Plano de Comunicação para o mercado Francês.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Plano de Comunicação para o mercado Francês."

Transcrição

1

2 Plano de Comunicação para o mercado Francês. Relatório Final Abril de 2006

3 Índice 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação Relatório Final

4 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 4 Relatório Final

5 1. Introdução A Associação de Promoção da Madeira, no desempenho das suas funções de entidade responsável pela promoção turística regional nos mercados exteriores, pretende com o presente estudo obter um Plano integrado de comunicação para o mercado francês, a desenvolver ao longo do triénio 2006/2008, que sirva de instrumento para potenciar a procura deste destino por parte do turista francês. Face à dimensão do mercado francês, foram identificadas as 4 regiões consideradas, nesta fase, como sendo mais relevantes para a realização do estudo, a saber Île de France, Rhône-Aples, Provence Alpes-Cote D Azur e Pays de la Loire. Contudo, consideramos que, numa fase posterior, regiões como Aquitaine, Alsace e Midi-Pyrénées deverão ser igualmente alvo de análise. Em traços gerais, o presente estudo permitiu confirmar que o turista francês que visita a Madeira procura, essencialmente o contacto com a Natureza e privilegia sobretudo, o ambiente de tranquilidade que lhe é proporcionado. Por outro lado, confirma igualmente que, na generalidade, o destino Madeira continua a ser pouco conhecido em França, e a sua imagem encontra-se, por vezes, distorcida. Adicionalmente, para além do défice promocional, as acessibilidades limitam também a escolha do destino, sabendo à partida que alguns dos destinos considerados como concorrentes, se encontram relativamente próximos. A adicionar a este facto registe-se, ainda, o facto de França ser o mercado turístico mais competitivo a nível mundial. Em termos de mapa cognitivo-comportamental do turista francês, percepciona-se que o conceito de ilha é cativante pelo carácter intrínseco de exotismo que lhe está associado, sendo um factor relevante no seu processo de tomada de decisão na escolha do destino de férias, facto confirmado quando se enumeram os destinos concorrentes, nomeadamente: Chipre, Córsega, Malta, Sardenha, Sicília, La Réunion e Canárias. Por outro lado, destinos com uma ligação histórico-cultural a França como sejam Marrocos e a Tunísia também são considerados relevantes, para além de destinos emergentes, com fortes potencialidades turísticas relacionadas com a natureza, como a Croácia. Globalmente o Plano de Comunicação, deverá permitir reforçar a importância do mercado francês no destino, através do incremento do número de entradas e captação de novos segmentos de procura que proporcionem maior valor acrescentado para a Madeira. 5 Relatório Final

6 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação 6 Relatório Final

7 2. Âmbito e Metodologia Com o intuito de alcançar os objectivos estabelecidos para o presente trabalho de: expandir a notoriedade da marca do destino e a sua correcta associação aos segmentos e produtos chave definidos como prioritários e estratégicos; garantir a colocação e presença da marca / destino nos media especializados e outros considerados relevantes; garantir a presença e promoção da marca / destino em eventos especializados do sector e em outros relevantes; e alcançar impacto significativo na procura turística dos mercados seleccionados, definindo acções e políticas específicas para o trade e para clientes finais; desenvolveram-se as seguintes actividades, de acordo com a metodologia apresentada na proposta. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação 7 Relatório Final

8 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Recolha de Informação Primária Depois de alinhados, em conjunto, objectivos e calendários, procedeu-se à recolha e análise de informação e dados primários o que nos permitiu: macro-caracterizar o destino Madeira e conhecer de forma exaustiva a evolução do sector turístico, nas suas vertentes de oferta e procura; macro-caracterizar o mercado turístico francês, tendo em atenção os segmentos do mercado directamente associados aos produtos oferecidos pelo destino Madeira. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação 8 Relatório Final

9 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Entrevistas Pessoais Foram realizadas quarenta entrevistas, tanto na origem como no destino, a diversas entidades do sector, nomeadamente agências de viagens e operadores turísticos, incentive houses, grupos hoteleiros, companhias aéreas, organismos institucionais e imprensa. O objectivo das reuniões estabelecidas foi o de conhecer a perspectiva dos players sobre o mercado francês e a adaptação do destino Madeira a este mercado, assim como perceber os hábitos de viagem, destinos preferidos, e grau de conhecimento dos franceses em relação ao destino Madeira. A lista de entidades entrevistadas encontra-se em anexo. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação 9 Relatório Final

10 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Questionários Foram realizados 236 questionários, no aeroporto da Madeira, no momento da partida, a turistas franceses, durante o mês de Fevereiro de Paralelamente, foram realizados questionários a 29 agentes de viagens, no hotel, no momento da partida, durante o mês de Janeiro de A análise de resultados permitiu: avaliar a notoriedade e o conhecimento dos turistas e do trade em relação ao destino Madeira; perceber os destinos considerados concorrentes e quais os preferidos; identificar os factores e atributos diferenciadores do destino Madeira; conhecer a opinião dos turistas e trade sobre as principais actividades associadas ao destino Madeira; perceber o perfil do turista que tanto os turistas como o trade associam ao destino Madeira; conhecer as principais motivações dos turistas franceses quando viajam em lazer. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação 10 Relatório Final

11 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Focus Groups Foram realizados quatro focus groups com clientes finais na origem (Paris, Lyon, Marseille e Nantes), com o objectivo de perceber o modo de organização da viagem dos turistas franceses, os factores que influem na escolha do destino, os destinos escolhidos, os hábitos de viagem, assim como o seu conhecimento e opinião em relação ao destino Madeira. A escolha dos participantes foi efectuada com base nos seguintes critérios: - Hábitos de viagem: 50% franceses que tenham viajado em França no último ano; 50% franceses que tenham viajado para o estrangeiro no último ano (no mínimo, 20% para ilhas); - Idade: 50% entre 25-45; 50% entre 46-70; - Sexo: 50% masculino; 50% feminino. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação 11 Relatório Final

12 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Sessão de Reflexão Estratégica A sessão estratégica realizada na Madeira, que envolveu representantes / associados da Agência de Promoção da Madeira (intervenientes chave do sector turístico do Arquipélago), permitiu: identificar os principais pontos fortes e fracos associados ao destino (prioritização dos aspectos já identificados nas entrevistas, focus groups e questionários); Identificar oportunidades e ameaças que se deparam ao destino Madeira (prioritização dos aspectos já identificados nas entrevistas, focus groups e questionários); definir as regiões francesas de actuação prioritária, em termos da definição e implementação de acções para captar o turista francês; definir as acções prioritárias para este mercado, tanto direccionadas ao trade como ao cliente final; reunir consenso relativo aos objectivos estratégicos para o mercado francês (a atingir num prazo de três anos, através da implementação do Plano de Comunicação para o Mercado Francês). Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação 12 Relatório Final

13 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Plano de comunicação Após análise detalhada da informação recolhida nas fases anteriores, foi desenvolvido o plano de comunicação, que contempla: o posicionamento do destino pretendido para o mercado francês; os produtos turísticos associados à marca Madeira com vantagem competitiva no mercado francês; a identificação dos principais segmentos de procura; a definição de objectivos de venda; os principais eixos de comunicação associados aos segmentos/produtos, incluindo o plano preliminar de meios; a identificação das principais acções a desenvolver, cronograma e custos associados, para o período 2006/2008. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação 13 Relatório Final

