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1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO - FACE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA Atitude empreendedora e suas dimensões: Um estudo em micro e pequenas empresas. Christine Naome Saito Muniz Brasília 2008

2 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO - FACE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA Atitude empreendedora e suas dimensões: um estudo em micro e pequenas empresas. Christine Naome Saito Muniz Dissertação apresentada ao Programa de pósgraduação em Administração da Universidade de Brasília como requisito parcial à obtenção do titulo de Mestre em Administração. Orientadora: Profª Cristina Castro Lucas de Souza Depieri Brasília 2008

3 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO - FACE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PPGA Atitude empreendedora e suas dimensões: um estudo em micro e pequenas empresas. Christine Naome Saito Muniz BANCA EXAMINADORA Orientadora: Profª Cristina Castro Lucas de Souza Depieri Universidade de Brasília- UnB/ FACE Brasília, 2008.

4 Aos meus pais e irmã pelo amor, carinho e incentivo que contribuíram de uma forma muito especial para execução deste trabalho.

5 AGRADECIMENTOS À minha família pelo apoio compreensão, amor, paciência e incentivo que me proporcionou condições favoráveis para a realização deste trabalho. À professora, Doutora Eda Castro Lucas de Souza, que através de seus conhecimentos me ensinou e despertou o interesse pelo assunto abordado neste trabalho. Ao meu namorado Rafael, que além de ter contribuído para a elaboração deste trabalho, foi muito compreensivo, e um grande amigo. À professora Cristina Castro Lucas de Souza Depieri, pelo carinho, dedicação, sabedoria e orientação, que me estimulou e me deu condições de para ampliar meus conhecimentos. À professora Doutora Fátima Bruno, que sempre esteve presente nos momentos em que mais precisei, contribuindo de forma significativa para este estudo. Ao professor Pedro Meneses, pelas contribuições importantes, conhecimentos e incentivos. A todos os amigos do curso de Pós-Graduação, pelas agradáveis horas de convivência que me proporcionaram durante essa caminhada.

6 "A maior descoberta da minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida, mudando de atitude". (William James)

7 RESUMO O presente estudo tem como objetivo principal identificar a atitude empreendedora do micro e pequeno empresário frente ao seu negócio. Para tal, este trabalho, foi realizado a partir de revisão de literatura, onde procurou-se compreender o conceito de empreendedorismo, sua evolução conceitual e as principais características das micro e pequenas empresas. Sabendo que essas empresas, hoje, são responsáveis por grande parte dos empregos gerados e mantidos no Brasil e acreditando que o empreendedor possui certas características que ao serem bem trabalhadas são capazes de manter suas empresas no mercado por mais tempo, optou-se pela elaboração de um trabalho cujo objetivo é medir as dimensões da atitude empreendedora. Para operacionalização desta pesquisa foi utilizado um questionário, validado, construído e desenvolvido por Souza e Lopez (2005) denominado Instrumento de Medida de Atitude Empreendedora IMAE. Este instrumento é composto por 36 itens, divididos em quatro dimensões: Realização, Planejamento, Poder e Inovação, através do qual, pretendeu-se medir a freqüência com que a atitude empreendedora é percebida nos micro e pequenos empresários. Este trabalho contou com uma amostra de 18 micro e pequenas empresas do ramo de alimentação, localizadas em Brasília Distrito Federal, totalizando 30 indivíduos. As respostas dos candidatos foram registradas em um programa de coleta de dados denominado SPSS (Statistical Package for the Social Science), versão Na média, as respostas dos pesquisadores mostraram-se favoráveis à presença de atitude empreendedora, porém, ao analisar os resultados obtidos, concluiu-se que existem alguns aspectos da atitude empreendedora que podem ser melhoradas, a fim de torná-los profissionais ainda mais empreendedores. Palavras - chave: Atitude empreendedora, empreendedorismo, micro e pequenas empresas.

8 SUMÁRIO 1- Introdução Referencial Teórico Empreendedorismo Origem e evolução do termo empreendedorismo O conceito de empreendedorismo O Empreendedor Diferenças conceituais Mitos sobre empreendedores Micro e Pequenas empresas Atitude Atitude empreendedora Método...33 População e amostra...33 Instrumento...34 Coleta e Análise de dados Resultados e Discussão Conclusão...42 Referências...46 Anexos

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Empreendedores iniciais por países (2006)...20 Gráfico 2 - Evolução da taxa de empreendedores por motivação no Brasil 2001 a

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Classificação quanto ao porte da empresa...26 Tabela 2. Taxa de Mortalidade por Região e Brasil ( )...27 Tabela 3- Distribuição dos itens segundo suas dimensões...35 Tabela 4- Realização...36 Tabela 5- Planejamento...37 Tabela 6- Poder...39 Tabela 7- Inovação...40

11 LISTA DE QUADROS Quadro 1-Matriz de Características de empreendedor e empreendedorismo...18 Quadro 2- Diferenças nos sistemas de atividades de gerentes e empreendedores...21 Quadro 3- Diferenças básicas entre as formações gerenciais e empreendedoras...21 Quadro 4- Mitos e realidades sobre os empreendedores...22

12 12 1- INTRODUÇÃO No cenário atual, de rápidas mudanças, e uma economia globalizada o desafio dos empresários é incrementar a produtividade e a competitividade de suas empresas. Para tal, o desafio não é apenas criar uma empresa, mas sim, torná-la sustentável, demandando bem mais do que técnicas e infra-estrutura, mas maneiras de pensar e agir comprometidas com a inovação. No passado os conhecimentos empíricos adquiridos eram suficientes para manterem as empresas no mercado, porém, atualmente, conforme citam Souza (2006), a atividade empreendedora demanda competências e atitudes diferenciadas dos atores nela envolvidas, pois, consideram que o principal ativo das empresas são as pessoas. De acordo com Lopes (2005) na compreensão de alguns autores como Schumpeter (1982) e McClelland (1972) o empreendedorismo é visto como um dos principais agentes causadores do crescimento econômico de um país. Shumpeter (1982, apud Fuzetti;Salazar, 2007) associa o empreendedorismo a novas combinações de elementos. Segundo o autor, existem pelo menos cinco arranjos possíveis capazes de caracterizar o empreendedor, são eles: criação de um novo produto ou qualidade do produto; desenvolvimento de um novo processo de produção ou comercialização do produto; identificação de novos nichos de mercado; descoberta de novos fornecedores de matéria prima ou de bens semifaturados, e, por fim, abertura de uma nova empresa capaz de comercializar as novidades apresentadas. Souza (2006, p.8) refere-se ao indivíduo empreendedor como sendo uma espécie de líder estratégico integrador das políticas humanistas à gestão estratégica, envolvendo o comprometimento dos indivíduos com a organização, estando ele inserido em um ambiente flexível e favorável a criação e a inovação. A globalização estimulou diversas empresas a buscarem diferentes alternativas a fim de adaptarem-se a nova realidade econômica. A competitividade entre as empresas tornou-se muito grande, o que fez com que as empresas se vissem obrigadas a elevar a qualidade de seus produtos e aumentar a produtividade de seus processos de fabricação. Diante deste contexto e conhecendo as dificuldades enfrentadas pelas empresas em sobreviver a esse mercado altamente competitivo, mostra-se muito importante levantar algumas questões relacionadas às micro e pequenas empresas.

