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1 A CIDADE E A LEI EM MARSÍLIO DE PÁDUA. Lucas Duarte Silva 1 Marsílio de Pádua, filósofo medieval do século XIV, autor do O Defensor da Paz, uma das obras de filosofia política com maior importância do medievo. Introduz elementos políticos que na modernidade vão ser mais desenvolvidos, por causa disso muitos historiadores chegam a considerar um pré-moderno. Objetivo desse artigo é apresentar a obra política e mostrar a concepção de Lei e a Cidade. O paduano foi influenciado pelo averroísmo latino e viu a luta da ordem dos franciscanos com a Igreja para viver na pobreza, além disso, conviveu com os conflitos entre imperadores e o Papa, como exemplo, a luta o Papa João XXII e Ludovico da Baviéria, para quem o O Defensor da Paz foi dedicado. A obra O Defensor da Paz 2 é dividida em três partes: na prima dictio, o autor desenvolve a sua teoria de comunidade civil perfeita, na secunda dictio, é feita uma reflexão e crítica ao abuso de poder pela parte do clero, e por fim na tertia dictio, a menor parte do livro, onde Ele retoma algumas de suas teses e faz algumas conclusões. Marsílio entende que o homem é um ser temporal e eterno. Na vida terrena o homem pode viver e viver bem, para isso precisa da paz, da tranqüilidade, que segundo o filósofo paduano seria o maior bem que o homem conseguiria na Terra. Quando Cassiodoro 3 expôs na primeira de suas cartas que acabamos de citar, as vantagens e os frutos da tranqüilidade, isto é, da paz, no seio das sociedades civis, explicando que os mesmos, na medida em que são os melhores, constituem o bem supremo do homem, esforçou-se para nos mostrar que a tranqüilidade proveniente da paz se torna difícil de alcançar, a menos que batalhemos ao máximo para consegui-la e cultiva-la nas relações humanas sob toda e qualquer circunstância 4. 1 Acadêmico do curso de filosofia, pela Universidade Federal de Pelotas. 2 Ao longo do artigo aparecerá citações tiradas da obra o Defensor da Paz, será utilizado a sigla D. P. e a pagina. 3 Marsílo abre o D.P. com uma citação de Cassiodoro que diz: Todo reino deve buscar a tranqüilidade, pois ela proporciona o desenvolvimento da população e salvaguarda o interesse das nações. De fato, a paz é a causa total da beleza, das artes e das ciências. É ela que, multiplicando a raça dos mortais, mediante uma sucessão regenerada, aperfeiçoa as possibilidades e cultiva os costumes, sugerindo-nos a idéia de que o ignorante desconhece tais bens porque jamais os procurou (Cassiodoro, VARIAE, I, 1, MGH, AA, XII,10). Cf. em D. P. pg Cf. em D.P. pg. 67.

2 E é na cidade ou estado, que o homem encontra instrumentos para realizar e alcançar esse bem. Visto que a tranqüilidade é fruto de uma cidade organizada onde as partes realizam as suas funções. A sociedade civil foi evoluindo desde as sociedades primitivas, que eram imperfeitas até a cidade, atingindo a perfeição. Porém, à medida que as comunidades foram crescendo, a experiências dos homens foi aumentando. As habilidades e as regras ou maneiras de viver foram sendo consolidadas, de forma que os diversos grupos sociais existentes na cidade passaram a ser mais claramente distintos uns dos outros. Enfim, a razão e a experiência humanas gradualmente foram descobrindo o que é necessário para viver e viver bem a fim de poder se realizar. Foi assim que surgiu a comunidade perfeita denominada cidade 5 A cidade não tem pressupostos teológicos, já que é uma criação da experiência e da razão humana, sendo assim uma obra humana para fins humanos. De inspiração aristotélica, o paduano define cidade como uma espécie de ser vivo, uma comunidade perfeita, auto-suficiente, una e indivisível. A cidade ou estado é uma nação, diferente da concepção de Dante que na sua obra intitulada Monarquia entende que o império deva ser algo universal, com um único imperador. Assim o viver bem é o propósito ultimo da cidade. Os homens foram se organizando de modo que aproveitassem as habilidades distintas para lutar contra fatores diversos, a fim de viver de modo suficiente e conseguir aqueles bens que são indispensáveis ao cotidiano, essa associação chega até um ponto perfeito, à cidade. Esta é dividida em seis grupos ou partes na qual desenvolvem os seus papéis e assim funcionando de maneira harmônica. São eles: a agricultura, artesanato, judicial, exercito, financista, sacerdócio. A agricultura é a maneira na qual se obtêm alimento, se inclui a pecuária, a caça de animais silvestres e a pesca. A importância desse grupo está no fato, de que o homem precisa repor energia, para cumprir a sua atividade, a falta ou a interrupção provocaria a eliminação da espécie humana. O artesanato é a forma pela qual o homem desenvolve técnicas e outros utensílios, como sapatos, pinturas, mesas, etc. e até técnicas de construção no qual propicia ao viver bem e ao prazer. Isto serve para conservar as atividades e as paixões humanas. 5 Cf. em D.P. pg.81.

