A COMUNICAÇÃO NA GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A COMUNICAÇÃO NA GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO"

Transcrição

1 A COMUNICAÇÃO NA GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Eliacy Cavalcanti Lélis Engenheira de Materiais, Administradora, Especialista em Educação Superior, Ms. em Engenharia de Produção, Analista de Avaliação Institucional, Docente na graduação UNINOVE e na pós-graduação MACKENZIE. Resumo Estamos na era do conhecimento, na era do acesso, quando a valorização do capital intelectual é o diferencial que muitas organizações vêm como um investimento, onde a informação e sua utilização no momento certo e com a pessoa certa é um fator competitivo. O volume e a qualidade das informações dependem diretamente da infraestrutura tecnológica e da qualificação dos profissionais que a empresa dispõe para o gerenciamento das informações. Por isso, um crescente número de organizações tem procurado desenvolver projetos de sistema de informação com o uso de tecnologias em seus processos. Este artigo tem como objetivo mostrar como a comunicação está relacionada à gestão da tecnologia da informação. A metodologia desse estudo baseouse em pesquisa bibliográfica. Observou-se que a comunicação interfere diretamente no desempenho do sistema de informação, especialmente a comunicação informal, pois ela pode revelar informações importantes que não são usualmente consideradas na comunicação formal do sistema, bem como pode trazer vantagens para a organização quando há uma gestão integrada do sistema de comunicação e do sistema de informação, numa sintonia efetiva. Destacamos que o sistema de comunicação existente na organização precisa ser considerado no mapeamento do fluxo das informações durante o planejamento do projeto e na etapa de implementação da tecnologia da informação. Palavras-chave: Comunicação, Gestão da Tecnologia, Informação. Abstract We are in the knowledge age, in the access age, when the valorization of the intellectual capital is the differential that a lot of organizations see as an investment, where the information and its use in the right moment and with the right person it is a competitive factor. The volume and the quality of the information depends directly of the technological structure and of the professionals' qualification that the company disposes for the administration of the information. Therefore, a crescent number of organizations has been trying to develop projects of system of information with the use of technologies in their processes. This article has as objective shows as the communication it is related to the information technology management. The methodology of these study was based on bibliographical research. It was observed that the communication interferes directly in the performance of the system of information, especially the informal communication, because she can reveal important information that are not considered usually in the formal communication of the system, as well it can bring advantages for the organization when there is an integrated management of the communication system and the system of information, in an effective syntony. We detached that the system of existent communication in the organization needs to be considered in the flow mapping of the information during the planning of the project and in the stage of implementation of the technology of the information. Words-key: Communication, Technology Management, Information.

2 1. Introdução Um sistema de informação numa organização precisa estar em sintonia com seu sistema de comunicação, para que sua integração possa revelar a realidade da comunicação formal e informal na tecnologia da informação utilizada. Essa sintonia é uma das ferramentas-chave na customização da tecnologia da informação às necessidades da organização. Entretanto, geralmente os projetos de sistemas de informação consideram o fluxo de informações da comunicação formal, e muitos gestores, além de não considerar a comunicação informal, a consideram como um aspecto negativo. A comunicação empresarial é uma área com interface com todas as áreas da organização, por isso a forma como ela é gerenciada pode ter tanto aspectos positivos, quanto negativos. Este artigo tem como objetivo mostrar como a comunicação informal pode interferir num sistema de informação. 2. A Importância da Comunicação nas Organizações A comunicação é uma prioridade estratégica para a empresa. Todos sabem que a comunicação é vital para a organização, mas nem todos são capazes de criar o tipo de ambiente de trabalho rico em informações necessário para ter sucesso no atual ambiente competitivo. Até mesmo a natureza do próprio processo de comunicação está mudando rapidamente. A tecnologia da computação aumentou extraordinariamente o papel da comunicação eletrônica nos locais de trabalho de todos os tipos, tamanhos e localizações. Isso requer maior necessidade não só de estarmos atualizados com os avanços tecnológicos, mas de redefinir os papéis e os relacionamentos das pessoas que as usam. Uma estratégia utilizada é conseguir a informação certa para as pessoas certas na hora certa, ajudando as pessoas a transformarem a informação em ação, de forma a incrementar a performance organizacional. O que importa é como a informação é adquirida e como pode ser usada de maneira a alcançar resultados positivos que venham ao encontro das necessidades da empresa. Dessa forma, não trata apenas dos ativos da informação, mas também dos processos que atuam sobre esses ativos, incluindo desenvolver, preservar, utilizar e compartilhar conhecimento. É importante notar que a tecnologia sozinha não garante que as necessidades de comunicação de uma organização sejam resolvidas, também há necessidade de uma cultura de confiança que incentive um fluxo livre de informações, idéias e sugestões. Uma organização onde é possível todos conhecerem seu funcionamento por completo, e não se limitar a sua área, para que as idéias possam surgir e circular com toda sinergia da empresa, organização onde o funcionário que trabalha no menor nível hierárquico seja ouvido e as decisões tomadas pela alta gerência sejam absorvidas por todos envolvidos não só no processo mas na organização, antes de tudo a interação e o diálogo é fundamental. Comunicação não pode ser confundida com a simples transmissão unilateral de informações. Mas, no ambiente das organizações, a dimensão comunicação quase sempre está reduzida a um instrumento de divulgação e de controle. Para Schermerhorn, Hunt & Osborn (1999), a comunicação é um processo de remessa e recebimento de mensagens com conteúdo significativo, numa via de mão dupla Comunicar significa tornar comum a uma ou mais pessoas uma determinada informação. A palavra comunicação refere-se ao processo total da vida do homem em relação ao grupo social.

