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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O FLUXO DE CAIXA NA TOMADA DE DECISÃO Carolina Carvalhal Lopes Niterói 2017 ORIENTADOR: Prof. Aleksandra Sliwowska DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU O FLUXO DE CAIXA NA TOMADA DE DECISÃO Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa. Por: Carolina Carvalhal Lopes Niterói 2017

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus, aos meus pais e minha família.

4 4 DEDICATÓRIA Dedica-se a mãe Rosane, pai Luis Carlos, vó Arimá e tia Jorgiani.

5 5 RESUMO Esta monografia tem como objetivo demonstrar a importância do fluxo de caixa na tomada de decisão de uma empresa buscando a melhor solução. Sem a utilização dessa ferramenta fica inviável as empresas conseguirem aumentar seus lucros, diminuir seus custos e controlar suas finanças. Obtemos as hipóteses de que através da demonstração do fluxo de caixa das empresas poderão projetar os recursos disponíveis proveniente das atividades principais ou da venda de imobilizados, verificando o fluxo de entrada e saída assim como os meses de maiores movimentações financeiras, podendo se antecipar ao risco. No estudo de caso será utilizado um modelo de fluxo de caixa que permite a visualização antecipada dos excessos ou insuficiências de caixa, que pode criar possibilidades de simulações, auxiliando o gestor a planejar as ações que serão implantadas no seu negócio, além de permitir a empresa verificar antecipadamente se essas ações influenciam positiva ou negativamente em sua gestão financeira. O estudo foi direcionando para empresas de pequeno porte.

6 6 METODOLOGIA A pesquisa segundo Minayo (1993, p.23) é considerada como atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados. Nesse trabalho com base em livros e pesquisas, primeiramente foi feito um levantamento sobre o conceito de fluxo de caixa para alguns autores, buscando entender qual sua definição, função e sua responsabilidade na sociedade empresarial. Em seguida buscou-se conhecer o passo a passo para montar a estrutura do fluxo de caixa, assim como métodos pela busca da informação e seus indicadores para a análise. Por fim a importância da informação produzida na tomada de decisão de uma empresa e simulação da resolução de problemas.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I Estrutura do fluxo de caixa 10 CAPÍTULO II Indicadores e suas informações 15 CAPÍTULO III Análise para a tomada de decisão (Estudo de caso) 22 CONCLUSÃO 33 BIBLIOGRAFIA 34 ÍNDICE 35

8 8 INTRODUÇÃO Todas as empresas tem a necessidade de controlar a saúde financeira da mesma, é através dela que podemos analisar as suas receitas, despesas, custos e investimentos. E a principal ferramenta de análise é o fluxo de caixa. E esse ajudará a controlar as finanças para a maximização do lucro, controle dos gastos, planejamento do fluxo de entrada e saída, controle dos estoques e auxiliar na tomada de decisão á médio e longo prazo. Em muitas empresas a tomada de decisão acontece com base na análise de relatórios contábeis que por muitas vezes não demonstra o dinheiro em moeda que efetivamente possui em caixa, podendo ser arriscado e saber que necessita-se de recursos em curto prazo não conseguindo honrar com seus compromissos. Com o fluxo de caixa podemos montar cenários e simular estratégias para decisões de longo prazo, definindo metas, ajustando déficits, ajudando com sua capacidade de alterar os valores e prazos a fim de adaptá-los as mudanças nas circunstâncias e oportunidades dos ambientes internos e externos. Vamos conhecer várias formas de fazer esse controle de fluxo de caixa, mas o mais importante é que as informações sejam a mais fidedigna possível para que possamos transferir confiança e realismo na informação apresentada para a tomada de decisão. Esse trabalho vem apresentar o fluxo de caixa e seus indicadores de uma forma genérica para que possa ser adaptado a qualquer empresa. O objetivo é mostrar sua importância na tomada de decisão e proporcionar uma visão clara das informações. Pois o principal motivo que levam as empresas a encerrarem suas atividades é o descompasso entre a saída e entrada de caixa.

9 9 Exploraremos no primeiro capítulo toda a estrutura do fluxo de caixa de como podemos obter as informações até a estrutura final, no segundo capítulo explicaremos como podemos se basear no indicadores, a importância de cada um e o sua relevância e no terceiro capítulo faremos dois estudos de casos para analisar e simular tomadas decisões em situações adversas.

10 10 CAPÍTULO I ESTRUTURA DO FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa corresponde, basicamente, aos recursos financeiros que entram e saem de uma empresa. Com o fluxo de caixa bem realizado, será possível ao gestor reconhecer se vai faltar ou sobrar recursos ao final de um período determinado, se poderá negociar prazos maiores ou menores com clientes e fornecedores ou se necessitará pegar empréstimos para cobrir despesas fixas ou eventuais, entre outras questões. Este é um instrumento para 1.1. Captação de informação O fluxo de caixa consiste na representação dinâmica da situação financeira de uma empresa, considerando todas as fontes de recursos e todas as aplicações em itens do ativo. De forma mais sintética pode-se conceituar : é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo projetado. ZDANOWICZ (1986, p.. 37) Um dos primeiros passos para a estrutura do fluxo de caixa é a captação de informação que quanto mais detalhes melhor, porém acredita-se que esse seja um do maiores problemas entre as empresas: a falta de comunicação Comunicação interna Para a elaboração do fluxo de caixa, a empresa precisa dispor internamente de informações organizadas que permitam a visualização das contas a receber, contas a pagar e de todos os desembolsos geradores dos custos fixos. A forma de obtenção e organização dessas informações