13 13 A escolha dessas empresas se deu pelo fato das micro e pequenas empresas, em conjunto, representarem em 2002, 99,2% do número total das empresas formais no Brasil, 57,2% dos empregos totais e 26,0% da massa salarial (SEBRAE,2005).Essas empresas são importantes na redução da desigualdade regional, geração de emprego e renda, desenvolvimento de inovações tecnológicas e, além disso, apresentam significativos impactos no desenvolvimento econômico e social do Brasil. (CNI, 2006). Se por um lado elas são tidas como fonte de oportunidades para criação de um número crescente de novos negócios, por outro, vivenciam dificuldades relacionadas à manutenção e sobrevivência de seus negócios, que vêem sendo constantemente obrigados a inovar para manterem-se no mercado. Porém, sem condições suficientes para fazê-lo, pois, além de faltar recursos financeiros e preparo de seu criador, muitas vezes, apresentam concorrência desleal por parte das grandes empresas. Enquanto as grandes empresas utilizam, constantemente, inovações tecnológicas, seja através de uma estrutura própria de pesquisa, desenvolvimento ou da aquisição de tecnologia desenvolvida por outras empresas; as micro e pequenas empresas apresentam restrições financeiras para arcar com os custos da inovação. Muitas dessas empresas optam por se unir e promover parcerias para ter acesso à inovação e fazer frente ao mercado global, procurando manter-se competitiva ou mesmo sobreviver ao mercado. Diante destes fatores, verifica-se que é importante que micro e pequenas empresas busquem alternativas capazes de sustentá-las no mercado. Uma alternativa é capacitá-las para um comportamento inovador e empreendedor. No caso das micro e pequenas empresas, o empreendedor é visto como o indivíduo tomador das decisões em relação à inovação e assume a responsabilidade pelos resultados alcançados. Sendo assim, é necessário conhecer as características pessoas do indivíduo capaz de levar a companhia a sustentabilidade e ao desenvolvimento. A partir daí, as questões que surgem são: o que são atitudes empreendedoras? Micro e pequenas empresas, hoje, preocupam-se em desenvolver tais atitudes? Diante dessas questões tem-se que o objetivo geral deste trabalho é identificar a atitude empreendedora do micro e pequeno empresário do ramo de alimentação, do Distrito Federal, frente ao seu negócio, e como objetivos específicos: Compreender o conceito de empreendedorismo e sua evolução conceitual; Identificar as principais características do empreendedor; Descrever as micro e pequenas empresas.

14 14 Assim, este trabalho foi desenvolvido com o intuito de medir a atitude empreendedora, por acreditar que, a partir dessa análise, será possível avaliar quão empreendedor é o empresário de hoje. Verificando dentre as quatro características utilizadas na elaboração deste trabalho: Planejamento, Poder, Inovação e Realização, quais àquelas que o empresário empreendedor desenvolve com maior ou menor intensidade. Visto que, cada indivíduo possui meios e características singulares capazes de conduzir suas empresas ao sucesso, este estudo procura identificar quais são as características, freqüentemente, apresentadas por aqueles indivíduos capazes de desenvolver suas organizações e conduzi-las ao sucesso. Para Filion (1998, p.9 apud FILION, 1991) a pesquisa sobre empreendedores bemsucedidos permite aos empreendedores em potencial e aos empreendedores de fato identificar as características que devem ser aperfeiçoadas para obterem sucesso. A escolha das micro e pequenas empresas se deu pelo fato de estarem ocupando um papel cada vez mais importante no Brasil. Como fora mencionado, essas empresas corresponderam, em 2002, a 99,2% do número total das empresas, e são responsáveis por uma parcela significativa da mão de obra empregada no Brasil.

15 15 2- Referencial Teórico 2.1- Empreendedorismo Origem e evolução do termo empreendedorismo A origem do termo empreendedorismo está ligada ao desenvolvimento da palavra francesa entre-preneur, que data da Idade Média e referia-se à pessoa que detinha a responsabilidade de coordenação de uma operação militar (VERIN, 1982 apud FILION, 1999). O termo empreendedorismo foi citado pela primeira vez em 1734, pelo escritor e economista Cantillon, que procurava diferenciar o empreendedor, ou seja, aquele cidadão que assume o risco, do capitalista, indivíduo que fornecia o capital. Em seu livro Pionner of Economic Theory, Cantillon (1734) explicava que em um sistema de mercado, para que algo fosse vendido, era necessário, primeiramente, que o produto fosse fabricado, transportado e estocado; e para isso, era necessário, que alguém assumisse os riscos destas operações (apud SOARES, D.J et. Al, 2007). Nascia assim, o comércio. O tradicional sistema econômico rural e corporativo dava lugar a um novo tipo de regime, onde se tornava necessário a figura de um intermediador entre as relações de compra e venda de mercadorias (SOUZA, 2006). Com o passar dos anos, o termo empreendedorismo ganhou novos significados para o campo econômico. No século XVIII, o Capitalista e o Empreendedor foram finalmente diferenciados, certamente em função do início da Industrialização, através da Revolução Industrial. A nova concepção compreendia o indivíduo assumindo riscos, planejando, supervisionando e organizando (FILION, 1998). Em 1803, o economista francês Say descreveu o empreendedor como sendo um cidadão que transfere recursos econômicos de um setor de produtividade mais baixa para um setor de produtividade mais elevada e de maior rendimento, uma pessoa de visão, capaz de obter lucro a partir das oportunidades vislumbradas e assumindo os riscos do negócio.(apud SOARES, D.J et. al, 2007). A partir do século XX estabeleceu-se um importante marco conceitual para o empreendedorismo, através das obras do economista Schumpeter ( ), que concebe o empreendedor como sendo um agente de mudanças, adotando o termo de destruição criadora e diferenciando os conceitos de empresário do empreendedor.

