Sumário ÍNDICE DE PERGUNTAS... 21

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1 Sumário Sumário ÍNDICE DE PERGUNTAS Prefácio de um Amigo-Editor a um Amigo-Autor PARTE 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL CAPÍTULO 1 NOÇÕES GERAIS DE DIREITO PENAL Definição Direito Penal, Ciência do Direito Penal, Criminologia e Política Criminal Funcionalismo Categorias do Direito Penal Privatização do Direito Penal As velocidades do Direito Penal CAPÍTULO II EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO PENAL Introdução Vingança Penal Vingança divina Vingança privada Vingança pública Direito Penal na Grécia Antiga Direito Penal em Roma Direito Penal Germânico Direito Penal na Idade Média Escolas Penais História do Direito Penal Brasileiro CAPÍTULO III FONTES DO DIREITO PENAL Introdução Fonte material do Direito Penal

2 ROGÉRIO SANCHES CUNHA 3. Fonte formal do Direito Penal Fonte formal do Direito Penal à luz da doutrina moderna Fonte informal do Direito Penal (costumes) Características e classificação da lei penal Capítulo IV INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL Introdução Interpretação extensiva Interpretação analógica Integração da lei penal (analogia) CAPÍTULO V TEORIA GERAL DA NORMA PENAL Princípios e sua relação com o Direito Penal Princípios gerais do Direito Penal Princípios relacionados com a missão fundamental do Direito Penal Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos Princípio da intervenção mínima Princípios relacionados com o fato do agente Princípio da exteriorização ou materialização do fato Princípio da legalidade Princípio da legalidade, tipo aberto e a norma penal em branco Princípio da ofensividade ou lesividade Princípios relacionados com o agente do fato Princípio da responsabilidade pessoal Princípio da responsabilidade subjetiva Princípio da culpabilidade Princípio da igualdade Princípio da presunção de inocência (ou da não culpa) Princípios relacionados com a pena Princípio da dignidade da pessoa humana Princípio da individualização da pena Princípio da proporcionalidade Princípio da pessoalidade Princípio da vedação do "bis in idem"

3 Sumário CAPÍTULO VI EFICÁCIA DA LEI PENAL NO TEMPO Introdução Tempo do crime Sucessão de leis no tempo Sucessão de lei incriminadora Novatio legis in pejus Abolitio criminis Novatio legis in mellius Princípio da continuidade normativo-típica Lei temporária e lei excepcional Constitucionalidade das leis temporárias e excepcionais Lei penal no tempo: questões complementares Retroatividade da jurisprudência Retroatividade da lei penal no caso de norma penal em branco Lei intermediária CAPÍTULO VII EFICÁCIA DA LEI PENAL NO ESPAÇO Princípios aplicáveis e territorialidade Lugar do crime Extraterritorialidade Pena cumprida no estrangeiro CAPÍTULO VIII EFICÁCIA DA LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS Introdução Imunidades diplomáticas Imunidades parlamentares Imunidade parlamentar absoluta (freedom of speech) Imunidade parlamentar relativa Relativa ao foro Relativa à prisão Relativa ao processo Relativa à condição de testemunha Imunidades parlamentares e o estado de sítio Imunidades do parlamentar licenciado Imunidades dos deputados estaduais

4 ROGÉRIO SANCHES CUNHA 3.6. Imunidades dos vereadores Foro por prerrogativa de função x Tribunal do Júri CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS Eficácia da sentença estrangeira Contagem do prazo Frações não computáveis da pena Conflito aparente de normas Especialidade (lex specialis derogat legi generali) Subsidiariedade (lex primaria derogat legi subsidiariae) Consunção (lex consumens derogat legi consumptae) PARTE 2 TEORIA GERAL DO CRIME CAPÍTULO I INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DO CRIME Introdução Infração penal, crime, delito e contravenção penal Diferenças entre crime e contravenção penal Quanto à pena privativa de liberdade imposta Quanto à espécie de ação penal Quanto à admissibilidade da tentativa Quanto à extraterritorialidade da lei penal brasileira Quanto à competência para processar e julgar Quanto ao limite das penas Quanto ao período de prova do sursis Quanto ao cabimento de prisão preventiva e temporária Quanto à possibilidade confisco Sujeitos (ativo e passivo) do crime Objetos (material e jurídico) do crime material Substratos do crime CAPÍTULO II FATO TÍPICO Introdução Conduta