11 11 auxiliares, passam pela utilização de ferramentas de gestão, cuja forma dependerá do tipo da empresa, do seu porte e disponibilidade financeira. O fluxo de caixa é um grande sistema de informações para o qual convergem os dados financeiros gerados em diversas áreas da empresa. A maior dificuldade para se ter um fluxo de caixa realmente eficaz é gerenciar adequadamente este sistema de informações. Na grande maioria das Micro e Pequenas Empresas tudo pode ser resolvido com a utilização de simples planilhas Organização das informações Após as informações serem captadas elas precisam ser organizadas de forma clara para o responsável por montar o fluxo possa compreender corretamente pois um pequeno número incorreto pode trazer efeitos desastrosos no final. Ferramentas que auxiliam a gestão e isso engloba a toma de decisões precisam ser alimentadas com dados reais frequentemente. O ideal é que a cada nova movimentação uma atualização seja feita. Algumas ferramentas tecnológicas software de finanças são extremamente úteis para agilidade do processo, bem como para a redução de gastos operacionais com mão de obra e para um controle maior das informações. Contudo, não basta ter um software para otimizar o processo. Tão importante quanto a ferramenta são as pessoas que a alimentam. Para isso, é necessário ter processos bem definidos para que os profissionais estejam alinhados com a operação do dia a dia. Dados sem análise não otimizam processos ou levam a uma tomada de decisão mais inteligente. Para isso, é necessário o acompanhamento periódico de relatórios de gestão. Eles podem ser semanais, quinzenais ou mensais. Não há uma regra! Quem define a frequência para emissão e análise é o gestor. Contudo, alguns especialistas indicam que as análises trimestrais são as mais eficientes para verificar novas possibilidades de investimento, contratações, aumento de salários e até mesmo para definição de estratégias

12 12 de venda como ações para queima de produtos sem giro no estoque, por exemplo Construindo um fluxo de caixa Hoje em dia temos várias formas de montar a estrutura de fluxo de caixa como por exemplo em Excel, por sistemas financeiros e muitas outras novas tecnologias da informação. É claro que o fluxo de caixa pode ser elaborado manualmente (o que dá um pouco mais de trabalho), em uma agenda ou um caderno. Porém, será muito mais fácil, organizado e ágil se for automatizado, por meio de uma planilha eletrônica ou de um programa de gestão. O meio de elaboração dependerá, sobretudo, da capacidade financeira de cada empresa. O importante é ter o fluxo de caixa ajustado à realidade da empresa, respeitando inclusive as características das informações geradas Fluxo de entradas e saídas Depois da captação de informações o segundo passo é separar entrada de saídas onde tudo o que captação de recurso (entrada) será sua receita e os gastos serão as despesas. O fluxo de caixa tem como característica controlar as entradas e saídas de recursos da empresa, bem como recebimentos, pagamentos, investimentos e aplicações, sangria e reforço do caixa. Para Zdanowicz (1986) a conta caixa consiste para as empresas como uma reserva, ou seja, um fundo de caixa para honrar com despesas míopes, e a soma de dinheiro em espécie é reduzida.

13 Contas e subcontas Podemos abrir infinitas contas e subcontas para compor as entradas e saídas vai depender do porte da empresa e a quantidade de informação disponibilizada. É muito útil que se classifique por categorias isso facilitará no futuro quando quiser analisar as origens mais relevantes de recursos ou que custos podem ser cortados ou minimizados. As entradas podem ser dividas no mínimo de três categorias: fornecedores, despesas administrativas e outras despesas. As saídas podem ser dividas em duas categorias: receitas de vendas/serviços e venda de um ativo. É necessária começar a registrar tudo o que a empresa tem a receber em um período predeterminado, o qual poderá ser recomenda-se de 12 meses, para projetar o fluxo de caixa de forma mais precavida. Anote as vendas à vista e a prazo, as contas a receber e quaisquer outras admissões de dinheiro, na data exata quando a transação foi ou será concretizada. Assim como é necessário registrar tudo o que a empresa tem a pagar, tanto no dia quando a curto e médio prazos. Atentar-se para o fato de que existem saídas de recursos que terão valor fixo e esperado, como um aluguel ou as parcelas de um equipamento recentemente adquirido, mas há também lançamentos que serão estimados, como as contas de energia elétrica, que só podem ser cogitadas, muito embora se tenha uma ideia provável do valor a ser pago. Mesmo assim, todas as despesas, certas e determinadas ou não, precisarão ser feitas. Por mais que seja muito bom o detalhamento é preciso saber se realmente tem a necessidade de abrir categorias como material de copa, despesas de caixa, etc., valores que são inexpressivos. Segue abaixo exemplos de estrutura de um fluxo de caixa com o controle de entrada e saída e suas subcontas.

