Eplásticos, desenvolvido em um ambiente de produção sob encomenda para produções não
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- Ana Carolina Zagalo Malheiro
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1 GILBERTO PAULO ZLUHAN - zluhn@sociesc.org.br ERNESTO BERKENBROCK - ernesto.b@sociesc.org.br JOSÉ CARLOS DA SILVA JÚNIOR - jcjunior@sociesc.com.br MARCELO BITTENCOURT - mrcelo.bittencourt@sociesc.com.br Otimizção do fluxogrm do processo de fbricção de moldes de injeção de termoplásticos ste trblho present o fluxogrm do processo de fbricção de moldes de injeção de termo- Eplásticos, desenvolvido em um mbiente de produção sob encomend pr produções não serids (ferrmentri), o qul tem por objetivo identificr e melhorr os processos de fbricção. Com o umento d concorrênci trvés d globlizção do mercdo fz-se necessário o primormento dos processos de fbricção pr perfeiçor os custos e reduzir os tempos de produção, condição fundmentl pr permnênci no mercdo [1, 2]. Dentro deste contexto, busc-se definir s melhores metodologis que possibilitem desenvolver um processo pr fbricção de moldes de injeção de form mis rápid, permitindo visulizção e compnhmento ds tividdes, reproveitmento de informções, pdronizção ds tividdes e processos. Portnto, este é um grnde desfio pr empress que pretendem ter um diferencil competitivo no mercdo sujeito tnts inovções e mudnçs. METODOLOGIA N busc de bibliogrfi referente metodologis utilizds no processo de fbricção de moldes de injeção depr-se com um enorme lcun. É grnde dificuldde de loclizr rtigos, livros e discussões sobre metodologis, processos e sequêncis de tividdes, de form otimizd, pr este tipo de setor produtivo. A prtir d consttção dest dificuldde propôs-se desenvolver um pesquis junto às ferrmentris d região de Joinville. Por volt do no 2000 percebeu-se que o processo de fbricção bem como o sequencimento ds tividdes estv bsedo essencilmente n experiênci do supervisor (responsável pelo compnhmento ds tividdes). Este processo não estv formlizdo e em um fluxo sequencil de operções, visto que é peculir de cd empres, dependendo dos recursos (máquins, ferrments, pessos) disponíveis em cd plnt. Isto fz com que o fluxo mude e sej dptdo os recursos e os grglos existentes individulmente ns ferrmentris. Assim surgiu propost de desenvolvimento de um fluxogrm que retrte s grndes áres envolvids durnte o processo bem como o sequencimento e prioriddes dotds durnte fbricção de moldes de injeção. No fluxogrm do processo de fbricção de moldes (figur 1) há divisão em qutro grndes áres (setores), sber: projeto, plnejmento, usingem e bncd (montgem). Ests áres vrim de empres pr empres, portnto devem ser verificds s tividdes desenvolvids pr dequr os setores correspondentes em cd empres. Cd um destes setores é descrito buscndo presentr s tividdes, de form mcro, distribuíds de mneir sequencil e otimizd sem entrr em grnde profundmento no processo de cd componente. Setor de Plnejmento Este setor é responsável, em um primeir fse, pel elborção do orçmento ser envido pr o cliente fim de obter-se o pedido pr fbricção do molde. Portnto, desenvolve um interfce comercil com o cliente buscndo os ddos de entrd necessários pr 1 relizr o orçmento (vide check-list n págin xx -
2 FLUXOGRAMA PARA FABRICAÇÃO DE MOLDE PROJETO PLANEJAMENTO USINAGEM BANCADA Início Receber desenho do produto 1ª fse Usinr cviddes Torner peçs Esboçr molde Preencher Check List Mcho Fême Eletrodos Elborr orçmento Necessit trtmento térmico? Modelr desenho 3D Progrmr CAM Fzer nte projeto Aprovção nte projeto Executr nálise de CAE Alterr Envir orçmento Orçmento provdo? Arquivr Finl 2ª fse Usinr port postiço superior Usinr port postiço inferior Temperr e revenir Necessit eletroerosão? Erosionr Fzer cbmento individul Fechr o molde ulr usingem Preencher list de usingem (PGM CAM) Emitir list de mteril mnufturr, cilindro e câmr quente Desenhr projeto finl e detlhmento Necesit list de mteril complementr Emitir