BOLETIM CITRÍCOLA UNESP/FUNEP/EECB. Março nº 12/2000 LARANJEIRA FOLHA-MURCHA LARANJEIRA FOLHA-MURCHA. Eduardo Sanches Stuchi & Luiz Carlos Donadio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BOLETIM CITRÍCOLA UNESP/FUNEP/EECB. Março nº 12/2000 LARANJEIRA FOLHA-MURCHA LARANJEIRA FOLHA-MURCHA. Eduardo Sanches Stuchi & Luiz Carlos Donadio"

Transcrição

1 BOLETIM CITRÍCOLA UNESP/FUNEP/EECB Março nº 12/2000 LARANJEIRA FOLHA-MURCHA LARANJEIRA FOLHA-MURCHA Eduardo Sanches Stuchi & Luiz Carlos Donadio EECB

2 Eduardo Sanches Stuchi Luiz Carlos Donadio LARANJEIRA FOLHA-MURCHA Jaboticabal - SP Funep 2000

3 Copyright : Fundação de Estudos e Pesquisas em Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia - Funep Diagramação: Renato Trizolio Ilustração e impressão da capa: Gráfica Multipress Impressão e acabamento: Funep Ficha catalográfica preparada pela Seção de Aquisição e Tratamento de Informação do Serviço de Biblioteca e Documentação da FCAV. S929l Stuchi, Eduardo Sanches Laranjeira Folha-Murcha / Eduardo Sanches Stuchi e Luiz Carlos Donadio. -- Jaboticabal : Funep, p. il. ; 21 cm. - (Boletim citrícola, 12). 1. Laranja - citros. 2. Variedade. I. Título. CDU Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão punidos na forma da lei. FUNDAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM AGRONOMIA, MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - Funep Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/nº Jaboticabal - SP Tel.: (16) / Fax: (16) Home Page:

4 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ORIGEM CARACTERÍSTICAS Botânicas Vigor Produtividade Qualidade dos frutos e época de maturação Resistência a doenças PORTA-ENXERTOS ESPAÇAMENTO CONSIDERAÇÕES GERAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 30

5

6 Boletim Citrícola 1 LARANJEIRA FOLHA-MURCHA Eduardo Sanches Stuchi 1 Luiz Carlos Donadio 2 1. INTRODUÇÃO A laranjeira doce Folha-Murcha (Citrus sinensis L. Osbeck) é uma variedade originária do Rio de Janeiro, com frutos de ótima qualidade, cuja maturação se dá nos meses de janeiro a março nas condições daquele Estado, período em que existe uma forte demanda por laranjas (entressafra). Tem, por isso, grande interesse para o mercado de fruta fresca em São Paulo (POMPEU JÚNIOR, 1988). O incremento da produção e comercialização de suco fresco para o mercado interno, que já demanda em torno de três milhões de caixas, segundo TEÓFILO SOBRINHO et al. (1994), também faz desta variedade uma boa opção. Por sua boa performance, quando em competição com outras variedades tardias, poderia ser utilizada na diversificação das atuais variedades tardias industriais (DONADIO et al., 1999). 2. ORIGEM A laranjeira Folha-Murcha, também denominada de Valência Folha-Murcha, Natal Folha-Murcha e de Seleta Folha-Murcha (PAIVA et al., 1993b), tem sua origem exata de difícil estabelecimento. 1 Engº Agrº, Dr., EECB, Bebedouro, SP. 2 Engº Agrº, Prof. Titular, Depto. Produção Vegetal, FCAV, Unesp.

7 2 Folha-Murcha Acredita-se que seja um mutante natural de Pêra ou Seleta descoberto no município de Araruama/RJ, que tenha chamado a atenção por duas de suas características: o permanente enrolamento das folhas e a maturação extremamente tardia (ARAÚJO & VASCONCELLOS, 1974). Para SALIBE (1987), a Folha-Murcha é uma seleção de Valência de maturação muito tardia, caracterizada por apresentar folhas enroladas, que demonstrou ser uma quimera periclinal, e todos os seedlings mostraram folhas normais e similares à Valência. LEITE JÚNIOR (1992) assim a descreveu: é originária do Rio de Janeiro e atualmente é a cultivar mais plantada nesse Estado. É provavelmente uma mutação da laranja Valência, com frutos semelhantes, porém a planta apresenta como característica as folhas enroladas. Os frutos da laranja Folha-Murcha têm aceitação na indústria e no mercado de frutas frescas interno e externo. Características: frutos médios, achatados e esféricos, de coloração alaranjada; casca quase lisa; suco abundante e ligeiramente ácido; poucas sementes. Plantas de porte médio. Resistente ao cancro cítrico. HODGSON (1967) descreveu-a sucintamente: variedade brasileira, tardia, com frutos que se assemelham aos da laranja Valência. A árvore é moderadamente vigorosa, de crescimento ereto, com ramos grossos e folhas grandes, verde-escuras, que lhe dão alguma semelhança com a Shamouti. As folhas são enroladas e parecem murchas, daí a origem do nome. Folha-Murcha é uma variedade produtiva. De origem desconhecida, é, presumivelmente, uma variação de gema. Esta variedade única é atualmente de menor importância, porém é considerada promissora. O que se sabe é que se trata de uma variedade tipicamente brasileira, pois não há na literatura mundial citação de tipos semelhantes (DONADIO et al., 1995).

8 Boletim Citrícola 3 3. CARACTERÍSTICAS 3.1. Botânicas A característica típica desta variedade é apresentar as folhas enroladas, ou retorcidas, o que lhe dá o nome, pois parece estar sentindo a falta de água. Medições realizadas em Jaboticabal, em folhas adultas, deram os seguintes dados: comprimento 9,08 cm, largura 5,59 cm. Pecíolo pouco alado, com comprimento de 1,75 cm e largura de 0,51 cm. A folha, pela sua forma enrolada, parece ter apenas 2 cm de largura (DONADIO et al., 1995). PACE (1984) constatou que as células epidérmicas da Folha-Murcha são semelhantes às de Pêra quanto a forma em todas as regiões da folha, entretanto, na cultivar Folha- Murcha ocorre um crescimento desigual entre a largura das células epidérmicas das duas faces, muito mais acentuado do que na Pêra. Portanto, o crescimento tardio das células da superfície abaxial, que continua a se expandir após o desenvolvimento da epiderme adaxial, explicaria o enrolamento das folhas da Folha-Murcha. Pela observação da meiose constatou-se ser o número básico da Folha-Murcha igual a nove cromossomos, número este característico das diversas espécies dos gêneros Citrus, Fortunella e Poncirus (VASCONCELLOS et al., 1975). Campelo et al. (1972), citados por PAIVA et al., (1993b), estudaram botanicamente a variedade e concluíram que a mesma se enquadra no mesmo grupo das outras variedades de Citrus sinensis. VASCONCELLOS et al. (1975) afirmaram que a variedade apresenta vários problemas de natureza agronômica, entre eles a ausência de fixação de alguns caracteres fenotípicos, já que é comum nas plantas aparecerem ramos com folhas normais, ou mais vigorosas do que as típicas, o que também foi referido por DONADIO et al. (1995).

9 4 Folha-Murcha O germoplasma existente no Centro de Citricultura Sylvio Moreira, em Cordeirópolis, é portador de sorose fraca, e recentemente a variedade foi saneada pela técnica da microenxertia e premunizada e está sob avaliação quanto à preservação das características típicas em ambiente telado; isso quer dizer que em breve haverá borbulhas sadias para fornecimento aos interessados. Esse trabalho vem sendo desenvolvido pelo Centro de Citricultura em Cordeirópolis (S.A.Carvalho, comunicação pessoal). As flores da Folha-Murcha são típicas das laranjas doces. Um estudo do número de cromossomos da variedade, feito pela contagem em grãos de pólen coletados de botões florais em diferentes estágios, resultou que o número diplóide de cromossomos, na variedade, é 18, ou seja, o mesmo que predomina na maioria das espécies e gêneros cítricos. Os frutos da Folha-Murcha são tardios, tendo boa conservação na planta. Medem em média 6,35 cm de altura, 6,48 cm de diâmetro, apresentando forma arredondada, levemente achatada, com ocorrência também de frutos oblongos. A casca é fina, levemente rugosa, de cor laranja, típica das laranjeiras doces. A polpa é fina, com eixo central compacto. O ápice do fruto é côncavo e a base, convexa (DONADIO et al., 1995) Vigor O vigor da planta é menor do que o da Natal e Valência, mas isso pode estar ligado à presença de viroses em alguns clones da variedade. O vigor da Folha-Murcha varia muito, possivelmente devido à existência de diferentes clones (DONADIO et al., 1995). PACE et al. (1981) avaliaram o comportamento agronômico de onze clones de Folha-Murcha, dos quais cinco clones novos e seis clones velhos, sobre limoeiro Cravo. Nas quatro safras estudadas (2º ao 5º ano após o

10 Boletim Citrícola 5 plantio) houve superioridade dos clones novos, no vigor, a altura das plantas de clone novo variou de 3,8 a 4,0 m, enquanto as de clones velhos apresentaram altura de 3,1 a 3,5 m aos cinco anos de idade. O desenvolvimento vegetativo da Folha-Murcha sobre citrumelo Swingle avaliado pelo diâmetro da copa e pela altura das plantas, em 1998, foi inferior aos de Natal, Valência e Lue Gim Gong, num experimento de competição de variedades tardias nas condições da EECB, conforme pode ser visto na Tabela 1 (STUCHI & DONADIO, 1999). Tabela 1. Tamanho das plantas de variedades de laranja doce em comparação com a Folha-Murcha, enxertadas sobre citrumelo Swingle, aos 9 anos de idade. EECB, Variedade Altura das plantas Diâmetro da saia Volume da copa (m) Relativa (%) (m) Relativo (%) (m 3 ) Relativo (%) Folha-Murcha 3, , ,2 100 Valência 3, , ,6 122 Lue Gim Gong 3, , ,2 124 Natal 3, , ,9 152 O tamanho das plantas (altura e diâmetro da copa) de Folha-Murcha foi medido num experimento de competição de dez porta-enxertos quando as plantas apresentavam oito anos de idade. As plantas mais altas foram aquelas cujos portaenxertos eram, em ordem decrescente: tangerineira Cleópatra, limoeiro Rugoso da Flórida, tangerineira Sunki, limoeiro Volcameriano, tangeleiro Thornton, laranjeira Valência Americana, limoeiro Cravo, citrangeiro Troyer, citrumeleiro Swingle e limoeiro Rugoso Nacional. Com relação ao diâmetro das copas, as maiores foram aquelas cujos portaenxertos, em ordem decrescente, eram: tangerineira Cleópatra, limoeiro Rugoso da Flórida, limoeiro