14 14 - Simples - Detalhado

15 15 CAPÍTULO II INDICADORES E SUAS INFORMAÇÕES Os indicadores financeiros, apurados pelo regime de Caixa, irão lhe mostrar a qualidade da entrada e saída do dinheiro, ou seja, da movimentação financeira da empresa, ou melhor, do Fluxo de Caixa. Uma das grandes causas de falências das empresas no Brasil é a má gestão do fluxo de caixa. Não basta apenas gerenciar contas a pagar ou receber. É preciso ter uma visão mais ampla e dinâmica da situação. Além disso, informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente usadas como indicador do valor, época e grau de segurança dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para verificar a exatidão das avaliações feitas, no passado, dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre a lucratividade e os fluxos de caixa líquidos e o impacto de variações de preços. Assim, queremos apresentar quais indicadores econômicofinanceiros são os mais adequados para avaliação de desempenho da empresa, quais grupos de indicadores (fluxo de caixa ou tradicionais) apresentam maiores valores informacionais na avaliação de desempenho econômico-financeiro das empresas Previsão de vendas e prazos de recebimento Dentro do processo de projeção de fluxo de caixa para descobrirmos se a empresa vai ter lucrou ou não precisamos saber quais são os prazos médios de pagamento e recebimento. Deve-se trabalhar com quatro meses para efetuar a previsão de vendas futuras. Nesse caso, projetam-se as vendas tomando-se por base os mesmos meses do ano anterior mais projeção de crescimento conforme a

16 16 tendência de mercado. Caso trabalhe com projeção de metas de vendas, calcule essa projeção para os próximos quatro meses. Para efetuar esses cálculos, você também deverá projetar os percentuais de vendas à vista e a prazo, considerando os números de dias que levará para receber. Aqui também é importante fazer a previsão dos recebíveis, ou seja, quanto será à vista e quanto será a prazo, e o seu respectivo prazo de recebimento em: à vista, 30 dias, 40 dias, e assim sucessivamente. Prazos Médios de Recebimento: é o tempo médio (em dias) entre a venda e o efetivo recebimento do dinheiro. Por exemplo, se sua empresa vende parcelado em 3x sem entrada( ), seu prazo médio de recebimento vai ser de 0% à vista, 33% em 30 dias, 33% em 60 dias e 34% em 90 dias. É importante ressaltar que uma empresa pode ter Prazos Médios de Pagamento e Recebimento muito variados dependendo dos itens que compra ou comercializa, eles podem variar por diversos motivos como clientes, segmento de atuação e fornecedores Previsão de compras e prazos de pagamentos As compras e prazos de pagamento deverão ser bastante alinhadas pois é quando acontece o desembolso de caixa. É preciso negociar com fornecedor prazos e parcelamentos que se encaixam com as datas de recebimento. É importante efetuar esta previsão para não resultar em estoque excedente, ficando sempre nas metas de compras previstas para o período. Outro fator relevante é a condição de pagamento aos fornecedores. Atinge-se um ponto de equilíbrio, por exemplo, ao comprar 30% à vista, 20% para pagamento em 60 dias, 40% para 90 dias e 10% para 120 dias. Prazos Médios de Pagamento: é o tem médio (em dias) entre a data da compra e o pagamento efetivo ao fornecedor. Por exemplo, se sua

17 17 empresa compra matérias-primas e paga seu fornecedor em duas vezes (1+1), seu prazo médio de pagamento vai ser de 50% a vista e 50% em 30 dias. Ou seja, se a estrutura de Pagamentos x Recebimentos de sua empresa estiver muito desbalanceada, poderá gerar grandes desembolsos no pagamento de juros com o uso de Capital de Terceiros para financiar a operação ou até mesmo impedir o crescimento em alguns casos. Antes de qualquer coisa, é preciso levar em consideração as questões estratégicas por trás da definição da Política de Prazos Médios. Por exemplo, é preciso analisar se conceder mais prazo para os clientes pagarem realmente vai elevar as vendas ou se é mesmo possível conseguir descontos com os fornecedores pagando à vista. Do contrário vale usar a regra básica do Fluxo de Caixa: adiantar recebimentos e postergar pagamentos. Também é preciso conhecer bem a Lucratividade de sua empresa, para saber até onde é possível chegar. Se sua empresa tiver uma Política de Prazos Médios desbalanceada, muito provavelmente vai ter uma maior Necessidade de Capital de Giro, precisando recorrer a empréstimos e financiamentos Recebíveis, valores a receber de vendas já realizadas Este indicativo deve ser dividida em recebimentos à vista e recebimentos a prazo, bem como o risco da inadimplência, procurando descobrir qual o índice de atraso para incluir no seu fluxo de caixa, tendo em vista a influência no resultado final. Devem ser incluídos também os descontos feitos em pagamentos, bem como os cheques pré-datados. É preciso se aproximar ao máximo da realidade se vai haver necessidade de antecipação de recebível caso o recebimento for por meio de boleto ou cartão de crédito.

