Formulário de Referência BANCO PATAGONIA SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1
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1 Índice 1. Responsáveis pelo formulário Declaração e Identificação dos responsáveis 1 2. Auditores independentes 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Outras informações relevantes 3 3. Informações financ. selecionadas Informações Financeiras Medições não contábeis Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Política de destinação dos resultados Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas Nível de endividamento Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento Outras informações relevantes Fatores de risco Descrição dos fatores de risco Comentários sobre expectativas de alterações na exposição aos fatores de risco Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores Processos sigilosos relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Outras contingências relevantes Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados Risco de mercado Descrição dos principais riscos de mercado 47
2 Índice Descrição da política de gerenciamento de riscos de mercado Alterações significativas nos principais riscos de mercado Outras informações relevantes Histórico do emissor 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Breve histórico Principais eventos societários ocorridos no emissor, controladas ou coligadas Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Outras informações relevantes Atividades do emissor Descrição das atividades do emissor e suas controladas Informações sobre segmentos operacionais Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Receitas relevantes provenientes do exterior Efeitos da regulação estrangeira nas atividades Relações de longo prazo relevantes Outras informações relevantes Grupo econômico Descrição do Grupo Econômico Organograma do Grupo Econômico Operações de reestruturação Outras informações relevantes Ativos relevantes Bens do ativo não-circulante relevantes - outros Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 106
3 Índice Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Outras informações relevantes Comentários dos diretores Condições financeiras e patrimoniais gerais Resultado operacional e financeiro Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor Políticas contábeis críticas Controles internos relativos à elaboração das demonstrações financeiras - Grau de eficiência e deficiência e recomendações presentes no relatório do auditor Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Plano de negócios Outros fatores com influência relevante Projeções Projeções divulgadas e premissas Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas Assembléia e administração Descrição da estrutura administrativa Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais Datas e jornais de publicação das informações exigidas pela Lei nº6.404/ Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem / 8 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Composição dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, financeiro e de remuneração Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores 147
4 Índice Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores Outras informações relevantes Remuneração dos administradores Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatutária Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a Método de precificação do valor das ações e das opções Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Outras informações relevantes Recursos humanos Descrição dos recursos humanos Alterações relevantes - Recursos humanos Descrição da política de remuneração dos empregados 173
5 Índice Descrição das relações entre o emissor e sindicatos Controle 15.1 / Posição acionária Distribuição de capital Organograma dos acionistas Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Outras informações relevantes Transações partes relacionadas Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas Informações sobre as transações com partes relacionadas Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado Capital social Informações sobre o capital social Aumentos do capital social Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações Informações sobre reduções do capital social Outras informações relevantes Valores mobiliários Direitos das ações Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados Descrição dos outros valores mobiliários emitidos Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação 198
6 Índice Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros Outras informações relevantes Planos de recompra/tesouraria Informações sobre planos de recompra de ações do emissor Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria Informações sobre valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social Outras informações relevantes Política de negociação Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários Outras informações relevantes Política de divulgação Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações Outras informações relevantes Negócios extraordinários Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Outras informações relevantes 223
7 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Emilio Carlos Gonzalez Moreno Diretor de Relações com Investidores Os diretores acima qualificados, declaram que: a. reviram o formulário de referência b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19 c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos PÁGINA: 1 de 223