11 6 Folha-Murcha Volcameriano, limoeiro Cravo, tangerineira Sunki, laranjeira Valência Americana, citrumeleiro Swingle, limoeiro Rugoso Nacional e citrangeiro Troyer, conforme pode ser visto na Tabela 2 (STUCHI, 1999). Nas fotos de 1 a 10, além do desenvolvivento vegetativo pode-se notar o efeito inicial do déficit hídrico em agosto de 1999, que se acentuaria até outubro (Veja avaliação da tolerância à seca na Tabela 8). Tabela 2. Altura da planta (m), diâmetro e volume da copa (m), em 1998, de laranjeira Folha-Murcha sobre dez portaenxertos, aos 8 anos de idade. Bebedouro, Porta-enxertos Altura da Planta (m) Diâmetro da Copa (m) Volume da Copa (m 3 ) Cleópatra 3,51 3,75 25,84 Rugoso Florida 3,33 3,61 22,72 Volcameriano 3,25 3,58 21,81 Cravo 3,13 3,43 19,28 Sunki 3,28 3,38 19,62 Valência Americana 3,16 3,26 17,58 Swingle 3,01 3,18 15,94 Rugoso Nacional 2,93 3,13 15,03 Troyer 3,07 3,07 15,15 Thornton 3,17 2,98 14,74 Médias 3,18 3,34 18,57 Quando comparados com outras onze variedades, os clones Folha-Murcha e Natal-Murcha, enxertados sobre citrumelo Swingle, apresentaram as menores alturas aos seis anos de idade: 2,44 e 2,47 m, respectivamente, enquanto as alturas médias das demais variedades eram na faixa de 2,76 a 2,97 m. Com relação ao diâmetro da copa, na mesma idade, esses dois clones também apresentaram os menores valores, 2,23 e 2,30 m para Natal-Murcha e Folha-Murcha, respectivamente. O diâmetro médio de copa das demais variedades variou de 2,76 a 2,94 m (MARTÍNEZ-PÉREZ, 1997).

12 Boletim Citrícola 7 Fotos 1 e 2. Planta de Folha-Murcha sobre Thornton e Troyer, em agosto de 1999 (8,5 anos de idade). Fotos 3 e 4. Planta de Folha-Murcha sobre Swingle e Cleópatra, em agosto de 1999 (8,5 anos de idade).

13 8 Folha-Murcha Fotos 5 e 6. Planta de Folha-Murcha sobre Valência Americana e Volcameriano, em agosto de 1999 (8,5 anos de idade). Fotos 7 e 8. Planta de Folha-Murcha sobre Rugoso Nacional e Rugoso da Flórida, em agosto de 1999 (8,5 anos de idade).

14 Boletim Citrícola 9 Fotos 9 e 10. Planta de Folha-Murcha sobre Cravo e Sunki, em agosto de 1999 (8,5 anos de idade) Produtividade TEÓFILO SOBRINHO et al. (1994) relataram a produtividade média anual da laranjeira Folha-Murcha sobre limoeiro Cravo, plantada em diferentes espaçamentos. A maior produtividade média foi de 33,28 t/ha no espaçamento de 6,5 x 2,0 m (769 plantas por hectare) e a menor foi de 15,39 t/ha no espaçamento de 6,5 x 6,0 m (256 plantas por hectare). Os autores consideraram baixas as produções de frutos por hectare nas primeiras 8 safras, para todos os espaçamentos testados. PACE et al. (1981) avaliaram o comportamento agronômico de onze clones de Folha-Murcha, dos quais cinco clones novos e seis clones velhos, sobre limoeiro Cravo. Nas quatro safras estudadas (2º ao 5º ano após o plantio) houve superioridade dos clones novos, na produção.

15 10 Folha-Murcha A produção de frutos dos clones novos variou de 168 a 215 kg / planta contra 116 a 147 kg dos clones velhos. STUCHI & DONADIO (1999), em Bebedouro, encontraram que a produção de frutos de Folha-Murcha enxertada sobre citrumeleiro Swingle, na média do período de 1994 a 1998 (4º ao 8º ano após o plantio), foi de 59,22 kg por planta, enquanto um outro clone chamado de Natal- Murcha produziu em média 53,68 kg por planta. Comparativamente à Valência, essas produtividades são 28 e 35% menores, respectivamente. STUCHI (1999) relatou que a produtividade média, num experimento com dez porta-enxertos para Folha-Murcha, no período de 1994 a 1998, foi de 29 kg por planta. DONADIO (1999) encontrou que a produtividade média de Folha-Murcha sobre Swingle, no período de 1994 a 1998 (4º ao 8º ano do pomar), foi de 59,22 kg por planta, valor superior ao valor médio encontrado para as plantas sobre Swingle no trabalho de STUCHI (1999). MARTÍNEZ-PÉREZ (1999), para plantas enxertadas sobre Swingle, encontrou que a produtividade média de dois anos (sétimo e oitavo) foi de 1,75 caixas por planta (70,47 kg/planta, ou 22 t/ha). A baixa produtividade média desta variedade já havia sido referida por TEÓFILO SOBRINHO et al. (1994), que encontraram produtividade de 43 kg por planta na densidade de 769 plantas por hectare, e de 60 kg por planta na densidade de 256 plantas por hectare; e por STUCHI & DONADIO (1999), que informaram que a produtividade média de Folha-Murcha (59,2 kg por planta) foi inferior às de Natal (78,1 kg por planta) e Valência (82,4 kg por planta) num experimento de competição de variedades tardias sobre citrumelo Swingle, no período de 1994 a 1998 (4º ao 8º ano). Essa produtividade inferior pode ser atribuída ao fato do material de propagação disponível até o momento, em São Paulo, ser de origem não nucelar (clone velho infectado

16 Boletim Citrícola 11 por sorose) (MULLER et al., 1986; GUIRADO et al., 1994). Entretanto, uma vez que, no Rio de Janeiro, clones nucelares de Folha-Murcha alcançaram produtividades médias que variavam de 42 a 54 kg por planta contra 29 a 37 kg por planta dos clones velhos, no período do 2º ao 5º ano após o plantio, indicando um ganho de 22% para o material sadio, mas ainda com produção média baixa. Por outro lado, quando se comparou o índice de produtividade (produção de frutos em kg por volume de copa em m 3 ) da Folha-Murcha com outras variedades tardias, obtido na média de três safras estudadas (4º a 6º ano), observou-se que este índice foi o mais elevado (9,98 kg/m 3 ), tendo superado o da variedade Valência, com 9,2 kg/m 3, conforme MARTÍNEZ-PÉREZ (1997). O mesmo autor, estudando as safras do 7º e 8º ano, encontrou que o índice de produtividade da Folha-Murcha foi de 5,39 kg/m 3, enquanto o da variedade Valência foi de 5,98 kg/m 3 (MARTÍNEZ-PÉREZ, 1999). Com base nesses resultados, o mesmo autor conclui que a Folha-Murcha pode ter vantagens se cultivada em plantações adensadas, por seu menor vigor e bom índice de produtividade. Isso é devido em parte ao seu menor volume médio de copa, cerca de 25% menor (Tabela 1) quando comparado a outras variedades tardias. Com os dados obtidos por STUCHI (1999), calculouse o índice médio de produtividade da Folha-Murcha sobre dez porta-enxertos, que foi de 7,84 kg/m 3. Entre os portaenxertos considerados como mais apropriados para a variedade por esse mesmo autor, os valores foram os seguintes: 12,27 kg/m 3, para o Volcameriano, 10 kg/m 3, para o Swingle, 8,25 kg/m 3, para a Sunki, 7,63 kg/m 3, para o Cravo e 5,58 kg/m 3 para a Cleopatra Qualidade dos frutos e época de maturação As características gerais citadas (DONADIO et al., 1995), quando comparadas às obtidas por outros autores (ARAÚJO

17 12 Folha-Murcha & VASCONCELLOS,1974; LEITE JÚNIOR, 1992; STUCHI, 1999), indicam que a Folha-Murcha é muito semelhante à Valência ou à Natal. O número médio de sementes varia entre dois e seis por fruto, para frutos de clones velhos e de clones novos, respectivamente (PACE et al., 1981). Frutos colhidos em Limeira, a partir de setembro, mostram-se ainda verdes, com acidez de 1,30%, mas os sólidos solúveis já atingem 11,35 o Brix nesse período. A acidez só cai para próximo de 1% em dezembro e, a partir daí, os frutos atingem sua melhor qualidade, apresentando sólidos solúveis de 13 o Brix (DONADIO et al., 1995). A maturação tardia foi comprovada por ARAÚJO & VASCONCELLOS (1974) em um estudo, sobre a qualidade da variedade, em que a colheita se estendeu até o final de janeiro. ARAÚJO (1972) encontrou que a Folha-Murcha foi mais tardia que Natal e Pêra em uma série de amostras tomadas em pontos de distribuição comercial. A qualidade dos frutos de Folha-Murcha, originários de um lote existente na Estação Experimental de Londrina, foi avaliada no período de 1984 a Foi encontrado peso médio dos frutos de 191 g, porcentagem de suco ao redor de 51%, sólidos solúveis de 10%, acidez de 0,81% e ratio 12,4 (LEITE JÚNIOR, 1992). Em Bebedouro, foram estudadas as características tecnológicas dessa variedade sobre dez porta-enxertos, em quatro diferentes safras (1995 a 1998). Os resultados médios podem ser vistos Tabela 3 (STUCHI, 1999). Tabela 3. Valores médios de características de qualidade dos frutos, no período 1995 a 1998, de laranjeira Folha-Murcha. EECB, SST Acidez Ratio Suco IT Altura Diâmetro Peso ( o Brix) (%) (%) (SST/caixa) (cm) (cm) (g) Média 10,63 0,69 15,95 52,5 2,28 7,45 7,43 220

