NEWS. O desafio energético brasileiro COMPERJ ENERGIA MEIO AMBIENTE INDÚSTRIA NAVAL. Aliança e CBO Navios inovadores

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1 TECHNO Ano II - n o Ulstein Belga Marine no mercado offshore DNV classifica a Plataforma P-56 Ônibus híbrido da Volvo CE-EPC: continuidade dos projetos Pernambuco e Finlândia, interesses na área naval NEWS Parque Tecnológico BH-Tec MEIO AMBIENTE Gestão Ambiental e Sustentabilidade COMPERJ Cronogramas, Contratos e Empresas ENERGIA Desafios do setor energético nacional INDÚSTRIA NAVAL Aliança e CBO Navios inovadores O desafio energético brasileiro À esquerda, Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro Aparecida Panisset, prefeita de São Gonçalo Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras Arthur Braga Gerente Executivo do CTDUT Fernando Landgraf Diretor de Inovação do IPT Paulo Conte Diretor do Estaleiro Aliança Arquimedes Ciloni Subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCT

2 À esquerda, governador do Rio de Janeiro prefeita de São Gonçalo diretor de Abastecimento da Petrobras Gerente Executivo do CTDUT Diretor de Inovação do IPT Diretor do Estaleiro Aliança Subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCT 2 TECHNO News Ano II - n o ÍNDICE Ano II - n o TECHNO ENERGIA 4 8 Desafios do setor energético nacional INDÚSTRIA NAVAL Aliança constrói navios 6 inovadores para a CBO Metalúrgica Aliança Offshore ampliará capacidade produtiva do Estaleiro Aliança INDÚSTRIA AUTOMOTIVA 18 Volvo fabricará ônibus híbrido no Brasil PETRÓLEO & GÁS 20 CE-EPC, continuidade dos projetos Ulstein Belga Marine no mercado offshore DNV classifica a Plataforma P-56 Ônibus híbrido da Volvo CE-EPC: continuidade dos projetos Pernambuco e Finlândia, interesses na área naval Parque Tecnológico BH-Tec MEIO AMBIENTE Gestão Ambiental e Sustentabilidade COMPERJ Cronogramas, Contratos e Empresas ENERGIA Desafios do setor energético nacional NEWS INDÚSTRIA NAVAL Aliança e CBO Navios inovadores O desafio energético brasileiro NE NEW Indústria naval é o novo segmento 10 da Lafem Engenharia 12 DNV realiza atividades finais de Classificação da Plataforma P-56 AERONÁUTICA 22 Perspectivas de mercado para a Aviação Comercial Sérgio Cabral, Aparecida Panisset, Paulo Roberto Costa, Arthur Braga Fernando Landgraf Paulo Conte Arquimedes Ciloni Foto principal capa: Plataforma P-56 Crédito: Stéferson Faria - Agência Petrobras MERCADO NAVAL Ultein Belga Marine amplia sua capacidade produtiva no mercado offshore PETROQUÍMICA COMPERJ 13 Cronogramas, Contratos e Empresas DUTOS 16 Novos rumos para as demandas da região de influência do Comperj Logística do Comperj inclui estrada e um porto CDTUD amplia estrutura de testes para dutos TECNOLOGIA NAVAL 17 Pernambuco e Finlândia, interesses comuns na área naval LOGÍSTICA Eficiência energética 23 e produtividade MEIO AMBIENTE 24 ARTIGOS Gestão Ambiental para a Sustentabilidade PARQUE TECNOLÓGICO 26 Parque Tecnológico BH-Tec na reta final para início de operação Ciência, Tecnologia & Inovação Por Prof. Arquimedes Ciloni / MCT Inovação em grandes projetos Por Fernando Landgraf / IPT EDITORIAL Odesafio energético brasileiro. Este é apenas a ponta do iceberg dos inúmeros desafios do País para o alcance de um desenvolvimento sustentável. Desafios na energia, na produção, na tecnologia, no conhecimento, na educação, na qualificação de profissionais, na segurança, na preservação do meio ambiente, na geração de empregos, no bem estar social,... Com a crise econômica mundial, os países do primeiro bloco econômico mundial estão revendo as suas políticas de crescimento e reorganizando os rumos de seu desenvolvimento, separadamente ou em conjunto. Nesse contexto, países como o Brasil, China e Índia passaram a ser cotados como grandes expoentes de uma futura ordem econômica mundial. De fato, o Brasil tem grandes potencialidades para se tornar um player de peso no cenário econômico internacional. Como todos nós sabemos, o País possui inúmeras riquezas naturais, um parque industrial diversificado, renomados centros de educação e pesquisa, um grande percentual da população em faixa etária produtiva, enfim, requisitos importantes para se posicionar nesse time de países que está saindo do banco de reservas. Diretor Geral Ubirajara Xavier da Silva Diretora Executiva Maria Angélica Fe. Teixeira TECHNO NEWS é uma publicação produzida pela Santiago Publicações Ltda., dirigida a profissionais e empresas dos setores Energia, Óleo & Gás, Petroquímica, Transportes, Aeronáutica, Indústrias Químicas, Telecomunicações, Agroindústria e Mineração e Metais. Rua das Gaivotas, Cidade Jardim CEP Uberlândia - MG Tel. (34) / Informações: info@technonews.com.br Press release: imprensa@technonews.com.br Assinatura: assinatura@technonews.com.br Sugestões e colaborações, enviar via correio ou imprensa@technonews.com.br O conteúdo dos artigos assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores e não refletem necessariamente a opinião da direção do periódico. Muito mais informação você encontra aqui: A posse destes requisitos, no entanto não é o bastante. É preciso desenvolver as aptidões, o conhecimento, a tecnologia, deter o domínio das técnicas e dos processos produtivos para que o País seja autônomo na condução de seu desenvolvimento interno e externo. A cada edição, a Techno News procura levar ao público leitor um pouco do Brasil que muitos brasileiros desconhecem e que deve ser promovido pelas políticas públicas, apoiado com investimentos, desenvolvido com seriedade de propósitos e lapidado com carinho. Referimos-nos aqui ao Brasil que trabalha nas cidades, no campo, nas escolas, nas universidades, nas fábricas, nos hospitais, nos laboratórios, nas construções, na terra ou no mar, em todos os cantos deste imenso país, e que constrói o potencial real dessa Nação para o alcance daquela posição de destaque no contexto das nações desenvolvidas. Alcançar este desenvolvimento projetado é possível sim e que ele seja perene e conduzido em benefício do Brasil e dos brasileiros!

3 eletrobras.com O mundo não para. A Eletrobras também não. É justamente para esse mundo que se renova todos os dias que a Eletrobras está preparada. Todo dia é dia de uma nova oportunidade, de uma nova descoberta, de um novo tempo. Hoje, as empresas que formam a Eletrobras têm o orgulho de saber que o reconhecimento pela postura socioambiental responsável nos colocou na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa. Hoje, nós estamos entre as maiores empresas de energia do mundo. Hoje, nós estamos preparados para deixar o país ainda mais forte. ANR TECHNONEWS FLORES 25X36.indd 1 3/23/11 11:55 AM

4 4 TECHNO News Ano II - n o ENERGIA Desafios do setor energético nacional Divulgação A demanda total de energia do Brasil deverá crescer em mais de 60% nos próximos dez anos. Tal projeção representa um desafio para o setor energético nacional brasileiro, pois além da ampliação da capacidade produtiva, o alcance desta meta envolve a diversificação da matriz energética, o aumento da eficiência e o desempenho ambiental destas fontes de energia. O Brasil possui hoje uma capacidade instalada de 110 mil MW. Até 2020, este potencial passará para 171 mil MW, sendo que dois terços do consumo total serão dos setores da indústria e de transportes. Divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, esta projeção representa a base do Plano Decenal de Expansão de Energia o PDE 2020, o qual constitui o instrumento de planejamento para o setor energético nacional. Neste contexto de desenvolvimento energético até 2020, o documento registra o percentual de participação do conjunto das fontes renováveis de energia, com priorização das fontes hidráulica, eólica e biomassa. A participação das hidrelétricas cairá de 76% para 67%, e a geração oriunda de usinas eólicas, térmicas à biomassa e PCHs, dobrará nos próximos dez anos, de 8% para 16%. A geração eólica é o destaque destas fontes alternativas - hoje representa 1% da capacidade instalada e saltará para 7% até Hidráulica A predominância da matriz hidráulica no sistema de produção de energia elétrica no Brasil deverá ser paulatinamente reduzida em face do fomento a outras fontes energéticas no país. A expansão energética prevista no PDE 2020 demandará investimentos da ordem de R$ 190 bilhões. Destes, R$ 90 bilhões já estão autorizados, incluindo as usinas com contratos assinados nos leilões de energia nova. Da verba restante, 55% será destinado a hidrelétricas e 45% a outras fontes renováveis. Grande parte das usinas hidrelétricas previstas nesta década está localizada no Norte do país, na Amazônia, e constituem empreendimentos com grande potência instalada. Em face da localização, do porte e do forte impacto socioambiental, estas usinas dependem de uma avaliação ambiental mais rigorosa e demandam mais tempo para os estudos, projeto e construção. Já as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com potência instalada de um a 30 MW e um processo mais rápido de construção com menor impacto ambiental respondem por aproximadamente 3% do potencial elétrico nacional. A maioria das PCHs em operação está localizada nas regiões Sul e Sudeste, próximas aos grandes centros consumidores de energia elétrica, e representam alternativas importantes para o aproveitamento das potencialidades energéticas regionais e locais. Eólica Até a realização dos dois leilões de fontes renováveis, a capacidade de produção de energia eólica no país era muito reduzida. Esta situação, porém tomou outra dimensão quando no segundo leilão, do total de 2.892,2 megawatts negociados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 70% foram provenientes de parques eólicos contratados. Nesta ocasião, o preço médio da matriz eólica de R$ 130,86 por megawatt/hora (MWh) ficou abaixo das termoelétricas a gás natural e também da energia produzida por biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. Apesar de o Brasil apresentar condições de vento muito mais favoráveis do que na Europa, com um fator capacidade de 40% contra os 20% europeus, o que significa que as unidades brasileiras geram mais energia por MW instalado, o fator custo era o maior impedimento para a expansão da matriz eólica. Em 2008, com a crise econômica mundial e a desaceleração da economia nos países detentores da tecnologia, a oferta de equipamentos com menor custo cresceu no mercado internacional, resultando investimentos no segmento eólico brasileiro e maior competitividade desta matriz energética no contexto nacional A energia eólica responde hoje por aproximadamente 0,7% da matriz energética brasileira, com 45 usinas em operação no Brasil e um total de kw de potência instalada. Em 2010, a capacidade instalada de energia eólica era de 700 MW; com a operação parques eólicos contratados nos leilões, este potencial saltará para 3,2 mil MW em 2012 e em 2013, alcançará 5,2 mil MW. Biomassa A biomassa, assim como os ventos, são alternativas geradoras de energia elétrica com grande potencial de crescimento no Brasil e desde 2004, integram o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) do Governo Federal. A projeção do PDE 2020 de dobrar a geração de energia proveniente de fontes alterantivas PCHs, eólicas e térmicas à biomassa recai principalmente na expansão das energia eólica e das usinas de

