PONTO 1: Teoria da Tipicidade PONTO 2: Espécies de Tipo PONTO 3: Elementos do Tipo PONTO 4: Dolo PONTO 5: Culpa 1. TEORIA DA TIPICIDADE

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1 1 DIREITO PENAL PONTO 1: Teoria da Tipicidade PONTO 2: Espécies de Tipo PONTO 3: Elementos do Tipo PONTO 4: Dolo PONTO 5: Culpa 1.1 FUNÇÕES DO TIPO: a) Função garantidora : 1. TEORIA DA TIPICIDADE b) Função Fundamentadora : c) Função Selecionadora de Condutas : 2. ESPÉCIES DE TIPO: 2.1 TIPO NORMAL E ANORMAL TIPO NORMAL só possui elementos objetivos, desprovido de elementos subjetivos e normativos. TIPO ANORMAL OU TIPO COMPLEXO possui também elementos normativos e/ou subjetivos. Com o advento do Finalismo, a regra é o tipo anormal. Tipo complexo difere de crime complexo (formado por dois ou mais crimes autônomos ex: latrocínio = roubo + homicídio). 2.2 TIPO FUNDAMENTAL E TIPO DERIVADO Fundamental é o que descreve o crime na sua forma mais simples. Situando-se em regra na cabeça do artigo. Ex: art. 121, caput do CP. O derivado origina-se do fundamental, acrescentando elementos que vão influenciar no aumento e na diminuição da pena. Ex: qualificadora, art. 121, 2º e a privilegiadora, art. 121, 1º do CP.

2 2 2.3 TIPO FECHADO E ABERTO furto. Tipo fechado é o que possui todos os elementos da figura típica. Ex: homicídio, Tipo aberto é o que reserva ao magistrado, através de um juízo axiológico, valorativo, a complementação da figura típica. Ex: crimes culposos, art. 137 do CP, art. 233 do CP, art. 126 do CP. 2.4 TIPO SIMPLES E MISTO única. Tipo simples possui um único verbo nuclear. Deve-se vincular aos crimes de ação Tipos mistos possuem mais de dois verbos nucleares. Vinculados aos crimes de ação múltipla ou conteúdo variado. Tipos mistos podem se: a) Alternativos: b) Cumulativos: 3. ELEMENTOS 3.1 OBJETIVOS OU DESCRITIVOS DO TIPO São os que exprimem um juízo de certeza, sendo facilmente constatados por terceiros. Ex: veneno, emboscada, fogo, mulher, homicídio simples. 3.2 NORMATIVOS Exprimem conceitos de índole jurídica ou cultural, exigindo do intérprete um especial juízo de valoração. Ex: conceito de funcionário público, conceito de cheque, de duplicata, conceito de dignidade, decoro, sem justa causa, indevidamente, moléstia grave, saúde. Obs.: Lei /03 Idoso - igual ou superior a 60 anos. Art. 61, h do CP a agravante só incide se possuir 60 anos mais um dia. Deveria ser como no art. 140, 3º do CP condição de pessoa idosa.

3 3 3.3 SUBJETIVOS OU ANÍMICOS DO TIPO São os que pertencem ao mundo psíquico do agente, estão dentro da cabeça do réu. Ex: art. 155 do CP (deve subtrair para si ou para outrem, sob pena de atipicidade); art. 288 do CP (fim especial de cometer crimes); art. 299 CP (com o fim de prejudicar direito); art. 148, 1º, V do CP (seqüestro para fim libidinoso). Essa nomenclatura está ligada ao Finalismo (dolo e culpa dentro do tipo). Porque o que para os causalistas era previsto antes de dolo específico, hoje, para os finalistas é chamado de elementos subjetivo do tipo. 4. DOLO 4.1 DOLO NATURAL E DOLO NORMATIVO Para teoria causal, o dolo era normativo, estruturado por consciência, vontade e por consciência da ilicitude. Este dolo está dentro da culpabilidade. Dolo normativo é chamado de dolus malus, não é um simples querer, desde o início o sujeito já age voltado para a infração. Em sede causalistas, este dolo está dentro da culpabilidade. Para a Teoria Finalista, o dolo natural migra, como consciência mais vontade, para dentro do tipo. É um simples querer, consciência mais vontade. Não existe mais dolo normativo, mas ainda há um último resquício do dolo normativo, verificado na consciência da ilicitude que hoje se localiza na potencial consciência da ilicitude (um dos elementos da culpabilidade, juntamente com a imputabilidade e a exigibilidade de conduta diversa). O dolo hoje é o natural, art. 18, I do CP. 4.2 TEORIAS DO DOLO A) TEORIA DA REPRESENTAÇÃO B) TEORIA DA VONTADE C) TEORIA DO CONSENTIMENTO OU DO ASSENTIMENTO OU TEORIA DA ANUÊNCIA