18 Boletim Citrícola 13 O número médio de sementes não foi influenciado significativamente pelos diferentes porta-enxertos. A média geral do número de sementes foi de 3,22 sementes por fruto, podendo, portanto, a variedade Folha-Murcha ser considerada comercialmente sem semente (0 a 8 sementes por fruto em média), de acordo com DAVIES & ALBRIGO (1994). Nenhum dos porta-enxertos estudados induziu um número médio de sementes superior a quatro (Tabela 4). A faixa mais ampla de variação do número de sementes por fruto ocorreu com os porta-enxertos Volcameriano e Sunki (0 a 8 sementes), e a menor variação foi induzida pelo limoeiro Cravo (1 a 4 sementes). Os valores encontrados condizem com os resultados de PACE et al. (1981), isto é, o número médio de sementes varia entre duas e seis por fruto, para frutos de clones velhos e de clones novos, respectivamente (STUCHI, 1999). MARTÍNEZ-PÉREZ (1999) encontrou que o número médio de sementes foi de 3,43 sementes por fruto e que o peso de todas as sementes no fruto foi muito pequeno para Folha-Murcha e para Natal-Murcha, com 1,02 e 1,15 g, respectivamente, representando menos de 0,57 e 0,66% cada, do peso total dos frutos. A evolução da maturação dos frutos de Folha-Murcha sobre citrumelo Swingle, expressa pelo ratio, no ano de 1997, pode ser visto na Figura 1, elaborado a partir de dados de MARTÍNEZ-PÉREZ (1999). A Figura 2 mostra a evolução da maturação dos frutos de Folha-Murcha sobre dez porta-enxertos, expressa pelo ratio, no ano de 1997 (STUCHI, dados não publicados). Como se pode observar, independentemente do portaenxerto, a variedade inicia sua maturação em setembro, atingindo a faixa ideal em outubro, mas conserva boas características de ratio até a terceira semana de dezembro. Observações de campo realizadas na EECB, em árvores sobre citrumelo Swingle, mostraram que a variedade tem boa

19 14 Folha-Murcha conservação na arvore até fevereiro, com boas características internas e externas "ratio" /07/97 01/08/97 01/09/97 01/10/97 30/10/97 20/11/ Figura 1. Evolução do ratio de Folha-Murcha sobre Swingle em Bebedouro em "ratio" Thornton Troyer Sw ingle Cleópatra Val.Amer. Volcam. Rug. Nac. Rug.Flor. Cravo 0 Setembro Outubro Dezembro Sunki Figura 2. Evolução do ratio de Folha-Murcha sobre dez portaenxertos em 1997 em Bebedouro, SP. Ocorreram diferenças significativas entre os portaenxertos no que se refere à espessura de casca. Valência

20 Boletim Citrícola 15 Americana e Swingle induziram as maiores espessuras médias de casca, diferindo significativamente de Troyer, sem diferirem dos demais porta-enxertos (Tabela 4). DONADIO et al. (1995) relataram que a espessura média da casca mais albedo de frutos de Natal, uma variedade tardia, variou de 4,3 a 4,9 mm, valores esses próximos ao da média obtida num experimento de portaenxertos, e inferiores aos dos frutos dos porta-enxertos Swingle e Valência Americana, que podem ser considerados como de espessura média (STUCHI, 1999). Tabela 4. Valores médios, em 1998, de algumas características de qualidade dos frutos de laranjeira Folha-Murcha sobre dez porta-enxertos. Bebedouro, Porta-enxerto Número de Espessura da casca Retenção dos frutos sementes Mm Newton (N) Thornton 3,73 a 4,64 ab 1 19,95 ab Troyer 2,59 a 3,95 b 21,80 ab Swingle 3,11 a 5,38 a 18,56 b Cleópatra 3,50 a 4,81 ab 24,89 ab Val. Americana 3,27 a 5,50 a 24,61 ab Volcameriano 3,40 a 4,58 ab 26,48 ab Rug. Nacional 3,14 a 4,82 ab 26,62 ab Rug. Florida 3,40 a 5,11 ab 31,48 a Cravo 2,60 a 4,91 ab 24,05 ab Sunki 3,45 a 4,61 ab 22,00 ab DMS 1,60 1,19 12,87 CV (%) 20,41 10,11 22,01 Médias 3,22 4,83 24,04 1 Médias seguidas das mesmas letras minúsculas na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey no nível de 5% de probabilidade. Pelos dados da Tabela 4, observa-se que houve diferenças entre os porta-enxertos quanto à retenção dos frutos nas plantas. O Rugoso Nacional demandou a maior força para que os frutos pudessem ser destacados das árvores, diferindo do Swingle, e ambos não diferiram dos demais (STUCHI, 1999). SILVA et al.(1997) encontraram que a força necessária para destacar frutos de Hamlin sobre Cravo não

21 16 Folha-Murcha tratados com ácido giberélico, deixados como testemunha, foi de 30,47 N em novembro. Para frutos de Pêra sobre Cleópatra não tratados com giberélico, deixados como testemunha, foi de 69,02 N em outubro e 119,93 em dezembro. Os resultados obtidos no trabalho de STUCHI (1999) são discrepantes com os dos citados autores, pois a maior força necessária para a remoção dos frutos foi de 31,48 N, no caso do Rugoso Nacional, em dezembro de MARTÍNEZ-PÉREZ (1999) encontrou que o valor médio de tensão foi de 43,19 N, valor superior ao encontrado por STUCHI (1999). Segundo STUCHI (1999), os dez porta-enxertos estudados induziram valores distintos nas características de qualidade analisadas industrialmente (Tabela 5). A seguir são comentados os dados obtidos para algumas características qualitativas: Vitamina C Com relação aos teores de vitamina C, destacaram-se Swingle, Cravo e Sunki, pois induziram valores semelhantes aos encontrados por DONADIO et al. (1999) e por DONADIO (1999), da ordem de 400 mg/l, e superiores aos relatados por DI GIORGI et al. (1990) para a variedade Valência, com 239 mg/l. Os demais porta-enxertos também induziram valores superiores aos encontrados por esse último autor, e um pouco abaixo da faixa comercial citada por KIMBALL (1991), assim como a média do experimento. Óleo DONADIO et al. (1999) e DONADIO (1999) encontraram um teor médio de óleo de 0,039 ml/100 ml. Os porta-enxertos Swingle e Sunki induziram valores

22 Boletim Citrícola 17 superiores. Valores estes inclusive superiores à faixa máxima admitida para suco de grade B, que é de 0,040 a 0,045, segundo KIMBALL (1991). Os demais porta-enxertos induziram valores próximos aos referidos por DONADIO (1999) e mesmo inferiores, como, por exemplo, para o Volcameriano. Prolina O conteúdo em prolina variou consideravelmente, desde 281 mg/l para Volcameriano e Rugoso da Flórida até mg/l para Troyer, valores estes abaixo dos valores médios encontrados por DONADIO et al. (1999) e DONADIO (1999), de mg/l, para a Folha-Murcha. Apenas os portaenxertos Troyer e Swingle induziram valores superiores ao mínimo citado por KIMBALL (1991), que é de 575 mg/l. O teor médio do prolina no experimento foi inferior ao mínimo. Cor Quando a cor foi avaliada através do colorímetro de citros (ptn), o valor máximo alcançado foi de 37,56 com Cleópatra, e o mínimo com o Volcameriano, de 35,93. Os valores de escore de cor do suco foram inferiores quando os porta-enxertos eram o Volcameriano e o Thornton, com 37. Todos os demais porta-enxertos apresentaram valores de 38. Os valores encontrados estão próximos aos médios, citados por DI GIORGI et al. (1991, 1993), e dentro, ou mesmo acima, da faixa encontrada por NONINO (1995) para suco de Valência da região Norte de São Paulo. Também estão dentro da faixa prevista por KIMBALL (1991), que é de 36 a 40, para suco grade A. Já DONADIO et al. (1999) e DONADIO (1999) relataram que a cor média da Folha-Murcha foi de 37,55, estando os valores encontrados próximos a este valor.

23 18 Folha-Murcha Sabor Todos os porta-enxertos induziram os mesmos valores de sabor, 37, que é o valor encontrado por DI GIORGI et al. (1990, 1993) para suco de Valência, e também o valor médio da Folha-Murcha relatado por DONADIO et al. (1999) e por DONADIO (1999). Tabela 5. Valores médios, em 1998, de algumas características de qualidade dos frutos de laranjeira Folha-Murcha sobre dez porta-enxertos; amostras de 40 frutos analisadas industrialmente. Bebedouro, Resistência a doenças MÜLLER et al. (1986) afirmaram que árvores de Folha- Murcha de clone velho existentes na Estação Experimental de Limeira do IAC, hoje Centro de Citricultura Sylvio Moreira, apresentavam sorose e foram mantidas em casa de vegetação na Seção de Virologia do IAC para estudos. Posteriormente, foram saneadas dessa e de outras viroses através da técnica de microenxertia. GUIRADO et al. (1994) relataram que na coleção de isolados de sorose da secção de virologia do Instituto