list Comprr mteril Plnejr processo de fbricção Emitir fturmento 3ª fse Usinr estrutur do molde Executr TRY-OUT Aprovdo? Nitretr Retrblhr Finl Fich Técnic). Pr obtenção do orçmento do molde envolvem-se, qundo necessário, outrs pessos (projetist, operdor de eletroerosão, fresdor, processist, torneiro, ferrmenteiro justdor, e outros) no processo, dependendo d metodologi dotd e dos recursos disponíveis em cd empres. A utilizção do check-list tem como objetivo informr e grupr s exigêncis do cliente qunto às crcterístics do produto, do molde e d máquin injetor. Serve principlmente pr prever s operções necessáris pr o projeto e fbricção, bem como documentr s informções referentes o molde. N sequênci preenche-se um desenho em esboço 2 com s principis dimensões, leiute ds cviddes e demis informções. Cso sej um molde especil, envi-se pr o setor de projetos pr elborr um esboço (estudo) do funcionl do molde. Esttisticmente é comprovdo que cd 10 moldes orçdos, pens 1 é provdo pr fbricção [3, 4, 5]. Portnto o tempo dispensdo n estimtiv de custo deve ser minimizdo, entretnto nunc desprezdo. Fz-se necessário estimr os custos do molde de form rápid e precis, trvés de um metodologi dequd, normlmente opercionlizd por um profissionl com vst experiênci e conhecimento ns áres de projeto, mteriis, usingem, cbmento, montgem, entre outros [3]. Os orçmentos ml elbordos podem levr ferrmentri à flênci visto que, se o preço orçdo estiver bixo do rel crretrá em prejuízo e, se o preço for excessivo, frá com que o cliente não venh fechr o pedido, perdendo ssim possibilidde de negócio [5]. O setor de plnejmento encminh propost de orçmento o deprtmento comercil (ou representnte) que, por su vez, envi o cliente e gurd respost. Em cso de respost negtiv, o processo é encerrdo e rquivdo. Nos csos em que o orçmento é 1 Check-list: do inglês check = verificr e list = list. É um list de verificção, gerlmente utilizd pr orgnizr itens de um evento. Pode ser elbord pr verificr tividdes já relizds ou à relizr. 2 Leiute: derivdo do inglês lyout signific desenho, digrm, contorno, trçdo, plno, esboço (Eugênio Fürstenu, Novo dicionário de termos técnicos inglês - português, Editor Globo, São Pulo, SP, 2005).
3 confirmdo, s tividdes são distribuíds os setores correspondentes inicindo, n componente técnic, pelo setor de projetos que dispr s primeirs tividdes e n componente dministrtiv, pel formlizção do pedido de comprs e elborção do contrto comercil. É importnte que o setor de projeto respeite s condições do orçmento (especificções que form negocids pelo comercil) bsendo-se no esboço utilizdo. A não observânci ds condições cordds pode crretr grves conflitos no futuro entre o cliente e o fornecedor. Setor de Projetos As fses seguir reltm s tividdes técnics desenvolvids no setor de projetos conforme presentdo no fluxogrm do processo de fbricção do molde de injeção (figur 1). São desenvolvids simultnemente três frentes de trblho: 3 1. Desenho do nteprojeto (normlmente em 2D ) e pro- 4 jeto definitivo em 3D ; 2. ulção de injeção (nálise de fluxo) e; 3. Modelmento do produto e gerção de progrms de usingem. 1 fse: Modelmento do produto em 3D Em lguns csos o cliente não possui o modelmento do produto e fornece pens o desenho 2D, ou digitlizção ds cviddes de um molde ntigo onde é necessário fzer reposição deste. Este modelmento pode ser feito em sólido ou superfície, dependendo d complexidde do produto e 5 dos recursos disponíveis do softwre. Cso o produto 6 presente um form ltmente complex com design muito rrojdo, procur-se modelr o produto em superfícies. Por outro ldo, em csos em que o produto present um geometri mis regulr desenvolve-se o modelmento em sólido. Cd um ds situções present vntgens e desvntgens. Atulmente muitos softwres presentm form híbrid podendo mesclr os dois formtos. No formto sólido inicilmente tem-se um tempo de modelmento um pouco mior em relção o formto de superfície, ms é muito utilizdo principlmente qundo se desenvolve