NOVAS VARIEDADES E CLONES DE LARANJA PARA A INDÚSTRIA. L. C. Donadio, E. S. Stuchi, M. Pozzan, O. R. Sempionato

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2 NOVAS VARIEDADES E CLONES DE LARANJA PARA A INDÚSTRIA L. C. Donadio, E. S. Stuchi, M. Pozzan, O. R. Sempionato

3 Funep Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/nº Jaboticabal - SP Tel: (16) Fax: (16) livraria@funep.com.br Home Page: Ficha catalográfica preparada pela Seção de Aquisição e Tratamento de Informação do Serviço de Biblioteca e Documentação da FCAV. Donadio, Luiz Carlos D671v Novas variedades e clones de laranja para a indústria / Luiz Carlos Donario, Eduardo Sanches Stuchi, Marcos Pozzan e Otávio Ricardo Sempionato. -- Jaboticabal : Funep, p. : il. ; 21 cm. 1. Variedades e clones de laranja. I. Título. CDU:

4 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DAS ATUAIS VARIEDADES UTILIZADAS PARA SUCO CARACTERÍSTICAS DE NOVAS VARIEDADES DE LARANJAS PARA SUCO Laranjas Precoces Laranja Westin Laranjas de Meia-Estação Variedades enxertadas em Sunki Clones Velhos de Pêra Variedades de Meia-estação em Portaenxerto Citrumelo VARIEDADES TARDIAS Clones premunizados de Valência e Natal Variedades tardias sobre citrumelo Clones velhos de Natal e Valência SUSCETIBILIDADE À CLOROSE VARIEGADA DOS CITROS CONSIDERAÇÕES FINAIS LITERATURA CITADA...39

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6 NOVAS VARIEDADES E CLONES DE LARANJA PARA A INDÚSTRIA 1 L. C. Donadio*, E. S. Stuchi**, M. Pozzan***, O. R. Sempionato** 1. INTRODUÇÃO A indústria de suco concentrado congelado, iniciada há mais de três décadas no Brasil, vem desde então tendo contínuo desenvolvimento em termos de volume processado e correspondente exportação. Só na década de 90 as exportações foram em média 916 mil t (ABECITRUS, 1999). O enorme volume processado desde o início da década de 80 levou o Brasil a se tornar o primeiro produtor e exportador de suco cítrico. O processamento baseia-se em praticamente quatro variedades, quais sejam a Hamlin, como precoce, a Pêra, como meia-estação, e a Natal e Valência, como tardias. Com essas quatro variedades, a indústria processa citros de julho a dezembro de cada ano com maiores índices de sazonalidade, e até fevereiro do ano seguinte com menores índices, sendo março a maio o período de entressafra (MAIA, 1992). O processamento de citros no Brasil baseia-se na laranja doce e evoluiu em termos de volume processado, pelo crescente plantio da citada espécie (MAIA, 1992), quando já no início da década de 70, a produção ultrapassava 50 milhões de caixas de 40,8 kg e no início de 90, mais de 200 milhões de caixas. Na década de 70, o processamento cresceu e atingiu 50 milhões * Prof. Titular, FCAV-Unesp, Diretor Científico da EECB. ** Engº Agrº MSc, pesquisador científico, EECB. *** Engº Agrº, Montecitrus Trading S.A. 1 Trabalho financiado pela FAPESP e MONTECITRUS TRADING S.A. 1

7 de caixas em meados da década citada, chegando ao seu final com mais de 100 milhões de caixas, subindo para 150 milhões no início da década de 80, tendo ultrapassado 200 em meados da citada década. Apesar dos percalços enfrentados (GARCIA, 1991), nosso país chegou a exportar até 80 do suco cítrico comercializado no mundo (GARCIA, 1992). Na década de 90, a tendência mundial foi de um crescimento no processamento de laranjas, chegando na safra de 1997 a serem processados no Brasil mais de 300 milhões de caixas (PROGNÓSTICO AGRÍCOLA, 1998/99). Segundo a FAO (1997), o processamento de citros passou de 14 milhões de toneladas em 70 para 18 milhões em 80 e ultrapassou 25 milhões de toneladas em 90, sendo as laranjas os citros mais consumidos no setor, com 84,19 do total, as tangerinas com 3,17, os limões e as limas ácidas com 6,02 e os pomelos com 6,60, em 1995, que reflete a média desta década. No final da década de 80, a exportação de suco concentrado congelado pelo Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de toneladas. As variedades que compunham a citricultura industrial em São Paulo eram 51,2 de Pêra, 22,3 de Natal, 13,8 de Valência, 8,9 de Hamlin e 3,8 de outras (GARCIA, 1992). Em 1998, a composição varietal da citricultura paulista e parte do triângulo mineiro era a seguinte: 6,79 de Hamlin, 25,58 de Natal, 38,02 de Pêra e 17,32 de Valência (FUNDECITRUS, 1999). A indústria de citros em São Paulo sempre contou com o apoio da pesquisa, desenvolvida pelos institutos de pesquisa e universidades do Estado. A revista Laranja, publicada a partir de 1980, tem trazido ano a ano as contribuições dos pesquisadores e de técnicos de empresas privadas. Nos anais da Sociedade Brasileira de Fruticultura e nos anais dos simpósios sobre produtividade e dos seminários internacionais de citros, promovidos pela FCAV- Unesp e pela EECB, estes nas décadas de 80 e 90, trabalhos de importância foram apresentados. Em nível nacional, a contribuição em pesquisa em citros se faz pela atuação do CNPMF, da Embrapa e órgãos estaduais. TEÓFILO Sº (1987) 2

8 destaca as contribuições do IAC em 100 anos, na área de citros, que certamente é a maior contribuição de pesquisa à citricultura brasileira, bastando citar que a maior parte da produção de laranja Pêra, a principal variedade industrial, provém de um clone premunizado, produzido pelo IAC. Há quatro décadas, em trabalho feito na Austrália, com laranja Valência, Bain (1958), citado por AGUSTÍ et al. (1998) mostrou que o crescimento do fruto cítrico pode ser dividido em três etapas (Figura 1). A primeira etapa (ou estádio) dura de 1 a 2 meses após a fecundação, até o fruto atingir cerca de 2 cm de diâmetro. Essa etapa é caracterizada por intensa divisão celular do ovário e alta taxa respiratória, resultando na diferenciação e crescimento do flavedo e albedo, que são as partes exteriores da casca, usualmente de cor verde e branca, respectivamente, no fruto. Começa também o desenvolvimento das vesículas de suco. O segundo estádio é de pleno desenvolvimento do fruto em volume e também em peso, devido às mudanças nas características biológicas, pelo crescimento da polpa, com acúmulo de suco nas vesículas. Para variedades precoces seria de 2 a 3 meses (Figura 1). 100 FASE I FASE II FASE III 80 Fruto Peso/fruto (g) Polpa Casca 20 0 set out nov dez jan fev mar abr Figura 1. Fases de desenvolvimento do fruto cítrico, para um fruto de 100 g e de maturação precoce (adaptado de AGUSTÍ et al., 1998). 3