24 Boletim Citrícola 19 Agronômico de Campinas há um isolado obtido a partir de material de laranjeira Folha-Murcha. Este isolado apresentou notas médias de sintomas inferiores a outro isolado obtido de laranjeira Natal em sete indicadoras distintas, tanto na primeira como na segunda brotação. NAMEKATA et al. (1992) relataram que várias introduções de Folha-Murcha, todas de maturação tardia, presentes no Banco Ativo de Germoplasma do Centro de Citricultura Sylvio Moreira (BAG-CCSM), mostraram bons níveis de resistência ao cancro cítrico e boas características agronômicas, a saber: Murcha 558 (número da introdução no BAG-CCSM), Murcha 559, Natal-Murcha 771 e Natal- Murcha 782. LEITE JÚNIOR (1992) afirmou que a Folha- Murcha é resistente ao cancro cítrico. LEITE JÚNIOR (1990), citando estudos de Leite & Mohan (1984a) e de Mohan et al. (1985), classificou apenas duas laranjas doces como resistentes ao cancro cítrico: Folha- Murcha e Moro. Variedades como Valência e Pêra Premunizada foram classificadas como moderadamente resistentes, enquanto Natal foi classificada como moderadamente suscetível. Hamlin e Seleta Vermelha foram clasificadas como suscetíveis, juntamente com Baianinha. Quanto ao declínio, não se conhece o comportamento da Folha-Murcha, mas havia indícios de baixa incidência em um pomar comercial em Casa Branca (DONADIO et al., 1995). STUCHI (1999) estudou a incidência de declínio em todas as plantas de um experimento com dez porta-enxertos para Folha-Murcha. A Tabela 6 mostra os resultados do teste de injeção de água para avaliação da incidência de declínio. Nela, pode-se notar não ter havido diferenças significativas entre os porta-enxertos com relação ao volume médio de água absorvido em 15 segundos. Os valores médios obtidos indicam que as plantas estavam sadias, se considerados: os valores médios encontrados por TAVARES (1987), na região de Barretos, para plantas sadias, isto é, 15,9 ml/15 seg.; os valores referidos por WUTSCHER & HILL (1995),

25 20 Folha-Murcha 16,43 ml/15 seg.; e os valores encontrados por COELHO et al. (1997), na Bahia, 30 a 60 ml/ 15 seg. Exceto uma planta de Rugoso Nacional que absorveu apenas 3 ml/15 seg e apresentou reação positiva forte no teste de DIBA (em destaque na Tabela 6), apresentou a doença aos 8 anos de idade. Isso significa menos de 1% de incidência da doença. Tabela 6. Absorção de água (ml/15 seg.) por planta de laranjeiras Folha-Murcha, aos oito anos de idade, em função de dez porta-enxertos; através do teste de injeção com seringa; resultados do teste de DIBA e teste de Tukey para absorção de água. Bebedouro, * plantas mortas ou com problemas sanitários ** Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem pelo teste de Tukey (5%) *** positiva para declínio por DIBA, em 02/1999. MARTÍNEZ-PÉREZ (1999) estudou a intensidade da CVC em 13 variedades de laranjas tardias. Encontrou que com relação à CVC, tanto a Folha-Murcha como a Natal- Murcha não apresentaram diferenças, nem no número médio de ramos afetados com mais de 50 cm de comprimento, nem no número médio de ramos afetados com menos de 50 cm de comprimento, quando comparadas às demais 11 variedades, porém a incidência no pomar experimental não era muito expressiva. Apesar de não ter havido diferenças significativas, observou uma tendência de menor infecção

26 Boletim Citrícola 21 com CVC nas variedades: Telde, Bidewells Bar, Folha- Murcha, Lue Gim Gong, Natal-Murcha e Vaccaro Blood. FIGUEIREDO (1999) afirma que a Folha-Murcha mostra certa tendência a ser menos suscetível ao amarelinho. LI (1997) encontrou que Folha-Murcha apresentou um dos menores valores de número de lesões de CVC em folhas, após inoculação artificial, em uma série de variedades tardias. A Folha-Murcha é tolerante à tristeza, comportandose como a Natal ou a Valência e diferindo da Pêra nesse aspecto (DONADIO et al., 1995). MARTÍNEZ-PÉREZ (1999), estudando a intensidade da tristeza, relatou que Natal- Murcha foi a menos afetada (nota média de 0,085) e Folha- Murcha apresentou valor intermediário (0,498), na escala de nota de 0 a 4 empregada. Com relação à rubelose, MARTÍNEZ-PÉREZ (1999) observou a menor incidência dessa doença nas seguintes variedades: Natal-Murcha, Folha-Murcha, São Miguel, Valência 1, Valência 2, Valência Late e Vaccaro Blood. A Folha-Murcha é suscetível à leprose no mesmo grau de outras laranjeiras doces, ou até mais, pois em observações em uma coleção em Jaboticabal, entre as variedades de laranjas doces, essa variedade era uma das mais afetadas (DONADIO et al., 1995). 4. PORTA-ENXERTOS BARROS et al. (s.d.) relataram que os porta-enxertos Citrus pennivesiculata, limões Rugoso da Flórida, Cravo e Volkameriano e a tangerina Cleópatra induziram as maiores produções de laranja Folha-Murcha no período de 1986 a 1988 (4º ao 6º ano do plantio), sem diferenças na qualidade da fruta e na eficiência de produção. BARROS et al. (1998) apresentaram resultados de um experimento de porta-enxertos para Folha-Murcha, plantado em 1986 em Silva Jardim-RJ. No período de 1988 a 1997 foram

27 22 Folha-Murcha avaliados o desenvolvimento vegetativo, a produção e a qualidade dos frutos. O maior crescimento das plantas foi proporcionado pelo limoeiro Mazoe, não diferindo dos limoeiros Rugoso da Flórida e Bandhuri. Os porta-enxertos Volcameriano, Mazoe Bandhuri, Sunki e Cravo propiciaram as melhores produções à laranjeira Folha-Murcha. Quanto à eficiência de produção, pôde-se verificar também que Volcameriano, Bandhuri e Sunki ocuparam posições destacadas, não diferindo do limoeiro Cravo, o que ocorreu também com os híbridos citrange Troyer e citrumelo Swingle. Quanto à indução da qualidade de frutos, não houve diferenças significativas para peso médio e percentagem de suco. Para os teores de sólidos solúveis totais e para o ratio, verificou-se que a laranjeira Caipira e o citrange Troyer propiciaram os melhores índices, seguidos pelos limoeiros Volcameriano e Bandhuri. STUCHI (1999) relatou que, para a média das cinco safras estudadas, a maior produtividade foi induzida pelo Volcameriano, que diferiu significativamente dos demais porta-enxertos, e a menor produtividade média foi proporcionada pelo Thornton, sem diferença significativa quando comparado com o Troyer, que foi o penúltimo colocado. O Rugoso da Flórida foi superior a Valência Americana, Troyer e Thornton, enquanto Sunki foi superior a Troyer e Thornton. Rugoso da Flórida, Sunki, Swingle, Rugoso Nacional, Cleópatra e Cravo apresentaram produções próximas, sem diferirem entre si (Tabela 7). Os resultados obtidos nesse trabalho se aproximam dos de BARROS et al. (1998) no qual os porta-enxertos Volcameriano, Mazoe, Bandhuri, Sunki e Cravo propiciaram as melhores produções à laranjeira Folha-Murcha, considerando-se que Mazoe e Bandhuri são tipos de limoeiro Rugoso. Também os resultados de BARROS et al. (s.d.) apontam que os limões Rugoso da Flórida, Cravo e Volcameriano, e a tangerina Cleópatra induziram as maiores produções de laranja Folha- Murcha no período de 1986 a 1988 (4º ao 6º ano do plantio).

28 Boletim Citrícola 23 Tabela 7. Produtividade média e acumulada de frutos (kg/pé, caixas/pé, caixas/ha, t/ha) da laranjeira Folha-Murcha sobre dez porta-enxertos em Bebedouro no período de 1994 a 1998 (4º ao 8º ano do pomar). EECB, Apesar de apresentar folhas enroladas, não se conhece se essa característica auxilia na economia de água, o que poderia ser vantajoso, tanto para o uso de cavalos mais sensíveis à seca, como a Caipira, como para plantio adensado, quando a concorrência por água é maior. No Rio de Janeiro, a Folha-Murcha é referida como tendo maior tolerância à seca, o que também tem sido observado em São Paulo (DONADIO et al., 1995). Entretanto, estudo realizado por STUCHI (1999) em que a influência de dez porta-enxertos na tolerância à seca da laranjeira Folha-Murcha foi avaliada, em Bebedouro, mostrou que a tolerância à seca está relacionada com o porta-enxerto empregado. Os principais resultados mostraram que houve diferenças significativas entre os porta-enxertos quanto à sensibilidade à seca avaliada visualmente em 1994, quando as plantas tinham quatro anos de idade (Tabela 8). O portaenxerto mais sensível foi o Thornton, que não diferiu significativamente de Troyer e de Valência Americana.

29 24 Folha-Murcha Volcameriano foi o porta-enxerto menos sensível à seca, sem diferir significativamente de Cravo e de Rugoso Nacional. Swingle, Cleópatra, Rugoso da Flórida e Sunki apresentaram sensibilidades intermediárias e semelhantes. Fotos 11 a 18. Esses resultados estão de acordo com os referidos por POMPEU JÚNIOR (1991) e CARLOS et al. (1997). Fotos 11, 12, 13 e 14. Planta de Folha-Murcha sobre Cleópatra, Thornton, Troyer e Swingle, em outubro de 1994 (4,5 anos de idade).

30 Boletim Citrícola 25 Fotos 15, 16, 17 e 18. Planta de Folha-Murcha sobre Valência Americana, Volcameriano, Rugoso Nacional e Rugoso da Flórida, em outubro de 1994 (4,5 anos de idade).