18 18 Para determinar quanto e que data antecipar, será muito importante montar uma projeção de recebíveis para saber se o valor que está sendo antecipado fará ou não com que a empresa fique no vermelho no futuro. Resolver a situação atual gerando um problema maior não seria uma boa ideia Fornecedores a pagar e despesas administrativas Este indicativo controla os pagamentos a serem feitos aos fornecedores, bem como outros compromissos. Relaciona todos os seus pagamentos, inclusive a folha de pagamento dos empregados, bem como as despesas administrativas (telefone, água, luz etc.). A concorrência dentro do mercado empresarial está forçando as empresas a terem mais flexibilidade, tanto na redução dos preços dos produtos vendidos, quanto nas suas estratégias para ganhar mercado dentre seus concorrentes. Dentro de uma empresa a redução de custos é um desafio que pode torná-la mais competitiva no mercado. O controle de custos é fundamental para manter a empresa competitiva no mercado atual, pois, faz-se necessário, cada vez mais, maximizar os lucros, aumentar a produtividade e sempre reduzir custos. Também fornece informações que auxiliam no processo de tomada de decisões sob aspectos operacionais, legais e gerenciais, por isso as informações desse setor devem ser muito claras e diretas, o uso inadequado do controle pode causar sérias conseqüências e até o fechamento da companhia. As empresas não devem reduzir custos somente no setor produtivo da empresa, pois há gastos em todos os setores, para que todos cooperem é preciso uma ligação entre todos eles, cada um deve estar ciente de sua parte. Temos dois tipos de custos: Custos variáveis: são os custos que variam conforme a produção, se a produção aumenta consequentemente os custos também aumentam, quanto mais se produz maiores serão os custos, um exemplo comum são a

19 19 matéria-prima e as embalagens, pois quanto mais se produz mais quantidade de material será utilizado, o custo também será variado de acordo com as quantidades Custos fixos: são os custos que permanecem fixos independentes do volume de produção, pode-se alterar o volume de produção que o custo será o mesmo, um exemplo muito frequente é o aluguel da fábrica. Gastos temporários, como contratações pontuais que geram despesas secundárias com alimentação e transporte, podem também ser previstas com antecedência. Não se contente com fornecedores que ofereçam o menor preço busque também por quem tenha várias opções e saiba negociar. Essa investigação vai apontar quais custos têm maior importância no orçamento e como eles se comportam ao longo do tempo. O passo seguinte é analisar esses números e listar os gastos que podem ou devem ser reduzidos, estabelecendo sua relação às atividades da empresa. Baseado nessas análises vocês poderão, então, concluir que é melhor terceirizar algum serviço ou comprar determinada peça em vez de produzi-la. Focar apenas no produto ou serviço que sua empresa oferece e colocar o financeiro para escanteio é um engano comum. Mas empresas sustentáveis sabem que o controle de gastos e o orçamento financeiro não são secundários eles devem ser tratados como a espinha dorsal da organização. Só assim você saberá os limites da empresa, até onde e quando pode vender e produzir. E quanto, realmente, está tendo de lucro. Uma empresa não deve tomar decisão baseado em improvisos, tudo deve ser planejado antes de ser executado e um bom controle de custos pode ser seu parceiro na hora de tomar uma decisão.

20 Disponibilidade financeira imediata, ou seja, saldo de caixa/bancos Neste indicativo será demonstrado o seu fluxo de caixa real, podendo-se verificar a quantidade de dinheiro que tem no caixa no período, levando-se em conta todos os recebimentos e os pagamentos, bem como as suas aplicações financeiras e a movimentação bancária. Um recurso é um meio, podendo ser de todo o tipo, que permite obter algo que se pretende. Por isso, os recursos financeiros são os ativos que têm algum grau de liquidez. O dinheiro em numerário, os créditos, os depósitos em entidades financeiras (bancos, por exemplo), as divisas e as posses em ações e em bónus fazem parte dos chamados recursos financeiros. As empresas geram estes recursos a partir de diversas atividades. A venda de produtos e de serviços, a emissão de ações, os ciclos de financiamento, os empréstimos solicitados e os subsídios são algumas das fontes de recursos financeiros. O conceito de caixa adotado neste trabalho, é a soma das disponibilidades de caixa com os depósitos em bancos e as aplicações financeiras de curto prazo, que consistem principalmente de títulos públicos, certificados de depósitos bancários e investimentos em fundos mútuos. O saldo de caixa é equivalente à liquidez corrente das empresas. Manter um alto nível de caixa pode ser desnecessário e ineficiente e pode não estar atendendo ao objetivo de maximização do valor dos acionistas, mesmo considerando as receitas financeiras que possam ser geradas com esse caixa, simplesmente porque o custo de oportunidade de capital ou o custo de captação desses recursos financeiros é normalmente superior à taxa de remuneração de capital no mercado financeiro. Por outro lado, as empresas que mantêm baixos níveis de caixa podem estar com os problemas de falta de liquidez, seja porque não têm a geração interna de caixa suficiente para se

