Investigação sobre Liquidez e Rentabilidade nas Empresas Brasileiras de Capital Aberto

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1 Área-Temática: Finanças Investigação sobre Liquidez e Rentabilidade nas Empresas Brasileiras de Capital Aberto AUTORES ANDREI APARECIDO DE ALBUQUERQUE Universidade Federal de Uberlândia andreialbuq@yahoo.com ALBERTO BORGES MATIAS Universidade de São Paulo matias@usp.br Resumo Na literatura financeira é difundido o conflito entre a rentabilidade e a liquidez das empresas, argumentando que a opção por um desses índices afeta o outro, ou seja, uma maior liquidez reflete em uma menor rentabilidade das atividades da empresa ou vice e versa. Essa afirmativa considera uma correlação negativa entre esses itens, isto é, quando se tem um desempenho mais elevado em um, acarreta um inferior no outro. Apesar dessa concepção teórica não há o conhecimento de muitos trabalhos que testam empiricamente essa questão e, nos casos conhecidos, são testes realizados em setores específicos. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar se há relação entre a liquidez e a rentabilidade das empresas brasileiras de capital aberto. Na metodologia foram empregados testes de correlação entre as variáveis, sendo que foram selecionados quatro índices de liquidez (geral, corrente, seca e imediata) e três índices para a variável rentabilidade (retorno sobre o ativo, retorno sobre o investimento e retorno sobre o patrimônio líquido. A amostra foi composta pelas empresas não financeiras de capital aberto no período de 2000 a Os resultados demonstraram que não é possível afirmar a existência de correlação significativa entre essas variáveis, muito menos que essa é negativa. Palavras-chave: Liquidez; Rentabilidade; Índices. Abstract In the financial literature is widespread the conflict between rentability and liquidity of the companies, arguing that the choice of one of these indices affects the other, ie, greater liquidity reflected in a lower rentability of the company's activities or so. This assertion finds a negative correlation between these items, that is, when you have higher performance in one, carries a lower in others. Despite this theoretical concept no knowledge of many works that empirically test this question and, where known, are tests in specific sectors. The objective of this study was to determine the relationship between liquidity and rentability of Brazilian public companies. In the methodology we have tested the correlation between variables, and selected four liquidity ratios (net, current, dry and immediate) and three indices for the variable rentability (return on assets, return on investment ands return on equity. The sample

2 was composed of non-financial public companies in the period The results showed that one can not assert the existence of significant correlation between these variables, much less that it is negative. Keywords: Liquidity; Rentability; Index. 1

3 1. Introdução O objetivo principal das empresas se configura como a maximização da riqueza dos acionistas, para atingi-lo é necessário que as organizações gerem retornos superiores ao seu custo de capital. O retorno é medido pela rentabilidade das empresas que é basicamente a relação entre o lucro auferido e o capital investido na entidade. Portanto, para atingir seu objetivo, as organizações devem buscar a rentabilidade em suas operações. Além disso, a geração de benefícios futuros deve ser contínua, para tanto a capacidade de solvência da empresa deve ser considerada, fato esse que tem relação direta com a liquidez da empresa. Na literatura financeira é difundido o conflito entre a rentabilidade e a liquidez das empresas, argumentando que a opção por um desses índices afeta o outro, ou seja, uma maior liquidez reflete em uma menor rentabilidade das atividades da empresa. Essa afirmativa considera uma correlação negativa entre esses itens, isto é, quando se tem um desempenho mais elevado em um, acarreta um inferior no outro. Essa conjectura demonstra uma dificuldade nas tomadas de decisão do administrador financeiro, pois sempre estaria envolto na opção entre um desses indicadores. Pimentel e Nova (2005) afirmam que seus resultados confirmam esse dilema ente liquidez e rentabilidade, enfrentado pelas empresas brasileiras do setor de comércio varejista. Em outra pesquisa, Sato (2007) afirma que para empresas brasileiras do subsetor econômico de tecidos, vestuário e calçados não foi possível observar uma relação direta entre liquidez e rentabilidade. Nesse contexto é que se encaixa esta pesquisa, pois apesar das afirmativas teóricas não há abundância de trabalhos com abordagem empírica sobre a relação entre liquidez e rentabilidade das empresas. Com relação aos estudos citados, este se diferencia ainda, pelo de fato de não se ater a um setor específico, mas sim a todas empresas brasileiras de capital aberto. Dessa forma, o problema que norteia os testes conduzidos nesta pesquisa pode ser expresso da seguinte forma: existe relação entre a liquidez e a rentabilidade das empresas brasileiras de capital aberto? Com essa perspectiva, o objetivo deste trabalho consiste em: verificar se há relação entre a liquidez e a rentabilidade das empresas brasileiras de capital aberto. O presente trabalho procura explorar se há relação entre essas variáveis e, conseqüentemente, se uma maior liquidez dos ativos resultaria em uma maior ou menor rentabilidade ou vice versa. Tais identificações permitiriam ao gestor financeiro nortear de forma mais assertiva suas decisões ou ainda estabelecer estratégias mais adequadas ao perfil de sua empresa. 2. Referencial Teórico A Administração Financeira tem como objetivo básico a maximização da riqueza dos acionistas; tendo interesse em identificar a criação de riqueza pelas empresas, são desenvolvidos importantes modelos de avaliação econômica e medidas de desempenho, sendo que os administradores estão cada vez mais conscientes de que o objetivo de maximização do 2