5 Ano II - n o TECHNO News 5 Techno Foto: José Roberto Almeida / Eletrobras biomassa. Desta última, a maior parte da energia gerada será oriunda da cana-deaçúcar e do aproveitamento do bagaço. Nesse campo, a expansão das centrais energéticas baseadas na biomassa proveniente da cana-de-açúcar está atrelada a dois aspectos importantes: a ampliação da participação deste modal energético no Sistema Integrado Nacional, visto que parte da energia hoje gerada é utilizada no processo de produção das usinas, e as oscilações da agroindústria da cana-de-açúcar em questões relativas ao mercado do etanol e política interna de incentivos e investimentos. Petróleo e Gás Natural Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia 2020, a produção de petróleo no Brasil triplicará nos próximos 10 anos, com investimentos da Petrobras e de empresas que hoje detém participação nos blocos do pré-sal. Dos atuais 2,1 milhões de barris diários, a produção brasileira passará para 6,1 milhões de barris por dia em Desta, 50% será destinada ao mercado externo, o que colocará o Brasil em posição de destaque no cenário internacional de petróleo e resultará significativos ganhos para o país com a exportação do produto e com a redução de emissões de gases poluentes decorrente do consumo de derivados do petróleo. Em relação ao gás natural, projetase uma forte ampliação da oferta nacional, saindo de um patamar de 58 milhões de m³/dia em 2011 para 142 milhões de m³/ dia em Esta oferta interna, acrescida das importações 30 milhões de m³/dia de gás boliviano e 21 milhões de m³/dia de GNL, irá ampliar a oferta total de cerca de 109 milhões de m³/dia em 2011 para 193 milhões de m³/dia em Biocombustíveis Em relação aos biocombustíveis, os investimentos previstos até 2020 somarão R$ 97 bilhões, concentrados quase que integralmente na oferta de etanol que terá uma forte expansão nesta década. O aumento de demanda deste combustível no mercado brasileiro é atribuído pelo PDE 2020 à significativa expansão da frota de veículos flex-fuel e à competitividade do preço do etanol hidratado em relação à gasolina apesar da restrição de oferta no curto prazo. A demanda de etanol deverá triplicar nesta década, passando de 27 bilhões de litros em 2010 para 73 bilhões em 2020 incluindo 6,8 bilhões de litros para exportação. Eficiência Energética Até o final desta década, o PDE estima que o maior percentual de consumo da demanda total de energia será dos setores de transportes e das indústrias, e ainda atribui a estas últimas, 60% do aumento da eficiência do uso da energia. O cumprimento deste índice de eficiência energética e a conseqüente economia de energia dependerão de investimentos em novas tecnologias, melhoria dos processos industriais, especialmente os eletrotérmicos e eletroquímicos, e substituição por fontes mais eficientes com menor impacto ambiental. Segundo o estudo, o progresso técnico e as ações de política energética conduzirão o país à economia do equivalente à produção de uma hidrelétrica de MW de potência instalada que representa uma capacidade superior a das usinas do Complexo do Rio Madeira. Desempenho Ambiental O desempenho ambiental das fontes e das tecnologias inerentes ao processo produtivo de energia não poderá dissociar-se do programa de expansão energética do Brasil. No âmbito nacional ou internacional, o compromisso do país em relação à redução da emissão de gases de efeito estufa e do desmatamento e ao uso de alternativas energéticas menos poluentes são temas inseridos na agenda ambiental mundial e que têm relação direta com a geração e o consumo de energia. As licenças ambientais necessárias à implantação dos empreendimentos no Brasil, independente do porte e da matriz energética, devem ser consideradas ferramentas fundamentais para garantia da sustentabilidade destes investimentos nos campos econômico, social e ambiental. O potencial energético do Brasil é mundialmente conhecido e as perspectivas de mercado ofertadas pela expansão das fontes alternativas abrem um campo fértil para os investimentos em energia e nesse contexto, governo e sociedade brasileira devem se colocar efetivamente comprometidos com o desempenho ambiental da energia gerada e utilizada nesta década para que o crescimento energético não seja conduzido na contramão do desenvolvimento sustentável. g Agência Petrobras

6 6 TECHNO News Ano II - n o INDÚSTRIA NAVAL Aliança constrói navios inovadores para a CBO Techno Fotos Divulgação Estaleiro Aliança entrega em outubro próximo, o primeiro navio da série de embarcações PSV diesel-elétrico da Companhia Brasileira de Offshore (CBO) A Companhia Brasileira de Offshore (CBO), empresa brasileira de navegação de apoio marítimo às plataformas de petróleo, construirá no Estaleiro Aliança, entre 2011 e 2013, uma série de seis novos navios, totalizando uma frota com 27 embarcações. Com o diferencial de construir todos os seus navios no Brasil, a CBO conta com a expertise do Estaleiro Aliança, que desde 2004, acompanha a estratégia de crescimento da empresa de navegação. O primeiro navio da nova série, o CBO Atlântico, já está em fase de acabamento no estaleiro com entrega prevista para outubro e o segundo, o CBO Pacífico, terá a sua estrutura de casco terminada em julho para entrega em janeiro de Desde a sua criação em 2004, o Estaleiro Aliança já construiu para a CBO, 13 embarcações tipo PSV e um navio tipo AHTS. A nova série de embarcações contratadas ao Estaleiro Aliança são navios do tipo PSV diferentes dos anteriores em alguns pontos fundamentais entre estes, o projeto, a propulsão diesel-elétrica e o porte, caracterizando assim, embarcações com maior flexibilidade operacional, potência e autonomia. Dotados de um sistema híbrido de carga, inovador no Brasil, os navios desta série poderão transportar em uma única viagem, cargas diversas para a plataforma e desta, Paulo Conte, diretor do Estaleiro Aliança trasladar para o continente, o drill cuttings, o material retirado dos poços de petróleo durante a sua perfuração. O programa da Petrobras para a exploração do pré-sal direciona a tendência do mercado offshore de apoio marítimo para embarcações com maior sofisticação tecnológica, maior porte e capacidade de carga, mais eficiência e velocidade para operações e em condições muito mais adversas do que as atuais. Nesse cenário, a CBO está se preparando para atender as solicitações futuras do pré-sal em demandas da Petrobras e demais operadoras e o Estaleiro Aliança é parte integrante desta estratégia, principalmente no que se refere à entrega e operação das embarcações nos prazos contratados. Portanto, a reformulação da infraestrutura do Aliança está entre as nossas prioridades assim como o aprimoramento dos processos construtivos do estaleiro para torná-los mais ágeis, eficientes e confiáveis, expõe Paulo Conte, diretor do Estaleiro Aliança. A construção das embarcações Os seis navios da nova série são embarcações iguais em conceito de projeto e diferentes em porte: os dois primeiros que estão em construção, o CBO Atlântico e o CBO Pacífico, são do tipo PSV 3000 e os quatro restantes, com maior capacidade, serão tipo PSV O CBO Atlântico é o 14º navio totalmente construído pelo Estaleiro Aliança para a frota da CBO. Já o CBO Pacífico, em face da necessidade de atendimento aos prazos de entrega das embarcações contratadas, que constituem a carteira de obras do Estaleiro teve o casco contratado ao Estaleiro Rio Nave para sua construção estrutural ate ser lançado em Julho/11 e rebocado para o Estaleiro Aliança onde será concluído. Independente deste fator, e em se tratando de projetos com conceitos iguais, todo o planejamento da construção de ambos os navios é realizado pela equipe do Estaleiro Aliança, composta por 10 profissionais distribuídos em disciplinas que integram o Planejamento e a Programação e Controle da Produção (PCP). Estas são: Estrutura; Acessórios de Aço; Mecânica; Tubulação; Eletricidade; Acabamento; e Pintura. Além destas, as áreas de Engenharia, Suprimento e Logística contribuem com o suporte nas questões relativas ao projeto, fornecimento e transporte de material respectivamente. Todas as disciplinas da construção do navio são acompanhadas e verificadas a sua medição semanal através da Estrutura Analítica de Progresso (EAP) que é um agrupamento orientado ao subproduto dos elementos do projeto que organiza e define a parte importante do escopo do projeto e que permite a identificação de serviços previstos e executados em cada etapa do projeto, estabelecendo por meio de medições e gráficos, o andamento físico da obra em percentuais. O desenvolvimento único e integrado destas atividades é monitorado por meio da Rede PERT (Program Evaluation and Review Technique), uma técnica de planejamento e controle de projetos que possibilita a visualização de toda a coordenação das atividades entre si. Trata-se de uma ferramenta utilizada para o Planejamento Físico-Financeiro do empreendimento e apresenta níveis de milestones que são pontos de checagem ou marcos de desenvolvimento importantes no processo gerencial. Existem softwares específicos para utilização do PERT entre eles os mais usuais são: Microsoft Project e Primavera. O Planejamento assegura atingir o objetivo do projeto, programando, acompanhando e controlando as atividades durante todo o processo construtivo com a utilização da rede PERT, expõe Alberto Otaviano de Carvalho Filho, gerente de Planejamento do Estaleiro Aliança. A rede PERT, explica ele, apresenta a relação das dependências das atividades, as folgas, o caminho critico, garantindo a cada atualização a probabilidade de se atingir a meta prevista quanto ao prazo e custos do empreendimento. Com esta técnica os Cronogramas são revistos e os desvios corrigidos para a manutenção dos eventos contratuais. Ao longo dos sete anos de existência e a construção de 13 embarcações de apoio marítimo, o Estaleiro Aliança registrou informações sobre o desenvolvimento de cada setor específico na construção dos navios as quais constituem a base do banco de dados de construção do Estaleiro. Tais índices em cada especialidade são utilizados como referências comparativas no planejamento atual e futuro de cada estágio da construção do navio. A partir da medição e acompanhamento mensal destes índices e da atualização da rede PERT, durante o processo construtivo eventualmente podem indicar atrasos

7 Ano II - n o TECHNO News 7 Divulgação Divulgação CBO Atlântico em construção no Estaleiro Aliança nas datas de lançamento e entrega da embarcação. Com estas analises o Estaleiro pode formular um plano de recuperação objetivando a manutenção destas datas e manter o cronograma contratual. O projeto inovador, diferente dos anteriores já realizados pelo estaleiro, e a capacidade de guindastes e equipamentos de apoio do Estaleiro Aliança determinaram um novo planejamento de seqüências de atividades no processo construtivo e novas dimensões de blocos estruturais, observa Alberto Otaviano. A autonomia do estaleiro Entretanto, é importante destacar duas obras já realizadas para a melhoria de sua infraestrutura: uma na carreira e outra nas bases de montagem de blocos. O reforço estrutural da carreira na parte imersa e a dragagem que será realizada em breve permitem a construção de navios maiores e mais pesados com lançamento ao mar mais seguro. A cobertura móvel das bases, que permite a retirada dos blocos por guindastes, além aumentar ampliar a produtividade do estaleiro, trouxe uma expressiva melhoria nas condições de trabalho dos serviços antes realizados a céu aberto e sujeitos às intempéries. O término da construção e a entrada em operação da Aliança Offshore em meados deste ano além de liberar o espaço físico do estaleiro representam o início de uma fase de menor dependência de subcontratados para o estaleiro. O processamento e dobramento das chapas e perfis de aço antes contratadas a outras empresas serão realizadas na Aliança Offshore e coordenadas pelo estaleiro, resultando maior controle de qualidade, aumento de produtividade e segurança no cumprimento do cronograma de construção das embarcações, assinala Ricardo Gardel Tavares, gerente de Estrutura do Estaleiro Aliança. Ele acrescenta que a concentração destas etapas de produção na Aliança Offshore resultará em uma otimização significativa da logística de transporte dos componentes e blocos cujo percurso ficará restrito a 20 km, distância entre o estaleiro e a fábrica. Vista aérea do Estaleiro Aliança em Niterói - RJ Segundo Paulo Conte, além da reorganização de toda a logística de fornecimento de bens e serviços ao estaleiro e de colocar todas as linhas de produção da fábrica em pleno funcionamento, a CBO e o estaleiro Aliança estão empenhados em treinar e qualificar a mão-de-obra para a nova empresa. Alguns profissionais que hoje atuam nas oficinas do estaleiro e possuem condições próximas àquelas exigidas para a fábrica serão treinados em módulos oferecidos pelos próprios fabricantes dos equipamentos nas instalações da metalúrgica. Este pessoal será a base multiplicadora de conhecimento para os demais funcionários do estaleiro que serão transferidos para a fábrica, cujo grupo será certamente ampliado com a contratação de outros profissionais especializados. Terminados todos estes projetos e obras no estaleiro e na fábrica, as transferências de atividades, o treinamento de pessoal e a reorganização estrutural, Paulo Conte observa que o estaleiro Aliança continuará atento à necessidade de acompanhar o desenvolvimento construtivo naval e as solicitações tecnológicas das embarcações de apoio marítimo, cada vez mais sofisticadas. Por esta razão, independente da modernização e expansão do estaleiro, é fundamental que façamos uma constante avaliação das alterações do mercado e das demandas futuras, para que possamos nos antecipar às suas necessidades e adequar o Estaleiro Aliança em tempo hábil para atendê-las com qualidade e custos competitivos. g

