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1 DIREITO PENAL IV LEGISLAÇÃO ESPECIAL 1ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1

2 TEORIA GERAL DO CRIME REVISÃO CRIME É : FATO TÍPICO CONDUTA - DOLO E CULPA NEXO CAUSAL/NEXO DE IMPUTAÇÃO RESULTADO TIPICIDADE

3 REVISÃO TEORIA DO CRIME TEORIA GERAL DO CRIME ANTIJURÍDICO CULPÁVEL RESPONSÁVEL ESTADO DE NECESSIDADE LEGITIMA DEFESA ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO INELEGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE IMPUTABILIDADE

4 Teoria do crime Potencial consciência da ilicitude: ERRO DE PROIBIÇÃO ERRO DE TIPO Apreciaçãoequivocada sobre Interpretação distorcida a injustiça do que ato da realidade (ñ vislumbra (interpretação distorcida no tipo fatos descritos da norma); como elementares ou circunstâncias; Exclui consciência da ilicitude, podendo excluir da culpabilidade; Exclui o dolo;

5 Teoria do crime Definições importantes: TIPO SUBJETIVO: Compreende o dolo, os elementos subjetivos do injusto e a culpa em sentido estrito. Vontade do agente; Elementos Específicos Núcleo do Tipo Verbo que descreve a ação; Sujeito ativo Aquele que pode praticar a conduta; Sujeito Passivo Aquele que pode SOFRE a conduta; Objeto material Objeto que recai a ação do crime

6 Teoria do crime Consumação e tipo penal: O crime se consuma então quando estiver presentes nele todos os elementos de sua definição art. 14 CP; Crimes materiais: exigem resultado no mundo exterior homicídio; Crimes formais: a consumação se dá com a conduta e não com o resultado Falsidade ideológica Crimes de mera conduta: não existe resultado omissão de socorro Crimes permanentes: a consumação se protai no tempo Sequestro; Crimes habituais: reiteração dos atos exercício ilegal da medicina;

7 . DIREITO PENAL IV 7

8 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO FURTO Art Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

9 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO FURTO QUALIFICADO 4º - A pena é de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.426, de ).

10 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO FURTO 4 TIPOS DE FURTO: Simples Caput Noturno 1º Privilegiado 2º Equiparado 3º Qualificado 4º

11 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Patrimônio: Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações com expressão econômica, de que seja titular uma pessoa A propriedade material e outros direitos reais (CC, art propriedade, superfície, servidões, usufruto, uso, habitação e anticrese); Propriedade imaterial (direito autoral, privilégio de invenção, direito de marca, etc...título III, e Lei 9.279/96); Direitos obrigacionais; Posse.

12 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Patrimônio: Lembrete: Não confundir posse vigiada, com posse desvigiada; Furto acontece com posse vigiada = entrego a coisa, mas exijo que a pessoa fique próximo ou em determinado local; ex: Tirar o livro de dentro da biblioteca, sem a devida autorização. Na apropriação a posse se dá de maneira desvigiada, entrego a coisa à pessoa e ela pode utilizar como preferir e onde desejar;

13 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO HISTÓRIA Furto é incriminado desde a antiguidade. O livro Êxodo preconizava: se alguém roubar um boi ou uma ovelha, quer mate ou venda o animal, pagará cinco bois pelo boi, quatro ovelhas pela ovelha. Os romanos consideravam o furto como um delito da esfera privada. No Brasil colonial o furto reiterado poderia ser punido com a pena de morte.

14 . 14

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