Efeito Radioativo das Emissões de Gases de Efeito Estufa por Parte de Automóveis no Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Efeito Radioativo das Emissões de Gases de Efeito Estufa por Parte de Automóveis no Brasil"

Transcrição

1 Efeito Raioativo as Emissões e Gases e Efeito Estufa por Parte e Automóveis no Brasil Revista Brasileira e Energia Resumo Luiz Aalberto Barbosa Uria 1 Roberto Schaeffer 2 Este trabalho examina o impacto ireto e inireto no aquecimento global consierano se a utilização a gasolina e o álcool combustível em automóveis e veículos comerciais leves no Brasil. A fim e se alcançar este objetivo, quantificam se aqui as emissões e CO 2, CO, HC's e NO x em uniaes e CO 2 equivalente para os horizontes e tempo e 20, 1.00 e 500 anos. Os resultaos mostram que, ao consierarmos a utilização a gasolina em automóveis e veículos comerciais leves, o efeito e aquecimento inireto para o horizonte e tempo e 20 anos é aproximaamente 47 % o aquecimento total, ecaino para 23 % e 14% para os horizontes e tempo e 100 e 500 anos, respectivamente. No caso a utilização o álcool combustível, consierano se que as emissões líquias e CO 2 são negligenciáveis, e consierano se também que as emissões e CO e HC's são transformaas em CO 2 e H 2 0 na atmosfera, o efeito e aquecimento inireto é evio exclusivamente às emissões e NO x, totalizano 100% o aquecimento total. Consierano se ambos, gasolina e álcool como combustíveis utilizaos nos automóveis e veículos comerciai s leves no Brasil, a ivisão o aquecimento inireto no aquecimento total iguala se a 53 % para um horizonte e 20 anos, ecaino para 27% e 1 6% para os horizontes e tempo e 100 e 500 anos, respectivamente. 1 Introução A maioria os estuos que tratam o impacto no aquecimento global, consierano se os vários combustíveis utilizaos por veículos automotores, focaliza suas análises naqueles gases que possuem um efeito raiativo ireto na atmosfera. Como conseqüência, estes estuos concentram suas análises nas emissões e ióxio e carbono (CO 2 ), metano (CH 4 ) e óxio nítrico (N 2 0), evotano praticamente nenhuma atenção aos gases que possuem um efeito inireto no aquecimento a atmosfera, como 0 monóxio e carbono (CO), os hirocarbonetos (HC's) e os óxios e nitrogênio (NO x ). Apesar a incúria aa a estes últimos gases ter sua justificativa baseaa na pequena contribuição relativa os mesmos nas emissões totais, em algumas situações os seus granes potenciais e aquecimento global (GWP) fazem com que os impactos evio às emissões estes gases estejam longe e serem negligenciáveis. Este trabalho estima as emissões, por parte e veículos automotores, e gases que influem e forma ireta e inireta num provável aquecimento global o planeta. Para isto, quantificam se as emissões e monóxio e carbono (CO), hirocarbonetos (HC's) e óxios e nitrogênio (NOx), teno se sempre em mente a quantiae e ióxio e carbono (CO 2 ) único gás com efeito exclusivamente ireto aqui consierao emitia por estes autoveículos 3. Consiera se o total as emissões avinas e automóveis e veículos comerciais leves (a álcool e a gasolina) no Brasil no ano e A quantificação as emissões e CO 2 baseia se no total e gasolina e álcool consumios no ano e 1995, levano se em conta fatores e conversão para quilogramas e carbono formao por tonelaa equivalente e petróleo (tep) utilizaa. A partir essas quantiaes emitias, calcula se a participação as, aqui enominaas, emissões iniretas 4 através o percentual e aquecimento inireto estas no aquecimento total 5, levano se em conta o potencial e aquecimento global (GWP) e caa um os gases consieraos, para os horizontes e tempo e 20, 100 e 500 anos (URIA, 1996). 1 Doutorano e Pesquisaor o Programa e Planejamento Energético a COPPE/UFRJ 2 Professor Ajunto o Programa e Planejamento Energético a COPPE/UFRJ 3 É importante que se frise que aina que estes resultaos e emissão aparentemente contraigam os aos apresentaos na Tabela 1, no funo não há contraição alguma nos mesmos. É importante se lembrar que os aos resultaos na Tabela 2 izem respeito a valores méios verificaos para a frota existente em 1995, que em função os veículos em circulação naquele ano representam um veículo méio a álcool que, na méia, é mais velho que o veículo méio a gasolina consierao 4 Supõe se que as emissões e ambos os gases se ê no instante t=0. Os efeitos estas emissões l8oestimaos para os horizontes e tempo e 20, 100 e 500 anos nos relatórios o IPCC ( 1990, 1992 e 1995). 5 O Efeito Raiativo Integrao (E.R.I) para um eterminao gás leva em conta o conceito o ínice GWP, poeno ser calculao, em termos e CO 2 equivalente, através e : E.R.I o gás i=gwp i*f.e Méio i*quilometragem Méia a Frota*n e veículos a frota. Ou, alternativamente, E.R.I o gás i=gwp i*quantiae emitia o gás J 1

2 Pretene se emonstrar que as quantiaes emitias esses gases, assim como seu percentual e aquecimento inireto, não são insignificantes entro o contexto e uma política que privilegie o controle e emissões como uma proposta mitigaora os níveis e poluição atmosférica, assim como e um provável aquecimento global. 2 Estimativa as Emissões Iniretas por Veículos Automotores Consiera se aqui o cálculo as emissões e gases que contribuem e forma inireta para o aquecimento global, ou, mais especificamente, as emissões e CO, HC's e NO x por parte a frota brasileira e automóveis e veículos comerciais leves, a álcool e a gasolina, no ano e A metoologia para o cálculo estas emissões é a mesma utilizaa em trabalhos a CETESB (MURGEL et al., 1987), a qual consiera a relação entre a iae o veículo, a quilometragem méia percorria anualmente por este e o fator e emissão para caa categoria veicular. A emissão e caa gás realizaa para caa ano poe ser efinia como: (Eq. 1) Emissão o Gás para Caa Ano = Quilometragem Méia Anual Percorria * Número e Veículos em Circulação no Ano * Fator e Emissão Consierano se que o fator e emissão expressa a massa e gás emitia por quilômetro percorrio, temos então que a quantiae total e gás emitia em caa ano representa a massa e gás emitia pelo total e veículos em circulação naquele ano numa eterminaa região (aqui especificamente o Brasil). 2.1 Quilometragem Méia Anual Para efeito este estuo, consiera se aqui que a quilometragem méia anual a frota brasileira espelha, basicamente, a quilometragem méia anual os veículos em circulação na ciae e São Paulo, seguno aos a CETESB ( 1982). Aina que isto não retrate 100% bem a realiae, visto que caa região brasileira possui características próprias para suas frotas veiculares (características estas que variam e uma região para outra e ao longo o tempo), acreita se que os erros introuzios com esta simplificação estejam entro os limites e incerteza e boa parte os aos aqui utilizaos. A Figura 1 apresenta a quilometragem méia anual para veículos leves utilizaa neste estuo. O exame esta permite que se verifique que veículos novos percorrem, em méia, em seu primeiro ano e uso, cerca e km, reuzino se este número à meia que o automóvel envelhece (provavelmente por tornarem se menos confiáveis à meia que o tempo passa), chegano até os veículos com mais e onze anos e fabricação, que percorrem uma méia e km por ano. 2.2 Estimativa a Frota Nacional Circulante A eterminação a frota circulante tem como base os aos referentes ao número e uniaes venias no mercao interno ao longo os anos, seno as uniaes remanescentes calculaas a partir e uma curva e sucateamento que, em termos e iae, expressa a composição a frota nacional por anos e utilização. A Figura 2 apresenta acurva e sucateamento utilizaa no presente trabalho, construía a partir a méia poneraa entre as quantiaes e automóveis e veículos comerciais leves venios no mercao interno e suas respectivas taxas e sucateamento. A figura mostra que, na méia, os automóveis e veículos comerciais leves possuem um sucateamento e cerca e 100% comum a iae veicular próxima aos 28 anos. 2

3 Figura 1 Quilometragem Méia Anual versus Iae o Veículo Figura 2 Curva e Sucateamento 2.3 Fator e Emissão O Fator e Emissão vem a ser, por efinição, um valor méio as quantiaes emitias obtio através e cálculos estatísticos ou meições reais, seno específico para um ao poluente e típico e um eterminao moelo, classe ou frota e veículos (MUGEL et al., 1987). O Fator e Emissão a frota representa o valor e emissão característico a frota total e veículos heterogênea por ser composta por veículos e iaes e moelos iferentes, resultante a méia poneraa os Fatores e Emissão para caa ano moelo. A poneração é feita com base no número e veículos constantes a frota e caa ano moelo e na istribuição a quilometragem méia roaa por tempo e uso o veículo (MURGELetal.,1987). 3