8 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? SIM Código CVM Tipo auditor Nome/Razão social Nacional Ernst & Young Auditores Independientes s.s. CPF/CNPJ / Período de prestação de serviço 09/07/2007 Descrição do serviço contratado Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Justificativa da substituição Prestação de serviços técnicos de auditoria contábil sobre as demostrações contábeis do Banco Patagonia, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Argentina e de acordo com os princípios contábeis generalmente aceitos. O montante de remuneração dos Auditores Independentes no último exercício social referente aos honorários relativos a serviços de auditoria foi de R$ ,50. Este valor é referente somente à prestação de serviços de auditoria. Não houve prestação de outros serviços. Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Nome responsável técnico Eduardo Braga Perdigao 09/07/ Período de prestação de serviço CPF Endereço Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.830, 8 andar, Condominio São Luis, Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, CEP , Telefone (5511) , Fax (5511) , Eduardo.Perdigao@br.ey.com PÁGINA: 2 de 223
9 2.3 - Outras informações relevantes Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. PÁGINA: 3 de 223
10 3.1 - Informações Financeiras Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos (Reais) Exercício social (31/12/2009) Exercício social (31/12/2008) Exercício social (31/12/2007) Patrimônio Líquido , , ,00 Ativo Total , , ,00 Resultado Bruto , , ,00 Resultado Líquido , , ,00 Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades) Valor Patrimonial de Ação (Reais Unidade) , , , , , , PÁGINA: 4 de 223
11 3.2 - Medições não contábeis Formulário de Referência Banco Patagonia S.A. (Seção 3 Informações Financeiras Selecionadas) Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: (a) informar o valor das medições não contábeis; (b) fazer as conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas; e (c) explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações. Relatório Informativo em milhões de pesos I. RESULTADOS DO EXERCÍCIO O exercício econômico de 2009 finalizou com um resultado liquido depois dos impostos de $ 444,8 milhões e mostra um crescimento de 68,3% com respeito exercício anterior ($ 266,7 milhões), determinando um ROE de 26,8% (rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio) e um ROA de 5,0% (rentabilidade sobre ativos médio). As receitas financeiras tiveram um incremento de 62,7% ($ 1.573,5 milhões vs. $ 967,0 milhões) originados principalmente na resultado por títulos públicos que alcançou $ 566,0 milhões frente a $ 103,0 milhões do exercício anterior que foi reflexo da recuperação que tiveram os preços de mercado das espécies somado ao resultado gerado por as compras de ativos do sector público em os primeiros trimestres do exercício. Assim mesmo se registraram maiores receitas por apuração de juros de empréstimos ao sector privado cujo crescimento alcançou um 25,2% ($ 714,7 milhões vs. $ 570,7 milhões) motivado pelo incremento do volumem da carteira que permitiu absorver uma diminuição na taxa e juros por SWAPS ativos, vinculados com o manejo dos excedentes de liquidez. As despesas financeiras se incrementarão 31,9% ($ 434,3 milhões vs. $ 329,2 milhões) originados no aumento dos juros por depósitos a prazo fixo que aumentaram 12,9% ($ 285,6 milhões vs. $ 252,9 milhões) relacionados principalmente com o aumento do volumem atenuando a diminuição na taxa (11,5% vs 16,7%), e por as operações de futuros de moeda estrangeira que geraram $ 60,7 milhões de resultado negativo no exercício. Como resultado do exposto, a margem de intermediação se incrementa um 78,6%, sendo de $ 1.139,2 milhões frente a $ 637,8 milhões do ano anterior. O encargo por inadimplência de empréstimos aumentou pelo incremento da carteira, e pelo leve deterioro da carteira refletido no índice de carteira irregular que passou de 1,9% a 2,4%. Esta variação é monitorada em forma permanente pela Gerencia do Banco. As receitas por serviços líquidos cresceram 15,5% durante o exercício 2009, alcançando um total de $ 339,9 milhões frente a $ 294,3 milhões do ano anterior. Incrementaram-se a maioria dos conceitos tanto em preço como em volume, destacando se as receitas vinculadas com a concessão de créditos, o comercio exterior e os relacionados com transações vinculadas com contas de depósitos e caixas de seguridade. Os gastos de administração cresceram 17,3% passando de $ 562,7 milhões a $ 659,8 milhões devido fundamentalmente a melhora nos salários do pessoal produto dos acordos celebrados durante o ano e pelo aumento do 12,8% dos gastos operativos da Entidade que passaram de $ 203,8 milhões a $ 229,9 milhões. PÁGINA: 5 de 223