concepção do produto. O modelmento em sólido posteriormente reverte-se em gnhos, sempre em que lterções do produto se fizerem necessáris, em função do recurso de prmetrizção. Nele, pens lterm-se medids do desenho e o mesmo é tulizdo utomticmente. Gerlmente tmbém possui rápidos recursos pr definição de espessurs, gerção utomátic de desenhos cotdos e hchurdos, vists, cortes, escls, etc. 7 2 fse: Análise de CAE Há dus situções distints: Primeir: Efetur um nálise de CAE pr determinr resistênci estruturl d peç em função de esforços sofridos. Isto se fz ntes d fbricção do molde, pr que se inclum n form finl do produto o dimensionmento segundo necessidde estruturl. Segund: Relizr um nálise de CAE pr verificr o preenchimento, o reclque, refrigerção e o empenmento do produto fim de orientr o projetist no projeto do molde de injeção. Pode-se obter diverss informções como, por exemplo: Definição pr construção do molde Definições dos cnis de injeção (dimensionmento e blncemento); Números de cnis pr injeção; Necessidde de 3 plc; Refrigerção; Temperturs de injeção; Temperturs de refrigerção; Empenmento; Síd de gses; Ddos de processo pr máquin injetor Forç de fechmento; Regulgem de perfil de velocidde; Tempo de injeção; Tempo de reclque; Tempo de refrigerção; Tempo de ciclo; Definição pr ddos d mtéri-prim Teste com vários mteriis; Comportmento d mtéri-prim; Peso do produto; Tensão de cislhmento; 3 2D: desenho bidimensionl, sem referênci de profundidde. 4 CAE: do inglês Computer Aided Engineering, signific engenhri ssistid por computdor. 5 Softwre: ou progrm de computdor, é um sequênci de instruções serem seguids e/ou executds, n mnipulção, redirecionmento ou modificção de um ddo/informção. 6 Design: processo técnico e critivo relciondo à configurção, concepção, elborção e especificção de um rtefto [ 7 CAE: do inglês Computer Aided Engineering, signific engenhri ssistid por computdor.
4 Tx de cislhmento; Linh de sold; 3 fse: Projeto do molde segundo conclusões do CAE O projeto do molde é elbordo levndo-se em con- 8 t s informções obtids n nálise de CAE/CAD, onde se segue sequênci: Fz-se um nteprojeto pr discussão com o cliente (observndo-se os pdrões internos de cd empres); Após provção do nteprojeto, envi-se listgem de mteril pr comprs (Em muitos softwres est listgem é obtid utomticmente); Determinção dos cnis de injeção; Loclizção d refrigerção; Número e posição dos extrtores; Determinção d linh de fechmento. Em peçs com geometris complexs ests linhs são determinds utomticmente no sistem CAD durnte o modelmento; Seprção do modelo CAD em cviddes, mchos e postiços; Introdução ds cviddes, mchos e postiços no desenho d estrutur do molde (port molde); Definição dos mecnismos e gvets, qundo necessário; Gerção de listgem de mteril e dos componentes do molde; Em muitos csos utiliz-se um bibliotec de port molde disponível no softwre. Est bibliotec está disponível pr sistems em 3D, onde o projetist define sus dimensões principis que já estão prmetrizds. Utilizndo-se estes recursos consegue-se otimizr mis de 50% no ciclo de desenvolvimento do projeto. construção de nervurs e detlhes muito pequenos. Após conclusão dos progrms de usingem, é preciso fzer o pós-processmento pr gerção ds trjetóris ds ferrments e simulção d usingem vi CAV, normlmente em um lingugem APT, ou simul-se diretmente do softwre cso possu simuldor integrdo. O pós-processmento ds trjetóris ds ferrments é dependente do comndo CNC de cd máquin opertriz. Escolhe-se lingugem necessári como, por exemplo: ISO, FANUC, HEIDENHEIN, SINUMERICH, etc. 5 fse: ulção d usingem CAV Após o pós-processmento dos progrms CNC, fzse simulção ds trjetóris progrmds, procurndo verificr eventuis flhs. Existem funções nos softwres que possibilitm fzer um subtrção do modelo usindo virtul com o produto modeldo em 3D. Dess form é possível visulizr um eventul sobre-metl deixdo durnte usingem, bem como o inverso, onde se verificm possíveis entrds n peç. Qundo simulção