Prof. Me. Alexandre Saramelli. Unidade III ESTRUTURA DAS
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- Gabriel Henrique Nunes Canela
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1 Prof. Me. Alexandre Saramelli Unidade III ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
2 Estrutura das demonstrações contábeis Dividida em quatro Unidades: Unidade I 1. Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados 2. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Unidade II 3. Demonstração dos Fluxos de Caixa
3 Estrutura das demonstrações contábeis Dividida em quatro Unidades: Unidade III 1. Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Unidade d IV 1. Resolução de Um Exercício Completo
4 Valley National Bank
5 Introdução Processo de Convergência Contábil Internacional
6 Introdução Lei /07 Lei /09
7 4.1. Introdução A DFC substitui a DOAR, em atendimento às Normas Internacionais de Contabilidade. A DOAR, em termos de geração de informações é mais abrangente do que a DFC, porém de maior complexidade no entendimentos para administradores e analistas de mercado, em geral.
8 4.2. Conceito A DOAR é um demonstrativo contábil que possibilita a visualização de como os recursos foram obtidos e aplicados a empresa. A DOAR mostra somente as movimentações que afetaram o capital de giro (talvez seja aqui a grande dificuldade de empresários e outros profissionais afins de compreenderem as informações advindas da DOAR).
9 4.3. Objetivo A DOAR tem como objetivo mostrar as variações no capital de giro, ou como denominado pela Lei das Sociedades Anônimas Capital Circulante Líquido ou simplesmente CCL. O CCL evidencia a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo, ou seja, uma informação de extrema importância para o gestor da organização.
10 4.4. Como apurar o CCL CCL = AC PC 4.5. Como apurar a Variação do CCL CCL do exercício atual ( - ) CCL do exercício anterior ( = ) Variação do CCL
11 Balanço patrimonial
12 Balanço patrimonial
13 Exemplo: Cálculo do CCL e sua Variação: X X1 Variação AC > AC ( - ) PC... ( 3.000) (3.400) (400) > PC (=) CCL / Var (*) (*) A DOAR irá justamente explicar a variação do CCL no valor de 950 O CCL quando positivo também recebe o nome de CCL próprio
14 O Balanço Patrimonial artigo 37 da Lei nº /09 que modificou os artigos 178 a 182 da Lei nº 6.404/76.
15 Ativo circulante Ativo não circulante Composto das contas do antigo realizável a longo prazo e do permanente: investimentos, t intangível, imobilizado e depreciação acumulada.
16 Passivo circulante Passivo não circulante Composto das obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificados no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o artigo 37 da lei /2009 e artigos 178/180 da lei 6.404/76.
17 A rigor o passivo não circulante, abriga as antigas contas do passivo exigível a longo prazo e resultados do exercício futuro. Patrimônio líquido Capital Reservas Ajustes de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados
18 Importante: Sendo o CCL composto pela diferença entre o AC e PC, podemos entender que não são todas as operações ocorridas numa empresa que afetará o CCL (aumentando-o ou reduzindo-o).
19 Podemos verificar que: I. Operações que não alteram o CCL: I-1) AC com PC I-2) ANC com PNC I-3) ANC com PL II. Operações que alteram o CCL: II-1) AC com ANC II-2) AC com PNC II-3) AC com PL II-4) PC com PL
20 Interatividade A DFC substituiu a DOAR, por ela: a) Ter somente alguns itens diferentes da DFC; b) Não atender as necessidades das empresas; c) Por apresentar menos informações do que a DFC; d) Apresentar técnicas ultrapassadas em sua elaboração; e) Ser um demonstrativo contábil de difícil entendimento pelos empresários em geral.
21 Relatório Anual Electrolux
22 Exemplificando cada operação: base o BP de X0 I. Operações que não alteram o CCL: I-1) AC com PC CCL = AC - PC CCL = CCL = 500 Ex. Aquis. mercadorias para o estoque, com vencto. para 30 dias, no valor de 800 AC = = PC = = CCL = CCL = 500
23 Exemplificando cada operação: base o BP de X0 I. Operações que não alteram o CCL: I-1) AC com PC CCL = AC - PC CCL = CCL = 500 Ex. Pagto. Dos Impostos no valor de AC = = PC = = CCL = CCL = 500
24 I. Operações que não alteram o CCL: I-2) ANC com PNC CCL = AC - PC CCL = CCL = 500 Ex. Aquis. terreno no valor de para começar a pagar daqui a dois anos: ANC = = PNC = = Portanto: não houve alteração no AC e PC e no CCL
25 I. Operações que não alteram o CCL: I-3) ANC com PL CCL = AC - PC CCL = CCL = 500 Ex. Aumento do capital social por meio de um veículo no valor de : ANC = = PL = = Portanto: não houve alteração no AC e PC e no CCL
26 I. Operações que alteram o CCL: II-1) AC com ANC CCL = AC - PC CCL = CCL = 500 Ex. Recebimento de da nossa coligada (depósito no banco) AC = = PC sem alteração = CCL = CCL = Aumento no CCL
27 I. Operações que alteram o CCL: II-2) AC com PNC CCL = AC - PC CCL = CCL = 500 Ex. Pagamento parcial do Financiamento no valor de (está no PNC) AC = = PC sem alteração = CCL = CCL = (700) Redução no CCL
28 I. Operações que alteram o CCL: II-3) AC com PL CCL = AC - PC CCL = CCL = 500 Ex. Aumento do capital social em dinheiro no valor de (aumentará o PL) AC = = PC sem alteração = CCL = CCL = Aumento no CCL
29 I. Operações que alteram o CCL: II-4) PC com PL CCL = AC - PC CCL = CCL = 500 Ex. Distribuição de lucros no valor de 300 a ser pago em 30 dias (redução do PL) AC sem alteração = PC = = CCL = CCL = 200 Redução no CCL
30 Em termos gerais, podemos concluir que: Sempre que houver operação envolvendo contas do Circulante X Não Circulante haverá alteração no CCL Para elaboração da DOAR, podemos entender que: origens toda operação que > CCL aplicações toda operação que < CCL
31 Interatividade O CCL é alterado a partir de diversas operações, escolher a alternativa incorreta: a) Aumento do capital social por meio de reservas de lucros; b) Pagamento dos salários aos empregados referentes ao mês; c) Transferência da dívida de longo prazo para curto prazo; d) Concessão de empréstimos a empresas do mesmo grupo a pagar daqui a dois anos; e) Aquisição à vista de uma obra de arte para nossa recepção.