14 2. Âmbito e Metodologia Actividades Desenvolvidas Plano de comunicação (cont.) Em anexo ao relatório, e no sentido tanto de ajudar na implementação das acções definidas no plano de comunicação, como para suportar estas mesmas acções, encontram-se os seguintes documento: Resumo dos focus groups; briefing passado à agência; guião utilizado pela agência; Questionários efectuados ao trade e ao turista final; Relatório das reuniões realizadas; Base de dados com as principais feiras de turismo realizadas em França (incluindo as principais características); Base de dados de todas as agências de viagens em França; Base de dados com as principais agências de viagens e operadores turísticos em França; Base de dados das 100 maiores empresas das regiões de Alsace, Aquitaine, Île de France, Provence Alpes Côte d Azur, Pays de la Loire e Rhône-Alpes. Metodologia - Actividades Desenvolvidas Planeamento Recolha de Informação Primária Entrevistas Pessoais Questionários Focus Groups Sessão de Reflexão Estratégica Plano de Comunicação 14 Relatório Final

15 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação Importância do Turismo na Madeira Principais Produtos Turísticos Estratégia de Promoção / Comunicação Oferta Procura Ligações inter-ilhas / Portugal-França 15 Relatório Final

16 3. Evolução do Turismo na Madeira Importância do Turismo na Madeira A evolução da situação económica e social da Região Autónoma da Madeira tem sido marcada por um forte crescimento do PIB, que em 2003 registou uma taxa de crescimento de 5,1%, relativamente ao período homólogo. A dinâmica de crescimento regional, tem vindo a traduzir-se numa aproximação do rendimento per capita aos níveis europeus e na sua consolidação relativamente à média nacional, tendo no ano 2003 correspondido a 90% da média da UE 25, e situando-se, neste mesmo ano, 21% acima da média nacional. A grande importância do turismo na economia regional é reconhecida pelo impacto significativo que este representa no PIB da Região Autónoma da Madeira, e pelo peso no emprego, tanto em termos directos como indirectos. O Funchal, centro histórico do turismo no Arquipélago, concentra grande parte dos recursos turísticos da Região, nomeadamente em termos de oferta de alojamento. No entanto, é significativo o crescimento do número de camas nos restantes concelhos e na ilha do Porto Santo (encontra-se em curso um projecto que irá duplicar a oferta de alojamento no Porto Santo, representando um aumento de cerca de camas). Para além das potencialidades turísticas reconhecidas, o Arquipélago oferece um conjunto de recursos turísticos que constituem motivo para atrair diversos segmentos da procura, de entre os quais se destacam: a qualidade e expressão do património natural e edificado; a diversidade e qualidade da oferta hoteleira; oferta de um calendário de animação turística em torno de motivações regionais; capacidade, em termos de infra-estruturas, para acolher diversos tipos de eventos desportivos; oferta de bons equipamentos para o mercado de incentivos e congressos; boa capacidade instalada ao nível da restauração e da gastronomia regional; capacidade para acolher o turismo de cruzeiro, em condições concorrenciais com outros destinos; e capacidade para satisfazer a procura turística nas áreas dos desportos ligados ao mar e à montanha. 16 Relatório Final

17 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação Importância do Turismo na Madeira Principais Produtos Turísticos Estratégia de Promoção / Comunicação Oferta Procura Ligações inter-ilhas / Portugal-França 17 Relatório Final

18 3. Evolução do Turismo na Madeira Principais Produtos Turísticos A Madeira dispõe de uma oferta turística completa e diversificada, em grande medida suportada na própria envolvente natural das ilhas. Contudo, a sua oferta não se extingue nos produtos turísticos decorrentes dos recursos naturais, existem outros produtos, nomeadamente alguns eventos e festivais, bem como infra-estruturas para a realização de conferências e congressos. Principais produtos turísticos: Aventura Desportos Náuticos Trekking / caminhadas Cruzeiros Golfe Sol e Mar Desportos Aquáticos Natureza Wellness / spa Fonte: Análise Deloitte 18 Relatório Final

19 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação Importância do Turismo na Madeira Principais Produtos Turísticos Estratégia de Promoção / Comunicação Oferta Procura Ligações inter-ilhas / Portugal-França 19 Relatório Final

20 3. Evolução do Turismo na Madeira Estratégia de Promoção / Comunicação O slogan Madeira, sinta a natureza à sua volta foi substituído pelo slogan Body. Mind. Madeira.. Três conceitos associados aos produtos e potencialidades turísticas existentes nas ilhas. A partir do mês de Maio de 2006, o arquipélago da Madeira irá aparecer com uma nova imagem. No topo das prioridades, surge o alargamento e diversificação dos diversos segmentos turísticos. O turismo da Madeira pretende apostar no aumento, variedade e qualidade da oferta, aproveitando e potenciando os recursos naturais existentes. A par do turismo náutico e da natureza (os produtos mais conhecidos e desenvolvidos), os produtos wellness e spa constituirão igualmente motivo e prioridade de investimento. As entidades responsáveis pela promoção do arquipélago consideram que estes novos conceitos, assim como a toda a estratégia delineada para 2006, vão atrair mais e novas pessoas à Madeira, em especial o segmento mais jovem. Apresentar um destino renovado, atractivo e de oferta variada é o cerne da estratégia promocional agora adoptada para as ilhas da Madeira e Porto Santo. Em termos de mercados emissores, a aposta será no mercado português, onde se pretende atrair novos turistas e segmentos, e nos mercados emergentes da Europa de Leste (aqueles que segundo as previsões terão maior crescimento de movimentos outbound), como a Polónia, Letónia, Hungria, Estónia, Roménia, República Checa e Rússia. Os países que emitem mais turistas para a Madeira, Alemanha, Reino Unido, Finlândia, Suécia, Dinamarca, França e Espanha, constituirão também uma prioridade. 20 Relatório Final

21 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação Importância do Turismo na Madeira Principais Produtos Turísticos Estratégia de Promoção / Comunicação Oferta Procura Ligações inter-ilhas / Portugal-França 21 Relatório Final

22 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Número de estabelecimentos e capacidade de alojamento Oferta de empreendimentos e unidades de turismo rural (Junho 2005) Em Junho de 2005, existiam na Madeira 311 empreendimentos e unidades de turismo rural, dos quais cerca de 29% hotéis e hotéis-apartamentos. Hotéis Nº estabelecimentos 52 Nº camas Do total de capacidade de alojamento, camas, a maioria pertence a hotéis e hotéis-apartamentos (79%). ***** **** *** ** 1 76 Hotéis-Apartamentos ***** **** *** ** 1 90 Pensões Estalagens Pousadas 1 29 Estabelecimentos hoteleiros Meios complementares de turismo Turismo no Espaço Rural Total Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte 22 Relatório Final