31 26 Folha-Murcha Tabela 8. Valores médios das notas de avaliação visual de sensibilidade à seca em 1994, de perda percentual de frutas em 1999 e resultados do teste de Tukey, Bebedouro, Médias seguidas de letras iguais na coluna não diferem pelo teste de Tukey (5%) * Dados em percentagem transformados Quanto à avaliação por meio das perdas de frutas em 1999, houve diferenças significativas entre os porta-enxertos. As maiores porcentagens de perda de frutos em relação ao total de frutos produzidos foram induzidas pelo Troyer e pela Valência Americana, que não diferiram significativamente entre si, nem de Thornton, Swingle, Rugoso da Flórida, Volcameriano e Rugoso Nacional, com valores intermediários. As menores porcentagens de perda foram induzidas, em ordem decrescente, por Cravo, Cleópatra e Sunki que diferiram significativamente de Troyer e Valência Americana, sem diferir dos demais, que apresentaram valores intermediários. Estes resultados não guardam semelhança com os obtidos na avaliação visual, na qual o Volcameriano foi o porta-enxerto menos sensível à seca, sem diferir

32 Boletim Citrícola 27 significativamente de Cravo e de Rugoso Nacional, e Swingle, Cleópatra, Rugoso da Flórida e Sunki apresentaram sensibilidades intermediárias e semelhantes, entretanto, pela avaliação visual, há semelhança quando se trata dos porta-enxertos mais sensíveis, que foram Thornton, Troyer e Valência Americana. Considerando-se o índice de sensibilidade, calculado pela média dos produto das duas avaliações, os porta-enxertos apresentaram a seguinte ordem crescente de tolerância à seca: Troyer, Thornton, Valência Americana, Swingle, Rugoso da Flórida, Cleópatra, Rugoso Nacional, Volcameriano, Sunki e Cravo. Não houve problemas de incompatibilidade com os diversos porta-enxertos testados, mesmo o citrumeleiro Swingle, até o nono ano após o plantio, nas condições da EECB, conforme pode ser visto na Foto 19. Foto 19. Detalhe da região da enxertia, mostrando não haver incompatibilidade entre Folha-Murcha e citrumelo Swingle.

33 28 Folha-Murcha 5. ESPAÇAMENTO Considerando que o índice de produtividade da Folha- Murcha (kg/m 3 ) é elevado e que seu desenvolvimento vegetativo é menor quando comparado com outras variedades, é esperado que, com espaçamentos mais reduzidos, a produtividade da variedade seja incrementada. Para testar essa suposição, foram feitas algumas projeções, como se segue. Com base nos resultados obtidos num experimento de porta-enxertos para a variedade, conduzido em Bebedouro, calcularam-se os espaçamentos possíveis em função do diâmetro das copas das plantas aos oito anos de idade e a densidade possível (número de plantas por ha) de ser usada sem prejudicar o trânsito de máquinas e as demais operações (colheita, desbrotas, controle de formigas etc). Com este valor, calcularam-se as produtividades projetadas média e acumulada, multiplicando-se a produção média e acumulada pela produção em kg/planta média e acumulada, respectivamente. Pode-se notar, pelos dados da Tabela 9, que se se fizessse o plantio nas densidades projetadas da Folha- Murcha sobre todos os porta-enxertos, exceto sobre Rugoso da Flórida e Cleópatra, haveria ganhos consideráveis na produção. Entretanto esses ganhos não são suficientes para suplantar a produtividade induzida pelo Volcameriano na densidade de 408 plantas/ha, e muito menos na densidade projetada.

34 Boletim Citrícola 29 Tabela 9. Diâmetro da copa (m), em 1998, aos 8 anos de idade, e espaçamentos, densidades e produtividades projetadas de laranjeira Folha-Murcha sobre dez porta-enxertos, nas cinco primeiras safras. Bebedouro, Espaçamento projetado entre ruas = Diâmetro da copa + 2,5. Espaçamento projetado entre plantas = Diâmetro da copa. 2 Calculada em função do espaçamento projetado.

35 30 Folha-Murcha 6. CONSIDERAÇÕES GERAIS Apesar das poucas informações sobre a Folha- Murcha, os dados comentados nesse trabalho indicam algumas peculiaridades dessa variedade brasileira, a começar pelas suas diferentes características botânicas. Dados originais obtidos na região de Bebedouro, de vigor da planta, produtividade e qualidade do fruto, são comparados com dados obtidos na sua região de origem, o Rio de Janeiro e em outras regiões do Estado de São Paulo. Características do suco são comentadas, tendo sido a maioria delas obtidas pela primeira vez. Destacam-se os dados obtidos pela influência de diferentes porta-enxertos, com o limoeiro Volcameriano, com as maiores produções e produtividade. Essas, de um modo geral, foram baixas, indicando a necessidade de melhoramento desta variedade. Neste sentido, o clone Folha-Murcha IAC, obtido por microenxertia e premunizado no C.C.S.M., está em avaliação no referido Centro. Também será avaliado em condições de campo na EECB, sobre diferentes porta-enxertos, devendo este experimento ser instalado em dezembro de REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, C.M. Variações sazonais em laranjas da baixada fluminense. Viçosa, p. Tese ( Magister Scientiae em Fitotecnia), Universidade Federal de Viçosa. ARAÚJO, C.M., VASCONCELLOS, H.O. Informações sobre a qualidade da laranja Folha-Murcha cultivada no Estado do Rio de Janeiro. Arquivo da Universidade Federal Rural., v.4, n.1, p , 1974.

36 Boletim Citrícola 31 BARROS, J.C.S.M., GRAÇA, J., GOES, A., CELESTINO, R.C.A., COSTA, R.A. Porta-enxertos para a laranja Folha- Murcha Citrus sinensis (L..) Osbeck. Macaé: Estação Experimental de Macaé, s.d., s.p. (separata). BARROS, J.C.S.M., GRAÇA, J., CELESTINO, R.C.A., VASCONCELLOS, CASTRO, N.G. Porta-enxertos para laranjeira Folha-Murcha. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 15, 1998, Poços de Caldas. Resumos... Lavras: Universidade Federal de Lavras, p.271. CARLOS, E.F., STUCHI, E.S., DONADIO, L.C. Porta-enxertos para a citricultura paulista. Jaboticabal: Funep, p. (Boletim Citrícola, 1). COELHO, Y.S., COUTO, R.C.S, NICKEL, O. Ocorrência do declínio dos citros em áreas isoladas no Estado da Bahia. Revista Brasileira de Fruticultura, v.19, n.3, p , DAVIES, F.S., ALBRIGO, L.G. Citrus. Wallingford: CAB International, p. (Crop Production Science in Horticulture, 2). DI GIORGI, F., IDE, B.Y., DIB, K., MARCHI, R.J., TRIBONI, H.R., WAGNER, R.L. Contribuição ao estudo do comportamento de algumas variedades de citros e suas implicações agroindustriais. Laranja, v.11, n.2, p , DI GIORGI, F. et al. Influência climática na produção de laranja. Laranja, Cordeirópolis, v.12, n.1, p , DI GIORGI, F., IDE, B.Y., DIB, K., TRIBONI, H.R., MARCHI, R.J., WAGNER, R. Qualidade da laranja para industrialização. Laranja, v.14, n.1, p , 1993.

37 32 Folha-Murcha DONADIO, L.C. Avaliação industrial de variedades cítricasperíodo Relatório para FAPESP (Proc. 95/9283-5) p. DONADIO, L.C., FIGUEIREDO, J.O., PIO, R.M. Variedades cítricas brasileiras. Jaboticabal: Funep, p. DONADIO, L.C., STUCHI, E.S., SEMPIONATO, O.R., POZZAN, M. Novas variedades e clones de laranja para indústria. Jaboticabal: Funep, p. (Boletim Citrícola, 8). FIGUEIREDO, J.O. Cultivares de laranjeiras no Brasil. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE FRUTICULTURA - Produção e qualidade dos frutos cítricos, 1, Anais... Botucatu, Fapesp, 1999, p GUIRADO, N., SILVÉRIO, J,L., GALLI, M.A. Comparação de onze variedades indicadoras do vírus da sorose dos citros em São Paulo. Ecossistema, Espírito Santo do Pinhal, v.19, p , HODGSON, R.W. Horticultural varieties of citrus. In: REUTHER, W., WEBBER, H.J., BATCHELOR, L.D. The citrus industry. Berkeley: Universidade da Califórnia, v.1, cap.4, p KIMBALL, D.A. Citrus processing: quality control and technology. New York: Van Nostrand Reinhold, p. LEITE JÚNIOR, R.P. Cancro cítrico: prevenção e controle no Paraná. Londrina: Instituto Agronômico do Paraná, p. (Circular, 61). LEITE JÚNIOR, R.P. Cultivares copas e porta-enxertos. In: A citricultura no Paraná. Londrina: Instituto Agronômico do Paraná, p. (Circular, 72).

38 Boletim Citrícola 33 LI, W.B. Avaliação do comportamento de variedades de copas e porta-enxertos à clorose variegada dos citros. Jaboticabal, SP p. Tese (Doutor em Agronomia) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. MARTÍNEZ-PÉREZ, D. Avaliação de treze clones de laranja doce (Citrus sinensis L. Osbeck) enxertada sobre citrumelo Swingle (C. paradisi Macf x Poncirus trifoliata L. Raf). Jaboticabal, p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. MARTÍNEZ-PÉREZ, D. Desenvolvimento, produção e qualidade de laranjeiras doces [Citrus sinensis (L.) Osbeck]. Jaboticabal, p. Tese (Doutorado em Agronomia) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. MOREIRA, C.S., PIO, R.M. Melhoramento de citros. In: RODRIGUEZ, O. VIEGAS, F.C.P. POMPEU JÚNIOR, J. AMARO, A.A. (Ed). Citricultura Brasileira. 2 ed. Campinas: Fundação Cargill, v.1, p MÜLLER, G.W., BETTI, J.A, KUNIYUKI, H. Obtenção de clones velhos sadios de citros através da microenxertia. Revista Brasileira de Fruticultura, v.8, n.3, p.57-64, NAMEKATA, T., CERÁVOLO, L.C., ROSSI, A.C., POMPEU JÚNIOR, J., FIGUEIREDO, J.O. Comportamento de uma coleção de citros submetida à contaminação ao cancro cítrico causado pela bactéria Xanthomonas campestris pv. Citri. Laranja, v.13, n.2, p , NONINO, E. Variedades de laranjas para fabricação de sucos. Laranja, v.16, n.1, p ,1995.