8 8 TECHNO News Ano II - n o INDÚSTRIA NAVAL Metalúrgica Aliança Offshore ampliará capacidade produtiva do Estaleiro Aliança A fábrica Aliança Offshore, situada no Município de São Gonçalo (RJ), é um empreendimento da Companhia Brasileira de Offshore (CBO) no valor de US$ 25,7 milhões direcionado para o mercado da indústria naval Projetada para o processamento, montagem, dobramento e acabamento de chapas, perfilados, de tubulações, acessórios de aço e blocos estruturais, inicialmente a produção da Aliança Offshore será destinada ao Estaleiro Aliança e após termino do período de comissionamento de todos os equipamentos estaremos aptos a produzir para os outros estaleiros e demais segmentos industriais. A capacidade de produção da metalúrgica Aliança Offshore é de 8 mil toneladas de aço processado, 12 mil peças de tubulação e 500 toneladas de acessórios de aço. Com a inauguração e o funcionamento da fábrica em julho próximo, o Estaleiro Aliança poderá concentrar em um só local, a fabricação de peças e componentes de aço dos navios até então fornecidos por diferentes empresas e os serviços de sub-montagem dos blocos hoje realizados pelo próprio estaleiro. Este investimento representa, portanto, a otimização de diversos aspectos da cadeia produtiva das embarcações com expressivos ganhos para o Estaleiro e para a CBO em relação à logística, eficiência, custo e qualidade. Os componentes de aço para os navios que hoje chegam ao estaleiro em peças distintas executadas por outras empresas, serão fornecidos pela Aliança Offshore em estágio mais avançado de fabricação, ou seja, o Estaleiro receberá as tubulações e os blocos pré-montados e acabados prontos para a execução das etapas finais de montagem do navio na carreira. Estes componentes serão transportados via rodovia da fábrica para o Estaleiro, percorrendo um curto trajeto entre ambas as indústrias, situadas em municípios diferentes, São Gonçalo e Niterói respectivamente, porém muito próximas. A verificação da qualidade e das dimensões das peças bem como da sua conformidade com o projeto e com as normas marítimas vigentes passará a ser uma atribuição da fábrica que assegurará o fornecimento desta produção ao estaleiro nas condições necessárias para a montagem do casco dos navios. Desta forma, o Estaleiro prevê uma sensível redução de serviços de retrabalho, maior agilidade no processo de construção das embarcações e direcionamento de sua atuação para as atividades específicas da indústria naval. Divulgação Fábrica Aliança Offshore em construção no Município de São Gonçalo - RJ

9 Ano II - n o TECHNO News 9 A fábrica Aliança Offshore Techno Erik Von Usler, Engenheiro do Estaleiro Aliança na fábrica Aliança Offshore Três galpões e um prédio administrativo compõem a área construída de m 2 da metalúrgica. O galpão industrial, com uma cobertura de 14 mil m 2, é formado por uma nave central - com 25 metros de largura e 17 metros de altura na cumieira, duas outras naves vizinhas com 20 metros de largura cada e uma quarta nave com 10 metros de largura. Neste galpão serão executados os serviços de preparo e corte do aço, montagem dos blocos, dobramento de chapas, tubos e perfis, limpeza, jateamento e pintura das peças. Equipamentos com tecnologia de última geração em metalurgia serão utilizados na produção da Aliança Offshore: são máquinas automatizadas de corte a plasma e controle numérico, prensas vertical e horizontal, dobradoras de perfis e de tubos, calandra, de jateamento e de pintura. A fábrica possui uma moderna concepção industrial com quatro linhas de produção cujas áreas são interligadas por trilhos sobre os quais os componentes de aço são deslocados em carrinhos especiais, expõe Erik Alexander Von Uslar, Engenheiro Civil do Estaleiro Aliança na fábrica Aliança Offshore. Para as peças com maiores dimensões e peso, 17 pontes rolantes com capacidade entre 3,2 toneladas e 16 toneladas foram instaladas neste galpão e distribuídas nas quatro naves. Segundo o diretor do Estaleiro Aliança, Paulo Conte, no que se refere à tecnologia aplicada ao processo de construção naval, os equipamentos adquiridos para a fábrica, estão entre os mais modernos do mundo. Nosso maquinário provém de tradicionais fabricantes da indústria naval mundial que detêm o estado da arte em tecnologia metalúrgica. No Brasil, por exemplo, estes equipamentos são similares a outros do estaleiro Atlântico Sul, com os mesmos fabricantes e tecnologia, porém com menor porte. Para suporte à produção fabril, a indústria possui dois galpões menores, um destinado a estoque e outro para apoio e dois pátios descobertos para estocagem de material, um para chapas novas e outro pátio para os blocos pré-montados de onde serão conduzidas ao estaleiro. O prédio com m 2 de área construída em três pavimentos, destinado ao setor administrativo, inclui outras áreas de apoio, tais como, refeitório, cozinha, enfermaria, ambulatório e um Centro de Treinamento e Formação. O treinamento de profissionais integra a política de responsabilidade social do Estaleiro Aliança e da CBO há vários anos. Na área de soldagem, os programas já desenvolvidos pela empresa estarão concentrados neste Centro de Treinamento. Na fábrica, o espaço para os cursos é mais amplo e adequado, somando-se a vantagem da proximidade com o processo produtivo da fábrica, com equipamentos de alta tecnologia e com o pessoal especializado em cada segmento da metalurgia, expõe Carlos Alberto Santos Machado, Gerente da nova unidade. Ainda neste edifício, outra área ficará reservada para um futuro Centro de Treinamento de Marítimos, com simuladores de última geração. Previsto inicialmente no Estaleiro Aliança, a CBO optou por instalar este Centro na fábrica Aliança Offshore pela disponibilidade de área no prédio administrativo, de infraestrutura e de facilidades de acesso. A licença ambiental concedida a 100% do projeto da Aliança Offshore reflete a preocupação ambiental do Grupo Fischer, ao qual pertencem a CBO e o Estaleiro Aliança. Além de atender todos os requisitos solicitados pelos órgãos ambientais, o projeto considerou em sua proposta arquitetônica as melhores soluções de implantação, construção, economia energética, conforto e segurança de trabalho. g

10 10 TECHNO News Ano II - no INDÚSTRIA NAVAL Indústria naval é o novo segmento do portfolio da Lafem Engenharia Em fase final de construção, a indústria metalúrgica Aliança Offshore será entregue pela Lafem Engenharia ao Estaleiro Aliança em julho próximo A Techno News 8.final.indd 10 Vista aérea da obra da fábrica Aliança Offshore fibras de aço na concretagem do piso em substituição à armadura tradicional de malha dupla, além de resultar um reforço considerável no material, trouxe agilidade na concretagem de 14 mil m2 de piso executado em 30 dias, totalizando um consumo de aproximadamente m³ de concreto e de 50 toneladas de fibra metálica. Outras soluções construtivas merecem destaque no projeto da metalúrgica Aliança Offshore, pois refletem a preocupação do Estaleiro Aliança e da Lafem Engenharia em relação às questões ambientais. Entre estas, o levantamento botânico de todas as espécies de plantas encontradas no local antes do início das obras; o aproveitamento de diferentes níveis do Walbert Passos, Engenheiro da Lafem Engenharia responsável pela obra da fábrica Aliança Offshore Vista interna galpão da fábrica Aliança Offshore Fotos Divulgação Fá bri c a Al i a n ça Offs h o r e, um e mpreendimento da Companhia Brasileira de Offshore, pertencente ao Grupo Fischer, está sendo construído sob contrato turn key pela Lafem Engenharia, empresa com mais de duas décadas de experiência em obras industriais, comerciais e residenciais de grande porte. A metalúrgica Aliança Offshore ocupa uma área de 50 mil m2 em Guaxindiba, no município de São Gonçalo RJ com uma área construída de 19mil e 500 m2 destinada às instalações fabris, administrativa e de treinamento de pessoal. A produção da fábrica, blocos, chapas e peças, será utilizada próprio Estaleiro Aliança para a construção de embarcações de apoio marítimo operadas pela Companhia Brasileira de Offshore (CBO). Para a Lafem Engenharia, este empreendimento é um marco em seu portfolio por se tratar do primeiro contrato turn key para o segmento da indústria naval, no qual o reduzido prazo para a execução da obra resultou bons desafios para a construtora. O contrato turn key permite maior tranqüilidade ao cliente com relação ao desempenho e entrega da obra no prazo contratado, pois uma vez definido o lay out básico, o desenvolvimento de todas as etapas subseqüentes é de responsabilidade da construtora, observa Walbert Passos, engenheiro da Lafem Engenharia, responsável pela obra. Para a construtora, esta atribuição global dos serviços, do projeto até a entrega das chaves, favorece uma interação maior entre as equipes envolvidas nas diversas fases do empreendimento e, por conseguinte, a obtenção de soluções mais ágeis para os eventuais contratempos da obra. O projeto da metalúrgica Aliança Offshore é composto basicamente por três galpões - o industrial com 14 mil m2; o de apoio com 800 m2 e o terceiro para estoque com m2 além do prédio administrativo com m2. Com o objetivo de acelerar o ritmo das obras e garantir a entrega do empreendimento no prazo contratado, a Lafem Engenharia realizou duas alterações fundamentais no projeto estrutural dos galpões com ganhos significativos no tempo de execução. Nas fundações, o processo de sapata realizado no galpão industrial foi substituído nos demais galpões por fundação tipo radier, imprimindo velocidade aos serviços com a eliminação de algumas etapas e a execução da laje contínua pronta para receber o restante da estrutura dos prédios. Já no galpão industrial, a utilização de terreno para a implantação do projeto com redução de traslado de material; a utilização de iluminação zenital nos galpões e o sistema de lanternim de cumieira com renovação do ar interno sem o auxílio de motores, resultando significativa economia de energia; o uso de energia solar na área administrativa; e a adoção de um sistema de reuso de água. Durante o pico de obra, a Lafem Engenharia contou com um contingente de 200 operários sob a supervisão de dois engenheiros permanentes no local além do engenheiro responsável pela obra. No decorrer da obra, 800 m2 da área total prevista para o prédio administrativo e programada para uma segunda etapa de construção foram antecipadas pelo estaleiro Aliança. A obra desta ampliação inserida no projeto inicial já está em andamento e será entregue pela Lafem Engenharia em data posterior ao início de operação da fábrica. A contratação da Lafem Engenharia para a execução da ampliação da área administrativa antes do término do primeiro contrato confirma um entrosamento muito positivo entre o Estaleiro Aliança e a construtora. Este segundo contrato reflete o grau de aceitação de nosso trabalho pelo cliente, avalia Walbert Passos, ressaltando ainda que esta obra representa uma relevante apresentação da Lafem Engenharia para outros contratos neste segmento industrial. A partir desta experiência, a empresa está empenhada em ampliar a sua carteira de projetos, tendo inclusive recebido convites de outros empreendedores do setor naval para obras do gênero. g 28/06/ :20:59