23 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Evolução da capacidade de alojamento No 1º semestre de 2005, a oferta de alojamento na Madeira aumentou em cerca de 1,9%, comparativamente a 2004, para camas. O crescimento médio anual da oferta de camas, entre 1998 e 2004, foi de 6,4%, revelando uma aposta por parte de investidores no destino. Este valor foi superior ao limite médio estabelecido pelo Plano de Ordenamento Turístico (POT), para os anos compreendidos entre 2005 e De acordo com o POT, no final do ano de 2012, a oferta de alojamento não poderá ser superior a camas, o que corresponde a um crescimento médio anual de cerca de 4,3% entre 2005 e Evolução da capacidade de alojamento (em empreendimentos e unidades de turismo rural) (número de camas, ) * Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte *1º semestre Relatório Final

24 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Estratégia de pricing No primeiro semestre de 2005, comparativamente ao ano de 2004, o preço médio dos quartos de hotéis, excluindo IVA e pequeno almoço, aumentou ligeiramente nos estabelecimentos de 3*, para os 29,8, mas caiu significativamente nos hotéis de 4*, para 53,2. Nos hotéis de 5*, o ARR foi de 82,7. ARR Média Mensal (euros; º semestre de 2005) Categoria de Hotel Hotéis 5* Hotéis 4* Hotéis 3* ,6 29,2 1º Sem ,7 53,2 29,8 RevPar Média Mensal (euros; º semestre de 2005) Categoria de Hotel º Sem Hotéis 5* Hotéis 4* Hotéis 3* - 42,1 22,1 48,8 39,9 22,8 Fonte: AHP - Gabinete de estudos e estatísticas: Hotel Monitor 24 Relatório Final

25 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Infra-estruturas complementares Para além da oferta de estabelecimentos hoteleiros, o arquipélago da Madeira dispõe de outras infra-estruturas, que contribuem para o atractivo da região enquanto destino turístico. Acessibilidades e transportes - 2 aeroportos, 4 portos de abrigo, 4 marinas e 2 portos de recreio. Serviços de saúde - 2 hospitais públicos; 67 centros de saúde na Ilha da Madeira e 1 no Porto Santo. Entretenimento - 1 casino no Funchal, licença para a construção de um casino no Porto Santo, diversos bares e discotecas. Cultura - inúmeros monumentos, de entre os quais se destacam o Palácio de São Lourenço, a Fortaleza do Pico, a Igreja do Colégio ou dos Jesuítas, o Convento de Santa Clara, o Forte de São Tiago e o Mercado Municipal, entre outros; vários museus, entre os quais, o Museu de Arte Sacra, o Museu da Quinta das Cruzes, o Museu da Madeira Wine; e outros locais de interesse cultural como as Grutas de São Vicente, o Madeira Story Centre, o Teatro Baltasar Dias, e o Parque Temático da Madeira. Jardins e Reservas Naturais - vários jardins, de onde se destacam o Jardim Botânico, que dispõe de áreas ajardinadas superiores a m 2, e algumas reservas naturais, sendo as principais a Reserva Natural da Ilhas Desertas, a Reserva Natural das Ilhas Selvagens, e a Reserva Natural Parcial do Garajau. Destaca-se ainda a floresta Laurissilva que cobre 15 mil ha da ilha da Madeira, classificada pela UNESCO como Património Natural Mundial. Welness / SPAs - 16 hotéis equipados com equipamentos de spa, terapia ou tratamento. Shopping - vários centros comerciais, abertos geralmente todos os dias da semana, entre as 10:00 e as 22:00, e inúmeras lojas onde se podem adquirir todo o tipo de produtos regionais e não regionais. 25 Relatório Final

26 3. Evolução do Turismo na Madeira Oferta Infra-estruturas complementares (cont.) Restauração - diversos restaurantes de comida tradicional e internacional, alguns com capacidade para acolher grandes grupos (capacidade superior a 900 pessoas). Infra-estruturas desportivas - 3 campos de golfe (1 em Porto Santo e 2 na Madeira); vários campos de ténis - o Porto Santo Ténis, que oferece 6 courts de ténis e 2 de paddel, com infra-estruturas de suporte de elevada qualidade, é actualmente o melhor complexo da região e um dos melhores dos país -; vários complexos desportivos e inúmeras empresas de desporto licenciadas para animação turística (Baloon Vision, Leisure Elite, Nautisantos, entre outras), que oferecem actividades como o balonismo, parapente, paraquedismo, aulas de windsurf, surf e vela, pesca de fundo, pesca grossa. Congressos e Conferências - para além da oferta existente nos hotéis, existem espaços de elevada qualidade, destacando-se: CIFEC Madeira Tecnopolo (capacidade para em plateia); Centro de Congressos da Madeira (capacidade para pessoas em plateia); Centro de conferências e exposições da Madeira (capacidade para 820 pessoas em plateia); Centro Cultural e de Congressos de Porto Santo (capacidade para 462 pessoas em plateia); Centro das Artes Casa das Mudas (capacidade para 330 pessoas em plateia); Centro de Formação Profissional (capacidade para 180 pessoas em plateia). 26 Relatório Final

27 1. Introdução 2. Âmbito e Metodologia 3. Evolução do Turismo na Madeira 4. Análise do Mercado Turístico Francês 5. Análise dos Concorrentes 6. Análise SWOT do destino Madeira 7. Estratégia de Segmentação 8. Objectivos para o Mercado Francês 9. Plano de Comunicação Importância do Turismo na Madeira Principais Produtos Turísticos Estratégia de Promoção / Comunicação Oferta Procura Ligações inter-ilhas / Portugal-França 27 Relatório Final

28 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Evolução do número de dormidas e taxa de ocupação cama Entre 2000 e 2004, o crescimento médio anual das dormidas em estabelecimentos hoteleiros, foi de 2,5%. O arquipélago da Madeira registou, em 2004, um número total de cerca de 5,5 milhões de dormidas. No entanto, este valor foi inferior ao registado no ano de 2003, em 1,8%. Para 2005, é estimado um número de 5,6 milhões de dormidas. As taxas de ocupação evoluíram desfavoravelmente, entre 2000 e 2004, tendo atingido neste último ano o valor mais reduzido (53,9%). As taxas de ocupação continuam, no entanto, a ser significativamente superiores à média nacional (39%). A conjuntura recessiva da economia nacional e de alguns mercados internacionais, bem como o aumento da capacidade hoteleira da Madeira, contribuíram para este decréscimo. A taxa de ocupação registada até Setembro de 2005 foi de cerca de 57%. Evolução do número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros (milhares; *) Evolução da Taxa de Ocupação Cama em estabelecimentos hoteleiros (%; **) ,7 60,4 56,9 57,0 56, , * ** Fonte: Direcção Regional de Turismo da Madeira Análise: Deloitte * Valores estimados Deloitte (valores reais até final do 3º trimestre de 2005) ** Valores até final do 3º trimestre de Relatório Final

29 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Sazonalidade das dormidas Em termos de sazonalidade das dormidas, o destino Madeira não apresenta grandes oscilações ao longo do ano. Os meses de maior procura, em termos de dormidas, no ano de 2004, foram o mês de Agosto e de Abril, com 11% e 10%, respectivamente. Durante todo o ano, a distribuição das dormidas por mês, em estabelecimentos hoteleiros, varia entre os 7% e 11%. Sazonalidade das dormidas em estabelecimentos hoteleiros (% de dormidas; ) 12% 16% 8% 12% 8% 4% 4% 0% Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez. 0% Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte 29 Relatório Final

