INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES RODOVIÁRIOS DE CAMPO GRANDE/MS

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1 INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES RODOVIÁRIOS DE CAMPO GRANDE/MS 1

2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES... 4 LISTA DE QUADROS... 5 LISTA DE FIGURAS... 6 LISTA DE GRÁFICOS INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS CAMPO GRANDE /MS CARACTERÍSTICAS GERAIS Geologia Biomas Climatologia PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO DOS MOTORES VEICULARES Ciclo Diesel Ciclo Otto POLUENTES ATMOSFERICOS PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA QUALIDADE DO AR - PRONAR Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) METODOLOGIA FROTA DE VEÍCULOS Categorização da Frota Circulante PROCEDIMENTOS PARA ESTIMAR AS FROTAS DE VEÍCULOS CURVAS DE SUCATEAMENTO FATORES DE EMISSÃO Fatores de emissões para automóveis do Ciclo Otto Deterioração de emissões por acúmulo de rodagem Fatores de emissão para Motocicletas Fatores de emissão para veículos do ciclo Diesel INTENSIDADE DE USO RESULTADOS OBTIDOS PARA MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE

3 Evolução da Frota Histórica Estimada Evolução Histórica da Frota Evolução Histórica da Frota Estimada de Automóveis Evolução Histórica da Frota Estimada de Veículos do Ciclo Diesel Evolução Histórica da Frota Estimada de Motocicleta Emissões de Poluentes Emissões de Monóxidos de Carbono (CO) Emissões de óxidos de nitrogênio (NO x ) Emissões de material particulado (MP) Emissões de aldeídos (RCHO) Emissões de hidrocarbonetos não-metano (NMHC) Emissões de Metano (CH 4 ) Emissões totais dos Poluentes Inventariados EMPRESA E EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 LISTA DE ABREVIAÇÕES AGETRAN ANP CESTEB CNT CH 4 CO CONAMA DETRAN/MS EMBRAPA FU GNV HC IBAMA MP MS NMHC NO NO 2 NO x O 3 PBT PCPV PI PROCONVE PROMOT PRONACOP PRONAR PTS RCHO SO 2 Agência Municipal de Trânsito Agência Nacional do Petróleo Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Confederação Nacional dos Transportes Metano Monóxido de Carbono Conselho Nacional de Meio Ambiente Departamento Estadual de Trânsito do Mato Grosso do Sul Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Fumaça Gás Natural Veicular Hidrocarboneto Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Material Particulado Mato Grosso do Sul Hidrocarbonetos não Metano Monóxido de Nitrogênio Dióxido de Nitrogênio Óxidos de Nitrogênio Ozônio Peso Bruto Total Plano de Controle de Poluição Veicular Partículas Inaláveis Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores Programa de Controle de Poluição do Ar por Motocicletas e Veículos Similares Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar Partículas Totais em Suspensão Aldeído Dióxido de Enxofre 4

5 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Precipitação acumulada (mm) em Campo Grande 1998/ Quadro 2- Evaporação acumulada em Campo Grande / Quadro 3 - Umidade relativa do ar 1996/ Quadro 4- Temperatura média em Campo Grande / Quadro 5 Velocidade dos ventos (m/s) em 2009 no município de Campo Grande/MS Quadro 6 - Estratégia de implantação do PROCONVE para veículos leves (Fases L ) Quadro 7 - Estratégia de implantação do PROCONVE para veículos pesados (Fases P ). 22 Quadro 8 Estratégia de implantação do PROMOT (Fases M ) Quadro 9- Categorização da frota de veículo Quadro 10 - Relação das emissões estimadas de poluentes entre 2003 e 2010 no município de Campo Grande para automóveis Quadro 11 - Relação das emissões estimadas de poluentes entre 2003 e 2010 no município de Campo Grande para caminhões e motocicleta Quadro 12 - Relação das emissões estimadas de poluentes entre 2003 e 2010 no município de Campo Grande para ônibus e microônibus

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Localização do município de Campo Grande em relação ao Estado de Mato Grosso do Sul e ao Brasil Figura 2 Biomas pertencentes ao Estado do Mato Grosso do Sul Figura 3 Clima em Campo Grande segundo a classificação climática Koppen Figura 4 Representação de um motor do Ciclo Diesel. (Veículos Pesados) Figura 5- Representação de um motor do ciclo Otto Figura 6 - Organograma dos procedimentos adotados para estimar as emissões em Campo Grande

7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Porcentagem de participação dos cinco municípios mais populosos em relação à população total do Estado de Mato Grosso do Sul no ano de Gráfico 2 Curvas de Sucateamento dos veículos do Ciclo Otto Gráfico 3- Curvas de sucateamento do Ciclo Diesel Gráfico 4 Evolução histórica da frota estimada de veículos por tipo no município de Campo Grande. Podem-se observar também os valores destes para cada ano Gráfico 5 Porcentagem da frota estimada de veículos por tipo do município de Campo Grande em Gráfico 6 - Evolução histórica da frota circulante estimada de automóveis por ano de fabricação para o município de Campo Grande Gráfico 7 Composição da frota de veículos por ano de fabricação em Gráfico 8 - Evolução histórica da frota circulante estimada de automóveis por ano de fabricação para o município de Campo Grande Gráfico 9 Porcentagem da frota de automóveis por tipo de combustível em Gráfico 10 Evolução histórica dos veículos do Ciclo Diesel por tipo de veículo Gráfico 11 - Porcentagem da frota de veículos do Ciclo Diesel por tipo no ano de Gráfico 12 Evolução histórica dos veículos do Ciclo Diesel por fases do PROCONVE Gráfico 13 Evolução histórica da frota estimada de motocicletas Gráfico 14 Evolução histórica da emissão de CO por tipo de veículo em Campo Grande. 43 Gráfico 15 Comparação do aumento da emissão estimada de CO das motocicletas relacionado com o grande aumento de sua frota estimada Gráfico 16 - Evolução histórica das emissões estimadas de CO por automóveis Gráfico 17 Porcentagem de emissão estimada de CO por tipo de veículo no ano de 2010 em Campo Grande Gráfico 18 - Porcentagem de emissão de CO por tipo de veículo do Ciclo Diesel no ano de 2010 no município de Campo Grande Gráfico 19 - Evolução histórica da emissão estimada de NO x por tipo de veículos em Campo Grande Gráfico 20 - Evolução histórica da emissão estimada de NO x por automóveis em Campo Grande Gráfico 21 - Porcentagem de emissão estimada de NO x por tipo de veículo no ano 2010 em Campo Grande Gráfico 22 - Evolução histórica da emissão estimada de NO x por Caminhões Pesados e por fase de PROCONVE em Campo Grande

8 Gráfico 23 Evolução histórica das emissões de MP por tipo de veículo em Campo Grande Gráfico 24 Porcentagem de emissão estimada de MP no ano 2010 em Campo Grande.. 49 Gráfico 25 Evolução histórica de emissão estimada de MP pelo tipo de veiculo Caminhões Gráfico 26 - Evolução histórica das emissões estimadas de RCHO pelos automóveis em Campo Grande Gráfico 27 - Evolução histórica de emissão estimada de NMHC por tipo de veículo em Campo Grande Gráfico 28 Evolução histórica da emissão estimada de NMHC por automóveis em Campo Grande Gráfico 29 - Porcentagem da emissão estimada de NMHC por tipo de veículo no ano de 2010 em Campo Grande Gráfico 30 - Evolução histórica da emissão de CH 4 por tipo de veículo Gráfico 31 - Evolução histórica da emissão estimada de CH 4 por automóveis em Campo Grande Gráfico 32 - Porcentagem de emissão estimada de CH 4 por tipo de veículo no ano de 2010 em Campo Grande Gráfico 33 Emissões totais no município de Campo Grande Gráfico 34 Emissões estimadas totais por tipo de veículo e de poluente no município de Campo Grande no ano de Gráfico 35 - Emissões estimadas totais por tipo de veículo e de poluente no município de Campo Grande no ano de

9 1. INTRODUÇÃO Nas ultimas décadas houve um aumento da população e conseqüentemente uma concentração destas populações em centros urbanos. Devido a estes fatores houve um aumento da industrialização e no tráfego de veículos, sendo estes responsáveis pela maior parte das emissões atmosféricas assim contribuindo diretamente com a qualidade do ar e de vida dos cidadãos. A atmosfera pode ser vista como um reator gigante contendo um sistema que consiste de uma mistura complexa de material particulado e gasoso. Esse sistema contém poluentes primários, emitidos para o ar diretamente das fontes e poluentes secundários (e.g. peroxiacetil nitrato (PAN), ozônio, chuva ácida) formados através de reações dos poluentes primários no ar. A dinâmica desse sistema depende principalmente de reações atmosféricas, de deposição úmida e seca e meteorologia. Os poluentes atmosféricos podem afetar uma variedade de receptores, como por exemplo, seres humanos, animais, plantas, materiais naturais e sintéticos, trabalhos de arte, ecossistemas aquáticos, e muitos outros. Adicionalmente, os poluentes atmosféricos afetam propriedades atmosféricas da seguinte maneira: redução da visibilidade, alteração na taxa de formação da neblina e da precipitação, alteração na radiação solar e na distribuição de temperatura e vento. A frota veicular é uma das principais fontes de poluentes atmosféricos devido ao processo de combustão incompleta, emitindo principalmente monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), óxidos de enxofre (SOx), óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado (MP). Apesar da redução dos fatores de emissão obtida através de diversas melhorias tecnológicas nos motores tanto a gasolina quanto a diesel e alterações nos combustíveis, as emissões de poluentes atmosféricos provenientes da frota circulante ainda é um fator que merece atenção, principalmente devido ao crescimento contínuo e a piora nas condições de tráfego como congestionamentos e percursos mais longos. Portanto o inventário de emissões atmosféricas é de suma importância para que se possa elaborar uma diagnose da qualidade do ar, sendo que avalia a contribuição da frota circulante na emissão de poluentes. Servindo assim como uma importante ferramenta de gestão para qualidade do ar. 9