11 Ano II - n o MERCADO NAVAL TECHNO News 11 Ulstein Belga Marine amplia a sua atuação no mercado offshore A importância da eletrônica no mundo contemporâneo é indiscutível. Nas últimas décadas, o desenvolvimento desta área tem sido acelerado e crescente com larga aplicação em aparelhos, equipamentos e sistemas para as mais diversas finalidades e setores produtivos. Assim, a difusão da eletrônica no dia-adia do homem associa esta disciplina a inúmeras outras áreas do conhecimento. Em setores da economia com alto conteúdo tecnológico e em muitos casos, também de risco, a eletrônica integra sistemas de operação, de segurança, de comunicação e de automação, os quais respondem pela confiabilidade das atividades nas quais estão inseridos. A demanda por embarcações de maior porte, potência, segurança e confiabilidade de operação para o transporte marítimo de cargas e para a produção petroleira em alto mar colocam estes setores entre os principais promotores dos avanços tecnológicos na eletrônica. Empresas especializadas neste campo têm como ponto diferencial em suas atividades, o constante treinamento e aperfeiçoamento de seu corpo técnico e atualização destes profissionais com a evolução tecnológica do setor. No Brasil, a Ulstein Belga Marine que faz parte do Ulstein Group da Noruega, se destaca no mercado naval pela oferta de serviços em eletrônica de comunicação, de equipamentos de navegação e de automação com uma equipe técnica altamente qualificada. Acreditamos que entre as inúmeras razões do crescimento da Ulstein Belga Marine no mercado naval brasileiro estão a expertise, a eficiência e a qualidade de nossos serviços, observa Álvaro Oliveira, gerente Comercial da Ulstein Belga Marine. Todos os nossos profissionais dominam dois ou mais idiomas e dispõem de uma bagagem de conhecimento bastante extenso em eletrônica e outras disciplinas, ampliada em diferentes experiências de trabalho. Nossa política é promover constantes treinamentos a este pessoal na sede dos fabricantes dos equipamentos para desta forma, atualizar o seu conhecimento e alinhá-lo com as necessidades do mercado e com as especificidades dos novos produtos. Acreditamos que entre as inúmeras razões do crescimento da Ulstein Belga Marine no mercado naval brasileiro estão a expertise, a efi ciência e a qualidade de nossos serviços Equipamentos e sistemas marítimos Presente no segmento naval brasileiro há mais de 30 anos, a Ulstein Belga Marine representa renomados fabricantes de equipamentos de comunicação, navegação e automação para embarcações e plataformas offshore. Neste rol de representadas, constam empresas detentoras do estado da arte nestas especialidades da eletrônica, fabricantes de produtos com alta confiabilidade e flexibilidade também pautados nos conceitos da funcionalidade e facilidade de manutenção, utilização e instalação. A Ulstein Belga Marine representa primeiramente a (UP&C), Ulstein Power & Control e entre as marcas e alguns produtos de destaque estão: - UPC, fabricante de sistemas de automação, IAS e UCOM; - a indústria dinamarquesa Thrane & Thrane, de equipamentos de comunicação detentora da tradicional marca Sailor com mais de 50 anos no mercado mundial e fabricante do sistema Fleet Broad Band com as linhas Sailor 250 e 500 para comunicação via satélite e a tradicional linha GMDSS; - a Furuno Noruega, com equipamentos de comunicação e navegação; - a Radio Holland Belgium, que é especializada em soluções e integrações de sistemas de comunicações; - a norueguesa Eltorque, fabricante de atuadores elétricos que junto com válvulas produzidas no Brasil atuam no fluxo de líquidos dos navios como as águas de lastro, óleo diesel etc...; - a dinamarquesa Danelec Marine, fabricante de sistemas VDR e ECDIS; - a também dinamarquesa Amplidan que fornece sistemas de comunicação interna e externa para plataformas;

12 12 TECHNO News Ano II - n o INDÚSTRIA NAVAL - a norueguesa Jotron, fabricante de equipamentos de comunicação de segurança, tendo sido a primeira empresa no mundo a desenvolver um sistema de alarme para navios em perigo, hoje denominado EPIRB (Emergency Position Indicating Radio Beacon); - e as norte-americanas Southern Avionics Company, principal fabricante de transmissores de navegação com tecnologia desenvolvida originalmente para a indústria aeronáutica e aplicação também no setor marítmo, e a ACR Electronics, especializada em sistemas de segurança e líder em balizas de emergência. DNV realiza atividades finais para Classificação da Plataforma P-56 Expansão no mercado Duas equipes distintas compõem o quadro de recursos humanos da Ulstein Belga Marine, uma para a prestação de serviços de instalação e manutenção de equipamentos nas embarcações e plataformas de petróleo e outra para a venda dos produtos de uso marítimo fabricados pelas empresas representadas. Apesar da especificidade de cada atividade, ambas as equipes buscam constante entrosamento de informações, visando o atendimento ao cliente com a qualidade e eficiência requerida por estes e pelo mercado. Em várias ocasiões, o pessoal da área de serviços detecta uma necessidade do cliente e repassa este dado à área de vendas para que esta apresente soluções ou produtos que possam atender aquela determinada demanda, explica Alvaro Oliveira. Ele avalia que pelo fato da área de vendas constituir uma atividade mais recente da empresa, a confiabilidade dos serviços na área de eletrônica naval conquistada pela Ulstein Belga Marine ao longo das últimas décadas resulta um fator propulsor para a área de vendas. E os números confirmam esta avaliação - a Ulstein Belga Marine detém 35% do mercado brasileiro de serviços de eletrônica naval e na área de vendas, ativa desde o início deste ano, o volume comercializado já representa 5% do mercado nacional de equipamentos marítimos. Para fazer frente a esta expansão, a empresa está construindo uma sede própria no Rio de Janeiro, com previsão de inauguração em outubro deste ano. O projeto prevê áreas para laboratórios, treinamentos, estoque e administrativa em m 2 construídos e uma ampliação futura de 500 m 2. Alvaro Oliveira enfatiza que as novas instalações irão propiciar uma melhoria significativa no atendimento da empresa ao cliente em três aspectos fundamentais: a execução de reparos e montagens de produtos e equipamentos nos novos laboratórios; a qualificação e treinamento de pessoal em instalações apropriadas; e a reposição mais rápida de produtos, sejam componentes ou equipamentos, com a implementação de maior área para estoque. A nova infraestrutura física possibilitará maior inserção da Ulstein Belga Marine no fornecimento de bens e serviços inseridos nas exigências de conteúdo local da indústria naval brasileira o que certamente ampliará a participação da empresa no crescente mercado offshore, finaliza Alvaro Oliveira. g Após o batismo realizado no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), a plataforma P-56 (PETROBRAS-56) passará pelos testes finais para recebimento do certificado de Classe Plataforma do tipo semissubmersível totalmente construída no Brasil, a P-56, foi batizada em 03 de junho, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, onde ocorreu grande parte de sua construção. Esta unidade integra o módulo 3 do campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos. O contrato de construção da P-56 assinado em outubro de 2007, entre a Petrobras e o consórcio FSTP, formado pela Keppel FELS e Technip, representou um investimento da ordem de US$ 1,2 bilhão. O cumprimento do cronograma de entrega e a execução da construção em um período de 42 meses representa um marco na indústria naval brasileira e mais uma vez confirma a capacitação nacional para empreendimentos de grande porte neste segmento. O projeto da P-56, similar ao da plataforma P-51 que opera em Marlim Sul desde 2009, consiste em uma plataforma de produção (Column Stabilized Unit) composta pelo casco, deckbox e módulos. As estruturas e blocos de aço do casco foram fabricados pelo estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, e pela Nuclep, em Itaguaí e o deckbox foi construído na carreira 3 do estaleiro Brasfels. Quatro módulos de processo e utilidades da P-56 foram construídos no estaleiro Brasfels, dois módulos de geração executados em Niterói pelo consórcio Rolls Royce / UTC Engenharia e dois módulos de compressão, construídos no canteiro Porto Novo Rio, no Rio de Janeiro, foram fornecidos pela Nuovo Pignone / General Electric. A P-56 junto com as suas irmãs gêmeas a P-51 e a P-52 estão entre as maiores plataformas construídas no Brasil e todas estas unidades foram classificadas e certificadas pela DNV. Por esta razão, desde 2004, com o início das obras da P-52, a DNV mantém uma equipe permanente no estaleiro Brasfels para o acompanhamento de todo o processo de construção das plataformas. O nosso trabalho de classificação de plataformas antecede o início de sua construção com a análise do seu projeto para a execução, explica Ronaldo Alves de Souza, Diretor de Projeto da DNV para a P-56. Aprovados os planos e iniciada a construção, a DNV passa a verificar a conformidade dos trabalhos no estaleiro em relação aos planos aprovados, tendo como referência as regras da DNV e os requisitos estatutários da bandeira e da autoridade marítima brasileira. Paralelamente, verificamos nas indústrias fornecedoras, os materiais utilizados na confecção da plataforma como também a produção dos componentes e equipamentos, para que estes cheguem ao estaleiro certificados pela DNV, acrescenta. Após o batismo da plataforma, os últimos testes da P-56, como os de inclinação e no sistema de captação de água, serão acompanhados pela DNV para a emissão dos certificados finais. A plataforma será conduzida para a Enseada do Bananal, em Angra do Reis, onde a profundidade do local permitirá estas verificações finais. Uma vez classificada pela DNV, a P-56 estará apta e autorizada a operar. O seu destino será integrar o maior sistema de produção já programado pela Petrobras no módulo 3 do campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos. Neste local, a P-56 será instalada em lâmina d água de m e interligada a 21 poços, dez produtores e 11 injetores por meio de 79 risers. A produção de petróleo da P-56 será escoada por um oleoduto de aproximadamente 20 km até a plataforma próxima P-38 e o gás será transportado por um gasoduto de 15 km até a P-51. Projetada para operar por 25 anos, a P-56 possui capacidade diária de produção de 100 mil barris de petróleo e de compressão de 6 milhões de m3 de gás natural. As suas dimensões e peso justificam o fato de estar entre as maiores plataformas do Brasil: 125 metros de comprimento, 110 metros de largura, 137 metros de altura e um peso total de 54 mil toneladas. Assim como a P-56 representa um marco para a indústria naval brasileira, para a DNV esta plataforma também representa um dos projetos mais importantes conduzidos pela entidade no Brasil, observa Ronaldo Alves de Souza. O diretor de Projetos avalia que o desenvolvimento da indústria naval brasileira nos últimos anos é crescente em capacitação e qualidade. No início do processo de retomada da indústria naval no país, o nosso trabalho era mais lento e envolvia uma constante justificativa ao mercado em relação à importância da verificação da qualidade realizada por uma entidade certificadora que visa atestar, sob todos os aspectos, a segurança das embarcações. Hoje, a compreensão e o engajamento do setor naval brasileiro aos procedimentos e requisitos internacionais de qualidade e segurança das embarcações contribuem para uma interação muito positiva das entidades certificadoras Ronaldo Alves de Souza, Diretor de Projeto da DNV para a P-56 Agência Petrobras com os armadores, estaleiros e fornecedores de bens e serviços, explica Ronaldo de Souza. g