est concluíd e provd, é preprdo um plno de usingem ser encminhdo pr o setor de plnejmento que envi pr s máquins de comndo numérico computdorizdo com tods s informções necessáris pr usingem ds peçs (fixção, fich de ferrment, etc.). Plnejmento do Processo de Fbricção O processo retorn o setor de plnejmento. Conforme presentdo no fluxogrm do processo de fbricção do molde (figur 1), observ-se o sequencimento do processo de usingem em três fses. 9 4 fse: Gerção dos progrms pr máquins CNC 10 vi CAM De posse do modelo CAD 3D ger-se trjetóri de ferrments (progrms), sempre que possível, pr desbste, pré-cbmento e cbmento. Como pdrão, procur-se desbstr com ferrments de mior diâmetro possível pr gnhr tempo. Posteriormente vi-se reduzindo o diâmetro ds ferrments, deixndo somente os cntos pr usinr com ferrments menores, se houver necessidde. Em situções de difícil usingem, por vezes é necessári confecção de eletrodos pr eletroerosão por penetrção. Estes são normlmente plicdos pr 8 CAD: do inglês Computer Aided Design, signific projeto ssistido por computdor. 9 CNC: do inglês Computer Numericl Control, que signific comndo numérico computdorizdo. 10 CAM: do inglês Computer Aided Mnufcturing, signific fbricção ssistid por computdor. 11 CAV: do inglês Computer Aided Verifying, signific verificção ssistid por computdor. 12 APT: do inglês Automticlly Progrmmed Tool signific Ferrment Progrmd Automticmente. É o mis trdicionl método de progrmção uxilid por computdor, sendo considerd lingugem de lto nível. A função do progrmdor, utilizndo esse método, é escrever o progrm fonte, onde define-se geometri d peç e/ou o percurso d ferrment, vi definição de form pdronizd pel lingugem de entes geométricos e funções uxilires. Esse progrm fonte é trblhdo por um processdor, que reliz os cálculos geométricos, determin o contorno d ferrment e ger um rquivo neutro independente d máquin. Posteriormente esse rquivo é pósprocessdo, gerndo um rquivo específico pr cd máquin [
5 N primeir fse do plnejmento de processo, é elbordo o sequencimento de operções necessáris pr fbricção de cd peç e seleção ds máquins e equipmentos correspondentes que serão utilizdos durnte o processo de usingem. Este plnejmento prevê todo o processo de fbricção, desde compr de mteriis e componentes té chegd n bncd pr montgem (figur 1). Durnte o plnejmento do processo de fbricção dá-se prioridde s usingens de cviddes, pois estes componentes requerem um mior número de operções. Sendo ssim, são peçs mis demords e muits vezes requerem lt precisão dimensionl. Ests peçs reproduzem todo o formto do produto, tnto externo (cviddes) como interno (mchos). No processo de usingem ds cviddes fresdor reliz inúmers outrs operções como, por exemplo, cnis de injeção, refrigerção e pinos retorno. Est sequênci de operções está representd no desenho d cvidde juntmente com o compnhmento do plno de processo de usingem. As máquins empregds n fbricção dests cviddes e mchos são normlmente fresdors CNC (comndo numérico computdorizdo), tornos, broquedeirs, eletro-erosão, retificdors plns, cilíndrics e de coordends. A escolh d máquin é feit em função ds crcterístics d peç ser fbricd como: dimensões máxims, precisão exigid, cbmento requerido, bem como eventul fto de existirem grglos (ou sej, necessit-se efetur um operção em um determind máquin que está ocupd, então é preciso ficr gurdndo em um fil té que máquin sej liberd. Est fil de esper qundo muito grnde, chm-se grglo), fzendo necessário o uso de outr máquin pr se obter mior disponibilidde e sequencimento. Em prlelo usingem ds cviddes, verific-se necessidde d fbricção de pequenos detlhes e cntos vivos em regiões onde ferrment deix cntos com rio d ferrment ou não consegue usinr em função ds dimensões crítics de profundidde e lrgur. É exigido então o uso de eletro-erosão ou método lterntivo. Pr que isto sej possível usinm-se eletrodos que serão utilizdos pós trtmento térmico. Juntmente com fbricção ds cviddes, mchos e