4 Neste trabalho, consieram se apenas os Fatores e Emissão a partir o escapamento os automóveis e veículos comerciais leves, por representarem cerca e 80% o total e emissões avinas e veículos automotores (SZWARC & MURGEL, 1989) 6. Os Fatores e Emissão para veículos novos, apresentaos na Tabela l, referem se à méia os valores e ensaios realizaos no Laboratório e Emissão Veicular a CETESB, poneraos proporcionalmente à comercialização e caa configuração e veículo e outros critérios relativos à evolução a concepção os motores 7. Tabela 1 Fatores Méios e Emissão e Veículos Leves Novos a ANO/MODELO Veículos a Álcool Veículos a Gasolina CO HC NOx CO HC NOx Pré 78 54,0 4,7 1, ,0 1,6 1,00 54,0 4,7 1, ,0 1,6 1,00 33,0 3,0 1, ,9 1,6 1,20 28,0 2,4 1, ,0 1,6 1,80 22,0 2,0 1, ,3 1,7 1,40 18,5 1,7 1, ,8 1,6 1,10 15,2 1,6 1, ,8 1,3 1,20 13,3 1,4 1, ,4 1,1 1,00 11,5 1,3 1, ,6 0,6 0,50 6,2 0,6 0, ,2 0,7 0,60 6,3 0,6 0, ,6 0,7 0,70 6,0 0,6 0,70 95 b 4,6 0,7 0,70 6,0 0,6 0,70 Fonte: CETESB, a Méias poneraas e caa ano moelo pelo volume a proução, expressas em g/km b Daos repetios o ano anterior por falta e aos isponíveis para o ano em questão. 2.4 Fator e Deterioração Com a constante utilização o veículo, o esgaste e peças e ~ componentes afeta as características e emissão o motor, aumentano 1 especialmente as emissões e CO e HC's. Entretanto, isto não parece acontecer com as emissões e NO x, visto que nos motores sem sistemas e controle existe uma tenência à iminuição estas emissões evio, principalmente, ao esgaste os anéis os pistões com conseqüente iminuição os picos e temperatura entro os cilinros (MURGEL et al., 1987). Uma as maneiras utilizaas para se estimar a emissão e um veículo usao é a e se fazer uso e um fator multiplicativo chamao Fator ~ e Deterioração (FD), que é incorporao ao Fator e Emissão (FE) para `veículos novos, ou seja: (Eq.2) Fator e Emissão Corrigio (Veículo usao) = Fator e Emissão (veículo novo) * Fator e Deterioração Para efeito este estuo, por falta e aos específicos para o Brasil, os Fatores e Deterioração consieraos para efeito e cálculo são, aqueles utilizaos pelo E.P.A. (1981) para a frota americana e veículos automotores. 2.5 Inventário Veicular e e Emissões Veiculares A partir as consierações feitas anteriormente (itens 2.1 a 2.4), chega se ao número provável e autoveículos em circulação no Brasil no ano e 1995, bem como às prováveis quantiaes e poluentes emitias pela frota brasileira para o mesmo ano. Os principais resultaos obtios a partir estas consierações ' estão reunios e forma consoliaa, por tipo e combustível utilizao, na Tabela 2. A partir ela percebe se que a frota circulante a gasolina é cerca e 57% maior que a frota movia a álcool. 6 O N 2O é um importante e potente gás e efeito estufa também proveniente e veículos automotores, e que possui um efeito ireto sobre o forçamento raiativo. Apesar isto ificulaes metoológicas ele não é quantificao na presente análise, iminuino assim c teúo a parcela ireta no aquecimento total. 7 Já escontaa a parcela o carbono avino os HC's e o CO 4

5 Ao se comparar as emissões entre veículos a gasolina e a álcool, observa se que um veículo movio a gasolina emite, em méia, cerca e 33% a mais e CO o que um veículo movio a álcool. Com relação às emissões e HC's, um veículo movio a gasolina é responsável também por uma maior quantiae emitia este poluente embora comparativamente menor o que as emissões e CO, emitino, em méia, cerca e 14% a mais o que um veículo a álcool. Já a quantiae emitia e NO x é maior para um veículo movio a álcool o que para um movio a gasolina, seno aproximaamente 4% superior às emissões este último 8. Tabela 2 Daos Consoliaos por Tipo e Combustíveis para o Ano e 1995 Dao Característico Poluente Gasolina Álcool Total e Veículo sem Circulação (uniaes) Quilometragem Méia Percorria pela Frota (km) Fator e Emissão Méio para a Frota (g/km) CO 18,15 16,53 HC 1,76 1,87 NOx 0,95 1,21 Total e Emissões (tonelaas) CO HC NOx Total e Emissões por Veículo (ton./veículo) CO 0,2719 0,2042 HC 0,0263 0,0231 NOx 0,0143 0,0149 Fonte: Elaboração própria. 3 Estimativa o Potencial e Aquecimento Inireto É fácil entener o efeito ireto e certos gases como o CO 2 e os CFC's sobre o aquecimento global, pois estes gases retêm calor iretamente. Os HCNM (hirocarbonetos não metano), o CO e os NO x, por outro lao, apesar e não serem consieraos gases e efeito estufa em seu sentio ireto eles não retêm calor iretamente, poem ter importantes efeitos iniretos sobre o forçamento raiativo através a proução e estruição o ozônio troposférico e e suas influências nas concentrações o raical hiroxil e e CHQ na atmosfera. Para se estimar o percentual e aquecimento inireto a partir as emissões e veículos automotores eterminaas anteriormente, há que se expor alguns conceitos e efinições necessários à formulação o problema e conseqüente apresentação e resultaos. 3.1 O Potencial e Aquecimento Global O ínice e Potencial e Aquecimento Global (GWP) foi originalmente proposto por LASHOF & AHUJA (1990), seno posteriormente aotao e esenvolvio pelo IPCC, e maneira a permitir comparações quantitativas entre o efeito estufa e iferentes gases (ROSA & SCHAEFFER, 1995). O GWP e um ao gás poe ser efinio como seno o quociente entre o forçamento raiativo instantâneo e um pulso e emissão esse gás e o forçamento raiativo também instantâneo ecorrente e uma emissão igual e simultânea e um gás usao como referência (geralmente o CO 2 ), integraos até um certo horizonte e tempo (ROSA & SCHAEFFER, 1995). De acoro com o IPCC ( 1995), o GWP poe ser expresso como o forçamento raiativo integrao no tempo a partir e uma liberação instantânea e um quilograma e um ao gás relativo a um quilograma e C02, seno ao pela Eq. 3: (Eq. 3) 8 O número e moles (expresso em gmol, tmol, Ibmol etc.) e um eterminao composto representa a razão entre sua massa (expressa em gramas, tonelaas, libras etc.) e seu peso molecular méio. Portanto, por consistência imensional, o seu peso molecular méio poe sr expresso em g/gmol, t/tmol, lb/ibmol etc 5

6 Nesta equação a x representa o forçamento raiativo instantâneo evio a um incremento unitário na concentração o gás que se eseja fazer um estuo comparativo; x(t) e r(t) representam a fração e caa gás (o gás em questão e o C0 2, respectivamente) remanescente na atmosfera no tempo t 9 9,T representa o horizonte e tempo para o qual o cálculo é realizao (limite superior o intervalo e integração), e a~ possui o mesmo significao e a x moificao apenas por se referir ao gás e referência o CO 2. Em sua concepção original o GWP foi esenvolvio com fins e aplicação na formulação e políticas, como uma meia a possível intensificação o efeito e aquecimento o sistema superfícietroposfera evio à emissão e iferentes gases. O GWP para alguns gases, que posteriormente será utilizao na eterminação o percentual e aquecimento inireto as emissões e veículos automotores, é apresentao na Tabela Cálculo a Participação o Aquecimento Inireto no Aquecimento Total Veículos a Gasolina A participação o aquecimento inireto no aquecimento total é efinia como a razão entre uas parcelas: a parcela inireta e a parcela total, seno que esta última representa o somatório as parcelas ireta e inireta, conforme é apresentao na Eq.4. (Eq.4) A parcela inireta representa o somatório o efeito raiativo integrao (em uniaes e Co 2 equivalente) os gases e efeito estufa que atuam e maneira inireta no forçamento raiativo 10. Aqui são trataas as emissões e CH 4 que possui efeitos tanto iretos como iniretos, CO, NO X e HCNM. A parcela ireta, por sua vez, é efinia e forma análoga, levano em conta, apenas, a atuação ireta sobre o forçamento raiativo. Analisam se aqui, nesse caso, as emissões e CO 2 e CH Os potenciais e aquecimento global (GWP) estão isponíveis (vie Tabela 3) tanto para os constituintes a parcela inireta quanto para os a parcela ireta. 9 Observe que na Eq.1 estes parâmetros são e suma importância 10 Esta consieração é apenas aproximaa pois eve se levar em conta a taxa e absorção o CO 2 para o esenvolvimento a cana e açúcar, ou seja, existe um tempo e permanência o CO 2 na atmosfera que não está seno consierao. Além isto, algum combustível fóssil é usao também tanto na fase agrícola quanto na fase inustrial a proução e álcool. Para maiores etalhes, ver MACEDO (1991). 11 Esta é outra aproximação, pois eve se levar em conta os tempos e permanência estes compostos antes e serem oxiaos a CO 2, bem como sua posterior taxa e absorção para o crescimento a cana e açúcar 6

7 Gás Consierao Revista Brasileira e Energia Tabela 3 Potencial e Aquecimento Global e Alguns Gases Relativos ao CO 2 (Base Mássica) Tempo e Via Estimao a Gás Estufa Afetao Potencial e Aquecimento Global Integração no Horizonte e Tempo (anos) Erro Estimao % EFEITO DIRETO CO anos CH 4 10,5 anos ±20 N 2 O 132 anos HCMN ias a meses CO meses No x ias EFEITO INDIRETO CH 4 O 3 troposférico ±50 CH 4 CO ±50 CH 4 H 2 O estratosférico ±50 CO O 3 troposférico ±10 CO CO ±10 No x O 3 troposférico ±10 HCMN O 3 troposférico ±10 HCMN CO ±10 Fonte: BELL, GUPTA e GREENING, a Os valores mais aceitos hoje para o tempo e via o CH4 e o N 2 0 são, respectivamcnte, 14,5 e 120 anos (IPCC, 1995). Os Fatores e Emissão Méios para o CO, HC's e No x poem ser observaos, entre outros resultaos, na Tabela 2. Entretanto não são isponíveis os fatores e emissão méios para o CH 4, CO 2 e HCNM. Quanto ao fator e emissão e CO 2, este poe ser obtio a partir o consumo méio e gasolina no ano e 1995 e a partir a Eq.1. Com isto, a quantiae e C0 2 liberaa para a atmosfera a partir a frota movia a gasolina no ano e 1995 é estimaa em aproximaamente 37Mt e CO Então, baseano se nesta quantiae emitia, o fator e emissão méio para o CO 2 poe ser estimao em cerca e 365 g/km. A composição exata e caa hirocarboneto presente na mistura e hirocarbonetos é ifícil e se obter, aina mais para frotas e iferentes iae se combustíveis ecomposição variaa. Para eterminar a quantiae e CH 4 emitia a partir os autoveículos, estima se inicialmente uma proporção molar entre os iversos hirocarbonetos presentes na mistura e hirocarbonetos, estabeleceno se uma ivisão equimolar entre o hirocarboneto mais leve (no presente caso o CH 4 ) e o mais pesao (um hirocarboneto com um peso molecular méio a orem e 114 t/tmol) 13. A quantiae e hirocarbonetos totais poe ser vista na Tabela 2. Deste total, eve se subtrair aparcela evia ao CH 4, já que este hirocarboneto é o único que apresenta tanto efeitos iretos como iniretos sobre o forçamento raiativo, seno, portanto, necessário iferenciá lo os emais hirocarbonetos. Teno se em mente estas consierações, a quantiae e CH 4 formaa e emitia a partir a frota movia a gasolina é estimaa em cerca e 22 kt, e seu fator e emissão méio por veículo em aproximaamente 0,22g/km. Portanto, levano se em conta a Tabela 2, a quantiae e HCNM emitia foi estimaa em cerca e 157 kt, com um fator e emissão méio e 1,54g/km. O Efeito Raiativo Integrao (E.R.I) poe ser calculao através a Eq.5: 12 O percentual e aquecimento inireto total leva em consieração os ois combustíveis utilizaos: gasolina e álcool, ou seja: 13 A razão e o horizonte e 20 anos ser consierao mais crítico para o presente estuo é porque o GWP os gases iminui com o passar o tempo. Assim, por efinição, a participação o efeito inireto sobre o efeito total será sempre tão mais crítico quanto menor for o intervalo e tempo consierao. 7