9 O terceiro estádio é o da maturação do fruto, até atingir a maturidade, ou ponto de colheita na prática. Há um aumento dos sólidos solúveis e uma diminuição da acidez. Há mudança de cor da casca do verde para o amarelo e alaranjado, com menores aumentos de tamanho e peso, com taxa de respiração menor que no segundo estádio, mas com grande aumento no teor de açúcares até a estabilização e redução dos ácidos e amolecimento do flavedo e albedo. Essa fase dura de 2 a 3 meses nas precoces até 6 a 8 meses nas tardias. Ao final desta fase o fruto envelhece e pode cair ou permanecer na planta, secar ou granular. Baseado em diversos autores, MARCHI (1993) cita que os principais componentes do suco das laranjas comuns são os carboidratos (açúcares), que constituem mais de 70 dos sólidos solúveis. O segundo, em participação, são os ácidos orgânicos, principalmente cítrico e málico, que representam até 10 dos sólidos solúveis. O restante são aminoácidos livres, bases nitrogenadas (6), íons inorgânicos (aproximadamente 3), vitaminas (2,5), lipídios (1,2), flavonóides (1,2) e outros. O ratio ou relação dos açúcares/ácidos inorgânicos é o índice de maturidade do fruto cítrico, pois ele determina o balanço sabor doce: acidez. Conforme CHITARRA (1979), a faixa de ratio de 15 a 18 é a preferida pelos consumidores, e a indústria inicia o processamento com ratio entre 12 e 13 (MARCHI, 1993). Para fruta fresca nos Estados Unidos e Europa o ratio mínimo é de 8. O índice tecnológico, ou rendimento industrial, baseia-se no rendimento em suco e nos sólidos solúveis totais (MARCHI, 1993). Os valores médios de uma série de características de qualidade dos frutos das principais variedades utilizadas pela indústria estão na Tabela 1. 4

10 Tabela 1. Características médias obtidas para processamento de laranja doce no norte do Estado de São Paulo, e valores médios de referência. Característica Hamlin Pêra Natal Valência Época de colheita* Julho/Agosto Julho/Dezembro Agosto/Janeiro Agosto/Janeiro Tamanho médio do fruto (nº/cx - 40,8 kg)* Sabor do suco ( score, 36-40)** 33 / 32,4 36,9 / 36,8 37 / 36,9 37 / 36,9 Cor do suco ( score, 36-40) 34,8* / 32,8** 37,3* / 36,94** 37,1* / 37,3** 37,1* / 37,3** Sólidos Solúveis Totais - SST ( o Brix)* 10,70-11,67 11,14-12,14 10,56-11,83 10,56-11,83 Acidez* 0,71-0,75 0,58-0,86 0,76-1,06 0,76-1,06 Ratio * 14,22-16,22 12,94-20,75 9,90-19,20 9,90-19,20 Suco* 51,7-51,8 56,7-59,2 52,6-56,8 52,6-56,8 Índice Tecnol. - IT (kg SST / cx)* 2,25-2,46 2,68-2,85 2,42-2,73 2,42-2,73 Vitamina C (mg / 100 ml)** Polpa (ml/100 ml - v./v.)*** 8-12 Óleo no Suco (ml /100 ml - v./v.)*** 0,008-0,010 Prolina mg/l ** * Segundo NONINO (1995), para frutas da região norte de São Paulo. ** Segundo DI GIORGI et al. (1990) e DI GIORGI et al. (1993). *** Segundo KIMBALL (1991), valores em uso comercial para suco de laranja em geral. A maturação, ou processo de desenvolvimento do fruto até atingir a maturidade (segundo Lott, citado por MARCHI, 1993), por ser longa e está sujeita a vários fatores como idade, porta-enxerto, variedade, condições do solo, clima e até a localização do fruto na planta. Devido a isso, as comparações feitas serão sempre com dados obtidos na região de Bebedouro, condições próximas de clima e dos outros fatores. Os dados climáticos médios ocorrentes nos anos de 1996 a 1998 na EECB estão na Tabela 2. 5

11 Tabela 2. Dados climáticos básicos médios observados em Bebedouro no período 1996 a EECB, Ano Mês Precipitação Temperatura ( o C) Precipitação Temperatura ( o C) Precipitação Temperatura ( o C) (mm) Mín. Máx. Média (mm) Mín. Máx. Média (mm) Mín. Máx. Média Janeiro 203,0 19,4 32,1 25,7 411,0 19,2 30,5 24,9 170,2 21,2 34,2 27,7 Fevereiro 110,2 19,4 33,4 26,4 103,8 18,7 33,2 26,0 346,7 20,0 33,0 26,6 Março 159,9 19,1 32,5 25,8 114,8 18,8 32,2 25,5 237,6 20,3 32,8 26,6 Abril 65,5 16,4 32,0 24,2 43,2 14,9 31,1 23,0 83,3 17,1 31,4 24,3 Maio 72,3 13,6 28,4 21,0 63,8 13,6 28,2 20,9 64,4 12,7 27,4 20,1 Junho 27,0 11,0 27,7 19,3 157,2 12, ,0 12,2 27,3 19,8 Julho 0 10,2 28,8 19,5 5,0 12,0 29,1 20,6 3,0 11,5 29,7 20,6 Agosto 23,2 13,4 30,3 21,8 0 12,1 31,5 21,8 88,6 14,8 29,5 22,2 Setembro 98,2 15,6 30,4 23,0 33,8 16,8 34,7 25,8 18,2 16,7 31,4 24,1 Outubro 133,2 17,6 33,1 25,3 91,4 17,9 34,2 26,1 199,8 17,5 31,6 24,6 Novembro 274,2 17,6 32,9 24,8 270,6 19,8 33,4 26,6 215,4 17,3 32,1 24,7 Dezembro 237,3 19,2 31,6 25,4 189,8 19,4 33,0 26,2 266,6 18,9 31,0 25,0 Totais , ,8 6

12 Foto 1 e 2. Variedades precoces Torregrosso e Olivelands aos 4 anos de idade na EECB. 7

13 2. CARACTERÍSTICAS DAS ATUAIS VARIEDADES UTILIZADAS PARA SUCO Nos vários trabalhos que discutem as qualidades das atuais variedades de laranja doce para processamento, destaca-se a deficiência da Hamlin quanto à cor do suco e as floradas temporãs da Pêra (DI GIORGI et al., 1990, 1993; NONINO, 1995, STEGER, 1990). Para a Pêra, foi mostrado que a ocorrência de até 3 floradas pode originar frutos de qualidade inferior, principalmente quanto ao ratio, se não se tomar cuidado na separação da colheita (DI GIORGI et al., 1993). Assim, em Bebedouro, na safra 90/91, enquanto os frutos da primeira florada apresentavam ratio adequado para a colheita a partir de julho (mínimo 12), na mesma época, os frutos da 2 a e 3 a floradas apresentavam ratios de 7 e 4, respectivamente, só atingindo 12 para a segunda florada em meados de setembro. Os mesmos autores mostraram também que para sólidos solúveis/caixa, para Pêra e Natal, os índices melhores foram atingidos a partir de julho para Pêra (1 a florada), mas sempre abaixo de 2,2 kg SST/cx, enquanto para a Natal, esse índice já foi atingido em julho e chegou a 2,4 em novembro, correspondendo nessa época ao ratios 14. Para Hamlin, DI GIORGI et al. (1990) encontraram que os SST foram de 9 a 10 em maio-julho ( ) e próximo de 11 no final de julho de 89, com correspondentes de acidez de 0,95 a 0,88 em 98 e 99, enquanto os ratio foram próximos de 12 nos anos citados. Para quatro safras ( ) para a Hamlin, foram comprovados esses dados, com exceção de 88, quando a acidez e SST caíram, mas se manteve o índice de ratio mínimo 13. O rendimento industrial de Hamlin nas 4 safras avaliadas foi de no máximo 2,3 kg SST/cx em 1987 e 1990, um pouco acima de 2,1 em 1988 e 1989, enquanto nos 8