12 3.2 - Medições não contábeis Os lucros diversos (utilidades líquidas de perdas diversas) diminuíram 43,6%, passando de $ 39,2 milhões a 22,1 milhões, motivada pelo resultado extraordinário obtido no terceiro trimestre de 2008 relacionado com a distribuição de dividendos em dinheiro efetuada por Visa Argentina. Estado de Resultados Resumido Exercício finalizado al: Variação % al Em Milhões de Pesos 31/12/09 31/12/08 31/12/09 Receitas Financeiras 1.573,5 967,0 62,7% Despesas Financeiras 434,3 329,2 31,9% Margem Bruta de Intermediação 1.139,2 637,8 78,6% Cargo por Inadimplência 66,8 31,6 111,4% Receitas por Serviços Líquidos 339,9 294,3 15,5% Gastos Administração 659,8 562,7 17,3% Resultado Líquido Operativo 752,5 337,8 122,8% Lucros / Perdas Diversas 22,1 39,2-43,6% Resultado Antes do Imposto de Renda 774,6 377,0 105,5% Imposto de Renda 325,8 110,3 195,4% Resultado Líquido do Exercício 448,8 266,7 68,3% Médio trimestral de Ações em Circulação 719,3 745,7-3,5% Médio trimestral de Ações em Carteira 28,8 2,4 n/a Ações Emitidas ao Encerramento 748,1 748,1 0,0% Resultado por Ação Cifras expressadas em pesos 0,6239 0, ,5% Resultado por BDR (*) Cifras expressadas em pesos 12,4788 7, ,5% (*) Cada BDR equivale a 20 ações ordinárias. II. RESULTADOS DO TRIMESTRE O resultado líquido do quarto trimestre de 2009 foi de $ 133,0 milhões e mostra um crescimento similar ao trimestre anterior ($ 133,9 milhões) e de 23,6% com respeito mesmo trimestre do exercício anterior ($ 107,6 milhões), determinando um ROE de 26,8% (rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio) e um ROA de 5,0% (rentabilidade sobre ativos médio). Contribui ao resultado do trimestre a margem bruta de intermediação alcançada à $ 236,1 milhões motivado principalmente pelas maiores receitas por juros pelo crescimento da carteira de empréstimos ao sector privado. Por outra parte, índice da carteira irregular se manteve estável em 2,4 % sobre o total de financiamentos, sendo a cobrança por inadimplência de empréstimos do período de $ 2,0 milhões. As receitas por serviços netos cresceram o 3,4% alcançando $ 91,4 milhões frente a $ 88,4 milhões do trimestre anterior, produto de variações no volumem e no preço das transações com comissão. Os gastos de administração aumentaram 3,8% com relação ao trimestre anterior ($ 167,7 milhões versus $ 161,6 milhões) mantendo relativamente estável em virtude do restrito controle de gastos que vinha desenvolvendo a Entidade. Os resultados diversos (utilidades líquidas de perdas diversas) alcançaram $ 10,2 milhões e incluem lucros por reavaliações em participações em outras sociedades, créditos recuperados e resultados por venda de bens de uso e diversos. PÁGINA: 6 de 223
13 3.2 - Medições não contábeis Estado de Resultados Resumido Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Receitas Financeiras 362,2 427,5 337,3-15,3% 7,4% Despesas Financeiras 126,1 102,6 104,4 22,9% 20,8% Margem Bruta de Intermediação 236,1 324,9 232,9-27,3% 1,4% Cargo por Inadimplência 2,0 11,7 9,1-82,9% -78,0% Receitas por Serviços Líquidos 91,4 88,4 82,6 3,4% 10,7% Gastos Administração 167,7 161,6 149,8 3,8% 11,9% Resultado Líquido Operativo 157,8 240,0 156,6-34,3% 0,8% Lucros / Perdas Diversas 10,2 14,0-15,6-27,1% -165,4% Resultado Antes do Imposto de Renda 168,0 254,0 141,0-33,9% 19,1% Imposto de Renda 35,0 120,1 33,4-70,9% 4,8% Resultado Líquido do trimestre 133,0 133,9 107,6-0,7% 23,6% a) RESULTADO POR AÇÃO Resultado por Ação Trimestre Finalizado em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 Resultado Líquido do Trimestre 133,00 133,90 107,60 Médio trimestral de Ações em Circulação 722,50 723,60 739,20 Médio trimestral de Ações em Carteira 25,60 24,50 8,90 Ações Emitidas ao Encerramento 748,10 748,10 748,10 Resultado por Ação Cifras expressadas em pesos 0,1841 0,1850 0,1456 Resultado por BDR (*) Cifras expressadas em pesos 3,6817 3,7009 2,9113 (*) Cada BDR equivale a 20 ações ordinárias. b) RECEITAS FINANCEIRAS LIQUIDAS A margem bruta de intermediação do trimestre alcançou $ 236,1 milhões verificando uma diminuição de 27,3% frente a $ 324,9 milhões do trimestre anterior e um aumento de 1,4% frente aos $ 232,9 milhões do mesmo trimestre do ano anterior. Os juros apurados por empréstimos ao sector privado aumentaram 6,1% com relação ao trimestre anterior e 3,2% com relação ao mesmo período do exercício anterior, alcançando $ 190,9 milhões vs $ 180,0 milhões e $ 185,0 milhões, respectivamente, devido ao maior volume de empréstimos que permitiu absorver uma baixa na taxa. Assim mesmo a diminuição do trimestre se viu motivada pelo resultado por títulos públicos foi de $ 143,0 milhões que mostrou uma redução do 34,6% com relação ao trimestre anterior de $ 218,5 milhões, produto da diminuição nas cotizações dos mesmos no mercado local. Por outra parte as operações de futuros de moeda estrangeira geraram $ 40,7 milhões de resultado negativo no período como resultado da redução de na taxa de juros implícita da cotização do dólar futuro. Margem Bruta de Intermediação Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Receitas Financeiras 362,2 427,5 337,3-15,3% 7,4% Despesas Financeiras 126,1 102,6 104,4 22,9% 20,8% Margem Bruta de Intermediação 236,1 324,9 232,9-27,3% 1,4% PÁGINA: 7 de 223
14 3.2 - Medições não contábeis Receitas Financeiras Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Juros por disponibilidades 0,0 0,1 1,1-100,0% -100,0% Juros por empréstimos ao setor financeiro 10,7 11,5 18,4-7,0% -41,8% Juros por adiantamentos 40,6 40,9 51,8-0,7% -21,6% Juros por documentos 47,5 46,5 62,7 2,2% -24,2% Juros por empréstimos hipotecários 3,3 3,4 3,6-2,9% -8,3% Juros por empréstimos pignoratícios 1,7 3,7 2,0-54,1% -15,0% Juros por empréstimos de cartões de crédito 23,9 22,1 18,6 8,1% 28,5% Juros por outros empréstimos 73,9 63,4 46,3 16,6% 59,6% Resultado líquido de títulos públicos e privados 143,0 218,5-1,9-34,6% -0,0% Juros por passes ativos 4,9 12,7 0,0-61,4% 0,0% Resultados por operações a término 0,0-29,6 0,0-100,0% 0,0% Diferencia de cotização de moeda estrangeira 2,3 22,8 84,6-89,9% -97,3% Outros 