3 Comunicação e informação são membros da mesma família. A informação é a substância dos sistemas de comunicação em suas várias formas: impulsos eletrônicos, palavras faladas ou escritas, símbolos ou sinais, mensagens, etc. Conforme Chiavenato (1997) a comunicação é um processo cíclico composto de emissor ou fonte, transmissor ou codificador, canal, receptor ou decodificador, destino e ruído, conforme mostra Figura 1. a) Emissor ou fonte: é pessoa que emite a mensagem, o ponto de origem; b) Transmissor: é o equipamento que liga a fonte ao canal; c) Canal: é o espaço situado entre o transmissor e o receptor, que geralmente constituem dois pontos fisicamente distantes entre si. d) Receptor ou decodificador: é o equipamento que liga o canal ao destino; e) Destino: é a pessoa, coisa ou processo para qual a mensagem é enviada; f) Ruído: é um elemento intrometido no sistema e altamente prejudicial ao seu funcionamento. Emissor ou Fonte Transmisso r Canal Receptor ou Decodificador Destino Ruído Figura 1 Processo de Comunicação Fonte: CHIAVENATO, 1997 Como todo tipo de estrutura, a comunicação não poderia ser diferente, ela segue seus fluxos e caminhos dentro da organização. Conforme Schermerhorn, Hunt & Osborn (1999), o fluxo de informações esta divido de duas maneiras: comunicação descendente, comunicação ascendente e comunicação lateral. Na comunicação descendente, o pessoal do nível inferior da organização precisa saber o que os níveis superiores estão fazendo e precisa ser lembrado das políticas principais, estratégicas, objetivos e desenvolvimento técnicos numa base regular e de principal importância é o feedback dos resultados do desempenho. A informação do topo para a base ajuda a reduzir ao mínimo a disseminação de rumores e a criar um senso de segurança e envolvimento entre os receptores. Os líderes realmente eficazes usam a comunicação descendente para conceder poder às pessoas, reconhecer e reforçar a realização de tarefas e incentivar as aspirações de elevado desempenho. Na comunicação ascendente, mantém os níveis superiores informados a respeito do que os funcionários dos níveis inferiores estão fazendo, identificar seus problemas, suas sugestões para melhoramentos e como eles se sentem com relação ao trabalho e à organização. Na comunicação lateral, tem o importante propósito de informar, apoiar e coordenar as atividades dentre os componentes internos das organizações. As estruturas informais e os boatos podem ser muito úteis pra melhorar a comunicação lateral. No entanto, são cada vez mais importantes os canais formais, na forma de comitês interdepartamentais, equipes ou forças-tarefa, assim como a estrutura matricial.

4 Comunicação Descendente Comunicação Lateral Figura 2 Fluxo de informações Fonte: SCHERMERHORN, HUNT & OSBORN, Comunicação Ascendente A Figura 2 que apresenta os fluxos de informações que podem acontecer numa estrutura organizacional. Estes fluxos que abrangem diversos tipos de comunicação devem ser sincronizados para aumentar a velocidade na circulação da informação. Como informações de fácil acesso eventuais dificuldades em um processo pode ser resolvida facilmente, se o usuário do processo souber com clareza onde a informação que ele precisa se encontra. Para Oliveira (2002), as comunicações na empresa podem ser realizadas por intermédio dos seguintes fluxos: a) horizontal, realizado entre unidades organizacionais diferentes, mas do mesmo nível hierárquico; b) diagonal ou transversal, realizado entre unidades organizacionais e níveis c) diferentes; d) vertical, realizado entre níveis diferentes, mas de mesma área de atuação. As principais vantagens da comunicação horizontal e diagonal são: proporciona maior rapidez no processo de comunicação, apresenta menor distorção no processo de comunicação entre as pessoas, aproxima pessoas por meio da comunicação direta, proporciona visão mais integrada da empresa, pois cada indivíduo passa a conhecer, de maneira mais adequada, as várias atividades desenvolvidas e quais os responsáveis e evita sobrecarga nas chefias, pois determinados problemas são resolvidos diretamente pelas pessoas envolvidas. As principais desvantagens da comunicação horizontal e diagonal são: apresenta informação menos confiável, pode reduzir a autoridade da chefia, pode prejudicar o planejamento, a coordenação e o controle, porque o chefe tem menos informações e pode provocar conflitos e antagonismos.

