MARIA JOSÉ PUPIN JAFELICE A QUINOA COMO ALIMENTO FUNCIONAL NA PRÁTICA CLÍNICA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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1 5 MARIA JOSÉ PUPIN JAFELICE A QUINOA COMO ALIMENTO FUNCIONAL NA PRÁTICA CLÍNICA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2006

2 6 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO UNIRP A QUINOA COMO ALIMENTO FUNCIONAL NA PRÁTICA CLÍNICA Maria José Pupin Jafelice Monografia apresentada ao Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Nutrição Clínica para obtenção do título de Especialista. Orientadora: Profª. Drª. Patricia de Fátima Lopes São José do Rio Preto 2006

3 7 RESUMO O trabalho apresenta a Quinoa (Chenopodium quinoa) como um pseudo-cereal surgido há alguns anos no Brasil, 1990, com propriedades nutritivas e nutracêuticas, como por exemplo proteína com alto valor biológico. A introdução da Quinoa no Brasil como alimento funcional, faz deste pseudo-cereal um complemento na alimentação tantas vezes deficiente de crianças e idosos, e por não conter glúten, como alimento opcional na dieta dos celíacos. Ainda são poucas as pesquisas da Quinoa como papel preventivo nas cardiopatias e demais patologias crônico-degenerativas, mas por possuir aminoácidos e ácidos graxos essenciais, além de ser rico em vitaminas antioxidantes, não demorará muito tempo e seus efeitos comprobatórios sobre o sistema imunológico destes pacientes serão reconhecidos. Palavras-Chave: quinoa; glúten; alimento funcional; vitaminas antioxidantes.

4 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Justificativa Objetivo 7 2 DESENVOLVIMENTO Revisão Bibliográfica 17 3 CONCLUSÃO 22 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23

5 9 1 INTRODUÇÃO Cultivada na América do Sul desde os tempos pré-colombianos, a Quinoa, Chenopodium quinoa, é considerada um pseudo-cereal. Faz parte da Família das Quenopodiaceae, a mesma do espinafre, e é tradicional da região dos Andes. Os povos indígenas sempre usaram suas sementes em sopas, pães e bebidas fermentadas. Junto com a batata e o milho, é um alimento básico para os povos em desenvolvimento nos Andes, sendo considerada uma boa fonte de numerosas vitaminas e minerais, além de conter alto teor de carboidratos e proteínas de alto valor biológico e baixo teor de gorduras. A Quinoa é uma planta anual que pode atingir mais de 2,50 m de altura. Algumas variedades podem não passar de um metro de altura, como a variedade chamada Real. Sua magnificência se revela nos panículos imponentes de cores variadas: verde, amarelo, vermelho, ocre, marrom. A cultura da Quinoa é relativamente fácil e é uma planta resistente. Ela pode então crescer nos Andes em até 4000 metros de altitude e existe até uma outra espécie, Chenopodium pallidicaule, que cresce em altitudes de 5000 metros, em regiões altas com neve até nove meses do ano. Segundo a variedade, o crescimento da Quinoa dura de 90 a 220 dias. Quanto à sua produtividade, ela é muito aceitável e pode variar nas melhores parcelas de 3 a 5 toneladas por hectare. O Brasil tem hoje cerca de 4,5 milhões de hectares de plantio direto, dos quais 1,5 milhões nos cerrados.

6 10 A Quinoa possui um alto valor nutricional e é considerada pela FAO (Food and Agriculture Organization), um alimento completo, e pela Academia de Ciências dos Estados Unidos como o melhor alimento de origem vegetal para consumo humano. A Nasa selecionou a Quinoa para integrar a dieta dos astronautas em vôos de longa duração. Provavelmente por estas razões, os incas - que a cultivavam há 8 mil anos - a veneravam como símbolo religioso e a chamavam de "Grano Madre" ou "Grano de Oro". Devido ao seu alto valor nutritivo e por ser rico em ácidos graxos ômega 3 e 6, além de vitaminas antioxidantes, poderá num futuro próximo ser classificada como um alimento funcional, capaz de colaborar nas doenças cardiovasculares e na diminuição da incidência de câncer.