14 mesmos períodos a Pêra, a Valência e a Natal davam rendimentos entre 2,5 e 2,8 kg SST/cx. A Natal foi superior à Valência em três das 4 safras avaliadas quanto a esse índice, sendo superior também em SST ( o Brix), acidez e porcentagem de suco. STEGER (1990) fez uma comparação entre sabor e ratio para as laranjas produzidas em São Paulo e obteve dados melhores, com notas entre 6 e 7,5, na faixa de ratio 10 a 16. Outra comparação entre sabor e acidez de suco cítrico mostrou que as melhores notas de sabor de 6 a 8,75 estavam na faixa de acidez de 1 a 0,75. As Figuras 2 e 3 mostram as curvas de maturação para as quatro variedades mais importantes no processamento na safra na região de Bebedouro e a evolução do rendimento industrial, respectivamente (dados do acompanhamento da maturação para processamento da Montecitrus Trading S.A.). RATIO ,21 24, , 21,72 20,1 18,05 18,58 15,99 15,44 13,94 11,88 9,83 17,24 15,54 13,83 12,13 10,43 8,72 7,02 5,32 15,89 14,34 12,8 11,26 9,72 8,17 6,63 5,09 0 Pêra Rio Hamlin Natal Valência Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Figura 2. Evolução do ratio das quatro principais variedades na safra na região de Bebedouro. Montecitrus,

15 SÓLIDOS SOLÚVEIS TOTAIS / CX 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 2,54 2,7 2,79 2,81 2,78 2,68 2,52 2,3 2,26 2,4 2,47 2,48 2,44 2,54 2,32 2,03 2,17 2,54 2,63 2,85 2,87 2,78 2,6 2,1 2,14 2,47 2,67 2,76 2,7 2,56 2,32 Pêra Rio Hamlin Natal Valência Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Figura 3. Evolução dos SST/caixa das quatro principais variedades na safra na região de Bebedouro. Montecitrus, CARACTERÍSTICAS DE NOVAS VARIEDADES DE LARANJAS PARA SUCO A EECB implantou, em 1990 e 1991, vários experimentos com o objetivo de testar novas variedades e clones de laranja doce, tanto para mercado como para suco. Nas três últimas safras, de 1996 a 1998, foram testadas essas variedades e clones, cujos resultados são comentados. Dez clones de laranja precoce, 20 de meiaestação, 14 tardias e quatro clones premunizados foram provenientes do CCSM, e outros 30 clones velhos, selecionados na região de Bebedouro pela EECB, foram comparados, tendo como parâmetro as variedades industriais Hamlin, Pêra, Natal e Valência. Para algumas dessas novas variedades já há dados na literatura (FIGUEIREDO, 1999). 10

16 Laranjas Precoces Os dados obtidos (Tabela 3) foram comparados com parâmetros de qualidade, conforme DAVIES & ALBRIGO (1994), REDD et al. (1986) DI GIORGI et al. (1990; 1993), MARCHI (1993) e NONINO (1995). Os dados médios de maturação dos frutos de nove variedades de laranjas de maturação precoce mostraram que cinco variedades eram mais precoces (Olivelands, Hamlin, Mayorca, João Nunes e Westin), cujas médias mínimas de de acidez foram atingidas em início de julho/96, início de julho/97 e final de maio/98, enquanto as demais quatro variedades só atingiram níveis de acidez adequados em início de setembro/96, meados de agosto/97 a meados de setembro/97 e meados de julho/98, com exceção da Finike, que em 98 atingiu qualidade para colheita com as demais variedades precoces (Tabela 3). Para acidez destaca-se como negativo o baixo valor de João Nunes, o que a caracteriza como uma variedade intermediária entre a comum e a de baixa acidez (DONADIO et al., 1995). Esse dado não a exclui como variedade industrial (FRUTESP, 1996) pois as indústrias utilizam esporadicamente variedades desse grupo, embora não sejam as preferidas, pois STEGER (l990) dá como mais apropriada a acidez entre 0,75 e 1 ocorrente nas variedades industriais. Dentro do grupo das demais variedades mais precoces, exceção à João Nunes, todas foram praticamente iguais à Hamlin, variedade industrial precoce mais importante. Entre anos houve uma tendência dos dados médios serem menores em 98. Para o grupo de quatro variedades de maturação posterior ao grupo mais precoce (Torregrosso, Finike, Kawatta e Cadenera), pelas suas épocas de maturação nos 3 anos avaliados, elas se caracterizaram mais como intermediárias entre precoce e meia-estação, pois a Pêra, 11

17 variedade típica de meia-estação, é colhida de julho a outubro em São Paulo (FRUTESP, 1996), sendo entre agosto e meados de setembro o período das quatro variedades citadas, para atingir melhor qualidade industrial. Torregrosso e Finike apresentaram médias de acidez maiores que as demais, enquanto Kawatta e Cadenera deram próximas à Hamlin, e às vezes até menores. Essas variedades, entretanto, não têm a mesma capacidade de retenção na planta da Pêra. Todas as variedades avaliadas, com exceção de João Nunes, têm índices de acidez adequados para processamento, conforme DI GIORGI et al. (1993). Os dados médios de teores de sólidos solúveis totais obtidos nas três safras avaliadas mostram para as variedades mais precoces que apenas João Nunes teve dados médios menores, embora diferisse de Hamlin somente em Essa é outra característica que prejudica a variedade João Nunes. DI GIORGI et al. (l990) obtiveram média de 10,9 para Hamlin. Para as demais variedades, de maturação mais tardia que a Hamlin e as do seu grupo, Torregrosso, Finike e Cadenera diferiram da Hamlin em dois dos três anos avaliados, com teores de SST melhores, enquanto Kawatta foi igual a Hamlin (Tabela 3). Todas as variedades apresentaram níveis adequados de SST para industrialização comparados com dados de DI GIORGI et al. (1993), NONINO (1995) e STEGER (1990). Para ratio ou relação SST/acidez (Tabela 3), os dados médios obtidos para as variedades do grupo da Hamlin indicam que apenas João Nunes diferiu da Hamlin, com ratio mais elevado, devido à baixa acidez. O mínimo de ratio 12 foi considerado para que a variedade atingisse qualidade para processamento, o que foi atingido (embora em épocas diferentes) por todas as variedades. As demais variedades (do grupo das de maturação após a Hamlin) apenas Kawatta e Cadenera se destacaram como tendo ratios médios maiores que a Hamlin, embora sem diferir muito nos três anos avaliados, enquanto Torregrosso e 12