5 3. A Comunicação Informal num Sistema de Informação Gerencial O sistema de comunicação é a rede por meio da qual fluem as informações que permitem o funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz. No sistema de comunicações, deve ser considerado: a) o que deve ser comunicado; b) como deve ser comunicado; c) quando deve ser comunicado; d) de quem deve vir a informação; e) para quem deve ir a informação; f) por que deve ser comunicado; g) quanto deve ser comunicado. Seguindo essas regras, o sistema de comunicação tende a ser um bom concentrador de informação, pronto para ser alocado na estrutura da empresa. Oliveira (2002), de maneira genérica, define dois tipos diferentes de formação de esquemas de comunicação numa empresa. São eles: a) O formal, que é conscientemente planejado, facilitado e controlado. Ele segue a corrente de comando numa escala hierárquica; b) O informal, que surge espontaneamente na empresa, em reação às necessidades de seus membros. As relações informais não devem ser combatidas. Isso, porém, não implica que o formal deva ceder ao informal. Dois pontos devem ser salientados: a) A oposição ao informal não destruirá a informalidade; isso servirá apenas para forçar o informalismo a uma posição mais afastada do formalismo; b) Por meio do estudo informal, em que a informalidade existe é eficaz, as lições podem ser aplicadas para fortalecer o formal e julgar mais eficientemente o que é e o que não é formal. Na realidade, a comunicação informal pode ser ruim para a empresa, quando, por exemplo, propaga muitos boatos, ou ser boa, quando facilita a ajuda entre seus membros. Conforme Oliveira (2002), uma boa estratégia para amortizar os efeitos negativos da comunicação informal é cada chefe fazer parte de seu fluxo. E deve-se considerar que a alta administração da empresa pode aumentar ou diminuir a comunicação informal, com o uso de determinados artifícios, entre os quais são citados: a) Alteração de arranjo físico; b) Utilização de pequenas salas de reunião ou de café; c) Alteração da estrutura organizacional; d) Prática de competições esportivas. Todos os tipos de fonte de informações: as fontes formais e informais podem ser de grande utilidade na abordagem da gestão da informação, e o grande diferencial é saber como estruturar essas informações a fim de beneficiarem o andamento dos processos internos. A quantidade muito grande de informações informais não gerenciadas costuma dificultar os processo de informações formais. Algumas estruturas organizacionais colocam barreiras ao processo de comunicação, dificultando assim uma comunicação limpa e bem focada.

6 Para Chiavenato (1997), dificilmente a comunicação ocorre sem problemas. Quase sempre existem barreiras á comunicação. Barreiras são restrições ou limitações que ocorrem dentro ou entre as etapas do processo de comunicação, fazendo com que nem todo sinal emitido percorra livremente o processo de modo a chegar perfeito ao seu destino. De acordo com Robbins (1999), podemos resumir que barreiras são: Filtragem: a sobrecarga de informações pressiona a filtragem, ou seja, a seleção feita pelo indivíduo do que deve ser percebido ou mesmo, compromete a delegação o que reduz nossa capacidade de ação. Percepção Seletiva: tendemos a entender mais facilmente as informações que correspondem ao nosso autoconceito, mais do que as que o contradizem. Às vezes negamos informações conflitivas com nossas crenças e valores. Localização física e distração: pesquisas revelam que a possibilidade de duas pessoas se comunicarem decorre do quadrado da distância entre elas. Interrupções, telefonemas e outros eventos que permeiam o processo, impedem a armazenagem na memória e posterior decodificação. Defensividade: indivíduos que se sentem ameaçados tendem a reagir de tal forma, que dificulta o entendimento. Ex. comunicação de uma avaliação de desempenho. Entrada Barreias à Comunicação Saída Mensagem tal como enviada. Idéias Preconcebidas Percepção e interpretação Significados pessoais Sistema cognitivo Motivação e interesse Habilidade de comunicação Clima Organizacional Emoções e estado de ânimo Mensagem tal como é recebida. Figura 3 As barreiras ao processo de comunicação Fonte: CHIAVENATO, A Figura 3 mostra que o sinal pode sofrer perdas, mutilações, distorções, como também pode sofrer ruídos, interferência, vazamentos e, ainda, ampliações ou desvios. O boato é um exemplo típico da comunicação distorcida, ampliada e, muitas vezes, desviada. As barreiras fazem com que a mensagem enviada e a mensagem recebida sejam diferentes entre si.

7 4. Gestão da Informação e da Comunicação As empresas estão percebendo que precisam de uma abordagem formal para gerenciar suas informações, pois é através dela que é possível saber como fazer e melhorar as atividades da empresa. Por trás destas mudanças está a tecnologia da informação, uma vez que os computadores tornam a comunicação dentro de uma empresa mais rápida e melhor, mas não eliminam a necessidade de pessoas capazes que irão transformar seus dados em informação, conhecimento e ação. Gerenciar a informação significa misturar pessoas, conteúdo e tecnologia em uma mesma unidade que tem como principal objetivo entender o conteúdo necessário para alcançar as metas da empresa, as pessoas chaves que irão fornecer e usar esse conteúdo, e as tecnologias apropriadas para os objetivos da gestão da informação. De acordo com Davenport (2001), assim como os processos empresariais são estruturados, o gerenciamento informacional não deve ser diferente. Informações não faltam nas empresas, faltam ferramentas para entregar a informação certa às pessoas certas no tempo certo, trata-se de um conjunto estruturado de atividades que incluem o modo como as empresas obtêm, distribuem e usam a informação e o conhecimento, o mais importante é identificar todos os passos de um processo informacional, todas as fontes envolvidas, todas as pessoas que afetam cada passo, todos os problemas que surgem, com isso podemos indicar o caminho para mudanças que realmente fazem diferença. Poucas organizações sistematizaram essa abordagem. Para o gerenciamento da informação precisamos do estabelecido como objetivos de negócios da empresa e das necessidades de informações de eles decorrentes, analisase a atual situação dos recursos (humanos, sistemas, equipamentos, procedimentos etc.) de Tecnologia de Informação disponíveis na organização. As críticas e reclamações apresentadas pelos usuários devem ser encaradas como sinalizadoras de problemas no âmbito da Tecnologia de Informação e assim relacionadas na descrição do estágio atual da Tecnologia de Informação e dentre as fontes de problemas mais citadas, destaca-se a falta de comunicação, mesmo com o apoio tecnológico. Em resumo, a falta de comunicação ou a comunicação insuficiente entre as pessoas na organização é um ponto fundamental que pode prejudicar seriamente a Gestão da Informação, havendo assim uma relação direta entre esses dois temas, onde o gestor não pode tomar decisões sem interligá-los. Toda organização deve funcionar em sinergia de informações com uma estrutura voltada para melhor captação, estruturação e distribuição de informações conforme a necessidade dos processos, com ampla e plena comunicação no ambiente organizacional. Segundo Robbins (1999), a comunicação pode receber melhorias no seu processo conforme descrito nestas orientações: a) Deve ser um modelo de comunicação, habilidoso, visível e disposto a passar informações-chave, pessoalmente. Falar com empregados, responder perguntas, ouvir preocupações e transmitir suas visões da empresa; b) Gerentes devem combinar ações e palavras: a cinésica, linguagem do corpo, mostra que nenhum movimento ou expressão é acidental. As pistas não verbais e as contradições entre mensagens geram desconfiança, comprometem resultados e retratam que ações falam mais alto que palavras. Perceber a comunicação não verbal em situações de trabalho pode ajudar a aproveitar oportunidades ou rejeitá-las;