8 E.R.I o gás i = GWP i * F.E Méio * Quilometragem Méia a Frota * N o. e Veículos a Frota (Eq.5) Consierano se então o GWP os iferentes gases em iferentes s e tempo conforme apresentao na Tabela 3, chega se aos s a Tabela 4. A Tabela 4 permite observar que ao se consierar uma base que não leve em conta o efeito raiativo os gases (base N GWP), ou seja. quano se faz um simples balanço e massa, verifica se que o somatório os percentuais as emissões itas e efeito inireto não é significativo. Isto levaria a pensar que, numa análise voltaa para a eterminação o efeito raiativo total as emissões e autoveículos, a simples contabilização as quantiaes emitias e CO 2 seria suficiente para caracterizar o impacto prouzio, já que este gás apresenta um percentual bastante expressivo 1 rente aos emais. Entretanto, isto não é verae se se consiera uma base que leva em conta o veraeiro efeito raiativo os gases (base CO 2 equivalente). Pelo exame esta tabela percebe se que o somatório os percentuais as emissões itas e efeito inireto (CO, CH 4, HCNM e NO x ), ao se consierar a base CO 2 equivalente, certamente é expressivo frente ao percentual as emissões itas e efeito ireto (CO 2 e CH 4 ), seno que esta expressiviae se reuz à meia que os horizontes e tempo consieraos aumentam. Gás Emitio Tabela 4 Daos Consoliaos para a Frota a Gasolina para o Ano e 1995 a Quantiae Emitia (base n GWP) b E.R.I. (CO 2 equivalente) 20 anos c E.R.I. (CO 2 equivalente) 100 anos c E.R.I. (CO 2 equivalente) 500 anos c CO2 37,29 (94,6) 37,29 (52,3) 37,29 (76,0) 37,29 (85,6) CH 4 e 0,77 (1,1) 0,24 (0,5) 0,092 (0,2) Total 37,29 38,06 37,53 37,37 Direto (94,6) (53,4) (76,5) (85,8) CO2 1,85 (4,7) 12,98 (18,2) 5,56 (11,4) 3,71 (8,5) CH 4 0,022 (0,1) 0,82 (1,1) 0,34 (0,7) 0,16 (0,3) HCNM 0,157 (0,4) 4,88 (6,8) 1,73 (3,5) 0,94 (2,2) NO x 0,097 (0,2) 14,60 (20,5) 3,89 (7,9) 1,36 (3,2) Total 2,130 33,27 11,52 6,17 Inireto (5,4) (46,6) (23,5) (14,2) Total 39,42 71,33 49,04 43,54 Geral (100) (100) (100) (100) Fonte: Elaboração própria. a Os valores entre parênteses inicam o percentual relativo ao total geral emitio. b A base N GWF não leva em conta o efeito raiativo os gases. As quantiaes são expressas em milhões e tonelaas o gás em questão. c E.R.I(Efeito Raiativo Integrao). A base CO 2 equivalente leva em conta o efeito raiativo os gases, As quantiaes são expressas em milhões e tonelaas e CO 2 equivalente. Hipótese aotaa: proporção equimolar entre o hirocarboneto mais leve (CH 4 ) c o hirocarboneto mais pesao (peso molecular méio a orem e 114 t/tmol). e Não se iferencia aqui parcela ireta e inireta, pois trata se e um balanço e massa. Apenas, por comoiae, preferiu se incluir a quantiae e CH 4 emitia na parcela inireta. Apesar e se aotar uma istribuição equimolar entre os iversos hirocarbonetos (isto foi feito porque seria ifícil estimar a proporção exata estes na mistura), uma análise e sensibiliae emostra que ao se variar a proporção entre os iferentes hirocarbonetos os resultaos para os percentuais e aquecimento global não variam e forma significativa. Isto poe ser visto na Tabela 5, que apresenta a variação o percentual e aquecimento inireto sobre o aquecimento total ao se consierar iversas 8

9 proporções molares entre os hirocarbonetos presentes na mistura. Nesta tabela, a variável δ representa a proporção molar e caa hirocarboneto presente na mistura e hirocarbonetos. Por exemplo, δ x = 99/0...(6)/1 inica uma proporção molar e 99% o hirocarboneto mais leve (CH 4 ), 0% para os seis HC's subsequentes e 1% para o hirocarboneto mais pesao (peso molecular equivalente a 1l4t/tmol); δ y =70/3, 3, 2, 1, 3, 2/16, inica uma proporção molar e 70% para o CH4, a composição entre barras para os seis HC's subsequentes, e 16% para o hirocarboneto mais pesao, e assim sucessivamente. Poe se chegar a uma conclusão iêntica quano fazemos variar os Fatores e Emissão Méios e as Quilometragens Méias Anuais conjuntamente 14. Os resultaos a variação o percentual e aquecimento inireto consierano se estas variações poem ser vistos na Tabela 6. Tabela 5 Variação o Percentual e Aquecimento Inireto sobre o Aquecimento Total ao se Consierar Diversas Proporções Molares entre Hirocarbonetos Variação Delta(δ) Percentual e Aquecimento Inireto (20 anos) Percentual e Aquecimento Inireto (100 anos) Percentual e Aquecimento Inireto (100 anos) δ1:99,99/0..(6)/ 0,01 43,96 23,61 14,25 δ2:70/1..(6)/24 46,18 23,50 14,18 δ3:50/0..(6)/50 46,64 23,48 14,17 δ4:30/2..(6)/58 46,85 23,47 14,16 δ5:0,01/0..(6)/ 99,99 47,06 23,46 14,15 Fonte: Elaboração própria. Tabela 6 Variação o Percentual e Aquecimento Inireto Consierano se Variações nos Fafores e Emissão Méios e nas Quilometragens Méias Anuais Conjuntamente Variação Percentual os Parâmetros Conjuntamente Variável elta (δ) a Percentual e Aquecimento Inireto (20 anos) Percentual e (%) b Aquecimento Inireto (100 anos) Percentual e (%) b Aquecimento Inireto (100 anos) δ1 33,9 10,1 16,3 7,3 9,3 5,0 20 δ2 35,4 11,7 15,9 7,6 9,2 5,0 δ1 39,1 4,9 19,9 3,7 11,7 2,6 10 δ2 41,4 5,7 19,6 3,9 11,6 2,6 Sem δ1 44,0 0,0 23,6 0,0 14,3 0,0 Alteração δ2 47,1 0,0 23,5 0,0 14,2 0,0 δ1 48,4 4,4 27,4 3,8 17,0 2,7 +10 δ2 52,4 5,3 27,5 4,0 17,0 2,8 δ1 52,4 8,4 31,3 7,7 19,9 5,6 +20 δ2 57,3 10,2 31,6 8,1 19,9 5,7 Fonte: Elaboração própria. a δ1 representa a proporção molar [99,99/0...(6)/0,01]; δ2 representa a proporção molar [0,01/0...(6)/99,99]; b A variação é em relação aos valores em Sem Alteração (%) b Veículos a Álcool Toos os resultaos até agora apresentaos foram obtios consierano se o combustível gasolina. A mesma linha e raciocínio poeria ser feita para o combustível álcool. Entretanto ao se consierar o cálculo a participação o aquecimento inireto no aquecimento total verifica se que este é composto por uas parcelas: a parcela evia ao aumento ireto (baseaa nas emissões e CO 2, e CH 4 ) e a parcela evia ao aumento inireto (baseaa nas emissões e. CH 4, CO, NO x e HCNM). Isto foi mostrao na Eq Observe que na Eq. 1 estes parâmetros são e suma importância 9