10,4 11,5 50,1 9,6% 79,2% Receitas Financeiras 362,2 427,5 337,3-15,3% 7,4% Despesas Financeiras Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Juros por depósitos em conta poupança 1,3 1,2 1,8 8,3% -27,8% Juros por depósitos a prazo fixo 68,7 66,7 81,6 3,0% -15,8% Juros por empréstimos interf. recebidos (call ) 0,7 0,4 0,1 75,0% 600,0% Juros por financiamento do sector financeiro 0,0 0,1 2,5-100,0% -100,0% Outros juros 0,1 0,0 0,1 0,0% 0,0% Juros por outras oblig. por Interm. financeira 0,3 0,4 0,5-25,0% -40,0% Juros por Obrigações Subordinadas 0,4 1,3 1,8-69,2% -77,8% Aporte ao fundo de garantias dos depósitos 2,7 2,6 2,5 0,0% 0,8% Resultados por operações a término 40,7 20,8 0,0 95,7% 0,0% Outros 11,2 9,1 13,5 23,1% -17,0% Despesas Financeiras 126,1 102,6 104,4 22,9% 20,8% c) RECEITAS POR SERVIÇOS LÍQUIDOS As receitas por serviços netos do trimestre foram de $ 91,4 milhões verificando um aumento de 3,4% frente a $ 88,4 milhões do trimestre anterior e um aumento do 10,7% frente a os $ 82,6 milhões do mesmo trimestre do ano anterior. Durante o trimestre o principal incremento está dado pela operatória de tarjetas de crédito e débito com aumentos do 8,4% e as comissões relacionadas com as contas de depósitos se incrementaram 8,1% por maiores transações e por certas variações nos preços. PÁGINA: 8 de 223
15 3.2 - Medições não contábeis Receitas por Serviços Líquidos Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Depósitos 50,5 46,7 43,0 8,1% 17,4% Vinculadas com o Crédito 20,0 19,1 17,4 4,7% 14,9% Caixas de Seguridade 4,7 3,9 2,9 20,5% 62,1% Mercado de Capitais e Títulos 3,3 3,4 4,0-2,9% -17,5% Cartões de Crédito e Débito 43,8 40,4 36,4 8,4% 20,3% Comercio Exterior 6,3 6,3 5,1 0,0% 23,5% Outros 4,1 4,7 4,2-12,8% -2,4% Receitas por Serviços Despesas por Serviços Receitas por Serviços Líquidos 132,7 124,5 113,0 6,6% 17,4% -41,3-36,1-30,4 14,4% 35,9% 91,4 88,4 82,6 3,4% 10,7% d) GASTOS DE ADMINISTRAÇÃO Os gastos de administração do trimestre alcançarão $ 167,7 milhões, verificando um incremento 3,8% comparativamente com o trimestre anterior ($ 161,6 milhões) e 11.9% com relação ao mesmos trimestre do exercício anterior ($ 149,8 milhões). A principal variação está relacionada com os gastos de publicidade por campanhas de fim de ano e apuração do programa de fidelidade de clientes gerado pelos maiores consumos. Líquido do citado registro, o total de gastos se mantém estável e em linha com o controle orçamentário realizado pela Entidade, evidenciado na cobertura de gastos de administração com receitas por serviços líquidos, que aumenta a 51,5%, mantendo-se nos mesmos níveis do exercício anterior cujo percentual de cobertura havia sido de 51,8%. Gastos de Administração Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Gastos em Pessoal 101,1 97,4 82,6 3,8% 22,4% Honorários a diretores e síndicos 1,8 1,8 1,5 0,0% 20,0% Outros Honorários 5,6 6,1 6,0-8,2% -6,7% Propaganda e publicidade 8,5 3,5 7,8 142,9% 9,0% Impostos 0,4 7,9 7,4-94,9% -94,6% Depreciação de Bens de Uso 5,7 3,6 3,4 58,3% 67,6% Outros Gastos Operativos 37,4 34,2 34,7 9,4% 7,8% Outros 7,2 7,1 6,4 1,4% 12,5% Gastos de Administração 167,7 161,6 149,8 3,8% 11,9% e) LUCROS E PERDAS DIVERSAS O resultado de utilidades e perdas diversas líquidas alcançou no trimestre a $ 10,2 milhões. Este rendimento corresponde principalmente a resultados por venda de bens de uso e diversos por $ 8,8 milhões e a $ 3,9 milhões cobrados em conceito de créditos recuperados. PÁGINA: 9 de 223
16 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Eventos subsequentes Não identificamos eventos subsequentes às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2009 que as altere substancialmente. PÁGINA: 10 de 223
17 3.4 - Política de destinação dos resultados POLÍTICA DE DESTINAÇÃO DOS RESULTADOS a. Regras sobre retenção de lucros O Banco não faz parte de nenhum acordo que contenha restrições contratuais com relação ao pagamento de dividendos por parte do Banco. De acordo com a Lei de Instituições Financeiras e as normas do Banco Central Argentino, o Banco está obrigado a constituir uma reserva legal de 20% do resultado do exercício mais/menos os ajustes de resultados de exercícios anteriores. A reserva legal não pode ser distribuída aos acionistas. Em virtude da Lei de Sociedades Comerciais e do Estatuto Social do Banco, os resultados anuais líquidos do Banco (ajustados para refletir mudanças nos resultados anteriores) são alocados na seguinte ordem: (i) para cumprir com o requisito da reserva legal, (ii) para pagar a remuneração acumulada dos membros da Comissão Fiscal; (iii) para pagar a remuneração dos membros do Conselho de Administração; e (iv) o saldo como um todo ou em parte a dividendos ou à constituição ou aumento de reservas, ou fundos ou a conta nova ou ao destino que seja definido pelos acionistas reunidos na assembléia ordinária. Os dividendos declarados deverão ser pagos em proporção às respectivas integralizações e prescrevem a favor do Banco após três anos, a partir da data em que foram disponibilizados pelos acionistas. b. Regras sobre distribuição de dividendos Todas as ações se encontram em igualdade de condições (pari passu) com respeito ao pagamento de dividendos. As novas Ações terão direito a dividendos a partir da data de sua emissão. Procedimento para o pagamento de dividendos sob as normas do Banco Central Argentino O Banco Central Argentino estabeleceu os critérios aplicáveis para que uma instituição financeira possa distribuir