16 16 O termo destruição criativa foi utilizado para descrever a evolução tecnológica e as mudanças industriais que estavam ocorrendo. Schumpeter (1997, apud Souza, p. 9) acreditava que o progresso era resultado de um processo de destruição criativa, através do qual, o desenvolvimento de novas tecnologias, os novos processos e os novos produtos, acabavam destruindo os antigos sistemas, tornando ultrapassados, os produtos que existiam. Através de seus estudos, Filion (1998) demonstrou que apesar de alguns economistas, como Smith (1776), Higgins (1959) e Oxenfeldt (1943) demonstrarem interesse pelo tema empreendedorismo, considerando o empreendedor como sendo o motor do sistema econômico, buscando novas oportunidades no mercado e assumindo riscos, foi Schumpeter quem disseminou o termo empreendedorismo, ao associá-lo, claramente, a inovação. O final do século XX foi marcado por estudiosos da corrente de pensamento comportamentalista como Max Weber, David C. McClelland, Brockhaus, Lorrain, Dussauet e Filion. Apesar dos estudos realizados pelos comportamentalistas, não há evidencias científicas, suficientes, capazes de traçar um perfil definitivo da personalidade empreendedora. Entretanto, existem algumas características comuns àqueles indivíduos empreendedores, como: criatividade, inovação, liderança, assunção de riscos moderados, flexibilidade nas decisões, necessidade de realização, iniciativa, envolvimento a longo prazo e sensibilidade (FILION, 2000). Do ponto de vista comportamental, o empreendedorismo parece ser um fenômeno regional. Segundo esses estudiosos, as culturas, as necessidades e os hábitos de uma região influenciam o comportamento do indivíduo, refletindo, assim, na maneira de gerir seus negócios e conduzir sua empresa (SOUZA, 2006). Nos anos 80, o campo do empreendedorismo cresceu e espalhou-se por inúmeras ciências humanas e gerenciais. A transição foi marcada por 2 eventos: a publicação da primeira enciclopédia contendo o que havia de melhor e mais moderno sobre o assunto e a primeira grande conferência anual (a conferência de Babson) dedicada ao estudo deste novo campo (FILION, 1998). Segundo Filion (1999) o estudo do empreendedorismo tornou-se presente em praticamente todas as áreas do conhecimento. O número de pesquisadores nessa área é grande, e cada indivíduo trabalha suas pesquisas de uma forma diferente, utilizando-se de variadas metodologias de estudo, lógicas distintas, apresentando uma diversidade cultural muito grande.

17 O conceito de empreendedorismo O empreendedorismo é um fenômeno global decorrente de profundas mudanças nas relações internacionais entre nações e empresas, entre o modo de produção, os mercados de trabalho e a formação profissional. Existem inúmeras concepções ainda não consolidadas sobre o tema, o que leva a uma confusão conceitual muito grande. Além disso, trata-se de um assunto relativamente novo, principalmente, no Brasil, onde se tornou mais conhecido por volta da década de 90 (SOARES, D. J,et al., 2007). Uma das mais antigas conceituações, ainda hoje utilizada, pertence ao economista Schumpeter (1912, apud SOUZA, 2006) que estudou o empreendedorismo como sendo um fator de desenvolvimento econômico, ressaltando a importância do papel do empreendedor na economia devido à introdução de novas combinações no mercado. Para este autor, o empreendedorismo é a busca de novas direções, do diferencial competitivo e de novas conquistas, associadas à inovação, na medida em que sua essência está na percepção e aproveitamento de oportunidades de negócios, no desejo de fundar empreendimentos, de utilizar recursos de uma nova forma, na alegria de criar, de fazer as coisas e de exercitar a energia e a engenhosidade. (SCHUMPETER, 1997, apud SOUZA, 2006), Já Gimenez et al. (2000, p.10) define empreendedorismo como sendo o estudo da criação e da administração de negócios novos, pequenos e familiares, e das características e problemas especiais dos empreendedores, ou seja, para esses autores o empreendedorismo é tido como sendo à busca de oportunidades e o domínio efetivo dos ativos tangíveis. A pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) realizada em 31 países no ano de 2003 reforça a idéia de Schumpeter sobre o empreendedorismo, destacando: Qualquer tentativa de criação de um novo negócio ou novo empreendimento, como por exemplo uma atividade autônoma, uma nova empresa, ou a expansão de um empreendimento existente, por um indivíduo, grupos de indivíduos ou por empresas já estabelecidas (GEM, 2003, p.5). Segundo o professor Robert Menezes (2007), o Empreendedorismo trata-se do aprendizado individual, que ao ser estimulado gera motivação e criatividade que leva o indivíduo a buscar novas maneiras de construir um projeto de vida, aproveitando as oportunidades que surgem. É um movimento educacional capaz de enriquecer indivíduos que demonstram atitudes empreendedoras e mentes planejadoras.