10 Amitino se que o Co 2 emitio pelo uso o álcool combustível seja contrabalanceao pelo processo e fixação o CO 2 necessário para o esenvolvimento a cana e açúcar o que resulta na retiraa esse gás a atmosfera, poe se supor que entro a parcela evia ao aquecimento ireto o CO 2 não seja computao 15. Além isto, too carbono emitio sob outras formas que não CO 2 (por exemplo, CH 4, CO, HCNM) é oxiao em CO 2 e H 2 O, seno, consequentemente, também responsável pelo crescimento a cultura a cana e açúcar. Portanto, entro a parcela evia ao aquecimento inireto CH 4, CO e os HCNM não evem ser igualmente computaos 16. Resta, a apenas, consierar as emissões e NO x. Já que os NO x são os únicos a serem computaos na parcela inireta (CO, CH 4 e HCNM são transformaos em CO 2 e H 2 O), e que por aproximação aparcela ireta é nula (Co 2 necessário para o crescimento a cana e açúcar), então o percentual e aquecimento inireto consierano se o álcool como o combustível utilizao é e aproximaamente 100% Veículos Totais Levano se em consieração o percentual e aquecimento inireto evio tanto ao combustível gasolina quanto o álcool combustível, o e aquecimento inireto total passa a ser um pouco superior aos percentuais encontraos quano se consiera apenas o combustível gasolina 17. A Tabela 7 apresenta, e forma consoliaa, alguns os resultaos encontraos consieranose a frota e autoveículos movia a gasolina e a álcool conjuntamente para o ano e Esta tabela é semelhante à Tabela 4, anão ser por uma iferença nos percentuais e nas quantiaes emitias e NO x. Ela mostra, e forma implícita compare esta com a Tabela 4, que ao se consierar as emissões líquias provenientes e autoveículos movios a álcool (no caso apenas as emissões e NO x ) numa análise que esteja voltaa para a eterminação o efeito raiativo total, estas são pequenas quano comparaas com o total as emissões avinas e autoveículos movios a gasolina, influenciano assim muito pouco no percentual e aquecimento inireto total. 15 Esta consieração é apenas aproximaa pois eve se levar em conta a taxa e absorção o CO 2 para o esenvolvimento a cana e açúcar, ou seja, existe um tempo e permanência o CO 2 na atmosfera que não está seno consierao. Além isto, algum combustível fóssil é usao também tanto na fase agrícola quanto na fase inustrial a proução e álcool. Para maiores etalhes, ver MACEDO (1991). 16 Esta é outra aproximação, pois eve se levar em conta os tempos e permanência estes compostos antes e serem oxiaos a C0 2, bem como sua posterior taxa e absorção para o crescimento a cana e açúcar 17 O percentual e aquecimento inireto total leva em consieração os ois combustíveis utilizaos: gasolina e álcool, ou seja: [Parcela Inireta] gasolina+álcoo Percentual e Aquecimento Inireto Total = [Parcela Direta] gasolina + [Parcela Inireta] gasolina+iesel 10

11 Gás Emitio Tabela 7 Daos Consoliaos para a Frota Movia a Gasolina e Álcool para o Ano e 1995 a Quantiae Emitia (base N GWP) b E.R.I. (CO 2 equivalente) 20 anos c Revista Brasileira e Energia E.R.I. (CO 2 equivalente) 100 anos c E.R.I. (CO 2 equivalente) 500 anos c CO2 37,29 (94,4) 37,29 (46,0) 37,29 (72,2) 37,29 (8.,9) CH 4 e 0,77 (1,0) 0,24 (0,5) 0,092 (0,2) Total 37,29 38,06 37,53 37,37 Direto (94,4) (47,0) (72,7) (84,1) CO2 1,85 (4,7) 12,98 (16,0) 5,56 (10,8) 3,71 (8,4) CH 4 0,022 (0,1) 0,82 (1,0) 0,34 (0,6) 0,16 (0,3) HCNM 0,157 (0,4) 4,88 (6,0) 1,73 (3,3) 0,94 (2,1) NO x 0,162 (0,4) 24,31 (30,0) 6,48 (12,6) 2,26 (5,1) Total 2,194 42,99 14,11 7,08 Inireto (5,6) (53,0) (27,3) (15,9) Total 39,48 81,05 51,62 44,42 Geral (100) (100) (100) (100) Fonte: Elaboração própria a Os valores entre parênteses inicam o percentual relativo ao total geral emitio. b A base N GWP não leva em conta o efeito raiativo os gases. As quantiaes(quantiacs líquias) são expressas em milhões e tonelaas o gás em questão. c E.R.I(Efeito Raiativo Integrao). A base CO 2 equivalente leva em conta o efeito raiativo os gases. As quantiaes (quantiaes lfquias) são expressas em milhões e tonelaas e CO 2 equivalente. Hipótese aotaa: proporção equimolar entre o hirocarboneto mais leve (CHa) e o hirocarboneto mais pesao. e Não se iferencìa aqui parcela ireta e inireta, pois trata se e um balanço e massa. Apenas, por comoiae, preferimos incluir a quantiae e CH 4 emitia na parcela iniceta. Analogamente, realiza se aqui também uma análise e sensibiliae, emostrano, uma vez mais, que, apesar e algumas aproximações realizaas, os resultaos os percentuais e aquecimento inireto não se moificam e forma sensível. Estes resultaos encontram se na Tabela 8, que apresenta uma comparação entre o percentual e aquecimento inireto (consierano se a frota movia a gasolina) e o percentual e aquecimento inireto total (consierano se as frotas a gasolina e a álcool conjuntamente), para variações simultâneas nos fatores e emissão méios e nas quilometragens méias anuais para o horizonte e tempo e 20 anos, consierao aqui como o mais crítico A razão e o horizonte e 20 anos ser consierao mais crítico para o presente estuo é porque o GWP os gases iminui como passar o tempo. Assim, por efinição, a participação o efeito inireto sobre o efeito total será sempre tão mais crítico quanto menor foro intervalo e tempo consierao 11

12 Variação Percentual os Parâmetros Conjuntamente 12 Revista Brasileira e Energia Tabela 8 Percentual e Aquecimenfo Inireto Consierano se Variações nos Fatores e Emissão Méios e nas Quilometragens Méias Anuais Conjuntamente para o Horizonte e 20 Anos a Variável elta (δ) b Percentual e Aquecimento Inireto (Frota à Gasolina)(20 anos) c Percentual e Aquecimento Inireto Total (Frota a Gasolina e Álcool) (20 anos) (%) e δ1 33,9 39,7 5,8 20 δ2 35,4 41,5 6,1 δ1 39,1 45,2 6,1 10 δ2 41,4 47,7 6,3 Sem δ1 44,0 50,2 6,2 Alteração δ2 47,1 53,5 6,4 δ1 48,4 54,6 6,2 +10 δ2 52,4 58,7 6,3 δ1 52,4 58,6 6,2 +20 δ2 57,3 63,4 6,1 Fonte: Elaboração Própria a O percentual e aquecimento inireto total, consierano se =[50/0...(6)/50], para o horizonte e tempo e 20 anos foi e cerca e 53,0%. b δ1 representa a proporção molar [99,99/0...(6)/0,01]. δ2 representa a ptoporção molar [0,01/0...(6)/99,99]. c Consierano apenas a frota movia a gasolina. Consierano a frota movia a gasolina e a álcool conjuntamente. e A variação é a ifetença entre o valor o percentual e aquecimento inireto e o percentua ecimento inireto total. Conclusões Neste trabalho as atenções estiveram principalmente voltaas para estimativas as emissões itas e efeito inireto e gases e efeito estufa e autoveículos, e para o cálculo a participação percentual o aquecimento inireto sobre o aquecimento total. A partir e uma eterminaa metoologia, totalizou se o número e automóveis e veículos comerciais 3rasil no ano e 1 995, e, paralelamente, quantificou se, para estas categorias veiculares, as emissões itas iniretas consierano se a frota movia a gasolina e a álcool separaamente. No que concerne à emissão e poluentes, os resultaos mostram que ao se comparar as frotas movias a gasolina e a álcool no tocante às estas emissões percebe se que o veículo a gasolina méio brasileiro emite, em méia, cerca e 33% a mais e CO e 14% a mais e HC o que o veículo méio movio a álcool. Apenas as emissões e NO x são superiores para o veículo méio movio a álcool, seno aproximaamente 4% superiores às emissões o veículo méio movio a gasolina. A Tabela 9 apresenta os percentuais envolvios na quantificação os gases apresentaos nesta análise. A tabela mostra que é necessário se ter em mente que, numa análise que esteja voltaa para a eterminação o efeito raiativo total provocao pelas emissões e autoveículos no Brasil, a utilização e uma base N GWP conuz a resultaos errôneos, principalmente porque não incorpora o efeito raiativo os gases envolvios. Como pôe se perceber, quano se consiera uma base N GWP o percentual conjunto as emissões itas e efeito inireto (CO, CH4, HCNM e NO x ) não é significativo. Entretanto, quano se utiliza uma base que leva em conta o efeito raiativo os gases (base CO 2 equivalente),este percentual conjunto exibe um valor bastante expressivo, embora ecrescente quano se consieram horizontes e tempo crescentes. Ao se associar as quantiaes emitias pelos autoveículos e o ínice GWP(base CO 2 equivalente), estima se o impacto que estas emissões têm num contexto e aquecimento global. Verifica se para a frota movia a gasolina que, ao se consierar um horizonte e 20 anos, o percentual e aquecimento inireto é e aproximaamente 47 %, seno e cerca e 23% e 14% para os horizontes e tempo e 100 e 500 anos, respectivamente. Entretanto, quano se consieram as frotas movias a gasolina e a álcool conjuntamente, estes percentuais se tomam apenas um pouco superiores aos encontraos quano a consieração e veículos movios apenas a gasolina, seno iguais a 53 %, 27% e 16% para os horizontes e tempo e 20, 100 e 500