39 34 Folha-Murcha PACE, L.B. Estudo da epiderme foliar de duas cultivares de Citrus sinensis: laranja folha murcha e laranja Pêra. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 7, 1984, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Sociedade Brasileira de Fruticultura, p PACE, C.A.M., ARAUJO, C.M., VASCONCELLOS, H.O Avaliação clonal de Citrus sinensis (L.) Osbeck, laranjeira Folha-Murcha. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 6, 1981, Recife. Anais... Recife: Sociedade Brasileira de Fruticultura, 1981, v.2, p PAIVA, L.V., SOUZA, M., PAIVA, E. Diagnóstico de declínio dos citros através da eletroforese de proteínas de raízes de limoeiro Cravo. Laranja, v.14, n.1, p , 1993a. PAIVA, L.V., CARVALHO, S.A., SOUZA, M. Limpeza clonal da laranjeira Seleta Folha-Murcha através da microenxertia in vitro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.28, n.11, p , 1993b. POMPEU JÚNIOR, J. Copas e porta-enxertos. In: SIMPÓSIO DE CITRICULTURA, 3, 1988, Jaboticabal. Anais... Jaboticabal: Funep, p POMPEU JÚNIOR, J. Porta-enxertos. In: RODRIGUEZ, O. VIEGAS, F.C.P. POMPEU JÚNIOR, J. AMARO, A.A. (Ed.) Citricultura brasileira, 2. ed. Campinas: Fundação Cargill, v.1, p REDD, J. B., HENDRIX JÚNIOR, C.M., HENDRIX, D. L. Quality control manual for citrus processing plants. Florida: Intercit, p. SALIBE, A.A. Clones nucelares de citros no Estado de São Paulo. Laranja, v.2, n.8, p , 1987.

40 Boletim Citrícola 35 SILVA, J.A.A., DONADIO, L.C., CAMPBELL, C. Effects of GA 3 dosis associated with organosilicone on sweet oranges in Brazil. Acta Horticulturae, n.463, p.371-5, STUCHI, E.S. Avaliação da laranjeira Folha-Murcha sobre dez porta-enxertos em Bebedouro, SP.. Jaboticabal, p. Tese (Doutorado em Agronomia) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. STUCHI, E.S., DONADIO, L.C. Experiência bem sucedida com Lue Gim Gong em Bebedouro. Citricultura Atual, n.16, p.18-19, TAVARES, E.D. Avaliação do estado nutricional da laranjeira (Citrus sinensis (L.) Osbeck) cv. Valência com o declínio dos citros. Lavras: p. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Escola Superior de Agricultura de Lavras. TEÓFILO SOBRINHO, J., POMPEU JÚNIOR, J., FIGUEIREDO, J.O. de, DOMINGUES, E.T., MATTOS JÚNIOR, D. Espaçamento para laranjeira Folha-Murcha enxertada sobre limoeiro Cravo. Laranja, v.15, n.1, p , VASCONCELLOS, H.O., DUARTE, L.S.N., ARAÚJO, C.M. Estudo cromossômico de Citrus sinensis (L) Osbeck, laranja Folha-Murcha. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2, 1975, Seropédica. Anais... p WUTSCHER, H.K., HILL, L.L. Performance of Hamlin orange on 16 rootstocks in East-central Florida. HortScience, v.30, n.1, p.41-3, 1995.

ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA.

ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA. ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA. Eduardo Sanches Stuchi Pesquisador Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical Diretor Científico da Estação Experimental

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA LARANJEIRA PÊRA EM FUNÇÃO DE PORTAENXERTOS NAS CONDIÇÕES DE CAPIXABA, ACRE.

DESENVOLVIMENTO DA LARANJEIRA PÊRA EM FUNÇÃO DE PORTAENXERTOS NAS CONDIÇÕES DE CAPIXABA, ACRE. DESENVOLVIMENTO DA LARANJEIRA PÊRA EM FUNÇÃO DE PORTAENXERTOS NAS CONDIÇÕES DE CAPIXABA, ACRE. ROMEU DE CARVALHO ANDRADE NETO 1 ; ANA MARIA ALVES DE SOUZA RIBEIRO 2 ; CAROLINY IZABEL ARAÚJO DE FREITAS

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

PORTA-ENXERTOS PARA LIMA ÁCIDA TAHITI EM DUAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO

PORTA-ENXERTOS PARA LIMA ÁCIDA TAHITI EM DUAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO FITOTECNIA PORTA-ENXERTOS PARA LIMA ÁCIDA TAHITI EM DUAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO JOSÉ ORLANDO DE FIGUEIREDO (1,2) ; EDUARDO SANCHES STUCHI (3) ; FRANCISCO FERRAZ LARANJEIRA (1) ; LUIS CARLOS DONADIO

Leia mais

NOVAS VARIEDADES E CLONES DE LARANJA PARA A INDÚSTRIA. L. C. Donadio, E. S. Stuchi, M. Pozzan, O. R. Sempionato

NOVAS VARIEDADES E CLONES DE LARANJA PARA A INDÚSTRIA. L. C. Donadio, E. S. Stuchi, M. Pozzan, O. R. Sempionato NOVAS VARIEDADES E CLONES DE LARANJA PARA A INDÚSTRIA L. C. Donadio, E. S. Stuchi, M. Pozzan, O. R. Sempionato Funep Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/nº 14884-900 - Jaboticabal - SP Tel:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE MUDAS DE CAFEEIRO SOB DOSES DE CAMA DE FRANGO E ESTERCO BOVINO CURTIDO

DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE MUDAS DE CAFEEIRO SOB DOSES DE CAMA DE FRANGO E ESTERCO BOVINO CURTIDO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE MUDAS DE CAFEEIRO SOB DOSES DE CAMA DE FRANGO E ESTERCO BOVINO CURTIDO Cícero José da Silva¹; Benjamim de Melo²; César Antônio da Silva³; Carlos Eduardo Mesquita Pode 4 ;

Leia mais

Comunicado152. Introdução

Comunicado152. Introdução Comunicado152 ISSN 1809-502X Técnico Dezembro, Cruz das Almas, BA 2012 Foto: Eduardo Sanches Stuchi Trifoliata Flying Dragon : Porta-enxerto para plantios adensados e irrigados de laranjeiras doces de

Leia mais

ATUALIZAÇÃO SOBRE MANEJO DE TANGERINAS: ESPAÇAMENTO E RALEIO

ATUALIZAÇÃO SOBRE MANEJO DE TANGERINAS: ESPAÇAMENTO E RALEIO ATUALIZAÇÃO SOBRE MANEJO DE TANGERINAS: ESPAÇAMENTO E RALEIO Dra. Camilla de Andrade Pacheco Pós-doc - Centro APTA Citros Sylvio Moreira/IAC Paranapanema, SP 2015 Mercado Mundial de Frutas 135 milhões

Leia mais

DIFUSÃO DO GREENING DOS CITROS NA REGIÃO DE BROTAS.

DIFUSÃO DO GREENING DOS CITROS NA REGIÃO DE BROTAS. 1 DIFUSÃO DO GREENING DOS CITROS NA REGIÃO DE BROTAS. Antonio Tubelis * INTRODUÇÃO A doença Greening dos Citros, causada pela bactéria Candidatus Liberibacter spp, foi constatada no Estado de São Paulo

Leia mais

DETERMINAÇÃO VITAMINA C E AÇÚCARES DE TREZE VARIEDADES DE LARANJA PRODUZIDA NA REGIÃO DE TRÊS PONTAS MG

DETERMINAÇÃO VITAMINA C E AÇÚCARES DE TREZE VARIEDADES DE LARANJA PRODUZIDA NA REGIÃO DE TRÊS PONTAS MG DETERMINAÇÃO VITAMINA C E AÇÚCARES DE TREZE VARIEDADES DE LARANJA PRODUZIDA NA REGIÃO DE TRÊS PONTAS MG HELOISA HELENA DE SIQUEIRA 1, KELEN CRISTINA DOS REIS 2, LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA LIMA 3, JOSÉ DARLAN

Leia mais

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO Marcio Melquiades Silva dos Anjos (1); Anderson Santos da Silva (1); Patrício Gomes Leite (2); Ronaldo do Nascimento

Leia mais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais César Ferreira Santos¹; Antônio Augusto Rocha Athayde²; Geann Costa Dias 1 ; Patrícia Fernades Lourenço¹

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MAMÃO PAPAIA COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE ARACAJU

QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MAMÃO PAPAIA COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE ARACAJU QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MAMÃO PAPAIA COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE ARACAJU Wadson de Menezes Santos 1 ; Maria Priscilla Celestino Silveira 1 ; Raul Santos Macedo 2 ; Christtianno de Lima Rollemberg

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RESFRIAMENTO RADIAL EM SUCOS DILUÍDO E CONCENTRADO Rosana Araújo Cruz 1 (PVIC), Anna Carolina O. Martins 1 (PVIC), Rosilayne M. Oliveira Trindade 1 (PVIC), Thaís Rodrigues de

Leia mais

Os gráficos estão na vida

Os gráficos estão na vida Os gráficos estão na vida A UUL AL A Nas Aulas 8, 9 e 28 deste curso você já se familiarizou com o estudo de gráficos. A Aula 8 introduziu essa importante ferramenta da Matemática. A Aula 9 foi dedicada

Leia mais

COLEÇÕES DE FRUTEIRAS E EXPERIMENTOS INSTALADOS NO CAMPO EXPERIMENTAL DE SILVA JARDIM, DA PESAGRO-RIO

COLEÇÕES DE FRUTEIRAS E EXPERIMENTOS INSTALADOS NO CAMPO EXPERIMENTAL DE SILVA JARDIM, DA PESAGRO-RIO ISSN 1983-6015 PESAGRO-RIO - Nº 43 - março/2015 - Niterói - RJ COLEÇÕES DE FRUTEIRAS E EXPERIMENTOS INSTALADOS NO CAMPO EXPERIMENTAL DE SILVA JARDIM, DA PESAGRO-RIO 1 1 1 Alcílio Vieira ; Jerônimo Graça

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine EMATER Regional Estrela

Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine EMATER Regional Estrela Variedades de copas e portaenxertos de Citros no Rio Grande do Sul Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine EMATER Regional Estrela Condições propícias para o citros no Rio Grande do Sul Clima favorável para produzir

Leia mais

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem.