18 O empreendedor Os empreendedores são pessoas muitas determinadas, anseiam por conquistar novos espaços, desenvolver novos produtos e criar novos procedimentos, desejam o sucesso e o poder. São apaixonadas pelo que fazem e utilizam sua criatividade, suas habilidades gerenciais e seus conhecimentos com o intuito de descobrir novas formas de inovar capazes de trazer vantagens competitivas a seu negócio (DORNELAS, 2003). Segundo Drucker (1986, apud SOUZA, 2006) os empreendedores buscam, constantemente, a mudança, a inovação, concentram-se em explorar oportunidades, que nem sempre são vistas pelos demais. Preocupam-se em mensurar os riscos, lidar com as incertezas e exploram todo o seu conhecimento em prol da criação de novos produtos e novas maneiras de utilizar os recursos disponíveis, descobrindo assim, novas maneiras de gerar riquezas. Dessa forma, Souza (2006, p. 8) explica que: O indivíduo empreendedor seria, portanto, um líder com competências especiais para: tratar a complexidade das atividades cotidianas, advindas da necessidade de atender a altos níveis de qualidade e de satisfação da sociedade; canalizar as atividades cotidianas em direção o sucesso estratégico da empresa: aceitar e promover, dentro do enfoque de responsabilidade social, a ética e os princípios morais e ecológicos para todos os membros da empresa, como fator de competitividade e sucesso. Para Filion (1999, p.6) é interessante observar que o tema Empreendedorismo é estudado por pessoas de formações acadêmicas variadas. Segundo ele: É interessante notar que o desenvolvimento do empreendedorismo como uma disciplina não segue o padrão de outras disciplinas [...] a assimilação e integração do empreendedorismo pelas outras disciplinas, especialmente nas ciências sociais e administração, é impar como fenômeno, e nunca tinha antes ocorrido em tamanha extensão na construção paradigmática em disciplinas dessas ciências. Alguns desses inúmeros estudiosos do Empreendedorismo foram citados no trabalho de Souza (2006), através de uma matriz de características de empreendedor e empreendedorismo onde a autora desenvolveu um cruzamento de informações constando algumas das principais características do empreendedor, segundo diversos autores estudados por ela, e indicando os respectivos autores que apontaram cada uma das características indicadas. Segue abaixo a matriz desenvolvida por Souza (2006, p.17):

19 19 Autores Características J.Schumpeter D.Mc.Clelland M.Weber L.J.Filion R.E.McDonald R.Degen P.Drucker R.Lalkala I.Dutra Barros e Prates H.Mintzberg E.Angelo Logenecker et al. E. Leite Carland et al. Frese et al. TOTAL Buscar Oportunidades X X X X X X X X X X X 11 Conhecimento de Mercado X X X X X 5 Conhecimento de Produto X X X X X 5 Correr Riscos X X X X X X X X X X 10 Criatividade X X X X X X X X X 9 Iniciativa X X X X X X 6 Inovação X X X X X X X X X X X X X X X X 16 Liderança X X X X X X X 7 Necessidade de Realização X X X X X 5 Proatividade X X X X X 5 Visionariedade X X X X X 5 Quadro 1: Matriz de Características de empreendedor e empreendedorismo Fonte: Souza (2006) Através desta matriz, Souza (2006) procurou demonstrar que dentre as várias características estudadas pelos autores, a única que aparece em 100% dos trabalhos dos 16 autores estudados é a competência Inovação. Percebe-se, assim, que essa é uma característica muito importante para o empreendedor. Para Heilbroboner (1996) só haverá inovação se existir um inovador, ou seja, alguém capaz de introduzir inovações tecnológicas ou organizacionais, caracterizando-se como modos novos ou formas mais baratas de produzir coisas ou maneiras de fabricar completamente diferentes. inovar: Em seu livro Heilbroboner (1996, p.273) procura explicar o significado do processo de Um novo processo permite que um capitalista inovador produza as mesmas mercadorias que seus competidores, porém, a um custo mais baixo, exatamente como as terras mais férteis, mais produtivas permitem que seu proprietário produza colheitas melhores e, portanto mais barata do que as de outros proprietários que possuem terras menos generosas. Mais uma vez, exatamente como o proprietário afortunado, o capitalista inovador recebe um rendimento pelo diferencial em seu custo. Mas este rendimento não deriva de vantagens dadas por Deus em localização ou fertilidade. Vem da vontade e inteligência do inovador e desaparecerá assim que outros capitalistas aprenderem os truques do pioneiro.

20 20 Segundo Filion (1999, p.19), o empreendedor é um indivíduo dotado de imaginação e criatividade, que se destaca pela sua capacidade de estabelecer objetivos e sua determinação para atingi-los. É uma pessoa consciente do ambiente em que vive, com grande capacidade para detectar oportunidades, assume riscos moderados, procura minimizar as incertezas relacionadas aos seus negócios e busca, continuamente, informações sobre o seu empreendimento. Através de um estudo contínuo sobre seu contexto empresarial, vislumbrando oportunidades de negócios, e ações capazes de explorar tais alternativas, esses indivíduos conseguirão manter seu papel de empreendedor. - O Empreendedorismo no Brasil De acordo com as pesquisas realizadas pela Global Entrepreneurship Monitor- GEM (2007), que é considerada a maior pesquisa realizada sobre a atividade empreendedora, analisando cerca de 50 países, que representam 90% do PIB e 2/3 da população mundial, o Brasil foi considerado em 2006, o décimo país mais empreendedor do mundo. Como pode ser verificado no Gráfico 1: 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Belgica-(BE) Japao-(JP) Suecia-(SE) Italia-(IT) Emirados Arabes-(AE) Alemanha-(DE) frança-(fr) Eslovenia-(SI) Cingapura-(SG) Russia-(RU) Finlandia-(FI) Mexico-(MX) Africa do Sul-(SA) Dinamarca-(DK) Holanda-(NL) Reino Unido-(UK) Hungria-(HU) Turquia-(TR) Letoania-(LV) Canadar-(CA) Espanha-(ES) Irlanda-(IE) Republica Tcheca(CZ) Grecia(GR) Croacia(HR) Noruega-(NO) Chile-(CL) Estados Unidos(US) Argentina(AR) India(IN) Malasia-(MY) Islandia-(IS) Brasil-(BR) Australia-(AU) Uruguai-(UY) Tailandia-(TH) China-(CN) Indonesia-(ID) Jamaica-(JN) Filipinas-(PH) Colombia-(CO) Peru-(PE) Gráfico 1. Empreendedores iniciais por países (2006). Fonte: GEM (2007)