13 anos, respectivamente. Isto se justificava, principalmente, pelo fato e o álcool ser um combustível renovável (o CO 2 emitio pelos autoveículos é reciclao e volta pela cultura e cana e açúcar urante o processo e fotossíntese, e os gases CO, HCNM e CH 4 são posteriormente oxiaos, na atmosfera, em CO 2 e H 2 O, permitino, esta forma, que o efeito e aquecimento inireto possa ser atribuío quase que exclusivamente às emissões e NO x, totalizano 100% o aquecimento total vie Tabela 8). Além isto, esta análise permite reforçar, também, que a manutenção o programa o álcool no Brasil (PROÁLCOOL) poe também ser justificável não apenas por questões ambientais ligaas à emissão e gases poluentes em geral, mas também por implicar, entro e um contexto e aquecimento global, numa menor contribuição no aquecimento total o planeta. Aina que uma série e incertezas permeiem este trabalho, como por exemplo as próprias incertezas associaas aos GWP's os iferentes gases, uma análise e sensibiliae para verificação os resultaos foi levaa a cabo. O que se percebe é que, mesmo com a variação e alguns os parâmetros utilizaos na análise, os resultaos finais não se moificam e forma sensível, estano entro as faixas e erro consieraas para alguns os aos e entraa isponíveis na literatura e utilizaos neste estuo. Gás Emitio Tabela 9 Participação os Diferentes Gases Emitios a partir e Veículos a Gasolina e a Álcool nas Emissões Quantiae Emitia (base N GWP) b E.R.I. (CO 2 equivalente) 20 anos b E.R.I. (CO 2 equivalente) 100 anos b E.R.I. (CO 2 equivalente) 500 anos b G c A T e G A T G A T G A T CO 2 94,6 0,0 94,4 52,3 0,0 46,0 76,0 0,0 72,2 85,6 0,0 83,9 f CH 4 1,1 0,0 1,0 0,5 0,0 0,5 0,2 0,0 0,2 Total 94,6 0,0 94,4 53,4 0,0 47,0 76,5 0,0 72,7 85,8 0,0 84,1 Direto CO 2 4,7 0,0 4,7 18,2 0,0 16,0 11,4 0,0 10,8 8,5 0,0 8,4 f CH 4 0,1 0,0 0,1 1,1 0,0 1,0 0,7 0,0 0,6 0,3 0,0 0,3 HCNM 0,4 0,0 0,4 6,8 0,0 6,0 3,5 0,0 3,3 2,2 0,0 2,1 NO x 0, ,4 20, ,0 7, ,6 3, ,1 Total Inireto 5, ,6 46, ,0 23, ,3 14, ,9 Total Fonte: Elaboração própria. a A base N GWP não leva em conta o efeito raiativo os gases. b A base CO 2 equivalente leva em conta o efeito raiativo os gases. c Percentuais para a frota movia a gasolina Percentuais para a frota movia a álcool. Percentuais consierano se as frotas movias a gasolina e a álcool conjuntamente. e Hipótese aotaa: proporção equimolar entre o hirocarboneto mais leve(ch 4 ) carboneto mais pesao. 13

14 5 Referências Bibliográficas BELL, S.R.; GUPTA, M.; GREENING, L.A. (1995). "Full Fuel Cycle Approach to Vehicle Emissions Moeling: A Case Stuy of Gasoline in Southeastern Region of the Unite States". In: Energy Sources, v. 17, n. 5. CETESB ( 1982). Citao por MURGEL, M.M et al. ( 1987). (1995). Relatório e Qualiae o Ar o Estao e São Paulo São Paulo. IPCC (1990). Climate Change: The IPCC Scientific Assessment, HOUGHTON, J.T.; JENHINS, G.J. &EPHRAUMS, J.J. es. Cambrige University Press. Cambrige. (1992). Climate Change 1992: The Supplementary Report to the IPCC Scientific Assessment, HOUGHTON, J.T.; CALLENDAR, B.A. & VARNEY, S.K. es.. Cambrige University Press. Cambrige. (1995). Climate Change 1994: Raiative Forcing of Climate Change an An Evaluation of the IPCC IS92 Emission Scenarios. Report from Working Group I an III, HOUGHTON, J.T.; MEIRA FILHO,L.G.;BRUCE,J.;LEE,H.;CALLANDER,B.A.,HAITES, E.; HARIS, N & MASKELL, K. es.. Cambrige University Press. Cambrige. LASHOF, D.A.; AHUJA, D.R. (1990). "Relative Contributions of Greenhouse Gas Emissions to Global Warming". In: Nature, n. 344, pp.529. MACEDO, I.C. (1991)."Agroinústria a Cana e Açúcar: participação na reução a taxa e carbono atmosférico no Brasil". In: Informativo CTC, n. 67. MURGEL, E.M. (1990). Veículos Automotores. O Proálcool e a qualiae o ar. CNI. COASE. Rio e Janeiro. MURGEL, M.M; SZWARC, A.; SANTOS, M.D.; BRANCO, G.M.; CARVALHO,H. (1987). "Inventário e Emissão Veicular: metoologia e cálculo". In: Revista e Engenharia Sanitária, v. 26, PETROBRÁS ( 1996). SERPLA/DIPLES/SETEN. ROSA, L.P.; SCHAEFFER, R. (1995). "Global Warning Potentials: the case of emissions from ams". In: Energy Policy, v.23, n. 2, pp SZWARC, A.; MURGEL, E.M. (1989). "Conições e Tráfego e a Emissão e Poluentes". In: Ambiente Revista CETESB e Tecnologia, v. 3, n. I, pp URIA, L.A.B. ( 1996). Emissão e Gases e Efeito Estufa no Setor e Transportes e seu Potencial e Aquecimento Inireto: o caso os automóveis e veículos comerciais leves no Brasil. Rio e Janeiro: PPE/COPPE/UFRJ. (Tese e Mestrao). U.S. EPA (1981). Citao por MURGEL, M.M et al. (1987). 14

Aula 1- Distâncias Astronômicas

Aula 1- Distâncias Astronômicas Aula - Distâncias Astronômicas Área 2, Aula Alexei Machao Müller, Maria e Fátima Oliveira Saraiva & Kepler e Souza Oliveira Filho Ilustração e uma meição e istância a Terra (à ireita) à Lua (à esquera),

Leia mais

8- Controlador PID. PID = Proporcional + Integral + Derivativo

8- Controlador PID. PID = Proporcional + Integral + Derivativo Controlaor PID 154 8- Controlaor PID PID = Proporcional + Integral + Derivativo É interessante assinalar que mais a metae os controlaores inustriais em uso nos ias atuais utiliza estratégias e controle

Leia mais

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA EETROMAGNETSMO 105 1 SOENÓDE E NDUTÂNCA 1.1 - O SOENÓDE Campos magnéticos prouzios por simples conutores ou por uma única espira são bastante fracos para efeitos práticos. Assim, uma forma e se conseguir

Leia mais

Por efeito da interação gravitacional, a partícula 2 exerce uma força F sobre a partícula 1 e a partícula 1 exerce uma força F sobre a partícula 2.

Por efeito da interação gravitacional, a partícula 2 exerce uma força F sobre a partícula 1 e a partícula 1 exerce uma força F sobre a partícula 2. Interação Gravitacional Vimos que a mola é esticaa quano um corpo é suspenso na sua extremiae livre. A força que estica a mola é e origem eletromagnética e tem móulo igual ao móulo o peso o corpo. O peso

Leia mais

Matemática. Aula: 07 e 08/10. Prof. Pedro Souza. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.

Matemática. Aula: 07 e 08/10. Prof. Pedro Souza. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM. Matemática Aula: 07 e 08/10 Prof. Pero Souza UMA PARCERIA Visite o Portal os Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR Visite a loja virtual www.conquistaeconcurso.com.br MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO

Leia mais

2 a. Apostila de Gravitação A Gravitação Universal

2 a. Apostila de Gravitação A Gravitação Universal a. Apostila e Gravitação A Gravitação Universal Da época e Kepler até Newton houve um grane avanço no pensamento científico. As inagações os cientistas ingleses giravam em torno a questão: Que espécie

Leia mais

Exercícios Segunda Lei OHM

Exercícios Segunda Lei OHM Prof. Fernano Buglia Exercícios Seguna Lei OHM. (Ufpr) Um engenheiro eletricista, ao projetar a instalação elétrica e uma eificação, eve levar em conta vários fatores, e moo a garantir principalmente a

Leia mais

RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL

RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL Física Prof. Rawlinson SOLUÇÃO AE. 1 Através a figura, observa-se que a relação entre os períoos as coras A, B e C: TC TB T A = = E a relação entre as frequências: f =. f =

Leia mais

EDITORIAL MODULO - WLADIMIR

EDITORIAL MODULO - WLADIMIR 1. Um os granes problemas ambientais ecorrentes o aumento a proução inustrial munial é o aumento a poluição atmosférica. A fumaça, resultante a queima e combustíveis fósseis como carvão ou óleo, carrega

Leia mais

Estudo da Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Veículos Movidos à Gasolina

Estudo da Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Veículos Movidos à Gasolina Estudo da Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Veículos Movidos à Gasolina *MELO JÚNIOR, A. S a.; GATTI, L b.; SEVEGNANI, F c.; SATIE,I. d ; IZIDRO, J. e ; IANNUZZI, A. f a.universidade

Leia mais

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Geral 2012

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Geral 2012 Sistema de Informações da Mobilidade Urbana Relatório Geral 2012 Julho/2014 Relatório Geral 2012 1 Sumário executivo... 3 2 Mobilidade... 25 2.1 Valores para Brasil (municípios acima de 60 mil habitantes)...

Leia mais

5 Medição de distâncias e áreas na planta topográfica

5 Medição de distâncias e áreas na planta topográfica António Pestana Elementos e Topografia v1.0 Junho e 006 5 Meição e istâncias e áreas na planta topográfica 5.1 Meição e istâncias na planta topográfica Como as plantas topográficas são projecções horizontais,

Leia mais

Capacitores. Figura 7.1

Capacitores. Figura 7.1 Capítulo 7 Capacitores 7.1 Introução Capacitor é um ispositivo que armazena energia potencial. Capacitores variam em forma e tamanho, mas a configuração básica consiste e ois conutores e cargas opostas.

Leia mais

10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA

10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA 10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA 10.1 INTRODUÇÃO A armaura posicionaa na região comprimia e uma viga poe ser imensionaa a fim e se reuzir a altura e uma viga, caso seja necessário.