5 Sumário 2.1. Teoria Causalista Teoria Neokantista Teoria Finalista Teoria social da ação Teorias funcionalistas Funcionalismo Teleológico, Dualista, Moderado ou da Política Criminal Funcionalismo Radical, Sistêmico ou Monista Características e elementos da conduta Causas de exclusão da conduta Caso Fortuito ou de Força Maior Involuntariedade Coação física irresistível (vis absoluta) Formas de conduta Quanto à voluntariedade do agente Do crime doloso Do crime culposo Do crime preterdoloso Erro de tipo Erro de tipo x Erro de proibição Erro de tipo: espécies Erro de tipo: questões complementares Quanto ao modo de execução Crime comissivo Crime omissivo Crime de conduta mista Resultado Nexo causal Conceito Concausas A teoria da imputação objetiva Criação ou incremento de um risco proibido Realização do risco no resultado Resultado se encontra dentro do alcance do tipo Causalidade nos crimes omissivos Tipicidade penal

6 ROGÉRIO SANCHES CUNHA Evolução da tipicidade penal Tipicidade conglobante Espécies de tipicidade formal Tipo penal: elementos e modalidades CAPÍTULO III ILICITUDE Conceito Relação entre tipicidade e ilicitude Causas excludentes da ilicitude (descriminantes ou justificantes) Estado de necessidade Requisitos do estado de necessidade Legítima defesa Requisitos da legítima defesa Legítima defesa e erro na execução Estrito cumprimento de um dever legal Exercício regular de um direito A problemática dos ofendículos Consentimento do ofendido Excesso nas justificantes Descriminante putativa CAPÍTULO IV CULPABILIDADE Conceito Teorias da culpabilidade Teoria psicológica da culpabilidade Teoria psicológica normativa Teoria normativa pura da culpabilidade (ou extremada da culpabilidade) Teoria limitada da culpabilidade Teoria da coculpabilidade A culpabilidade do autor x culpabilidade do fato Culpabilidade formal e material Elementos da culpabilidade Imputabilidade Causas de inimputabilidade A imputabilidade do índio não integrado

7 Sumário A emoção e paixão Potencial consciência da ilicitude Erro de proibição Espécies de erro de proibição Erro de proibição e erro de tipo Exigibilidade de conduta Coação irresistível Requisitos da coação irresistível Obediência hierárquica Requisitos da obediência hierárquica Dirimentes supralegais Síntese das causas legais de exclusão da culpabilidade CAPÍTULO V PUNIBILIDADE Conceito Causas de extinção da punibilidade Morte do agente Anistia, graça e indulto Anistia, graça e indulto e os crimes hediondos e equiparados Abolitio criminis Decadência Perempção Prescrição Conceito Hipóteses de imprescritibilidade Prescrição: fundamentos Prescrição: espécies Prescrição pretensão punitiva Prescrição da pretensão executória (PPE) Prescrição e atos infracionais A prescrição da pena de multa A redução dos prazos prescricionais Renúncia ao direito de agir Perdão (aceito) do ofendido

8 ROGÉRIO SANCHES CUNHA Retratação do agressor Perdão judicial CAPÍTULO VI ITER CRIMINIS Introdução Fases do crime Cogitação Atos preparatórios Atos executórios Consumação Crime consumado Da tentativa Infrações penais que não admitem tentativa Desistência voluntária e arrependimento eficaz Desistência voluntária Arrependimento eficaz Arrependimento posterior Situações especiais de reparação do dano ou restituição da coisa Crime impossível CAPÍTULO VII CONCURSO DE PESSOAS NA PRÁTICA DE CRIMES Introdução Conceito Requisitos Formas de praticar o crime quanto ao sujeito Autoria Autoria mediata Autoria colateral Multidão delinquente Coautoria Participação Participação em cadeia e participação sucessiva Participação negativa Concurso de pessoas em crimes culposos Concursos nos crimes omissivos

9 Sumário 7. Punibilidade no concurso de pessoas Participação de menor importância Participação dolosamente distinta Comunicabilidade das circunstâncias, condições e elementares Participação impunível... PARTE 3 TEORIA GERAL DA PENA CAPÍTULO I CONCEITO E FUNDAMENTOS DE PENA Introdução Finalidades (ou funções) da pena Finalidade da pena no Brasil Justiça restaurativa Princípios informadores da pena Penas proibidas no Brasil Penas permitidas no Brasil CAPÍTULO II APLICAÇÃO DA PENA Introdução Fixação da pena privativa de liberdade Primeira fase de aplicação da pena Culpabilidade do agente Antecedentes do agente Conduta social do agente Personalidade do agente Motivos do crime Circunstâncias do crime Consequências do crime Comportamento da vítima Segunda fase de aplicação da pena Das agravantes Reincidência (art. 61, I) Motivo fútil ou torpe (art. 61, II, a )