4 valor é o único que pode garantir a longo prazo a continuidade de um empreendimento. (ASSAF NETO, 2009). Para que garantam a geração de valor para seus proprietários e para a sociedade é necessário que as empresas maximizem seu lucro (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999). A relação entre o lucro gerado pelas empresas e os investimentos realizados em suas atividades é que determina a sua rentabilidade. Porém, é necessário que haja a continuidade da geração de fluxos de resultado ou de benefícios futuros da organização. Conforme Pimentel e Nova (2005), essa continuidade pode ser expressa pela capacidade de solvência que está diretamente relacionada com o nível de liquidez da empresa e com sua forma de gestão do capital de giro. Conforme afirma Braga (1998, p. 29) a preservação da liquidez constitui uma condição sine qua non para a continuidade das atividades empresariais. Na literatura é amplamente divulgado o conflito entre a rentabilidade e a liquidez das empresas. Argumenta-se que uma alta liquidez implica em uma menor rentabilidade. Dessa maneira, o administrador financeiro sempre estaria envolto na dúvida entre um indicador e o outro, já que a opção por este afetaria o desempenho daquele. Martins e Assaf Neto (1986) afirmam que o ativo circulante é o grupo patrimonial menos rentável para muitos segmentos empresariais, no entanto, ressaltam que os baixos níveis de ativo circulante determinam uma elevação nos riscos da empresa, juntamente com o aumento da rentabilidade. Outros autores como Gitman (2010) e Ross, Westerfield e Jaffe (2008) corroboram com essa afirmação, confirmando o dilema entre liquidez e rentabilidade em que estão inseridas as empresas. Nessa questão, os gestores teriam de decidir o montante a ser investido no capital de giro que, em primeira instância, tende a gerar custos para sua manutenção, afetando a rentabilidade da empresa. Portanto se revelaria uma relação negativa entre as duas variáveis. Matias (2007) afirma que no Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa em Administração (INEPAD), há significância entre a liquidez imediata e o índice de capitalização das empresas, sendo que quanto mais capitalizada, menor a necessidade de liquidez imediata da empresa. Mais nesse estudo não há menção sobre a rentabilidade, centrando-se apenas na questão de como são aplicados os recursos e suas origens, mas não nos retornos que proporcionam. Shin & Soenen (2000) avaliaram a liquidez por meio da medida net trade cycle (NTC), a qual indica o número de dias de vendas que a empresa utiliza para financiar seu capital de giro. Posteriormente, compararam esse indicador à rentabilidade de empresas entre 1975 a O estudo baseou-se em análises de correlação e regressão e concluíram com o encontro de forte evidência de uma relação inversa entre o NTC e a lucratividade da empresa. Eljelly (2004) utilizou 29 empresas de capital aberto da Arábia Saudita no período de 1996 a Esse estudo baseou-se em análise de correlação. A liquidez foi mensurada pelo índice de liquidez corrente e pelo cash gap. Enquanto a rentabilidade foi medida pelo lucro operacional em relação ao ativo operacional. O autor conclui que existia uma correlação negativa estatisticamente significativa entre os dois índices. Pimentel, Braga e Nova (2005), motivados pela hipótese levantada por Hirigoyen (1985) de que no médio e longo prazos a rentabilidade e a liquidez assumiriam uma relação positiva, utilizaram um grupo de empresas do setor varejista no período de 2000 a 2003 para testar tal hipótese. Concluem afirmando que pelos seus resultados não é possível afirmar que a 3