13 Ano II - n o PETROQUÍMICA TECHNO News 13 A primeira fase da Refinaria com capacidade de processamento de 165 mil barris de petróleo por dia tem operação prevista para o final de Na segunda fase da Refinaria, prevista para 2018, a capacidade total atingida será de 330 mil barris de petróleo por dia. As Unidades Petroquímicas têm início de operação previsto para 2017 e produzirão produtos petroquímicos, tais como: eteno, propeno, benzeno, para-xileno, polietilenos e polipropileno. Serão produzidos pela Refinaria: diesel, GLP, querosene, nafta, coque e enxofre, a fim de suprir o mercado nacional e fornecer matéria-prima para as Unidades Petroquímicas. COMPERJ Cronogramas, Contratos e Empresas Contratos de construção assinados Unidade de Hidrocraqueamento O contrato para a construção da Unidade de Hidrocraqueamento (HCC) da carteira de refino do Comperj foi assinado em março de 2010 entre a Petrobras e a Alusa e em abril, autorizado o início da construção. A planta terá capacidade para processar 53 mil barris/dia de petróleo é a primeira do tipo no Brasil, destinada à produção de frações leves a partir de óleo pesado. Unidade de Destilação Atmosférica e à Vácuo O contrato para a construção da Unidade de Destilação Atmosférica e à Vácuo (UDAV) do Comperj foi assinado em março de O responsável pelo contrato com a Petrobras é o consórcio denominado Consórcio SPE formado pelas empresas Skanska, a líder, a Promon e a Engevix. O contrato inclui: análise de consistência do projeto básico do cliente, execução da engenharia, abastecimento de materiais e equipamentos, construção civil, montagem eletromecânica, comissionamento, execução e assistência à operação. Unidade de Coqueamento Retardado O contrato para a Unidade de Coqueamento Retardado (UCR) do Comperj entre a Petrobras e o Consórcio formados pelas empresas Techint Engenharia e Construção e construtora Andrade Gutierrez foi assinado em abril de O contrato prevê a construção e montagem da UCR que compõe a primeira fase do empreendimento. Unidades de Hidrotratamento O contrato na modalidade EPC para a construção das Unidades de Hidrotratamento (UHDT) de destilados médios e de querosene de aviação (QAV) foi assinado em setembro de 2010 entre a Petrobras e as empresas em consórcio - IESA Óleo e Gás, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia. A UHDT é responsável por retirar as impurezas, inclusive enxofre, das correntes tratadas. Agência Petrobras Controle de emissões e reuso de água Em dezembro de 2010, os contratos referentes ao projeto, construção e montagem das Unidades de Hidrotratamento de Nafta (UHN) e duas unidades auxiliares foram assinados entre Petrobras e empresas consorciadas. O consórcio formado pelas empresas Delta Construções S.A., Projectus Consultoria Ltda. e TKK Engenharia Ltda. será responsável pela execução de dois contratos. O primeiro prevê serviços de projeto de detalhamento, fornecimento de equipamentos e materiais, construção e montagem da Unidade de Hidrotratamento (HDT) de Nafta e sua subestação. Essa unidade tem como principal objetivo reduzir o teor de enxofre e a percentagem de compostos instáveis da nafta. O segundo contrato prevê serviços de projeto de detalhamento, fornecimento de equipamentos e materiais, construção e montagem das Unidades de Tratamento de Gás Combustível com Amina, de Recuperação de Enxofre, de Tratamento Canteiro de obras dos pipe racks da Refinaria I do COMPERJ de Gás Residual, de Oxidação de Amônia, de Pastilhamento e Armazenamento de Enxofre e suas respectivas subestações. Essas unidades são responsáveis por ajustar as emissões aos padrões exigidos pelos órgãos ambientais, reduzindo os compostos de enxofre e nitrogênio. O consórcio formado pelas Empresas Contreras Engenharia e Construções Ltda., Engecampo Engenharia Ltda. e Potencial Engenharia S.A. assinou o contrato de serviços de projeto de detalhamento, fornecimento de equipamentos e materiais, construção

14 14 TECHNO News Ano II - n o PETROQUÍMICA e montagem das Unidades de Tratamento Cáustico Regenerativo de GLP, de Tratamento de Águas Ácidas e suas respectivas subestações. Essas unidades têm como objetivo viabilizar a reutilização de água, minimizando o descarte e reduzindo o consumo total de água. Armazenamento de petróleo e derivados Em janeiro de 2011, os consórcios Alusa/MPE e Jaraguá/Engesa foram os vencedores da concorrência para o fornecimento e montagem dos tanques de armazenamento do Comperj. O primeiro consórcio venceu o lote para o fornecimento de sete tanques de grande porte para armazenamento de petróleo; o segundo venceu a concorrência para o fornecimento e montagem dos 37 tanques para armazenamento de derivados. Armazenamento e combate a incêndio Os contratos para a construção de tanques de armazenamento e instalação do sistema de combate a incêndio do Comperj foram assinados pela Petrobras em abril de O consórcio formado pelas empresas Alusa Engenharia LTDA e MPE Montagens e Projetos Especiais S.A. construirá quatro tanques de petróleo e um de água. O sistema de combate a incêndio ficará a cargo da Santa Bárbara Engenharia S.A.. Os acordos prevêem a execução Assinatura do contrato para reuso de águna no Comperj. À esquerda, Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras e ao centro, Wagner Victer, presidente da Cedae de serviços de verificação da consistência do projeto básico até a elaboração do projeto executivo, construção civil, montagem eletromecânica, interligações e comissionamento. Os contratos contemplam todos os itens necessários para construção e montagem do parque de armazenamento de petróleo e para a implantação da rede de combate a incêndio na área industrial da primeira fase da refinaria do Comperj, cujo início de operações está previsto para o fim de Reuso de água no Comperj O contrato para reuso de água no Comperj foi assinado entre Petrobras e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Agência Petrobras Rio de Janeiro (Cedae) em maio de O projeto inédito no país levará água de esgoto da Estação Alegria para tratamento e uso industrial no Comperj. A água fornecida servirá para os processos de geração de vapor e resfriamento de caldeiras, entre outros. A vazão prevista para o empreendimento pode alcançar até 1500 litros por segundo, quantidade equivalente ao consumo de uma cidade de 500 mil habitantes, como Niterói. O ganho ambiental é notável, pois, no processo industrial, o Comperj não vai usar um litro de água potável que seria utilizado para consumo humano. É um negócio fabuloso, que não existe em nenhum projeto hoje no Brasil. A assinatura deste contrato aponta para o desenvolvimento autosustentado. Estamos buscando usar a água de forma racional, preservando um bem indispensável à vida humana. Este é apenas um dos aspectos positivos do Comperj, que vai mudar para a melhor a história do estado do Rio de Janeiro., destacou diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A Petrobras já realiza o reuso de água em outras unidades de refino. Em 2010, a Companhia alcançou, só na área de refino, uma economia de 16,5 bilhões de litros de água, através de ações de otimização do uso da água em seus processos. Um exemplo é o sistema de tratamento de água e afluentes da Refinaria de Capuava, em São Paulo, que se tornou a primeira da América Latina com descarte zero de afluentes. g Novos rumos para as demandas da região de influência do COMPERJ Fotos Agência Petrobras Acima, Centro de Integração do Comperj em São Gonçalo e ao lado, área do empreendimento Desde o anúncio de implantação do Comperj no Município de Itaboraí (RJ), inúmeras discussões e estudos sobre os impactos econômicos, ambientais e sociais têm sido elaborados e apresentados à sociedade organizada bem como aos órgãos estaduais e municipais. A perspectiva de transformação do perfil socioeconômico da região de entorno do empreendimento decorrente do nível de investimentos, de geração de empregos e de arrecadação de impostos, resultou a reunião dos municípios desta área de influência do Comperj e a formação do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste). Criado com o objetivo de definir estratégias e atuação conjuntas diante dos impactos gerados pelo projeto do Comperj, o Conleste congrega hoje 11 municípios do chamado Leste Metropolitano do Estado e tem no Fórum Comperj, o principal canal para a discussão e o encaminhamento dos assuntos de interesses comuns dos municípios. Com a criação do Fórum Comperj em 2007, um ano após a formação do Conleste, os municípios passaram a expor as demandas do Consórcio de forma integrada, inserindoas no planejamento das políticas públicas para a região.