10 ROGÉRIO SANCHES CUNHA Crime cometido para facilitar ou assegurar a execução ou ocultação, a impunidade ou a vantagem de outro crime (art. 61, II, b ) Crime cometido com traição, emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido (art. 61, II, c ) Crime praticado com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, de o que possa resultar perigo comum (art. 61, II, d ) Crime praticado contra descendente, ascendente, irmão ou cônjuge (art. 61, II, e ) Crime praticado com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade ou com violência contra a mulher, na forma da lei específica (art. 61, II, f ) Crime praticado com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão (art. 61, II, g ) Crime praticado contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher grávida (art. 61, II, h ) Crime praticado quando o ofendido estava sob imediata proteção da autoridade (art. 61, II, i ) Crime praticado em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública ou desgraça particular do ofendido (art. 61, II, j ) Crime praticado em estado de embriaguez preordenada (art. 61, II, l ) Agravantes nos crimes praticados por duas ou mais pessoas (art. 62) Das atenuantes Menoridade (art. 65, I, 1ª parte) Senilidade (art. 65, I, 2ª parte) O desconhecimento da lei (art. 65, II) Motivo de relevante valor moral ou social (art. 65, III, a ) Procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou 14

11 Sumário minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do julgamento reparado o dano (art. 65, III, b ) Cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima (art. 65, III, c ) Confessado espontaneamente perante a autoridade, a autoria do crime (art. 65, III, d ) Cabe a atenuante quando a confissão é qualificada (ou somente quando simples)? Cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou (art. 65, III, e ) Circunstâncias atenuantes inominadas (art. 66) Terceira fase de aplicação da pena Concurso (homogêneo) de causas de aumento Concurso (homogêneo) de causas de diminuição Concurso (heterogêneo) de causas de aumento e de diminuição Regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade Regime fechado Regime semiaberto Regime aberto Pena de reclusão Pena de detenção Pena de prisão simples Regime de cumprimento de pena do índio Regime especial para o cumprimento de pena pela mulher Fixação do regime inicial de cumprimento da pena e detração Penas e medidas alternativas à prisão As penas restritivas de direitos Introdução Restritivas de direitos: espécies Restritivas de direitos: características Restritivas de direitos: requisitos Penas restritivas de direitos x crimes hediondos (ou equiparados) Penas restritivas de direitos x delitos de ameaça, lesão corporal leve e constrangimento ilegal

12 ROGÉRIO SANCHES CUNHA Penas restritivas de direitos x crime de roubo Penas restritivas de direitos x crimes militares Restritivas de direitos: regras da substituição Restritivas de direitos: conversão A pena de multa Introdução Aplicação da pena de multa Pagamento (voluntário) da multa Não pagamento da pena de multa Causas de suspensão e interrupção da prescrição da pena de multa Cumulação de penas de multa A multa e a Lei Maria da Penha Pena de multa e prestação pecuniária: distinções A suspensão condicional da pena ( sursis ) Conceito e natureza jurídica Sistemas Espécies, requisitos e condições Revogação Cassação Prorrogação Extinção Livramento condicional Conceito e natureza jurídica Requisitos Objetivos Subjetivos Condições Obrigatórias Facultativas Concessão e execução Revogação Obrigatória Facultativa Prorrogação Extinção

13 Sumário CAPÍTULO III CONCURSO DE CRIMES Conceito Sistemas de aplicação da pena para o concurso de crimes Concurso material Condenação a penas de reclusão e detenção Condenação a pena privativa de liberdade e restritiva de direitos Concurso material e penas restritivas de direitos Concurso formal Continuidade delitiva Crime continuado genérico ou comum Crime continuado específico Questões complementares Concurso de crimes e prescrição Concurso de crimes e suspensão condicional do processo Concurso de crimes e pena de multa Concurso de crimes e Juizados Especiais Criminais Concurso de crimes e Lei nº / Concurso de crimes na execução penal CAPÍTULO IV DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA Conceito, fundamentos e finalidade das medidas de segurança Princípios informadores das medidas de segurança Espécies de medida de segurança Pressupostos da medida de segurança Aplicação das medidas de segurança Duração da medida de segurança Perícia médica Desinternação ou liberação condicional Reinternação do agente Conversão da pena em medida de segurança Internação cível Extinção da punibilidade e medida de segurança Medida de segurança provisória CAPÍTULO V EFEITOS DA CONDENAÇÃO