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. DAMASCENO, T. M. 1, WINDER, A. R. da S. 2, NOGUEIRA, J. C. M. 3, DAMASCENO, M. M. 2, MENDES, J. C. da F. 2, e DALLAPORTA, L. N.

Leia mais

São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO São Paulo, 14 de julho de 2004. COMÉRCIO VAREJISTA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E OS TRABALHADORES Pulverizado, com uma grande concentração de empresas de pequeno porte - mais de 60% dos trabalhadores estão

Leia mais

USO DO SOLO EM SISTEMAS CONSERVACIONISTAS PARA O CULTIVO DE PERENES

USO DO SOLO EM SISTEMAS CONSERVACIONISTAS PARA O CULTIVO DE PERENES USO DO SOLO EM SISTEMS CONSERVCIONISTS PR O CULTIVO DE PERENES Pedro ntonio Martins uler Eng. gr., Dr., Pesquisador - IPR Área de Fitotecnia / Fruticultura III Reunião Paranaense de Ciência do Solo Londrina,

Leia mais

COMPORTAMENTO GERMINATIVO DE DIFERENTES CULTIVARES DE GIRASSOL SUBMETIDAS NO REGIME DE SEQUEIRO

COMPORTAMENTO GERMINATIVO DE DIFERENTES CULTIVARES DE GIRASSOL SUBMETIDAS NO REGIME DE SEQUEIRO COMPORTAMENTO GERMINATIVO DE DIFERENTES CULTIVARES DE GIRASSOL SUBMETIDAS NO REGIME DE SEQUEIRO Autor 1 Renata Fernandes de Matos Autor 2 Edilza Maria Felipe Vásquez Autor 3 Leonardo Lenin Marquez de Brito

Leia mais

Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura

Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura Novas variedades: copas e porta-enxertos Walter dos Santos Soares Filho - Embrapa Mandioca e Fruticultura E-mail: walter.soares@.embrapa.br

Leia mais

Perfil do Emprego nas Fundações de Belo Horizonte/MG - 1999*

Perfil do Emprego nas Fundações de Belo Horizonte/MG - 1999* Perfil do Emprego nas Fundações de Belo Horizonte/MG - 1999* Eduardo Marcondes Filinto da Silva Secretário Executivo e Pesquisador FIPE Marianne Thamm de Aguiar Graduanda em Economia pela FEA/USP O objetivo

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO

PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO L. G. Silva 1 ; E. F. Fraga Júnior 2 ; R. A. Santos 3 RESUMO: O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar,

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA DE SELEÇÕES DE LARANJEIRA PÊRA E SUA RELAÇÃO COM A MANCHA PRETA DOS CITROS

CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA DE SELEÇÕES DE LARANJEIRA PÊRA E SUA RELAÇÃO COM A MANCHA PRETA DOS CITROS FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA DE SELEÇÕES DE LARANJEIRA PÊRA E SUA RELAÇÃO COM A MANCHA PRETA DOS CITROS EVANDRO HENRIQUE SCHINOR 1, CARLOS IVAN AGUILAR-VILDOSO 2 & FRANCISCO DE ASSIS ALVES MOURÃO

Leia mais

Combustíveis BOLETIM CEPER. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi André Ribeiro Cardoso e Simone Prado Araujo

Combustíveis BOLETIM CEPER. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi André Ribeiro Cardoso e Simone Prado Araujo Neste boletim são apresentadas informações e uma breve análise sobre o comportamento dos preços dos principais combustíveis automotivos, etanol e gasolina comum, com base nos dados de preço coletados pela

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

Recomendações para o Controle Químico da Mancha Branca do Milho

Recomendações para o Controle Químico da Mancha Branca do Milho ISSN 1679-1150 Recomendações para o Controle Químico da Mancha Branca do Milho 167 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2011 A mancha branca (Pantoea ananatis) é considerada, atualmente, uma das principais doenças

Leia mais

do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), instituição mantida por produtores e indústrias de suco.

do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), instituição mantida por produtores e indústrias de suco. do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), instituição mantida por produtores e indústrias de suco. Energia absorvida - Para chegar ao detector de cancro cítrico, os professores Vanderlei Salvador

Leia mais

!"#$%&#$'()*$*)%&*)&+(,'"%&-&.'"/'$0$&123& 4$'(56/)7$&3'(%,"8$6(9:$7;& 3)6,'"&2.<2&3(,'"%&=;7#("&4"')('$>123& &

!#$%&#$'()*$*)%&*)&+(,'%&-&.'/'$0$&123& 4$'(56/)7$&3'(%,8$6(9:$7;& 3)6,'&2.<2&3(,'%&=;7#(&4')('$>123& & !"#$%&'()($*($+,-.,/01-0.($!$($2$*&$30)45$*&$678!$!"#$%&#$'()*$*)%&*)&+(,'"%&-&.'"/'$0$&123& 4$'(56/)7$&3'(%,"8$6(9:$7;& 3)6,'"&2.

Leia mais

Análise sensorial de diferentes formulações de Smoothie

Análise sensorial de diferentes formulações de Smoothie Análise sensorial de diferentes formulações de Smoothie Maria Alice NASCIMENTO¹; Sabrina VARGAS MONTEIRO¹; Sônia OLIVEIRA DUQUE PACIULLI². 1Estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos. Instituto

Leia mais

O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA

O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA Larissa Alves de Oliveira 1 Eixos Temáticos 4. Educação Superior e Práticas educacionais Resumo O Programa

Leia mais

AVALIAÇÃO DE ACESSOS DE MANDIOCA DE MESA EM PARACATU-MG

AVALIAÇÃO DE ACESSOS DE MANDIOCA DE MESA EM PARACATU-MG AVALIAÇÃO DE ACESSOS DE MANDIOCA DE MESA EM PARACATU-MG Mário Ozeas Sampaio dos Santos Filho 1, Josefino de Freitas Fialho 1, Eduardo Alano Vieira 1, Marilia Santos Silva 1, Silvana Vieira de Paula-Moraes

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO Eliane Alves Leite Email: li.phn.louvoregloria@hotmail.com Fernanda Cristina Sanches Email: fer_cristina2007@hotmail.com Helena Aparecida Gica Arantes

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de 2014. Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de 2014. Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Análise de indicadores bancários e financeiros em 2014 1 A concentração bancária brasileira em

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

MATEMÁTICA. Recenseamento/Sondagem ESTATÍSTICA

MATEMÁTICA. Recenseamento/Sondagem ESTATÍSTICA MATEMÁTICA NOME: ANO: TURMA: N.º FICHA INFORMATIVA ESTATÍSTICA A estatística é uma área da Matemática que trata da recolha, organização, resumo e interpretação de dados, e está presente em todos os ramos

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

Programa de melhoramento de citros do CCSM/IAC Melhoramento de Porta-enxertos

Programa de melhoramento de citros do CCSM/IAC Melhoramento de Porta-enxertos Programa de melhoramento de citros do CCSM/IAC Melhoramento de Porta-enxertos Melhoramento de porta-enxertos O porta-enxerto induz à copa: alterações no crescimento, tamanho, precocidade de produção, produção,

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução

Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto

Leia mais

DESSECAÇÃO DE BRAQUIÁRIA COM GLYPHOSATE SOB DIFERENTES VOLUMES DE CALDA RESUMO

DESSECAÇÃO DE BRAQUIÁRIA COM GLYPHOSATE SOB DIFERENTES VOLUMES DE CALDA RESUMO DESSECAÇÃO DE BRAQUIÁRIA COM GLYPHOSATE SOB DIFERENTES VOLUMES DE CALDA Valter de Oliveira Neves Júnior 1 ; Zélio de Lima Vieira 1 ; Tiago Trevizam de Freitas 1 ; Edgar Rodrigues Marques 1 ; Paulo César

Leia mais

Cadeia Agroindustrial de Citros

Cadeia Agroindustrial de Citros Cadeia Agroindustrial de Citros O impulso da citricultura no Brasil, especialmente em sua principal região produtora São Paulo -, deveu-se à instalação das indústrias de suco de laranja concentrado na

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL Édio Damásio da Silva Junior (1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Isac

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

FAQ: Parametrização para Contabilização

FAQ: Parametrização para Contabilização TDN > Softwares de Gestão > RM > Recursos Humanos > Administração de Pessoal > FAQ FAQ: Parametrização para Contabilização Produto: Ambiente: RM Unspecified Versão: 11.0 Avaliação A principal finalidade

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Equipe: André Urani (editor responsável) Adriana Fontes Luísa Azevedo Sandro

Leia mais

Há sempre resposta à adubação de manutenção do eucalipto? Um estudo de caso em Porto Velho (RO)

Há sempre resposta à adubação de manutenção do eucalipto? Um estudo de caso em Porto Velho (RO) Há sempre resposta à adubação de manutenção do eucalipto? Um estudo de caso em Porto Velho (RO) Henrique Nery Ciprian*; Abadio Hermes Vieira** ; Angelo Mansur Mendes***; Alaerto Luiz Marcolan**** A exportação

Leia mais

Ensino Médio 2º ano classe: Prof. Gustavo Nome: nº. Lista de Exercícios 1ª Lei de Mendel, exceções e Sistema ABO e Rh

Ensino Médio 2º ano classe: Prof. Gustavo Nome: nº. Lista de Exercícios 1ª Lei de Mendel, exceções e Sistema ABO e Rh . Ensino Médio 2º ano classe: Prof. Gustavo Nome: nº Lista de Exercícios 1ª Lei de Mendel, exceções e Sistema ABO e Rh. 1- Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por técnica de clonagem

Leia mais

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013

Lista de Genética 2º EM Colégio São José - 2013 1. (Fuvest 2004) As três cores de pelagem de cães labradores (preta, marrom e dourada) são condicionadas pela interação de dois genes autossômicos, cada um deles com dois alelos: "Ee" e "Bb". Os cães homozigóticos

Leia mais

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL

PIB do Agronegócio CEPEA-USP/CNA Janeiro a abril de 2008 NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL NÚMEROS BONS E ESTÁVEIS PARA O AGRONEGÓCIO EM ABRIL O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea),