5 médio e longo prazos uma baixa liquidez influencia uma alta rentabilidade prejudicando-a ou vice e versa. Sato (2007), com o objetivo de apresentar e analisar a relação entre liquidez e rentabilidade das empresas sob a ótica do modelo dinâmico de gestão do capital de giro, utilizou uma amostra de 16 empresas, com ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), do subsetor econômico de tecidos, vestuário e calçados, no período de 1997 a Com seus resultados, conclui que o pressuposto teórico entre liquidez e rentabilidade não pode ser confirmado na prática da maioria das empresas analisadas. Pelo exposto pode-se perceber que não há um consenso nos resultados das pesquisas empíricas. Dessa forma, os testes realizados neste estudo em um grupo maior de empresas brasileiras, podem trazer novas inferências acerca das variáveis liquidez e rentabilidade. A próxima seção traz informações relativas aos aspectos metodológicos empregados neste trabalho. 3. Aspectos Metodológicos Este estudo procura verificar a relação entre a liquidez e a rentabilidade das empresas brasileiras de capital aberto. Trata-se de uma ex-post facto, conforme Gil (2002, p.49), neste tipo de pesquisa o estudo foi realizado após a ocorrência das variações na variável dependente no curso natural dos acontecimentos. Como são utilizados dados quantitativos pode-se classificar essa pesquisa como quantitativa, pois é caracterizada pelo emprego da quantificação, tanto na coleta de dados quanto no tratamento dos dados por meios estatísticos. (RICHARDSON, 1999). Na seqüência, são apresentados outros pontos relativos à dinâmica metodológica utilizada nesta pesquisa. 3.1 A amostra A amostra utilizada neste trabalho foi obtida pela base de dados da Economática, portanto, os dados da pesquisa podem ser classificados como secundários. Foram selecionadas todas as empresas brasileiras de capital aberto que mantivessem o perfil de Ativo no cadastro dessa empresa. Também foram excluídas as empresas do setor de Fundos e Financeiro, dessa forma, a amostra é composta apenas pelas empresas não atuantes no setor financeiro, normalmente denominadas de não financeiras. Com esses critérios de filtro, fixou-se uma amostra de 341 empresas por ano. O período de coleta estabelecido foi entre o ano de 2000 e o ano de Desse período foram coletados os dados das demonstrações contábeis (basicamente Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado) necessários para a obtenção das variáveis da pesquisa. 3.2 As variáveis 4

6 Como neste trabalho almeja-se averiguar a relação entre a liquidez e a rentabilidade das empresas brasileiras de capital aberto, tornou-se necessário determinar indicadores para essas duas variáveis. Com essa perspectiva foram selecionados os quatro índices de liquidez mais comumente utilizados e outros três índices para configurar o item de rentabilidade pesquisado. Assim, para liquidez foram utilizados os índices de liquidez geral (LG), liquidez corrente (LC), liquidez seca (LS) e liquidez imediata (LI), enquanto para representar a rentabilidade foram selecionados os indicadores retorno sobre o ativo (ROA return on assets), retorno sobre o investimento (ROI return on investiments) e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE return on equity). Vale lembrar que poderiam ser utilizados outros (ou mais) índices tanto para uma variável como para a outra, a limitação aqui foi estabelecida apenas para fim dos testes empíricos realizados na pesquisa. Assim os quatro indicadores da variável liquidez utilizados foram os seguintes: a) Índice de liquidez geral (LG) que é apurado pela razão entre a soma do ativo circulante com o ativo não circulante e a soma do passivo circulante com o passivo não circulante da empresa. Portanto, a apuração desse índice é conforme a seguinte expressão: Liquidez Geral Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante b) Índice de liquidez corrente (LC) que é apurado pela razão entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa. A fórmula de apuração desse índice é a seguinte: Liquidez Ativo Circulante Corrente Passivo Circulante c) Índice de liquidez seca (LS) o qual relaciona os itens monetários mais líquidos do ativo circulante com o passivo circulante da empresa. Basicamente em sua apuração excluem-se o valor dos estoques do ativo circulante. Portanto, a expressão de cálculo desse índice é: Ativo Circulante - Estoques Liquidez Corrente Passivo Circulante d) Índice de liquidez imediata (LI) o qual relaciona o disponível ou as disponibilidades (caixa, bancos e aplicações financeiras de liquidação imediata) da empresa com seu passivo circulante. O cálculo desse índice é feito como se segue: Liquidez Imediata Disponível Passivo Circulante Para a variável rentabilidade foram utilizados os seguintes índices: a) Retorno sobre o ativo (ROA) conforme Assaf Neto (2009), essa é medida a que revela o retorno produzido pelo total dos ativos de uma empresa. Seu cálculo se dá pela seguinte forma: Retorno sobre o ativo (ROA) Lucro Gerado pelos Ativos (Operacional) Ativo Total Médio 5