14 ROGÉRIO SANCHES CUNHA 1. Introdução Efeitos penais extrapenais genéricos Tornar certa a obrigação de indenizar Confisco dos instrumentos e produtos do crime Efeitos extrapenais específicos Perda de cargo, função pública ou mandato eletivo Efeitos administrativos da condenação Efeitos políticos da condenação Incapacidade para o exercício do pátrio poder (poder familiar), tutela ou curatela A inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso Efeito da condenação na legislação extravagante Lei de Tortura Lei nº 7.716/89 preconceito racial Lei de Lavagem de Capitais Lei de Falência Lei nº alteração ao Código de Processo Penal CAPÍTULO VI REABILITAÇÃO Conceito e Cabimento Assegurar sigilo das condenações Suspensão condicional dos efeitos extrapenais específicos da condenação (art. 92 do CP) Requisitos Revogação Competência e recurso Reabilitação e pluralidade de condenações CAPÍTULO VII AÇÃO PENAL Introdução Características do direito de ação Condições da ação Classificação da ação penal Ação penal pública incondicionada Ação penal pública condicionada

15 Sumário Da representação do ofendido Da requisição do Ministro da Justiça Ação penal de iniciativa privada Ação penal exclusivamente privada Ação penal privada personalíssima Ação penal privada subsidiária da pública Institutos que ensejam a extinção da punibilidade nos crimes perseguidos mediante ação penal privada: Ação penal nos crimes complexos (art. 101 do CP) Ação penal nos crimes contra a honra Ação penal nos crimes contra a dignidade sexual Bibliografia

16

17 Índice de Perguntas Índice de Perguntas PARTE 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL Costumes criam infrações penais? Costumes revogam infrações penais? Qual, então, a finalidade do costume no ordenamento jurídico-penal?.. 54 Como admitir que alguém, presumidamente inocente, seja preso na fase de investigação policial ou no curso da instrução criminal, leia-se, sem a haver sentença penal condenatória? Qual lei deve ser aplicada se, no decorrer da prática de um crime permanente ou crime continuado, sobrevém lei mais grave? Como ficam os efeitos da condenação na hipótese de abolitio criminis? Depois do trânsito em julgado, qual o juiz competente para aplicar a lei penal mais benéfica? É possível a aplicação da lei penal mais benéfica durante o seu período de vacatio legis? Como proceder em caso de dúvida sobre qual a lei penal mais benéfica? Para beneficiar o réu, admite-se combinação de leis penais? Embaixada é extensão do território que representa? Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido a bordo de embarcação privada estrangeira de passagem pelo mar territorial brasileiro? O diplomata não deve obediência à nossa Lei? Quais os limites da imunidade parlamentar material? Cabe prisão civil contra o Congressista devedor de alimentos? PARTE 2 TEORIA GERAL DO CRIME Quais as consequências ao se adotar (ou optar) pela etiqueta de crime ou contravenção penal para determinado comportamento humano indesejado pelo meio social? Pessoa jurídica pode figurar como sujeito ativo de crime? Pode o homem ser, ao mesmo tempo, sujeito ativo e passivo do crime?

18 ROGÉRIO SANCHES CUNHA É possível crime sem objeto material? Qual teoria (da conduta) foi seguida pelo nosso Código Penal? Quais as diferenças entre a culpa consciente e dolo eventual? E o racha (competição de veículos automotores em via pública sem autorização legal)? Dolo eventual ou culpa consciente? Como tratar o atropelamento praticado por motorista embriagado? Existe compensação de culpas no Direito Penal? E a concorrência de culpas? O reincidente em crime preterdoloso deve ser tratado como reincidente em crime doloso ou culposo? Como aferir a (in)evitabilidade do erro? Qual resultado (naturalístico ou normativo) integra o crime? Na relação tipicidade x ilicitude, qual teoria norteia nosso ordenamento jurídico? Cabe estado de necessidade em crime habitual e permanente? O furto famélico é crime? É possível estado de necessidade contra estado de necessidade? É possível legítima recíproca? Admite-se legítima defesa contra quem age em estado de necessidade? O particular pode invocar a descriminante do estrito cumprimento do dever legal? O sonambulo é considerado portador de doença mental? E o surdo-mudo? Então é possível crime sem punibilidade (sem efeito)? O que vem a ser crime exaurido? Como se dá a punição do crime tentado? É possível tentativa na culpa imprópria? É possível tentativa no dolo eventual? A violência imprópria (que, sem o emprego efetivo de força física ou grave ameaça, também atinge a capacidade de resistência da vítima,) impede a causa de redução de pena prevista no art. 16 do CP?. 336 A reparação do dano, requisito do arrependimento posterior, se comunica ao corréu? A recusa da vítima, não aceitando o valor de reparação ofertado pelo autor, impede o arrependimento posterior? Qual a diferença entre crime impossível e delito putativo? Todos os concorrentes do evento ilícito responderão pela mesma infração penal?