21 21 manter solvente, seja porque encontra dificuldades para captar recursos do mercado financeiro no momento em que precisam. O nível de caixa e o endividamento no caso das empresas brasileiras se justifica na medida em que a disponibilidade de recursos no mercado financeiro tem sido uma grande restrição para as empresas não financeiras para desenvolverem suas atividades e pelo fato da taxa de juros ter ficado em níveis muito altos, elevando não só o custo de captação de recursos no mercado, mas também o custo de oportunidade de investir em atividades produtivas. Existem diversas maneiras do controle do saldo em caixa mas o importante é sempre acompanhar e atualizar o fluxo de caixa para que o disponível analisado esteja correto pois é ele que nos apontará se o saldo está negativo ou positivo e assim conseguir tomar a decisão correta para a situação. Para que a empresa tenha um financeiro saudável, a previsão de caixa é fundamental. Contudo, esta previsão só será possível se a empresa possuir seu histórico de movimentos financeiros passados. O Fluxo de Caixa Projetado, através da criação de cenários (normalmente, padrão, pessimista e otimista) possibilita a minimização de falhas e erros, além de facilitar a tomada de decisão do gestor e facilitando o planejamento das finanças da empresa. Este planejamento refere-se à programação de ganhos e despesas que, por sua vez, possibilitarão uma melhor gestão dos recursos e possível maximização dos lucros, evitando a necessidade de financiamento, por exemplo. No próximo capitulo iremos observar um estudo de caso de uma empresa de venda de maquiagem com a projeção de seu fluxo de caixa e sua projeção de caixa em um determinado período. Assim iremos entender na prática o que estamos analisando nessa monografia.

22 22 CAPÍTULO III ANÁLISE PARA TOMADA DE DECISÃO (Estudo de caso) Nesses estudo de caso iremos apresentar uma empresa de venda de maquiagem, com descrições das suas atividades, características e histórico. Na sequência apresenta-se as informações necessárias já utilizadas na elaboração do fluxo de caixa realizado e em seguinte a proposta do fluxo de caixa projetado. Iremos analisar a situação da empresa e então montar o seu fluxo de caixa Perfil da empresa A organização é uma empresa de sociedade limitada que atua no ramo de venda de maquiagem. Exercendo o papel de intermediário entre o fabricante e o consumidor final. O público-alvo são mulheres na faixa etária de 20 aos 40 anos. As atividades da empresa começaram no ano de 2014 em Ipanema, Rio de Janeiro, abrindo uma filial em Centro, Niterói. De acordo com a política da empresa sua missão é comercializar produtos de qualidade e oferecer um ótimo atendimento. Sua visão é ser referência entre as empresas de venda de maquiagem. Através do relatórios de pesquisas, pode se observar que os pontes fortes da empresa são a marca e o comprometimento com seus clientes, além de um preço competitivo. E os pontos fracos são a instabilidade de venda e a venda de produtos populares onde podem ser encontrados com facilidades em outras lojas. O departamento financeiro da empresa garante a rentabilidade e o controle das informações dos outros departamentos. Quando se faz necessária

23 23 a captação de recursos a empresa utiliza a fonte dos bancos, por ser o método mais seguro e proporcionar empréstimos de giros rápidos. Os relatórios financeiros são elaborados mensalmente, contendo os valores contábeis com auxilio de gráficos para facilitar na análise, comparação e estabelecer metas futuras. As informações de vendas são colocadas em planilhas pelo financeiro com o auxilio de um sistema, onde consta o contas a pagar, receber e projeções. As operações bancárias são realizadas diariamente pelo internet banking, com auxilio de um office boy para a entrega dos malotes pois a contabilidade é terceirizada. A parceria com os fornecedores é realizada com lançamentos de novos produtos em busca de sempre está atualizando seus estoques e oferecendo novidades. Agora que já foram apresentadas as atividades realizadas pela empresada, assim como os processos organizacionais, a seção seguinte detalhará a área financeira a qual estamos estudando. 3.2 Administração financeira A administração financeira é baseada nas informações recebidas pelo setor de compras e o contas a receber com entradas diárias de caixa das lojas. Após as informações recebidas, o departamento de contas a pagar efetua os pagamentos aos fornecedores e analisa a necessidade de investimentos ou empréstimos para serem utilizados pela empresa. Para a coleta de informação a empresa faz organização através de um sistema para facilitar a melhor visualização.

24 Sistema de compras O sistema de compras controla as informações de estoque e saídas de mercadorias para as lojas. A escolha de fornecedor é feita por meio de preços oferecidos, prazos de pagamento e com base na procura dos compradores por determinado produto. Na realização da compra de mercadorias, são lançados no sistema: o número da nota fiscal, valor de pagamento, quantidade de mercadoria e sua descrição, para que o departamento financeiro consiga visualizar e realizar os pagamentos. Essas informações são essências também para o controle de estoque. 3.4 Contas a pagar e a receber Na área financeira foram criado algumas normas de padronização: operações contas a pagar são realizadas por meio de boleto bancário enviado com mínimo de 10 dias para pagamento ou através de conta para depósito. No contas a receber, a operação é realizada por dinheiro e cartões de crédito e débito que facilitam o cliente. As planilhas são controladas por data e tipo de transação no contas a pagar por vencimento do boleto ou data do depósito e no contas a receber pela forma de recebimento, dinheiro ou cartão de crédito ou débito. Esses valores são compactados diariamente onde há análise das necessidades para que o proprietário possa determinar as diretrizes da empresa. Segue exemplos dos modelos de controle interno que auxilia no apoio na construção do fluxo de caixa.