15 Ano II - n o PETROQUÍMICA TECHNO News 15 Agência Petrobras Divulgação GTEG Antonio Menezes, coordenador do Grupo Técnico Gestor Desde o início do planejamento do Comperj, as vias de acesso ao empreendimento constituíram um tema de grande importância e motivo de estudos por parte da Petrobras e do Governo do Estado No início deste ano, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral designou como interlocutores do Governo do Estado no Fórum Comperj, três secretários: Julio Bueno, secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços; Carlos Minc, de Ambiente; e Felipe Peixoto, de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca. A participação dos três secretários no Fórum Comperj trouxe maior dinamismo não só às discussões, mas principalmente às respostas e ações do Estado em relação às reivindicações do Conleste, observa Antonio Menezes, Coordenador do Grupo Técnico Gestor (GTEG) ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis) do estado do Rio de Janeiro. Com esta determinação do governador, o GTEG que antes constituía um grupo de integração de informação poderá por meio dos secretários, encaminhar com mais força e poder de decisão, as demandas e necessidades detectadas na região do Conleste, analisa. A nova conjuntura já se apresenta positiva. Algumas decisões importantes já foram deliberadas em relação a planos diretores e a projetos de interesse público desenvolvidos pelos municípios. O Plano Diretor Regional e os planos diretores de cada município do Conleste terão o apoio da Petrobras Assinatura do Convênio de Cooperação para a implantação da infraestrutura para transporte de equipamentos para o Comperj. Da esquerda para direita, Sérgio Cabral, Governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset, e o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa através da Fundação Getúlio Vargas. Elaborados os planos, os municípios terão condições de buscar recursos para a viabilização de obras junto a instâncias do Governo como o Ministério das Cidades ou instituições como a Caixa Econômica Federal e o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para subsidiar a elaboração do Plano Diretor e auxiliar os municípios na formulação de propostas de interesse regional, a Secretaria de Desenvolvimento Regional realizará um levantamento junto às prefeituras de suas demandas e projetos. Na pasta do Ambiente, a Secretaria está conduzindo ações nas áreas de saneamento, abastecimento urbano de água, recomposição das matas ciliares e preservação de área no entorno do Comperj. No âmbito da Sedeis, o Porto de São Gonçalo e a construção da estrada ligando o Comperj ao Porto já estão com os respectivos convênio e protocolo de intenções assinados entre o Município de São Gonçalo, o Estado e a Petrobras para o desenvolvimento destes projetos. A região Leste Metropolitana do Rio de Janeiro possui o maior volume de recursos públicos e privados do Estado e agilizar o desenvolvimento socioeconômico dos municípios envolvidos com o Comperj está entre as prioridades do Governo. O maior envolvimento das Secretarias no Fórum Comperj representa o comprometimento do Estado na busca de alternativas e soluções para as carências e demandas da região e assim sendo, o GTEG tem nestas secretarias uma instância com poder político e orçamentário para as quais poderá direcionar os resultados de seu trabalho", expõe Antônio Menezes. Segundo o coordenador do GTEG, o Leste Metropolitano do Rio de Janeiro continua com uma perspectiva de expansão crescente independente da alteração do projeto do Comperj e nesse contexto permanece a necessidade de otimização das políticas públicas de saneamento, de infraestrutura e transporte, de educação e formação de pessoal, segurança, saúde e habitação. Um levantamento georeferenciado com informações centralizadas sobre a região está entre os projetos do GTEG. As discussões para a elaboração de um master plan na área de influência do Comperj já foram iniciadas com a participação da Secretaria do Ambiente, da Petrobras, universidades, Fundação Getúlio Vargas e outras entidades que possam cooperar com este trabalho. Entendemos que a execução deste levantamento é da maior importância para os novos investimentos pois poderá se tornar a base informativa para o estudo e a implantação de novos empreendimentos da região, coloca Antônio Menezes. g Logística do COMPERJ inclui estrada e um novo porto O convênio assinado entre a Petrobras, o estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura de São Gonçalo confirmou no início do ano o plano de construção da estrada e do Porto Praia da Beira em São Gonçalo por onde serão descarregados os equipamentos para a obra do Comperj. As obras de terraplenagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) estão concluídas e a construção das principais unidades de refino foi iniciada, com destaque para as unidades de destilação atmosférica e a vácuo, coqueamento retardado e hidrocraqueamento. À medida que as obras avançam, a logística é um aspecto do Comperj que tem recebido atenção especial da Petrobras visto que as vias que dão acesso à área do empreendimento não estão preparadas para suportar os pesados equipamentos necessários à construção das unidades de refino. Desde o início do planejamento do Comperj, as vias de acesso ao empreendimento constituíram um tema de grande importância e motivo de estudos por parte da Petrobras e do Governo do Estado, expõe Antonio Luiz de Menezes, Coordenador do Grupo Técnico Gestor ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços (Sedeis) do estado do Rio de Janeiro. No plano inicial, em face das limitações apresentadas pelas vias de acesso à área do Comperj, considerando-se o tipo de carga e a intensidade do fluxo, a Petrobras passou ao desenvolvimento de um píer de atracação de balsas e uma estrada principal de serviço com condições de suportar o tráfego de cargas especiais. A criação de uma nova via de acesso para atender as necessidades do Comperj modificaria completamente a logística de São Gonçalo por onde passa 80% do traçado proposto e influenciaria sobremaneira nas possibilidades de atração e desenvolvimento urbano da região. Petrobras, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Prefeitura Municipal de São Gonçalo começaram a desenvolver uma série de tratativas que resultaram em uma nova concepção para a estrada e na construção de um porto em São Gonçalo. O convênio assinado entre o Município de São Gonçalo, o Estado do Rio de Janeiro e a Petrobras em final de janeiro, no valor de R$ 270 milhões visa à construção pela Petrobras da estrada e do Porto Praia da Beira por onde serão descarregados os equipamentos para a obra do Comperj. Nesta mesma ocasião, também foi assinado um protocolo de intenções para um estudo de viabilidade de ampliação do porto com vistas ao escoamento de parte da produção do empreendimento da Petrobras. A infraestrutura do Porto Praia da Beira deverá incorporar também um terminal de passageiros para o transporte de pessoas de São Gonçalo diretamente para o Rio de Janeiro, o que reduzirá sensivelmente o fluxo de ônibus para esse trajeto e sem dúvida alguma trará ganhos substanciais em conforto e segurança para os moradores da região, observa Antonio Menezes. A construção da estrada de 20 km ligando o Comperj ao Porto mudará completamente a configuração logística da região, pois resultará uma nova opção de acesso ao Arco Metropolitano do Rio de Janeiro bem como possibilitará a criação de novo corredor viário em direção ao Norte do Estado. g

16 16 TECHNO News Ano II - n o DUTOS CTDUT amplia estrutura de testes para dutos Laboratório de pesquisa em escala real. Este é o grande diferencial do Centro de Tecnologia em Dutos (CTDUT) Divulgação CTDUT Fruto de uma parceria entre Petrobras, Transpetro e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o CTDUT é uma instituição de ciência e tecnologia privada, sem fins lucrativos, com atuação em projetos, pesquisa e desenvolvimento e prestação de serviços direcionados do setor dutoviário brasileiro. A possibilidade de realização de testes de desenvolvimento de dutos em escala real, sob as mesmas condições de um oleoduto ou gasoduto em operação coloca o CTDUT em posição única no Brasil e na América Latina, diferenciando-se dos demais laboratórios e centros de pesquisa que trabalham com escala reduzida para os testes e projetos de P&D. Os principais projetos do CTDUT visam à ampliação desta infraestrutura para o desenvolvimento de novas tecnologias e a elaboração de testes de produtos, equipamentos e sistemas em ambientes similares aqueles encontrados na malha dutoviária. O Oleoduto de Testes de 12 com previsão de funcionamento em final de 2012 é uma estrutura com 2,5km de comprimento e 12 polegadas de diâmetro, em circuito fechado, que parte da área do CTDUT, acompanha uma faixa do oleoduto da Petrobras e retorna ao Centro. Com sistema automatizado de controle, idêntico a qualquer outro duto em operação, este circuito permite simulações com petróleo, derivados ou água versatilidade e, por conseguinte, maior amplitude de testes. As expectativas do CTDUT em relação ao potencial desta estrutura são grandes. Esperamos realizar uma série de serviços para empresas brasileiras e estrangeiras, pois este é um circuito dutoviário único no Brasil e no exterior, construído para testes e simulações muito próximas da realidade, expõe Arthur Braga, gerente Executivo do CTDUT. Esta estrutura é de grande interesse para as empresas brasileiras que atuam em diferentes áreas do segmento de Óleo & Gás e poderá também gerar uma demanda externa significativa pela ausência de estrutura semelhante no exterior. O Gasoduto de Testes de 16 é outro projeto do CTDUT com características semelhantes ao Oletoduto - trajetos paralelos e amplo potencial de utilização pela inexistência de outros circuitos no Brasil. Sem data precisa para inauguração, o cronograma de implantação ainda não está definido. Ambos os projetos, Oleoduto e Gasoduto, são resultantes de convênios com a Finep e a Petrobras e contam com recursos provenientes do Fundo Setorial de Petróleo e Gás (CTPetro), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A diversidade do quadro de associados do CTDUT - empresas, universidades e instituições de pesquisa de renome é um fator importante para o Centro em relação à determinação das necessidades da comunidade dutoviária e definição dos rumos estratégicos para o atendimento destas carências. Nossos associados trazem para o CTDUT, a visão e a experiência das empresas e universidades sobre diversos aspectos do setor dutoviário, os quais são aqui discutidos e por sua vez, resultam referências para a determinação das áreas carentes de desenvolvimento e tecnologia. Arthur Braga, gerente Executivo do CTDUT Agência Petrobras Desta forma são escolhidas as linhas de projetos desenvolvidos no âmbito do CTDUT, explica Arthur Braga. Laboratório de testes de válvulas A construção de um laboratório de testes de válvulas é o mais novo projeto do CTDUT. A necessidade de uma estrutura para verificação de válvulas é decorrente da norma NBR instituída pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que estabelece os requisitos de projetos e ensaios de protótipos de válvulas industriais utilizadas em instalações de exploração, produção, refino e transporte de produtos de petróleo. Tal normatização tem como objetivo assegurar a qualidade das válvulas disponíveis no mercado nacional, sejam estas fabricadas no Brasil ou importadas. A inexistência de laboratórios no mercado brasileiro para a realização dos testes previstos na norma levou o CTDUT a preencher esta lacuna, estabelecendo uma rede de competência em válvulas junto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL). O projeto elaborado pela rede já foi aprovado pela Finep e sairá do papel para a realidade. Arthur Braga considera que os testes requeridos pela ABNT consistem uma medida importante para a segurança dos dutos e instalações em operação em todo o território nacional. Com a estrutura laboratorial do CTDUT teremos condições de verificar a qualidade das válvulas comercializadas e utilizadas no Brasil. Estamos empenhados no desenvolvimento deste laboratório e nossa projeção é colocá-lo em funcionamento nos próximos dois anos. Proteção catódica A proteção catódica é tema de grande importância para o sistema dutoviário por se tratar de uma das maiores causas de vazamentos em dutos enterrados ou submersos. Nesse campo, o CTDUT, em cooperação com a Petrobras, está construindo uma instalação para pesquisa, simulações e treinamentos. O objetivo deste projeto de proteção catódica é a realização de testes e simulações de situações encontradas no campo, através de laboratórios e da instalação de dutos enterrados, revestidos com diferentes tipos de revestimentos anticorrosivos, protegidos por um sistema de proteção catódica, composto por retificadores, leitos de anodos e pontos de teste. Novas técnicas poderão ser desenvolvidas no CTDUT no campo da proteção catódica, coloca Arthur Braga, observando que este conhecimento é de grande importância para a conservação da extensa malha dutoviária espalhada por todo o território nacional, que representa um patrimônio fundamental para a rede de abastecimento do país. g