8 c) Comprometimento com a mão dupla: As empresas devem desenvolver uma comunicação para cima e estimular o diálogo. Transmissões de TV interativa, publicações com colunas de perguntas e respostas, encontros de comunicação, são exemplos; d) Ênfase na comunicação cara a cara: Apresenta os executivos como pessoas vivas, francas, abertas, que entendem as necessidades dos indivíduos e suas preocupações; e) Partilha de responsabilidade: Mostrar o quadro da empresa. Como ela está e para onde quer ir. Ensinar o caminho, especialmente em casos de mudança estratégica; f) Comunicação contínua: como forma de evitar o uso de canais informais tais como os boatos. Insistir na comunicação. O processo de comunicação representa uma troca de mensagens mas o resultado é um significado que pode ou não aproximar-se daquele que o emissor pretendia. Quaisquer que sejam as expectativas do emissor, a mensagem decodificada na mente do receptor representa a sua realidade. E é essa realidade que determinará o desempenho juntamente com o seu grau de motivação e satisfação no trabalho (Wagner III & Hollenbeck, 2000). As organizações com sistemas de comunicação eficazes não têm medo de lidar com más notícias. Notícias de recuos e avanços podem possibilitar as pessoas comunicarem os problemas. Desta forma as boas notícias terão credibilidade aumentada. De acordo com Fritz (1997), a semântica, tons e idiomas diferentes, podem nos levar a ver o mundo de formas diferentes. E hoje, considerando a diversidade nas organizações esse é um dos pontos cruciais para a comunicação. Observamos que a utilização de algumas técnicas pode ajudar na comunicação organizacional, de modo que quanto mais eficaz a comunicação, mais os processos ganham melhor definição e valor nas suas informações, influenciando positivamente no desempenho do sistema de informação. 5. Desenvolvimento de Projeto de Sistemas de Informação Para Rezende (2003), todo e qualquer projeto, sistema ou software deve ser engenhado por meio de uma metodologia estruturada, moderna, que permita um registro e rastreamento das atividades por meio da documentação elaborada durante o planejamento. O desenvolvimento de um sistema de informação necessita de um planejamento com dados consistentes sobre os processos onde serão implantados a tecnologia de informação, para viabilizar a sua implantação com o mínimo risco e custo. A proposta de uma metodologia para o desenvolvimento de projetos surge como um roteiro que permite o uso de uma ou de várias técnicas, de modo que o projeto atenda de maneira adequada às necessidades da organização. Todo o controle durante o desenvolvimento do sistema de informação teria como base de referência os registros definidos pela metodologia de desenvolvimento do projeto. A necessidade do desenvolvimento de sistemas por meio de metodologias formalizadas é justificada pelos seguintes benefícios: - seja fornecida a visão do estado do projeto em qualquer instante; - haja um meio de comunicação entre os envolvidos; - defina-se o nível de participação de todos os envolvidos; - seja detalhados os níveis adequados aos interesses da equipe envolvida;