25 Quadro 1 Fluxo mensal 01/2016 Controle de saídas 01/2016 Saídas Dia 01 Dia 02 Dia 03 Dia 04 Dia 05 Dia 06 Dia 07 Fornecedores 1.000, , ,00 Salários Encargos 750,00 Água 250,00 Luz 1.500,00 Telefone 1.000,00 Impostos Despesas Financeiras Material de escritório 200,00 Total 0,00 0,00 0, , , , ,00 Saídas Dia 08 Dia 09 Dia 10 Dia 11 Dia 12 Dia 13 Dia 14 Fornecedores 2.000, , , ,00 Salários 3.000,00 Encargos Água Luz Telefone Impostos Despesas Financeiras Material de escritório 150,00 Total 5.000,00 0,00 0, ,00 150, , ,00 Saídas Dia 15 Dia 16 Dia 17 Dia 18 Dia 19 Dia 20 Dia 21 Fornecedores 720, ,00 700,00 700,00 400,00 Salários Encargos Água Luz Telefone Impostos 1.500,00 Despesas Financeiras 300,00 Material de escritório 120,00 Total 1.020,00 0,00 0, ,00 700, ,00 400,00

26 26 Saídas Dia 22 Dia 23 Dia 24 Dia 25 Dia 26 Dia 27 Dia 28 Fornecedores 300, , ,00 Salários Encargos Água Luz Telefone Impostos 750,00 Despesas Financeiras Material de escritório 175,00 175,00 Total 300,00 0,00 0,00 750, ,00 175, ,00 Saídas Dia 29 Dia 30 Dia 31 Fornecedores 2.300,00 Salários Encargos Água Luz Telefone Impostos Despesas Financeiras Material de escritório Total 2.300,00 0,00 0,00 O mapa de compras controles tem o objetivo de demonstrar as compras realizadas no períodos distribuídos em meses e datas do vencimento, na finalidade de obter o total dos valores a serem pagos. Na sequência podemos observar o controle de entradas. Controle de entradas 01/2016 Saídas Dia 01 Dia 02 Dia 03 Dia 04 Dia 05 Dia 06 Dia 07 Dinheiro 1.000, , , ,00 Cartão de crédito 500, ,00 850, ,00 Cartão de débito 1.200, , ,00 900,00 Total , , , ,00

27 27 Saídas Dia 08 Dia 09 Dia 10 Dia 11 Dia 12 Dia 13 Dia 14 Dinheiro 2.700, , , , ,00 Cartão de crédito 500, , , , ,00 Cartão de débito 1.300, , , , ,00 Total 4.500,00 0,00 0, , , , ,00 Saídas Dia 15 Dia 16 Dia 17 Dia 18 Dia 19 Dia 20 Dia 21 Dinheiro 2.700, , , , ,00 Cartão de crédito 500, , , , ,00 Cartão de débito 1.300, , ,00 780,00 541,00 Total 4.500,00 0,00 0, , , , ,00 Saídas Dia 22 Dia 23 Dia 24 Dia 25 Dia 26 Dia 27 Dia 28 Dinheiro 2.450, , , , ,00 Cartão de crédito 3.260, , , ,00 330,00 Cartão de débito 1.000, ,00 155, , ,00 Total 6.710,00 0,00 0, , , , ,00 Saídas Dia 29 Dia 30 Dia 31 Dinheiro 2.111, ,00 785,00 Cartão de crédito 422, , ,00 Cartão de débito 1.277,00 365, ,00 Total 3.810, , ,00 O mapa de compras controles de saídas tem o objetivo de demonstrar as vendas efetuadas em determinado período, que gera um montante no final de cada dia. 3.5 Proposta de fluxo de caixa A elaboração do fluxo de caixa para a empresa do estudo de caso teve como base os estudos realizados, tanto nos fundamentos teóricos como na análise de gestão financeira da empresa, percebendo que o gestor precisa de uma visão geral para a tomada de decisão. Algumas informações precisam ser analisadas:

28 28 a) Período: é necessário definir o período pelo qual a empresa necessita de dados e informações para obter o resultado do fluxo de caixa, poderá ser feito para 30 dias, 90, 120, 360 dias, de forma que auxilie melhor o processo de análise da empresa. b) Plano de contas: o plano de contas é um instrumento importante para a empresa, desde que seja montado para refletir as operações da mesma. E necessário adequar a nomenclatura para real necessidade da empresa, tornando um instrumento prático e de fácil entendimento. c) Coleta de dados: é imprescindível que as informações sejam atualizadas sempre pois pode trazer consequências em termos de viabilidade. E quanto mais real for a informação mais confiabilidade existe no fluxo para a tomada de decisão. Na sequência, a elaborado um modelo de Fluxo de Caixa para aplicação na empresa que a objeto deste estudo de caso. Descrição Dia 01 Dia 02 Dia 03 Dia 04 Dia 05 Dia 06 Dia SALDO INICIAL , , , , , , ,00 2. ENTRADAS DE CAIXA 2.1 Dinheiro 0,00 0,00 0, , , , , Cartão de crédito 0,00 0,00 0,00 500, ,00 850, , Cartão de débito 0,00 0,00 0, , , ,00 900,00 TOTAL DAS ENTRADAS DE CAIXA 3. SAIDAS DE CAIXA 0,00 0,00 0, , , , , Fornecedores 0,00 0,00 0, , , ,00 0, Folha 0 Pagamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Encargos Sociais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 750, Agua 0,00 0,00 0,00 250,00 0,00 0,00 0, Luz 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00