dividendos sem afetar sua liquidez e solvência. Para esse efeito, as instituições financeiras deverão apresentar o pedido à superintendência do Banco Central Argentino com uma antecedência mínima de 30 dias úteis à realização da assembléia que deliberará sobre o pagamento de dividendos. As instituições financeiras podem distribuir dividendos desde que não sejam verificadas as seguintes situações no mês anterior à apresentação da solicitação de autorização diante da Superintendência: (i) sejam aplicáveis as disposições dos artigos 34 "Regularização e saneamento" e 35 bis "Reestruturação da entidade em resguardo do crédito e os depósitos bancários" da Lei de Instituições Financeiras; (ii) requeiram assistência financeira do Banco Central Argentino, exceto nos casos descritos no próximo parágrafo; (iii) apresentem atrasos ou descumprimentos no regime informativo estabelecido pelo Banco Central Argentino ou (iv) registrem deficiências de integralização de capital mínimo, de maneira individual ou consolidada, ou de capital mínimo, em média, em pesos ou em moeda estrangeira. Desde que que as instituições financeiras não se encontrem nas situações descritas no parágrafo anterior, poderão distribuir lucros (na medida em que sejam verificados lucros no exercício respectivo) após deduzir os seguintes fatores: (i) a diferença entre o valor contábil e o valor de mercado dos ativos do setor público que tenham em sua carteira; (ii) as diferenças de câmbio residuais por mandados de segurança (amparos); (iii) os ajustes do Banco Central Argentino e a auditoria externa da entidade (mesmo que não contabilizados pelas mesmas); e (iv) as prerrogativas legais individuais de valorização de ativos concedidas pela superintendência. Se, após esses ajustes a instituição verificar resultados positivos, deverão ainda cumprir, como condição para distribuir lucros, a relação técnica de capitais mínimos deduzindo do valor do saldo os seguinte itens: (i) os itens anteriormente citados, (ii) o montante do imposto sobre lucro mínimo presumível, (iii) o montante dos lucros que se pretende distribuir e, finalmente, (iv) as prerrogativas legais existentes em matéria de exigência de capitais mínimos em função da titularidade de ativos do setor público e por risco de taxa de juros. Para uma explicação mais detalhada, referir-se à seção "Regulamentação do Setor". PÁGINA: 11 de 223
18 3.4 - Política de destinação dos resultados As exceções referidas no parágrafo anterior dizem respeito à hipótese em que o banco tenha recebido assistência financeira do Banco Central Argentino no período mais crítico da crise, no primeiro semestre de 2002, e desde que essa assistência não tenha sido restruturada de acordo com o sistema de "matching" criado pelo Decreto 739/2003. Esse foi um procedimento pelo qual as instituições poderiam restruturar os saldos derivados dessa assistência em até 70 parcelas mensais, consecutivas e de igual valor, ajustadas de acordo com o CER mais 3,5% ao ano. Essa assistência obrigava a contratação de uma garantia sobre os Empréstimos Garantidos que tais instituições tivessem em sua carteira. A razão pela qual o sistema se chamava "matching" deve-se ao fato de as instituições financeiras amortizarem o principal com fluxo de caixa oriundo dos ativos dados como garantia. Se o montante da amortização referente ao principal dos ativos dados em garantia chegassem a exceder as parcelas a serem pagas em cada período, as instituições poderiam cancelar o principal antecipadamente. Atualmente, existe apenas um banco estatal, chamado Banco de la Provincia de Buenos Aires que ainda registra esse tipo de assistência em todo o sistema financeiro argentino. Montantes disponíveis para distribuição e processo de aprovação de distribuição Em virtude da Lei de Sociedades Comerciais e demais regulamentações aplicáveis, a declaração e pagamento de dividendos anuais, desde que os respectivos recursos estejam legalmente disponíveis para distribuição, é determinada por uma assembléia de acionistas. Geralmente, mas não necessariamente, o Conselho de Administração realiza uma recomendação com respeito ao pagamento de dividendos. Os dividendos podem ser declarados e pagos desde que existam lucros líquidos e realizáveis determinados com base em demonstrações financeiras anuais preparadas de acordo com as normas do Banco Central Argentino e aprovadas por uma assembléia de acionistas, segundo descrito adiante. O Conselho de Administração apresenta à assembléia ordinária anual de acionistas as demonstrações financeiras do Banco correspondentes ao exercício anterior, junto com os relatórios preparados a esse respeito pela Comissão Fiscal para sua aprovação. Nos quatro meses seguintes à finalização de cada exercício, deve ser convocada uma assembléia ordinária de acionistas para aprovar as demonstrações financeiras e determinar a alocação dos lucros líquidos do Banco durante o mencionado ano. Segundo as normas da CNV, os dividendos em moeda corrente devem ser pagos aos acionistas dentro dos 30 dias posteriores à data da assembléia de acionistas que aprove esses dividendos. No caso de dividendos em ações, as ações deverão ser entregues dentro dos três meses após o o Banco ser notificado da autorização pela CNV para a oferta pública das ações oriunda da distribuição de tais dividendos. c. Periodicidade das distribuições de dividendos O Banco distribuiu dividendos nos três últimos exercícios e espera poder continuar com essa política no futuro. A