eletrodos, serão usindos lguns cessórios em tornos, como: buchs, coluns, guis, etc. Ests são peçs independentes ds demis, que possuem forms cilíndrics, possibilitndo progrmção em outrs máquins que normlmente tem mior disponibilidde de hors. Após est fse de usingem de desbste, verific-se necessidde de confecção de roscs, porque s peçs receberão trtmento térmico umentndo su durez superficil, não permitindo mis possibilidde de fzêls posteriormente. Após o trtmento térmico e usingem de cbmento é feit erosão ns peçs conforme justificdo nteriormente. Posteriormente s peçs são envids pr s bncds onde serão relizds váris operções de cbmento (justes, cbmento, polimento, montgem, testes, etc.). N segund fse são usindos os port postiço (port cvidde) superior e inferior onde serão lojdos os postiços usindos n primeir fse. Enqunto ests peçs estão sendo usinds, os postiços já estão recebendo trtmento térmico e operções de eletroerosão e cbmento. Se o tempo de entreg contrtdo do molde é muito reduzido, há possibilidde de compr do port molde (estrutur do molde) pronto, objetivndo reduzir o tempo de utilizção ds máquins. Usin-se pens o lojmento dos postiços, cnis de injeção, furos pr extrção e eventuis furos pr refrigerção. N terceir fse usin-se estrutur do molde (plc bse superior e inferior, sistem de extrção, coluns, etc.) possibilitndo ssim montgem e fechmento do molde completo. Estes componentes são usindos por último em função de não comprometerem diretmente continuidde do serviço n bncd. Após ests três fses sequencids pel equipe do plnejmento de processo, o molde é justdo e test- 13 do em try-out n máquin injetor. Cso o molde sej 14 provdo, ele é envido pr nitretção, qundo o processo exigir. Em cso de o molde não ser provdo, é feito um retrblho fim de corrigir todos os problems existentes. Estes problems podem ser gerdos em função do funcionl do molde ou dimensionl do produto injetdo. Depois que o molde estiver pronto equipe de plnejmento encminh pr o fturmento finl jun-tmente com entreg do molde. Setor de Usingem O setor de usingem é onde será confecciondo o 13 Try-out: do inglês, signific experimentr. No segmento de ferrmentris qulific o(s) teste(s) relizdo(s) com o ferrmentl té su provção pr entreg o cliente. 14 Nitretção: Trtmento termoquímico em que se promove o enriquecimento superficil com nitrogênio (N), objetivndo melhorr s proprieddes superficiis do molde.
6 molde de injeção, ou sej, su estrutur, cviddes e cessórios. As máquins que serão utilizds pr confeccionr o molde são bsicmente fresdors CNC, broquedeirs, tornos, retificdors, equipmentos de eletroerosão, furdeirs, entre outrs. Tendo em vist o tempo disponível de cd máquin e o tipo de usingem necessário pr cd componente do molde, o setor de plnejmento present um roteiro de processo fim de orgnizr e otimizr utilizção ds máquins conforme descrito nteriormente no sequencimento ds tividdes. Inicilmente são usinds s cviddes e mchos, normlmente em postiços, pois são s prtes principis do molde. Cso conteç lgum flh n usingem que venh dnificr s cviddes/mchos (postiços), não será necessário reusinr tod estrutur novmente (plc cvidde), substituindo-se pens o postiço dnificdo. Além disto, pode-se trblhr com peçs menores, fcilitndo fixção e o mnuseio durnte o processo de usingem e cbmento. Finlizds s operções de usingem ds cviddes, inici-se usingem d estrutur do molde e prlelmente são fbricds s prtes menores, ou sej, componentes que formm o molde de injeção e que envolvem diverss máquins e operções pr su construção. Estes componentes não precism, necessrimente, ser usindos internmente, pois muits vezes é mis vntjoso comprá-los prontos de terceiros do que fbricá-los n própri ferrmentri. Estndo concluíd usingem do molde, ele é envido pr bncd onde recebe o cbmento necessário. Setor de Bncd (Montgem) A bncd é um ds últims etps de confecção do molde. Nel o molde pss pelos últimos justes e operções de cbmento. Qundo o molde está neste setor, pss por lgums