18 Finike tiveram uma tendência de apresentar ratios menores que a Hamlin. STEGER (1990) relacionou o ratio entre 12 e 14 como o de melhor sabor para o suco. Para de suco os dados mostram que, para todas as variedades comparadas à Hamlin, houve pouca diferença, ou seja, apenas em 97 para Kawatta e Westin (Tabela 3). Todos os dados médios obtidos indicam que as variedades avaliadas têm adequada de suco para processamento pois, para a variedade comercial Hamlin, o dado médio, segundo DI GIORGI et al. (l990), foi de 52,2. Em termos médios a Cadenera foi a pior variedade quanto a esse item. Para tamanho do fruto (nº frutos/caixa), o mesmo variou muito de um ano para outro, com uma tendência de menor tamanho médio em 1998, provavelmente devido às condições climáticas (Tabela 2). Entretanto, para processamento os dados indicam uma adequação para esse item qualitativo. Para sólidos solúveis totais/caixa, que reflete o rendimento industrial, as variedades mais precoces pouco diferiram da Hamlin, como o caso da Mayorca em Para as demais variedades, os destaques foram Torregrosso e Finike, que diferiram de Hamlin em dois dos três anos avaliados, tendo índices superiores à variedade usualmente processada. A maioria dos dados obtidos foram acima do obtido para Hamlin, para plantas na mesma faixa etária, de 2,07 a 2,27, conforme DI GIORGI et al. (1990). O teor de óleo mostra poucas diferenças entre o 1º e o 2º ano e maior variação entre as variedades no 3º ano. A tendência observada é de que a Hamlin e a Westin têm teores de óleo menores em média que as demais variedades avaliadas, embora todos os teores obtidos apresentem-se dentro da faixa adequada (Tabela 1 e 3). A Tabela 3 contém dados médios de de polpa, cuja faixa adequada é de 8 a 12 (KIMBALL, 1991). Para as variedades avaliadas, João Nunes e Olivelands em 1996 e Finike em 1997 ultrapassaram o nível máximo, o que 13

19 possibilita afirmar que as demais variedades deram níveis satisfatórios de de polpa. Observou-se muita variação na de polpa de um ano para outro para uma mesma variedade, o que também ocorreu para a variedade padrão Hamlin. Os dados de ph do suco, nos três anos avaliados, acham-se na Tabela 3. Os dados médios citados por FERNANDEZ (1995) para laranja são de 3 a 10. Os valores médios encontrados para todas as variedades foram adequados, com a João Nunes tendo maior ph, nos três anos avaliados, embora sem diferir de algumas outras variedades nesses anos. Finike foi a variedade com menor ph médio. Os teores de vitamina C no suco (Tabela 3) indicam que, comparados ao nível mínimo adequado de 500 mg/l (KIMBALL, 1991) e obtido para Pêra por DI GIORGI et al. (1993), as variedades João Nunes e Kawata deram níveis menores, próximos aos de Hamlin, enquanto Mayorca e Torregrosso foram as duas melhores variedades quanto ao teor de vitamina C. Para cor do suco, dado por um score, foi citado como obtido usualmente entre 34,4 a 34,9 por NONINO (1995) e 32,8 para Hamlin por DI GIORGI et al. (1990), o que foi confirmado neste trabalho, pois a citada variedade variou de 34,66 a 35,33. Todas as demais variedades deram scores melhores, destacando-se a Olivelands, a Westin e a Kawatta (Tabela 3). Os teores de prolina usados como padrão são entre 450 e mg/l (USDA, citado por DI GIORGI, et al., 1990). Entre as variedades avaliadas houve muita variação, e também entre anos. Os maiores níveis foram para as variedades Torregrosso e Cadenera, com médias acima do citado limite máximo. As variedades Hamlin e Westin deram os níveis mais baixos, pouco acima do limite mínimo (Tabela 3). O sabor do suco cítrico é dado por um score de pontos que varia de 0 a 40. Valores médios obtidos foram 14

20 de 32 a 35 para suco grade B, e para Hamlin foi de 33 (DI GIORGI, et al. 1990). Considerando as variedades de um ano para o outro e os dados médios obtidos, todas deram níveis adequados, nenhuma se destacando nas três safras avaliadas (Tabela 3), embora Westin tenha tendência para melhor sabor, conforme obtido para o clone premunizado (Tabela 4). As produções médias por planta (cxs/planta) de 1994 a 1998 variaram muito de um ano para outro. Considerando a Hamlin como padrão e sabendo-se de sua boa produtividade (FIGUEIREDO, 1991), nota-se que as demais variedades, com exceção da Cadenera, com a menor produção geral no período avaliado, deram resultados semelhantes à Hamlin. Destaque-se a baixa produção de 1998 (Tabela 3), devido a problemas climáticos ocorridos na florada do ano anterior, bem como à ocorrência da doença C.V.C. Como conclusões principais das avaliações industriais aqui apresentadas pode-se listar as seguintes: a) Entre as variedades mais precoces, comparadas à Hamlin, a João Nunes não deve ser recomendada para a industrialização. As demais, Olivelands, Mayorca e Westin, apresentaram boas características para processamento, destacando-se o melhor rendimento (SST/cx) para Mayorca, os maiores teores de óleo para Olivelands e Mayorca, maiores de polpa para João Nunes, Olivelands e Finike, maior ph para João Nunes, maiores teores de vitamina C para Mayorca e melhores scores de cor para todas em relação à Hamlin. Em pomares comerciais, a Westin tem se apresentado como boa opção. b) Para as variedades caracterizadas como mais tardias que a Hamlin, ou seja, sendo intermediárias entre as precoces e as de meia-estação, as variedades Kawatta, Torregrosso e Finike podem ser consideradas superiores à Cadenera para processamento, por apresentarem algumas características melhores de qualidade, como ratio e cor na variedade 15

21 Kawatta e prolina para Torregrosso, além de serem mais produtivas. Todas as citadas variedades deram os demais parâmetros, em níveis adequados para processamento, próximos ou superiores à Hamlin. Tabela 3. Dados médios de três safras (96-98) de variedades de laranjas precoces. EECB, Variedades Acidez SST Brix Ratio Suco Frutos/Caixa nº Sol.Sol./cx kg Produção cx/pl Olivelands 0,78 10,60 13,11 59,30 249,63 2,56 1,30 Torregrosso 0,96 12,62 13,1 57,79 225,68 2,97 1,30 Finike 0,97 13,06 13,71 56,33 213,29 3,00 1,28 Hamlin 0,74 11,33 14,52 54,88 241,91 2,48 1,47 Kawatta 0,68 11,15 16,50 59,54 242,09 2,71 1,21 Cadenera 0,80 12,32 16,35 52,99 257,58 2,66 0,67 Mayorca 0,80 11,89 14,36 55,69 257,35 2,70 1,47 João Nunes 0,50 10,83 19,94 57,19 248,96 2,52 1,16 Westin 0,66 10,97 16,03 58,42 235,04 2,61 1,34 Tabela Continuação Continua... Variedades Óleo Polpa ph Vitamina C mg/l Cor score Prolina mg/l Sabor score Olivelands 0,02 7,31 3,75 458,22 36,22 611,88 36,33 Torregrosso 0,02 7,07 3,76 522,00 36, ,66 36,44 Finike 0,02 8,83 3,67 483,11 36, ,11 36,67 Hamlin 0,01 6,13 3,86 467,44 34,88 531,55 36,33 Kawatta 0,02 5,35 3,86 446,77 36,67 759,33 36,55 Cadenera 0,01 6,00 3,82 474,99 35, ,22 36,00 Mayorca 0,01 7,20 3,74 569,55 36,00 700,66 36,44 João Nunes 0,02 8,73 4,17 451,11 36,11 699,11 36,33 Westin 0,01 7,52 3,86 425,44 36,88 569,77 36, Laranja Westin Este cultivar já é uma variedade industrial. NONINO (1995) dá algumas informações sobre sua qualidade industrial em São Paulo, para a região norte do Estado, obtendo dados médios de 84 pontos para ela, em escala de 0 a 100, superior à Hamlin (78 pontos), mas inferior à Pêra. Quanto à cor do suco, obteve em média 36,6 pontos, enquanto a Hamlin deu 34,8, para a região norte. Por isso foi indicada em até 16