Leia mais

FÍSICA. a) 0,77 s b) 1,3 s c) 13 s d) 77 s e) 1300 s Resolução V = t = 3,9. 10 8 3,0. 10 8. t = t = 1,3 s

FÍSICA. a) 0,77 s b) 1,3 s c) 13 s d) 77 s e) 1300 s Resolução V = t = 3,9. 10 8 3,0. 10 8. t = t = 1,3 s 46 b FÍSICA A istância méia a Terra à Lua é 3,9.10 8 m. Seno a velociae a luz no vácuo igual a 3,0.10 5 km/s, o tempo méio gasto por ela para percorrer essa istância é e: a) 0,77 s b) 1,3 s c) 13 s ) 77

Leia mais

Estudo da emissão veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em veículos movidos à DIESEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior

Estudo da emissão veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em veículos movidos à DIESEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior Estudo da emissão veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em veículos movidos à DIESEL Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior INTRODUÇÃO Durante milhões de anos a Terra passou por ciclos naturais de aquecimento

Leia mais

Equilíbrio Químico. Prof. Alex Fabiano C. Campos

Equilíbrio Químico. Prof. Alex Fabiano C. Campos 6/09/010 Equilíbrio Químico rof. Alex Fabiano C. Campos rocessos Reversíveis e Irreversíveis Algumas reações são irreversíveis, ou seja, uma vez obtios os proutos não há previsão espontânea e regeneração

Leia mais

A Importância de Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Governos Locais

A Importância de Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Governos Locais VIII Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí I Seminário dos Estudantes de Pós Graduação A Importância de Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Governos Locais (1) Leonardo

Leia mais

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Relatório de Atividades em Evento de Sustentabilidade FIESC 2012

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Relatório de Atividades em Evento de Sustentabilidade FIESC 2012 Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relatório de Atividades em Evento de Sustentabilidade FIESC 2012 Julho de 2012 A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro

Leia mais

Metanálise MTC: o uso combinado de evidência direta e indireta

Metanálise MTC: o uso combinado de evidência direta e indireta Metanálise MTC: o uso combinao e eviência ireta e inireta na comparação e múltiplos tratamentos Patrícia Klarmann Ziegelmann Universiae Feeral o Rio Grane o Sul Em estuos e avaliação tecnológica em saúe

Leia mais

Inventário de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores do Estado do Rio de Janeiro

Inventário de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores do Estado do Rio de Janeiro 2011 Inventário de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores do Estado do Rio de Janeiro 1 Inventário de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores do Estado do Rio de Janeiro RELATÓRIO FINAL

Leia mais

Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) Em Automotivos Movidos a Diesel

Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) Em Automotivos Movidos a Diesel Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) Em Automotivos Movidos a Diesel *MELO JUNIOR, A. S a.;gatti, L. b.; FERREIRA, P. G c.; FRUGOLLI, A. d a.universidade de São Paulo (USP)/Universidade Paulista,

Leia mais

Leis de Newton. 1.1 Sistemas de inércia

Leis de Newton. 1.1 Sistemas de inércia Capítulo Leis e Newton. Sistemas e inércia Supomos a existência e sistemas e referência, os sistemas e inércia, nos quais as leis e Newton são válias. Um sistema e inércia é um sistema em relação ao qual

Leia mais

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema 11 BALANÇOS DE ENERGIA EM PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS Para utilizar adequadamente a energia nos processos é preciso que sejam entendidos os princípios básicos envolvidos na geração, utilização e transformação

Leia mais

ENERGIA SOLAR VS. ENERGIAS SUJAS. Danielle Beatriz de Sousa Borges Isadora M. Carvalho A. Menezes

ENERGIA SOLAR VS. ENERGIAS SUJAS. Danielle Beatriz de Sousa Borges Isadora M. Carvalho A. Menezes ENERGIA SOLAR VS. ENERGIAS SUJAS Danielle Beatriz de Sousa Borges Isadora M. Carvalho A. Menezes Pibid Física UFTM - 2013 1 ENERGIA LIMPA VS. ENERGIA SUJA VS. ENERGIA NÃO RENOVÁVEL 2 Energias Limpas HIDROELÉTRICAS

Leia mais

FUVEST Prova A 10/janeiro/2012

FUVEST Prova A 10/janeiro/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculaes FUVEST Prova A 10/janeiro/2012 física 01. A energia que um atleta gasta poe ser eterminaa pelo volume e oxigênio por ele consumio na respiração. Abaixo está apresentao

Leia mais

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira QUESTÃO 01 Neste quadro, apresentam-se as concentrações aproximadas dos íons mais abundantes em uma amostra de água típica dos oceanos e em uma amostra de água do Mar Morto: 1. Assinalando com um X a quadrícula

Leia mais

Estimativa de emissões de poluentes e GEE em frotas: Aplicação Prática.

Estimativa de emissões de poluentes e GEE em frotas: Aplicação Prática. Estimativa de emissões de poluentes e GEE em frotas: Aplicação Prática. Marcelo Pereira Bales (1) ; Cristiane Dias (1) ; Silmara Regina da Silva (1) (1) CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Leia mais

O comportamento do mercado brasileiro de ensino superior

O comportamento do mercado brasileiro de ensino superior O comportamento o mercao brasileiro e ensino superior Fernano Luiz Anrae Bahiense (UNIVILLE e FAMEG) ferbah@brturbo.com Milton Procópio e Borba (UDESC) Milton_borba@terra.com.br Resumo Estuo escritivo

Leia mais

EXP. 4 - MEDIDA DO COMPRIMENTO DE ONDA DA LUZ POR MEIO DE UMA REDE DE DIFRAÇÃO

EXP. 4 - MEDIDA DO COMPRIMENTO DE ONDA DA LUZ POR MEIO DE UMA REDE DE DIFRAÇÃO Capítulo 4 EXP. 4 - MEDIDA DO COMPRIMENTO DE ONDA DA LUZ POR MEIO DE UMA REDE DE DIFRAÇÃO 4.1 OBJETIVOS Meir a constante e ree e ifração utilizano um comprimento e ona conhecio. Meir os comprimentos e

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web 1. (Enem 013) A Lei a Gravitação Universal, e Isaac Newton, estabelece a intensiae a força e atração entre uas massas. Ela é representaa pela expressão: F G m m = 1 one m 1 e m corresponem às massas os

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 14 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 14 (montgomery) Controle Estatístico e Qualiae Capítulo 4 (montgomery) Amostragem e Aceitação Lote a Lote para Atributos Introução A Amostragem poe ser efinia como a técnica estatística usaa para o cálculo e estimativas

Leia mais

Gestão de energia: 2008/2009

Gestão de energia: 2008/2009 Gestão de energia: 2008/2009 Aula # T12 Energia e Ambiente Prof. Miguel Águas miguel.aguas@ist.utl.pt Dr. Eng. João Parente Efeito de estufa Aula # T12: Energia e ambiente Slide 2 of 53 Efeito de estufa

Leia mais

CONDENSADOR. Capacidade eléctrica O potencial eléctrico de um condutor esférico de raio R, e carga eléctrica Q:

CONDENSADOR. Capacidade eléctrica O potencial eléctrico de um condutor esférico de raio R, e carga eléctrica Q: CONDENSADOR Capaciae eléctrica O potencial eléctrico e um conutor esférico e raio R, e carga eléctrica : 1 4 R cont. 4 R te C A carga e o potencial são granezas irectamente proporcionais. C epene apenas

Leia mais

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Mudanças Climáticas e Economia Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE Junho de 2009 Aquecimento global como falha de mercado O clima tem forte relação com a atividade econômica: Interação mais conhecida

Leia mais

Conceitos de Gestão de Estoques Análise Probabilística

Conceitos de Gestão de Estoques Análise Probabilística Conceitos e Gestão e Estoques Análise Probabilística Prof. Ruy Alexanre Generoso CONCEITOS BÁSICOS DE ESTOQUE Estoques: acúmulo e recursos materiais em um sistema e transformação Fase 1 estoque Fase 2

Leia mais

ANAIS ESTUDO DA EMISSÃO DOS GASES DE EFEITO ESTUFA POR VEÍCULOS NA PONTE DEPUTADO DARCY CASTELO DE MENDONÇA EM VITÓRIA / ES

ANAIS ESTUDO DA EMISSÃO DOS GASES DE EFEITO ESTUFA POR VEÍCULOS NA PONTE DEPUTADO DARCY CASTELO DE MENDONÇA EM VITÓRIA / ES ESTUDO DA EMISSÃO DOS GASES DE EFEITO ESTUFA POR VEÍCULOS NA PONTE DEPUTADO DARCY CASTELO DE MENDONÇA EM VITÓRIA / ES MARCOS VINICIUS ALVES SIMÕES ( simoes.vinicius@terra.com.br ) ENIGMA ENGENHARIA LTDA

Leia mais

FACULDADE DE JAGUARIÚNA

FACULDADE DE JAGUARIÚNA Comparação da eficiência ambiental de caldeira operada com gás natural e caldeira operada com casca de coco babaçu Gustavo Godoi Neves (Eng. de Produção - FAJ) gustavo_g_n@hotmail.com Dra Ângela Maria

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

CATEGORIA: Pôster Eixo Temático - Tecnologias

CATEGORIA: Pôster Eixo Temático - Tecnologias CATEGORIA: Pôster Eixo Temático - Tecnologias REDUÇÃO DE EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO NO SETOR DE TRANSPORTE PÚBLICO URBANO DE ÔNIBUS POR MEIO DO USO DE ETANOL: ESTUDO DE CASO NA REGIÃO METROPOLITANA

Leia mais

QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997

QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997 QUÍMICA SEGUNDA ETAPA - 1997 QUESTÃO 01 Os valores das sucessivas energias de ionização de um átomo constituem uma evidência empírica da existência de níveis de energia. Os diagramas abaixo pretendem representar,

Leia mais

Rastreamento e Telemetria de Veículos e Embarcações em Missões Estratégicas.

Rastreamento e Telemetria de Veículos e Embarcações em Missões Estratégicas. Rastreamento e Telemetria e Veículos e Embarcações em Missões Estratégicas. Douglas Soares os Santos, Wagner Chiepa Cunha e Cairo L. Nascimento Jr. Instituto Tecnológico e Aeronáutica - Praça Marechal

Leia mais

A) tecido nervoso substância cinzenta. B) tecido nervoso substância branca. C) hemácias. D) tecido conjuntivo. E) tecido adiposo.