operções como: furções e rosquementos pouco precisos, retificção de lgums peçs de tornos, eletroerosão em lguns csos pr melhorr cbmento interno dos postiços, polimento, montgem, que drão s dimensões e qulidde finl os componentes, fim de possibilitr montgem do conjunto do molde. As furções e rosquementos que serão feitos qundo o molde está no setor de cbmento são quels pr fixr pequens prtes do molde, por isso não requerem tnt precisão e é necessário fzê-ls ntes de eventuis trtmentos térmico. As peçs de tornos que serão retificds são quels que, por lgum descuido, presentm interferênci ou denotm erro de loclizção do furo n plc n ordem de microns. Então se fz um retificção corrigindo o erro. Os postiços, qundo chegm à bncd, serão cbdos com lixs fins d'águ, pedrs e psts de polir especiis pr dr cbmento, deixndo os postiços espelhdos ou não, dependendo do gru de cbmento que se quer conseguir no produto finl. A montgem é feit verificndo-se todo o fechmento do molde, ou sej, just-se cvidde e o mcho de tl form que não hj espço ou folg ns superfícies de contorno do produto fim de evitr rebrbs n linh de fechmento. Tmbém verific-se s guis e buchs pr estrem bem centrlizds, justse os cnis de refrigerção pr evitr vzmento, bem como os extrtores, cnis de limentção, etc. Depois que estiver justdo lev-se o molde pr máquin injetor com o objetivo de relizr o try-out. Durnte o try-out observ-se os possíveis vzmentos no sistem de refrigerção, nos cnis de injeção e eventuis rebrbs que possm existir no produto, fzendose um vlição complet no funcionl do molde e, posteriormente, reliz-se controle dimensionl no produto e teste funcionl com peç injetd. No cso de ests vlições estrem de cordo com o desejdo, s cviddes são nitretds pr umentr resistênci superficil possibilitndo um vid útil mior o molde. PADRONIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E DOS COMPONENTES DO MOLDE Sbe-se que os moldes tem grndes vrições de form e conceito, em função do produto ser molddo. Ms os processos de fbricção de muitos componentes são idênticos, mudndo pens s dimensões. Isto possibilit crição de procedimentos pdrões uniformizndo s informções e visndo mior rpidez em todo o processo de fbricção. Isto é perfeitmente possível, desde que hj um pdronizção lógic, começndo n áre de projeto com o desenho do molde. Se os componentes tiverem o mesmo nome e s mesms indicções pr todos os moldes, será possível fzer com que s informções sejm perfeitmente reproveitáveis durnte todo o processo de fbricção, como por exemplo: Check-list ds especificções d peç, do molde e d máquin injetor; 15 PCP: signific plnejmento e controle d produção. É o deprtmento que permite continuidde dos processos produtivos n indústri. Control tividde de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção,
7 Nomencltur dos componentes, dos mteriis e dos trtmentos térmicos e superficiis; Pdronizção do plnejmento e controle de pro- 15 cesso PCP. CONCLUSÃO A prtir d elborção do fluxogrm do processo de fbricção de moldes (figur 1) pode-se verificr distribuição ds trefs do setor de projetos, plnejmento, usingem e bncd. Este fluxogrm tmbém fcilit visulizção ds tividdes de progrmção relizds pelo setor de plnejmento no sentido de ssegurr e priorizr s sequêncis ds tividdes plnejds. Outro ftor relevnte foi pdronizção efetud pr os componentes, nomencltur, os mteriis e o trtmento térmico. Como est pdronizção reflete-se diretmente ns tividdes de plnejmento e controle de processo, há gnho de tempo com gilidde e com o reproveitmento ds informções, possibilitndo ssim otimizr o processo de progrmção, bem como um reutilizção de muitos desenhos no setor de projetos. Atrvés do mpemento e elborção do fluxogrm do processo de fbricção dos moldes de injeção tem-se visulizção do desdobrmento ds tividdes durnte todo o ciclo de fbricção, permitindo rstrebilidde do processo, possibilitndo implntção 16 de um sistem de qulidde ISO 9001:2000, bem como fvorecendo determinção d porcentgem de