22 10 para o pomar nesta região, em substituição à Hamlin, para colheita entre junho e agosto. As suas qualidades médias seriam de 11,89 o Brix, 17,71 de ratio, 54,4 de suco e 2,64 kg SST/cx. DONADIO et al. (1995) relatam dados próximos para a Westin no Estado de São Paulo. Os dados apresentados na Tabela 4 são de um experimento no qual a Westin está junto com outras variedades, em clones premunizados, obtidos pelo IAC. Estes dados reforçam as informações antes comentadas, pois as características desta variedade a habilitam como variedade precoce, indicada para processamento. Os dados médios obtidos, pelos quais a variedade se destaca, são: boa produção, rendimento industrial, adequados sabor e cor e características internas do fruto satisfatórias, inclusive níveis de prolina e vitamina C. Na prática, observa-se que a Westin é mais precoce que a Hamlin. Tabela 4. Dados médios de três safras (96-98) de laranjeira Westin premunizada. EECB, WESTIN Acidez SST Ratio Suco FR/CX SST/CX Produção () ( o Brix) (Nº) (kg) (cx/pl) 0,68 12,03 18,17 58,53 238,75 2,87 2,12 WESTIN Óleo Polpa ph Vitamina Cor Prolina Sabor () () C (mg/l) score (mg/l) score 0,018 9,17 3,89 505,55 37, , Laranjas de Meia-Estação Variedades enxertadas em Sunki Das vinte variedades testadas enxertadas em Sunki, oito eram clones de Pêra e as outras doze, diferentes clones avaliados preliminarmente no CCSM como de meia-estação. 17

23 As Tabelas 5 e 6 dão os dados médios das análises para atingir ratio mínimo de 12. As épocas variaram de ano para ano, o que é comum devido às condições climáticas (Tabela 2). Para os clones de Pêra, a colheita foi realizada no início de setembro de 96, em meados de junho de 97 e na primeira quinzena de julho de 98. Para as demais variedades, as épocas de colheita variaram mais dentro de cada ano. No primeiro ano (96) todas as variedades foram colhidas na mesma época dos clones de Pêra. Em 97, Tarocco A, Harvard Blood, Pineapple e Berna foram colhidas à mesma época das Pêras, em meados de julho, mas outras se mostraram mais tardias (até atingir ratio 12), sendo colhidas em meados de agosto (Indian River) e meados de setembro (as demais). Homosassa, Stone, Havana e Strand só deram colheita em meados de outubro, o que as caracteriza como mais tardias. Em 98, foram colhidas à mesma época dos clones de Pêra, as variedades Tarocco A, Harvard Blood, Pineapple e Berna. As demais foram colhidas na segunda quinzena de setembro. Os dados médios de qualidade de suco obtidos de 1996 a 1998, para as 12 variedades inicialmente classificadas como de meia-estação estão na Tabela 5. Vê-se que para a acidez elas variaram de um mínimo de 0,74 para a Homosassa a um máximo de 0,95 para a Strand. Os SST ( o Brix) variaram de 10,79 para Tarocco A (com teor baixo só em 98) para 13,11 para Indian River. Os ratios variaram de 12,78 para Stone a 16,14 para Tobias. Outras variedades com bons ratios foram Homosassa, Jaffa, Cadenera e Pineapple, todas acima de 15, índices comparáveis aos ratios dos clones de Pêra. Para de suco todas as variedades apresentaram níveis adequados, com variação de 51,87 para Cadenera a 61,28 para Berna, esta um possível tipo de Pêra (DONADIO, 1997). Para de óleo no suco, os níveis foram próximos, mas há variedades com teores um pouco maiores, como Tobias, Cadenera, Harvard Blood, Stone, Havana e Strand, 18

24 todos acima dos níveis ocorrentes para os clones de Pêra (Tabelas 5 e 6). Para o teor de polpa, as médias variaram de um mínimo de 5,11 para Berna até 8,46 para Avana, todas pouco abaixo da faixa adequada de 8 a 12. Os teores para os clones de Pêra foram próximos dos valores citados para as demais variedades, ou até menores (Tabela 6). O ph do suco variou pouco entre as 12 variedades avaliadas, sendo adequados e comparáveis ao ph do suco dos clones de Pêra testados. Para o teor de vitamina C houve variação de um mínimo para Berna a um máximo para Indian River, esta com bons níveis nos três anos avaliados (Tabela 5) e superiores aos níveis dos clones de Pêra, que deram no máximo 453 mg/l, pouco abaixo do nível adequado de 500 (Tabela 6). A cor do suco foi pior para algumas das variedades, quando comparadas com as Pêras, que deram score superior a 37. Sabe-se que a cor do suco é um dos principais atributos da Pêra Rio. Destaque-se a Berna, com score superior a 38, o que ocorreu nos três anos avaliados. As piores variedades quanto a cor do suco foram Pineapple, Cadenera e Indian River, com score 36 ou menor. Os níveis de prolina variaram muito entre as variedades e de um ano para outro. As médias menores, entretanto, estavam acima do limite mínimo de 450 mg/l. As variedades que deram níveis mais altos, mas dentro do limite, foram Tobias, Jaffa, Cadenera, Berna e Avana, todas acima de mg/l, nível só atingido pela Pêra premunizada (Tabelas 5 e 6). Os scores de degustação, para o sabor do suco, foram próximos em todas as variedades, comparáveis ao sabor da Pêra (Tabelas 5 e 6). O melhor sabor foi obtido pela Pêra Santa Irene. Entre as variedades, Pineapple e Indian River deram melhor sabor. Quanto aos índices de produtividade, as novas variedades deram abaixo das Pêras para cx/planta, embora 19

25 no ano de 98 a produtividade tenha sido muito baixa para todas. Entre as variedades, Harvard Blood, Stone, Berna e Indian River deram produções médias próximas às melhores Pêras (GS 2000 e Pêra EEL). Para o rendimento em sólidos solúveis/ caixa, a maioria das variedades deram acima de 2,50 kg SST/cx, com exceção da Stone e Pêra GS 2000, com níveis próximos aos obtidos para Pêra no processamento industrial (DI GIORGI et al.1990). As variedades Tobias, Indian River e Strand apresentaram rendimentos acima dos da Pêra. O tamanho do fruto variou muito entre as variedades e os clones de Pêra (Tabelas 5 e 6). As variedades que deram frutos maiores foram Tarocco A, Pineapple, Stone e Avana, próximos às Pêras Bianchi e Premunizada, GS 2000 e EEL. Como conclusões das comparações discutidas, para as variedades de meia-estação enxertadas em Sunki, pôdese obter que algumas variedades só atingem maturação adequada para indústria ( ratio mínimo de 12) após a Pêra, tais como Homosassa, Tobias, Jaffa, Cadenera, Avana, Indian River e Strand. Destas, Homosassa, Jaffa e Cadenera deram ratios mais altos, Cadenera teve maior de suco, Avana maior teor de polpa, Indian River maior teor de Vitamina C. Quanto à cor do suco, a Strand foi semelhante à Pêra, Indian River e Cadenera foram piores. Cadenera, Jaffa e Avana deram bons teores de prolina. Quanto ao sabor do suco, destacouse Indian River, que também deu boa produção e rendimento em SST/cx. Para as demais variedades (Tarocco A, Harvard Blood, Pineapple, Stone e Berna) semelhantes quanto à época de colheita da Pêra, destacaram-se Pineapple para ratio, Harvard Blood e Stone para de suco, Tarocco A para cor do suco, Berna para prolina e Pineapple para sabor. A produtividade (cx/pl) foi maior para Harvard Blood, Stone e Berna, as quais deram bom rendimento em SST/cx, com exceção de Stone. As demais foram de medianas a fracas nessas características. 20