7 Para o cálculo do ROA neste trabalho, foi utilizado o lucro operacional líquido do imposto de renda (IR). Na sua apuração, utilizou-se o lucro operacional EBIT (antes de despesas financeiras e impostos) disponibilizado pela Economática, nele foi aplicada uma alíquota de 34% para o IR. Assim o lucro operacional líquido de IR foi obtido por: Lucro Operacional EBIT X (1-0,34). b) Retorno sobre o investimento (ROI) esse indicador é uma alternativa a utilização do ROA, de acordo com Assaf Neto (2009), o investimento refere-se aos recursos levantados pela empresa e aplicados em seus negócios, enquanto nos ativos estão todos os bens e direitos mantidos pela empresa. A forma de apuração desse indicador é a que se segue: Retorno sobre o investimen to (ROI) Lucro Gerado pelos Ativos (Operacional) Investimento Médio O investimento é obtido excluindo-se o passivo de funcionamento, aqueles inerentes a atividade da empresa (salários, fornecedores, encargos sociais etc.), do ativo total da empresa. Portanto, o investimento é composto da soma dos passivos onerosos (que geram ônus para a empresa) com o patrimônio líquido. Assim, o investimento é obtido por: Ativo Total Passivo de Funcionamento ou Investimento = Passivo Oneroso + Patrimônio Líquido. c) Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) indicador que mede o retorno dos recursos aplicados na empresa pelos proprietários. A fórmula para obter esse índice é a seguinte: Retorno sobreo patrimôniolíquido (ROE) Lucro Líquido Patrimônio Líquido Médio 3.3 Procedimentos Os procedimentos adotados consistem em testes de correlação das variáveis onde se procurou verificar se os índices de liquidez demonstram alguma forma de relação (e qual) com a rentabilidade demonstrada pelas empresas brasileiras de capital aberto no período de 2000 a Foram utilizados quatro índices de liquidez e três índices de rentabilidade, o que permite uma visão mais ampla das variáveis analisadas. 4. Resultados obtidos Conforme descrito na seção anterior, este trabalho foca quatro variáveis de liquidez e três variáveis de rentabilidade, com o objetivo de averiguar e analisar a potencial relação entre elas. Foi utilizado um período de dez anos, sendo ele de 2000 a Os resultados foram avaliados inicialmente por ano para averiguar a (potencial) relação e comportamento entre as variáveis do estudo. 6