32 Relatório Anual Whipps Cross University Hospital
33 Antes de iniciarmos passo a passo a elaboração da DOAR, vamos verificar qual é a principal origem de recursos de uma empresa por meio do seguinte exemplo:
34 O CCL em X1: AC PC = 100 Em X2 houve uma operação de venda de mercadorias a prazo por 100 (custo 60) Resultado apurado: Vendas (-) Custo... ( 60) (=) Lucro... 40
35
36 O CCL em X2 = AC PC = 140 Houve um acréscimo no CCL de X1 para X2 de exatamente o valor do Lucro Sendo assim, a principal origem de recursos é o LUCRO! Caso houvesse despesas em X2 o acréscimo no CCL seria menor.
37 1. Origens de recursos: Das Operações Lucro líquido do exercício (DRE) (+ / - ) Ajustado pelos itens não monetários (=) Lucro ajustado Dos Acionistas Aumento / Redução do capital social em dinheiro De Terceiros Novos empréstimos Alienação de itens investimentos Total das Origens de Recursos
38 1. Aplicações de recursos: Aquisição de itens do imobilizado Aquisição de itens de investimento Pagamento de financiamentos Distribuição de dividendos Total das Aplicações de Recursos 1. (1-2) = Aumento / diminuição do CCL 2. Variação do CCL Obs: os valores apurados nos itens 3 e 4 serão os mesmos, caso contrário a DOAR estará incorreta!
39 Itens Não Monetários que reduzem o lucro na DRE e na DOAR devem ser adicionados: Depreciação, amortização e exaustão Despesas de variações monetárias e cambiais Perda com Equivalência Patrimonial Perda com venda de itens do Imobilizado
40 Itens Não Monetários que aumentam o lucro na DRE e na DOAR devem ser reduzidos: Receitas de variações monetárias e cambiais Ganho com Equivalência Patrimonial Ganho com venda de itens do Imobilizado
41 Como apurar Ganhos ou Perdas com a venda de itens do imobilizado: Valor de aquisição do veículo = 100 Depreciação até a data da venda = 20 Valor da venda... = 90 Cálculo do valor contábil líquido: Apuração do Ganho ou Perda: = 10 Ganho
42 Contabilização: D = Caixa D = Depreciação Acumulada C = Veículos C = Ganho venda imobilizado (*) (*) O Ganho de 10 irá para DRE aumentando o Lucro contábil, mas não será realizado, logo deverá ser excluído na DOAR
43 Interatividade O lucro é considerado a principal origem de recursos, porém deverá ser ajustado por itens não monetários, devido a: a) Determinação legal; b) Por serem itens que irão reduzir o CCL; c) Por não representarem alteração na variação do CCL; d) Serem itens que não serão realizados financeiramente; e) Por representarem o capital de terceiros.
44 Relatório Anual Bridgestone
45 Técnica para elaboração da DOAR 1º Passo separar as operações em Circulante e Não Circulante BP 2º Passo apurar a variação do CCL 3º Passo analisar as operações registradas no Ativo e Passivo Não Circulante verificar as operações que podem gerar Origens ou Aplicações de Recursos
46 Demonstrações Contábeis necessárias para elaboração da DOAR BP de dois exercícios DRE DLPA ou DMPL Razão (ou Razonetes) Informações adicionais (se for o caso)
47 Exercício Resolvido:
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49 Informações adicionais: Depreciação do período Financiamentos contratados Desp. com variações monetárias
50 Resolução: 1º Passo separação em Circulante e Não Circulante BP 2º Passo variação do CCL Xo X1 Variação AC > AC (-)PC... (13.548) (17.040) (3.392) > PC (=) CCL / Var Acréscimo no CCL 3.666
51 3º Passo análise dos itens Não Circulante: Analisar cada conta considerando o saldo inicial e final e as respectivas alterações que podem ocasionar uma Origem ou uma Aplicação de Recurso:
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61 Interatividade A DOAR é considerada uma demonstração econômica e não financeira, por evidenciar: a) Todas as alterações no Ativo Circulante; b) Somente as alterações no Passivo Circulante; c) As alterações no Patrimônio Líquido; d) As alterações tanto no Patrimônio Líquido quanto no Ativo Circulante; e) A variação do Capital Circulante Líquido entre o início e o término do exercício.
62 ATÉ A PRÓXIMA!
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