A) tecido nervoso substância cinzenta. B) tecido nervoso substância branca. C) hemácias. D) tecido conjuntivo. E) tecido adiposo. 1. No gráfico abaixo, mostra-se como variou o valor o ólar, em relação ao real, entre o final e 2001 e o início e 2005. Por exemplo, em janeiro e 2002, um ólar valia cerca e R$2,40. Durante esse períoo,

Leia mais

Câmara dos Deputados. Audiência Pública da Comissão Especial sobre o PL 1013-A/11 (motores a diesel para veiculos leves) Alfred Szwarc

Câmara dos Deputados. Audiência Pública da Comissão Especial sobre o PL 1013-A/11 (motores a diesel para veiculos leves) Alfred Szwarc Câmara dos Deputados Audiência Pública da Comissão Especial sobre o PL 1013-A/11 (motores a diesel para veiculos leves) Alfred Szwarc Brasilia, 03/12/2015 1. Mercado: Licenciamento de Veículos Leves Diesel

Leia mais

10º ENTEC Encontro de Tecnologia: 28 de novembro a 3 de dezembro de 2016

10º ENTEC Encontro de Tecnologia: 28 de novembro a 3 de dezembro de 2016 SIMULAÇÃO DE UM PROCESSO FERMENTATIVO EM UM BIORREATOR PERFEITAMENTE MISTURADO Ana Carolina Borges Silva 1 ; José Walir e Sousa Filho 2 1 Universiae Feeral e Uberlânia 2 Universiae e Uberaba carolina.borges87@gmail.com,

Leia mais

3 Os impostos sobre dividendos, ganhos de capital e a legislação societária brasileira

3 Os impostos sobre dividendos, ganhos de capital e a legislação societária brasileira 30 3 Os impostos sore ivienos, ganhos e capital e a legislação societária rasileira As legislações societárias e fiscais o Brasil iferem muito quano comparamos ao sistema americano. Neste capítulo aoraremos

Leia mais

CIRCUITOS COM DIODOS: RETIFICADORES J.R. Kaschny

CIRCUITOS COM DIODOS: RETIFICADORES J.R. Kaschny CIRCUITOS COM DIODOS: RETIFICADORES J.R. Kaschny INTRODUÇÃO Recorano: O ioo é u ispositivo que perite a passage e corrente elétrica e ua única ireção, iealente coportano-se coo u curto circuito ou u circuito

Leia mais

ONDULATÓRIA - EXERCÍCIOS E TESTES DE VESTIBULARES

ONDULATÓRIA - EXERCÍCIOS E TESTES DE VESTIBULARES ONDULATÓRIA - EXERCÍCIOS E TESTES DE VESTIBULARES 1. (FELA - 96) Uma ona é estaelecia numa cora, fazeno-se o ponto A oscilar com uma freqüência igual a 1 x 103 Hertz, conforme a figur Consiere as afirmativas:

Leia mais

INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES RODOVIÁRIOS DE CAMPO GRANDE/MS

INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES RODOVIÁRIOS DE CAMPO GRANDE/MS INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES RODOVIÁRIOS DE CAMPO GRANDE/MS 1 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES... 4 LISTA DE QUADROS... 5 LISTA DE FIGURAS...

Leia mais

Herança. Herança. Especialização. Especialização

Herança. Herança. Especialização. Especialização Herança Herança Em muitos casos, um tipo e entiae tem vários subconjuntos e entiaes que são significativos para a aplicação. Exemplo: as entiaes e um tipo e entiae Empregao poem ser agrupaas em Secretária,

Leia mais

Não é tarde demais para combater as mudanças climáticas O sumário do IPCC diz:

Não é tarde demais para combater as mudanças climáticas O sumário do IPCC diz: Sumário dos resultados-chave do Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, Grupo de Trabalho III de Mitigação de Mudanças Climáticas Bangkok, Maio de 2007 Não é

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

Equação diferencial é uma equação que apresenta derivadas ou diferenciais de uma função desconhecida.

Equação diferencial é uma equação que apresenta derivadas ou diferenciais de uma função desconhecida. . EQUAÇÕES DIFERENCIAIS.. Coceito e Classificação Equação iferecial é uma equação que apreseta erivaas ou ifereciais e uma fução escohecia. Seja uma fução e e um iteiro positivo, etão uma relação e igualae

Leia mais

"Introdução à Mecânica do Dano e Fraturamento" Parte I. São Carlos, outubro de 2000

Introdução à Mecânica do Dano e Fraturamento Parte I. São Carlos, outubro de 2000 "Introução à Mecânica o Dano e Fraturamento" Texto n.3 : FUNDAMENTOS DA TERMODINÂMICA DOS SÓLIDOS Parte I São Carlos, outubro e 2000 Sergio Persival Baroncini Proença - Funamentos a termoinámica os sólios

Leia mais

FAQ - PROGRAMA REDUZA E COMPENSE CO2

FAQ - PROGRAMA REDUZA E COMPENSE CO2 FAQ - PROGRAMA REDUZA E COMPENSE CO2 1. O que é compensação? 2. O que é CO2? O que são gases de efeito estufa? 3. O que é crédito de carbono? 4. Eu sou obrigado a compensar as minhas emissões? 5. O que

Leia mais

ANÁLISE MULTIVARIADA DE DADOS NO TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ESPACIAL UMA ABORDAGEM COM A ANÁLISE DE AGRUPAMENTOS

ANÁLISE MULTIVARIADA DE DADOS NO TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ESPACIAL UMA ABORDAGEM COM A ANÁLISE DE AGRUPAMENTOS ANÁLISE MULTIVARIADA DE DADOS NO TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ESPACIAL UMA ABORDAGEM COM A ANÁLISE DE AGRUPAMENTOS Bernaro Jeunon e Alencar Instituto e Informática Programa e Pós Grauação em Geografia Tratamento

Leia mais

ANÁLISE DE EMISSÕES DE POLUENTES EM MOTOCICLETA BICOMBUSTÍVEL UTILIZANDO ÁLCOOL E GASOLINA

ANÁLISE DE EMISSÕES DE POLUENTES EM MOTOCICLETA BICOMBUSTÍVEL UTILIZANDO ÁLCOOL E GASOLINA VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 21 de agosto de 2010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 21, 2010 Campina Grande Paraíba Brazil ANÁLISE

Leia mais

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 6 - Poluição do Ar. Professor Sandro Donnini Mancini. Setembro, 2015.

Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. 6 - Poluição do Ar. Professor Sandro Donnini Mancini. Setembro, 2015. Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Graduação em Engenharia Ambiental 6 - Poluição do Ar Professor Sandro Donnini Mancini Setembro, 2015. POLUIÇÃO

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO 1- Com a finalidade de diminuir a dependência de energia elétrica fornecida pelas usinas hidroelétricas no Brasil, têm surgido experiências bem sucedidas no uso de

Leia mais

Física Fascículo 03 Eliana S. de Souza Braga

Física Fascículo 03 Eliana S. de Souza Braga ísica ascículo 03 Eliana S. e Souza Braga Ínice Dinâmica - Trabalho, Energia e Potência Resumo Teórico... Exercícios... Gabarito...4 Dinâmica - Trabalho, Energia e Potência Resumo Teórico Trabalho e uma

Leia mais

Avaliação da incerteza de medição na calibração de sensores de umidade relativa por meio de higrômetro de ponto de orvalho

Avaliação da incerteza de medição na calibração de sensores de umidade relativa por meio de higrômetro de ponto de orvalho Avaliação a incerteza e meição na calibração e sensores e miae relativa por meio e higrômetro e ponto e orvalho Evalation of the measrement ncertainty in the calibration of relative hmiity sensors by means

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

Cenários de Emissões de Poluentes Atmosféricos pela Frota do Transporte Coletivo de Juiz De Fora - MG

Cenários de Emissões de Poluentes Atmosféricos pela Frota do Transporte Coletivo de Juiz De Fora - MG UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA Cenários de Emissões de Poluentes Atmosféricos pela Frota do Transporte Coletivo de Juiz De Fora - MG Dayana Delgado Bastos

Leia mais

PRIMEIRO INVENTÁRIO DE EMISSÕES ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA DO ESTADO DA BAHIA. Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia - SEMA 2010

PRIMEIRO INVENTÁRIO DE EMISSÕES ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA DO ESTADO DA BAHIA. Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia - SEMA 2010 PRIMEIRO INVENTÁRIO DE EMISSÕES ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA DO ESTADO DA BAHIA Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia - SEMA 2010 O Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria do

Leia mais

Mapeamento Automático de Redes WiFi com base em Assinaturas Rádio

Mapeamento Automático de Redes WiFi com base em Assinaturas Rádio Mapeamento Automático e Rees WiFi com base em Assinaturas Ráio Rui N. Gonçalves Monteiro Engenharia e Comunicações Universiae o Minho Guimarães, Portugal ruimonteiro84@gmail.com Ariano Moreira Centro Algoritmi

Leia mais

EXERCÍCIOS GRAVITAÇÃO

EXERCÍCIOS GRAVITAÇÃO EXERCÍCIOS GRAVITAÇÃO TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Em setembro e 010, Júpiter atingiu a menor istância a Terra em muitos anos. As figuras abaixo ilustram a situação e maior afastamento e a e maior aproximação

Leia mais

Educação Química CINÉTICA QUÍMICA

Educação Química CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA É a parte da química que estuda a rapidez ou taxa de variação das reações e os fatores que nela influem. - Antigamente denominada de velocidade 1, é uma medida da rapidez com que são consumidos

Leia mais

CHILE. 2. Classificação de veículos : 2.1. Veículos Leves. 2.2. Veículos Médios. 2.3. Veículos Pesados

CHILE. 2. Classificação de veículos : 2.1. Veículos Leves. 2.2. Veículos Médios. 2.3. Veículos Pesados CHILE CHILE 1. Introdução : No Chile são aplicados, alternativamente, os limites de emissões americanos ou europeus, com seus respectivos ciclos de ensaio. Para veículos leves, os ensaios de homologação

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

Processo de Retificação Aspectos Gerais Análise

Processo de Retificação Aspectos Gerais Análise SEM0534 Processos e Fabricação Mecânica Processo e Retificação Prof. Assoc. Renato Goulart Jasinevicius SEM0534 Processos e Fabricação Mecânica Processo e Retificação Aspectos Gerais Análise SEM0534 Processos

Leia mais

ANÁLISE DAS EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA POR USINAS TERMELÉTRICAS

ANÁLISE DAS EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA POR USINAS TERMELÉTRICAS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GIA - 19 16 a 21 Outubro de 25 Curitiba - Paraná GRUPO XI GRUPO DE ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS - GIA ANÁLISE DAS EMISSÕES DE GASES