7 Justificativa A importância dos alimentos funcionais sobre a interação da patologia e o alimento, e também a preocupação com o risco de doenças crônicas e degenerativas na terceira idade, nos impele a estudar alimentos semelhantes ao convencional, capazes de produzir efeitos positivos para saúde física e mental. A finalidade do presente trabalho é realizar uma revisão bibliográfica sobre a Quinoa e sua utilização como alimento funcional. 1.2 Objetivo O objetivo deste trabalho é levar ao conhecimento do público em geral, a história e importância da Quinoa para a população e sua utilização como alimento funcional na prática clínica em diversas patologias.

8 12 2 DESENVOLVIMENTO Este pseudo-cereal, como é classificado, é isento de glúten e recomendado como excelente alimento para pacientes celíacos. Segundo estudo de ROMERO (1985), o sabor da Quinoa é discreto e suave, podendo ser utilizado em sopas, como substituto do arroz do cardápio do dia-a-dia ou como substituição do trigo no quibe ou da aveia no bolo. Por conter alto teor de proteína de qualidade, comparável ao da caseína do leite, além de ser rica em Zinco e Ferro, pode ser um substituto da carne e auxiliar vegetarianos a suprir sua necessidade protéica diária. A Quinoa ainda contém potássio, magnésio, manganês, vitaminas B1, B2, B3, D, E e é um alimento rico em fibras. Seu alto teor de aminoácidos essenciais colaboraria para a melhora do sistema imunológico dos pacientes nas diversas patologias (SPEHAR, 2003). Do ponto de vista agrícola, o grão da Quinoa, fruto do tipo aquênio semelhante ao arroz, amadurece enquanto a planta seca, o que permite que a colheita seja mecanizada (WAHLI, 1990). Os frutos, pequenos e achatados, constituem o material colhido e são denominados sementes (TAPIA, 1997). Quando amadurecem, apresentam rápida germinação na presença de umidade (SPEHAR; SANTOS, 2002).

9 13 Nas primeiras linhagens obtidas no cerrado brasileiro, a planta apresentou níveis variáveis de saponina, substância solúvel em água, que ocorre no episperma, parte externa da semente (SANTOS, 1996). Detergente natural, de sabor amargo, a saponina pode ser removida dos grãos por lavagem vigorosa ou tratamento térmico. Na atualidade, descobriu-se que a saponina, em pequenas quantidades pode ser útil e desejável, como aditivo, pela indústria de alimentos e rações. A Quinoa (Chenopodium quinoa Willd.), da família Chenopodiaceae, a mesma do espinafre e da beterraba, é uma espécie granífera, domesticada pelos povos habitantes da cordilheira dos Andes, há milhares de anos (SPEHAR; SANTOS, 2002). Até meados do século passado, o cultivo da Quinoa era mantido por agricultura de subsistência, nas regiões de origem. Nos últimos vinte anos, vem despertando interesse dos pesquisadores. Por apresentar maior quantidade de proteína, maior equilíbrio na distribuição de aminoácidos essenciais que os cereais e por assemelhar-se à caseína fração protéica do leite (ASCHERI et al., 2002; SPEHAR ; SOUZA, 1993), vem colaborando para que a Quinoa se popularize. Seja por aqueles à procura de alimentos alternativos, principalmente os naturalistas, que buscam opções com baixo teor de gordura e ausência de glúten, ou pela procura de alimentos naturais com alto valor nutritivo ou ainda por conter baixo teor de colesterol (SPEHAR; SANTOS, 2002). No Brasil, a quinoa é de introdução recente, nos anos 1990, como parte de um esforço para diversificar o sistema de produção agrícola no Cerrado. Nosso país possui grandes áreas cultivadas por poucas espécies, como arroz,