17 Ano II - n o TECNOLOGIA NAVAL TECHNO News 17 Pernambuco e Finlândia, interesses comuns na área naval O Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia inicia o diálogo com representantes do governo finlandês para parceria em projetos e programas da área naval A visita da delegação finlandesa à Pernambuco ocorreu na ocasião da 11ª edição da Conferência sobre Tecnologia e Equipamentos (Coteq) ocorrida em Porto de Galinhas (PE), em maio último. No encontro do Secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja de Menezes, com a comitiva finlandesa o ponto alto das conversações foi o interesse mútuo de uma parceria em áreas ligadas ao setor naval entre o estado de Pernambuco e a agência finlandesa Finnish Maritime Cluster. A formação de recursos humanos altamente qualificados e o fomento de pesquisas, desenvolvimento e inovação tecnológica com resultados para o Cluster e para a indústria naval e offshore de Pernambuco formam as bases para tal parceria. Os empreendimentos atuais e previstos no Estado de Pernambuco para o setor naval constituem um mercado de interesse da agência Finnish Maritime Cluster, que congrega inúmeras empresas finlandesas ligadas ao setor naval. Segundo Mervi Pitkänen, diretora do Cluster Marítimo, o Brasil é um país que está crescendo tecnologicamente. Em países com o crescimento baseado no desenvolvimento de recursos naturais como o Brasil, o uso e o desenvolvimento de tecnologias necessárias para isso, são necessários significativos programas de investimentos. Cerca de 50 empresas finlandesas atuam hoje no Brasil, em áreas diversas mineração, telecomunicações, indústria naval, papel e celulose, processos industriais, entre outras - empregam 20 mil pessoas e movimentam um volume de negócios de 2,7 bilhões de euros. O desenvolvimento do setor naval no Brasil é uma oportunidade de expansão tanto do cluster finlandês como da indústria naval e offshore local, observa Mervi Pitkänen. Os interesses do Governo de Pernambuco nesta parceria pontuados pelo Secretário Marcelino Granja estão na formação de mão de obra qualificada e a transferência de tecnologias, estabelecidas em um acordo bilateral, com envolvimento das universidades. Nesse sentido, a idéia de uma Cooperativa Tecnológica entre Pernambuco e Finlândia começou a ser discutida na ocasião da 11ª Coteq por meio da qual o Estado poderá otimizar a capacitação de engenheiros e pesquisadores da área naval e offshore. A Universidade Federal de Pernambuco, que recentemente implantou o curso de graduação em Engenharia Naval e Oceânica, demonstrou interesse de intercâmbio com empresas e universidades finlandesas. Segundo Marcos Pereira, professor responsável pela implantação deste curso na UFPE, a ampliação das possibilidades de capacitação de profissionais graduados na área naval e offshore é muito positiva, pois um intercâmbio desta natureza poderá alavancar futuras parcerias, estendendo-se para os níveis de mestrado e doutorado e outras especializações. O curso de graduação em Engenharia Naval e Oceânica da UFPE é o primeiro desta área implantado na região Nordeste, tendo sido instituído para atender o desenvolvimento da indústria naval no país, em especial a demanda de mão de obra especializada gerada pelos investimentos neste setor no estado de Pernambuco. g Techno O cluster marítimo da Finlândia Na Finlândia foram criados 13 clusters no quadro do Programa de centros de conhecimento criado pelo Conselho de Estado para o período A função do cluster marítimo finlandês é dinamizar e agrupar o desenvolvimento de atividades, a formação e a investigação aplicada em setores como a construção naval, as atividades offshore e a logística marítima. Os campos de acção privilegiados são os materiais e as tecnologias de transformação, a internacionalização do sector, a segurança e as questões ambientais e o desenvolvimento das empresas. Associando industriais e investigadores ao mais alto nível, cinco centros de conhecimento participam ativamente neste cluster, cuja coordenação é assegurada pela Koneteknologiakeskus Turku Oy: são os centros da Finlândia do Sudeste, Finlândia do Sudoeste, Finlândia Ocidental e Satakunta, bem como o Centro de conhecimento da metalurgia do arco de Botnie. A estratégia do cluster pretende favorecer a criação de atividades, produtos e serviços inovadores; melhorar a produtividade e o trabalho em rede; e aumentar a oferta de mão-de-obra qualificada. Procura-se assim promover o aumento dos investimentos em investigação e desenvolvimento e a elevação das competências das empresas, o intercâmbio e a centralização de informações, a organização de ações específicas, a internacionalização e a cooperação das PME. Fonte: Inforegio Panorama, n o 23, setembro 2007 Evane Manço/SECTEC-PE À esquerda, Marcelino Granja, Secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco; ao centro, Prof. Dr. Juha Leimu da Turku University of Applied Sciences da Finlândia; à direita, Dr. Marcos Pereira, Engenheiro Naval e Oceânico, diretor da MF Engenharia & Tecnologia

18 18 TECHNO News Ano II - n o INDÚSTRIA AUTOMOTIVA Volvo fabricará ônibus híbrido no Brasil Divulgação Volvo Divulgação Volvo Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America A Volvo anunciou que sua fábrica brasileira foi escolhida para produzir chassis de ônibus híbridos, movidos a eletricidade e a diesel. A decisão foi anunciada pelo presidente mundial da Volvo Bus, Hakan Karlsson, ao prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, que hoje está em Gotemburgo, sede mundial do Grupo Volvo, na Suécia. O produto escolhido é um chassi padrão, na configuração 4x2 eixos. A produção do ônibus articulado híbrido ainda não foi decidida. A Volvo é o primeiro fabricante a produzir veículos híbridos no Brasil. Além da unidade fabril de Curitiba, no Paraná, as operações da Volvo na Índia e no México disputavam a planta de híbridos. A préprodução começa no próximo ano, com uma previsão de 80 unidades. A operação brasileira será a primeira a fabricar híbridos fora da Suécia. Os híbridos Volvo são produzidos conjuntamente por duas plantas - a de Boros, a 80 quilômetros de Gotemburgo, e a de Wroclaw, na Polônia. Estamos muito contentes e orgulhosos de anunciar esta decisão. Temos capacidade industrial, científica e intelectual para produzir híbridos e um grande mercado potencial, declarou Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Boa parte do desenvolvimento do novo produto será feita localmente, uma vez que será necessário desenvolver a tecnologia híbrida junto aos parceiros que produzem as carrocerias. No Brasil, a Volvo produz somente o chassi do ônibus. O encarroçamento é feito por outras empresas. Segundo Pimenta, pesou muito na decisão a grande aceitação que o ônibus híbrido teve no País no ano passado, quando a Volvo realizou uma extensa programação de testes com ônibus híbridos da marca em três capitais Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Muita gente ficou interessada, diz o executivo. A empresa testou, até o início deste ano, chassis 7700 Hybrid, importados da Suécia. Também colaborou para a escolha da fábrica local o grande potencial de vendas de chassis deste tipo para os sistemas organizados de transporte coletivo urbano, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit na sigla em inglês), como o existente na capital paranaense. Somos líderes em BRTs e temos certeza que este sistema continuará em expansão, justamente por conta de suas vantagens: maior capacidade de transporte, menos emissões de poluentes e mais conforto para os passageiros, observa. Ele aposta também que a Copa da Mundo e as Olimpíadas no Brasil demandarão a aquisição de veículos mais limpos e ambientalmente corretos. Vamos produzir no Brasil e para a sociedade brasileira a melhor solução híbrida em transporte urbano de passageiros já desenvolvida pela indústria automotiva global, afirmou Pimenta. Tecnologia O ônibus híbrido que a Volvo produzirá no Brasil tem uma tecnologia revolucionária e é a solução híbrida mais avançada já desenvolvida. Chamada de Híbrida em Paralelo, foi projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também é usado como gerador de energia durante as frenagens. O motor diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor diesel fica desligado. Estudos da Volvo demonstram que o tempo que o veículo fica parado pode representar até 50% do período total de operação do ônibus. Durante todo esse tempo, não há emissões de poluentes, pois o motor diesel se apaga completamente. Menor consumo, menos poluentes Esta tecnologia tem duas vantagens principais: mais economia de combustível e grande redução no impacto ambiental, destaca Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. O sistema híbrido da Volvo proporciona uma redução no consumo de combustível de até 35%. Já a diminuição das emissões de poluentes que saem do escape pode variar de 80% a 90%, na comparação com motores a diesel convencionais. Estes excelentes resultados não se devem somente por causa do reaproveitamento de energia para tracionar o ônibus. A alta potência do motor elétrico possibilita a instalação de um motor diesel menor e mais econômico. Além disso, funções auxiliares como compressor de ar e bomba hidráulica, são feitas por motores elétricos, explica Euclides Castro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin America. O sistema híbrido da Volvo reduz não somente as emissões de CO2 (gás carbônico, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa), mas também de NOx (Óxidos de Nitrogênio, responsáveis por alergias e ardência nos olhos, por exemplo) e de materiais particulados, complementa Fábio Lorençon, engenheiro de vendas da empresa. g

19 Ano II - n o CIÊNCIA & TECNOLOGIA TECHNO News 19 Ciência, Tecnologia e Inovação Considerações Sobre o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (PACTI 2) Por Prof. Engº Arquimedes Diógenes Ciloni A leitura do pronunciamento feito pelo Ministro Aloízio Mercadante por ocasião de sua posse em janeiro passado permite concluir que o Brasil possui uma política de Ciência e Tecnologia que, apesar de relativamente recente, pode ser considerada como bem sucedida. Apontando como desafios a sustentabilidade ambiental e a preparação do país para a sociedade do conhecimento, comunicava ele ter aceitado a incumbência de assumir a pasta de Ciência e Tecnologia, desejando contribuir para transformar a Estratégia de Lisboa (a União Européia considerou seu principal desafio para este século tornar-se a economia baseada no conhecimento mais dinâmica e competitiva do mundo, capaz de garantir um crescimento econômico sustentável, com mais e melhores empregos, e com maior coesão social) numa Estratégia de Brasília, que combine educação universal de qualidade, pesquisa científica, inovação e inclusão social, na perspectiva de uma nova produção científica Tropical. Ainda citando o Ministro Mercadante: Não há país tropical desenvolvido no mundo. Não temos modelo a seguir, nós estamos criando nosso próprio modelo e temos todo o potencial para sermos o primeiro país tropical desenvolvido, se efetivamente avançarmos rumo à sociedade do conhecimento e à sustentabilidade ambiental. Assim, assumo o dever histórico de ampliar cada vez mais a participação da ciência, da tecnologia e da inovação no PIB brasileiro. O mundo da ciência e da tecnologia é estratégico para que possamos crescer com qualidade, com cultura de inovação, gerando maior valor agregado aos nossos produtos, serviços e processos, e aumentando, em conseqüência, a robustez e a competitividade global da economia, e acentuando o atual processo de inclusão social. Pode-se apontar vários eventos marcantes que vêm contribuindo para a construção do modelo citado pelo Ministro, podendo-se, dentre muitos outros que os leitores com certeza poderiam mencionar, destacar marcos mais antigos, como a criação do CNPq e da Capes na década de 1950, bem como as mais recentes políticas de governo, como, por exemplo, a subvenção econômica para investimento direto nas empresas, a Lei do Bem e os fundos de capitais de risco, que contribuíram para ampliar o financiamento à pesquisa nos últimos anos. No segundo mandato do Presidente Lula, um outro marco a ser destacado foi a implantação em 2007 do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (PACTI). Pois bem, o pronunciamento do Ministro Mercadante apontava já em janeiro algumas das diretrizes que, em consonância com os objetivos indicados nas recomendações da IV Conferência Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação, vêm servindo para o delineamento do Plano de Ação em C,T&I para o quadriênio , o PACTI 2, cujos desafios e eixos estruturantes serão resumidamente aqui apresentados, visando contribuir para ampliar o debate e a sua própria divulgação, e constituem o objetivo principal deste artigo. Antes, porém, apresentam-se alguns poucos dados e reflexões que ajudarão a entender melhor os cenários em que se desenha o Plano. No cenário industrial, observa-se inicialmente que, na indústria de alta e de média-alta intensidade tecnológica, cinco setores respondem por 80% do déficit comercial brasileiro. Com dados de 2010 do MDIC verifica-se que o setor farmacêutico apresenta déficit de 6,38 bilhões de dólares; no setor de equipamentos de rádio, TV e comunicação, déficit de 11,4 bilhões de dólares; no setor de instrumentos médicos de ótica e precisão, 5,65 bilhões de dólares; no setor de produtos químicos (excluídos os farmacêuticos), déficit de 16,12 bilhões de dólares e no setor de máquinas e equipamentos mecânicos, 12,73 bilhões de dólares. Pode-se incluir também no cenário o fato de que o país perdeu muito em competitividade nos últimos tempos: na divulgação do último índice de competitividade global publicado pela IMD World Competitiveness Yearbook, o Brasil caiu quatro posições em um ano e se encontra agora em 44 lugar entre os 59 países analisados. Adende-se ainda que, de acordo com a Pesquisa de Inovação Tecnológica do IBGE (Pintec 2005), das 70 mil empresas industriais analisadas, pouco mais de 2 mil foram consideradas inovadoras por terem, de fato, introduzido um produto novo no mercado. Porém, cresce a cada dia o número de empresas brasileiras investindo em inovação: de acordo com dados da Pintec, em 2008 eram mais de as que o faziam, entre analisadas (38,1%). As empresas brasileiras investem, porém, em seu conjunto, apenas 0,54% do PIB em P&D (dados de 2010). Também recorrendo-se a dados do MDIC (2010), podese demonstrar o efeito de fortes investimentos em P&D: para importar uma tonelada de circuitos integrados ( US$ ,43), o Brasil precisa exportar toneladas de minério de ferro (US$ 39,58/ton.) ou 1742 toneladas de soja (US$ 487,36/ton.), como vem alertando o Ministro em suas apresentações. No que diz respeito ao cenário acadêmico, destaquese que recentemente foi divulgado o Relatório Global da Real Society britânica, com dados compilados até o ano de 2008 e que mostram que a China pulou da sexta posição para a viceliderança no ranking da produção cientifica global, desbancando assim o Japão, prevendo-se que passará os Estados Unidos em 2013, tornando-se a líder mundial em ciência. Brasil e Índia terão, prevê o Relatório, até a próxima década, produção científica maior do que França e Japão. Pela primeira vez o relatório mostra que uma cidade sul- americana entrou no mapa das vinte mais produtivas cientificamente: São Paulo é citada como um centro de pesquisa de grandeza semelhante a Nova York, Paris, Londres, Pequim e Tóquio. Vêm também da capital paulista uma em cada cinco das pesquisas científicas do país. Essa liderança é resultado de décadas de investimento: o estado de São Paulo aplica 13% (treze por cento) de sua receita em ensino superior e pesquisa, apenas 1% (um por cento) a menos que o rico estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Aliando-se esse fato com o já citado aumento do financiamento federal é possível compreender o salto extraordinário que foi a ampliação, em 10 vezes, nos últimos pouco mais de 20 anos, do número de mestres e doutores formados no Brasil. Formamos 5 mil em 1987, e em 2009 formamos quase 50 mil. Outro resultado direto desse aumento Divulgação Arquimedes Diógenes Ciloni, Subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do Ministério de Ciência e Tecnologia ( SCUP-MCT)