29 Telefone 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0, Impostos sobre a venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Despesas Financeiras 3.9 Material de Escritorio TOTAL DAS SAIDAS DE CAIXA 4. SALDO DE CAIXA ( 1+2 3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 200,00 0,00 0,00 0, , , , , , , , , , , ,00 Descrição Dia 08 Dia 09 Dia 10 Dia 11 Dia 12 Dia 13 Dia SALDO INICIAL , , , , , , ,00 2. ENTRADAS DE CAIXA 2.1 Dinheiro 2.700,00 0,00 0, , , , , Cartão de crédito 500,00 0,00 0, , , , , Cartão de débito 1.300,00 0,00 0, , , , ,00 TOTAL DAS ENTRADAS DE CAIXA 3. SAIDAS DE CAIXA 4.500,00 0,00 0, , , , , Fornecedores 2.000,00 0,00 0, ,00 0, , , Folha de Pagamento 3.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Encargos Sociais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Agua 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Luz 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Telefone 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Impostos sobre a venda 3.8 Despesas Financeiras 3.9 Material de Escritorio TOTAL DAS SAIDAS DE CAIXA 4. SALDO DE CAIXA ( 1+2 3) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 150,00 0,00 0, ,00 0,00 0, ,00 150, , , , , , , , , ,00

30 30 Descrição Dia 16 Dia 17 Dia 18 Dia 19 Dia 20 Dia SALDO INICIAL , , , , , , ,00 2. ENTRADAS DE CAIXA 2.1 Dinheiro 2.700,00 0,00 0, , , , , Cartão de crédito 500,00 0,00 0, , , , , Cartão de débito 1.300,00 0,00 0, , ,00 780,00 541,00 TOTAL DAS ENTRADAS DE CAIXA 3. SAIDAS DE CAIXA 4.500,00 0,00 0, , , , , Fornecedores 720,00 0,00 0, ,00 700,00 700,00 400, Folha de 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Encargos Sociais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Agua 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Luz 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Telefone 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Impostos sobre a venda 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 0, Despesas Financeiras 3.9 Material de Escritorio TOTAL DAS SAIDAS DE CAIXA 4. SALDO DE CAIXA ( 1+2 3) 300,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 120,00 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0, ,00 700, ,00 400, , , , , , , ,00 Descrição Dia 22 Dia 23 Dia 24 Dia 25 Dia 26 Dia 27 Dia SALDO INICIAL , , , , , , ,00 2. ENTRADAS DE CAIXA 2.1 Dinheiro 2.450,00 0,00 0, , , , , Cartão de crédito 3.260,00 0,00 0, , , ,00 330, Cartão de débito 1.000,00 0,00 0, ,00 155, , ,00 TOTAL DAS ENTRADAS DE CAIXA 6.710,00 0,00 0, , , , ,00 3. SAIDAS DE CAIXA 3.1 Fornecedores 300,00 0,00 0,00 0, ,00 0, ,00

31 Folha de Pagamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Encargos Sociais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Agua 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Luz 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Telefone 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Impostos sobre a venda 3.8 Despesas Financeiras 3.9 Material de Escritorio TOTAL DAS SAIDAS DE CAIXA 4. SALDO DE CAIXA ( 1+2 3) 0,00 0,00 0,00 750,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 175,00 175,00 0,00 300,00 0,00 0,00 750, ,00 175, , , , , , , , ,00 Descrição Dia 29 Dia 30 Dia 31 Total 1. SALDO INICIAL , , ,00 2. ENTRADAS DE CAIXA 0, Dinheiro 2.111, ,00 785, , Cartão de crédito 422, , , , Cartão de débito 1.277,00 365, , ,00 TOTAL DAS ENTRADAS DE CAIXA 3.810, , , ,00 3. SAIDAS DE CAIXA 0, Fornecedores 2.300,00 0,00 0, , Folha de Pagamento 0,00 0,00 0, , Encargos Sociais 0,00 0,00 0,00 750, Agua 0,00 0,00 0,00 250, Luz 0,00 0,00 0, , Telefone 0,00 0,00 0, , Impostos sobre a venda 0,00 0,00 0, , Despesas Financeiras 0,00 0,00 0,00 300, Material de Escritorio 0,00 0,00 0,00 820,00 TOTAL DAS SAIDAS DE CAIXA 4. SALDO DE CAIXA ( 1+2 3) 2.300,00 0,00 0, , , , ,00