declaração, montante e pagamento de dividendos são determinados pelo voto da maioria dos acionistas reunidos na assembléia ordinária, geralmente com base numa proposta do Conselho de Administração do Banco, e dependem dos resultados do exercício econômico, a situação financeira do Banco nesse momento, suas eventuais solicitações de liquidez, e outros fatores que o Conselho de Administração do Banco e os acionistas considerem relevantes. Conseqüentemente, não é possível garantir ao investidor que o Banco pagará dividendos no futuro ou os montantes similares aos pagos no passado. Titulares de BDRs Os detentores dos BDRs terão o direito de receber, por meio da Instituição Depositária, dividendos na mesma proporção dos titulares das ações de emissão do Banco, que estarão sujeitos aos custos de conversão de moeda estrangeira. De acordo como o Contrato de Depósito, o Banco deverá divulgar ao mercado, simultaneamente no Brasil e no exterior, a informação de pagamento de dividendos e outras distribuições em dinheiro. Tendo havido uma distribuição de dividendos ou outras distribuições em dinheiro, o Custodiante informará ao Depositário sobre a disponibilidade dos respectivos valores e o Depositário, por sua vez, mediante celebração de contrato de câmbio, irá transferi-los à CBLC na qualidade de PÁGINA: 12 de 223
19 3.4 - Política de destinação dos resultados proprietária fiduciária dos BDRs e detentora registrada do livro de registro das BDR, nos termos do Contrato de Depósito. A CBLC, por sua vez, distribuirá os dividendos aos titulares de BDRs inscritos em seus registros. As distribuições serão feitas proporcionalmente ao número de ações representadas pelos BDRs. Para os fins de distribuição, os montantes em reais e centavos serão arredondados para o próximo centavo inteiro de valor inferior. Não serão devidos pelo Banco juros ou qualquer outra remuneração pelo período compreendido entre a data em que os dividendos e outras distribuições em dinheiro forem pagas no exterior e a da data em que os recursos forem creditados aos titulares dos BDRS no Brasil. Antes da realização de uma distribuição, deverão ser deduzidas as retenções de impostos que devem ser pagas nos termos da lei aplicável. d. Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais A Comunicação A 4152 do B.C.R.A. em data 2 de junho de 2004, deixou sem efeito a suspensão da distribuição de dividendos difundida através da Comunicação A 3574, requerendo a autorização prévia da Superintendência de Instituições Financeiras e Cambiais para essa distribuição com os requisitos citados na Comunicação mencionada anteriormente. PÁGINA: 13 de 223
20 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido (Reais) Exercício social 31/12/2009 Exercício social 31/12/2008 Exercício social 31/12/2007 Lucro líquido ajustado , , ,00 Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 34, , , Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 34, , , Dividendo distribuído total , , ,00 Lucro líquido retido , , ,00 Data da aprovação da retenção 26/04/ /04/ /04/2008 Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Outros Ordinária ,00 11/06/ ,00 16/09/ ,00 16/05/2008 PÁGINA: 14 de 223
21 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos à conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores Nos 3 últimos exercícios sociais, no foram declarados dividendos à conta de lucros retidos ou reservas constituídas. PÁGINA: 15 de 223
22 3.7 - Nível de endividamento Exercício Social Montante total da dívida, de qualquer natureza Tipo de índice Índice de endividamento 31/12/ ,00 Índice de Endividamento 4, Descrição e motivo da utilização de outro índice PÁGINA: 16 de 223
23 3.8 - Obrigações de acordo com a natureza e prazo de vencimento Exercício social (31/12/2009) Tipo de dívida Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total Quirografárias , ,00 0,00 0, ,00 Total , ,00 0,00 0, ,00 Observação PÁGINA: 17 de 223
24 3.9 - Outras informações relevantes Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Relatório Informativo em milhões de pesos. Outra informação financeira relevante do Banco Patagonia S.A Valores expressos em milhares de pesos a) Carteira de empréstimos A carteira de empréstimos outorgados ao sector privado não financeiro alcançou $ 4.261,0 milhões aumentando 9,8% com relação ao terceiro trimestre do ano ($ 3.879,1 milhões) e superando a variação de 5,4% do sistema financeiro. Com relação ao exercício anterior a variação implicou um aumento do 21,3% ($ 3.513,9 milhões), superando a do sistema financeiro que implicou um 10,2%. Durante o trimestre o maior aumento esteve dado por a colocação de líneas de consumo, principalmente tarjetas de crédito e empréstimos pessonais; e pelo aumento de documentos em pesos para a clientes comerciais. Empréstimos Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Al Setor Público no Financeiro 9,2 11,5 29,5-20,0% -68,8% Al Setor Financeiro 294,8 221,4 299,0 33,2% -1,4% Al Setor Privado no financeiro 4.261, , ,9 9,8% 21,3% Adiantamentos 701,0 692,8 594,2 1,2% 18,0% Documentos 1.491, , ,1 17,5% 10,2% Hipotecários 114,4 118,1 129,8-3,1% -11,9% Pignoratícios 43,0 48,1 58,6-10,6% -26,6% Pessoais 880,8 845,0 768,2 4,2% 14,7% Cartões de Crédito 534,0 469,2 430,3 13,8% 24,1% Outros 496,5 436,6 179,7 13,7% 176,3% (Previsões) -148,0-156,9-106,7-5,7% 38,7% Empréstimos Líquidos 4.417, , ,7 11,7% 18,2% b) Exposição ao sector público Em 31 de dezembro de 2009 a exposição em ativos ao sector público, alcançou $ 784,2 milhões, mostrando um incremento de 6,9% no trimestre ($ 733,6 milhões) devido a a apreciação destes ativos. Assim mesmo a participação sobre o total de ativos alcançou o 8,0% mantendo-se estável com relação ao trimestre anterior (8,4%). Exposição ao Setor Público Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Bodem ,5 240,1 207,6 4,3% 20,7% Outros 523,5 482,0 92,8 8,6% 464,1% Títulos Públicos (*) 774,0 722,1 300,4 7,2% 157,7% Empréstimos Garantidos 1,0 3,1 23,8-67,7% -95,8% Outros 8,2 8,4 5,7-2,4% 43,9% Empréstimos ao Setor Público 9,2 11,5 29,5-20,0% -68,8% Outros 1,0 0,0 0,0 100,0% 100,0% Exposição ao Setor Público 784,2 733,6 329,9 6,9% 137,7% Participação sobre Ativos Totais 8,0% 8,4% 3,7% -4,4% 117,7% (*) Inclui Posses más Empréstimos e Compras contado a liquidar e a término menos Depósitos e Vendas contado a liquidar e a término. PÁGINA: 18 de 223
25 3.9 - Outras informações relevantes c) Depósitos Os depósitos totais aumentaram 9,0% alcançando $ 6.522,3 milhões, frente a $ 5.981,4 do trimestre anterior, e 24,3% com relação ao exercício 2008 ($ 5.245,9 milhões). Assim mesmo supera a variação do sistema financeiro em seu conjunto sendo 3,8% e 15,0% respectivamente. Os depósitos do sector privado não financeiro aumentaram 10,0% com relação do trimestre anterior ($ 5.748,4 milhões vs $ 5.223,6 milhões) e um 27,7% com relação ao exercício 2008, motivado principalmente pelos depósitos a vista; enquanto que também se verificam aumentos nas colocações do sector financeiro. Os depósitos totais representam o 66,8% do total da arrecadação da Entidade. Depósitos Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Setor público no financeiro 759,9 750,2 706,5 1,3% 7,6% Setor financeiro 14,0 7,6 38,3 84,2% -63,4% Setor privado no financeiro 5.748, , ,1 10,0% 27,7% Contas Correntes 1.144, ,8 934,4 11,4% 22,5% Conta poupança 1.988, , ,7 18,8% 40,2% Prazo Fixo 2.262, , ,8 3,3% 18,3% Contas de Investimentos 1,8 2,1 5,7-14,3% -68,4% Outros 351,5 330,4 231,5 6,4% 51,8% Depósitos 6.522, , ,9 9,0% 24,3% d) Outras fontes de recursos Durante o trimestre se tomaram líneas com bancos do exterior para respaldar produtos de comercio exterior alcançando um saldo de $ 47,7 milhões, evidenciando um aumento do 62,0% com relação ao trimestre anterior ($ 29,4 milhões) e uma diminuição de 70,5% com relação ao exercício 2008 ($ 161,8 milhões). Consequentemente, o total da conta mostra um aumento de 19,8% com relação ao trimestre anterior e uma diminuição de 61,1% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Outras Fontes de Recursos Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Banco Central da República Argentina 0,8 0,7 0,9 24,1% -6,7% Bancos e Organismos Internacionais 47,7 29,4 161,8 62,0% -70,5% Financiamentos de Entidade Financeiras Locais 0,0 0,0 7,0 0,0% -100,0% Obrigações Negociáveis Subordinadas 61,2 61,5 112,3-0,5% -45,5% Outras Fontes de Recursos 109,7 91,6 282,0 19,8% -61,1% e) Liquidez Banco Patagonia mantêm ativos líquidos por $ 3.769,8 milhões que representa um aumento de 11,3% com respeito ao trimestre anterior ($ 3.386,4 milhões) e 11,0% com respeito do ano anterior ($ 3.394,9 milhões). Assim mesmo, a proporção de liquidez aumentou um 2,1% alcançando o 57,8% do total dos depósitos, frente ao 56,6% do trimestre anterior e 64,7% do ano anterior. Durante o trimestre se mantiveram os níveis de liquidez habituais para a política determinada pelo Conselho de Administração do Banco na matéria. PÁGINA: 19 de 223
26 3.9 - Outras informações relevantes Ativos Líquidos Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Disponibilidades 1.510, , ,0 11,4% 5,5% Contas Especiais de Garantias em BCRA 157,9 162,2 101,0-2,7% 56,3% Call Outorgados Líquidos 267,4 183,5 262,8 45,7% 1,8% Lebac / Nobac 1.834, , ,1 8,8% 14,6% Ativos Líquidos 3.769, , ,9 11,3% 11,0% Depósitos 6.522, , ,9 9,0% 24,2% Ativos Líquidos sobre Total de Depósitos 57,8% 56,6% 64,7% 2,1% -10,6% f) Qualidade de carteira Em 31 de dezembro de 2009 o índice de carteira irregular sobre o total de financiamento é de 2,4% e o índice de carteira irregular sobre o total de empréstimos de 2,5%, e ambos se mantêm com respeito ao trimestre anterior A variação nos índices vinculados com a carteira é monitorada em forma permanente pela Gerencia do Banco para tomar as medidas que correspondam ante cada uno dos cenários. Considerando unicamente os empréstimos ao sector privado, o índice é de 2,7% frente a 2,8% no trimestre anterior mostrando uma leve melhora. A cobertura com previsões sobre a carteira irregular de financiamento é de 129,9% e a de empréstimos é de 128,7%, mostrando uma diminuição com respeito ao trimestre anterior produto do incremento do volume dos empréstimos e a melhora no qualidade da carteira. A sua vez, o 96,3% da carteira total de empréstimos se encontra em situação normal, mostrando-se estável com respeito ao trimestre anterior. Carteira de Empréstimos Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Total de empréstimos 4.565, , ,0 11,0% 18,8% Prestamos sector privado 4.261, , ,0 9,8% 21,3% Carteira em situação normal 4.104, , ,0 10,0% 20,7% Carteira irregular 115,0 110,0 78,0 4,5% 47,4% Previsões 148,0 157,0 106,0-5,7% 39,6% Carteira normal como % empréstimos sector privado 96,3% 96,2% 96,7% 0,1% -0,4% Carteira irregular como % empréstimos do sector privado 2,7% 2,8% 2,2% -4,8% 21,6% Carteira irregular como % total de empréstimos 2,5% 2,7% 1,9% -5,8% 24,1% Carteira irregular como % total de financiamento 2,4% 2,5% 1,9% -53,1% -38,6% Previsões como % do total de empréstimos 3,2% 3,8% 2,8% -15,1% 17,5% Previsões como % empréstimos sector privado 3,5% 4,0% 3,0% -14,2% 15,1% Previsões como % da carteira irregular de empréstimos. 128,7% 142,7% 135,9% -9,8% -5,3% Previsões como % da carteira irregular de financiamentos 129,9% 143,8% 138,8% -9,6% -6,4% PÁGINA: 20 de 223