26 Foto 3 e 4. Planta e frutos de Pineapple, aos 4 anos de idade na EECB. 21

27 Concluiu-se que, apesar de algumas variedades apresentarem algumas boas características para suco, apresentam também quase sempre uma ou mais características piores quando comparadas à Pêra, como meiaestação. Por exemplo, algumas variedades que atingem maturação adequada ( ratio mínimo 12) para suco, após a Pêra, não tem boa retenção na planta. Todas as variedades têm a vantagem em relação à Pêra de usualmente darem uma só florada e conseqüentemente uma época de colheita. Excluídas as diferenças comentadas, todas as variedades poderiam ser utilizadas comercialmente, desde que se utilizem como parâmetros alguns itens, pois nenhuma delas atende a todos os itens avaliados. Tabela 5. Dados médios de três safras (96-98) de variedades de laranjas de meia-estação sobre Sunki. EECB, Variedades Acidez SST Brix ratio Suco Frutos/Caixa Nº SST/CX kg Produção cx/pl Homosassa 0,74 11,25 15,83 55,24 249,00 2,53 1,21 Tobias 0,75 12,00 16,14 57,40 228,00 2,82 0,82 Jaffa 0,79 12,23 15,66 55,12 225,67 2,75 1,01 Cadenera ,76 11,57 15,57 51,87 266,33 2,45 0,98 Tarocco A 0,80 10,79 13,87 58,35 205,00 2,58 0,69 Harvard Bl. 0,80 10,88 13,68 58,49 219,67 2,59 1,46 Pineapple 0,83 12,28 15,01 57,42 209,67 2,88 0,99 Stone 0,87 10,98 12,78 55,77 205,00 2,49 1,37 Berna 0,79 11,15 14,27 61,28 234,67 2,79 1,64 Avana 0,88 12,36 14,37 54,78 204,00 2,76 1,10 Indian River 0,90 13,11 14,77 55,85 255,00 2,99 1,88 Strand 0,95 12,10 13,28 58,33 211,33 2,88 0,76 Tabela 5. Continuação continua Variedades Óleo Polpa ph Vitamina C mg/l Cor score Prolina mg/l Sabor score Homosassa 0,018 7,04 3,83 438,33 36,22 980,67 36,78 Tobias 0,026 5,28 3,86 457,33 36, ,00 36,89 Jaffa 0,019 6,41 3,88 451,67 36, ,00 36,78 Cadenera ,025 6,29 3,67 472,67 36, ,33 36,89 Tarocco A 0,012 6,82 3,66 544,00 37,17 648,50 36,17 Harvard Bl. 0,021 6,26 3,70 499,67 36,11 690,00 36,78 Pineapple 0,009 5,39 3,80 624,33 35,89 633,33 37,11 Stone 0,038 8,65 3,77 536,50 36,67 981,50 36,17 Berna 0,016 5,11 3,67 393,67 38,11 866,67 36,89 Avana 0,028 8,46 3,79 523,67 36, ,67 36,78 Indian River 0,014 6,40 3,73 632,33 36, ,33 37,00 Strand 0,021 6,86 3,69 441,00 37,22 985,67 36,44 22

28 Tabela 6. Dados médios de três safras (96-98) de clones de laranjeira Pêra. EECB, Clones Acidez SST o Brix ratio Suco Frutos/Caixa nº SST/CX Kg Produção cx/pl G.S ,70 9,75 14,10 58,18 191,33 2,31 1,77 Ipiguá 2 0,74 11,18 15,19 60,41 257,67 2,76 0,96 Vimusa 0,69 10,77 15,73 60,38 231,67 2,66 0,83 Premunizada 0,66 11,53 17,90 60,60 203,33 2,85 1,25 Bianchi 0,69 10,29 15,09 60,69 205,67 2,55 1,42 EEL 0,74 10,92 14,82 59,51 198,00 2,65 1,51 Santa Irene 0,73 10,67 14,66 58,50 246,67 2,54 1,10 Olímpia 0,72 10,70 15,07 61,34 240,33 2,68 1,08 Tabela 6. Continuação Continua... Tratamentos Óleo Polpa ph Vitamina C mg/l Cor score Prolina mg/l Sabor score G.S ,012 5,02 3,73 413,00 37,44 546,33 36,11 Ipiguá 2 0,019 5,56 3,69 407,00 37,11 848,67 37,00 Vimusa 0,019 6,08 3,84 404,33 37,44 712,67 36,67 Premunizada 0,017 4,95 3,88 366,67 37, ,33 37,00 Bianchi 0,017 5,21 3,82 386,00 37,89 709,67 37,00 EEL 0,014 6,24 3,74 386,33 37,11 721,67 36,78 Santa Irene 0,014 6,34 3,68 453,33 37,56 602,00 37,33 Olímpia 0,020 4,72 3,82 399,33 37,89 859,00 36, Clones Velhos de Pêra Dez clones de Pêra, enxertados em limoeiro Cravo, obtidos na região de Bebedouro, foram comparados, em ensaio plantado na EECB. Desses clones foram feitas duas avaliações industriais, em 1997 e Os dados médios estão na Tabela 7. Apesar de todos os clones avaliados serem de Pêra, observou-se diferença entre a época de maturação para atingir o ratio mínimo 12. Assim, os clones 1, 4, 6 e 10 deram colheita no início de julho, em 97 e 98. Os demais clones foram um pouco mais tardios, com colheitas de meados de agosto em 97 e meados de setembro em 98. Os dados médios de acidez (Tabela 7) indicam que houve variação de 0,64 a 0,91, sendo o clone 1 o de acidez média mais baixa e o clone 5 o de mais alta. Para sólidos solúveis totais ( o Brix), o clone 1 foi o de menor índice, com 23