4 Brasil adota a Teoria da Vontade (1ª parte do art. 18 do CP), complementada pela Teoria do Consentimento (2ª parte do art. 18 do CP) ESPÉCIES DE DOLO A) DOLO DIRETO a vontade do agente se dirige sempre numa mesma direção. Dolo direto de primeiro grau ou dolo de conseqüências primárias: Dolo direto de segundo grau ou dolo de conseqüências necessárias:... B) DOLO INDIRETO - a vontade do agente não está dirigida em um só sentido, em uma só direção. Também é gênero das espécies: B.1) ALTERNATIVO B.2) EVENTUAL eventual. Art. 138, 1º, art. 180, 1º, art. 237, art exige certeza não cabe dolo Sempre que o legislador exigir certeza em relação a elementares e circunstâncias, não cabe dolo eventual. C) DOLUS GENERALIS ou ERRO SUCESSIVO ocorre quando o agente, supondo ter produzido o resultado desejado, pratica uma nova conduta, com finalidade diversa, sendo que é esta que dá causa ao evento querido na origem. D) DOLO DE ÍMPETO ocorre quando não há intervalo entre a cogitação e a execução do crime. Pode representar uma privilegiadora (art. 121, 1º do CP homicídio emocional), uma atenuante (art. 65, III, c do CP) ou perdão judicial (art. 140, 1º, II do CP). E) DOLO DE PROPÓSITO há intervalo entra a cogitação e a execução do crime. Representa a premeditação. No Brasil a premeditação não é qualificadora nem agravante, é considerada apenas para fins do art. 59 (na primeira fase do critério trifásico fixação da pena). Art. 68 CP CRITÉRIO TRIFÁSICO Hungria: 1ª Fase art. 59 do CP - Pena-base, considera 8 circunstâncias. Regras: Se as 8 circunstâncias judiciais são favoráveis ao réu:...

5 5 Se uma ou algumas das circunstâncias for negativa:... Se todas as 8 forem negativas:... Termo Médio = soma da pena mínima com a pena máxima dividida por 2. 2ª Fase Agravantes e Atenuantes. Art. 59, II do CP. Súmula 231 do STJ nessa fase, pela incidência da atenuante, a pena mínima não pode ser fixada aquém do mínimo. E, conforme a doutrina, nem além do máximo pela incidência da agravante. 3ª Fase Fase da Pena Provisória. Incidem as majorantes (cláusula geral de aumento de pena) e minorantes (cláusula geral de diminuição da pena). Nessa fase o juiz não precisa respeitar limites máximos e mínimos. Informativo 387 STJ A agravante da reincidência pode ser compensada com a atenuante da confissão espontânea. (relativiza o art. 67 do CP reincidência não é mais preponderante). Art. 18, II do CP. 5.1 Elementos do crime culposo: 5. CULPA a) Conduta inicial voluntária. Sob a ótica finalista, a conduta inicial é finalista, o resultado não. b) Violação do dever de cuidado objetivo. Todo indivíduo se abstém de praticar conduta perigosa, e quando não o faz viola o dever de cuidado objetivo, através da: b.1) Imprudência b.2) Negligência b.3) Imperícia As duas primeiras culpas podem conviver entre si, uma não exclui a outra. Deve-se descrever em que conduta incidiu a culpa, sob pena de inépcia da denúncia. c) Resultado involuntário resultado é elemento constitutivo do tipo. d) Nexo Causal

6 Crimes culposos são crimes materiais, de conduta e resultado naturalístico, necessária a consumação. e) Previsibilidade objetiva do resultado grau de atenção do homo medius (representante hipotético do homem comum). É a substituição do agente, no caso concreto, pelo homem médio. A previsibilidade subjetiva analisa se era possível o réu agir de outro modo (enfrentada na culpabilidade). Ausente exclui a culpabilidade. A ausência da previsibilidade objetiva exclui a tipicidade, não há culpa. f) Ausência de previsão, com exceção da culpa consciente. g) Tipicidade crimes culposos são tipos penais abertos, incompletos, complementados pelo juiz Espécies de culpa: a) INCONSCIENTE b) CONSCIENTE c) PRÓPRIA d) IMPRÓPRIA IMPORTANTE: Art. 20, 1º do CP Não cabe tentativa nos crimes culposos, com exceção da culpa imprópria. Pois se trata de dolo e não de culpa, agente é punido a título de culpa por uma questão de política criminal. Dolo direto Dolo eventual culpa consciente culpa inconsciente infelicitas facti. culpa. Até a culpa inconsciente pode-se punir o réu. O infelicitas facti é causa de exclusão da 5.3 Exclusão da Culpa a) Infelicitas facti b) Erro profissional c) Princípio da confiança

7 Observação: Não há compensação de culpas no direito penal. É possível a concorrência. Ex: art. 311 do CTB - racha. 7

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