Exercícios de fixação
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- Isabela Meneses Palhares
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1 1. (UFMT) As infrações penais se dividem em crimes e contravenções. Os crimes estão descritos: a) na parte especial do Código Penal e na Lei de Contravenção Penal. b) na parte geral do Código Penal. c) nas normas penais em branco. d) na Lei de Contravenção Penal. e) no Código Penal e em leis extravagantes. 2. (Ipad) João, José e Juvenal foram flagrados no momento em que se reuniam para planejar um assalto. Tal situação configura: a) tentativa de assalto. b) tentativa de roubo. c) tentativa de furto. d) conduta atípica. e) formação de quadrilha. 3. (Ipad) Em relação à infração penal, assinale a opção correta. a) Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão, de detenção ou prisão simples, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa. b) Considera-se contravenção penal a infração penal a que a lei comina pena máxima não superior a dois anos de reclusão. c) No ordenamento jurídico brasileiro, a diferença entre crime e delito está na gravidade do fato e na pena cominada à infração penal. 123
2 124 d) A infração penal é gênero que abrange como espécies as contravenções penais e os crimes, sendo estes últimos também identificados como delitos. e) Os crimes apenados com reclusão se submetem aos regimes fechado e semiaberto, enquanto os apenados com detenção se submetem aos regimes aberto e prisão simples. 4. (Esaf) Indique, nas opções abaixo, dois princípios contidos no artigo primeiro do Código Penal. a) Da legalidade e da anterioridade. b) Da reserva legal e da culpabilidade. c) Da proporcionalidade e da legalidade. d) Do duplo grau de jurisdição e da reserva legal. e) Da culpabilidade e do devido processo legal. 5. (FCC) Dispõe o artigo primeiro do Código Penal: Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Tal dispositivo legal consagra o princípio da: a) ampla defesa. b) legalidade. c) presunção de inocência. d) dignidade. e) isonomia. 6. (FCC) Em matéria de eficácia da lei penal no tempo, adotada a regra geral da prevalência da lei do tempo do fato, a lei aplicável aos casos de crimes permanentes será a lei: a) vigente quando se iniciou a conduta ilícita do agente. b) mais benéfica, independente de quando se iniciou ou cessou a conduta. c) vigente quando cessou a conduta ilícita do agente. d) mais severa, independente de quando se iniciou ou cessou a conduta do agente.
3 7. (FCC - adap.) Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no tempo, julgue o item abaixo. Pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos seus reflexos penais, permanecendo apenas os civis. 8. (Esaf - adap.) Quando uma lei penal nova torna atípico fato anterior definido como crime (incriminador), pode-se dizer que ocorreu: a) abolitio criminis. b) novatio legis incriminadora. c) novatio legis in pejus. d) novatio legis in mellius. e) ofensa ao princípio da legalidade. 9. (Esaf) Na legislação brasileira, o conceito de contravenção penal é fixado pela(o): a) gravidade da conduta. b) resultado. c) pena cominada. d) conduta. e) pena aplicada. 10. (FCC) Adotada a teoria finalista, é possível se afirmar que o dolo e a culpa integram: a) tipicidade e culpabilidade, respectivamente. b) culpabilidade. c) antijuridicidade. d) culpabilidade e tipicidade, respectivamente. e) tipicidade. 11. (FCC) Adotada a teoria finalista da ação, o dolo e a culpa integram a: a) punibilidade. 125
4 126 b) tipicidade. c) culpabilidade. d) imputabilidade. e) antijuridicidade. 12. (FCC) Adotada a teoria finalista, é correto afirmar que o dolo e a culpa integram a: a) tipicidade. b) antijuridicidade. c) tipicidade e culpabilidade, respectivamente. d) culpabilidade. e) culpabilidade e tipicidade, respectivamente. 13. (Esaf) A diferença entre dolo eventual e culpa consciente consiste no fato de que: a) no dolo eventual a vontade do agente visa a um ou outro resultado; e na culpa consciente o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. b) no dolo eventual a vontade do agente não visa a um resultado preciso e determinado; e na culpa consciente o agente conscientemente admite e aceita o risco de produzir o resultado. c) no dolo eventual não é suficiente que o agente tenha se conduzido de maneira a assumir o resultado, exige-se mais, que ele haja consentido no resultado; já na culpa consciente o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. d) se o agente concordou em última instância com o resultado, não agiu com dolo eventual, mas com culpa consciente. e) se não assumiu o risco de produzir, mas tão somente agiu com negligência, houve dolo eventual e não culpa consciente. 14. (Cespe) No que tange ao princípio da legalidade, às imunidades, às espécies de dolo e aos crimes contra as finanças públicas, julgue o item seguinte.