29 10,38, e o 5 com maior, de 12,54 o Brix, mas todas com SST dentro de padrões adequados (Tabelas 7 e 1). Os dados de acidez e SST refletiram as diferenças nos ratios, que variaram de um mínimo de 13,78 para o clone 9 a um máximo de 16,43 para o clone 1, este pela sua menor acidez. A de suco foi alta em média para todos os clones, variando de um mínimo de 57,84 a um máximo de 60,66, esta no clone 4. A produção média (safras 96 a 98) foi de 1,11 caixas/ planta, para o clone 3, a 2,26 caixas/planta, para o clone 9. Observou-se que para esses clones não houve queda acentuada da produção em 98, como ocorreu para as demais variedades avaliadas na EECB. O rendimento industrial foi dentro dos padrões obtidos usualmente para a Pêra, variando de 2,52 kg SST/cx para o clone 1 a 2,96 para o clone 5. No ano de 97 a média para todos os clones foi de 3,03 kg SST/cx, tendo sido 2,43 em 96 e 2,80 em 98, portanto indicando influência da safra no rendimento industrial, como já obtido em outros trabalhos (MARCHI, 1993; DI GIORGI et al., 1990; 1993), o que é devido a fatores climáticos, na época de florescimento e outros. O tamanho do fruto variou entre os clones, tendo o clone nº 5 o maior tamanho, com 206,77 frutos/cx, enquanto o clone 7 deu o menor tamanho, com 281 frutos/cx (Tabela 7). Os pesos médios correspondentes foram de 197,32 g a 145,19 g, respectivamente. As de óleo médias de dois anos (97 a 98) deram níveis próximos, mas com alguma variação, sendo o clone 3 o de maior média, de 0,039. Os demais deram médias entre 0,011 e 0,027, semelhante ao obtido para os clones tradicionais de Pêra (Tabela 7). A de polpa variou de 3,50 a 8,82, com dois clones dando ao redor de 5, próximos ao obtido para os clones comerciais de Pêra, nas mesmas condições (Tabelas 7 e 6). 24

30 Todos os valores ficaram abaixo da faixa adequada de 8 a 12, citada como padrão (KIMBALL, 1991). Tabela 7. Dados médios de duas safras (97 e 98) de clones velhos de laranjeira Pêra. EECB, Clones Acidez SST o Brix ratio Suco SST/CX kg FR/CX Nº Produção cx/pl 1. Gibran ,64 10,38 16,43 59,24 2,52 230,05 1,79 2. Milton Teixeira 0,82 11,99 14,81 58,60 2,87 212,82 1,75 3. Felício Sasso 0,86 11,87 13,88 58,18 2,82 217,09 1,11 4. Gibran ,65 10,61 16,31 60,66 2,63 223,10 1,78 5. F.União 35 anos 0,91 12,54 14,29 57,84 2,96 206,77 1,34 6. Alexandre M. 0,68 11,37 15,91 59,49 2,60 214,06 1,98 7. Sérgio Pimenta 0,78 11,66 15,25 60,01 2,87 281,30 1,77 8. Ivan Aidar 0,83 12,04 14,70 58,93 2,90 237,10 1,27 9. Faz. V. S. João 0,84 11,29 13,78 58,53 2,69 231,60 2, Nair Her ,66 10,83 16,35 60,46 2,67 214,98 1,91 Tabela 7. Continuação continua Clones Óleo Polpa ph Vitamina C mg/l Cor score Prolina mg/l Sabor score 1.Gibran ,011 3,75 3,83 330,00 37, ,50 2.Milton Teixeira 0,018 5,67 3,70 376,00 37, ,00 3.Felício Sasso 0,039 7,17 3,72 439,50 37, ,00 4.Gibran ,015 3,50 3,82 363,00 37, ,50 5.F.União 35 anos 0,026 8,97 3,81 437,50 37, ,50 6.Alexandre M. 0,017 5,50 3,84 387,00 37, ,00 7.Sérgio Pimenta 0,024 7,17 3,82 353,50 37, ,50 8.Ivan Aidar 0,027 8,82 3,85 366,00 37, ,84 9.Faz. V. S. João 0,026 6,55 3,74 374,00 37, ,50 10.Nair Her ,018 5,67 3,80 325,00 37, ,00 O ph do suco variou pouco, ao redor da média de 3,85, que por sua vez está próxima à média obtida para os clones comerciais de Pêra. Os níveis de vitamina C foram em média 348,50 mg/l para os clones avaliados sendo maior para o clone 3, com 439,50, e o menor para o clone 10 com 325, todos pouco abaixo do nível mínimo adequado de 500, mas próximos aos dos clones comerciais de Pêra. A cor do suco mostrou score médio de 37,20, sendo maior em 97, com 37,83, e menor em 98, com 37,20. O clone 4 apresentou o menor score, com 37, e o clone 3, o maior, com 37,84, todos níveis adequados pelos padrões industriais (NONINO, 1995). 25

31 Os teores de prolina variaram de 641,5 mg/l para o clone 6 a mg/l para o clone 2. A média dos dois anos para os clones de Pêra avaliados foi semelhante à obtida para os clones de Pêra comerciais e acima do limite mínimo de 450 mg/l. Quanto aos scores de sabor, os clones de Pêra avaliados deram média de 36,67, com o clone 5 com o melhor score, de 37,5, e os clones 1,4,7 e 9 com 36,5. O máximo obtido nas mesmas condições da EECB, no mesmo período, foi de 37,33, para Pêra Santa Irene, o que nivela os resultados obtidos para a variedade. O score padrão da indústria para a Pêra da região Norte de São Paulo (NONINO, 1995) foi de 90 pontos em 100 de total, o que corresponde aos dados acima comentados Variedades de Meia-estação em Porta-enxerto Citrumelo São nove variedades, as quais foram comparadas entre si, não tendo a Pêra como parâmetro comparativo. Para algumas já foram apresentados dados, quando enxertadas em tangerineira Sunki. Apesar de inicialmente classificadas como meia-estação, algumas se mostraram mais como precoces, como a Rubi, a Pineapple e a Tarocco A, que deram análises quanto ao ratio mínimo de 12 já em início de julho em 96, início de junho em 97 e meados de julho em 98. Jaffa e Moro deram ratio adequado para colheita entre agosto e meados de setembro, enquanto Homosassa, Sanguinea e Early Oblong só atingiram ratio 12 de meados de setembro a meados de outubro, nos dois anos avaliados (97 e 98). Biondo se mostrou mais precoce em 98, mas igual às medianas (Moro e outras) em 97. Os dados médios obtidos para essas variedades estão na Tabela 8. Das variedades de meia-estação, quatro estavam em citrumelo e em Sunki (Jaffa, Tarocco A, Homosassa e 26