30 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Evolução do número hóspedes e dormidas de turistas franceses Tanto o número de hóspedes como de dormidas de turistas franceses em estabelecimentos hoteleiros na Madeira, assistiram a uma diminuição, no período entre 2002 e A taxa de crescimento média anual do número de hóspedes franceses, neste período, foi negativa em 6,9% e a das dormidas em 7,2%. A estada média em unidades de alojamento é de 4,8 noites. Evolução do número de hóspedes franceses em estabelecimentos hoteleiros (milhares; *) 57,0 61,2 49,4 47,3 Evolução do número de dormidas de turistas franceses em estabelecimentos hoteleiros (milhares; *) 274,4 291,0 236,4 233, * * Fonte: Direcção Regional de Estatística da Madeira Análise: Deloitte * Valores estimados Deloitte (valores reais até final do 3º trimestre de 2005) 30 Relatório Final

31 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Principais mercados emissores - hóspedes Em relação ao número de hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros, na Madeira, nos primeiros três trimestres de 2005, os principais mercados emissores são Portugal (26,5%), o Reino Unido (22,6%) e a Alemanha (16,9%). O mercado francês que, em 2004, representava um peso de 5,9% no número total de hóspedes, aumentou a sua significância para 6,3%, nos três primeiros trimestres de Hóspedes em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2004) Hóspedes em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2005*) 26,7% 4,0% 5,9% 26,5% 5,3% 6,3% 23,2% 22,4% 16,7% 23,4% Reino Unido Alemanha Portugal Finlândia França Restantes 16,9% 22,6% Reino Unido Alemanha Portugal Espanha França Restantes Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte * Valores até final do 3º trimestre de Relatório Final

32 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Principais mercados emissores - dormidas Tanto em 2004, como nos três primeiros trimestres de 2005, aproximadamente 85% do total de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, na Madeira, foram efectuadas por cidadãos estrangeiros (esta percentagem é superior ao verificado em termos do número de hóspedes, devido ao facto de a estada média dos portugueses ser inferior à de outros mercados emissores). O mercado francês apresenta um peso de 4,3% no total das dormidas, tendo este peso aumentado nos três primeiros trimestres de 2005 em 0,4 pontos percentuais (à semelhança da evolução verificada em relação ao número de hóspedes). Dormidas em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2004) Dormidas em estabelecimentos hoteleiros, por mercado emissor (2005*) 29,1% 22,7% 27,5% 23,3% 14,8% 15,1% 24,4% 4,7% 4,3% Reino Unido Alemanha Portugal Finlândia França Restantes 24,7% 4,7% 4,7% Reino Unido Alemanha Portugal Espanha França Restantes Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte * Valores até ao final do 3º trimestre de Relatório Final

33 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Evolução da estada média A estada média dos hóspedes estrangeiros na Madeira, durante os três primeiros trimestres de 2005 (7,5 noites), é aproximadamente o dobro da dos hóspedes portugueses (3,7). A média actual de 6,5 noites, é justificada pelo elevado número de hóspedes estrangeiros na Madeira (cerca de 85% do total). O mercado alemão foi o mercado emissor que nos 3 primeiros trimestres de 2005, permaneceu mais noites na Madeira (9,0). O mercado francês registou, neste período, uma estada média de 4,8 noites. Evolução da estada média nos estabelecimentos hoteleiros, segundo mercado emissor (noites; ) 7,4 7,6 7,6 7,5 6,6 6,5 6,5 6,5 3,9 3,6 3,6 3, * Nacional Estrangeiro Total Fonte: Direcção Regional do Turismo da Madeira; Análise: Deloitte * Valores até final 3º trimestre de Relatório Final

34 3. Evolução do Turismo na Madeira Procura Sazonalidade do movimento de passageiros A forte dependência do transporte aéreo conduz a que o movimento de passageiros no aeroporto reflicta uma sazonalidade semelhante à das dormidas. Relativamente à sazonalidade do movimento de passageiros no aeroporto da Madeira (Funchal), em 2005, os meses com maior movimento são Agosto (11%) e Setembro (9%). O mês de Abril registou uma queda, em termos de peso relativo, em relação ao ano de Sazonalidade do movimento de passageiros no aeroporto de Madeira (% movimentos de passageiros; ) 12% 8% 4% 0% Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ag. Set. Out. Nov. Dez Fonte: ANAM; Análise: Deloitte 34 Relatório Final

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2005 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS 1 de 6 - mobilidade humana e OBJECTIVO: Identifica sistemas de administração territorial e respectivos funcionamentos integrados. O Turismo Guião de Exploração Indicadores sobre o turismo em Portugal 27

Leia mais

Portugal: Destino Competitivo?

Portugal: Destino Competitivo? Turismo O Valor Acrescentado da Distribuição Portugal: Destino Competitivo? Luís Patrão Turismo de Portugal, ip Em 2006 Podemos atingir 7.000 milhões de euros de receitas turísticas Teremos perto de 37,5

Leia mais

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005 O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2005 Elaborado por: Maria Julieta Martins Coordenado por: Teresinha Duarte Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Índice

Leia mais

boletim trimestral - edição especial - n.º 0 - abril 2013 algarve conjuntura turística 2. Capacidade de alojamento na hotelaria global

boletim trimestral - edição especial - n.º 0 - abril 2013 algarve conjuntura turística 2. Capacidade de alojamento na hotelaria global boletim trimestral - edição especial - n.º 0 - abril 2013 algarve conjuntura turística indicadores 1. Movimento de passageiros no Aeroporto de Faro 1.1. Movimento total de passageiros 1.2. Movimento mensal

Leia mais

Deslocações turísticas de residentes aumentaram

Deslocações turísticas de residentes aumentaram PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES 2º Trimestre 2013 31 de outubro de 2013 Deslocações turísticas de residentes aumentaram Entre abril e junho de 2013, os residentes em Portugal efetuaram 3,9 milhões de

Leia mais

Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas

Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas Atividade Turística Dezembro de 2012 14 de fevereiro de 2013 Residentes no estrangeiro sustentam ligeiro aumento nas dormidas As dormidas na hotelaria atingiram 1,7 milhões em dezembro 2012, mais 1,9%

Leia mais

ROTAS AÉREAS PARA A MADEIRA. Verão 2010. Junho

ROTAS AÉREAS PARA A MADEIRA. Verão 2010. Junho ROTAS AÉREAS PARA A MADEIRA Verão 2010 Junho Sumário Oportunidades Reino Unido Londres e Manchester Alemanha Centro-Oeste e Sul Áustria Viena França Paris e Oeste Aspectos Gerais Alguns Indicadores Económicos

Leia mais

indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem

indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem boletim trimestral - n.º 2 - setembro 2013 algarve conjuntura turística indicadores 1. Hóspedes 1.1. Número total de hóspedes 1.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 1.3. Hóspedes por país de origem

Leia mais

Turismo no Espaço Rural. A oferta e a procura no TER

Turismo no Espaço Rural. A oferta e a procura no TER A oferta e a procura no TER 2007 Índice Introdução Capacidade de alojamento Estimativa de dormidas Taxas de ocupação-cama Anexos 2 Introdução. Em 2007 estavam em funcionamento em Portugal 1.023 unidades

Leia mais

XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de 2011. Diogo Gaspar Ferreira

XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de 2011. Diogo Gaspar Ferreira XXXVII Congresso Nacional APAVT - Turismo: Prioridade Nacional Viseu, 01 a 04 de Dezembro de 2011 Diogo Gaspar Ferreira 1. PONTOS FRACOS E FORTES DO TURISMO RESIDENCIAL PORTUGUÊS 2. PLANO ESTRATÉGICO A

Leia mais

O turismo e o seu contributo para o desenvolvimento da Madeira

O turismo e o seu contributo para o desenvolvimento da Madeira O turismo e o seu contributo para o desenvolvimento da Madeira Lisboa, 5 de Julho 2012 Bruno Freitas Diretor Regional de Turismo da Madeira O Destino Madeira A Região Autónoma da Madeira (RAM) ocupa, desde

Leia mais

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística Índice Introdução Proveito Médio de Aposento Conceitos Anexos Proveitos

Leia mais

INTERCAMPUS Inquérito a Turistas Maio de 2015 EVENTOS DE SURF. Com o apoio de:

INTERCAMPUS Inquérito a Turistas Maio de 2015 EVENTOS DE SURF. Com o apoio de: EVENTOS DE SURF 1 Com o apoio de: Índice 2 1 Análise Síntese 4 2 Resultados 7 1. Caracterização da amostra 8 2. Satisfação 15 4. Regressar e recomendar 20 3 Metodologia 23 Contextualização do Projecto

Leia mais

Não residentes foram cruciais para o crescimento da atividade turística em 2013

Não residentes foram cruciais para o crescimento da atividade turística em 2013 Estatísticas do Turismo 2013 24 de junho de 2014 Não residentes foram cruciais para o crescimento da atividade turística em 2013 Em 2013, de acordo com os dados provisórios da Organização Mundial de Turismo,

Leia mais

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2006

O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2006 O TURISMO NO ESPAÇO RURAL 2006 Elaborado por: Ana Paula Gomes Bandeira Coordenado por: Teresinha Duarte Direcção de Serviços de Estudos e Estratégia Turísticos Divisão de Recolha e Análise Estatística

Leia mais

TURISMO NÁUTICO GERADOR DE RIQUEZA MARTINHO FORTUNATO

TURISMO NÁUTICO GERADOR DE RIQUEZA MARTINHO FORTUNATO TURISMO NÁUTICO GERADOR DE RIQUEZA MARTINHO FORTUNATO Setembro de 2009 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. PENT (Plano Estratégico Nacional do Turismo) 3. TURISMO NÁUTICO NA EUROPA E NO MUNDO 4. O SECTOR EM PORTUGAL

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 1º Tr. 2015

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hóspedes 1º Tr. 2015 1 FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Método e Gestão de Informação Serviço de Conjuntura Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas

Leia mais

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO Índice Introdução Preço Médio por Dormida Proveito Médio de Aposento por Cama Conceitos Anexos 2 Introdução Com base em indicadores estatísticos disponibilizados pelo

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hospedes 2º Trimestre 2015

Instituto Nacional de Estatística de Cabo Verde Estatísticas do Turismo Movimentação de Hospedes 2º Trimestre 2015 FICHA TÉCNICA Presidente António dos Reis Duarte Editor Instituto Nacional de Estatística Direcção de Contas Nacionais, Estatísticas Económicas e dos Serviços Divisão de Estatísticas do Turismo Av. Amilcar

Leia mais

Procura Turística dos Residentes 4º Trimestre de 2014

Procura Turística dos Residentes 4º Trimestre de 2014 Procura Turística dos Residentes 4º Trimestre de 2014 30 de abril de 2015 Viagens turísticas dos residentes com ligeiro aumento No 4º trimestre de 2014 os residentes em Portugal realizaram cerca de 4,0

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

indicadores 1. Capacidade de alojamento na Hotelaria Global

indicadores 1. Capacidade de alojamento na Hotelaria Global boletim trimestral - n.º 4 - março 2014 algarve conjuntura turística indicadores 1. Capacidade de alojamento na Hotelaria Global 2. Hóspedes 2.1. Número total de hóspedes 2.2. Hóspedes por tipologia de

Leia mais

Hotelaria mantém crescimento mas com desaceleração no número de hóspedes e de dormidas

Hotelaria mantém crescimento mas com desaceleração no número de hóspedes e de dormidas Atividade Turística Fevereiro de 20 15 de Abril de 20 Hotelaria mantém crescimento mas com desaceleração no número de hóspedes e de dormidas Os estabelecimentos hoteleiros registaram cerca de 2 milhões

Leia mais

indicadores 1. Hóspedes 2.1. Número total de hóspedes 2.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 2.3. Hóspedes por país de origem

indicadores 1. Hóspedes 2.1. Número total de hóspedes 2.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 2.3. Hóspedes por país de origem boletim trimestral - n.º 6 - outubro 2014 algarve conjuntura turística indicadores 1. Hóspedes 2.1. Número total de hóspedes 2.2. Hóspedes por tipologia de alojamento 2.3. Hóspedes por país de origem 1.

Leia mais

O ENOTURISMO. Conceito:

O ENOTURISMO. Conceito: Conceito: O conceito de enoturismo ainda está em formação e, a todo o momento, vão surgindo novos contributos; Tradicionalmente, o enoturismo consiste na visita a vinhas, estabelecimentos vinícolas, festivais

Leia mais

nos Desportos de Deslize Nauticampo 9 de Fevereiro de 2012

nos Desportos de Deslize Nauticampo 9 de Fevereiro de 2012 Aposta Municipal nos Desportos de Deslize Nauticampo 9 de Fevereiro de 2012 http://www.surfline.com/surf-news/best-bet-february-portugal_66478 As Ondas como recurso endógeno, diferenciador e catalisador

Leia mais

ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS TURÍSTICOS

ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS TURÍSTICOS ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS TURÍSTICOS ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS TURÍSTICOS Objectivos fundamentais Produtos a desenvolver ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS TURÍSTICOS Objectivos fundamentais Determinam o elenco e o standard

Leia mais

DADOS DE MERCADO 2010/2011 FRANÇA

DADOS DE MERCADO 2010/2011 FRANÇA DADOS DE MERCADO 2010/2011 FRANÇA HÓSPEDES HOTELARIA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA (NUTSII) (Fonte: INE, PORTUGAL) Hóspedes hotelaria - AM Lisboa 240.491 204.775 204.260 207.295 172.238 179.157 201.202

Leia mais

Visita a familiares e amigos e alojamento gratuito impulsionam deslocações dos residentes

Visita a familiares e amigos e alojamento gratuito impulsionam deslocações dos residentes PROCURA TURÍSTICA DOS RESIDENTES 4º Trimestre 2012 02 maio de 2013 Visita a familiares e amigos e alojamento gratuito impulsionam deslocações dos residentes No 4º trimestre de 2012, os residentes efetuaram

Leia mais

Hotelaria com aumentos nos hóspedes, dormidas e proveitos

Hotelaria com aumentos nos hóspedes, dormidas e proveitos Atividade Turística Janeiro de 2014 19 de março de 2014 Hotelaria com aumentos nos hóspedes, dormidas e proveitos A hotelaria registou 1,7 milhões de dormidas em janeiro de 2014, valor que corresponde