21 21 Apesar de ocupar uma posição favorável em relação aos demais países, percebe-se que no Brasil, muitos indivíduos abrem negócios por necessidade, e não por oportunidade. Através do Gráfico 2, verifica-se que em 2006, o Brasil apresentou uma taxa de 6% de empreendedores por oportunidade, enquanto que esse valor foi de 5,6% em empreendedorismo por necessidade. 25% 20% 15% 10% 8,5% 7,5% 6,8% 7,0% 6,0% 6,0% 5% 5,7% 5,8% 5,5% 6,2% 5,3% 5,6% 0% Necessidade Oportunidade Gráfico 2- Evolução da taxa de empreendedores por motivação no Brasil 2001 a 2006 Fonte: GEM (2007) De acordo com a GEM (2007, p.5) a motivação para empreender é o fato que melhor distingue a dinâmica empreendedora em países de renda média, dos países considerados ricos. No ano de 2006, enquanto os países de renda média apresentaram 3,3 empreendedores por oportunidades para cada empreendedor um por necessidade, nos países ricos esses índices foram de 8,9. Percebe-se assim, que em países de renda média, há mais empreendedores por necessidade do que por oportunidade. Nesta pesquisa, verificou-se, que a maioria das atividades empreendedoras estavam relacionadas ao comercio varejista, tais como: comerciantes ambulantes de bebidas e alimentos, vendedores de bebidas, artigos de vestuário, cosméticos e produtos de beleza. Diante desses dados, nota-se a necessidade de aumentar o número de empreendedores capazes de gerar valor à economia, através de novos produtos, novos processos, que ao invés de utilizarem-se da tecnologia desenvolvida por outros países comecem a desenvolver sua própria tecnologia, aumentando assim, o número de empregos mais duradouros e empresas mais empreendedoras.

22 Diferenças conceituais - Diferenças entre empresário e empreendedor Existem, na literatura, inúmeras idéias do que vem a ser o empreendedor, porém verifica-se que confusões em torno do conceito de empresário e empreendedor são freqüentes. O empreendedor não necessariamente tem que ser empresário e o empresário obrigatoriamente precisa ser empreendedor, porém, sem as características de empreendedor, o empresário dificilmente conseguirá manter-se no mercado. Drucker (1985, apud DORNELAS, 2003, p. 18) acredita que a inovação é o instrumento específico do espírito empreendedor, ou seja, os empreendedores são dotados de características inovadoras, independentes das relações existentes com as organizações; diferente daquela observada no perfil dos empresários. O empreendedor é um homem inovador com iniciativa, que busca constantemente oportunidades para poder realizar negócios. Já o empresário é um mantenedor, responsável pela organização da empresa, administração dos negócios e coordenação da estrutura organizacional. Um empresário pode ser dotado com traços de personalidade que o façam conduzir uma empresa, mas se não buscar ter atitude empreendedora, o seu negócio poderá fracassar. O empreendedor precisa ser criativo, não somente quando abre uma empresa, mas durante toda sua existência. Ele considera que uma companhia não é um projeto morto, mas tem a possibilidade de vida eterna. E, por isso, acredita que logo após abri-la, é preciso renovar, sendo assim, é necessário que este seja inovador, alguém capaz de demonstrar novas idéias, agregando valor social. Por um outro lado, o empresário detém uma empresa porque montou, comprou ou herdou, e sua atuação limita-se a administrá-la. Ele está mais preocupado em gerenciar o negócio e atingir seus objetivos pessoais do que inovar e faze-lo crescer. - Diferenças entre gerente e empreendedor Segundo Fillion (2000, p.2) os gerentes perseguem os objetivos fazendo uso efetivo e eficiente dos recursos. Eles, normalmente, trabalham dentro de uma estrutura previamente definida por outras pessoas. De acordo com Rodrigues (1998, p.19) gerentes podem ser empreendedores, também, mas essa possibilidade torna-se mais remota se a organização em

23 23 que trabalham não lhes outorga o poder necessário para isso, percebe-se que a estrutura organizacional, composta de regras, processos, políticas, diretrizes e estrutura, pode contribuir ou não para o surgimento da ação gerencial inovativa. Rodrigues (1998, p.19) vai além e afirma que o gerente inovador para se sentir motivado a realizar mudanças precisa de Poder para fazer aquilo que almeja, necessita de informações, suporte e recursos para viabilizar seu projeto,valoriza mais os dados do que os recursos financeiros, propriamente ditos, vai além das expectativas. E risco para ele torna-se um estímulo. Em 2000, Fillion desenvolveu um quadro (Quadro2) demonstrando uma análise do sistema de atividades dos gerentes e dos empreendedores, ressaltando que os primeiros estão associados à razão, enquanto os empreendedores utilizam-se mais de sua intuição. GERENTES EMPREENDEDORES * Trabalham com a eficiência e o uso efetivo dos recursos para atingir metas e objetivos *Estabelecem uma visão e objetivos e identificam os recursos para torná-los realidade. * A chave é adaptar-se às mudanças * A chave é iniciar as mudanças. * O padrão de trabalho implica análise racional * O padrão de trabalho implica imaginação e criatividade * Operam dentro da estrutura de trabalho existente *Definem tarefas e funções que criam uma *Trabalho centrado em processos que levam em consideração o meio em que ele se desenvolve. estrutura de trabalho. *Trabalho centrado na criação de processos resultantes de uma visão diferenciada do meio. Quadro 2- Diferenças nos sistemas de atividades de gerentes e empreendedores Fonte: Filion (2000) Em outro quadro (Quadro 3), Filion (2000, p. 3) demonstrava as diferenças básicas entre a formação do gerente e do empreendedor. FORMAÇÃO GERENCIAL FORMAÇÃO EMPREENDEDORA *Baseada em cultura da afiliação * Baseada em cultura de liderança * Centrada em trabalho de grupo e comunicação de grupo * Centrada na progressão individual *Trabalha no desenvolvimento de ambos os lados do cérebro, com ênfase no lado esquerdo. * Trabalha no desenvolvimento de ambos os lados do cérebro, com ênfase no lado direito * Desenvolve padrões que buscam regras gerais e abstratas. * Desenvolve padrões que buscam aplicações especificas e concretas * Baseada no desenvolvimento do autoconhecimento com * Baseada no desenvolvimento do ênfase na adaptabilidade. autoconhecimento (conceito de si) com ênfase na perseverança.