10 2. CONSIDERAÇÕES GERAIS 2.1. CAMPO GRANDE /MS CARACTERÍSTICAS GERAIS O município de Campo Grande está localizado geograficamente na porção central do Estado do Mato Grosso do Sul, sendo a capital deste, fazendo parte dos municípios que integram a microrregião de Campo Grande e a Unidade de Planejamento e Gerenciamento (UPG) do Pardo. Apresenta como municípios limítrofes Jaraguari, Rochedo, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Terenos. A localização do município de Campo Grande em relação ao Estado de Mato Grosso do Sul em relação ao Brasil é apresentada na Figura 1. Figura 1 Localização do município de Campo Grande em relação ao Estado de Mato Grosso do Sul e ao Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o município possui uma área de 8.092,966 km², que corresponde a 2,26% da área estadual. A população de Campo Grande/MS teve um crescimento de 18,6% no período compreendido entre os anos de 2000 e 2010, onde inicialmente havia habitantes apresentou, no ano de 2010, uma população de

11 habitantes. Sendo o município mais populoso do Estado de Mato Grosso do Sul compreendendo cerca de 48% dos habitantes do estado. Isto é evidenciado no Gráfico 1. 33% 48% Campo Grande Dourados Corumbá 3% 4% 4% 8% Três Lagoas Ponta Porã Demais Municípios Gráfico 1- Porcentagem de participação dos cinco municípios mais populosos em relação à população total do Estado de Mato Grosso do Sul no ano de Geologia Observa-se no território do município de Campo Grande, em termos geológicos, três Formações: a Serra geral e Botucatu pertencentes ao Grupo São Bento e a Caiuá do Grupo Bauru. Segundo o Perfil Socioeconômico de Campo Grande (2010) a Formação Caiuá mostra-se com uma abrangente área de ocorrência e possui característica de uniformidade litológica, sendo esta a mais representativa. A Formação Botucatu se apresenta em uma pequena faixa de terras no extremo norte do território municipal, enquanto que a Formação Serra Geral ocorre em uma faixa delgada ao norte do território entre a as outras duas Formações Biomas O município de Campo Grande está inserindo em sua totalidade no bioma Cerrado, sendo este o mais abrangente do Estado. Isto pode ser visualizado na Figura 2. 11

12 Figura 2 Biomas pertencentes ao Estado do Mato Grosso do Sul. Fonte: Ministério do Meio Ambiente, Climatologia Segundo a classificação de Koppen, o clima do município de Campo Grande situa-se em uma faixa de transição entre o sub-tipo (Cfa) mesotérmico úmido sem estiagem (predominante) e o sub-tipo (Aw) tropical úmido, com estação chuvosa no verão e seca no inverno conforme visualizado na Figura 3. Figura 3 Clima em Campo Grande segundo a classificação climática Koppen. 12

13 A precipitação média anual em Campo Grande é em torno de 1469,7 mm e a mínima 1072,8 mm conforme o Quadro 1, enquanto que a evaporação gira em torno de 2374,5 mm anuais segundo o Quadro 2. Quadro 1 - Precipitação acumulada (mm) em Campo Grande 1998/2009. Mês * 2009* Jan. 170,8 198,7 168,5 171,2 128,4 354,5 55,0 232,0 261,4 221,8 Fev. 154,2 127,4 236,6 252,5 196,0 171,0 101,7 156,8 75,4 192,3 Mar. 131,2 188,1 271,2 118,3 96,4 170,9 57,9 89,6 203,4 220,2 Abr. 196,1 38,1 41,3 78,0 46,4 152,0 139,9 70,9 105,4 2,2 Mai. 140,8 31,0 40,1 100,6 68,9 78,5 159,1 113,8 92,8 106,8 Jun. 27,9 15,8 8,2 40,1 0,0 37,9 83,0 160,7 31,0 91,0 Jul. 39,0 16,3 33,5 43,2 114,8 33,7 52,8 18,5 0,0 62,0 Ago. 122,0 0,0 96,8 75,3 44,9 103,4 0,0 7,9 49,8 177,4 Set. 115,0 64,9 132,0 176,4 63,5 125,1 39,6 96,6 54,2 77,4 Out. 114,4 182,4 93,6 97,7 90,2 163,1 166,5 217,4 146,6 298,4 Nov. 83,8 93,8 179,9 302,7 107,8 149,9 96,0 244,5 128,4 189,4 Dez. 148,3 131,1 203,6 214,6 115,5 117,6 266,2 237,9 275,2 334,0 Anual 1443,5 1087,6 1505,3 1670,6 1072,8 1657,6 1217,7 1646,6 1423,6 1972,9 Fonte: Embrapa Gado de Corte, 2005 e * Uniderp/Anhanguera, 2008 e 2009 apud Perfil Socioeconômico de Campo Grande (2010). Quadro 2- Evaporação acumulada em Campo Grande /2005. Ano (mm/mês) Mês Jan. 106,4 111,2 153,2 115,9 151,7 121,1 195,0 92,7 203,5 82,8 Fev. 102,4 95,0 82,9 106,9 92,7 100,7 141,9 97,3 161,5 182,0 Mar. 101,4 176,4 107,5 100,5 84,2 111,2 149,0 139,7 196,1 186,8 Abr. 172,5 144,1 140,0 221,8 196,2 176,0 218,4 191,4 115,1 172,9 Mai. 140,2 185,2 148,2 222,2 182,9 152,0 225,5 265,4 88,1 215,9 Jun. 148,5 133,5 162,9 214,8 221,7 165,6 259,1 234,6 180,2 187,9 Jul. 250,3 231,3 261,8 254,6 251,3 229,8 302,8 307,7 191,5 237,5 Ago. 318,6 294,2 176,7 452,1 292,3 375,2 400,5 365,8 340,0 378,8 Set. 227,0 295,0 188,6 329,6 197,8 280,6 321,8 292,5 376,8 247,0 Out. 186,0 249,7 170,0 328,5 245,2 200,6 252,9 251,1 259,8 154,1 Nov. 163,0 152,8 175,3 249,0 169,8 137,3 237,0 200,2 196,5 176,7 Dez. 118,8 150,8 152,5 186,0 154,0 142,7 213,5 143,0 168,7 157,9 Média 169,6 184,9 160,0 231,8 186,7 182,7 243,1 215,1 206,5 198,4 Total 2035,1 2219,2 1919,6 2781,9 2239,8 2192,8 2917,4 2581,4 2477,8 2380,3 Fonte: Perfil Sócio-Econômico de Campo Grande,

14 Os valores de umidade relativa do ar e a temperatura média do município de Campo Grande são apresentados no Quadro 3 e no Quadro 4 respectivamente. Quadro 3 - Umidade relativa do ar 1996/2005. Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média 73, ,1 69,8 65,7 67,8 66,5 69,2 Fonte: Perfil Sócio-Econômico de Campo Grande,