Leia mais

Desafios do Turismo em Portugal 2014

Desafios do Turismo em Portugal 2014 Desafios do Turismo em Portugal 2014 Crescimento Rentabilidade Inovação 46% O Turismo em Portugal contribui com cerca de 46% das exportações de serviços e mais de 14% das exportações totais. www.pwc.pt

Leia mais

HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA

HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2006 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores

Leia mais

ROTAS AÉREAS PARA O PORTO. Verão 2011. Principais oportunidades para hoteleiros e prestadores de serviços de turismo. Março

ROTAS AÉREAS PARA O PORTO. Verão 2011. Principais oportunidades para hoteleiros e prestadores de serviços de turismo. Março ROTAS AÉREAS PARA O PORTO Verão 2011 Principais oportunidades para hoteleiros e prestadores de serviços de turismo Março Sumário Oportunidades Reino Unido Londres Alemanha Centro-Oeste e Sul Espanha Madrid

Leia mais

Lisboa ExcelênciaTurística PLANO DE COMUNICAÇÃO. 13 de fevereiro2015

Lisboa ExcelênciaTurística PLANO DE COMUNICAÇÃO. 13 de fevereiro2015 Lisboa ExcelênciaTurística PLANO DE COMUNICAÇÃO 13 de fevereiro2015 LISBOA COM EXCELENTE PERFORMANCE EM 2014 Lisboa lidera crescimento europeu > Cidade com maior crescimento na Europa +15,5%dormidastotaisnahotelaria

Leia mais

A Estratégia Nacional para o Turismo em Espaços de Baixa Densidade

A Estratégia Nacional para o Turismo em Espaços de Baixa Densidade A Estratégia Nacional para o Turismo em Espaços de Baixa Densidade Maria José Catarino Vogal do Conselho Directivo Trancoso, 28 de Outubro de 2009 TURISMO - Contributo para o desenvolvimento sustentado

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

ESTUDO TURISMODA MADEIRA- DRT RESULTADOS PRELIMINARES ACUMULADO GLOBAL

ESTUDO TURISMODA MADEIRA- DRT RESULTADOS PRELIMINARES ACUMULADO GLOBAL ESTUDO TURISMODA MADEIRA- DRT RESULTADOS PRELIMINARES ACUMULADO GLOBAL sa DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL, MARKETING E PUBLICIDADE, SA Rua do Capitão Pombeiro, 13-15 4250-373 PORTO Tels. 351 22 509 19 43-351

Leia mais

Barómetro Anual Travelstore American Express 2012 Um estudo cujas respostas das empresas que participaram gerou uma doação à

Barómetro Anual Travelstore American Express 2012 Um estudo cujas respostas das empresas que participaram gerou uma doação à Barómetro Anual Travelstore American Express 2012 Um estudo cujas respostas das empresas que participaram gerou uma doação à 1. Amostra 2. Caracterização das viagens profissionais 3. Política de viagens

Leia mais

Golfe e Turismo: indústrias em crescimento

Golfe e Turismo: indústrias em crescimento CAPÍTULO I CAPÍTULO I Golfe e Turismo: indústrias em crescimento O universo do golfe, bem visível hoje em muitos territórios, tem desde logo ao nível de contribuição uma relação de causa consequência com

Leia mais

Estudo da Demanda Turística Internacional

Estudo da Demanda Turística Internacional Estudo da Demanda Turística Internacional Brasil 2012 Resultados do Turismo Receptivo Pontos de Coleta de Dados Locais de entrevistas - 25 Entrevistados - 31.039 15 aeroportos internacionais, que representam

Leia mais

Contextualização Turismo Acessível para Todos oferta transversal a todos sem barreiras

Contextualização Turismo Acessível para Todos oferta transversal a todos sem barreiras Access Azores. Associação privada s/ fins lucrativos;. Constituída em 2014;. Idealizada no seio académico das Universidades de Coimbra e de Aveiro;. Professores, alunos e ex-alunos ligados ao setor do

Leia mais

Mercado em números. França. Designação oficial: República Francesa. Capital: Paris. Localização: Europa Ocidental

Mercado em números. França. Designação oficial: República Francesa. Capital: Paris. Localização: Europa Ocidental Designação oficial: República Francesa Capital: Paris Localização: Europa Ocidental Bélgica Alemanha Fronteiras terrestres: 2.751 km com a Alemanha (418 km), Andorra (55 km), Bélgica (556 km), Espanha

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013

RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2014 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

Hotelaria manteve crescimento de dois dígitos mas com desaceleração particularmente no mercado interno

Hotelaria manteve crescimento de dois dígitos mas com desaceleração particularmente no mercado interno Atividade Turística Novembro de 2014 19 de janeiro de 2015 Hotelaria manteve crescimento de dois dígitos mas com desaceleração particularmente no mercado interno As dormidas na hotelaria fixaram-se em

Leia mais

HOTELARIA 2008. AEP / Gabinete de Estudos

HOTELARIA 2008. AEP / Gabinete de Estudos HOTELARIA 2008 AEP / Gabinete de Estudos Junho de 2008 1 1. INFORMAÇÃO SOBRE AS EMPRESAS Segundo os dados das Empresas em Portugal 2005, do INE, em 2005 o sector do Alojamento e Restauração compreendia

Leia mais

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas O Instituto Nacional de Estatística apresentou os primeiros resultados 1 sobre o empreendedorismo em Portugal para o período

Leia mais

Direção Regional de Estatística da Madeira

Direção Regional de Estatística da Madeira 29 de dezembro de 2014 GASTOS TURÍSTICOS INTERNACIONAIS NA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA ANO DE 2013 Nota introdutória O Inquérito aos Gastos Turísticos Internacionais (IGTI) foi uma operação estatística

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 NATURTEJO EMPRESA DE TURISMO - EIM MARÇO, CASTELO BRANCO 2013 Nos termos legais e estatutários, vimos submeter a apreciação da assembleia Geral o Relatório de Gestão, as contas,

Leia mais

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Orientação nº 1/2008 ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (EDL) EIXO 4 REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Programa de da ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA LOCAL DE DESENVOLVIMENTO (ELD) 1 / 16 Programa de da 1. Caracterização Socioeconómica do Território A caracterização do território deve centrar-se em dois aspectos

Leia mais

ROTAS AÉREAS PARA LISBOA. Verão 2011. Principais oportunidades para hoteleiros e prestadores de serviços de turismo. Março

ROTAS AÉREAS PARA LISBOA. Verão 2011. Principais oportunidades para hoteleiros e prestadores de serviços de turismo. Março ROTAS AÉREAS PARA LISBOA Verão 2011 Principais oportunidades para hoteleiros e prestadores de serviços de turismo Março Sumário Oportunidades Reino Unido Londres Alemanha Centro-Oeste Espanha Madrid e

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade. Enquadramento.