19 Índice de Perguntas Qual a teoria adotada pelo nosso Código Penal na definição de autor do crime? É possível autoria mediata nos crimes culposos? E nos crimes próprios e de mão própria? É possível coautoria em crime próprio? E nos crimes de mão própria? É possível coautoria em crime omissivo próprio? E a participação? E nos crimes omissivos impróprios? Cabe coautoria? Cabe participação em crime omissivo impróprio? PARTE 3 TEORIA GERAL DA PENA E se ficar contatado o concurso entre circunstâncias judiciais favoráveis e desfavoráveis? Então o que configura maus antecedentes? Existe limitação temporal para a condenação anterior ser considerada para efeitos de maus antecedentes (a exemplo do que já acontece com a agravante da reincidência)? Qual a ordem de preponderância no concurso de agravantes e atenuantes? As agravantes sempre agravam a pena? As agravantes incidem em todos os crimes? Agravante não articulada na denúncia pode ser reconhecida? Condenação passada pode servir como maus antecedentes e, ao mesmo tempo, agravante da reincidência? O instituto da reincidência, por si só, não caracteriza bis in idem? A vingança é motivo torpe? As atenuantes sempre atenuam a pena? As atenuantes incidem em todos os crimes? É possível a compensação entre a circunstância agravante da reincidência e a circunstância atenuante da confissão espontânea do réu? O sursis é direito subjetivo do condenado ou faculdade do juiz sentenciante? Qual o prazo da pena restritiva? O autor de crime preterdoloso, para valer-se dos benefícios da substituição da prisão por penas alternativas, deve preencher os requisitos do crime doloso ou culposo?

20 ROGÉRIO SANCHES CUNHA Nesse caso, de quem é a competência para a execução forçada da pena? Presentes os requisitos legais, pode o magistrado substituir a pena de prisão por outra multa, cumulando, portanto, a multa substitutiva da prisão com a multa principal? A substituição da prisão por penas alternativas é direito subjetivo do condenado ou faculdade do juiz sentenciante? Existe algum tipo de sursis incondicionado? É possível "sursis" sucessivos e simultâneos? Cabe a medida alternativa do sursis para estrangeiro? Pode JOÃO recorrer para pleitear o aumento da pena em um mês, a fim de preencher o requisito objetivo em exame? A falta grave interrompe o prazo para o livramento? No crime continuado é indispensável a homogeneidade subjetiva? Qual lei deve ser aplicada se, no decorrer da prática de um crime continuado, sobrevém lei mais grave? Aplica-se continuidade delitiva em crimes contra a vida? Admite-se, no mesmo contexto fático, crime continuado e concurso formal? E no caso de agente capaz na data da conduta, mas que desenvolve anomalia psíquica no curso da execução da pena (superveniência de doença mental)? O que fazer quando escoado o limite e a periculosidade do agente persistir? E se o produto ou proveito do crime não for encontrado ou estiver localizado no exterior? Ora, se a LEP já assegura o sigilo, bastando o cumprimento ou extinção da pena, qual é a utilidade da reabilitação nesse ponto? A reabilitação impede a reincidência de crime futuro? Como saber qual ação penal a ser utilizada para perseguir a pena de determinado crime? E no caso de vítima com 17 anos casada, quem representa? Nos casos em que a ação penal de iniciativa privada passou para pública, devem os fatos anteriores ser descritos em queixa-crime, oferecida pela vítima, ou em denúncia, proposta pelo Ministério Público? Por fim, qual a ação penal nos casos em que da violência resulta na vítima lesão grave ou morte?

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