COMENTÁRIOS DA PROVA DE DIREITO PENAL ANALISTA PROCESUAL MPU 2004

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1 COMENTÁRIOS DA PROVA DE DIREITO PENAL ANALISTA PROCESUAL MPU Podemos afirmar que a culpabilidade é excluída quando a) o crime é praticado em obediência à ordem, manifestamente legal, de superior hierárquico. b) há embriaguez fortuita incompleta. c) há erro inevitável sobre a ilicitude do fato. d) há coação moral resistível. e) há desenvolvimento mental completo. 02- Ao condenar alguém pela prática de uma infração, o juiz impõe-lhe a sanção penal que a lei prevê. Além dessa sanção, é efeito extrapenal genérico da condenação a) a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo, quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública. b) a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado. c) a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso. d) tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime. e) a perda de qualquer valor, em favor da União, independentemente de ter sido ele auferido pelo agente com a prática do fato criminoso. 03- Quanto ao crime de corrupção ativa (artigo 333 do CP), pode-se afirmar que a) depende da existência da corrupção passiva para que se configure. b) o tipo consiste em oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. c) o tipo consiste em solicitar para si ou para outrem, em razão da função, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. d) o tipo consiste em exigir, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função. e) se caracteriza o crime se o funcionário público exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido. 1

2 04- Considera-se ato infracional para os fins do Estatuto da Criança e do Adolescente a) a conduta descrita apenas como contravenção penal. b) a conduta descrita apenas como crime pela Lei Penal. c) a conduta descrita apenas como infração administrativa. d) a conduta descrita como crime ou contravenção penal. e) toda desobediência contra os pais. 05- É circunstância agravante dos crimes tipificados na Lei 8.078/90 (crimes contra a relação de consumo) a) serem cometidos em época de grave crise econômica. b) dissimular a natureza lícita do procedimento. c) deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido. d) impedir o acesso do consumidor às informações que sobre ele constem em cadastros ou banco de dados. e) empregar, na reparação de produtos, peças usadas, sem autorização do consumidor. 06- São considerados crimes hediondos a) epidemia com resultado morte e furto mediante fraude. b) latrocínio e apropriação indébita. c) extorsão qualificada pela morte e homicídio culposo. d) homicídio qualificado e atentado ao pudor mediante fraude. e) extorsão mediante seqüestro e falsificação de produto destinado a fins medicinais. Respostas comentadas 01 - A culpabilidade 1 é o juízo de reprovação pessoal que se faz sobre a conduta do agente. São elementos integrantes da culpabilidade, de acordo com a concepção finalista por nós assumida: 1 Casos de imputabilidade do sujeito: a) Doença mental, desenvolvimento mental incompleto e desenvolvimento menta retardado (art. 26); b) Desenvolvimento mental incompleto por presunção legal, do menor de 18 anos (art. 27); c) Embriaguez fortuita completa (art. 28, 1º). Há ausência de culpabilidade também pela inexistência da possibilidade de conhecimento do ilícito nas seguintes hipóteses. a) Erro inevitável sobre a ilicitude do fato (art. 21); b) Erro inevitável a respeito do fato que configuraria uma descriminante - descriminantes putativas (art. 20, 1º). c) Obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico (art. 22, segunda parte). 2

3 a) Imputabilidade; b) Potencial consciência sobre a ilicitude do fato; c) Exigibilidade de conduta diversa No juízo de culpabilidade analisa-se se o autor do fato típico e ilícito merece a aplicação da pena. CULPABILIDADE imuptabilidade potencial consciência da ilicitude exigibilidade de Conduta diversa Opções da questão: a) O CP diz no seu 22 diz Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem, É a segunda causa excludente da culpabilidade do art. 22 refere-se à prática do crime em estrita obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico. Trata-se, segundo a doutrina, de um caso especial de erro de proibição. Supondo obedecer a uma ordem legítima do superior, o agente pratica o fato incriminado.a dirimente exige que a ordem não seja manifestamente ilegal uma vez que, se flagrante a ilicitude do comando da determinação superior, o sujeito não deve agir. Não sendo a ordem manifestamente ilegal, se o agente não tem condições de se opor a ela em decorrência das conseqüências que podem advir no sistema de hierarquia e disciplina a que está submetido inexistirá a culpabilidade pela coação moral irresistível, estando a ameaça implícita na ordem ilegal. Em vez de erro de proibição, há inexigibilidade de conduta diversa. No entanto, a questão fala de ordem manifestamente legal e, se a ordem é determinada por lei, não existe crime, por estar o agente no estrito cumprimento de um dever legal, in casu, aplica-se o 23, III do CP, excluindo-se a ilicitude. Por fim exclui-se a culpabilidade pela inexigibilidade de conduta diversa na coação moral irresistível (art. 22, primeira parte). 3