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade. Enquadramento. Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes sobre a Qualidade 2011 Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Vice-Presidência Avaliação das Atitudes e Conhecimentos dos Residentes

Leia mais

O Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porte e Norte de Portugal (ERTPNP)

O Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porte e Norte de Portugal (ERTPNP) O Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porte e Norte de Portugal (ERTPNP) e o Aeroporto Sá Carneiro, realizou o estudo do perfil

Leia mais

Barómetro de Conjuntura inverno 2014/15. Agências de Viagens

Barómetro de Conjuntura inverno 2014/15. Agências de Viagens Barómetro de Conjuntura inverno 2014/15 Agências de Viagens ÍNDICE Sumário Executivo 3 da procura - inverno 2014/15 Portugal - NUTS II Portugal - Principais NUTS II Principais 4 5 6 da procura - verão

Leia mais

DADOS DE MERCADO 2010/2011 BRASIL

DADOS DE MERCADO 2010/2011 BRASIL DADOS DE MERCADO 2010/2011 BRASIL HÓSPEDES HOTELARIA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA (NUTSII) (Fonte: INE, PORTUGAL) Hóspedes hotelaria - AM Lisboa 268.153 224.435 153.292 183.962 167.661 90.897 87.686 101.723

Leia mais

Barómetro de Conjuntura. Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos. verão 2014

Barómetro de Conjuntura. Estabelecimentos Hoteleiros, Aldeamentos e Apartamentos Turísticos. verão 2014 verão 2014 Índice Sumário Executivo Perspetivas de evolução da procura para o verão 2014 NUTS II NUTS II por Mercados Perspetivas de evolução da procura para o inverno 2014/15 NUTS II 2 Sumário Executivo

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade e Inovação 2014

Barómetro Regional da Qualidade e Inovação 2014 Barómetro Regional da 2014 RESUMO EXECUTIVO O constitui um mecanismo de avaliação periódica dos níveis de na Região Autónoma da Madeira (RAM). Para o efeito baseia-se no paradigma e lógica subjacente aos

Leia mais

PERFIL DOS TURISTAS DO PORTO E NORTE DE PORTUGAL 1º TRIMESTRE DE 2012

PERFIL DOS TURISTAS DO PORTO E NORTE DE PORTUGAL 1º TRIMESTRE DE 2012 PERFIL DOS TURISTAS DO PORTO E NORTE DE PORTUGAL 1º TRIMESTRE DE 2012 1 O Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porte e Norte de

Leia mais

boletim trimestral - n.º 1 - junho 2013 algarve conjuntura turística

boletim trimestral - n.º 1 - junho 2013 algarve conjuntura turística boletim trimestral - n.º 1 - junho 2013 algarve conjuntura turística indicadores 1. Movimento de passageiros no aeroporto de Faro 1.1. Movimento total de passageiros 1.2. Passageiros desembarcados por

Leia mais

OBJECTIVOS DO OBSERVATÓRIO:

OBJECTIVOS DO OBSERVATÓRIO: ENQUADRAMENTO: O Observatório do Turismo de Lisboa é uma estrutura interna da Associação Turismo de Lisboa, criada em 1999. A ATL é uma associação privada de utilidade pública, que conta actualmente com

Leia mais

ITINERARIOS TURISTICOS. Tema I - Considerações Gerais. 3º ano Gestão de Mercados Turísticos Informação Turística e Animação Turística

ITINERARIOS TURISTICOS. Tema I - Considerações Gerais. 3º ano Gestão de Mercados Turísticos Informação Turística e Animação Turística ITINERARIOS TURISTICOS Tema I - Considerações Gerais 3º ano Gestão de Mercados Turísticos Informação Turística e Animação Turística Por: dr. Sérgio de Jesus Belchior Breves Considerações A diversificação

Leia mais

ANÁLISE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS - MOVIMENTAÇAO DE HÓSPEDES

ANÁLISE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS - MOVIMENTAÇAO DE HÓSPEDES ANÁLISE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS - MOVIMENTAÇAO DE HÓSPEDES EM 2009, AS ENTRADAS DE TURISTAS NOS ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS DIMINUIRAM 0,9% FACE AO ANO ANTERIOR. NO ENTANTO, NESSE MESMO PERIODO AS DORMIDAS

Leia mais

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013. As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal.

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013. As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal. LUZ AO FUNDO DO TÚNEL TALVEZ SÓ EM 2013 As previsões do Euroconstruct para o sector da construção e da reabilitação em Portugal Vítor Cóias 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a construção em Portugal tem

Leia mais

Ficha de Mercado BRASIL. ALENTEJO 2015 Exportar+

Ficha de Mercado BRASIL. ALENTEJO 2015 Exportar+ Ficha de Mercado BRASIL ALENTEJO 2015 Exportar+ Dados Gerais Área: 8.515.692,3 km² População: 201 milhões (estimativa EIU 2013) Densidade populacional: 23,6 habitantes/km² Designação oficial: República

Leia mais

Apoio à Internacionalização. CENA 3 de Julho de 2012

Apoio à Internacionalização. CENA 3 de Julho de 2012 Apoio à Internacionalização CENA 3 de Julho de 2012 Enquadramento Enquadramento Comércio Internacional Português de Bens e Serviços Var. 13,3% 55,5 68,2 57,1 73,4 48,3 60,1 54,5 66,0 67,2 61,7 Exportação

Leia mais

PREÇO VS. SERVIÇO. Imagem das Agências de Viagens

PREÇO VS. SERVIÇO. Imagem das Agências de Viagens Análise Imagem das Agências de Viagens PREÇO VS. SERVIÇO Os portugueses que já recorreram aos serviços de uma Agência de Viagens fizeram-no por considerar que esta é a forma de reservar viagens mais fácil

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

Sistemas de Incentivos Q R E N

Sistemas de Incentivos Q R E N SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO ÀS EMPRESAS Sistemas de Incentivos Q R E N TURISMO [Regiões NUT II Continente] Funchal 13 novembro 2012 Miguel Mendes SOLUÇÕES DE FINANCIAMENTO ÀS EMPRESAS 1 QREN - SISTEMA DE

Leia mais

Em 2014, os dez principais mercados da RAEM foram como segue: Países e regiões Número de Percentagem (%)

Em 2014, os dez principais mercados da RAEM foram como segue: Países e regiões Número de Percentagem (%) Turismo A indústria do turismo é o pilar mais importante da economia de Macau. Para concretizar o objectivo de longo prazo da construção de Macau como Centro Mundial de Turismo e Lazer, a Direcção dos

Leia mais

III Conferência Anual do Turismo

III Conferência Anual do Turismo III Conferência Anual do Turismo Perspectivas do Transporte Aéreo A Carlos Paneiro Funchal, 8 de Maio de 2009 1 Principais mensagens As companhias aéreas têm vindo a sofrer duramente com o actual contexto

Leia mais

Porque é que o Turismo. é essencial para a Economia Portuguesa?