15 Quadro 4- Temperatura média em Campo Grande /2009. Ano/Meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez *¹ 2009*¹ Máx. 30,4 30,5 30,2 30,4 27,7 25,1 27,5 31,4 29,4 30,9 30,1 30,6 Méd. 24,8 25,1 24,5 23,8 21,8 18,3 19,4 24,4 21,9 24,4 24,8 25,1 Min. 20,9 21,5 20,9 19,3 17,9 14,0 13,7 19,1 16,7 19,8 20,6 21,4 Máx. 29,8 30,9 30,9 28,8 27,6 25,0 28,4 29,6 33,2 32,5 31,3 31,1 Méd. 24,7 24,8 24,8 22,5 21,0 19,5 21,2 22,0 26,1 26,2 25,6 25,6 Min. 21,2 21,0 20,0 18,1 16,9 15,7 16,6 17,2 21,1 21,5 21,7 21,5 Máx. 32,1 30,3 31,0 30,0 25,7 26,8 29,5 28,4 29,3 30,3 31,4 30,5 Méd. 26,4 25,4 25,3 24,0 19,5 20,0 21,7 21,7 22,5 23,9 24,9 24,7 Min. 22,4 22,2 21,4 20,1 15,6 15,6 17,0 17,4 18,1 19,6 19,9 20,4 Máx. 31,0 31,9 30,9 30,6 27,6 28,0 29,0 31,1 32,6 32,4 30,8 31,8 Méd. 24,9 21,5 25,0 23,2 20,2 20,3 21,0 22,4 24,9 25,1 24,3 25,6 Min. 21,0 21,5 21,4 18,2 15,6 15,5 15,8 16,7 19,6 19,6 18,9 21,1 Máx. 32,3 29,9 29,5 31,0 27,8 28,0 25,4 30,0 28,4 32,6 30,9 30,4 Méd 26,2 14,6 24,1 23,8 20,7 21,3 17,4 22,4 22,1 25,5 24,7 25,0 Min. 21,8 21,2 20,8 19,1 15,9 17,0 12,4 17,5 17,7 20,4 19,9 20,5 Máx. 30,9 30,7 30,7 31,2 26,8 24,9 28,2 31,1 31,1 30,5 30,7 29,7 Méd 25,1 25,0 24,9 24,7 20,3 18,2 20,9 23,5 23,7 24,3 24,9 24,0 Min. 21,1 21,3 21,1 20,5 16,0 14,2 16,2 19,2 18,9 19,8 20,6 20,0 Máx. 31,3 30,5 32,1 32,8 29,6 29,5 28,0 31,3 29,9 33,0 31,8 33,0 Méd 25,5 24,8 25,7 25,6 23,1 21,8 20,4 23,9 22,6 26,1 25,6 27,0 Min. 21,2 21,1 21,8 20,7 18,9 16,9 15,4 19,0 17,2 21,7 21,2 22,4 Máx. 29,9 30,3 30,3 29,3 27,2 28,6 28,6 26,7 29,7 30,6 30,4 31,1 Méd 25,1 24,7 24,6 23,3 20,4 21,5 21,2 19,1 22,8 14,0 24,5 25,5 Min. 21,8 20,8 20,7 18,9 16,1 17,0 16,0 14,0 17,8 19,6 19,5 21,9 Máx. 32,1 31,7 32,2 30,5 23,9 25,9 26,0 30,5 33,6 30,3 31,0 31,2 Méd 26,1 25,1 25,3 24,4 18,6 19,8 19,3 22,0 25,1 23,9 24,7 25,0 Min. 21,3 20,9 20,5 20,2 15,1 15,8 15,2 16,3 19,3 19,1 20,4 20,0 Máx. 30,0 32,6 31,8 30,8 29,1 28,1 25,5 30,3 27,9 30,8 30,1 30,9 Méd 24,9 26,0 25,3 24,4 22,3 21,6 18,7 22,2 20,8 24,6 24,7 25,2 Min. 21,8 21,1 20,8 20,0 17,7 17,9 14,3 17,1 15,4 20,2 20,4 21,1 Máx. 32,6 32,4 32,2 32,4 29,9 28,5 31,8 33,4 37,3 37,5 34,1 35,6 Méd 23,6 23,9 23,6 22,8 19,0 19,0 21,4 22,8 21,3 24,2 24,3 24,7 Min. 19,2 18,1 17,1 12,3 7,6 5,7 12,4 11,5 6,6 14,4 17,6 14,0 Máx. 29,0 30,3 30,2 30,7 27,7 24,7 26,1 27,5 28,4 30,0 30,7 29,3 Méd 23,7 24,4 24,4 24,2 21,4 18,2 19,5 20,7 22,2 23,7 25,3 24,0 Min. 19,7 20,6 20,6 19,0 16,5 13,4 14,7 15,5 17,2 18,8 21,4 20,5 Fonte: Embrapa Gado de Corte, 2005 e * Uniderp/Anhanguera, 2008 e 2009 apud Perfil Socioeconômico de Campo Grande (2010). (1) Os valores de temperatura máxima e mínima correspondem a valores absolutos. A velocidade dos ventos em Campo Grande no ano de 2009 é apresentada no Quadro 5. 15

16 2009 Quadro 5 Velocidade dos ventos (m/s) em 2009 no município de Campo Grande/MS. Anos/ Meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul Ago. Set. Out. Nov Dez. Max. 17,0 17,0 22,8 11,6 20,6 12,5 15,6 14,3 17,9 18,2 16,1 17,0 Média 2,2 1,8 1,6 1,8 1,9 2,1 2,1 2,4 2,4 2,2 2,0 1,5 Direção dominante NW NNE NE E ENE ENE ENE ENE ENE E NNE NW 2.2. PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO DOS MOTORES VEICULARES Os veículos automotores rodoviários utilizam motores de combustão interna, estes são máquinas térmicas, que transformam a energia obtida através de uma reação química em energia mecânica. O processo de conversão se dá através de ciclos termodinâmicos que envolvem expansão, compressão e mudança de temperatura dos gases. Para os veículos automotores rodoviários existem dois tipos de motores os de Ciclo Otto e os de Ciclo Diesel, estes se diferem pelo tipo de combustível e a forma que é injetado, sendo assim há diferenças nos poluentes e respectivas quantidades emitidas Ciclo Diesel Nos motores de Ciclo Diesel, que são geralmente utilizados em veículos pesados, a combustão ocorre por compressão. O ar é admitido na câmara de combustão e então é comprimido pelo cilindro. Com o aumento da pressão ocorre um aumento de temperatura até aproximadamente 600ºC. A seguir, o diesel é injetado na câmara, fazendo com que se inicie a reação de combustão. Essa injeção causa a formação de regiões ricas e pobres em oxigênio na câmara, levando a geração de material particulado e NO X. O esquema de um motor do ciclo diesel é apresentado na Figura 4. Figura 4 Representação de um motor do Ciclo Diesel. (Veículos Pesados) 16

17 Ciclo Otto O motor de Ciclo Otto é utilizado em veículos leves e é alimentado por vários combustíveis como etanol hidratado, gasolina C ou gás natural veicular GNV. Motores do Ciclo Otto são aqueles que aspiram a mistura ar-combustível preparada antes de ser comprimida no interior dos cilindros. A combustão da mistura é provocada por centelha produzida numa vela de ignição. A representação de um motor do Ciclo Otto pode ser visualizada na Figura 5. Figura 5- Representação de um motor do ciclo Otto POLUENTES ATMOSFERICOS Em decorrência do grande aumento da frota circulante nos centros urbanos, as emissões veiculares tornaram-se uma grande preocupação na questão de poluição e conseqüentemente na qualidade de vida dos moradores. Portanto, tornaram-se necessários estudos sobre as origens, composições, comportamento, interações e mecanismos de ação visando assim propor modos de redução destes poluentes. Estudos sobre saúde pública relacionam diversas doenças, principalmente do sistema respiratório, com o grau de poluição. Segundo o inventário Nacional (2010) as composições típicas das emissões da combustão de veículos automotores são descritas a seguir: Monóxido de carbono (CO): as emissões de CO resultam da combustão incompleta do carbono (C) contido no combustível. Hidrocarbonetos não metano (NMHC): a queima incompleta do combustível no motor gera também emissões de NMHC. A classificação desses compostos abrange toda a gama de substâncias orgânicas presentes in natura nos combustíveis, bem como subprodutos orgânicos derivados da combustão, exceto o 17

18 metano. São substâncias precursoras da formação de ozônio (O 3 ) no nível troposférico. Aldeídos (RCHO): o processo de combustão pode levar também à geração de compostos com o radical carbonila, os mais comuns são o acetaldeído e o formaldeído. Também participam na formação de ozônio (O 3 ) no nível troposférico. Óxidos de nitrogênio (NOx): grupo de gases altamente reativos, compostos por nitrogênio (N) e oxigênio (O) em quantidades variadas. São formados pela reação de oxigênio (O 2 ) e nitrogênio (N 2 ) presentes no ar sob condições de alta temperatura e elevada pressão. Juntamente com os hidrocarbonetos não metano (NMHC) e os aldeídos (RCHO), são precursores da formação de ozônio (O 3 ) no nível troposférico. Material particulado (MP): são partículas de material sólido ou líquido que podem conter uma variedade de componentes químicos. São classificados de acordo com seu tamanho, sendo que grande parte do MP de origem veicular tem diâmetro menor do que 2,5 μm, podendo ser referido como MP2,5. Metano (CH 4 ): o processo de combustão pode levar também à geração de CH 4, o mais simples dos hidrocarbonetos. É considerado um expressivo gás de efeito estufa. Dióxido de carbono (CO 2 ): produto da oxidação completa do carbono (C) presente no combustível durante sua queima. Também é considerado um gás de efeito estufa expressivo 2.4. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA QUALIDADE DO AR - PRONAR A Resolução Nº 005 do CONAMA, de 15 de junho de 1989, instituiu o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - PRONAR, com vistas a permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição 18