9 - haja um histórico documental do projeto, sistema ou software; - sejam sempre base para as fases e subfases seguintes. Um metodologia precisa ser amplamente discutida e avaliada por todos os participantes do projeto, e pode ser revisada, atualizada e complementada, à medida que novas adaptações sejam necessárias. Rezende (2003) sugere o desenvolvimento de projetos, sistemas ou software está dividido em cinco fases, conforme descrito no Quadro 1. Quadro 1: Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas de Informação A. ESTUDO PRELIMINAR visão global e genérica do projeto, sistema ou software concebido, com a primeira definição dos requisitos funcionais desejados, objetivos, abrangências, integrações, limitações, impactos e áreas envolvidas, bem como a nominação da equipe envolvida; elaborado para compreender a necessidade e a estrutura do projeto, sistema ou software; com duas origens: solicitado por terceiros e sugerido pelos executores. B. ANÁLISE DO SISTEMA ATUAL visão global do atual sistema, relatando os requisitos funcionais atuais, observando suas vantagens e desvantagens, por meio de levantamento de dados e organização de informações; elaborado para conhecer o ambiente e o produto existente. C. PROJETO LÓGICO confecção de macropropostas de soluções, com definição dos requisitos funcionais reais, desenho e detalhamento da lógica ideal do projeto; definição de "quê" o projeto, sistema ou software fará; elaborado para obter a visão detalhada da solução, dos produtos e das integrações. D. PROJETO FÍSICO execução, confecção de programas e seus respectivos testes, bem como, layout final das entradas e saídas; definição de "como" o projeto, sistema ou software fará; elaborado para obter a visão sistêmica do ponto de vista físico, e da segurança de seus resultados. E. PROJETO DE IMPLANTAÇÃO disponibilização, execução do planejamento de implantação, treinamento e capacitação do cliente e/ou usuário, da efetiva implantação final e o acompanhamento pós-implantação; elaborado para a total entrega do projeto, sistema ou software ao cliente e/ou usuário, com características reais de qualidade, produtividade e continuidade. Fonte: REZENDE, Na metodologia proposta no Quadro 1, os momentos onde seriam definidos os mapas dos fluxos de comunicação e informação seriam nas etapas A, B e E. No Estudo Preliminar, a compreensão da necessidade é sugerida pelos executores, que neste momento têm a oportunidade de solicitar do novo sistema a inclusão de informações ou acessos que até aquele momento, eram obtidos pela comunicação informal. Na etapa de Análise do Sistema Atual, a visão global do atual sistema é que possibilita a construção do mapa de fluxo das informações, definindo o caminho das documentações e contatos entre as áreas e fora da organização. Na etapa do Projeto de Implantação, durante o acompanhamento na pósimplantação, temos a implementação, quando são feitos todos os ajustes necessários para a validação do sistema para que atenda efetivamente às necessidades da organização. É nesse momento que pode ser feita uma revisão nos possíveis pontos de comunicação que não tenham sido mapeados ou que sejam mantidos como

10 comunicação informal, mas que nessa forma eles são geradores de um custo oneroso e um tempo prolongado para a obtenção da informação e respectiva utilização na execução de atividades rotineiras. Sendo assim estudada a viabilidade de novas inclusões ou acessos ao sistema de informação. Deste modo, estamos realizando um gerenciamento integrado de sistemas, incluindo a comunicação na gestão da tecnologia de informação. Essa metodologia utilizada desde o planejamento até a implementação da tecnologia no sistema de informação de uma organização, é uma ferramenta de gerenciamento da tecnologia que pode auxiliar na definição mais clara dos momentos de sintonia entre o sistema de comunicação e de informação. 6. Considerações Finais O processo de comunicação é uma das bases mais importantes da estrutura organizacional, que afetam diretamente o seu funcionamento. Por meio da comunicação, os integrantes dos grupos podem trabalhar juntos na realização das atividades. Os padrões de interação utilizados na comunicação são muito variados e a organização pode ter diversos tipos de comunicação na sua estrutura: ascendente, descendente e transversal ou vertical, diagonal ou horizontal. O foco do gestor é buscar melhorar a comunicação ou as habilidades que devem ser desenvolvidas para que a comunicação seja eficaz. A eficácia do processo de comunicação pode ser comprometida diante de barreiras que envolvem a filtragem do receptor diante da sobrecarga de informações; a percepção seletiva da pessoa que, às vezes nega informações conflitivas tais como crenças e valores; localização física e distração que permeiam o processo, impedindo a armazenagem na memória e posterior decodificação e defensividade para aqueles indivíduos que se sentem ameaçados e como defesa pessoal não facilitam o entendimento. A comunicação na organização está diretamente relacionada à Gestão da Tecnologia da Informação, onde ambas devem ser consideradas conjuntamente pelo gestor quando estiver diante de decisões que visem otimizar o desempenho nas atividades. A gestão integrada do sistema de comunicação com a tecnologia da informação é que valida o fluxo de informações estruturado pelo software em uso, em relação às necessidades da organização. Para uma gestão integrada eficiente, considera-se que o mapeamento do fluxo de informações poderia ser feito no planejamento do projeto de implantação da tecnologia, como também no momento da validação do sistema, durante a implantação e implementação da tecnologia. Esse mapeamento do fluxo das informações teria como base o sistema de comunicação formal e informal utilizado na organização, filtrando quais as informações que o sistema oferece e quais as informações que estão circulando na empresa que merecem a inclusão no sistema. É importante considerar com atenção a comunicação informal, porque ela tem seu lado positivo e negativo, e um bom gerenciamento dessas informações pode canalizar suas vantagens para o sistema de informação e preparar o sistema para o impacto negativo que ela pode causar. Cabe ao gestor não ignorar sua existência, pois deixar de dar a importância necessária para esse aspecto, pode ser inofensivo ao seu sistema de informação, mas também pode causar grandes problemas. Para definição mais clara da comunicação informal, recomenda-se uma revisão das atividades, considerando-se todo tipo de comunicação entre áreas que é feita sem a

11 utilização do sistema de comunicação formal do software. Esses dados têm um custo e um tempo para sua obtenção, assim, uma filtragem naqueles que estão gerando custos mais onerosos ou tempos mais longos para sua obtenção, mas que são relevantes para a execução da atividade define que eles precisam sair da informalidade e passar para a formalidade. Referências Bibliográficas CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração participativa. 3ª. ed. São Paulo: Makron Books, DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da informação. 4 a Edição. São Paulo : Editora Futura, FRITZ, R. Estrutura e Comportamento organizacionais. São Paulo: Pioneira, 1997 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, REZENDE, Denis Alcides e ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. 3 ed. São Paulo: Atlas, ROBBINS, Stephen. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, SCHERMERHORN, John R., HUNT, G. James, OSBORN, Richard N. Fundamentos de comportamento orginizacional. Porto Alegre: Bookman, WAGNER III, John A., HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional, criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2000.