32 32 O propósito do modelo acima é para dá suporte instrumental para que o administrador da empresa possa utilizar com o objeto de estudo, tendo em vista um fluxo de caixa projetado. O modo utilizado pela empresa precisa ser conforme a necessidade. O modelo proposto se guia pela forma do método indireto mostrando as principais classes de recebimento e pagamento operacionais. O objetivo do modelo visa dar o gestor uma visão geral antecipada de suas necessidade ou excessos de capital de giro e permitir ensaios sobre entradas e saídas, com receitas e gastos projetados. Esse simples conceito permiti o gestor analisar suas políticas de estoque, compras, vendas e mercado. Sendo assim o administrador precisa organizar, planejar e controlar sua empresa de forma direta ao mesmo tempo que faz o orçamento, controle financeiro e planeja o futuro da empresa. Após a posse das informações o gestor possui ferramentas para efetuar mudanças e ajustes de forma com que todos se adeque para alcançar suas perspectivas. Com as informações em seu alcance o gestor pode buscar medidas saneadoras para equilibrar o fluxo de caixa como novas fontes de receitas, incentivar o pagamento em dinheiro com promoções e descontos, mudanças no setor de compras com maiores prazos de pagamento para fornecedor, investir em financiamento de edifícios e equipamentos entre outros. A implementação do gerenciamento do fluxo de caixa é simples e de fácil organização. Para a eficácia é preciso ser interesse do gestor para dá-lhe a verdadeira importância além da colaboração dos outros setores para adquirir as informações. Enfim, para construir o fluxo de caixa é necessário comprometimento para alcançar resultados cada vez mais precisos e evitar muitos déficits e até perda de dinheiro, começar a saber lucrar e investir.

33 33 CONCLUSÃO Este estudo analisou a elaboração do fluxo de caixa como ferramenta de tomada de decisão, um apoio á decisão do administrador de uma empresa. Observa-se os fundamentos teóricos da área do presente estudo. Concluímos que controlar as entradas e saídas de recursos de qualquer empresa permite analisar sua situação como um todo. Sendo assim analisando a solvência do negócio em questão. O administrado conhecendo esse instrumento, poderá minimizar riscos e investir seus recursos na compra de mais mercadorias, ampliando seus negócios, utilizando para pagamento de empréstimos, fornecedores e administrando a folha de pagamento. Percebe-se após o planejamento do fluxo de caixa que é necessário organizar os dados. Com o auxilio das planilhas de controle é possível projetar o orçamento e assim comparar o projetado com o realizado para identificar os desvios e as oscilações. Conclui-se que uma das etapas mais importantes do gerenciamento é a apuração das informações pois quanto mais verídica e próxima da realidade conseguir alcançar metas, fazer mudanças necessárias, controlar nosso saldo disponível e tomar decisões corretas. Dessa forma o modelo proposto é um exemplo do que as empresas podem fazer para o auxilio da gestão, oportunizando melhorias nos controles financeiros, aprimorando os níveis de eficiência, eficácia e o futuro da sua empresa.

34 34 BIBLIOGRAFIA SILVA, José Pereira. Análise Financeira das Empresas. 8. ed. São Paulo: Atlas, ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa Uma decisão de Planejamento e Controles Financeiros. 1. ed. Porto Alegre: D.C Luzzatto Editores ME, MASAKAZU, Hoji. Administração Financeira Uma Abordagem Prática. 5. Ed. São Paulo: Atlas, JAFFE, ROSS, WESTERFIELD. Administração Financeira Corporate Finance. 2. Ed. São Paulo: Atlas, DA SILVA, Leonardo Schimdt. A elaboração do fluxo de caixa para pequena empresa de cosméticos de Florianópolis folhas. Bacharelado em Ciências contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina. SANVICENTE, Antonio Z. Administração Financeira. 3.ed. São Paulo: Atlas, TEAM, Quickbook Brazil, Passo a passo para tornar seu fluxo de caixa mais eficiente. Disponível em:< MARTINS, Elizeu. Contabilidade de Custos. 8 Ed. São Paulo, JUNIOR, José Hernandes Peres; OLIVEIRA, Luis Martins de; COSTA, Rogério Guedes da. Gestão Estratégica de Custos. São Paulo: Atlas, LEONE, George Sebastião Guerra. Planejamento, Implantação e Controle. São Paulo: Atlas, MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Makron Books, 2001 STOOC, Marcia Bonifácio, Importância do controle de custos nas empresas. Disponível em: < GARCIA, Edno. Confira 5 formas de analisar o fluxo de caixa para melhorar as contas da empresa. Disponível em: < formas-de-analisar-o-fluxo-de-caixa-para-melhorar-as-contas-da-empresa.htm>

35 35 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I Estrutura de fluxo de caixa Captação de informação Construindo um fluxo de caixa 12 CAPÍTULO II Indicadores e suas informações Previsão de vendas e prazos de recebimento Previsão de compras e prazos de pagamentos Recebíveis, valores a receber de vendas já realizadas Fornecedores a pagar e despesas administrativas Disponibilidade financeira imediata, ou seja, saldo de caixa/bancos 20 CAPÍTULO III Análise para tomada de decisão (Estudo de caso) Perfil da empresa Administração financeira Sistema de compras Contas a pagar e a receber Proposta de fluxo de caixa 27 CONCLUSÃO 33 BIBLIOGRAFIA 34

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