Leia mais

PÓL Ó O L O DE E UVA V DE E ME M S E A E E VI V N I HO NO O ES E T S A T DO DO ES E P S ÍR Í IT I O O SAN A TO T

PÓL Ó O L O DE E UVA V DE E ME M S E A E E VI V N I HO NO O ES E T S A T DO DO ES E P S ÍR Í IT I O O SAN A TO T PÓLO DE UVA DE MESA E VINHO NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Pólo de Uva de Mesa e Vinho no Estado do Espírito Santo IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL IMPORTÂNCIA ECONÔMICA SOCIAL Transformar o Estado do Espírito

Leia mais

EFICIENCIA DE SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE VINHAÇA VISANDO ECONOMIA E CONSCIENCIA AMBIENTAL

EFICIENCIA DE SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE VINHAÇA VISANDO ECONOMIA E CONSCIENCIA AMBIENTAL ISBN 978-85-609-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 7 a 0 de outubro de 009 EFICIENCIA DE SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE VINHAÇA VISANDO ECONOMIA E CONSCIENCIA AMBIENTAL Ricardo Gava ;

Leia mais

CLIPPING De 20 de abril de 2015

CLIPPING De 20 de abril de 2015 CLIPPING De 20 de abril de 2015 VEÍCULO DATA 18/04/2015 2 3 4 5 6 VEÍCULO EDITORIA Negócios/Castilho DATA 17/04/2015 Fabricantes de arcos de violinos da Europa conhecem Pau Brasil do IPA Itapirema A comitiva

Leia mais

RETRATO DA CITRICULTURA PAULISTA E TENDÊNCIAS FUTURAS. Antonio Juliano Ayres

RETRATO DA CITRICULTURA PAULISTA E TENDÊNCIAS FUTURAS. Antonio Juliano Ayres RETRATO DA CITRICULTURA PAULISTA E TENDÊNCIAS FUTURAS Antonio Juliano Ayres ETRATO DA CITRICULTURA PAULISTA E TENDÊNCIAS FUTURAS - Cenário Atual - Inventário de Árvores - Estimativa de Safra - Tendências

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL JULHO 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL JULHO 2015 A indústria da região de Campinas indica, em julho de 2015, resultados um pouco melhores que os inferiores àqueles visualizados no ano passado dos meses anteriores, mas Este relatório de Sondagem Industrial

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA , UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar II PIM II RECURSOS HUMANOS 2º semestre, turmas ingressantes em Agosto. São Paulo 2011 1 PIM

Leia mais

ÍNDICE IPARDES DE DESEMPENHO MUNICIPAL - IPDM

ÍNDICE IPARDES DE DESEMPENHO MUNICIPAL - IPDM ÍNDICE IPARDES DE DESEMPENHO MUNICIPAL - IPDM CURITIBA 2010 2 1 ÍNDICE IPARDES DE DESEMPENHO MUNICIPAL - IPDM O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação dos municípios paranaenses,

Leia mais

E-learning para servidores públicos de nível médio

E-learning para servidores públicos de nível médio 554.ART 04 24.06.05 19:13 Page 113 E-Learning para servidores públicos de nível médio E-learning para servidores públicos de nível médio Silvio Miyazaki* Marcelo Amaral Gonçalves de Mendonça** RESUMO Analisar

Leia mais

REGIONAL CENTRO-OESTE

REGIONAL CENTRO-OESTE REGIONAL CENTRO-OESTE SOJA DESPONTA NO CENTRO-OESTE, REDUZINDO ÁREAS DE MILHO VERÃO E ALGODÃO A produção de soja despontou no Centro-Oeste brasileiro nesta safra verão 2012/13, ocupando áreas antes destinadas

Leia mais

JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA

JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA ISSN 1980-3540 03.01, 49-57 (2008) www.sbg.org.br JOGO GALÁPAGOS: A EXTINÇÃO E A IRRADIAÇÃO DE ESPÉCIES NA CONSTRUÇÃO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA Marcus Vinícius de Melo Oliveira, Walter Santos de Araújo,

Leia mais

DIAGNOSE FOLIAR NAS CULTURAS DO CAJU E CAQUI. III Simpósio Brasileiro sobre Nutrição de Plantas Aplicada em Sistemas de Alta Produtividade

DIAGNOSE FOLIAR NAS CULTURAS DO CAJU E CAQUI. III Simpósio Brasileiro sobre Nutrição de Plantas Aplicada em Sistemas de Alta Produtividade DIAGNOSE FOLIAR NAS CULTURAS DO CAJU E CAQUI PROF. DR. MÁRCIO CLEBER DE MEDEIROS CORRÊA Departamento de Fitotecnia Centro de Ciências Agrárias Universidade Federal do Ceará Fortaleza - CE III Simpósio

Leia mais

Probabilidade - aula I

Probabilidade - aula I e 27 de Fevereiro de 2015 e e Experimentos Aleatórios e Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Entender e descrever espaços amostrais e eventos para experimentos aleatórios. Interpretar

Leia mais

Levantamento de pragas na cultura da laranja do pomar do IFMG- campus Bambuí

Levantamento de pragas na cultura da laranja do pomar do IFMG- campus Bambuí Levantamento de pragas na cultura da laranja do pomar do IFMG- campus Bambuí Luan Cruvinel Miranda (1) ; Mateus Murilo Rosa (1) ; Ricardo Monteiro Corrêa (2) (1) Estudante de Agronomia. Instituto Federal

Leia mais

COMPORTAMENTO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO AO ATAQUE DE Bemisia tabaci (Genn.) BIÓTIPO B (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE)

COMPORTAMENTO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO AO ATAQUE DE Bemisia tabaci (Genn.) BIÓTIPO B (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) COMPORTAMENTO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO AO ATAQUE DE Bemisia tabaci (Genn.) BIÓTIPO B (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) B.C. Martins 1 ; F.S. Rocha 1,4 ; L.A. Ferreira 1,4 ; J.C.M.R. Silva 1,4 ; R.R. Guimarães

Leia mais

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que Exercícios Evolução - parte 2 Professora: Ana Paula Souto Nome: n o : Turma: 1) Selecione no capítulo 7 duas características de defesa de plantas. a) DESCREVA cada característica. b) Para cada característica,

Leia mais

ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR DISTRITO FEDERAL ANÁLISE DOS LOG'S. Belo Horizonte, Nov/2003. staff TECHNOLOGY

ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR DISTRITO FEDERAL ANÁLISE DOS LOG'S. Belo Horizonte, Nov/2003. staff TECHNOLOGY ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR 2002 DISTRITO FEDERAL ANÁLISE DOS LOG'S Belo Horizonte, Nov/2003 staff TECHNOLOGY Av. Contorno, 3979-13 andar - São Lucas - Fone: (31) 3280.8600 30110-090 - Belo Horizonte - Minas

Leia mais

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor.

V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7. Noções Básicas sobre o uso da Potência e do Torque do Motor. V.7.1. Torque Quando você faz força para desrosquear uma tampa de um vidro de conservas com a mão, se está aplicando torque. O torque é

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DE HERBICIDAS EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DE HERBICIDAS EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DE HERBICIDAS EM CONDIÇÕES DE SAFRINHA Hugo de Almeida Dan 1, Alberto Leão de Lemos Barroso 2, Lilian Gomes de Moraes Dan 3, Alaeste Diniz da Silva Júnior 3, Cleriston

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Efeito da iluminação noturna na prevenção de injúrias causadas por Neoleucinodes elegantalis (Broca-pequena-do-tomateiro) Francisco Vagner Pereira de SOUZA¹; Silvério Augusto de PAULA²; Paulino da Cunha

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional

Leia mais

ENSAIO COMPARATIVO AVANÇADO DE ARROZ DE VÁRZEAS EM MINAS GERAIS: ANO AGRÍCOLA 2004/2005

ENSAIO COMPARATIVO AVANÇADO DE ARROZ DE VÁRZEAS EM MINAS GERAIS: ANO AGRÍCOLA 2004/2005 37 ENSAIO COMPARATIVO AVANÇADO DE ARROZ DE VÁRZEAS EM MINAS GERAIS: ANO AGRÍCOLA 2004/2005 Edilene Valente Alves (1), Joyce Cristina Costa (1), David Carlos Ferreira Baffa (2), Plínio César Soares (3),

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

C 1. 45 minutos. Prova de Aferição de Matemática. 1.º Ciclo do Ensino Básico 8 Páginas. Matemática/2012. PA Matemática/Cad.

C 1. 45 minutos. Prova de Aferição de Matemática. 1.º Ciclo do Ensino Básico 8 Páginas. Matemática/2012. PA Matemática/Cad. PROVA DE AFERIÇÃO DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Matemática/2012 Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro A PREENCHER PELO ALUNO Rubrica do Professor Aplicador Nome completo A PREENCHER PELO AGRUPAMENTO

Leia mais

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Os dados devem ser apresentados em tabelas construídas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

ESADE ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E ECONOMIA. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

ESADE ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E ECONOMIA. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ESADE ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E ECONOMIA. CURSO DE ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I RODRIGO TEIXEIRA STEPHANOU Porto Alegre, dezembro de 2010. RODRIGO TEIXEIRA

Leia mais

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA

PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA PERFIL DOS TRABALHADORES NA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DA BAHIA SETEMBRO /2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. Dimensão e características da ocupação no setor da construção civil no Brasil e na Bahia (2000 e 2010)...

Leia mais

V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012

V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012 V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012 Produção de mudas e avaliação de características Agronômicas e químicas de mangarito (Xanthossoma

Leia mais

PESQUISA DE MERCADO COM CONSUMIDORES DE OVO DE CODORNA

PESQUISA DE MERCADO COM CONSUMIDORES DE OVO DE CODORNA PESQUISA DE MERCADO COM CONSUMIDORES DE OVO DE CODORNA MARALI VILELA DIAS 1, MATHEUS GARCIA FERREIRA 2, JOÃO DE DEUS SOUZA CARNEIRO 3, LUISA PEREIRA FIGUEIREDO 4. RESUMO Os ovos constituem-se em um alimento

Leia mais