8 Elaborou-se tabelas para a estatística descritiva e para as correlações em cada ano da pesquisa. A seguir são relatados os achados. Tabela 1 Estatística descritiva do ano 2000 Média 2,81 1,60 1,28 0,47 1,43% 2,62% -3,62% Desvio-padrão 8,65 2,20 2,09 1,62 13,31% 12,57% 1090,44% Mediana 1,73 1,21 0,88 0,11 3,18% 4,20% 5,41% A tabela 1 relata a estatística descritiva das variáveis no ano Por ela, é possível notar que as variáveis apresentam um alto desvio-padrão, em especial a variável ROE. Como na apuração do ROE é considerado o lucro líquido é compreensível a alta volatilidade desse indicador, já que o número de fatores que interferem em sua apuração são maiores, tanto que o mesmo pode se apresentar como prejuízo, como foi o caso, já que sua média nesse ano foi negativa. Tabela 2 Correlações do ano 2000 LC 0,379 1,000 LS 0,293 0,982 1,000 LI 0,170 0,866 0,901 1,000 ROA -0,028 0,012-0,015-0,038 1,000 ROI -0,048-0,016-0,049-0,061 0,710 1,000 ROE 0,000 0,018 0,004 0,004 0,066 0,102 1,000 A tabela 2 demonstra as correlações obtidas entre as variáveis no ano de Esses resultados permitem notar que as variáveis rentabilidade e liquidez não demonstram correlação significativa. As correlações significativas são apenas entre os índices de liquidez, o que faz sentido, pela sua proximidade de cálculo, ou seja, são utilizados basicamente os mesmos itens, havendo divergência apenas nos tipos de investimentos utilizados conforme a liquidez que se deseja observar, nos casos de liquidez corrente, seca e imediata. A correlação do índice de liquidez geral é um pouco inferior quando comparado a identificada entre os demais indicadores de liquidez, entende-se que isso ocorre pela inserção dos itens não circulantes na apuração desse indicador. Os índices de rentabilidade além de apresentarem coeficientes de correlação não significativos, esses ainda oscilam o seu sinal, ou seja, às vezes apresentam correlação negativa (como entre ROA e LG ou ROI e LC) e outras correlação positiva como (ROA e LC ou ROE e LS). Essa constatação já se demonstra divergente aos argumentos teóricos da relação negativa entre liquidez e rentabilidade. Mais especificamente o ROE, apesar de insignificante, apresenta correlação positiva com todos os índices de liquidez. A correlação desse índice é pequena mesmo entre os outros de rentabilidade. A tabela 3 mostra a estatística descritiva das variáveis no ano de

9 Tabela 3 Estatística descritiva do ano 2001 Média 10,68 1,53 1,21 0,47 1,31% 3,80% 6,74% Desvio-padrão 124,39 2,69 2,59 2,23 23,04% 15,49% 148,93% Mediana 1,67 1,03 0,78 0,09 3,60% 4,58% 6,32% Nota-se pela observação da tabela 3 que a volatilidade das variáveis continua sendo elevada. Os índices de liquidez, com exceção de LG, mantêm médias bastante similares às do ano O mesmo ocorre com o ROA. O ROI eleva-se o valor médio de 2,62% para 3,80%, entretanto, a alteração mais elevada ocorre no ROE, que sai de um valor médio negativo de -3,62% em 2000 para uma média positiva de 6,74% em O índice de liquidez geral elevou-se de uma média de 2,81 em 2000 para uma média de 10,68 em 2001, o que indica a oscilação no perfil dos investimentos e origens permanentes (não circulantes) utilizados pelas empresas do estudo. A tabela 4 relata as correlações apresentadas pelas variáveis no ano de Tabela 4 Correlações do ano 2001 LC -0,012 1,000 LS -0,013 0,985 1,000 LI -0,006 0,919 0,953 1,000 ROA -0,018 0,032 0,014-0,006 1,000 ROI -0,039 0,034 0,011-0,018 0,383 1,000 ROE -0,008 0,014 0,011 0,008-0,194-0,022 1,000 As correlações observadas na tabela 4 permitem notar a confirmação da tendência já identificada no ano de Em 2001 as correlações entre as variáveis também são insignificantes, havendo significância apenas entre os índices LC, LS e LI. Novamente, além da insignificância dos coeficientes de correlação, não há um padrão de correlação (positiva ou negativa) entre os índices de liquidez e rentabilidade, sendo que os sinais oscilam, dependendo do índice focalizado, por exemplo, LG nesse ano apresentou coeficiente de correlação negativo com todos os índices de rentabilidade, enquanto LG apresentou apenas coeficientes positivos. Percebeu-se que não ocorreram grandes alterações nas variáveis e suas correlações ao longo dos anos do período selecionado, por esse motivo, optou-se por relatar nesta seção somente, além dos anos já inseridos, apenas o de 2009 (último do período selecionado). Entretanto, havendo interesse, o leitor pode verificar as tabelas das estatísticas descritivas dos demais anos no Anexo A e das correlações no Anexo B. A tabela 5 apresenta a estatística descritiva do último ano analisado. Tabela 5 Estatística descritiva do ano 2009 Média 4,27 1,94 1,60 0,74-3,95% -4,72% 21,02% 8