27 3.9 - Outras informações relevantes g) Capitalização Em 31 dezembro de 2009 o índice de capitalização de Banco Patagonia mostra um excesso de capital de $ 1.221,0 milhões com respeito ao exigido pela normativa do BCRA e implica um aumento de 8,1% com respeito ao excesso do trimestre anterior ($ 1.129,0), gerada principalmente pelo aumento no capital complementario pelas utilidades do exercício. Assim mesmo, com respeito ao mesmo trimestre do ano anterior, deste índice mostra um incremento de 16,7%. No mesmo sentido, o percentual de capitalização que relaciona a RPC (responsabilidade patrimonial computável) com os ativos ponderados por seu risco alcança o 36,0% frente a 35,3% do trimestre anterior e 31,8% para o mesmo trimestre do exercício anterior. Capitalização Trimestre Finalizado em: Variação % em: Em Milhões de Pesos 31/12/09 30/09/09 31/12/08 30/09/09 31/12/08 Exigência de Capital Mínimo (A) 548,0 504,0 462,0 8,7% 18,6% Valor de Ativos de Riscos 336,0 322,0 331,0 4,3% 1,5% Valor de Ativos Imobilizados 46,0 43,0 33,0 7,0% 39,4% Valor Risco de Mercado 64,0 60,0 22,0 6,7% 190,9% Valor Risco Taxa de Juros 85,0 67,0 73,0 26,9% 16,4% Financiamentos Setor Público 17,0 12,0 3,0 41,7% 466,7% Integração (B) 1.769, , ,0 8,3% 17,3% Capital básico 1.405, , ,0 0,0% 9,0% Capital complementario 405,0 269,0 254,0 50,6% 59,4% Deduções -41,0-41,0-35,0 0,0% 17,1% Diferença (B) - (A) 1.221, , ,0 8,1% 16,7% PÁGINA: 21 de 223
28 4.1 - Descrição dos fatores de risco Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados: RISCOS RELACIONADOS À ARGENTINA O atual crescimento e estabilidade da Argentina, local de prestação dos serviços e oferta dos produtos do Banco, podem não se manter no atual patamar, afetando o Banco de forma adversa Durante os anos de 2001 e 2002, a Argentina atravessou um período de grave crise política,econômica e social. Persiste a incerteza a respeito de se o crescimento atual e a relativa estabilidade alcançada nos últimos quatro anos é sustentável somente a médio prazo. A falta de investimentos relevantes gera dúvidas a respeito da sustentabilidade dos atuais níveis decrescimento da economia. Esses fatores, somados a outros fatores macroeconômicos, mostramalguma fragilidade na economia argentina. A seguir, são indicados alguns fatores que poderiam parar, limitar ou reverter o crescimento ou afetar a relativa estabilidade da economia argentina: os índices de desemprego oficiais estão acima dos valores aceitáveis para uma economia consolidada; a disponibilidade de crédito a longo prazo e com taxa fixa é escassa; os investimentos, quando medidos em porcentagem do PIB, continuam sendo baixos; o superávit fiscal atual da Argentina pode não se manter nos mesmos níveis; nas províncias se registra uma deterioração acelerada do superávit fiscal; a inflação continua aumentando e ameaça crescer em ritmo acelerado; os subsídios aos serviços públicos continuam aumentando; o quadro regulatório continua sendo incerto; a dívida externa continua sendo alta e o acesso a fontes de financiamento internacional é limitado; a recuperação vem dependendo, em certa medida: (i) dos altos preços das commodities, que são altamente voláteis e estão fora do controle do País; e (ii) da alta ociosidade da capacidade instalada, que foi reduzida consideravelmente em razão do notável aumento do consumo interno; e outros acontecimentos políticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer na Argentina ou que a afetem. As operações, bens e clientes do Banco estão localizados na Argentina. Conseqüentemente, o negócio do Banco depende em grande medida das condições econômicas vigentes na Argentina. Se o crescimento e estabilidade atuais da Argentina não forem sustentados por serem afetados por um ou mais dos fatores antes descritos ou outros, a capacidade do Banco para crescer em número de clientes e negócios, assim como os negócios já existentes do Banco podem ser afetados de forma negativa e substancial. A inflação pode crescer novamente, provocando efeitos adversos na economia argentina em geral e na situação financeira e nos negócios do Banco A depreciação do peso em janeiro de 2002 gerou pressões sobre os preços praticados internamente, gerando altas taxas de inflação após vários anos de estabilidade de preços. No passado, a inflação prejudicou substancialmente a economia argentina e a capacidade do governo argentino de criar condições que permitissem o crescimento econômico. A volta a um ambiente de inflação alta prejudicaria a competitividade da Argentina no exterior ao diluir os efeitos reais da desvalorização do peso, com os mesmos efeitos negativos no nível de atividade econômica, financeira, bancária e de emprego. Além disso, o aumento da inflação prejudicaria a frágil confiança no sistema financeiro da Argentina em geral, o que afetaria de forma negativa e substancial o volume de negócios do Banco. Os aumentos de salários e do gasto público podem influir fortemente na inflação. PÁGINA: 22 de 223
1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis Declaração do Diretor Presidente 2
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