3 O judicial é o grupo que regula os excessos dos atos produzidos pela inteligência e a vontade humana. Assim esse grupo consiste em regular o que é justo ao bem comum. Sem isso se formaria um conflito, no qual aconteceria uma divisão dos cidadãos e assim a destruição da cidade. O quarto grupo é o exército, esse grupo defenderia a cidade contra ataques estrangeiros, que quisessem dominar outro povo para fazer escravo, além de controlar pequenas rebeliões internas, por isso se faz necessária a presença desse grupo na cidade. O quinto grupo é o dos financistas, esse tem por objetivo cuidar da riqueza e das relações comerciais com os estados vizinhos, cuidando do que são os bens necessários para a cidade manter sua auto-suficiência. Por último e servindo de introdução para a crítica que é feita na segunda parte da obra, temos o sacerdócio esse grupo social é importante, pois prepara e julga os homens para a outra vida, a vida espiritual. (...) o verdadeiro sacerdócio a ser instituído nas comunidades dos fiéis. Seu objetivo consiste em moderar os atos humanos imanentes e transitivos, dirigidos pela inteligência e vontade, através dos quais as pessoas se preparam para viver melhor no outro mundo. 6 Veja que a agricultura, o artesanato e o financista, são os grupos constituídos pela multidão plebéia e têm ocupações necessárias à conservação a cidade, enquanto os outros grupos são chamados de notáveis da sociedade e é constituído pela parte nobre da cidade. Assim cada homem tem uma inclinação natural para cada grupo social. E cada parte desempenha um papel, porém tem que haver algo que regule todos esses grupos, uma lei ou norma que garanta a paz e a tranqüilidade. Todavia, entre os homens assim reunidos ocorreram rixas e contendas que, se por acaso não estivessem reguladas por uma norma de justiça, teriam sido a causa de guerras e da separação dos seres humanos e finalmente ocorreria então a própria destruição da cidade. Assim foi necessário estabelecer uma norma que determinasse o que é justo e se instituir um guardião ou executor da justiça no intuito de facilitar a convivência social. 7 Para isso, o paduano analisa quatro concepções de Lei ou modos de como ela é entendida, a primeira acepção é entendida como uma predisposição sensível e natural 6 Cf. em D.P. pg Cf. em D.P. pg.85.

4 para determinada ação ou sentimento. O segundo modo é todo aquele hábito operante, toda forma de algo produzível, existente na razão. O terceiro é entendido como regra que contém os preceitos estabelecidos para regular os atos humanos direcionados para a recompensa ou para o castigo, no outro mundo. Essa Lei é a Lei divina. O quarto modo é a ciência doutrinal, ou julgamento universal acerca do que é útil e justo para a cidade e dos seus contrários. Assim como o comentador Sergio Strefling 8 nos fala, (...) o terceiro e quarto significados que constituem em Marsílio, os dois modos de entender a lei como regra dos atos, em consideração aos fins dos mesmos. Desta maneira, o quarto modo se remete a Lei humana que é vista sobre dois aspectos. O primeiro é ela que revela o que é justo ou injusto, útil ou não. E o segundo aspecto, ela tem um poder coercivo, visto que atribui nesse mundo o castigo ou a recompensa. Marsílio não descarta a Lei evangélica, mas entende que esta trata dos atos humanos em função do outro mundo e para isto existe o sacerdócio, que prepara o homem para esse julgamento. A Lei humana e a Lei divina são distintas. A lei divina é uma doutrina para orientar a vida das pessoas e garantir a vida eterna, assim julgando em vista do outro mundo, enquanto que a Lei humana tem um caráter coercivo para o cidadão neste mundo e julga as pessoas neste mundo. O paduano diz que a sociedade civil necessita dessas duas concepções de Lei. Visto que somente a Lei humana pode castigar ou recompensar alguém sobre assuntos terrenos e que garante a justiça e a organização da cidade, deste modo garantindo a paz e a tranqüilidade. Deve-se eleger um guardião, um governador, que vai zelar pelo Todo e que vai utilizar do poder coercivo para o mesmo. Mas como deve ser escolhido esse legislador? Marsílio coloca esta questão no capítulo XVI quando diz A questão reside em saber se é melhor às pessoas vivendo em sociedade e tendo que indicar um monarca para dirigi-la, se este deve ser estabelecido juntamente com seus herdeiros, o que normalmente se denomina direito à sucessão hereditária, ou se o rei deve ser escolhido para governar enquanto viver, e após seu falecimento ou na hipótese de vir a ser destituído do poder, em razão dum motivo justo, ocorreria novamente uma outra escolha. 9 8 Cf. em: STREFLING, Sérgio Ricardo. Igreja e Poder, Plenitude do Poder e Soberania Popular em Marsílio de Pádua. Porto Alegre Ed. Edipucrs Pg Cf. em D.P. pg. 162.