10 Desvio-padrão 23,52 1,96 1,88 1,48 92,56% 241,65% 99,20% Mediana 1,73 1,56 1,20 0,37 4,47% 5,25% 13,20% Nota-se o mesmo perfil de volatilidade das variáveis, como percebido pelos desviospadrão apresentados na tabela. Chama a atenção o fato do retorno sobre o ativo e do retorno sobre o investimento médio das empresas nesse ano terem sido negativos, indicando que o lucro operacional (gerado pelas atividades) nesse ano não foi satisfatório para as organizações. Por outro lado o ROE foi positivo, o que indica que as empresas tiveram retornos gerados por itens não relacionados às atividades operacionais nesse ano, como resultados financeiros, por exemplo. A tabela 6 mostra as correlações entre as variáveis no ano de Tabela 19 Correlações do ano 2009 LC 0,065 1,000 LS 0,078 0,976 1,000 LI 0,057 0,883 0,916 1,000 ROA 0,012 0,060 0,051 0,030 1,000 ROI 0,006 0,021 0,017 0,012 0,252 1,000 ROE 0,006-0,068-0,047-0,002-0,251-0,095 1,000 Assim como nos outros anos, as correlações entre as variáveis liquidez e rentabilidade são insignificantes e, mais uma vez, não há um padrão de relacionamento. Em alguns casos há correlação positiva (como entre ROA e LC) e em outros é negativa (como entre ROE e LC). Finalizando as análises dos resultados no Anexo C foi inserida uma matriz de correlação que contempla todos os anos da pesquisa para a variável liquidez corrente (LC) e a variável retorno sobre o patrimônio líquido (ROE). Essa tabela figura os achados encontrados na pesquisa, pois percebe-se as baixas correlações (insignificantes) entre as variáveis rentabilidade e liquidez e a ausência de padrão (positiva ou negativa). Nessa tabela a maior correlação é entre LC de 2007 e ROE de 2000, de 0,247, correlação essa que pode ser considerada como ocasional, pois não nota-se nenhuma tendência que leve a se esperar mais elevada (ou reduzida) correlação entre esses índices ou anos. Da mesma forma, a menor correlação é a observada entre LC de 2005 e ROE de 2005 que é de -0,129, chamando atenção que, apesar de ser insignificante, essa correlação atende o padrão esperado em níveis teóricos, é uma relação negativa entre as variáveis. 5. Conclusões Com o objetivo de maximização da riqueza dos acionistas, estabelecido como o principal da Administração Financeira, os gestores devem buscar atingir a maior rentabilidade dos investimentos realizados. Ao mesmo tempo tem de se preocupar com a continuidade dos retornos o que relaciona-se diretamente com a liquidez. 9

11 Na teoria financeira é amplamente difundido o dilema entre a rentabilidade e a liquidez a que os gestores financeiros estão sujeitos, apesar da forte assertiva no campo teórico, não há conhecimento de tantos trabalhos empíricos que exploram essa temática. E os encontrados não apresentam uma congruência em seus resultados. Este estudo se encaixa nessa temática, tendo como objetivo verificar se há relação entre a liquidez e a rentabilidade das empresas brasileiras de capital aberto. Os resultados dos testes de correlação aplicados nas companhias no período de 2000 a 2009 mostram que não é possível afirmar que há correlação significativa entre as variáveis de rentabilidade e liquidez, resultados semelhantes aos reportados por Sato (2007) que apesar de empregar metodologia distinta, também não encontrou relação entre essas variáveis. Da mesma forma, não foi observado um padrão de relação entre as variáveis, diferindo também da assertiva teórica que informa a existência de correlação negativa entre essas variáveis, fato que obrigaria o gestor financeiro a optar entre liquidez ou rentabilidade. Os resultados obtidos nesta pesquisa não permitem aceitar essa afirmação. Estudos futuros poderiam conduzir novos testes com variáveis diferentes relativas à rentabilidade e até mesmo à liquidez. A segmentação por setores também poderia permitir uma visualização diferente da encontrada pelas empresas como um todo. Referências ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 4. ed. São Paulo: Atlas, p. BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, p. ELJELLY, A. M. A. Liquidity profitability tradeoff: an empirical investigation in an emerging market. International Journal of Commerce and Management, v. 14, n. 2, p , GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, p. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, p. HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, p. HIRIGOYEN, G. Rentabilité et solvabilité. Direction et Gestion, n. 3, MARTINS, E.; ASSAF NETO, A. Administração financeira: as finanças das empresas sob condições inflacionárias. São Paulo: Atlas, p. MATIAS, Alberto Borges. Finanças corporativas de curto prazo: a gestão do valor do capital de giro. São Paulo: Atlas, PIMENTEL, R. C.; BRAGA, R.; NOVA, S. P. C. C. Interação entre rentabilidade e liquidez: um estudo exploratório. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p ,