24 24 *Voltada para a aquisição de know-how em gerenciamento de recursos e na própria área de especialização. * Voltada para a aquisição de know-how direcionado para a definição de contextos que levem a ocupação de um lugar no mercado Quadro 3- Diferenças básicas entre as formações gerencial e empreendedora Fonte: Filion (2000) Através destas informações é possível dizer que o gerente e o empreendedor estão submetidos a forças semelhantes: a orientação para o negócio e o cumprimento de objetivos, porém, fazem uso de aparatos diferentes de soluções, ou seja, não existem gerentes que não usem de intuição e, da mesma forma, empreendedores que não usem a razão, acontece que existem tendências e comportamentos diferenciados, conforme os estudos acima mencionados Mitos sobre empreendedores Ao estudar o empreendedorismo verifica-se que existem alguns mitos criados a respeito da realidade do empreendedor. Antes de prosseguir com os estudos a cerca das atitudes dos empreendedores é importante deixar claro que existem incoerências a respeito dessa realidade. Timmons (apud GREATTI e SENHORINI, 2000, p. 21) descreve no Quadro 4 alguns mitos e as respectivas realidades observadas em seus estudos a cerca do empreendedor. MITOS *O indivíduo empreendedor nasce com o perfil empreendedor, não se pode ensinar alguém a ser empreendedor. *Qualquer cidadão pode começar um empreendimento. *Empreendedores são jogadores. REALIDADES *Apesar da vontade de criar e a energia para trabalhar, a capacidade criativa de identificar e aproveitar as oportunidades do empreendedor aparecem, somente, após alguns anos de experiência, dependendo das habilidades adquiridas, tais como: Know- how, experiências e contatos. * Pode, porém, manter-se no mercado competitivo, atualmente, é difícil. Empreendedores que compreendem a diferença entre idéia e oportunidade e são capazes de enxergar além têm maiores chances de sucesso. * Empreendedores de sucesso assumem riscos calculados, procuram minimizar os riscos e tentam influenciar a sorte.

25 25 *Empreendedores querem o espetáculo só para si. *Começar um negócio é arriscado e geralmente leva a falência. *Empreendedores devem ser jovens e cheios de energia. *Empreendedores buscam poder e controle sobre terceiros. * Os empreendedores, geralmente, sabem construir uma equipe, uma organização, uma companhia. Entendem que é difícil conduzir um negócio de alto potencial sozinho. * Os empreendedores talentosos e experientes freqüentemente alcançam o sucesso, pois sabem identificar e agarrar oportunidades e atrair recursos financeiros. * Essas características podem ajudar, mas idade não é obstáculo. Em geral, os empreendedores apresentam idade media de 35 anos, porém, há inúmeros exemplos de empreendedores aos 60 anos. O importante é possuir conhecimento relevante, experiência e contatos que facilitam identificar e aproveitar a oportunidade. * O empreendedor busca responsabilidade, realização e resultados. Quadro 4-Mitos e realidades sobre os empreendedores Fonte : Greatti e Senhorini ( 2000,p.21). Diferentes estudiosos compartilham as observações realizadas por Timmons. Segundo Filion (2000) pesquisas realizadas mostraram que os modelos de influência são de grande relevância para explicar o comportamento dos empreendedores, visto que, grande parte dos indivíduos empreendedores, tornaram-se empreendedores por influência de um modelo no seu meio familiar ou próximo a ele. Tratando-se, portanto, de um comportamento que pode ser apreendido. De acordo com Degen (1989, p.13 apud BETIM et al, 2004) o indivíduo estará bem preparado para iniciar um novo negócio quando conhecer as tarefas necessárias para o seu crescimento, apresentar capacidade gerencial, visão empreendedora e domínio sobre a complexidade do negócio. Atualmente, observa-se que esses requisitos são muito importantes para a prosperidade dos negócios, visto que a concorrência é muito grande Micro e Pequenas empresas - Classificação A classificação das empresas quanto às categorias de micro, pequeno, médio e grande porte, pode se dar de acordo com vários critérios, os quais são arbitrários e variam de acordo

26 26 com a finalidade e os objetivos das instituições que promovem seu enquadramento. No Brasil, em geral, adota-se o critério do valor do faturamento bruto ou do número de funcionários. (PINTO, 2007). O estatuto da Micro e Pequena empresa, de 1999, utiliza o critério de classificação segundo a receita bruta anual. O regime simplificado de tributação SIMPLES utiliza os limites previstos na Medida Provisória 275/05 (RECEITA FEDERAL, 2007). Por sua vez, o SEBRAE, classifica o porte das empresas segundo o número de funcionários que compõem sua estrutura, conforme apresentada na Tabela1 (SEBRAE, 2008). Tabela 1-Classificação quanto ao porte da empresa. Classificação Micro Empresa Pequena Empresa Receita Bruta Anual SIMPLES Até R$ ,00 Superior a R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00 Estatuto da MPE Até R$ ,14 Superior a R$ ,14 e igual ou inferior a R$ ,00 Número de Funcionários SEBRAE - Comércio e Até 9 funcionários 10 a 49 funcionários Serviços SEBRAE - Indústria e Até 19 funcionários 20 a 99 funcionários Construção Fonte: SEBRAE (2008) Diante dessas informações, optou-se por realizar um trabalho onde a micro e pequena empresa é classificada de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sebrae, ou seja, quanto ao número de funcionários, pois tal informação é mais fácil de ser obtida uma vez comparada ao critério da receita bruta. - Quantidade de MPE no Brasil Estudos realizados pelo Sebrae (2005) revelaram que, entre os anos de 1996 e 2002, a quantidade de micro e pequenas empresas no Brasil cresceram. As micro empresas apresentaram um crescimento acumulado de 55,8%, passando de para de empresas; enquanto que, as pequenas empresas obtiveram um crescimento de 51,3%, passando de para de empresas. Em 2002, as micro e pequenas empresas representavam 99,2 % do número total de empresas formais, 57,2% dos empregos totais e 26,0 % da massa salarial.

27 27 De acordo com as pesquisas apresentadas pelo BNDES (2005) 60% dos empregos gerados e mantidos no Brasil são fruto dos esforços das micro e pequenas empresas, além disso, a presença desse tipo de empresa auxilia o equilíbrio da economia de mercado, dificultando a penetração de cartéis, monopólios e oligopólios, melhorando e inovando produtos e processos. - Mortalidade Pesquisas realizadas pelo Sebrae (2004) revelaram que apesar do crescente número de novos negócios no Brasil, mantê-los continua sendo uma árdua tarefa. A partir dos dados cadastrais obtidos por meio das Juntas Comerciais Estaduais, o Sebrae coletou informações sobre micro e pequenas empresas constituídas e registradas nos anos de 2000, 2001 e Através desses dados, procurou avaliar a taxa de mortalidade dessas empresas, e concluiu que em micro e pequenas empresas com até 2 anos de existência a taxa de mortalidade era de 49,4% (2002); em empresas com até 3 anos de existência (2001) essa taxa aumentou para 56,4%, e em empresas com até 4 anos de existência essa percentagem era de 59,9% (2000). (Tabela 2) Tabela 2. Taxa de Mortalidade por Região e Brasil ( ) Ano de Regiões Brasil Constituição Sudeste Sul Nordeste Norte Centro Oeste ,9 % 52,9 % 46,7 % 47,5 % 49,4 % 49,4 % ,7 % 60,1 % 53,4 % 51,6 % 54,6 % 56,4 % ,10 % 58,9 % 62,7 % 53,4 % 53,9 % 59,9 % Fonte: Sebrae, Após o levantamento dessas estatísticas, o Sebrae procurou identificar, na opinião dos empresários, quais foram os principais motivos que levaram as empresas ao encerramento de suas atividades. A pesquisa demonstrou que os principais motivos foram: 1- Falhas gerências, que podem ser traduzidas como sendo falta de capital de giro, problemas financeiros e o local inadequado; 2- Causas econômicas conjunturais, que decorrem, principalmente, da falta de conhecimentos gerências, falta de clientes, inadimplência de terceiros, recessão econômica do país;