5 Ao longo do capítulo o autor vai nos responder, dizendo que a escolha do legislador se dá pela escolha popular e que mesmo escolhido o guardião da paz, ele não tem autoridade para governar ao seu gosto, pois, ainda esta sobre o controle da Lei humana e esta que vem da realidade e vontade autônoma e independente que cria a Lei e como resultado, a cidade, essa vontade é do povo. Essa Lei é discutida em assembléia pelos cidadãos 10 e determinam que algo deva ser feito ou não, referente aos atos civis, sob pena de castigos e punições. Essa assembléia adverte Marsílio que não é apenas quantitativa, mas também qualitativa. (...) o legislador ou a causa eficiente primeira e especifica da lei é o povo ou o conjunto dos cidadãos ou sua parte preponderante, por meio de sua escolha ou vontade externada verbalmente no seio de sua assembléia geral, prescrevendo ou determinando que algo deve ser feito ou não, quanto aos atos civis, sob pena de castigos ou punição temporal 11 Assim a vontade popular que confere o poder ao governador, mas continua controlando-o sob forma de Lei. O povo é o legislador no sentido de ser a fonte do poder político, O povo é o legislador, no sentido de ser a fonte do poder político. Isso significa que só o conjunto dos cidadãos tem autoridade para impor as leis 12.Deste modo, o governante está sujeito ao legislador. E esse governante deve ter a prudência e a virtude moral, em especial a justiça. A prudência é necessária para guiar sua inteligência na ação de governar. Por isso, está escrito na Política, livro III capitulo 2º[4º]: A prudência é a única virtude específica exigida para o governar bem, pois é imprescindível que tanto os súditos como os governantes possuam as demais virtudes.a outra qualidade, a virtude moral, acima de todas, a justiça, é o meio através do qual o sentimento do príncipe se mantém reto. 13 Assim para concluir, Marsílio de Pádua, deixa clara a diferença do poder temporal do poder espiritual, mostrando que cada um tem seu papel, porém o poder espiritual, exercido não apenas pelo Papa, mas sim por toda Igreja, deve se submeter à Lei do império nos assuntos terrenos, visto que o sacerdócio é um grupo social da cidade e se tratando de assuntos terrenos só a Lei humana tem o poder coercivo e a sanção terrena. 10 É importante notar que Marsílio de Pádua exclui as mulheres, as crianças, os escravos e os estrangeiros da definição de cidadão, neste caso, ele esta sendo puramente aristotélico. 11 Cf. em D.P. pg Cf. STREFLING, Sérgio Ricardo. Igreja e Poder, Plenitude do Poder e Soberania Popular em Marsílio de Pádua. Porto Alegre Ed. Edipucrs pg Cf. em D.P. pg.145.

6 Veja que a presença de Aristóteles é intensamente presente no Defensor da Paz, Marsílio cita expressamente todas as passagens onde Aristóteles diz que deve governar não o homem, mas a Lei, enquanto a Lei é a racionalidade, inteligência sem paixão 14 Marsílio de Pádua entende que a Lei e a cidade são obras dos homens e necessitam da justificação estabelecida pelo povo. Desse jeito, o filósofo medieval acena para uma democracia e introduz elementos na filosofia política que vão ser desenvolvidos na modernidade, vê a importância da Lei para regular o estado, e esta vinda da vontade popular que determina sobre os assuntos terrenos. É um dos primeiros a colocar certa subordinação da parte do clero ao império, porém não desmerece o poder espiritual só entende que o sacerdócio deva fazer aquilo para qual foi criado 15. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MARSÍLIO DE PÁDUA. O Defensor da Paz. Tradução e notas SOUZA, José Antônio Camargo Rodrigues. Petrópolis. Ed. Vozes STREFLING, Sérgio Ricardo. Igreja e Poder: Plenitude do Poder e Soberania Popular em Marsílio de Pádua. Porto Alegre. Ed. Edipucrs STREFLING, Sérgio Ricardo. A Soberania da Lei Humana em Marsílio de Pádua. COSTA, Marcos Roberto Nunes (org.). A Filosofia Medieval No Brasil Persistência e Resistência. Recife. Ed. Printer pgs Cf. STREFLING, Sérgio Ricardo. A Soberania da Lei humana em Marsílio de Pádua. Costa, Marcos Roberto. A Filosofia Medieval no Brasil- Persistência e Resistência, p Cf. acima a nota 3 da p. 02.

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