12 PIMENTEL, R. C.; NOVA, S. P. C. C. Modelo integrado de avaliação da rentabilidade e liquidez: estudo da aplicação da data envelopment analysis (DEA) a empresas brasileiras. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE CUSTOS, 9., 2005, Florianópolis. Anais... Florianópolis: IIC, RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo Atlas, p. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira. 2. ed. 7. reimpr. São Paulo: Atlas, p. SATO, S. S. Análise econômica-financeira setorial: um estudo da relação entre liquidez e rentabilidade sob a ótica do modelo dinâmico f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SHIN, H.; SOENEN, L. A. Liquidity management or profitability is there room for booth?. Working Capital Management AFP Exchange, spring

13 ANEXOS Anexo A Estatística descritiva dos anos: 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008 Tabela A.1 Estatística descritiva do ano 2002 Média 3,35 1,91 1,60 0,85 2,54% 3,28% -9,95% Desvio-padrão 13,03 6,84 6,81 6,80 4,87% 8,76% 105,60% Mediana 1,57 1,04 0,77 0,09 2,76% 3,73% 2,30% Tabela A.2 Estatística descritiva do ano 2003 Média 2,43 1,66 1,33 0,59 0,02% 0,67% 1,43% Desvio-padrão 7,11 4,48 4,43 4,27 25,93% 42,10% 279,95% Mediana 1,56 1,11 0,82 0,10 4,28% 5,55% 9,45% Tabela A.3 Estatística descritiva do ano 2004 Média 2,31 1,57 1,24 0,40 0,80% 7,87% 39,92% Desvio-padrão 6,02 1,71 1,62 1,00 46,90% 38,33% 453,38% Mediana 1,58 1,20 0,97 0,13 5,38% 7,20% 11,82% Tabela A.4 Estatística descritiva do ano 2005 Média 6,47 1,68 1,34 0,51-6,95% 1,83% -4,36% Desvio-padrão 73,07 2,07 1,84 1,29 124,13% 88,89% 362,90% Mediana 1,58 1,22 1,01 0,18 4,46% 6,41% 12,45% Tabela A.5 Estatística descritiva do ano 2006 Média 2,65 1,85 1,47 0,64-14,29% 2,56% 86,42% Desvio-padrão 6,87 2,48 2,25 1,68 184,77% 92,20% 1112,83% Mediana 1,67 1,41 1,09 0,22 3,75% 5,13% 12,16% Tabela A.6 Estatística descritiva do ano 2007 Média 10,64 1,98 1,61 0,79-7,20% 13,67% 23,24% Desvio-padrão 142,17 1,90 1,72 1,41 165,20% 82,76% 197,17% Mediana 1,75 1,43 1,17 0,35 4,31% 5,50% 12,74% Tabela A.7 Estatística descritiva do ano

14 Média 19,95 1,83 1,45 0,71-6,84% 16,39% 14,18% Desvio-padrão 294,58 2,12 2,00 1,72 153,12% 270,23% 112,34% Mediana 1,62 1,40 1,08 0,28 4,51% 5,78% 9,85% Anexo B Correlações dos anos de 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007 e 2008 Tabela B.1 Correlações do ano 2002 LC 0,841 1,000 LS 0,818 0,997 1,000 LI 0,799 0,990 0,995 1,000 ROA 0,081 0,225 0,139 0,094 1,000 ROI 0,087 0,185 0,107 0,064 0,927 1,000 ROE 0,091 0,047 0,001 0,065-0,056-0,100 1,000 Tabela B.2 Correlações do ano 2003 LC 0,706 1,000 LS 0,659 0,994 1,000 LI 0,634 0,976 0,987 1,000 ROA 0,034 0,037 0,021-0,006 1,000 ROI 0,028 0,025 0,014-0,003 0,728 1,000 ROE 0,009 0,017 0,015 0,008-0,150-0,003 1,000 Tabela B.3 Correlações do ano 2004 LC 0,545 1,000 LS 0,510 0,966 1,000 LI 0,211 0,606 0,636 1,000 ROA 0,026 0,088 0,062 0,017 1,000 ROI -0,019 0,010-0,003 0,000-0,537 1,000 ROE -0,015-0,029-0,028-0,021 0,018 0,020 1,000 Tabela B.4 Correlações do ano 2005 LC 0,516 1,000 LS 0,496 0,977 1,000 LI 0,248 0,822 0,863 1,000 ROA 0,057 0,036 0,019-0,010 1,000 ROI 0,007-0,063-0,084-0,067-0,174 1,000 ROE -0,056-0,129-0,153 0,029 0,067 0,279 1,000 Tabela B.5 Correlações do ano