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

Gustavo Malavota Administrador Vendedor Palestrante Professor de Marketing

Gustavo Malavota Administrador Vendedor Palestrante Professor de Marketing Gustavo Malavota Administrador Vendedor Palestrante Professor de Marketing Gustavo Malavota Módulo Consultoria Diretor de Planejamento Experiência Profissional: SENAC-Rio em 2007 como especialista e coordenador

Leia mais

3 Gerenciamento de Projetos

3 Gerenciamento de Projetos 34 3 Gerenciamento de Projetos Neste capítulo, será abordado o tema de gerenciamento de projetos, iniciando na seção 3.1 um estudo de bibliografia sobre a definição do tema e a origem deste estudo. Na

Leia mais

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO 1 PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO Aline Silva SANTOS 1 RGM 088607 Andressa Faustino da SILVA¹ RGM 089712 Diego Dias dos SANTOS¹ RGM 087266 Tatiane Gomes dos SANTOS¹ RGM 089204 Viviane Regina

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

Gestão de pessoas: revisão de conceitos

Gestão de pessoas: revisão de conceitos Glaucia Falcone Fonseca Chegamos ao final de nosso curso e vale a pena fazer uma retrospectiva sobre os principais aspectos da gestão de pessoas, algo tão importante no atual mundo do trabalho, caracterizado

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

Módulo5. Módulo 5. Planejamento e realização de projeto de mapeamento e modelagem de processos, Responsabilidades, Atividades-chaves, Exercício

Módulo5. Módulo 5. Planejamento e realização de projeto de mapeamento e modelagem de processos, Responsabilidades, Atividades-chaves, Exercício Módulo5 Módulo 5 Planejamento e realização de projeto de mapeamento e modelagem de processos, Responsabilidades, Atividades-chaves, Exercício Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição

Leia mais

Psicossociologia do Trabalho. I didn t say that I didn t say it. I said that I didn t say that I said it. I Want to make that very clear

Psicossociologia do Trabalho. I didn t say that I didn t say it. I said that I didn t say that I said it. I Want to make that very clear Psicossociologia do Trabalho COMUNICAÇÃO I didn t say that I didn t say it. I said that I didn t say that I said it. I Want to make that very clear Comunicação Funções Processo da comunicação. Emissor.

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br

UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br UNEMAT SISTEMA DE INFORMAÇÃO (SI) Professora: Priscila Pelegrini priscila_pelegrini@unemat-net.br SINOP MT 2015-1 COMO SÃO DESENVOLVIDOS OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO? São desenvolvimento como uma estrutura

Leia mais

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos Sumário Sistemas de Informação para Processos Produtivos 1. Gerência de 2. Agentes principais e seus papéis 3. Ciclo de vida do gerenciamento de projetos M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com Módulo 6

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS APLICADA AO ESTÁGIO CURRICULAR

ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS APLICADA AO ESTÁGIO CURRICULAR ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS APLICADA AO ESTÁGIO CURRICULAR Júlio Miranda Pureza, Dr. Luiz Veriano O. Dalla Valentina, Dr. Gabriela Kunde Edel, Adm. Centro de Ciências Tecnológicas FEJ, Universidade

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir.

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir. Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador 1. Leia as afirmativas a seguir. I. O comportamento organizacional refere-se ao estudo de indivíduos e grupos

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo PRADO-MMGP

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo PRADO-MMGP DARCI PRADO Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo PRADO-MMGP Versão 1.6.4 Setembro 2009 Extraído do Livro "Maturidade em Gerenciamento de Projetos" 2ª Edição (a publicar) Autor: Darci

Leia mais

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado PRODUTOS DO COMPONENTE 3 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado A estruturação do atual modelo de gestão, caracterizou-se pela necessidade de alinhar permanentemente os órgãos

Leia mais

Professor: Conrado Frassini cfrassini@uol.com.br

Professor: Conrado Frassini cfrassini@uol.com.br Governança de TI e ISO20000 Quo Vadis TI? quinta-feira, 14 de agosto de 2008, 17h09 A área de Tecnologia da Informação vem sofrendo mudanças profundas e esse fenômeno aumentará nos próximos anos. Além

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Modelagem de Processos de Negócio Aula 5 Levantamento de Processos. Andréa Magalhães Magdaleno andrea@ic.uff.br

Modelagem de Processos de Negócio Aula 5 Levantamento de Processos. Andréa Magalhães Magdaleno andrea@ic.uff.br Modelagem de Processos de Negócio Aula 5 Levantamento de Processos Andréa Magalhães Magdaleno andrea@ic.uff.br Agenda Técnicas de levantamento de processos Análise de documentação Observação Story boarding

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE A ESTRUTURA DA GESTÃO DE PROJETOS Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br SUMÁRIO Importância do Gerenciamento de Projetos. Benefícios do Gerenciamento de Projetos Gerenciamento

Leia mais

Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto.

Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto. Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto. Um risco tem uma causa e, se ocorre, uma conseqüência. Se um ou outro

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

O SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (S.I.G.) APLICADO EM SUPRIMENTOS E PROCESSOS DECISÓRIOS

O SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (S.I.G.) APLICADO EM SUPRIMENTOS E PROCESSOS DECISÓRIOS O SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (S.I.G.) APLICADO EM SUPRIMENTOS E PROCESSOS DECISÓRIOS Hugo Bianchi BOSSOLANI 1 RESUMO: Sistema de Informações Gerenciais (S.I.G.) é o processo de transformação de

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Coleta de Dados: a) Questionário

Coleta de Dados: a) Questionário Coleta de Dados: A coleta de dados ou de informações sobre a realidade escolar tem como ponto de partido o Marco Referencial, em especial o que está estabelecido no Marco Operacional. Este é um momento

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Um passo inicial para aplicação do gerenciamento de projetos em pequenas empresas

Um passo inicial para aplicação do gerenciamento de projetos em pequenas empresas Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Gestão de Projetos Aperfeiçoamento/GPPP1301 T132 09 de outubro de 2013 Um passo inicial para aplicação do gerenciamento de s em pequenas empresas Heinrich

Leia mais

Ouvir o cliente e reconhecer o problema: ingredientes essenciais à gestão de projetos

Ouvir o cliente e reconhecer o problema: ingredientes essenciais à gestão de projetos Ouvir o cliente e reconhecer o problema: ingredientes essenciais à gestão de projetos Antonio Mendes da Silva Filho * The most important thing in communication is to hear what isn't being said. Peter Drucker

Leia mais

Atividades da Engenharia de Software ATIVIDADES DE APOIO. Atividades da Engenharia de Software. Atividades da Engenharia de Software

Atividades da Engenharia de Software ATIVIDADES DE APOIO. Atividades da Engenharia de Software. Atividades da Engenharia de Software Módulo 1 SCE186-ENGENHARIA DE SOFTWARE Profª Rosely Sanches rsanches@icmc.usp.br CONSTRUÇÃO Planejamento do Codificação Teste MANUTENÇÃO Modificação 2003 2 Planejamento do Gerenciamento CONSTRUÇÃO de Codificação

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS.

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS. GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS VOLTADA PARA RECRUTAMENTO E SELEÇÃO E CARGOS E SALÁRIOS. BARBOSA, Roger Eduardo 1 Resumo Neste artigo analisaremos como o planejamento estratégico na gestão de pessoas nas

Leia mais

VALUE BASED MANAGEMENT (Gerenciamento Baseado no Valor - GBV) - PARTE ll

VALUE BASED MANAGEMENT (Gerenciamento Baseado no Valor - GBV) - PARTE ll VALUE BASED MANAGEMENT (Gerenciamento Baseado no Valor - GBV) - PARTE ll! Como implantar com sucesso?! Quais os passos para sua implantação?! O foco na criação de valor para o acionista. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Faculdade de Tecnologia Senac Goiás Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Trabalho de Gestão de Pessoas Alunos: Nilce Faleiro Machado Goiânia,4 de dezembro de 2015 1 Sumário Capa...1 Sumário...2 Introdução...3

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF.

RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF. RECONHECIMENTO, OPORTUNIDADES E AUTONOMIA COMO FATOR MOTIVACIONAL. UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA MARF. Danilo Domingos Gonzales Simão 1 Fábio Augusto Martins Pereira 2 Gisele Maciel de Lima 3 Jaqueline

Leia mais

A Ciência e a Arte de Ser Dirigente. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua

A Ciência e a Arte de Ser Dirigente. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua A Ciência e a Arte de Ser Dirigente Autor: Ader Fernando Alves de Pádua 1 INTRODUÇÃO Este tema traz a tona uma grande questão que vamos tentar responder nestas poucas paginas, ser um dirigente requer grande

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1 OBJETIVO Fornecer as diretrizes para a Gestão de Riscos da Fibria, assim como conceituar, detalhar e documentar as atividades a ela relacionadas. 2 ABRANGÊNCIA Abrange todas as áreas da Fibria que, direta

Leia mais

Saiba mais sobre o histórico do Projeto Gestão por Competências no Ministério da Saúde.

Saiba mais sobre o histórico do Projeto Gestão por Competências no Ministério da Saúde. GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS NO MINISTÉRIO DA SAÚDE O projeto Gestão por Competências teve início no Ministério da Saúde (MS) em setembro de 2009. Esse modelo de Gestão de Pessoas foi implantado

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade III MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Daniel Arthur Gennari Junior Sobre esta aula Ciclo de Vida de Sistemas Engenharia de Software Aplicações de Software Diagramação de Software Ciclo

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Prof. MARCELO COSTELLA FRANCIELI DALCANTON ISO 9001- INTRODUÇÃO Conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade; Desenvolve

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

GESTÃO PÉ NO CHÃO. Resultados da pesquisa online realizada com mais de 100 escritórios de advocacia