20 20 TECHNO News Ano II - n o PETRÓLEO & GÁS da comunidade de pesquisadores foi o crescimento da produção científica nacional, retratado pelo número de artigos publicados em revistas especializadas. Em 2009, cientistas brasileiros publicaram mais de 32 mil arquivos indexados no ISI (Institute for Scientific Information). Com isso o Brasil responde hoje por 2,7 % da produção científica mundial, o que coloca o país na 13ª posição, em termos do número de artigos publicados anualmente. O Brasil ultrapassou recentemente a Rússia e a Holanda, países com grande tradição em Ciência e Tecnologia. Se se pode considerar satisfatório o crescimento da produção científica, é preciso salientar, no âmbito do cenário acadêmico, a cada vez mais preocupante escassez da mão de obra nacional; recente estudo da Consultoria Manpower revela que o Brasil é o terceiro país do mundo no ranking da modalidade. Os maiores gargalos encontram-se em áreas estratégicas, com falta de engenheiros, profissionais de finanças, dentre outros, o que denota a importância com que se deve sempre olhar os cursos de graduação, em momentos de planejamento como o atual. Ainda quanto a esses dois cenários iniciais, é preciso manifestar preocupação também com o fato de que o Brasil ainda responde por apenas 0,1 % da produção mundial de patentes. É preciso reconhecer que a pesquisa cientifica brasileira é ainda fortemente concentrada em universidades e instituições públicas, com pequena participação de empresas, incluindo-se as estatais, no número de pedido de patentes. A conexão entre academia e indústria, embora crescente, precisa ser ampliada muitas vezes ao longo dos próximos anos, para que, de fato, se tenha instalada a cultura de inovação necessária. Os Estados Unidos, ainda considerados a pátria da inovação, China, Coréia do Sul, são exemplos de países que têm muito a ensinar ao Brasil para a construção e consolidação dessa conexão. Deve-se citar enfaticamente também a Alemanha, particularmente no âmbito de sua Sociedade Fraunhofer, tida como referência mundial em programas e processos de inovação, que em breve poderá abrir escritório de representação no Brasil para apoiar o intercâmbio de pesquisadores, com foco em programas e processos de interesse direto para o setor produtivo. Quanto ao cenário governamental, deve-se ressaltar o fato de que, no âmbito da formulação e execução do Plano de Ação em C,T&I, entre 2007 e 2010, atingiu-se um orçamento de R$41,2 bilhões, um grande volume de recursos que foi integralmente investido. Somente o FNDCT, Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, aplicou mais de R$ 3 bilhões, no ano de 2010, em programas significativos, como o de biocombustíveis, tecnologias da informação e da comunicação, projeto Antártica, bioma amazônico, biotecnologia e fármacos, saúde, petróleo e gás, novas energia limpas, defesa nacional, programa espacial, programa nuclear, entre outros. Hoje o Brasil já investe 1,25% do PIB, porém, é preciso enfrentar o desafio de fazer esse índice alcançar entre 2 e 2,5% na próxima década, como preconiza a IV Conferência Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação. A título de comparação, verifica-se que os 31 países membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) investem em média 2,2% do PIB em C,T&I. Ainda no que diz respeito a investimento em P&D, também como comparação pode-se recorrer a valores que ilustram a diferença entre vários países: os Estados Unidos, em antes da crise, portanto; prevê-se que haverá queda de investimentos devido à reestruturação econômica pós-crise - investiam 2,79% do PIB, com quase 400 bilhões de dólares aplicados; o Japão, 3,44% do PIB, quase 149 bilhões de dólares aplicados; China, 1,54% do PIB, com quase 121 bilhões de dólares aplicados; Alemanha em 2009, 2,82%, com 84 bilhões; o Brasil, em 2009, 1,19%do PIB, com 24,2 bilhões de dólares. Com base nos cenários apresentados, ainda que não esgotadas todas as suas nuances, é possível perceber que, embora sejam inegáveis os avanços obtidos pela economia brasileira nos últimos anos, há vários desafios para a continuidade desse ciclo de desenvolvimento. O PACTI 2 aponta como principais desafios: 1º- redução da defasagem tecnológica brasileira em relação à fronteira tecnológica mundial; 2º- melhoria de nossa inserção internacional, ampliando a participação de produtos mais intensivos em conhecimento na nossa pauta de exportações; 3º- continuidade do processo de inclusão social e de redução da desigualdade e da pobreza; 4º- sustentabilidade ambiental do processo de desenvolvimento (fomentar a economia verde e criativa). Para fazer frente a esses desafios o PACTI 2 indica que seja necessário fortalecer os eixos estruturantes da política de C,T&I, quais sejam: 1º- a formação e capacitação de recursos humanos para a pesquisa e a inovação; 2º- o suporte à pesquisa e à infraestrutura científica e tecnológica; 3º- o fomento à inovação tecnológica no setor produtivo brasileiro. Não é possível aprofundar, no curto espaço deste artigo, toda a gama de diretrizes, macrometas, estratégias globais, etc... que ora compõe o PACTI 2. Com a riqueza de todas as contribuições e sugestões recebidas no âmbito da IV Conferência Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação, bem como em debates internos com as equipes do MCT, o mesmo será agora aprimorado pela discussão no Conselho Nacional de C,T&I, o qual reúne, além das mais importantes entidades do cenário científico nacional (ABC, SBPC, ANDIFES, CNI, etc...), oito Ministérios e é presidido pela Presidenta Dilma Roussef. Pode-se afiançar que, após ali aprovado, será, como o foi o anterior, ferramenta das mais importantes a direcionar governo, instituições de pesquisa e indústria para a consecução de seus objetivos, tornando-se peçachave para a tarefa a que nossa geração se propôs: na próxima década, levar o Brasil a ser a quinta economia do planeta! Para encerrar, recorra-se novamente ao pronunciamento do Ministro Mercadante: A nova ciência brasileira, a Ciência Tropical, será a ciência do futuro. Tenho certeza que a ciência produzida sob o céu azul e frente ao mar cor de esmeralda terá cores e luzes próprias, e nos conduzirá a dias muito melhores. O Brasil, com todo o seu potencial, com as bases econômicas e sociais lançadas pelo Novo Desenvolvimentismo e impulsionado pela centralidade da política de Ciência, Tecnologia e Inovação, se transformará, estou certo, no primeiro país tropical desenvolvido da História. g Arquimedes Diógenes Ciloni, ex-reitor da UFU, professor de Engenharia Civil, é Subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do Ministério de Ciência e Tecnologia ( SCUP-MCT) Techno A Carteira de Projetos, o Treinamento e Educação e os Projetos de Articulação são os pontos principais de atuação do Centro de Excelência em EPC (CE-EPC) e continuarão na pauta de atividades do Centro para o biênio Em recente assembléia realizada pelo CE-EPC e primeira sob a tutela do novo presidente da instituição, o Engenheiro Antonio Ernesto Ferreira Muller empossado no início deste ano, representantes dos associados aprovaram a continuidade dos projetos e atividades. Desde a sua criação em 2008, todas as ações do CE-EPC estão direcionadas para o aumento da produtividade da indústria brasileira da cadeia de EPC e a ampliação de sua participação nos projetos de investimentos das operadoras de óleo e gás no Brasil e no exterior. Assim sendo, o trabalho do Centro ao longo dos últimos anos tem sido identificar as necessidades da indústria EPCista e das operadoras bem como os impedimentos para o aumento da competitividade das empresas nacionais. Na seqüência, o CE-EPC pretende buscar soluções e/ou criar condições para a maior participação desta indústria nas oportunidades de negócios presentes e futuras da área de petróleo e gás. Na Carteira de Projetos, o projeto Comissionamento de Empreendimentos chegará ao seu término em meados deste ano e os demais - Redução dos Custos e Prazos nos Empreendimentos; Soluções para o Desenvolvimento da Engenharia de Projetos; e Modelo de Contratos chegarão ao fechamento da primeira fase. No Comissionamento, a análise das práticas e políticas das indústrias em relação ao planejamento e condução deste tema permitiu ao CE- EPC propor recomendações e diretrizes que pudessem ampliar a eficácia do processo de Comissionamento dos empreendimentos. A primeira fase dos projetos consiste no levantamento de dados e informações sobre a atual situação destes temas na indústria e no mercado, CE-EPC: continuidade dos projetos especialmente aqueles relacionados às necessidades da cadeia EPC e aos obstáculos para sua expansão. A fase seguinte será a consolidação de cada projeto com a obtenção dos produtos estabelecidos em cada um. A implementação de ações para a redução de custos e prazos dos empreendimentos, o fortalecimento da Engenharia Consultiva com a criação de ferramentas para ganhos efetivos em eficiência, e a proposição de modelos de contratos que possam otimizar as relações Operador/EPCista e EPCista/Subcontratado são as metas dos projetos que terão continuidade no biênio No Programa de Conteúdo Local o CE-EPC continuará a identificar entre as empresas operadoras e fornecedoras, as situações de gargalos de fornecimento no Brasil e concentrará esforços em dois problemas específicos indicados pela indústria: a produtividade e a necessidade de substituição de importação. O resultado deste Programa será a elaboração de um relatório com recomendações e sugestões de melhorias a serem implementadas pelas indústrias. No campo de Treinamento e Educação, o Centro de Excelência em EPC dará continuidade ao seu programa de cursos, palestras, seminários e outros eventos para a qualificação e a capacitação de pessoas, tendo como principal foco, a atualização dos profissionais e a educação continuada destes. Os Projetos de Articulação desenvolvidos pelo CE-EPC visam a criação de uma infraestrutura compartilhada de tecnologias e softwares para baratear os custos das empresas na elaboração de projetos de engenharia e planejamento de construção, montagem e manutenção de instalações industriais e de produção. As ações previstas para os próximos dois anos estarão pautadas na identificação de possíveis clientes e dos aportes ao projeto e na elaboração de um business plan para a sua implantação. g Para obter detalhes do projetos, acesse:

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