10 14 feijão, milho híbrido e soja. Com isso a monocultura ameaça a produção agrícola, ocasionando grandes impactos ambientais negativos (SPEHAR, 1998). Segundo o agrônomo e grande pesquisador da Quinoa, SPEHAR (2000), é necessário que o cultivo seja rotativo, com espécies que tenham constituição botânica própria - diferentes gêneros e famílias, como forma de atenuar os impactos biológicos negativos e contribuir para a conservação ambiental. Com a introdução do plantio direto, ou seja, cultura seqüencial, tornou-se possível aproveitar melhor a umidade, pois na ausência de preparo da terra, a implantação de lavouras é mais ágil. É nessa segunda safra, após cultivo da soja, que nossos pesquisadores plantaram a Quinoa no Cerrado, com o objetivo de aperfeiçoar o sistema produtivo ( SPEHAR, 2000). A Quinoa Chenopodium quinoa Willd, Chenopodiaceae, assim como outras espécies, domesticadas pelas populações em diversas partes do mundo, era desconhecida no Brasil, onde foi introduzida como alternativa para a diversificação do solo, como citado acima. Após cerca de dez anos, surge interesse no seu cultivo, pelo alto valor alimentar que possui e a contribuição para aperfeiçoar o sistema produtivo. Esse cultivo tem sido possível por ações de pesquisa e desenvolvimento, contempladas no projeto Adaptação de espécies para produção de grãos, proteção do solo e diversificação do sistema produtivo (ASCHERI e SPEHAR, 2002). Na perspectiva de ser produzida em larga escala no Brasil, poderse-á utilizar o grão como alimento nutritivo da população saudável e da desnutrida barateando o produto, que hoje é considerado inacessível à população. A planta inteira seca após os grãos da quinoa estarem amadurecidos, tendo utilidade na

11 15 alimentação animal, em sistemas integrados de agricultura e pecuária (SPEHAR e SANTOS, 2002). Pela semelhança da planta, quando nova, a Quinoa pode definir-se como um espinafre que produz grãos. Na maturação, os cachos (panículas) são semelhantes ao sorgo, com diversas colorações, entre o amarelo e roxo. Pela quantidade de biomassa que produz, constitui alternativa para proteção do solo em plantio direto no Cerrado (SPEHAR, 1998; SPEHAR; LARA CABEZAS, 2000). Pode ser plantada e colhida com máquinas, em cultivo mecanizável e racional, com custos e rendimentos que permitem elevada margem de lucro ao produtor (SPEHAR, 1998). No que diz respeito à composição de toda planta, as folhas da Quinoa são excelente fonte de proteína, fibras, minerais e vitaminas. O seu uso na culinária deve ser em misturas com outras plantas ou em preparados cozidos. Ainda são necessários maiores estudos sobre a composição das folhas, as quais podem ser consumidas como espinafre (TAPIA, 1997). A planta inteira apresenta considerável quantidade de proteína e energia, com palatabilidade que estimula o consumo pelos animais domésticos, especialmente o gado bovino. Portanto, em cultivos sucessivos pode ser empregada na produção de forragem (Embrapa Cerrados, 2001).

12 16 Tabela 1. Composição centesimal em proteína bruta (PB), lipídios (LIP), fibra, e digestibilidade (DIG) de componentes de Quinoa. Componente PB LIP FIBRA DIG Panícula 23,45 5,03 27,84 87,32 Folha 18,54 4,53 27,84 74,95 Caule 3,84 1,08 72,99 37,34 Fonte: F. Duarte A versatilidade e facilidade da preparação da Quinoa na culinária é fator estimulante para seu uso no dia-a-dia. O grão após ser cozido, pode ser preparado como salada, como substituto do arroz, ou no tabule no lugar do trigo. A farinha de Quinoa pode ser utilizada no preparo de sopas, mingaus, pudins, pão, biscoito e bebidas. Em flocos, pode ser utilizada no leite ou na fruta do café da manhã como cereal no lugar da granola ou outro cereal matinal. Cultivada sob temperaturas mais elevadas, como no Cerrado, apresenta maiores quantidades de gorduras e proteínas no grão do que a cultivada no Altiplano Andino (GOMES, 1999). A Quinoa supera os cereais (arroz, milho, cevada e trigo), em proteínas e fibras, mas está abaixo das leguminosas (feijão e soja). O valor energético da quinoa é semelhante ao dos cereais e inferior ao da soja. Na Tabela 2, comparam-se os teores de compostos orgânicos e o valor energético em quilocalorias (Kcal).

13 17 Tabela 2. Composição media dos grãos de Quinoa comparados aos de cereais e leguminosas. Composto Quinoa Arroz Cevada Trigo Milho Feijão Soja Gorduras 6,3 2,2 1,9 2,3 4,7 1,1 18,9 Proteína 16,5 7,6 10,8 14,2 10,2 28,0 36,1 Cinzas 3,8 3,4 2,2 2,2 1,7 4,7 5,3 Fibra 3,8 6,4 4,4 2,8 2,3 5,0 5,6 Carboidratos 69,0 80,4 80,7 78,4 81,1 61,2 34,1 Kcal/100g ms 398,7 371,8 383,1 391,5 407,5 366,9 450,9 Fonte: Koziol, O grão de Quinoa é uma fonte rica em ácidos graxos essenciais, dos quais o linoléico e o linolênico correspondem a 60%. Devido a estas concentrações, o óleo de soja mostra-se suscetível à rancificação, por oxidar com facilidade. Entretanto, na Quinoa o óleo apresenta a vantagem de ser mais estável. O uso em dietas para pacientes com dislipidemias seria indicado, pois colaboraria para a diminuição do colesterol destes pacientes (KOZIOL, 1990). Com relação ao teor de proteínas, o grão da Quinoa supera os cereais com base na matéria seca (Tabela 2). Na Tabela 3, a composição da Quinoa é comparativamente superior à dos cereais e leguminosas em lisina e metionina. Os teores dos aminoácidos essenciais, por serem elevados possibilitam combinações favoráveis com cereais e leguminosas e tornam a dieta mais equilibrada (ASCHERI 2002; KOZIOL, 1990). A indicação na dieta para crianças desnutridas ou aos adeptos da alimentação vegetariana, vem de encontro a esta necessidade, pois

14 18 estas proteínas de alto valor biológico melhorariam a necessidade diária que normalmente se obtém com alimentos de origem animal. Mais importante ainda para pacientes imuno-deprimidos, pois estes aminoácidos essenciais colaborariam para a melhora do sistema imunológico. Tabela 3. Composição de aminoácidos essenciais em Quinoa, nos cereais, leguminosas, carne e leite, em relação ao padrão da FAO. Aminoácido Quinoa Arroz Milho Trigo Feijão Carne Leite Padrão FAO Fenilalanina 4,0 5,0 4,7 4,8 5,4 4,1 1,4 6,0 Isoleucina 4,9 4,1 4,0 4,2 4,5 5,2 10,0 4,0 Leucina 6,6 8,2 12,5 6,8 8,1 8,2 6,5 7,0 Lisina 6,0 3,8 2,9 2,6 7,0 8,7 7,9 5,5 Metionina 2,3 2,2 2,0 1,4 1,2 2,5 2,5 3,5 Treonina 3,7 3,8 3,8 2,8 3,9 4,4 4,7 4,0 Triptofano 0,9 1,1 0,7 1,2 1,1 1,2 1,4 1,0 Valina 4,5 6,1 5,0 4,4 5,0 5,5 7,0 5,0 Fonte: Santos, A combinação de alimentos para melhorar o seu valor nutritivo, torna a oferta de aminoácidos comparável à da carne ou do leite. Entretanto, em geral, não se consomem os produtos de Quinoa em forma seca. Quando consumida pura, a Quinoa cozida deve ser ingerida em volume aproximado a três vezes o da carne, para equivaler à mesma (KOZIOL, 1990). Os grãos de Quinoa apresentam a maior parte dos carboidratos em forma de amido, cujos grânulos são consideravelmente menores que os de milho e trigo. Por seu alto teor de amido, a utilização da Quinoa para esportistas é indicada, pois o amido é o principal substrato energético para praticantes de esporte, além do conteúdo aminoácidos essenciais (KOZIOL, 1990). Rico em vitaminas antioxidantes, se compararmos com os cereais, o teor de vitaminas da Quinoa é superado em vitamina B 2 (riboflavina) e alfa-tocoferol,

15 19 vitamina E, cuja ação antioxidante interrompe a reação dos radicais livres, que danificam as células. As vitaminas antioxidantes são conhecidas pela ação preventiva de doenças crônico-degenerativas. Nas doenças cardiovasculares, os antioxidantes podem inibir a oxidação das lipoproteínas de baixa densidade, LDL, e nas neoplasias malignas, os antioxidantes retirariam os radicais livres que podem provocar danos ao DNA, protegendo contra alterações que levariam ao surgimento de células neoplásicas (KOZIOL, 1990). A terapia nutricional com antioxidantes em neoplasias, concomitante à administração de drogas antineoplásicas apresenta vários benefícios. A oferta de vitaminas antioxidantes como A, E e C associada às drogas antiblásticas resulta em menores efeitos colaterais nos procedimentos. A terapêutica nutricional baseada na utilização de antioxidantes pode ampliar os conceitos da terapia oncológica atual e permitir melhores resultados quanto ao controle do câncer (KOZIOL, 1990). Quanto aos minerais, a Quinoa é uma importante fonte de ferro; corresponde ao dobro da cevada e do trigo e três vezes maior que do arroz. A eficiência do ferro administrado via Quinoa é 74 %, mais elevada do que suprida pelo sulfato ferroso (55%). Por essa característica, seria um alimento complementar ou nutracêutico, podendo ser indicado na alimentação de idosos, crianças e em doenças de baixa resistência. Cumpre ressaltar que os atletas corredores perdem Ferro pela urina e transpiração e a própria corrida pode atrapalhar a habilidade de absorção do ferro e a introdução da Quinoa como alimento rico em ferro e demais sais minerais, seria bem indicada (KOZIOL, 1990).

16 20 A composição do grão de Quinoa (Tabela 4), para um conjunto de genótipos, mostra considerável variabilidade nos diversos componentes, tanto na Quinoa selecionada no exterior como no Brasil (WAHLI, 1990; GOMES, 1999). A quantidade de gorduras, carboidratos, proteínas e fibras, ainda que condicionada por vários genes, pode ser modificada, via melhoramento genético. Portanto, quando se pretende melhorar a Quinoa como fonte energética, por exemplo, pode-se selecionar variedades com maior teor de gorduras e carboidratos. Por outro lado, a proteína pode ultrapassar 20/100g e colocar a Quinoa entre as principais fontes protéicas, com a vantagem do elevado valor biológico (SPEHAR, 2002). Substância Amplitude Média Umidade 6,20 14,00 11,72 Gordura 4,26 9,50 5,59 Proteína 10,83 21,86 14,81 Fibra 1,25 4,78 3,35 Carboidratos 53,24 67,17 60,95 Saponinas 0,01 4,65 1,40 Cinza 1,98 6,13 3,38

17 Revisão bibliográfica Algumas pesquisas vêm sendo feitas para se verificar a utilidade da quinoa na alimentação humana como: digestibilidade, perdas nutricionais em processamento de extrusão e no método de exclusão da saponina, na resposta insulínica, nas suas propriedades funcionais e outras (SANTOS, 1996). Num destes estudos sobre Tolerância e Digestibilidade em Crianças Desnutridas em Preparações do Dia-a-Dia no Peru em 1978, Romana e colaboradores, testaram alimentos como batata, trigo e Quinoa na alimentação de crianças com o objetivo de se verificar se estes alimentos colaborariam na manutenção de calorias e proteínas. Cinco das preparações utilizadas continham batata e trigo e a sexta com grãos de quinoa. Nas 8 crianças escolhidas para consumir estes alimentos (idade: 12,8 +/- 8,2 meses), observou-se que a aceitação e tolerância foram satisfatórias, permitindo a manutenção adequada de calorias e proteínas. A exceção foi a preparação feita com Quinoa, pois nesta a absorção de nitrogênio e gordura foram significativamente baixas, excetuando-se 3 crianças mais novas. Os autores concluíram que as preparações baseadas em batata e trigo podem ser

18 22 recomendadas para crianças após o primeiro ano de vida, e a outra baseada em Quinoa precisaria de mais avaliações antes de ser recomendada. Em outra pesquisa (1985), Romero e colaboradores, estudaram o efeito do processo de extrusão na qualidade da proteína e propriedades funcionais da Quinoa. Avaliaram-se no processo de extrusão, o valor nutricional da proteína, carboidrato, vitaminas e minerais contidos no alimento iriam se manter. Foram feitos sete tipos de lavagem para retirada da saponina (que dá sabor amargo ao alimento). As características físico-químicas da farinha da Quinoa foram determinadas tanto quanto os produtos expandidos e texturizados. Os resultados das características organolépticas foram satisfatórias. Não houve modificações no sabor e não houve qualquer prejuízo no valor nutricional da Quinoa, sugerindo este estudo a possibilidade de se introduzir este alimento como produto de alto valor nutricional na alimentação da população. Em outra pesquisa, Lopez de Romana e colaboradores (1981), estudaram a Qualidade Protéica e Digestibilidade da Quinoa: estudo comparativo entre grão e farinha de Quinoa em crianças. Neste estudo foram oferecidos alimentos às crianças que se recuperavam de desnutrição, analisando a digestibilidade e qualidade protéica da Quinoa, comparando-se a uma dieta controle de caseína, pelo método de balanço metabólico. Revelou-se que a digestibilidade do grão é fator limitante na utilização de conteúdo protéico e de energia e que o fracionamento do grão, melhora muito a digestibilidade de gordura e carboidrato. Confirmou-se também a excelente qualidade da proteína existente na quinoa para consumo humano.

19 23 Em 1994, Medina e Augusto, estudaram a Resposta da Insulina Plasmática na Administração Oral de Alimentos Nativos do Peru, utilizando-se a batata, a Quinoa e a mandioca, em 11 voluntários, 8 mulheres e 3 homens de raça mestiça. Na análise estatística dos resultados obtidos, não encontraram diferenças significativas entre os valores de insulina plasmática observados nos 30, 60 e 90 minutos depois da ingestão da Quinoa e batata comparando-se à glicose, que atuou como controle. Porém na mandioca, nos 90 minutos a diferença foi significativa. Após testes com aplicação de equações do método de regressão parabólica, foram encontrados valores máximos de liberação de insulina sendo maiores os obtidos com a batata, seguido da quinoa e mandioca, apresentando seus valores máximos em 30 minutos. Resultados considerados bons na raça mestiça pesquisada, porém farão a pesquisa na população autóctone para se estabelecerem seus próprios parâmetros. Em estudos mais recentes, Macedo (2003), comparou o estado de desnutrição na população do Peru, onde 45% vive em estado de pobreza, e portanto com pouco acesso a alimentos de bom valor nutricional e o paradoxo da chegada dos alimentos de preparações rápidas e outros de redes fast-food, notadamente com qualidade nutricional ruim, resultando num crescimento de doenças como diabetes, obesidade e arteriosclerose. Na avaliação deste estudo, ficou claro que campanhas educacionais deveriam ser intensificadas com a utilização de pratos à base de Quinoa, considerado alimento de fácil acesso e de hábito alimentar do Peru, em contrapartida à propaganda agressiva destes produtos industrializados que chegaram até à população.

20 24 Também em 2003, Ogungbenle analisou as propriedades químicas e funcionais da farinha da Quinoa. Os resultados mostraram: 11.2% de umidade, 13.5% de proteínas cruas, 6.3% de extrato de éter, 9.5% de fibras e 58.3% de carboidrato. A Quinoa tem alta proporção de D-xylose (120 mg em 100 g de amostra) e maltose (101 mg em 100 g de amostra) e um baixo conteúdo de glicose (19 mg em 100 g de amostra) e frutose (19,1 mg em 100g de amostra), sugerindo sua utilização em bebidas maltadas. Com relação aos alimentos sem glúten, de utilização dos pacientes celíacos, foi feito um estudo por Berti e colaboradores, em que se comparavam alimentos livres de glúten (GF) com produtos produzidos com cereais com glúten. O estudo da digestibilidade dos cereais e pseudo-cereais foi feito in vitro e in vivo, para se verificar as respostas metabólicas. Entre outros produtos alimentícios estudados, observou-se que o macarrão à base de Quinoa induziu a níveis mais baixos de triglicérides e ácidos graxos livres, e, comparando-se ao pão comum, as concentrações de triglicérides estavam significativamente reduzidas naquele com Quinoa. Na conclusão do trabalho, os pesquisadores consideraram a Quinoa como uma alternativa com alto potencial nas comidas tradicionais, até mesmo sugerindo estudos mais específicos para demonstrar seus efeitos hipoglicemiantes. Dijkstra e colaboradores (2003) sugerem a melhora da produção protéica em alimentos vegetais na Europa Ocidental, diminuindo-se com isso a cultura intensiva animal, tão prejudicial ao meio ambiente. Estudou-se o tremoço, ervilha, Quinoa, triticale, lucerne, gramas e canola. Destas colheitas a ervilha e o tremoço tiveram alguma vantagem sobre os demais porque são alimentos mais comercialmente disponíveis nesta região.

21 25 O valor nutricional da Quinoa vem sendo muito estudado especialmente para ser introduzido como fonte alimentar nos países em desenvolvimento. Em pesquisas sobre a Quinoa e a kaniwa, que são plantas nativas da região andina, Repo-Carrasco e colaboradores (2003) estudaram a substituição da proteína animal tão escassa nesta região, pela proteína vegetal destas plantas cuja composição de aminoácidos essenciais, citando como exemplo em caseína, poderia ser substituída pela do leite. Estudou-se também a riqueza de ácidos graxos ômega 6 e a concentração de gama e alfa tocoferol tanto na Quinoa como na kaniwa. Fizeram misturas da quinoa-kaniwa-feijões e obtiveram alto valor nutricional, não só em aminoácidos, que poderiam compor a dieta dos idosos, como alto teor em fibra que poderia reduzir o nível de colesterol no sangue além de melhorar o trabalho do sistema digestivo.

22 26 3 CONCLUSÃO Concluindo, por ser um alimento de excelente valor nutricional, a Quinoa poderia ser utilizada com mais freqüência pela população, como parte de um plano alimentar equilibrado e não apenas na recuperação da saúde. A falta de estudos mais detalhados e incentivo ao plantio por parte do governo, limita a população ao acesso deste alimento ainda tão pouco conhecido e de preço inacessível ao consumo diário da população em geral. Campanhas nutricionais poderiam estimular o uso da Quinoa em preparações da merenda escolar, como alimento complementar evitando-se a desnutrição, na alimentação do atleta e do vegetariano por ser um alimento altamente energético e protéico, em doenças cardiovasculares pelo seu teor tão favorável de ácidos graxos essenciais e nas neoplasias com as vitaminas oxidantes diminuindo os efeitos colaterais nos procedimentos utilizados e no trabalho preventivo de doenças crônico-degenerativas. Não nos esquecendo dos pacientes celíacos, que têm como opção mais um alimento sem glúten e de tão fácil utilização na culinária do dia-a-dia.

23 27 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASCHERI, J.L.; SPEHAR, C.R.; NASCIMENTO, N.E. Caracterización química comparativa de harinas instantaneas por extrusión de quinoa (Chenopodium quinoa Willd.), maíz y arroz. Alimentaria, v. 39, n.331, p BERTI, C.; RISO, P.;MONTI, L. D.; PORRINI, M. In vitro starch digestibility and in vivo glucose response of gluten-free food and their gluten counterparts. European Journal Of Nutrition 43 (4): AUG DIJKSTRA, D. S.; LINNEMANN, A.R.; van BOEKEL, T.A.J.S. Towards sustainable production of protein-rich foods: Appraisal of eight crops for Western Europe. Critical Reviews In Food Science And Nutrition 43 (5): JACOBSEN, S.E.; MUJICA, A.; ORTIZ, R. The global potential for quinoa and other andean crops. Food Reviews International 19 (1-2): KOZIOL, K. Teor de proteínas da quinoa em relação aos demais cereais. Food Reviews International:

24 28 MACEDO, G.A. Consumption of quinoa in Peru. Food Reviews International 19 (1-2): OGUNGBENLE, H. N. Nutritional evalution and functional properties of quinoa (Chenopodium quinoa) flour. International Journal Of Food Sciences And Nutrition 54 (2): MAR OLIVEIRA, D. de J. E.; MARCHINI, S. J. Ciências Nutricionais. São Paulo: Savier,1998. REPO-CARRASCO, R.; ESPINOZA, C.;JACOBSEN, S.E. Nutritional value and use of the Andean crops quinoa (Chenopodium quinoa) and kaniwa (Chenopodium pallidicaule). Food Reviews International 19 (1-2): SPEHAR, C.R. Utilização da quinoa como alternativa para diversificar alimentos. In: Simpósio sobre Ingredientes na Alimentação Animal. Uberlândia, MG: Colégio Brasileiro de Nutrição Animal.UFU SPEHAR, C.R.; SANTOS, R. L. B. Quinoa: alternativa para a diversificação agrícola alimentar. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Cerrados, Planaltina, DF TAPIA, M. Cultivos andinos subesplotados y su aporte a la alimentación. Oficina Regional de la FAO para la América Latina y Caribe: Santiago, Chile WAHLI, C. Quínua - Hacia su cultivo comercial. Quito, Ecuador : Latinreco S.A. 206 p

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