19 atmosférica, com vistas à melhora da qualidade do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do ar nas áreas consideradas não degradadas. A estratégia básica do PRONAR é limitar, a nível nacional, as emissões por tipologia de fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar de controle. Segundo o 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010) para instrumentalizar suas medidas, o PRONAR incorporou os seguintes programas: Programa de Controle da Poluição por Veículos Automotores (PROCONVE), Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial (PRONACOP), Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar, Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar, e Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) O Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores PROCONVE, criado em 6 de maio de 1986 através da Resolução CONAMA nº18, coordenado pelo IBAMA, através de várias Resoluções e suportado pela Lei nº 8.723/93, na qual endossou a obrigatoriedade de reduzir os níveis de emissão dos poluentes veiculares definindo um cronograma de redução gradual de emissão de poluentes para as diferentes categorias de veículos e motores, nacionais e importados. Por meio de ensaios padronizados e com a utilização de combustíveis de referência (ideais para os ensaios) é aferido o cumprimento das exigências dos limites máximos de poluentes. Além disso, o PROCONVE estabelece a certificação de protótipos (homologação), veículos novos produzidos, combustíveis alternativos, o recolhimento e o reparo dos veículos ou dos motores em desconformidade com a produção ou com o projeto, e proíbe a comercialização dos modelos de veículos não homologados segundo seus critérios. 19

20 O controle do programa é realizado considerando o peso bruto total (PBT) dos veículos e assim os classificando. Para os veículos leves foram estabelecidas as fases caracterizadas por L (Quadro 6) e P para veículos pesados. (Quadro 7). 20

21 Quadro 6 - Estratégia de implantação do PROCONVE para veículos leves (Fases L ) Fase Implantação Característica/Inovação L L L L L L6 A partir de 2013 Caracterizada pela eliminação dos modelos mais poluentes e aprimoramento dos projetos dos modelos já em produção. Iniciou-se também nesta fase o controle das emissões evaporativas. As principais inovações tecnológicas que ocorreram nesta fase foram: reciclagem dos gases de escapamento para controle das emissões de óxidos de nitrogênio (NO x); injeção secundária do ar no coletor de exaustão para o controle de monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HC); implantação de amortecedor da borboleta do carburador para controle do HC e otimização do avanço da ignição Caracterizada pela eliminação dos modelos mais poluentes e aprimoramento dos projetos dos modelos já em produção. Iniciou-se também nesta fase o controle das emissões evaporativas. As principais inovações tecnológicas que ocorreram nesta fase foram: reciclagem dos gases de escapamento para controle das emissões de óxidos de nitrogênio (NOx); injeção secundária do ar no coletor de exaustão para o controle de monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HC); implantação de amortecedor da borboleta do carburador para controle do HC e otimização do avanço da ignição Em face da exigência de atender aos limites estabelecidos a partir de 1º de janeiro de 1997 (Resolução CONAMA nº 15 de 1995), ocorreram reduções bastante significativas em relação aos limites anteriores, e o fabricante/importador empregou, conjuntamente, as melhores tecnologias disponíveis para a formação de mistura e controle eletrônico do motor como, por exemplo, o sensor de oxigênio (denominado "sonda lambda") Tendo como referência a Resolução CONAMA nº 315 de 2002, a prioridade nesta fase que teve início no ano de 2005 é a redução das emissões de HC e NOx, poluentes precursores da formação de ozônio. Para o atendimento desta fase, se deu o desenvolvimento de motores com novas tecnologias como a otimização da geometria da câmara de combustão e dos bicos de injeção, o aumento da pressão da bomba injetora e a injeção eletrônica Com os limites de emissão da Resolução CONAMA nº 315 de 2002, da mesma forma que na fase L4, a prioridade na fase L5 é a redução das emissões de HC e NOx. De maneira análoga à fase L4, as inovações tecnológicas se deram na otimização da geometria da câmara de combustão e dos bicos, o aumento da pressão da bomba injetora e a injeção eletrônica Em 2009, o CONAMA, ao aprovar a Resolução nº 415, introduziu a Fase L6 que entrará em vigor em L6 estabelece, basicamente, novos limites máximos para a emissão de escapamento de veículos automotores leves novos de passageiros de massa menor ou igual a quilogramas e veículos leves comerciais com massa superior a quilogramas. Ambas as categorias são para uso rodoviário, e contemplam tanto veículos do ciclo Otto quanto veículos do ciclo Diesel. Para o futuro ainda está prevista a introdução de catalisadores de oxidação, de filtro de particulados e de recirculação de gases Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010). 21

22 Quadro 7 - Estratégia de implantação do PROCONVE para veículos pesados (Fases P ) Fase Implantação Característica/Inovação P1 e P P Já em 1990 estavam sendo produzidos motores com níveis de emissão menores que aqueles que seriam requeridos em 1993 (ano em que teve início o controle de emissão para veículos deste tipo com a introdução das fases P1 e P2). Nesse período, os limites para emissão gasosa fase P1 e material particulado (MP) fase P2 não foram exigidos legalmente O desenvolvimento de novos modelos de motores visaram a redução do consumo de combustível, aumento da potência e redução das emissões de NOx por meio da adoção de intercooler e motores turbo. Nesta fase se deu uma redução drástica das emissões de CO (43%) e HC (50%) P Reduziu ainda mais os limites criados pela fase P3 P Teve como objetivo a redução de emissões de MP, NOx e HC P Em janeiro de 2009 deveria ter se dado o início à fase P6, conforme Resolução CONAMA nº 315 de 2002, e cujo objetivo principal, assim como na fase P5, era a redução de emissões de MP, NOx e HC P7 A partir de 2012 Resolução CONAMA nº 403 de 2008 introduz uma fase que demanda sistemas de controle de emissão pós-combustão (catalisadores de redução de NOx e/ou filtros de MP) Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010). Devido ao crescimento vertiginoso da frota de motocicletas e similares e seus elevados fatores de emissões comparados aos automóveis criou-se um programa específico para o controle de emissões destes veículos o PROMOT. O Programa de Controle de Poluição do Ar por Motocicletas e Veículos Similares (PROMOT), introduzido pela Resolução nº 297 de 2002 do CONAMA, foi baseado em experiências internacionais (Europa). Assim como no PROCONVE, são denominadas fases do PROMOT os intervalos de tempo entre a vigência de um determinado limite de emissão pela legislação e a entrada de limites mais restritivos, fases M, conforme pode ser visualizado no Quadro 8. Quadro 8 Estratégia de implantação do PROMOT (Fases M ) Fase Implantação Característica/Inovação M Estabeleceu os limites iniciais máximos de emissão de gases de escapamento para motocicletas e veículos similares M Iniciou a segunda fase com reduções drásticas dos limites de emissão da primeira fase M3 A partir de 2009 (redução de 83% em CO; redução de 60% em HC + NOx) Também ocorre uma redução significativa das emissões de poluentes sendo, em alguns casos, superiores a 50% dos limites previstos na fase anterior Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010). 22

23 3. METODOLOGIA A metodologia utilizada para elaboração desse inventário fora baseada no 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente, sofrendo algumas alterações em decorrência da indisponibilidade ou diferenças de dados. As emissões de escapamentos da frota circulante para um determinado ano calendário, para um poluente e considerando o ano de fabricação do veiculo, são estimadas através da Equação 1: Onde: E é a taxa anual de emissão do poluente considerado (g/ano). Fe é o fator de emissão do poluente considerado, expresso em termos da massa de poluentes emitida por km percorrido (gpoluente/km). É específico para o ano modelo de veículo considerado e depende do tipo de combustível utilizado. Fr é a frota circulante de veículos do ano modelo considerado (número de veículos). Iu é a intensidade de uso do veículo do ano modelo considerado, expressa em termos de quilometragem anual percorrida (km/ano). Trata-se de uma variável que depende de um conjunto de fatores socioeconômicos que, neste Inventário, são representados pela idade do veículo. Destaca-se que devido à deficiência de dados sobre a frota circulante que fora convertida para o uso de GNV estes não foram considerados separadamente. A elaboração deste inventário levou em consideração três grandes conjuntos de dados, sendo estes a frota circulante, os fatores de emissões de poluentes e a intensidade de uso, sendo estes descritos nos itens seguintes. A seqüência lógica adotada para se estimar a emissão da frota circulante em cada ano calendário fora semelhante ao utilizado no Inventário Nacional e apresentado na Figura 6. 23

24 Figura 6 - Organograma dos procedimentos adotados para estimar as emissões em Campo Grande. 24

25 3.1. FROTA DE VEÍCULOS Categorização da Frota Circulante O nível de desagregação da frota é de suma importância na elaboração de um inventário de emissões atmosféricas, pois através de seus resultados podem subsidiar ações específicas no controle da poluição e qualidade do ar. O Quadro 9 apresenta o nível de desagregação da frota, por categoria de veículos adotada neste Inventário. Quadro 9- Categorização da frota de veículo Categorias Motor/Combustível Definição Automóveis Motocicletas Caminhões Leves (3,5t<PBT 1 <10t) Caminhões Médios (10t<PBT<15t) Caminhões Pesados (PBT 10t) Microônibus Urbanos Microônibus Rodoviário Ônibus Urbanos Ônibus Rodoviários Otto/ Gasolina C Otto/ Etanol Hidratado Otto/ Flex Fuel Otto/Gasolina C Diesel Diesel Diesel Veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade de no máximo oito pessoas, incluindo o condutor. Veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dirigido na posição montada. Veículo automotor destinado ao transporte de cargas, com carroçaria, e PBT superior a kg. Veiculo de transporte coletivo de pessoas com capacidade para até 20 passageiros. Veiculo de transporte coletivo de pessoas com capacidade para até 20 passageiros. Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010). Para a categorização da frota foram adotadas algumas medidas de simplificação e padronização, tais medidas são: Não se considerou caminhões e ônibus do Ciclo Otto, pois não possuem participação significativa na frota circulante. Pelo fato de que no Brasil o abastecimento com diesel em veículos com capacidade de carga inferior a uma tonelada é proibido, não foram considerados automóveis do Ciclo Diesel. 1 Peso Bruto Total 25