4 b) Embora não isente de pena, esta pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía ao tempo da ação ou omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento (CPP, 28, 2º). c) CORRETA Dispõe o art. 21 que o erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena. O dispositivo refere-se ao erro de proibição, que exclui a culpabilidade do agente pela ausência e impossibilidade de conhecimento da antijuridicidade do fato. d) Sendo a coação moral era resistível, poderá, nas circunstâncias, ser aplicada a atenuante genérica do artigo 65, III, c, 1ª parte, CP. e) Dispensa comentários, se o desenvolvimento mental fosse INCOMPLETO, poder-se-ia apelar para o art. 26 do CP. 02- principal: imposição da pena (privativa da liberdade, restritiva de direitos ou multa) ou medida de segurança. - secundários: de natureza penal Opções da questão: - impedem a concessão de sursis em novo crime praticado pelo agente; - revogam o sursis por condenação anterior; - revogam o livramento condicional; - geram reincidência; - aumentam o prazo da prescrição da pretensão executória etc. a) Vide letra D efeito específico b) Vide letra D efeito específico c) Vide letra D efeito específico d) CORRETA - O crime ofende um bem-interesse, acarretando uma lesão real ou potencial à vítima. Nos termos no art. 186 do CC, fica obrigado a reparar o dano. Em consonância com o referido artigo, determina a lei penal que é efeito da condenação "tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime". Dispõe ainda a lei processual que, transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para efeito 4

5 de reparação do dano, o ofendido, seu representante legal e seus herdeiros". A sentença condenatória funciona como sentença meramente declaratória no tocante a indenização civil. Confere-se à sentença condenatória irrecorrível a natureza de título executório, e o interessado não será obrigado, no juízo cível, a comprovar a materialidade, a autoria e a ilicitude do fato, já assentes na esfera penal, para obter a reparação do dano causado pelo ilícito penal. Trata-se, evidentemente, de um título executório incompleto por depender de liquidação para a apuração do quantum devido. No juízo cível não poderá reabrir-se a questão sobre a responsabilidade civil pelo fato reconhecido como crime em sentença com trânsito em julgado. Discutir-se-á apenas o montante da indenização. A sentença em que se concede o perdão judicial é condenatória, valendo também como título executivo. Transitada em julgado a sentença condenatória e morrendo o condenado, a execução civil será promovida contra seus herdeiros, nas forças da herança, em decorrência do princípio da responsabilidade civil. Absolvido o condenado em revisão criminal, perde a sentença seu caráter de título executório ainda que já instaurada a execução civil. Isso porque o título foi desconstituído por decisão judicial. Inexistindo sentença condenatória irrecorrível, a ação ordinária civil para reparação do dano poderá ser proposta contra o autor do crime, seu responsável civil ou seu herdeiro. extrapenais afetam o sujeito em outras esferas, que não a penal. - genéricos são efeitos automáticos que, portanto, decorrem de qualquer condenação criminal e não precisam ser expressamente declarados na sentença (art. 91). Efeitos genéricos Art São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; 5

6 b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso. Art. 15, III, CF - a suspensão dos direitos políticos, enquanto durarem os efeitos da condenação. - específicos devem ser expressamente declarados e só podem ser aplicados em determinados crimes (art. 92). Efeitos específicos Art São também efeitos da condenação: I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: a) quando aplicada PPL por tempo igual ou superior a 1 ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública (ex.: crimes de abuso de autoridade, crimes funcionais - arts. 312 a 326 etc.) (o art. 1, 5, da Lei n 9.455/97 impõe também, como efeito da sentença condenatória por crime de tortura, a perda do cargo, função ou emprego público, qualquer que seja a pena imposta, e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada); b) quando for aplicada PPL por tempo superior a 4 anos nos demais casos. II - a incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, nos crimes dolosos, sujeitos à pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado (o dispositivo é também aplicável ao crime de tortura previsto no art. 1, II, da Lei n 9.455/97: submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo - pena, reclusão, de 2 a 8 anos); 6

7 III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime doloso ( homicídio doloso, lesão corporal dolosa etc.; trata-se de efeito permanente, que somente pode ser cancelado mediante reabilitação criminal). único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. e) Vide letra D a redação correta seria a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé 03 - o particular que oferece vantagem indevida ao funcionário público para que este, p. ex., deixe de lavrar uma multa comete delito de corrupção ativa, enquanto o funcionário que recebe a vantagem indevida oferecida comete crime de corrupção passiva. Opções da questão: a) Não, o corruptor pode não atingir seu intento, pois, para a configuração do tipo basta que se ofereça ou prometa a vantagem indevida ao funcionário público. b) CORRETA é o disposto no artigo 333 do CP Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. c) Encaixa-se mais na descrição de corrupção passiva, que segundo o art. 317 do CP consiste em Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. d) Esta hipótese, inserta no art. 332 do CP, dispõe que solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa desvantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função, configura-se como de tráfico de influência e) A prática desse ato configura-se excesso de exação e ocorre se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza e, está previsto no art. 316, 1º do CP. 04 CORRETA LETRA D O art. 103 do ECA define como ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. Portanto, excluemse todas as demais hipóteses. 7

8 05 CORRETA LETRA A O art. 76 da Lei 8078/90, dispõe: Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste Código: I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade; II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo; III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento; IV - quando cometidos: a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima; b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental, interditadas ou não. V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais Portanto, excluem-se as demais hipóteses. 06 CORRETA LETRA E De acordo com a Lei 8072/90, são considerados crimes hediondos, consumados ou tentados, as seguintes condutas tipificadas no Código Penal Brasileiro: I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, 2º, I, II, III, IV e V); II - latrocínio (art. 157, 3º, "in fine"); III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, 2º); IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, "caput" e 1º, 2º e 3º); V - estupro (art. 213 e sua combinação com o art. 223, "caput" e parágrafo único); VI - atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combinação com o art. 223, "caput" e parágrafo único); VII - epidemia com resultado morte (art. 267, 1º). 8

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