tividdes desenvolvids, o que result n trnsprênci de visão d ocupção fbril e permite vlir ceitção de novos pedidos em função d disponibilidde ou não de recursos produtivos. REFERÊNCIAS Dihlmnn, Christin; A indústri ncionl de moldes frente à concorrênci do mercdo globlizdo. Workshop Interntionl, Florinópolis, Mtt, Pedro d; Engenhri n fbricção de moldes. Plestr. Sociesc. Joinville, Moor, Dirk de; Computer ssisted cost estimtion of plstic injection th moulds. Proceedings of 8 Interntionl Conference Tool Die & Mould Industry, Brcelon, Espnh, Neto, Henrique Pulo; The mould workshop of the future. Proceth edings of 8 Interntionl Conference Tool Die & Mould Industry, Brcelon, Espnh, Minti, Ptric; Computer ssisted cost estimtion: n rtificil th intelligence prospective. Proceedings of 8 Interntionl Conference Tool Die & Mould Industry. Brcelon. Espnh ssegurndo, ssim, execução do que foi previsto no tempo e quntidde cert e com os recursos corretos. Em resumo, o PCP trt ddos de diverss áres, trnsform-os em informções, suport à produção pr que o produto sej entregue n dt e quntidde solicitd. O PCP deverá estr pronto pr responder s seguintes questões: O que produzir? Qunto produzir? Onde produzir? Como produzir? Qundo produzir? Com o que produzir? Com quem produzir? [ 16 ISO: do inglês Interntionl Orgniztion for Stndrdiztion, que signific Orgnizção Interncionl pr Pdronizção. É um entidde que tulmente congreg ssocições de pdronizção/normlizção de 170 píses [ Gilberto Pulo Zluhn - Grdução em Engenhri Mecânic pel Universidde do Estdo de Snt Ctrin - UDESC (1990), mestrdo em Engenhri de Produção pel Universidde Federl de Snt Ctrin - UFSC (1998) e MBA em Gestão de Empres pel Fundção Getúlio Vrgs - FGV (2010). Atulmente é Diretor d Unidde de Serviços de Engenhri e Inovção Tecnológic d Sociedde Educcionl de Snt Ctrin - SOCIESC. É ind Coordendor e Professor de Pós-grdução e Coordendor de Projetos de Pesquis (FINEP e SEBRAE). Tem experiênci ns áres de CAE/CAD/CAM, PCP, processos de fbricção de moldes de injeção, prototipgem rápid, desenvolvimento de produtos e custos industriis. Membro do Núcleo de Usingem e Ferrmentri d Associção Empresril de Joinville - ACIJ e d Associção Brsileir d Indústri de Ferrmentis - ABINFER. Atuou como Diretor d Escol Técnic Tupy, Diretor d SOCIESC Unidde de Curitib e Diretor d Kronos Engenhri. Ernesto Berkenbrock - Mestrndo em Engenhri Mecânic pel SOCIESC, com linh de pesquis em usingem de metis. Especilist em Engenhri de Produção pel SOCIESC, Licencitur em Mtemátic, Processo de Fbricção e Informátic pel UDESC, Metodologi do Ensino Superior pel SOCIESC, com grdução em Tecnólogo Mecânico - Mnuftur pel SOCIESC. Atulmente é Professor d SOCIESC. Tem experiênci n áre de Engenhri de Produção e/ou Engenhri Mecânic, com ênfse em Plnejmento, Projeto e Controle de Sistems de Produção, Custos Industriis e melhoris de processos industriis, PCP, Processos de Usingem. Membro do Núcleo de Usingem e Ferrmentri d ACIJ. José Crlos d Silv Júnior - Grdução em Engenhri de Produção Mecânic pelo Instituto Superior Tupy - IST e pós-grdução em Gerencimento de Projetos pel Fundção Getúlio Vrgs - FGV. Experiêncis n áre de mnuftur de moldes de injeção com uxílio de softwres CAM, engenhri revers e integrção de sistems CAD/CAM/CAI/CAPP. Atulmente trblh n áre de pesquis, desenvolvimento e inovção n áre de ferrmentri d SOCIESC. Mrcelo Bittencourt - Grdudo em Tecnologi Mecânic - Fbricção pel SOCIESC e Pós-Grdudo em Gerencimento de Projetos pel FGV/MBA/SOCIESC. Atuou como Professor de grdução lecionndo s disciplins de Desenho Técnico I, Metrologi I, Processo de Fbricção I e II. Atulmente tu como Supervisor Comercil e projetos de moldes n SOCIESC Serviços de Engenhri - SSE, no desenvolvimento de clientes, inovções e novs tecnologis n ferrmentri - SOCIESC. Tem experiênci em ferrmentri em moldes desde 1993.
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa
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