Porque é que o Turismo. é essencial para a Economia Portuguesa? Porque é que o Turismo é essencial para a Economia Portuguesa? 14 milhões de hóspedes Vindos do Reino Unido, Alemanha, Espanha, França, Brasil, EUA Num leque de países que alarga ano após ano. 9,2 % do

Leia mais

Distribuição Geográfica dos Pontos de Coleta de Dados

Distribuição Geográfica dos Pontos de Coleta de Dados Distribuição Geográfica dos Pontos de Coleta de Dados Nº de Entrevistados da Pesquisa: 39.000 pessoas Nº de locais das entrevistas: 27 15 em aeroportos internacionais, que representam 99% do fluxo internacional

Leia mais

Compromisso para o Crescimento Verde e o Turismo

Compromisso para o Crescimento Verde e o Turismo www.pwc.pt Compromisso para o Crescimento Verde e o Turismo 16 Cláudia Coelho Diretora Sustainable Business Solutions da Turismo é um setor estratégico para a economia e sociedade nacional o que se reflete

Leia mais

Região Autónoma da Madeira

Região Autónoma da Madeira Região Autónoma da Madeira Área () km 2 801,0 Densidade populacional () Hab/Km 2 309,0 População residente (31.12.) Nº 247.568 População < 15 anos Nº 42.686 População > 65 anos Nº 32.188 Taxa conclusão

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO Outubro 2009 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. População e Amostra 3 3. Apresentação de Resultados 4 3.1. Opinião dos alunos de Turismo sobre a ESEC 4 3.2. Opinião dos alunos sobre

Leia mais

AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS

AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE TRANSPORTE Rodoviária Ferroviária De Aeroportos De Portos De Energia Uma distribuição desigual Uma rede melhorada Segura

Leia mais

Cristina Siza Vieira AHP Associação da Hotelaria de Portugal. European Cities Hotel Forecast for 2016 and 2017

Cristina Siza Vieira AHP Associação da Hotelaria de Portugal. European Cities Hotel Forecast for 2016 and 2017 Cristina Siza Vieira AHP Associação da Hotelaria de Portugal European Cities Hotel Forecast for 2016 and 2017 Hotel Epic Sana, 12 de abril 2016 Indicadores do Turismo AML & LISBOA Portugal vs. Área Metropolitana

Leia mais

CANDIDATURAS ABERTAS:

CANDIDATURAS ABERTAS: Resumo das candidaturas aos Sistemas de Incentivos QREN CANDIDATURAS ABERTAS: Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Tipologia de Projectos Abertura Encerramento Individuais

Leia mais

Novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA

Novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA Novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA O turismo de Portugal não precisa de uma cidade aeroportuária nem de um mega aeroporto; O desenvolvimento do turismo de Portugal, num quadro de coesão territorial

Leia mais

Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros 2012. Folha de Informação Rápida

Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros 2012. Folha de Informação Rápida Inventário Anual aos Estabelecimentos Hoteleiros 2012 Folha de Informação Rápida 2013 Instituto Nacional de Estatística Estatísticas do Turismo 2012 Inventario Anual dos Estabelecimentos Hoteleiros Presidente

Leia mais

XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO

XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO XX CONGRESSO ENGENHARIA 2020 UMA ESTRATÉGIA PARA PORTUGAL 17 a 19 de outubro de 2014 ALFÂNDEGA DO PORTO Desenvolvimento Rural, Agricultura, Florestas e Sustentabilidade 17 de outubro de 2014 / GPP Eduardo

Leia mais

Seminario de Difusión do Anuario Estatístico Galicia Norte de Portugal 2010. A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal

Seminario de Difusión do Anuario Estatístico Galicia Norte de Portugal 2010. A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal Eduardo Pereira (CCDRN) Santiago de Compostela 13 de Dezembro de 2010 Galicia Norte de Portugal: uma grande região europeia transfronteiriça

Leia mais

Portugal e Espanha: Comparações no contexto europeu

Portugal e Espanha: Comparações no contexto europeu Portugal e Espanha: Comparações no contexto europeu A Península Ibérica em Números 2010 Os Institutos Nacionais de Estatística de Espanha e de Portugal publicam a 7ª edição de A Península Ibérica em Números/La

Leia mais

HOTELARIA E GOLFE EM PORTUGAL. 20 de Janeiro 2006

HOTELARIA E GOLFE EM PORTUGAL. 20 de Janeiro 2006 HOTELARIA E GOLFE EM PORTUGAL 20 de Janeiro 2006 ÍNDICE 1. PONTOS FORTES E FRACOS DO DESTINO 2. OS HOTÉIS TIVOLI E O GOLFE 3. VANTAGENS DO SEGMENTO GOLFE PARA OS HOTÉIS 4. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO

Leia mais

ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso

ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso O ruído tem vindo a assumir um lugar de destaque no conjunto de preocupações dos cidadãos em matéria ambiental. De acordo com informação

Leia mais

Movimento de Turistas - Ano de 2009. Breve análise

Movimento de Turistas - Ano de 2009. Breve análise Movimento de Turistas - Ano de 2009 Breve análise Base de dados Não nos sendo possível saber a taxa de ocupação das unidades hoteleiras do concelho, foi elaborada esta breve análise, unicamente, com base

Leia mais

Associação de Promoção da Região Autónoma da Madeira

Associação de Promoção da Região Autónoma da Madeira Associação de Promoção da Região Autónoma da Madeira REGULAMENTO DE QUOTIZAÇÃO CAPÍTULO I Princípios Gerais Artigo 1º Espécies de quotas 1- Os associados da Associação de Promoção estão obrigados a pagar

Leia mais

A Carteira de Indicadores inclui indicadores de input, de output e de enquadramento macroeconómico.

A Carteira de Indicadores inclui indicadores de input, de output e de enquadramento macroeconómico. Síntese APRESENTAÇÃO O Relatório da Competitividade é elaborado anualmente, com o objectivo de monitorizar a evolução de um conjunto de indicadores ( Carteira de Indicadores ) em Portugal e a sua comparação

Leia mais

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS

3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 37 38 3.1. Introdução Para a interpretação dos dados de saúde, quer de morbilidade quer de mortalidade, e nomeadamente para, com base nesses dados, se fazer o planeamento

Leia mais

Actual contexto do mercado turístico e perspectivas futuras. Luis Patrão Porto, 18 de Junho de 2009

Actual contexto do mercado turístico e perspectivas futuras. Luis Patrão Porto, 18 de Junho de 2009 Actual contexto do mercado turístico e perspectivas futuras Luis Patrão Porto, 18 de Junho de 2009 Portugal um dos principais destinos turísticos mundiais Turistas do Estrangeiro 12,3 milhões 12º na Europa

Leia mais

Especificações Técnicas

Especificações Técnicas Especificações Técnicas Metodologia Técnicaeformadecoleta: Quantitativa: survey telefônico, com amostra 2.322 entrevistas, realizadas entre os dias 17 de junho e 07 de julho de 2009, pelo Instituto Vox

Leia mais

Estágios Desportivos - Participantes

Estágios Desportivos - Participantes Estágios Desportivos - Participantes 1 Com o apoio de: Índice 2 1 Análise Síntese 4 2 Resultados 6 3 Metodologia 19 Contextualização do Projecto 3 O grupo Controlinveste pretendeu realizar um inquérito

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

Percepção de Portugal no mundo

Percepção de Portugal no mundo Percepção de Portugal no mundo Na sequência da questão levantada pelo Senhor Dr. Francisco Mantero na reunião do Grupo de Trabalho na Aicep, no passado dia 25 de Agosto, sobre a percepção da imagem de

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

O PATRIMÓNIO NATURAL E O DO ALGARVE. Conversas sobre a Ria Formosa 3 de Março de 2011

O PATRIMÓNIO NATURAL E O DO ALGARVE. Conversas sobre a Ria Formosa 3 de Março de 2011 O PATRIMÓNIO NATURAL E O DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DO ALGARVE Conversas sobre a Ria Formosa 3 de Março de 2011 1. PENT - estratégia para o desenvolvimento do Turismo em Portugal RCM 53/2007, de 04 de Abril

Leia mais