5 A respeito das espécies de dolo, o Código Penal adotou a teoria da vontade para o dolo direto e a teoria do risco para o dolo eventual. 15. (Cespe) Considere que determinado motorista, em estado de embriaguez, dirija de madrugada, seu veículo, em velocidade acima da permitida, e venha a causar acidente automobilístico que resulte na morte de um pedestre. Nessa circunstância, de acordo com o atual entendimento do STJ, o motorista deverá responder penalmente por: a) homicídio doloso, na modalidade dolo eventual. b) homicídio doloso, na modalidade dolo alternativo. c) homicídio doloso, na modalidade dolo direto de segundo grau. d) homicídio culposo. 16. (OAB) Na culpa consciente, o agente: a) prevê o resultado e, conscientemente, assume o risco de produzi-lo. b) prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que ele não ocorra. c) não tem previsão quanto ao resultado, mas apenas quanto à previsibilidade do mesmo. d) não tem previsão quanto ao resultado, mas, conscientemente, considera-o previsível. 17. (FCC) Quando o agente prevê o resultado, mas espera sinceramente que ele não ocorra, afirma-se na doutrina que há: a) culpa imprópria. b) dolo alternativo. c) dolo indireto. d) dolo eventual. e) culpa consciente. 18. (Cespe) Acerca do direito penal, julgue o item subsequente. A falta de consciência da ilicitude, se inevitável, exclui a culpabilidade. 127
6 (Cespe) Em cada um nos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada com lastro no direito penal. Nélson foi flagrado na lagoa do Abaeté, área de proteção ambiental, portando apetrechos para pesca artesanal duas varas de pescar, isca, caixa de isopor, faca de cozinha. Constatou-se, na ocasião, que Nélson pretendia pescar para alimentar a família, que passava grandes privações. Nessa situação, resta configurado o crime ambiental de penetração, com porte de instrumentos para pesca, em área de proteção ambiental, delito considerado de mera conduta, o que obsta a incidência das causas excludentes de ilicitude. 20. (Cespe) A respeito da tipicidade, ilicitude e culpabilidade, julgue o item subsequente. Por expressa disposição legal, não há crime quando o agente pratica o fato no exercício regular de direito ou em estrito cumprimento de dever legal. 21. (Cespe) A respeito das excludentes, assinale a opção correta. a) São requisitos objetivos do estado de necessidade, entre outros: perigo atual e inevitável; situação não provocada voluntariamente pelo agente; inexigibilidade do sacrifício do bem ameaçado; inexistência do dever legal de enfrentar o perigo e conhecimento da situação de fato justificante. b) O consentimento do ofendido em relação à conduta ofensiva do agente é causa de exclusão de antijuridicidade legalmente prevista para os crimes praticados sem violência ou ameaça. c) O CP adotou a teoria unitária, pela qual todo estado de necessidade é exculpante, ou seja, tem por finalidade eliminar a ilicitude do fato típico praticado pelo agente. d) Considere que Paulo, ao se dirigir à residência de José para matá-lo, atire no exato instante em que José iria desferir facada mortal em Lúcia. Nessa hipótese, caracteriza-se legítima defesa de terceiro, sendo irrelevante o conhecimento de Paulo acerca da intenção de José de matar Lúcia. e) Diferentemente do que ocorre quando se verifica excesso doloso na legítima defesa, no caso de excesso culposo, por força do imperativo
7 legal, o agente sempre estará isento de pena, porque não há legítima defesa de crime culposo. 22. (Cespe) Assinale a opção correta no que concerne às descriminantes. a) O agente que, em legítima defesa, disparar contra seu agressor, mas, por erro, alvejar um terceiro inocente, não responderá por qualquer consequência penal ou civil. b) A atuação em estado de necessidade só é possível se ocorrer na defesa de direito próprio, não se admitindo tamanha excludente se a atuação destinar-se a proteger direito alheio. c) Na legítima defesa, toda vez que o agente se utilizar de um meio desnecessário, este será também imoderado. d) Não é possível a legítima defesa contra estado de necessidade. e) Não é possível legítima defesa real contra quem está em legítima defesa putativa. 23. (Cespe) Julgue os itens a seguir, acerca das causas excludentes de ilicitude e do concurso de pessoas. Além das causas legais de exclusão da ilicitude previstas na lei, há, ainda, as chamadas causas supralegais de exclusão da ilicitude, verificadas, por exemplo, no caso de uma mãe furar a orelha de sua filha para a colocação de um brinco, a situação que configura um fato típico, embora a genitora não responda pelo delito de lesão corporal, visto que atua amparada pela exclusão de ilicitude. 24. (Cespe) O estrito cumprimento do dever legal, causa de exclusão da ilicitude, consiste na realização de um fato típico por força do desempenho de uma obrigação imposta diretamente pela lei, não compreendendo a expressão dever legal a obrigação prevista em decreto ou regulamento. 25. (Cespe) Suponha que, para se defender da injusta agressão de Abel, Braz desfira tiros em direção ao agressor, mas erre e atinja letalmente Caio, terceiro inocente. Nessa situação, Braz não responderá por delito algum, visto que a legítima defesa permanece intocável. 26. (Cespe) Considere a seguinte situação hipotética. Ana estava passeando com o seu cão, da raça pitbull, quando, por descuido, o animal soltouse da coleira e atacou uma criança. Um terceiro, que passava pelo local, 129
8 com o intuito de salvar a vítima do ataque, atingiu o cão com um pedaço de madeira, o que causou a morte do animal. Nessa situação hipotética, ocorreu o que a doutrina denomina de estado de necessidade agressivo. Gabarito 1. E 2. D 3. D 4. A 5. B 6. C 7. Certo 8. A 9. C 10. E 11. B 12. A 13. C 14. Errado 15. D 16. B 17. E 18. Certo 19. Errado 20. Certo 130
9 21. A 22. D 23. Errado 24. Errado 25. Certo 26. Errado 131
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