GESTÃO PÉ NO CHÃO. Resultados da pesquisa online realizada com mais de 100 escritórios de advocacia GESTÃO PÉ NO CHÃO Resultados da pesquisa online realizada com mais de 100 escritórios de advocacia Consultoria especializada no desenvolvimento integral de escritórios de advocacia Nos últimos meses publicamos

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM Maiêutica - Cursos de Gestão Claudete Teixeira Fernandes 1 Sirlésia Vigarani Scalco 2 Rodrigo Borsatto Sommer da Silva 3 RESUMO A partir da consideração de que existem

Leia mais

Profª Dr a Valéria Valls Agosto de 2012

Profª Dr a Valéria Valls Agosto de 2012 Profª Dr a Valéria Valls Agosto de 2012 Panorama sobre Gestão da Qualidade, incluindo os princípios fundamentais relacionados ao atendimento A Qualidade em Serviços e a percepção do cliente A importância

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

INTRODUÇÃO A PROJETOS

INTRODUÇÃO A PROJETOS INTRODUÇÃO A PROJETOS Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br GESTÃO DE PROJETOS Gestão Ágil de projetos Gestão de projetos com PMBOK GESTÃO ÁGIL DE PROJETOS GESTÃO ÁGIL

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Sistemas de Informação Gerencial

Sistemas de Informação Gerencial Sistemas de Informação Gerencial Ao longo da historia da administração ocorreram muitas fases. Sendo que, seus princípios sempre foram semelhantes, mudando apenas o enfoque conforme a visão do pesquisador.

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

Fundamentos da Administração Estratégica AULA 2

Fundamentos da Administração Estratégica AULA 2 Fundamentos da Administração Estratégica AULA 2 Fundamentos da Administração Vem do latim: ad (direção para, tendência para) e minister (subordinação ou obediência), e significa aquele que realiza uma

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

8. AS EQUIPES VIRTUAIS PROMOVENDO VANTAGENS COMPETITIVAS NA BUNGE FERTILIZANTES S/A

8. AS EQUIPES VIRTUAIS PROMOVENDO VANTAGENS COMPETITIVAS NA BUNGE FERTILIZANTES S/A 8. AS EQUIPES VIRTUAIS PROMOVENDO VANTAGENS COMPETITIVAS NA BUNGE FERTILIZANTES S/A Adriane Hartman Fábio Gomes da Silva Dálcio Roberto dos Reis Luciano Scandelari 1 INTRODUÇÃO Este artigo pretende mostrar

Leia mais

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa.

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. 1. INTRODUÇÃO Prof. Carlos Maurício Duque dos Santos Mestre e Doutorando em Ergonomia pela Escola Politécnica

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

GOVERNANÇA DE TI: Um desafio para a Auditoria Interna. COSME LEANDRO DO PATROCÍNIO Banco Central do Brasil

GOVERNANÇA DE TI: Um desafio para a Auditoria Interna. COSME LEANDRO DO PATROCÍNIO Banco Central do Brasil GOVERNANÇA DE TI: Um desafio para a Auditoria Interna COSME LEANDRO DO PATROCÍNIO Banco Central do Brasil Programação da Apresentação Evolução da Auditoria Interna de TI no Banco Central; Governança de

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

Judgment Você toma milhares de decisões todos os dias, das mais simples às mais importantes. Quais serão as certas?

Judgment Você toma milhares de decisões todos os dias, das mais simples às mais importantes. Quais serão as certas? Judgment Você toma milhares de decisões todos os dias, das mais simples às mais importantes. Quais serão as certas? hoganjudgement.com www.hoganbrasil.com.br/hoganjudgement 2014 Hogan Assessment Systems

Leia mais

DESEMPENHO 1 INTRODUÇÃO

DESEMPENHO 1 INTRODUÇÃO DESEMPENHO 1 INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem como objetivo abordar o tema voltado para a avaliação do desempenho humano com os seguintes modelos: escalas gráficas, escolha forçada, pesquisa de campo, métodos

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização.

É recomendável ordenar e responder apenas àquelas perguntas que podem efetivamente contribuir para um aprofundamento da análise da organização. Roteiro de Apoio Análise da Sustentabilidade Institucional Antonio Luiz de Paula e Silva alpsilva@fonte.org.br 1 O presente documento apresenta uma série de perguntas para ajudar no levantamento de dados

Leia mais

Sistema de informação Leandro Salenave Gonçalves*

Sistema de informação Leandro Salenave Gonçalves* Sistema de informação Leandro Salenave Gonçalves* Possuir dados registrados, saber que possui informações disponíveis e conseguir extrair conhecimento dessas informações pode representar um valioso diferencial

Leia mais

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO POT

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO POT 1 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO POT 2 ESSE CURSO FOI CRIADO E É PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO Todos os Direitos Reservados 3 1 Origem da Psicologia Organizacional e do Trabalho 4 ORIGEM Desde os

Leia mais

Gestão por Competências

Gestão por Competências Gestão por Competências Definição de Gestão Gerir, assim como administrar tem a ver com todo o controle e ações propostas de um conjunto que pode envolver pessoas, empresas e clientes. Gerir é conseguir

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

Como criar um fluxo de informação entre empresa, fornecedor e distribuidor

Como criar um fluxo de informação entre empresa, fornecedor e distribuidor Como criar um fluxo de informação entre empresa, fornecedor e distribuidor ebook Guias completos e gratuitos www.socialbase.com.br Índice 1. Introdução 2. Política de comunicação interna 3. Padronização

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais