Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais Acopladas
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1 Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais Acopladas Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto Aula 5 Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 1 / 34
2 Tópicos de Equações Diferenciais O método de Euler O método de Runge-Kutta de ordem 2 O método de Runge-Kutta de ordem 4 Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 2 / 34
3 Equações Diferenciais São inúmeros os problemas de física, química, biologia, economia, etc, cuja resposta envolvem a solução de equações diferenciais: 1 osciladores harmônicos livres com ou sem forças de amortecimento, osciladores forçados; 2 lançamento de projéteis; 3 tensões e correntes em circuitos elétricos; 4 concentrações de substâncias em reações químicas; 5 fluxo de calor em condutores térmicos; 6 propagação de ondas mecânicas e eletromagnáticas; 7 dinâmica de populações biológicas; 8 evolução do preço de ações no mercado financeiro; Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 4 / 34
4 Equações Diferenciais A ordem de uma equação diferencial é definida pela derivada mais alta aparecendo na equação. Assim, dizemos que a equação: em que y é uma função de x é de ordem 4. a d4 y dx 4 + b d3 y dx 3 + c d2 y dx 2 + d dy + ex + f = 0 (1) dx Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 6 / 34
5 Equações Diferenciais A ordem de uma equação diferencial é definida pela derivada mais alta aparecendo na equação. Assim, dizemos que a equação: em que y é uma função de x é de ordem 4. a d4 y dx 4 + b d3 y dx 3 + c d2 y dx 2 + d dy + ex + f = 0 (1) dx Ao longo tempo, desenvolveram-se métodos para a resolução de sistemas acoplados de equações diferencial de primeira ordem. Como então aplicar tais métodos quando a equação diferencial em questão tem ordem maior do que 1? Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 6 / 34
6 Equações Diferenciais A ordem de uma equação diferencial é definida pela derivada mais alta aparecendo na equação. Assim, dizemos que a equação: em que y é uma função de x é de ordem 4. a d4 y dx 4 + b d3 y dx 3 + c d2 y dx 2 + d dy + ex + f = 0 (1) dx Ao longo tempo, desenvolveram-se métodos para a resolução de sistemas acoplados de equações diferencial de primeira ordem. Como então aplicar tais métodos quando a equação diferencial em questão tem ordem maior do que 1? Por sorte, é sempre possível transformar uma equação diferencial de ordem n num conjunto de n equações diferenciais acopladas de ordem 1. Vejamos como... Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 6 / 34
7 Equações Diferenciais Tomemos como exemplo o problema de encontrar a solução x(t) para a posição de uma partícula de massa m sujeita a uma força restauradora do tipo lei de Hook (F(x) = kx). Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 8 / 34
8 Equações Diferenciais Tomemos como exemplo o problema de encontrar a solução x(t) para a posição de uma partícula de massa m sujeita a uma força restauradora do tipo lei de Hook (F(x) = kx). A 2 a lei de Newton aplicado à partícula, fornece: m d2 x dt 2 = kx ou x d md2 + kx = 0 ou dt2 2 x dt 2 + k x = 0, (2) m que é uma equação diferencial de segunda ordem para a posição x como função do tempo t. Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 8 / 34
9 Equações Diferenciais Tomemos como exemplo o problema de encontrar a solução x(t) para a posição de uma partícula de massa m sujeita a uma força restauradora do tipo lei de Hook (F(x) = kx). A 2 a lei de Newton aplicado à partícula, fornece: m d2 x dt 2 = kx ou x d md2 + kx = 0 ou dt2 2 x dt 2 + k x = 0, (2) m que é uma equação diferencial de segunda ordem para a posição x como função do tempo t. Se definirmos uma variável y 1 = x e outra variável y 2 = dx, a solução da equação dt diferencial de segunda ordem acima é equivalente à do seguinte conjunto de 2 equações acopladas de primeira ordem: ( dy1 = y dt 2 dy 2 = k dt m y (3) 1 Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 8 / 34
10 Equações Diferenciais Tomemos como exemplo o problema de encontrar a solução x(t) para a posição de uma partícula de massa m sujeita a uma força restauradora do tipo lei de Hook (F(x) = kx). A 2 a lei de Newton aplicado à partícula, fornece: m d2 x dt 2 = kx ou x d md2 + kx = 0 ou dt2 2 x dt 2 + k x = 0, (2) m que é uma equação diferencial de segunda ordem para a posição x como função do tempo t. Se definirmos uma variável y 1 = x e outra variável y 2 = dx, a solução da equação dt diferencial de segunda ordem acima é equivalente à do seguinte conjunto de 2 equações acopladas de primeira ordem: ( dy1 = y dt 2 dy 2 = k dt m y (3) 1 E não é difícil ver que o procedimento acima pode ser aplicado a uma equação de ordem arbitrária n para produzir um conjunto de n equações acopladas de ordem 1: dy i dx = f (x,y 1,...,y n) i = 1, 2,...,n (4) em que a derivada em relação a x da i-ésima variável pode, em princípio, ser uma função da variável independente x, assim como das n variáveis dependentes y i. Edivaldo M. Santos e João R. T. de Mello Neto () Métodos Computacionais em Física I (FIW234) Turmas IFA e IFB Equações Diferenciais AulaAcopladas 5 8 / 34
11 Equações Diferenciais: condições de contorno Do ponto de vista formal, a solução de equação diferencial de ordem n, envolve n integrações para sair da n-ésima derivada e chegar na primitiva de ordem 0. A cada integração surge uma constante de integração. Assim, a solução completa de uma equação diferencial de ordem n envolve a especificação de n condições de contorno. 10 / 34
12 Equações Diferenciais: condições de contorno Do ponto de vista formal, a solução de equação diferencial de ordem n, envolve n integrações para sair da n-ésima derivada e chegar na primitiva de ordem 0. A cada integração surge uma constante de integração. Assim, a solução completa de uma equação diferencial de ordem n envolve a especificação de n condições de contorno. Pode-se dividir os problemas de equações diferenciais em 2 grandes categorias dependendo da natureza das condições de contorno envolvidas: 1 problemas de valores iniciais: as variáveis dependentes y i são dadas para algum valor inicial x i e propagadas até um valor final x f. 2 problemas de fronteira: as variáveis dependentes devem satisfazer condições de contorno em mais de um valor de x. Em problemas de fronteira de dois pontos, por exemplo, algumas condições (k) devem ser satisfeitas em x i e o restante (n k) em x f. 10 / 34
13 Equações Diferenciais: condições de contorno Do ponto de vista formal, a solução de equação diferencial de ordem n, envolve n integrações para sair da n-ésima derivada e chegar na primitiva de ordem 0. A cada integração surge uma constante de integração. Assim, a solução completa de uma equação diferencial de ordem n envolve a especificação de n condições de contorno. Pode-se dividir os problemas de equações diferenciais em 2 grandes categorias dependendo da natureza das condições de contorno envolvidas: 1 problemas de valores iniciais: as variáveis dependentes y i são dadas para algum valor inicial x i e propagadas até um valor final x f. 2 problemas de fronteira: as variáveis dependentes devem satisfazer condições de contorno em mais de um valor de x. Em problemas de fronteira de dois pontos, por exemplo, algumas condições (k) devem ser satisfeitas em x i e o restante (n k) em x f. Nesse curso abordaremos apenas problemas de valores iniciais. Problemas de fronteira são mais complicados que os de valores iniciais e exigem algorítmos mais sofisticados dos que os que apresentaremos aqui. 10 / 34
14 Equações Diferenciais: O método de Euler O método mais simples que pode ser utilizado para se avançar a i-ésima variável dependente y i, após n passos, de x até x + h é o de Euler, cuja fórmula é: y (n+1) i = y (n) i + h f (x n, y 1,...,y n), (5) ou seja, uma simples extrapolação linear utilizando-se a derivada de y i com respeito a x, calculada no ponto x n. 12 / 34
15 Equações Diferenciais: O método de Euler O método mais simples que pode ser utilizado para se avançar a i-ésima variável dependente y i, após n passos, de x até x + h é o de Euler, cuja fórmula é: y (n+1) i = y (n) i + h f (x n, y 1,...,y n), (5) ou seja, uma simples extrapolação linear utilizando-se a derivada de y i com respeito a x, calculada no ponto x n. O erro que se comete com esse tipo de avanço é de ordem h 2 a cada passo. O algorítmo de Euler é bastante rudimentar e na maioria dos casos, para um número de passos moderados, deve levar a erros apreciáveis. Exploremos então as limitações de tal algorítmo, para que vocês se convençam disso / 34
16 Equações Diferenciais: o método de Euler Apliquemos então o algorítmo de Euler para a solução do problema do pêndulo simples. Baixe o código fonte mhs euler.c. Vamos analisá-lo com cuidado. 14 / 34
17 Equações Diferenciais: o método de Euler Apliquemos então o algorítmo de Euler para a solução do problema do pêndulo simples. Baixe o código fonte mhs euler.c. Vamos analisá-lo com cuidado. Compile e execute o programa no seu terminal. 14 / 34
18 Equações Diferenciais: o método de Euler Apliquemos então o algorítmo de Euler para a solução do problema do pêndulo simples. Baixe o código fonte mhs euler.c. Vamos analisá-lo com cuidado. Compile e execute o programa no seu terminal. grafique no Gnuplot a posição x(t). 14 / 34
19 Equações Diferenciais: o método de Euler Apliquemos então o algorítmo de Euler para a solução do problema do pêndulo simples. Baixe o código fonte mhs euler.c. Vamos analisá-lo com cuidado. Compile e execute o programa no seu terminal. grafique no Gnuplot a posição x(t). superponha a x(t), o gráfico da velocidade v(t). 14 / 34
20 Equações Diferenciais: o método de Euler Apliquemos então o algorítmo de Euler para a solução do problema do pêndulo simples. Baixe o código fonte mhs euler.c. Vamos analisá-lo com cuidado. Compile e execute o programa no seu terminal. grafique no Gnuplot a posição x(t). superponha a x(t), o gráfico da velocidade v(t). superponha a x(t) e v(t), o gráfico da energia mecânica E = K + U. 14 / 34
21 Equações Diferenciais: o método de Euler Apliquemos então o algorítmo de Euler para a solução do problema do pêndulo simples. Baixe o código fonte mhs euler.c. Vamos analisá-lo com cuidado. Compile e execute o programa no seu terminal. grafique no Gnuplot a posição x(t). superponha a x(t), o gráfico da velocidade v(t). superponha a x(t) e v(t), o gráfico da energia mecânica E = K + U. que conclusões tirar dessas tarefas? 14 / 34
22 Equações Diferenciais: o método de Euler oscilador harmonico simples (algoritmo de Euler) 1 posicao (m) velocidade (m/s) energia (J) tempo (s) 16 / 34
23 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 2 (RK2) Vimos que um método cujo erro no avanço a cada passo é de ordem 2, como o de Euler, leva a erros grosseiros, mesmo para sistemas de equações simples como um oscilador harmônico livre. o próximo método que analisaremos é o de Runge-Kutta de ordem 2, conhecido pela sigla RK2. 18 / 34
24 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 2 (RK2) Vimos que um método cujo erro no avanço a cada passo é de ordem 2, como o de Euler, leva a erros grosseiros, mesmo para sistemas de equações simples como um oscilador harmônico livre. o próximo método que analisaremos é o de Runge-Kutta de ordem 2, conhecido pela sigla RK2. A diferença principal do RK2 em relação a Euler é a utilização de um passo tentativa no meio do intervalo de avanço, como representado esquematicamente na figura abaixo. Matematicamente, o algorítmo é caracterizado pelas seguintes equações (para o caso de uma única variável): k 1 = hf (x (n),y (n) ) k 2 = hf x (n) + h 2,y(n) + k «1 2 y (n+1) = y (n) + k 2 + O(h 3 ) 18 / 34
25 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 2 (RK2) O método de Runge-Kutta de ordem 2 simula a acurácia de uma expansção em série de Taylor até ordem 2, e o erro a cada passo é de ordem 3. Vejamos como / 34
26 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 2 (RK2) O método de Runge-Kutta de ordem 2 simula a acurácia de uma expansção em série de Taylor até ordem 2, e o erro a cada passo é de ordem 3. Vejamos como... Se tomarmos f como uma função de duas variáveis: x e y, com y = y(t), a regra da cadeia para funções de muitas variáveis implica que até ordem h: f x (n) + h 2,y(n) + k «1 = f (x (n),y (n) )+ h» df + = dy + h d 2 y 2 2 dt x (n),y (n) dx x(n),y (n) 2 dx 2 + x(n),y (n) (6) 20 / 34
27 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 2 (RK2) O método de Runge-Kutta de ordem 2 simula a acurácia de uma expansção em série de Taylor até ordem 2, e o erro a cada passo é de ordem 3. Vejamos como... Se tomarmos f como uma função de duas variáveis: x e y, com y = y(t), a regra da cadeia para funções de muitas variáveis implica que até ordem h: f x (n) + h 2,y(n) + k «1 = f (x (n),y (n) )+ h» df + = dy + h d 2 y 2 2 dt x (n),y (n) dx x(n),y (n) 2 dx 2 + x(n),y (n) (6) Logo: y (n+1) = y(x (n) ) + h dy + h2 d 2 y dx x(n),y (n) 2 dx 2 + (7) x(n),y (n) que é a expansão de Taylor de y até ordem 2 com erro de ordem 3. Em geral, designa-se um método como sendo de ordem n se o erro a cada passo é de ordem n / 34
28 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 4 (RK4) Um refinamento do método RK2 é feito pelo algorítmo RK4. Nesse método, 4 avaliações da função f devem ser realizadas. As equações para avanço de x até x + h são: k 1 = hf (x (n),y (n) ) k 2 = hf (x (n) + h 2, y(n) + k 1 2 ) k 3 = hf (x (n) + h 2, y(n) + k 2 2 ) k 4 = hf (x (n) + h, y (n) + k 3 ) y (n+1) = y (n) + k k k k O(h5 ) 22 / 34
29 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 4 (RK4) Um refinamento do método RK2 é feito pelo algorítmo RK4. Nesse método, 4 avaliações da função f devem ser realizadas. As equações para avanço de x até x + h são: k 1 = hf (x (n),y (n) ) k 2 = hf (x (n) + h 2, y(n) + k 1 2 ) k 3 = hf (x (n) + h 2, y(n) + k 2 2 ) k 4 = hf (x (n) + h, y (n) + k 3 ) y (n+1) = y (n) + k k k k O(h5 ) Veja então que o erro a cada passo em RK4 é de ordem 5. É possível mostrar, de maneira similar a RK2, que o RK4 simula a acurária de uma expansão em série de Taylor até ordem 4. RK4 é um dos métodos mais utilizados na resolução de equações diferenciais. Acoplado a um bom algorítmo de ajuste de passo, esse método oferece boa precisão para uma grande variedade de problemas envolvendo eqs. diferenciais. Ele não é, obviamente, a palavra final quando se fala de eqs. diferenciaias. Dentre outros métodos podemos destacar: extrapolação de Richard e preditor-corretor. Para os problemas abordados nesse curso, RK4 será o método mais apropriado, pela rapidez e acurácia dos resultados. 22 / 34
30 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 4 (RK4) Baixe o código mhs rk4.c que implementa o método RK4 para resolver as equações do oscilador harmômico simples. Vamos analisá-lo com calma. 24 / 34
31 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 4 (RK4) Baixe o código mhs rk4.c que implementa o método RK4 para resolver as equações do oscilador harmômico simples. Vamos analisá-lo com calma. Compile e rode esse código. 24 / 34
32 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 4 (RK4) Baixe o código mhs rk4.c que implementa o método RK4 para resolver as equações do oscilador harmômico simples. Vamos analisá-lo com calma. Compile e rode esse código. Grafique novamente x(t), v(t) e E(t) = K + U. 24 / 34
33 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 4 (RK4) Baixe o código mhs rk4.c que implementa o método RK4 para resolver as equações do oscilador harmômico simples. Vamos analisá-lo com calma. Compile e rode esse código. Grafique novamente x(t), v(t) e E(t) = K + U. grafique o espaço de fase v(t) x(t). 24 / 34
34 Equações Diferenciais: Runge-Kutta de ordem 4 (RK4) oscilador harmonico simples (algoritmo RK4) 1 posicao (m) velociddade (m/s) energia (J) tempo (s) 26 / 34
35 PARA FAZER EM SALA DE AULA Modifique o programa mhs rk4.c para integrar as equações de movimento de um oscilador harmônico amortecido por uma força proporcional à velocidade F a = bv, com b > 0. Aplicando-se a 2 a lei de Newton para esse sistema, chega-se à seguinte equação diferencial de segunda ordem: d 2 x dt 2 + b dx m dt + k x = 0, (8) m onde k é a constante elástica da mola e m a massa presa a ela. Grafique no gnuplot a posição x(t), v(t) e a energia mecânica E(t) = K(t) + U(t) do oscilador para a situação b = 0.2, k = 2. e m = 0.5. Grafique o espaço de fase do sistema v(t) x(t). mantendo k e m fixos nos valores acima, mude o parâmetro b para 2 e veja o acontece com a solução. mantendo k e m fixos nos valores acima, mude o parâmetro b para 3 e veja o acontece com a solução. 28 / 34
36 Variáveis externas Vimos que variáveis declaradas no interior de funções vivem somente no corpo dessa. Ao ser invocada, a sequência de instruções no interior da função são executadas. Após a execução da instrução de retorno ou da última instrução de funcções do tipo void, o fluxo de instrução volta á unidade de origem e todas as variáveis criadas no interior da funç ao são destruídas. Como não vestígio de tais variáveis locais entre uma chamada e outra da função, variáveis locais, também conhecidas como automáticas devem sempre ser inicializadas no corpo da função, pois não guardam informação de chamadas anteriores. Uma maneira de tornar certas variáveis visíveis a mais de uma função é declará-las como sendo do tipo external. Esse tipo de variável não existe dentreo de um corpo de função em específico, de forma que não são destruídas por chamadas de funções que porventura venham a acessá-las. Variáveis externas podem então ser utilizadas para comunicar dados entre várias funções. Variáveis externas devem ser declaradas UMA ÚNICA VEZ, fora de qualquer função. Além disso, toda função que deseja acessá-las deve também declará-las com auxílio da palavra-chave extern. 30 / 34
37 Variáveis externas: exemplo #include <stdio.h> #define MAXLINE 1000 /* maximum input line size */ int max; /* maximum length seen so far */ char line[maxline]; /* current input line */ char longest[maxline]; /* longest line saved here */ int getline(void); void copy(void); /* print longest input line; specialized version */ int main() { int len; extern int max; extern char longest[]; max = 0; while ((len = getline()) > 0) if (len > max) { max = len; copy(); } if (max > 0) /* there was a line */ printf("%s", longest); return 0; } 32 / 34
38 Variáveis externas e Header Files Num arquivo com extensão.h (header.h por exemplo) coloca-se: #include <stdio.h> #define MAXLINE 1000 /* maximum input line size */ int max; /* maximum length seen so far */ char line[maxline]; /* current input line */ char longest[maxline]; /* longest line saved here */ int getline(void); void copy(void); 34 / 34
39 Variáveis externas e Header Files Num arquivo com extensão.h (header.h por exemplo) coloca-se: #include <stdio.h> #define MAXLINE 1000 /* maximum input line size */ int max; /* maximum length seen so far */ char line[maxline]; /* current input line */ char longest[maxline]; /* longest line saved here */ int getline(void); void copy(void); No arquivo.c coloca-se então uma diretiva do tipo #include: #include "header.h" /* print longest input line; specialized version */ int main() { int len; extern int max; extern char longest[]; max = 0; while ((len = getline()) > 0) if (len > max) { max = len; copy(); } if (max > 0) /* there was a line */ printf("%s", longest); return 0; } 34 / 34
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