28 28 3- Logística Operacional, ou seja, instalação inadequada, falta de profissionais qualificados para o trabalho e dificuldade em obter créditos bancários; 4- Políticas Públicas e arcabouço legal que refere-se a falta de créditos bancários, problemas com fiscalização, carga tributária elevada e outras razões. Baseado nessas informações, percebe-se a fragilidade das micro e pequenas empresas. As dificuldades enfrentadas por essas empresas são muitas, frente às grandes corporações, por isso, é importante verificar a atitude empreendedora de micro e pequenos empresários e conscientizá-los das inúmeras dificuldades existentes desde a abertura à continuidade do seu negócio. Não se pode esquecer que as MPE detêm certas vantagens, que ao serem bem trabalhadas, são capazes de mantê-las no mercado por muito tempo. Neste trabalho, o diferencial competitivo observado em micro e pequenas empresas será o capital humano, mais especificadamente, o empreendedor. Por isso, a importância em elaborar um trabalho cujo objetivo é demonstrar a percepção do empreendedor de micro e pequenas empresas sobre a atitude empreendedora, pois acredita-se que através desta análise será possível proporcionar um nível adequado de informação aos empresários, tornando-os mais aptos a identificar e solucionar problemas, conscientizando-os de suas fraquezas e trabalhando-as, de forma a alcançar o objetivo esperado Atitude Atitude é uma palavra derivada do latim e significa maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir.trata-se da predisposição apreendida pelo indivíduo por meio de experiências e informações capazes de influenciar a maneira de agir em relação a qualquer estímulo ou situação. (FISHBEIN, 1967, p.257, apud LOPEZ, 2005). De acordo com Rodrigues (1972, apud LOPEZ, 2005, p. 45), a atitude é composta por três elementos básicos e inter-relacionados, sendo eles: o componente cognitivo - pensamento e crenças, relacionado ao aprendizado e à experiência do indivíduo; o afetivo - sentimentos e emoções, reflete o grau de aceitação e as preferências do indivíduo em relação aos objetos em questão; e por último, tem-se o componente comportamental relacionado à tendência do indivíduo em reagir, afeto com relação aos objetos sociais. A atitude apresenta certa instabilidade visto que suas intenções podem variar de acordo com as circunstâncias, as perspectivas e demais fatores contextuais. Espera-se que a atitude seja capaz de prever e explicar o comportamento humano. (LOPEZ, 2005).

29 29 A atitude quando combinada a uma situação específica desencadeia um resultado denominado comportamento. O comportamento é tido como a maneira que os indivíduos conduzem suas ações. Não se trata, apenas, daquilo que as pessoas acreditam ser correto, mas sim, a maneira que a sociedade espera que o indivíduo se comporte diante de uma dada circunstância. Refere-se à mudança, movimento, reação de qualquer entidade ou sistema em relação a seu ambiente ou situação. Sendo assim, tem-se que a atitude é a intenção de se comportar enquanto que o comportamento é a ação, propriamente dita Atitude empreendedora Para ser empreendedor deve-se conhecer bem a atividade em que atua, introduzindo inovações em uma organização, provocando o surgimento de valores adicionais e buscando traduzir seus pensamentos em ações. É tido como aquele que faz as coisas acontecerem, antecipa-se aos fatos e apresenta uma visão futura da organização, seja na forma de administrar, vender, fabricar, distribuir ou, ainda, na maneira de fazer propaganda, agregando novos valores aos produtos ou serviços prestados. Segundo Peacock (2000, p. 3 apud SOUZA-DEPIERI, 2005, p. 25) não há um conjunto de características corretas ou imprescindíveis que possa predizer se uma pessoa é ou não empreendedora, porém, pode-se verificar que pessoas empreendedoras apresentam algumas características similares. McClelland (1972, apud LOPEZ, 2005) concentrou seus estudos na tentativa de identificar quais características do comportamento empreendedor são, freqüentemente, apresentadas em indivíduos com elevado desempenho profissional e alto grau de realização. Em seus estudos, ele identificou algumas das principais características e as agrupou em três dimensões: Realização, Planejamento e Poder. Essas três dimensões, aliadas à inovação serão as características da atitude empreendedora utilizadas na elaboração deste trabalho. Sendo assim, faz-se necessário analisar cada uma dessas características de modo a dar maior credibilidade à realização deste estudo.

30 30 - Realização O campo da Realização compõe-se da busca de oportunidades e iniciativas; persistência; assumir riscos calculados; exigências de qualidade e eficiência; e comprometimento. Essa dimensão está relacionada à disposição do indivíduo na realização das tarefas, às novas formas encontradas de fazer as coisas - de forma mais rápida e com um menor custo, a busca por novos produtos e expansão dos negócios. Refere-se a preocupação, constante, com a alta qualidade e eficiência. Analisa os riscos envolvidos nos negócios, calculando os resultados esperados, buscando as melhores as alternativas para alcançar os objetivos desejados. (LOPEZ, 2005). - Planejamento A dimensão Planejamento engloba o estabelecimento de metas, a busca de informação, o planejamento e o monitoramento sistemático. (SOUZA-DEPIERI, 2005). Essa dimensão busca organizar e gerenciar os negócios, definindo objetivos e metas, buscando informações de clientes, concorrentes e fornecedores (LOPEZ, 2005, p.30). Dessa forma, o conhecimento do indivíduo a cerca do empreendimento aumenta, contribuindo para que a empresa consiga se manter mais tempo no mercado. - Poder O conjunto Poder compreende a persuasão e redes de contato e a independência e autoconfiança. Refere-se a capacidade do empreendedor de influenciar os resultados em beneficio próprio. (LOPEZ, 2005, p.33). A autoconfiança, a responsabilidade dos empreendedores diante dos riscos enfrentados no negócio e a autonomia nas decisões são características que auxiliam o empreendedor a mobilizar as pessoas em prol da conquista dos objetivos esperados. Segundo David (2004, p.35) Os empreendedores são otimistas e criativos e, desta forma, obtêm a confiança e o apoio das pessoas com as quais mantêm relações comerciais. - Inovação A dimensão Inovação está dividida em criatividade e inovação. Segundo Dornelas (2003) a inovação refere-se a mudanças, realizar tarefas de forma diferenciada, criando algo novo, transformando o meio ao seu redor.