32 Pineapple), e pode-se ter uma visão comparativa da influência do porta-enxerto comparando os dados das Tabelas 8 com os da Tabelas 5. Tabela 8. Dados médios de três safras (96-98) de variedades de laranjas de meia estação sobre citrumelo Swingle. EECB, Variedades Acidez SST Ratio Suco SST/CX FR/CX Produção o Brix kg Nº (cx/pl) Jaffa 0,86 12,04 14,14 58,19 2,86 201,29 1,58 Moro 0,74 11,27 15,38 58,96 2,71 192,90 1,45 Sanguinea 0,79 13,03 17,02 59,38 3,16 191,63 1,35 Biondo 0,80 12,76 16,19 57,88 3,00 193,39 1,64 Pineapple 0,79 12,12 15,32 59,22 2,93 182,97 1,31 Homosassa 0,67 12,03 16,06 54,42 2,67 204,16 1,51 Early Oblong 0,80 13,25 16,91 58,12 3,14 241,09 1,75 Tarocco A 0,75 11,87 15,95 61,18 2,96 160,13 0,89 Rubi 0,77 11,14 14,65 52,38 2,40 194,77 1,28 Variedades Óleo Polpa ph Vitamina C mg/l Cor score Prolina mg/l Sabor score Jaffa 0,032 5,84 3,82 451,00 36, ,50 Moro 0,024 7,10 3,92 433,00 36, ,00 Sanguinea 0,023 12,47 3,97 432,50 36, ,67 Biondo 0,030 8,00 3,89 481,50 36, ,84 Pineapple 0,016 7,50 3,82 585,67 35, ,00 Homosassa 0,024 9,75 4,06 350,00 36, ,67 Early Oblong 0,033 10,90 3,93 387,50 36, ,00 Tarocco A 0,023 11,17 3,94 526,50 37, ,34 Rubi 0,029 9,79 4,01 464,00 36, ,00 Para acidez, Homosassa apresentou também a menor média, 0,67, ou seja, pouco inferior à média sobre Sunki, de 0,74. Para SST, os valores médios em citrumelo foram pouco superiores à Sunki, com Tarocco A repetindo a baixa média em ambos os porta-enxertos, enquanto a maior média foi para Early Oblong. Para ratio, algumas variedades foram próximas nos dois porta-enxertos, como Jaffa, Homosassa e Pineapple, mas as melhores médias foram obtidas para Biondo, Early Oblong e Sanguinea. As de suco variaram de 51,87 a 61,28 em Sunki, e para citrumelo as médias 27

33 foram de 52,38 a 61,18, portanto muito próximas. A maioria das variedades em citrumelo deram médias acima de 55, com exceção de Rubi e Homosassa (Tabela 8). A produção em caixas/planta foi abaixo de 1 caixa para Tarocco A e a máxima foi de 1,64 cx/pl, para Biondo. Essas baixas médias foram devido à baixa produção de 98, todas pouco acima de 1 cx/pl. Também a incidência de CVC afetou a produção. O tamanho do fruto variou de 160 para a Tarocco A a 241 frutos/caixa para Early Oblong. Para Tarocco A e Pineapple, que em Sunki deram frutos maiores, em citrumelo também ocorreu o mesmo. O rendimento industrial (SST/cx) foi de um mínimo de 2,40 para Rubi a um máximo de 3,16 para Sanguinea, em citrumelo, mas as demais variedades também deram bons rendimentos (Tabela 8). Os teores de óleo, de polpa, ph, vitamina C, cor, sabor e prolina variaram entre as variedades avaliadas (Tabela 8). Comparados aos dados obtidos para as outras variedades de meia-estação, foram próximos para óleo, vitamina C, cor e sabor. Para vitamina C, as variedades que deram níveis maiores foram Pineapple e Tarocco A, confirmando os dados obtidos para Sunki. Quanto à cor do suco, as melhores variedades foram a Tarocco A e as medianas Moro, Sanguinea, Early Oblong e Rubi, com média de 36,50. A Pineapple deu score menor que 36 nos dois porta-enxertos. O sabor do suco foi igual ou maior de 37 para Moro, Pineapple, Early Oblong, Tarocco A (com 37,34) e Rubi. Os teores de prolina variaram de 656 a mais de mg/l, o que ocorreu também entre as demais variedades, mas com níveis mais baixos em média. Entretanto, para Jaffa, Pineapple, Homosassa e Tarocco A, os níveis foram próximos nos dois porta-enxertos. Os teores de polpa variaram muito conforme a variedade, os maiores teores (acima de 10) foram para Sanguinea, Early Oblong e Tarocco A, enquanto os menores (abaixo de 8) foram para Jaffa, Moro e Pineapple. 28

34 Foto 5. Planta do lote de variedades precoces, na EECB, sem irrigação e em início de produção. Foto 6. Tipos de frutos de Berna, de origem espanhola, uma das variedades promissoras. 29

35 Concluindo, pelos dados obtidos para essas novas variedades, entre aquelas que se comportaram como precoces, a Tarocco A deu em média características industriais superiores às demais. Para a mais tardia, isto é, com época de colheita após as demais, Early Oblong se destacou pelo maior ratio, SST, rendimento industrial, produção média, teor de polpa e prolina, sendo mediana em cor e sabor e perdendo somente quanto ao tamanho médio do fruto. 4. VARIEDADES TARDIAS 4.1. Clones premunizados de Valência e Natal Clones premunizados de variedades já comerciais como Valência e Natal enxertadas sobre tangerina Cleópatra foram comparados, obtendo-se os dados médios da Tabela 9. Nota-se que quanto à produção eles foram próximos, apesar da baixa produção de 98. O rendimento industrial (IT) foi satisfatório para os três clones. Observe-se que, na prática, o rendimento da Natal é superior ao da Valência, devido principalmente ao maior SST, com média de 3,03 kg SST/cx. O tamanho do fruto foi menor para Natal do que para Valência, o que concorda com o usualmente obtido (NONINO, 1995). O peso médio foi de 146,56 a 198,87 g para Natal e 208,18 g para Valência. As de suco, acidez, SST e ratio foram próximas e adequadas, com melhor média de SST para a Natal, que se mostrou um pouco mais ácida que as Valências. Teores de óleo, ph, vitamina C, cor do suco e sabor foram próximos para os dois clones de Valência premunizada e para a Natal. Esta foi menor no teor de polpa no suco. Um clone de Valência deu menor nível de prolina, o que se repetiu nos três anos analisados. O outro clone (Valência T) foi igual à Natal para prolina. 30

36 Tabela 9. Dados médios de três safras (96-98) de clones premunizados de variedades tardias. EECB, Variedades Acidez SST o Brix Ratio Suco SST/CX kg FR/CX Nº Produção cx/pl Valência 0,72 10,98 16,39 59,44 2,67 195,98 1,42 Natal 0,75 12,23 16,08 60,80 3,03 278,37 1,34 Valência T. 0,72 11,57 15,46 59,06 2,79 211,54 1,44 Variedades Óleo Polpa ph Vitamina C mg/l Cor score Prolina mg/l Sabor score Valência 0,025 7,09 3,88 372,66 37, ,00 Natal 0,032 5,80 3,74 399,67 37, ,67 Valência T. 0,026 7,84 3,79 408,00 37, , Variedades tardias sobre citrumelo Treze variedades selecionadas no CCSM como tardias foram comparadas na EECB, enxertadas em citrumelo Swingle. Os dados presliminares deste trabalho, implantado em dezembro de 1990 na EECB, já foram publicados anteriormente (PEREZ, 1997). As principais informações obtidas até então foram as seguintes: as variedades consideradas menos tardias que as demais (Vaccaro Blood, Shamouti, Telde, Bidwells Bar e Valência 2) tiveram condições de colheita ( ratio mínimo 12) em setembro/96, início de outubro/97 e setembro/98, com exceção da Valência 2, que em julho/97 e 98 já dava colheita. Em 97 não houve, à exceção de Valência 2, diferença na época de colheita a qual foi antecipada para meados de outubro para as variedades mais tardias (PEREZ, 1997). Os dados obtidos de 1996 a 98 (Tabela 10) indicam que a produção média em caixas/planta variou de 1,67 (Natal Murcha) a 2,59, para Telde. Para estas variedades tardias a produção não caiu em 98 como para as precoces e de meiaestação, como já comentado, devido às condições climáticas (Tabela 2). Nesse ano, a produção média foi acima de 2,10 caixas/planta para todas as variedades, não havendo diferenças 31

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