26 A estimativa de ônibus urbano e rodoviários fora realizada utilizando a proporção obtida no Inventário Nacional que é de 90% urbano e 10% rodoviário. Para a estimativa dos microônibus urbanos e rodoviários adotou-se as mesmas proporções dos ônibus. Não se considerou os veículos movidos a GNV por não haver dados suficientes no Estado. Os caminhões, veículos com PBT> 3,5t, foram subdivididos em leves, médios e pesados utilizando as proporções obtidas no Inventário Nacional para o ano de 2009, sendo estas, respectivamente, 39,5%, 19,75% e 40,75%. Para a porcentagem de veículos flex-fuel movidos a gasolina e a etanol hidratado utilizou-se as proporções do Inventário Nacional. Adotou-se que todas as motocicletas são de até 150cc. Não foram consideradas as motocicletas flex-fuel devido à insuficiência de dados no Estado PROCEDIMENTOS PARA ESTIMAR AS FROTAS DE VEÍCULOS Os dados das frotas foram obtidos junto ao Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul - DETRAN-MS, obtido através de um levantamento da frota circulante em setembro de A partir deste dado aplicou-se a curva de sucateamento estabelecida no Inventário Nacional para estimar a evolução histórica. A Equação 2 apresenta com se estimou a frota para cada ano calendário. Fr ano-calendário,ano-modelo k = V 2010-modelo k + S ano-calendário,ano-modelo k (Equação 2) Onde, Fr ano-calendário,ano-modelo k é a frota circulante do ano-modelo k no ano calendário i. V 2010-modelo k é o número de veículos do modelo k que foram levantados em setembro de 2010 S ano-calendário,ano-modelo k é a fração de veículos do ano-modelo k já sucateados que não circulam no ano-calendário i+1. 26

27 3.3. CURVAS DE SUCATEAMENTO As curvas de sucateamento adotadas neste Inventário foram as mesmas utilizadas na elaboração do 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente. Sendo que para as motocicletas adotaram-se as seguintes taxas anuais: 4% nos primeiros 5 anos; 5% do 6º ao 10º ano; 6% do 11º ao 15 ano; 8% do 16º em diante. Para os automóveis, foi utilizada a função de sucateamento resultante de uma função Gompertz e apresentada a seguir. S(t) = 1 exp(-exp(a+b(t))) (Equação 3) Onde: S(t) é a fração de veículos remanescentes, ainda não sucateados, na idade t; a= 1,798 e b=0,137. Para os veículos do Ciclo Diesel, a função de sucateamento resultante é uma função logística renormalizada: - (Equação 4) Onde: S(t) é a fração de veículos remanescentes, ainda não sucateados, na idade t; t é a idade do veículo em anos; t o = 17,0 para caminhões e t o = 19,1 para ônibus e microônibus. = 0,1 para caminhões e = 0,16 para ônibus e microônibus As curvas de sucateamentos do ciclo Otto podem ser visualizadas no Gráfico 2. 27

28 1-S(t) % Fração de frota em ciculação (1-S) 100% 90% Automóveis Motocicletas 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Anos de Uso Gráfico 2 Curvas de Sucateamento dos veículos do Ciclo Otto Gráfico 3: As curvas de sucateamento do Ciclo Diesel podem ser observadas no 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Anos Gráfico 3- Curvas de sucateamento do Ciclo Diesel 28

29 3.5. FATORES DE EMISSÃO Fatores de emissões para automóveis do Ciclo Otto Os fatores de emissão de escapamento para automóveis movidos à gasolina e a etanol hidratado são os mesmos adotados no 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, sendo que para o ano de 2010 adotou-se os valores referentes a 2009, pois não houve um avanço tecnológico significativo no período. Na Tabela 1 apresentam-se os fatores de emissão para automóveis movidos a gasolina C. Tabela 1 - Fatores de emissão de escamento de automóveis zero km à Gasolina C. Fatores de Emissão para Automóveis à Gasolina C em g/km Ano- Modelo CO NOx RCHO NMHCescap CH4 MP Até ,4 0,05 2,55 0,45 0, ,6 0,05 2,04 0,36 0, ,6 0,05 2,04 0,36 0, ,9 0,04 1,7 0,3 0, ,9 0,04 1,7 0,3 0, ,5 1,8 0,04 1,445 0,255 0, ,2 1,6 0,04 1,445 0,255 0, ,3 1,4 0,04 1,19 0,21 0, ,5 1,6 0,04 1,105 0,195 0, ,2 0,6 0,013 0,51 0,09 0, ,3 0,8 0,022 0,51 0,09 0, ,7 0,036 0,451 0,149 0, ,7 0,6 0,025 0,451 0,149 0, ,8 0,5 0,019 0,3 0,1 0, ,2 0,3 0,007 0,15 0,05 0, ,79 0,23 0,004 0,105 0,035 0, ,74 0,23 0,004 0,105 0,035 0, ,73 0,21 0,004 0,098 0,032 0, ,48 0,14 0,004 0,083 0,027 0, ,43 0,12 0,004 0,083 0,027 0, ,4 0,12 0,004 0,083 0,027 0, ,35 0,09 0,004 0,083 0,027 0, ,34 0,09 0,004 0,075 0,025 0, ,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0, ,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0, ,37 0,039 0,0014 0,042 0,014 0, ,3 0,02 0,0017 0,034 0,011 0, ,3 0,02 0,0017 0,034 0,011 0,0011 Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010). 29

30 Na Tabela 2 mostram-se os fatores de emissões para automóveis movidos a Etanol Hidratado, adotaram-se os valores de 1983 para os anos anteriores. Tabela 2 Fatores de emissão de escapamento de automóveis zero km movidos a Etanol Hidratado. Fatores de Emissão para Automóveis à Gasolina C em g/km Ano-Modelo CO NOx RCHO NMHC escap CH 4 Pré ,16 1,36 0, ,16 1,36 0, ,16 1,36 0, ,16 1,36 0, ,9 1,2 0,18 1,36 0, ,9 1,2 0,18 1,36 0, ,8 0,11 1,36 0, ,8 0,11 1,36 0, ,3 1,4 0,11 1,445 0, ,8 1,1 0,11 1,36 0, ,8 1,2 0,11 1,105 0, ,4 1 0,11 0,935 0, ,6 0,5 0,035 0,51 0, ,2 0,6 0,04 0,595 0, ,6 0,7 0,042 0,514 0, ,6 0,7 0,042 0,514 0, ,9 0,7 0,04 0,44 0, ,9 0,3 0,012 0,22 0, ,67 0,24 0,014 0,139 0, ,6 0,22 0,013 0,125 0, ,63 0,21 0,014 0,132 0, ,66 0,08 0,017 0,11 0, ,74 0,08 0,017 0,117 0, ,77 0,09 0,019 0,117 0, ,82 0,08 0,016 0,125 0, ,82 0,08 0,016 0,125 0, ,67 0,05 0,014 0,088 0, ,67 0,05 0,014 0,088 0, ,67 0,05 0,014 0,088 0, ,67 0,05 0,014 0,088 0, ,67 0,05 0,014 0,088 0,032 Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010). 30

31 Os fatores de emissão para veículos flex-fuel movidos à Gasolina C e Etanol Hidratado são apresentados, respectivamente, nas Tabela 3 e Tabela 4. Ressalta-se que para ano-modelo sem estes dados utilizou-se o valor mais próximo. Tabela 3 - Fatores de emissão para automóveis Flex movidos à Gasolina C Fatores de Emissão para automóveis Flex-Fuel movidos à Gasolina C em g/km Ano-Modelo CO NOx RCHO NMHCescap CH4 MP ,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0, ,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0, ,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0, ,39 0,05 0,003 0,06 0,02 0, ,45 0,05 0,003 0,083 0,027 0, ,48 0,05 0,003 0,075 0,025 0, ,48 0,05 0,003 0,075 0,025 0, ,51 0,041 0,002 0,069 0,023 0, ,33 0,03 0,0024 0,032 0,011 0, ,33 0,03 0,0024 0,032 0,011 0,0011 Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010). Tabela 4 - Fatores de emissão para automóveis Flex movidos à Etanol Hidratado. Fatores de Emissão para automóveis Flex-Fuel movidos à Etanol C em g/km Ano-Modelo CO NOx RCHO NMHCescap CH4 MP ,51 0,14 0,02 0,11 0, ,51 0,14 0,02 0,11 0, ,51 0,14 0,02 0,11 0, ,46 0,14 0,014 0,103 0, ,39 0,1 0,014 0,103 0, ,47 0,07 0,014 0,081 0, ,47 0,07 0,014 0,081 0, ,71 0,048 0,0152 0,052 0, ,56 0,032 0,0104 0,03 0, ,56 0,032 0,0104 0,03 0, Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010) Deterioração de emissões por acúmulo de rodagem Mesmo com a manutenção adequada, as taxas de emissões de poluentes de veículos mais antigos, devido ao desgaste e deterioração natural dada pelo uso, sofrem um incremento. 31