31 31 De acordo com Drucker (1986 apud, OLIVEIRA, 2001, p.7) a inovação deve ser difundida na organização como sendo um fator importante à sobrevivência no mercado. Os integrantes da empresa devem se conscientizar da necessidade da inovação tanto nas atitudes como nos processos e da importância do planejamento da inovação nas organizações, esclarecendo etapas e objetivos específicos à concretização desse planejamento. Para Cruz (2005, p.17) : Inovação pode ser definida como mudanças empreendidas e adotadas pelas empresas em busca de vantagens que lhes permitam obter maiores retornos econômicos. Ressalta-se que o conceito aqui aplicado configura a inovação como a invenção aplicada em algo comercializável (produto ou serviço), ou seja, algo que permita o estabelecimento de demanda de produtos ou serviços que geram ou ampliam a ação de uma empresa. Tudo isto coloca o empreendedor como mola propulsora deste novo mercado, desta nova realidade. Schumpeter (1997, apud DORNELAS, 2001, p. 37) refere-se ao empreendedor como sendo aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos em materiais.é aquele que ao detectar uma oportunidade, analisa os riscos envolvidos no empreendimento e procura desenvolver um negócio lucrativo, buscando satisfazer seus anseios através do trabalho, tanto a nível individual quanto coletivo, inovando, e buscando novas oportunidades de negócios. A figura do empreendedor é essencial para que as idéias configurem-se em inovações, pois é o empreendedor o responsável pelos riscos de um negócio através de suas ações e criatividade. Segundo Parkhursta (1999 apud FARIA, 2003) a Criatividade refere-se a habilidade que o indivíduo demonstra de desenvolver novas maneiras capazes de solucionar problemas distintos ou de criar novos produtos. Para Barron e Harrington (1981 apud SHANKINS et al, 2003) a criatividade contempla-se de duas maneiras, a primeira delas apresenta-se pelo seu caráter de originalidade, ou seja, algo novo, e a segunda de fazer sentido aos outros. Não basta apenas ser novo é necessário que seja útil e tenha uma finalidade. Seguindo um raciocínio muito próximo, tem-se Csikszentmimihalti (1996 apud FARIA, 2005) que observa a criatividade como composta de três elementos e não apenas de dois como Skankins, segundo Csikszentmimihalti a criatividade se faz através de uma cultura composta de regras simbólicas, de um indivíduo que possui a novidade e, por fim, de um especialista que reconhece e valida a inovação.

32 32 A busca de oportunidades, a criatividade e o risco são conceitos muito interligados, pois o processo de identificação de uma oportunidade relaciona-se a um comportamento criativo latente aplicado no momento certo avaliando o risco envolvido àquela situação.sendo assim, pode-se dizer que uma atitude não está necessariamente ligada a uma única característica, mas sim a um conjunto de comportamentos (PASSARELA, 1995 apud CRUZ, 2005, P.112). Buscando aprofundar os estudos sobre o tema empreendedorismo, propõe-se realizar um estudo de caso, onde o principal objetivo é analisar a atitude empreendedora de proprietários e gerentes de 18 restaurantes em Brasília, identificando quais as características da atitude empreendedora são observadas e como esses indivíduos percebem tais atitudes.

33 33 3- Método No intuito de alcançar o objetivo proposto que é identificar a atitude empreendedora do micro e pequeno empresário do ramo de alimentação, e de dar subsídios para elaboração deste estudo, foi realizada uma pesquisa descritiva, com escala quantitativa. É considerada descritiva, porque observa, registra, analisa, classifica e interpreta as características de determinada população ou fenômeno, estabelecendo correlações entre variáveis e definindo sua natureza. Quantitativa, pois utilizou-se do Instrumento de Medida da Atitude Empreendedora IMAE, que permitiu traduzir em números a opinião dos entrevistados, podendo dessa forma, classificá-las e analisá-las. Quanto aos objetivos, a pesquisa caracteriza-se como explicativa, pois visa identificar a percepção dos empresários sobre as atitudes empreendedoras, entendidas através de 4 dimensões: Planejamento, Realização, Poder e Inovação, realizadas em micro e pequenas empresas do ramo de alimentação, do Distrito Federal. Neste capítulo serão descritas: a população estuda, a amostra utilizada, o instrumento de medida aplicado, os procedimentos de coleta e a análise estatística dos dados. População e amostra Para o desenvolvimento desta pesquisa, foi considerada uma população composta por proprietários e gerentes de micro e pequenas empresas do ramo de alimentação - restaurante, ou seja, organizações comerciais com até 49 funcionários, localizados em Brasília, Distrito Federal. O estudo foi realizado junto a uma amostra de 18 empresas, totalizando 30 empreendedores de micro e pequena empresa. A amostra envolveu empreendedores selecionados por conveniência, pois sua coleta ocorreu de acordo com a facilidade de contato da pesquisadora com os voluntários. Foram coletadas informações relativas a sexo, idade, escolaridade, cargo ocupado na empresa, tempo de serviço e se o participante já teve experiência como autônomo. Nas empresas pesquisadas, 80% dos respondentes são homens, a média de idade encontrada foi de 34,03 anos, dentre eles 36,7% apresentaram grau de instrução como sendo 3º grau completo. Em média, os participantes encontram-se trabalhando na empresa atual há 7,32 anos, e 53,3% dos respondentes afirmaram terem tido experiência como autônomo.

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