15 LC 0,520 1,000 LS 0,527 0,977 1,000 LI 0,440 0,902 0,928 1,000 ROA 0,030 0,046 0,036 0,009 1,000 ROI 0,005-0,007-0,016-0,035-0,244 1,000 ROE -0,018-0,047-0,042-0,022-0,002-0,014 1,000 Tabela B.6 Correlações do ano 2007 LC -0,040 1,000 LS -0,036 0,955 1,000 LI -0,016 0,813 0,857 1,000 ROA 0,049 0,070 0,065 0,041 1,000 ROI 0,080-0,115-0,109-0,074-0,827 1,000 ROE 0,050-0,037-0,040-0,016-0,016 0,064 1,000 Tabela B.7 Correlações do ano 2008 LC -0,042 1,000 LS -0,034 0,967 1,000 LI -0,021 0,910 0,956 1,000 ROA 0,003 0,028 0,015-0,012 1,000 ROI -0,004 0,014 0,021 0,030-0,401 1,000 ROE -0,011-0,089-0,078-0,051-0,078 0,127 1,000 14

16 15

17 Anexo C Correlações entre Liquidez Corrente (LC) e Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) no período LC2000 LC2001 LC2002 LC2003 LC2004 LC2005 LC2006 LC2007 LC2008 LC2009 ROE2000 ROE2001 ROE2002 ROE2003 ROE2004 ROE2005 ROE2006 ROE2007 ROE2008 ROE2009 LC2000 1,000 LC2001 0,961 1,000 LC2002 0,892 0,196 1,000 LC2003 0,793 0,196 0,978 1,000 LC2004 0,732 0,607 0,545 0,576 1,000 LC2005 0,611 0,539 0,418 0,481 0,633 1,000 LC2006 0,630 0,651 0,114 0,147 0,510 0,542 1,000 LC2007 0,439 0,419 0,067 0,140 0,472 0,385 0,570 1,000 LC2008 0,634 0,690 0,121 0,127 0,590 0,359 0,549 0,610 1,000 LC2009 0,321 0,258 0,069 0,124 0,392 0,271 0,342 0,473 0,466 1,000 ROE2000 0,018 0,018 0,030 0,032 0,026 0,023 0,081 0,247 0,186 0,034 1,000 ROE2001-0,021 0,014 0,056 0,016 0,000-0,005 0,014 0,036 0,021 0,058-0,044 1,000 ROE2002-0,028 0,092 0,047 0,040 0,113 0,029 0,014-0,048 0,017 0,065-0,083 0,234 1,000 ROE2003 0,013 0,022 0,004 0,017 0,012 0,081 0,051 0,045 0,046 0,006 0,013-0,014 0,370 1,000 ROE2004-0,008-0,007-0,007-0,010-0,029-0,068-0,045-0,051-0,043 0,017 0,000-0,007-0,439-0,061 1,000 ROE2005 0,044-0,015 0,015-0,019 0,053-0,129 0,010 0,067-0,003 0,055-0,003-0,035 0,124-0,317 0,124 1,000 ROE2006 0,039 0,004-0,009-0,014-0,038-0,039-0,047-0,095-0,069 0,000-0,074-0,023-0,030-0,016-0,008 0,009 1,000 ROE2007-0,047-0,026-0,053-0,013-0,020-0,001-0,026-0,037 0,010-0,019-0,018-0,055-0,052-0,217-0,021-0,062 0,015 1,000 ROE2008-0,027-0,022-0,018-0,028-0,069-0,023-0,064-0,110-0,089-0,040-0,083-0,022-0,156 0,022-0,016-0,158 0,028-0,048 1,000 ROE2009 0,004 0,008-0,009 0,003-0,005 0,047-0,025-0,009 0,018-0,068 0,064 0,063-0,242-0,242-0,134-0,205 0,052 0,066 0,038 1,000

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