32 Devido à dificuldade de elaborar ensaios para determinar o incremento de emissões por acúmulo de rodagem estabeleceu para os cálculos os valores obtidos no 1º Inventário Nacional de emissões atmosféricas por veículos automotores rodoviários (2010). Segundo o Inventário Nacional estes valores de incremento de emissões por tipo de combustível foram obtidos através da diferença entre a média aritmética dos fatores de emissão novos (zero km) e a média aritmética dos fatores de emissão de veículos com 80 mil km rodados, estes são apresentados na Tabela 5. Tabela 5 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g/80.000km Combustível Poluentes CO NOx NMHC RCHO Gasolina C 0,263 0,03 0,023 0,00065 Etanol Hidratado 0,224 0,020 0,024 0,00276 Fonte: 1º Inventário Nacional de emissões atmosféricas por veículos automotores rodoviários (2010). Adotaram-se as mesmas premissas de calculo do 1º Inventário Nacional de emissões atmosféricas por veículos automotores rodoviários (2010) e são as seguintes: 1. Para os veículos fabricados entre 1995 e 2002, para os quais não foram realizados esses ensaios de acúmulo de rodagem, adotouse o mesmo fator de deterioração de emissões obtido nos ensaios realizados entre 2003 e 2007, dado que as tecnologias adotadas nestes períodos são similares (injeção eletrônica e catalisador de 3 vias). 2. Para os veículos fabricados anteriormente a 1995, quando parcela majoritária dos veículos não era equipada com catalisadores, foram adotados os seguintes valores propostos pela CETESB: a. Para CO, NMHCescap e RCHO: deterioração linear de 20% em relação ao fator de emissão do veículo novo (zero km) ao atingir os km, permanecendo constante a partir daí; b. Para NOx: não há deterioração. 32

33 Fatores de emissão para Motocicletas Neste inventário consideraram-se apenas as motocicletas movidas à gasolina C devido, principalmente, a falta de dados confiáveis sobre a nova geração com motores flex-fuel. Foram considerados os fatores de emissões adotados no 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários para motocicletas até 150cc. Estes fatores de emissão são apresentados na Tabela 6. Tabela 6 Fatores de emissão para motocicletas Fatores de Emissão para motocicletas à Gasolina C em g/km Ano-modelo CO NOx NMHC CH4 MP ,7 0,1 2,21 0,39 0, ,36 0,18 0,71 0,13 0, ,05 0,18 0,66 0,12 0, ,12 0,16 0,49 0,09 0, ,21 0,17 0,27 0,05 0, ,83 0,16 0,3 0,05 0, ,12 0,09 0,18 0,03 0, ,02 0,1 0,14 0,03 0, ,02 0,1 0,14 0,03 0,0035 Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010) Fatores de emissão para veículos do ciclo Diesel Os fatores de emissões adotados para os veículos do Ciclo Diesel foram estabelecidos no Inventário Nacional e obtendo resultados em g poluente /km. Os fatores de emissão por poluentes para Ônibus e Microônibus do Ciclo Diesel são apresentados na Tabela 7 e os fatores para Caminhões Leves, Médios e Pesados na Tabela 7. Tabela 7 Fatores de emissão para Ônibus e Microônibus do ciclo diesel em g/km. Fase do Proconve Ônibus/Microônibus Rodoviário Ônibus/Microônibus Urbano CO NOx NMHC MP CO NOx NMHC MP Pré-Proconve, P1 e P2 2,32 0,85 13,34 0,823 3,06 1,12 17,57 1,084 P3 2,08 0,69 8,43 0,409 2,75 0,92 11,1 0,539 P4 1,14 0,39 8,23 0,16 1,5 0,51 10,84 0,211 P5 1,06 0,2 5,95 0,099 1,39 0,27 7,84 0,131 P7 1,11 0,21 2,4 0,024 1,46 0,28 3,17 0,032 Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010). 33

34 Tabela 8 - Fatores de emissão para Caminhões em g/km Pré- Categoria Poluente Proconve, P1 e P2 P3 P4 P5 P7 Caminhões Leves Caminhões Médios Caminhões Pesados CO 0,92 0,83 0,45 0,42 0,44 Nox 0,34 0,28 0,15 0,08 0,09 NMHC 5,31 3,36 3,28 2,37 0,96 MP* 0,274 0,163 0,064 0,04 0,01 CO 1,26 1,14 0,62 0,58 0,6 Nox 0,46 0,38 0,21 0,11 0,12 NMHC 7,28 4,6 4,49 3,25 1,31 MP* 0,449 0,223 0,087 0,054 0,013 CO 2,21 1,99 1,08 1,01 1,06 Nox 0,81 0,66 0,37 0,19 0,2 NMHC 12,43 8,04 7,85 5,68 2,3 MP* 0,785 0,391 0,153 0,095 0,023 Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010) INTENSIDADE DE USO Conforme descrito no 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, informações e dados referentes à intensidade de uso da frota circulante são escassos no Brasil e, portanto, o Estado de Mato Grosso do Sul não possui tais dados. Como há uma relativa dificuldade em realizar estudos no qual se obtenha resultados representativos para o Estado em questão, optou-se por adotar os valores de intensidade de uso utilizados para elaborar o Inventário Nacional. Os valores de intensidade de uso de referencia adotados neste Inventário são apresentados na Tabela 9. Tabela 9 - Valores de Intensidade de uso de referência adotados no Inventário, em km/ano Anos Ônibus Ônibus Caminhõe Caminhões Caminhões de Automóveis Motocicleta Urbanos Rodoviários 2 3 s Leves Médios Pesados Uso Adotaram-se estes valores também para Microônibus Urbanos 3 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Rodoviário 34

35 Continuação - Valores de Intensidade de uso de referência adotados no Inventário, em km/ano Anos de Uso Automóveis Motocicleta Ônibus Urbanos 4 Ônibus Rodoviários 5 Caminhõe s Leves Caminhões Médios Caminhões Pesados Adotaram-se estes valores também para Microônibus Urbanos 5 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Rodoviário 35

36 Continuação - Valores de Intensidade de uso de referência adotados no Inventário, em km/ano Anos de Uso Automóveis Motocicleta Ônibus Urbanos 6 Ônibus Rodoviários 7 Caminhõe s Leves Caminhões Médios Caminhões Pesados Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010). 6 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Urbanos 7 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Rodoviário 36

37 Números de veículos em milhares 4. RESULTADOS OBTIDOS PARA MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE Evolução da Frota Histórica Estimada Evolução Histórica da Frota Ocorreu no município de Campo Grande um aumento considerável da frota estimada circulante, sendo que no ano de 2003 esta era de veículos e atingiu os valores de em 2010, ou seja, a frota quase dobrou no período. O crescimento histórico citado é representado no Gráfico 4, onde pode-se visualizar também os dados de cada tipo de veículo em determinado ano AUTOMÓVEIS - FLEX-ETANOL AUTOMÓVEIS-FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - GASOLINA C AUTOMÓVEIS - ETANOL MOTOCICLETAS CAMINHÕES PESADOS CAMINHÕES MÉDIOS CAMINHÕES LEVES MICROÔNIBUS RODOVIÁRIOS MICROÔNIBUS URBANOS ÔNIBUS RODOVIÁRIOS ÔNIBUS URNANOS Gráfico 4 Evolução histórica da frota estimada de veículos por tipo no município de Campo Grande. Podem-se observar também os valores destes para cada ano. 37

38 Números de veículos Analisando o Gráfico 4 observa-se uma maciça participação dos veículos de transporte individuais (automóveis e motocicletas), enquanto que os veículos de carga e transporte coletivos (Ciclo Diesel) representam valores baixos, conforme apresentado no Gráfico 5. AUTOMÓVEIS-FLEX- GASOLINA C 10% AUTOMÓVEIS - FLEX-ETANOL 11% VEÍCULOS DIESEL 4% MOTOCICLETAS 25% AUTOMÓVEIS - GASOLINA C 43% AUTOMÓVEIS - ETANOL 7% Gráfico 5 Porcentagem da frota estimada de veículos por tipo do município de Campo Grande em Evolução Histórica da Frota Estimada de Automóveis Para o ano de 2010 estimou-se uma frota circulante de automóveis de veículos, sendo que ocorreu um crescimento acentuado deste tipo de veículo de 1980 até 2010 onde havia automóveis, ou seja, houve um aumento de unidades. A evolução histórica deste tipo de veículo por ano de fabricação pode ser observada no Gráfico Ano Gráfico 6 - Evolução histórica da frota circulante estimada de automóveis por ano de fabricação para o município de Campo Grande. 38