Leia mais

Introdução a Mudanças Climáticas e Inventários de Emissões de GEE

Introdução a Mudanças Climáticas e Inventários de Emissões de GEE CLIMA Introdução a Mudanças Climáticas e Inventários de Emissões de GEE Curitiba, PR 9 de novembro de 2009 Laura Valente de Macedo, Diretora Regional, ICLEI Governos Locais pela Sustentabilidade, Secretariado

Leia mais

Proposta para Turbinas a Gás

Proposta para Turbinas a Gás GT CONAMA Fontes Fixas limites emissões fontes existentes Proposta para Turbinas a Gás Subgrupo INEA, ABRAGET, PETROBRAS Metodologia Visão do Setor Processo Poluentes Controles Proposta Escopo Limites

Leia mais

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO Le Bourget, 30 de novembro de 2015 Daqui a 11 dias, representantes de 195 países deverão adotar aqui o documento internacional mais importante do século:

Leia mais

Bruno Maiolli Razera 1 ; Paulo Giovani Basane 2 ; Renan Vinicius Serbay Rodrigues 3 ; José Hilton Bernardino de Araújo

Bruno Maiolli Razera 1 ; Paulo Giovani Basane 2 ; Renan Vinicius Serbay Rodrigues 3 ; José Hilton Bernardino de Araújo DIAGNÓSTICO DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DE ORIGEM VEICULAR POR MEIO DE ANALISADOR PORTÁTIL DE GASES NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO-PR E ANÁLISE DOS SEUS EFEITOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO Bruno Maiolli Razera 1

Leia mais

Como o Brasil pode contribuir para o esforço internacional de redução das emissões. Allan Kardec Duailibe Diretor

Como o Brasil pode contribuir para o esforço internacional de redução das emissões. Allan Kardec Duailibe Diretor Como o Brasil pode contribuir para o esforço internacional de redução das emissões Allan Kardec Duailibe Diretor Apostar nos BIOcombustíveis! Apostar no conceito BIcombustível Matriz múltipla O Brasil

Leia mais

Projeto CASE Outubro/ 2006

Projeto CASE Outubro/ 2006 Projeto CASE Outubro/ 2006 O Projeto CASE Este Projeto é uma ação conjunta desenvolvida por diferentes instituições de pesquisa, que pretende avaliar opções de política que podem ser implantadas com o

Leia mais

A Indústria Automobilística e o Atendimento às s Regulamentações Brasileiras de Emissões

A Indústria Automobilística e o Atendimento às s Regulamentações Brasileiras de Emissões A Indústria Automobilística e o Atendimento às s Regulamentações Brasileiras de Emissões Henry Joseph Junior Comissão de Energia e Meio Ambiente ANFAVEA Seminário AEA Tendências e o Futuro das Emissões

Leia mais

União em benefício global

União em benefício global União em benefício global o completar 20 anos de vigência em Setembro de 2007, o Protocolo de Montreal consolida-se A como um dos mais eficientes acordos multilaterais estabelecidos pelo sistema das Nações

Leia mais

Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis

Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis 4 e 5 de junho de 2007 World Trade Center São Paulo, Brasil SÃO PAULO ETHANOL SUMMIT Novas Fronteiras do Etanol: Desafios da Energia no Século 21 Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis Arnaldo Walter

Leia mais

Estudo comparativo entre bases de

Estudo comparativo entre bases de Diretoria de Engenharia e Qualidade Ambiental Departamento de Apoio Operacional Divisão de Emissões Veiculares Setor de Avaliação de Emissões Veiculares Estudo comparativo entre bases de Estudo comparativo

Leia mais

Os fenômenos climáticos e a interferência humana

Os fenômenos climáticos e a interferência humana Os fenômenos climáticos e a interferência humana Desde sua origem a Terra sempre sofreu mudanças climáticas. Basta lembrar que o planeta era uma esfera incandescente que foi se resfriando lentamente, e

Leia mais

Equilíbrio Químico. Processos Reversíveis e Irreversíveis

Equilíbrio Químico. Processos Reversíveis e Irreversíveis Equilíbrio Químico rocessos Reversíveis e Irreversíveis rocessos Reversíveis e I Algumas reações são irreversíveis, ou seja, uma vez obtios os proutos não há previsão espontânea e regeneração os reagentes.

Leia mais

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica PPGEE0030 - INTRODUÇÃO ÀS ENERGIAS RENOVÁVEIS Docente: Professor Doutor João Tavares Pinho Discente:

Leia mais

AULA PRÁTICA DE SALA DE AULA FQA - Espécies maioritárias e vestigiais 10º ANO 8 fev. 2013

AULA PRÁTICA DE SALA DE AULA FQA - Espécies maioritárias e vestigiais 10º ANO 8 fev. 2013 AULA PRÁTICA DE SALA DE AULA FQA - Espécies maioritárias e vestigiais 10º ANO 8 fev. 2013 / Nome: nº 1. Atualmente, a troposfera é constituída por espécies maioritárias, como o azoto, N 2, o oxigénio,

Leia mais

e hexafluoreto de enxofre

e hexafluoreto de enxofre 4. (Mackenzie 05) Os gases do efeito estufa envolvem a Terra e fazem parte da atmosfera. Estes gases absorvem parte da radiação infravermelha refletida pela superfície terrestre, impedindo que a radiação

Leia mais

ATUAÇÃO DA METROLOGIA LEGAL NO CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES

ATUAÇÃO DA METROLOGIA LEGAL NO CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTORES METROLOGIA-2003 Metrologia para a Vida Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM) Setembro 01 05, 2003, Recife, Pernambuco - BRASIL ATUAÇÃO DA METROLOGIA LEGAL NO CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS

Leia mais

DIFERENÇA DE POTENCIAL. d figura 1

DIFERENÇA DE POTENCIAL. d figura 1 DIFERENÇ DE POTENCIL 1. Trabalho realizao por uma força. Consieremos uma força ue atua sobre um objeto em repouso sobre uma superfície horizontal como mostrao na figura 1. kx Esta força esloca o objeto

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

NCRF 19 Contratos de construção

NCRF 19 Contratos de construção NCRF 19 Contratos de construção Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 11 - Contratos de Construção, adoptada pelo texto original do Regulamento

Leia mais

CAPÍTULO 7 EFEITO ESTUFA

CAPÍTULO 7 EFEITO ESTUFA CAPÍTULO 7 EFEITO ESTUFA Será que o homem já se conscientizou do poder destrutivo das suas mãos? Hoje, é freqüente ouvirmos falar do efeito estufa Mas quem é esse vilão que nos apavora? O efeito estufa

Leia mais

Estudo comparativo dos limites legais de Emissões Atmosféricas no Brasil, EUA e Alemanha.

Estudo comparativo dos limites legais de Emissões Atmosféricas no Brasil, EUA e Alemanha. Estudo comparativo dos limites legais de Emissões Atmosféricas no Brasil, EUA e Alemanha. Ricardo de Lima Silva (1) ; Cristiane Ferreira Pimenta (2) ; Prof. Neimar Freitas Duarte (3). (1) Mestrando em

Leia mais

III-045 ESTUDO DA GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

III-045 ESTUDO DA GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DOS RESÍDUOS SÓLIDOS III-045 ESTUDO DA GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Rodolfo José Sabiá (1) Professor Adjunto do Departamento de Ciências Físicas e Biológicas da Universidade Regional do Cariri URCA, Doutorando

Leia mais

Plano de Negócios 2011-2015

Plano de Negócios 2011-2015 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Companhia Aberta FATO RELEVANTE Plano de Negócios 2011-2015 Rio de Janeiro, 22 de julho de 2011 Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras comunica que seu Conselho de Administração

Leia mais

Aquecimento Global: uma visão crítica sobre o movimento ambiental mais discutido de todos os tempos

Aquecimento Global: uma visão crítica sobre o movimento ambiental mais discutido de todos os tempos Aquecimento Global: uma visão crítica sobre o movimento ambiental mais discutido de todos os tempos Amanda Cristina Graf Alves, 6º período Desde o lançamento do polêmico filme A verdade inconveniente do

Leia mais

O Impacto de Padrões Avançados para Combustíveis e Veículos na Mortalidade Prematura e Emissões: Brasil no Contexto Global

O Impacto de Padrões Avançados para Combustíveis e Veículos na Mortalidade Prematura e Emissões: Brasil no Contexto Global www.theicct.org INFORMATIVO SÉRIE: GLOBAL TRANSPORTATION ROADMAP OUTUBRO 213 O Impacto de Padrões Avançados para Combustíveis e Veículos na Mortalidade Prematura e Emissões: Brasil no Contexto Global O

Leia mais

Um Problema Urbano - Gerenciamento de Resíduos Sólidos e as Mudanças Ambientais Globais

Um Problema Urbano - Gerenciamento de Resíduos Sólidos e as Mudanças Ambientais Globais Um Problema Urbano - Gerenciamento de Resíduos Sólidos e as Mudanças Ambientais Globais Juliana Matos Seidel (Unicamp) Engenheira Química, Doutoranda do Programa de Ambiente e Sociedade / NEPAM juseidel@hotmail.com

Leia mais

E-mails: cdias@sp.gov.br, mbales@sp.gov.br, silmsilva@sp.gov.br, willian_viper@hotmail.com

E-mails: cdias@sp.gov.br, mbales@sp.gov.br, silmsilva@sp.gov.br, willian_viper@hotmail.com Blucher Engineering Proceedings Setembro de 2015, Número 1, Volume 2 A AVALIAÇÃO DO PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM VEICULAR DEMONSTRA A NECESSIDADE DA MELHORIA CONTÍNUA Marcelo Pereira Bales 1, Silmara

Leia mais

Produção Animal e Mudanças Climá4cas: Visão Geral e Desafios

Produção Animal e Mudanças Climá4cas: Visão Geral e Desafios Produção Animal e Mudanças Climá4cas: Visão Geral e Desafios Luís Gustavo Barioni Embrapa Informá6ca Agropecuária Campinas, 9 de fevereiro de 2015 Ondas eletromagnéticas podem gerar calor! Espectro das

Leia mais