39 Número de veículos A composição da frota circulante de automóveis no ano de 2010 de acordo com ano de fabricação é apresentada no Gráfico % % % % % % % % % % Pré % % % % % % % % % % % % % % % % % Gráfico 7 Composição da frota de veículos por ano de fabricação em A frota de automóveis movidos exclusivamente a gasolina C sempre se apresentou em maiores quantidades, entretanto com a inserção dos veículos flexfuel, em 2001, estes apresentaram uma grande evolução tendendo a serem os veículos predominantes nos próximos anos. O Gráfico 8 apresenta a evolução dos automóveis por tipo de combustível FLEX GASOLINA ETANOL Ano Gráfico 8 - Evolução histórica da frota circulante estimada de automóveis por ano de fabricação para o município de Campo Grande. 39

40 Números de veículos Analisando o Gráfico 8 observa-se que ao final da década de 1980 até o inicio da década seguinte houve um aumento da frota estimada de automóveis movidos a Etanol, fato este ocasionado pelos incentivos do PROÁLCOOL. No ano de 2010 os automóveis flex-fuel apresentaram 30,09% da frota estimada deste tipo de veículo, enquanto que os movidos a gasolina C e os a etanol tiveram, respectivamente, 59,99% e 9,92%. FLEX 30,09% ETANOL 9,92% GASOLINA 59,99% Gráfico 9 Porcentagem da frota de automóveis por tipo de combustível em Evolução Histórica da Frota Estimada de Veículos do Ciclo Diesel O município de Campo Grande possuia uma frota estimada de veículos do Ciclo Diesel em 2010 de unidades, observando o período em estudo verificou-se um aumento significativo, sendo que em 1995 obteve-se uma frota estimada de veículos. Portanto houve um crescimento superior a 5 vezes em relação valor inicial (1995), o Gráfico 10 ilustra os fatos descritos CAMINHÕES PESADOS CAMINHÕES MÉDIOS CAMINHÕES LEVES MICROÔNIBUS RODOVIÁRIOS MICROÔNIBUS URBANOS ÔNIBUS RODOVIÁRIOS ÔNIBUS URNANOS Ano Gráfico 10 Evolução histórica dos veículos do Ciclo Diesel por tipo de veículo 40

41 Milhares de veículos Analisando o Gráfico 11 verifica-se que o município de Campo Grande seguiu a tendência estadual e apresentou historicamente porcentagens maiores de caminhões quanto se compara com os ônibus e microônibus. No Gráfico 11 pode-se observar que os caminhões apresentam 85,4% do total estimado para este tipo de veículos, enquanto que os microônibus e ônibus 14,6%. MICROÔNIBUS URBANOS 4,5% MICROÔNIBUS RODOVIÁRIOS 0,5% CAMINHÕES LEVES 33,7% CAMINHÕES MÉDIOS 16,9% ÔNIBUS RODOVIÁRIOS 1,0% CAMINHÕES PESADOS 34,8% ÔNIBUS URNANOS 8,6% Gráfico 11 - Porcentagem da frota de veículos do Ciclo Diesel por tipo no ano de A evolução estimada da frota dos veículos do Ciclo Diesel pelas fases do PROCONVE foi obtida, devido à necessidade de tal informação para os cálculos de estimativa de poluentes e são apresentadas no Gráfico P5 P4 P3 Pré Proconve + P1 + P Gráfico 12 Evolução histórica dos veículos do Ciclo Diesel por fases do PROCONVE. Ano 41

42 nº de veículos em milhares Evolução Histórica da Frota Estimada de Motocicleta A frota estimada de motocicletas no ano de 2010 em Campo Grande é de unidades, sendo que em 2003 havia apenas veículos deste tipo. As motocicletas foram o tipo de veículo que mais cresceu nos últimos 7 anos atingindo em 2010 pouco menos de 9 vezes o valor inicial do ano de Isto é representado no Gráfico MOTOCICLETAS Ano Gráfico 13 Evolução histórica da frota estimada de motocicletas. ano de As motocicletas apresentaram cerca de 25% do total da frota estimada no Emissões de Poluentes Emissões de Monóxidos de Carbono (CO) No período compreendido entre os anos de 2003 e 2010, em Campo Grande, obteve-se uma redução na emissão estimada total, onde inicialmente emitia-se toneladas deste poluente e no ano de 2010 estimou-se que emitisse toneladas, ou seja, uma redução de aproximadamente 6 mil toneladas. No Gráfico 14 observas-se a evolução histórica da emissão deste poluente por tipo de veículo. 42

43 Toneladas de CO Ano Gráfico 14 Evolução histórica da emissão de CO por tipo de veículo em Campo Grande. Como pode ser observado no Gráfico 14 ocorreu um decaimento nas emissões do poluente CO de 37,1%, este fato provém dos limites de emissões estabelecidos no PROCONVE e o PROMOT. A redução na emissão deste poluente é citada muitas vezes como um fato de sucesso desses programas de controle poluição veicular. Analisando separadamente a emissão de cada tipo de veículo observa-se um aumento considerável das emissões estimadas de CO nas motocicletas, ocorre isto devido ao aumento expressivo de sua frota. Este fato é observado no Gráfico 15 que no lado esquerdo apresenta a série histórica da emissão estimada deste poluente e a direita a evolução histórica da frota estimada. MOTOCICLETA MICROÔNIBUS URBANOS MICROÔNIBUS URBANOS ÔNIBUS RODOVIÁRIOS ÔNIBUS URBANOS CAMINÕES PESADOS CAMINHÕES MÉDIOS CAMINÕES LEVES AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS - GASOLINA C Gráfico 15 Comparação do aumento da emissão estimada de CO das motocicletas relacionado com o grande aumento de sua frota estimada. 43

44 Número de veículos em milhares Entretanto ao observar as emissões estimadas destes poluentes para automóveis há um decaimento acentuado na série histórica observada, como ilustra o Gráfico 16. Isto ocorre em decorrência dos programas de controle de poluição veicular AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS - GASOLINA C Gráfico 16 - Evolução histórica das emissões estimadas de CO por automóveis. No que concerne à contribuição de cada tipo de veículo na emissão de CO, no ano de 2010 pode-se observar uma contribuição maior dos automóveis que representam 52,0% da emissão estimada total. Portanto os veículos de transporte individual apresentam 89,9% do total, fato este acarretado pela ineficiência do transporte coletivo, além dos costumes dos moradores da cidade. Cabe salientar que estas porcentagens seguiram a tendência do Estado do Mato Grosso do Sul, sendo apresentadas no Gráfico 17. Ano 44

45 MICROÔNIBUS URBANOS 0,8% ÔNIBUS RODOVIÁRIOS 0,3% ÔNIBUS URBANOS 1,5% CAMINÕES PESADOS 6,2% CAMINHÕES MÉDIOS 0,9% CAMINÕES LEVES 0,2% MICROÔNIBUS URBANOS 0,2% MOTOCICLETA 17,2% AUTOMÓVEIS - ETANOL 16,8% AUTOMÓVEIS - GASOLINA C 52,0% AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL 2,4% AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C 1,5% Gráfico 17 Porcentagem de emissão estimada de CO por tipo de veículo no ano de 2010 em Campo Grande. Observa-se também que comparando os veículos do Ciclo Diesel em Campo Grande, verifica-se que a contribuição de emissão de CO pelos caminhões é de 73%, sendo que os caminhões pesados são responsáveis por 62% da emissão estimada total de CO para esta categoria de veículo e os ônibus e microônibus possuem, respectivamente, 18% e 9% das emissões estimadas totais de CO. O Gráfico 18 mostra esses dados. MICROÔNIBUS URBANOS 7% ÔNIBUS RODOVIÁRIOS 3% MICROÔNIBUS URBANOS 2% CAMINÕES LEVES 2% CAMINHÕES MÉDIOS 9% ÔNIBUS URBANOS 15% CAMINÕES PESADOS 62% Gráfico 18 - Porcentagem de emissão de CO por tipo de veículo do Ciclo Diesel no ano de 2010 no município de Campo Grande. 45

46 Toneladas de NOx Emissões de óxidos de nitrogênio (NO x ) As emissões estimadas de NO x apresentaram um decaimento considerável no período de 2003 até 2010, série histórica analisada. Apresentando no ano de inicial toneladas de emissão estimada, enquanto que no ano de 2010 obteve-se o valor de toneladas. O Gráfico 19 Ilustra esta informação Gráfico 19 - Evolução histórica da emissão estimada de NO x por tipo de veículos em Campo Grande. Quando se analisam os automóveis separadamente observa-se que houve um decaimento mais significativo nos valores da emissão estimada após o ano de 1997, ano este que entrou em vigor a fase L3 do PROCONVE, na qual estabeleceu a utilização dos catalisadores de três vias (Gráfico 20). Sendo assim mesmo com o crescimento da frota houve uma redução da emissão estimada deste poluente Ano MOTOCICLETA MICROÔNIBUS URBANOS MICROÔNIBUS URBANOS ÔNIBUS RODOVIÁRIOS ÔNIBUS URBANOS CAMINÕES PESADOS CAMINHÕES MÉDIOS CAMINÕES LEVES AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS - GASOLINA C 46

47 Toneladas de NOx AUTOMÓVEIS - GASOLINA C AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C Ano AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL Gráfico 20 - Evolução histórica da emissão estimada de NO x por automóveis em Campo Grande. Analisando o ano de 2010 observa-se além das motocicletas e automóveis uma grande contribuição dos Caminhões Pesados na emissão total de NO x com 16,76%, conforme Gráfico 21. MICROÔNIBUS URBANOS ÔNIBUS 2,07% RODOVIÁRIOS 0,75% MICROÔNIBUS URBANOS 0,43% MOTOCICLETA 9,20% ÔNIBUS URBANOS 4,04% CAMINÕES PESADOS 16,76% AUTOMÓVEIS - GASOLINA C 45,98% CAMINHÕES MÉDIOS 2,41% CAMINÕES LEVES 0,83% AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL 1,79% AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C 1,28% AUTOMÓVEIS - ETANOL 14,45% Gráfico 21 - Porcentagem de emissão estimada de NO x por tipo de veículo no ano 2010 em Campo Grande. Devido à grande influência dos Caminhões Pesados na emissão estimada deste poluente apresenta-se no Gráfico 22 sua evolução histórica por fase do PROCONVE. Observa-se que com a implementação das fases P5 e P4 houve uma desaceleração e estabilização. Segundo o Inventário Nacional (2010) a emissão 47

48 Toneladas de MP Toneladas denox deste poluente sofrerá uma redução mais significativa após a implementação da fase P7 no ano de P5 P4 P3 Pré Proconve + P1 + P Gráfico 22 - Evolução histórica da emissão estimada de NO x por Caminhões Pesados e por fase de PROCONVE em Campo Grande. Ano Emissões de material particulado (MP) No que concerne a estimativa de emissões de material particulado em Campo Grande é evidente sua estabilização no período em estudo, conforme mostra o Gráfico 23, onde no ano de 2003 obteve-se uma emissão estimada de 214 toneladas de material particulado enquanto que no ano de 2010 obteve-se 196 toneladas Ano MOTOCICLETA MICROÔNIBUS URBANOS MICROÔNIBUS URBANOS ÔNIBUS RODOVIÁRIOS ÔNIBUS URBANOS CAMINHÕES PESADOS CAMINHÕES MÉDIOS CAMINHÕES LEVES AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - GASOLINA C Gráfico 23 Evolução histórica das emissões de MP por tipo de veículo em Campo Grande 48

49 Toneladas de MP Observou-se uma grande participação dos veículos de carga, caminhões, sendo estes os principais emissores deste poluente com emissão estimada de 73%, enquanto que os ônibus e microônibus emitiram 23% do total de emissão de material particulado de 2010, este fato é evidenciado no Gráfico 24. ÔNIBUS RODOVIÁRIOS 2% MICROÔNIBUS URBANOS 6% MICROÔNIBUS URBANOS 1% MOTOCICLETA 2% AUTOMÓVEIS 2% CAMINÕES LEVES 3% CAMINHÕES MÉDIOS 9% ÔNIBUS URBANOS 14% CAMINÕES PESADOS 61% Gráfico 24 Porcentagem de emissão estimada de MP no ano 2010 em Campo Grande. O Gráfico 25 permite verificar que as emissões estimadas destes poluentes pelos veículos do tipo caminhões apresentaram um elevado e drástico cresdimento do ano de 1998 a 2001, alcançando neste último o valor de 170 toneladas de MP, sendo que a partir desta data houve uma estabilização, apresentando nos anos seguinte valores entre170 e CAMINHÕES PESADOS CAMINHÕES MÉDIOS CAMINHÕES LEVES Ano Gráfico 25 Evolução histórica de emissão estimada de MP pelo tipo de veiculo Caminhões 49

50 Toneladas de RCHO Emissões de aldeídos (RCHO) Este poluente é característico do Ciclo Otto, sendo que neste Inventário é representado apenas pelos veículos do tipo Automóveis, apresentando maiores emissões nos veículos movidos a etanol. Em Campo Grande durante a década de 80 houve um crescimento acentuado chegando ao valor de 117 toneladas por ano no final da década. Após este pico ocorreu um decaimento dos valores estimados de emissão chegando ao valor de 38 toneladas no ano de 2010 conforme o Gráfico AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - GASOLINA C Gráfico 26 - Evolução histórica das emissões estimadas de RCHO pelos automóveis em Campo Grande Ano Emissões de hidrocarbonetos não-metano (NMHC) Segundo o Inventário Nacional (2010) este poluente é um dos percussores na formação do ozônio na baixa atmosfera, troposfera, no qual é muito toxico. Através dos dados obtidos neste inventário observou-se um aumento na emissão deste poluente no período de 2003 a 2009, fato este justificado pelo aumento significativo da frota, principalmente de motocicletas e caminhões. O Gráfico 27 se apresenta a evolução histórica estimada de NMHC por tipo de veículo em Campo Grande. 50

51 Toneladas de NMHC Toneladas de NMHC Ano MOTOCICLETA MICROÔNIBUS URBANOS MICROÔNIBUS URBANOS ÔNIBUS RODOVIÁRIOS ÔNIBUS URBANOS CAMINÕES PESADOS CAMINHÕES MÉDIOS CAMINÕES LEVES AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS - GASOLINA C Gráfico 27 - Evolução histórica de emissão estimada de NMHC por tipo de veículo em Campo Grande. Entretanto quando é observada uma série histórica mais longa, como a dos automóveis (Gráfico 28) é notório o crescimento acentuado no inicio da década de 80 e uma queda brusca no inicio da década de 90 até AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS - GASOLINA C Gráfico 28 Evolução histórica da emissão estimada de NMHC por automóveis em Campo Grande. Ano Destaca-se que devido à grande diferença nos valores de dados algumas categorias de veículos possui sua representatividade gráfica comprometida. O Gráfico 29 ilustra a participação de cada tipo de veículo na emissão estimada de hidrocarbonetos não-metano (NMHC) no ano de 2010, observou-se uma grande predominância dos veículos tipo Caminhões Pesados que atingiram 52,4% das emissões estimadas totais deste poluente. 51

52 MICROÔNIBUS URBANOS 6,7% ÔNIBUS RODOVIÁRIOS 2,6% ÔNIBUS URBANOS 13,2% MICROÔNIBUS URBANOS 1,5% MOTOCICLETA 3,5% AUTOMÓVEIS - GASOLINA C 7,0% AUTOMÓVEIS - ETANOL 2,3% AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C 0,3% AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL 0,3% CAMINÕES LEVES 2,6% CAMINÕES PESADOS 52,4% CAMINHÕES MÉDIOS 7,6% Gráfico 29 - Porcentagem da emissão estimada de NMHC por tipo de veículo no ano de 2010 em Campo Grande Emissões de Metano (CH 4 ) O metano não compõe os poluentes regulamentados pelos programas de controle de poluição veicular (PROCONVE e PROMOT), entretanto as melhorias obtidas nos resultados são proporcionais as reduções nas emissões de hidrocarbonetos totais (THC) ou hidrocarbonetos não-metanos. As emissões estimadas deste poluente podem ser observadas no Gráfico Toneladas de CH MOTOCICLETA AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS - GASOLINA C Ano Gráfico 30 - Evolução histórica da emissão de CH 4 por tipo de veículo Analisando o Gráfico 30 verifica-se um decaimento considerável da emissão deste poluente, sendo que no ano de 2003 apresentou uma emissão estimada de 265 toneladas de CH 4, enquanto que no ano de 2010 este valor foi estimado em 194 toneladas. Salienta que os principais emissores sãos automóveis movidos a gasolina C e as motocicletas. 52

53 Destaca-se que devido a grande diferença nos valores de dados, algumas categorias de veículos possui sua representatividade gráfica comprometida. Quando se observa uma série histórica mais longa como a dos automóveis se verifica um crescimento acentuado no inicio da década de 80 atingindo o valor de 526 toneladas do poluente em Entretanto após este pico houve uma redução vertiginosa das emissões estimadas chegando em 2010 a 152 toneladas de metano. O Gráfico 31 Ilustra as informações em epígrafe. Toneladas de CH AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS - GASOLINA C Gráfico 31 - Evolução histórica da emissão estimada de CH 4 por automóveis em Campo Grande. Destaca-se que devido a grande diferença nos valores de dados, algumas categorias de veículos possui sua representatividade gráfica comprometida. Cabe destacar que no ano 2010 os automóveis movidos a gasolina C foram responsáveis pela emissão estimada de 57% deste poluente e as motocicletas Ano obtiveram 22%, conforme apresentado no Gráfico 32. AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL 4% AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C 3% MOTOCICLETA 22% AUTOMÓVEIS - GASOLINA C 57% AUTOMÓVEIS - ETANOL 14% Gráfico 32 - Porcentagem de emissão estimada de CH 4 por tipo de veículo no ano de 2010 em Campo Grande. 53

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