UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES 7Wi AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ANALISANDO AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM UM CONTEXTO PSICOPEDAGÓGICO Shirley Carneiro Costa ORIENTADORA: Profª Simone Ferreira Rio de Janeiro 2011

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ANALISANDO AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM UM CONTEXTO PSICOPEDAGÓGICO Shirley Carneiro Costa Apresentação de monografia ao Conjunto Universitário Candido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia. Rio de Janeiro 2011

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por estar em todos os momentos de minha vida e por dar forças para mais um desafio. Agradeço também aos meus familiares, amigos e professores, anjos que me ajudaram e me incentivaram a chegar até aqui. E o meu muito obrigada a minha orientadora pela disponibilidade, incentivo e paciência.

4 4 RESUMO O presente estudo se propõe a analisar alguns aspectos encontrados nas dificuldades de aprendizagem do educando. Mostrando-nos um pequeno parecer dos problemas, trazendo algumas definições que poderão ser vistas como forma de entendimento e conscientização. As dificuldades irão surgir através de alguma deficiência originada a um ou a vários fatores como: problemas neurológicos, psicológicos, físicos, sociais, etc. Esse trabalho mostra também o papel da Psicopedagogia junto aos que estão envolvidos no processo da aprendizagem e como algumas dificuldades podem ser enfrentadas junto ao especialista em parceria com o professor. Há considerações também quanto a visão construtivista, a qual está inserida nas questões do aprender e do não-aprender, trazendo grandes contribuições para esses processos. A última questão a ser abordada são as dificuldades no processo de construção do conhecimento. Para que se tenha conhecimento do mundo em que vivemos, é necessário organizar, estruturar e explicar a partir do vivido.

5 5 METODOLOGIA O trabalho proposto foi desenvolvido por meios de pesquisas em livros com idéias diversificadas dos vários autores. Essa diversificação de idéias é que possibilitou certas comparações com a finalidade de alcançar algumas definições e sugestões. A investigação também se deu através de consultas na internet, revistas, jornais, telejornais e principalmente com o conhecimento pessoa em crianças que apresentam determinadas dificuldades ou até mesmo alguns distúrbios. Esse intercâmbio possibilitou uma observação maior e mais concreta do problema da realidade desses alunos que necessitam de uma atenção especial ou de um trabalho profissional.

6 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07 CAPÍTULO I Uma Visão do Problema 09 CAPÍTULO II Distúrbios, Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem 18 CAPÍTULO III Alguns Procedimentos em Casos de Dificuldades de Aprendizagem num Contexto Psicopedagógico 28 CONCLUSÃO 37 BIBLIOGRAFIA 38 ÍNDICE 39

7 7 INTRODUÇÃO Sendo a escola o reflexo da sociedade, percebe-se nela todas as mazelas da nossa era, já que vivermos num tempo de turbulências, egoísmos e contradições. Vê-se a todo o momento em sala, os modelos que constituem a nossa sociedade: crianças desatentas com distúrbio emocionais decorrentes de questões familiares, filhos de ex-viciados ou viciados, outras de infância tumultuada e de famílias atormentadas por discórdias etc., com isso, refletem personalidades instáveis emocionalmente, desconfiados, alguns revoltados nem sabem exatamente com quê e explodem bem diretamente no ser que a sua frente pretende o melhor para eles, o professor, que por sua vez nem sempre é assistido, preparado devidamente e emocionalmente, aí o caos é geral. Distúrbios na aprendizagem com relação a percepção, memória, desatenção etc., contribuem para impedir o bom desenvolvimento escolar do aluno, isto pode ser detectado nos primeiros anos na escola, onde o aluno começa a apresentar dificuldade na alfabetização, dificuldade em resolver questões simples, em desempenhar o seu papel de aprendiz, infelizmente esses alunos são rotulados como burros pelos colegas de classe, ou às vezes, espíritos bagunceiros. Na maioria dos casos é o professor primeiro a identificar que o aluno está com alguma dificuldade, mas os pais são peças importantes no desenvolvimento dos filhos e devem também ficar atentos no comportamento dos mesmos. As crianças com dificuldades de aprendizagem podem apresentar desde cedo um maior atraso no desenvolvimento da fala (o que pode desencadear problemas na escuta) e dos movimentos do que o considerado normal.mas tanto professores como os pais não podem confundir desenvolvimento normal com a dificuldade de aprender, pois toda criança tem

8 8 um processo diferente de desenvolvimento, exemplos como umas crianças aprendem a falar mais cedo, outras andam mais cedo,enfim, cada ser humano é único e portanto é importante tanto para os pais como para os professores respeitarem o ritmo de desenvolvimento de cada um. O presente trabalho tem como objetivo contribuir através de pesquisas de alguns autores, estudiosos na questão de dificuldade de aprendizagem da criança na fase escolar, o que não é tão fácil pois é um campo muito extenso que abrange graus de complexidades. Deixa-se claro nesse trabalho apresentado, que as crianças com dificuldade de aprendizagem não crianças incapazes, apenas apresentam alguma dificuldade para aprender devido a alguns fatores aqui citados. Logicamente o universo humano no que diz respeito ao processo de aprendizagem e desenvolvimento é muito complexo e seria impossível reunir todos os itens considerados relevantes, mas apenas será abordado alguns de primordial ajuda psicopedagógica.

9 9 CAPÍTULO I UMA VISÃO DO PROBLEMA As dificuldades de aprendizagem é uma preocupação que envolve um sistema educacional e sua qualificação de ensino. Trata-se de um problema antigo onde muitos especialistas ao longo dos anos tentam explicá-lo e resolvêlo. É um conjunto de problemas de aprendizagem que alastram nas escolas, ou seja, todo o conjunto de situações de índole temporária ou permanente acabam tornando-se um risco educacional ou com necessidades educativas especiais. Na literatura especializada nas áreas de educação, psicologia educacional, fracasso escolar, distúrbios de aprendizagem e dificuldades de leitura, encontra-se sempre referência ao aluno que não está aprendendo conforme o esperado pela escola. O aluno que não caminha no ritmo determinado, primeiro pelo programa (que diz o que é necessário aprender, em que ordem, em quanto tempo) e, depois, pelo andamento do trabalho na sala de aula, é rotulado de incapaz de aprender. (CORRÊA, 2001, p. 27) Segundo a autora, para as áreas especializadas em educação, existe um sistema de ensino que pode ser considerado como um modelo padrão onde, dentro de um roteiro e com certos mecanismos, o aluno obterá um nível educacional. Sendo que, dentro deste nível será determinado ao educando o que ele precisa aprender, a ordem, a duração do tempo e como será o seu desenvolvimento durante os trabalhos apresentados em sala de aula. Normalmente é um roteiro encontrado no sistema educacional onde o aluno mostrará sua capacidade ou a sua incapacidade de aprender. Ao aluno rotulado incapaz de aprender, geralmente lhe são atribuídas qualificações como: mau aluno, indisciplinado, agitado, agressivo, disperso, rebelde, apático, distraído, lento, doente, hiperativo, desinteressado, com problemas de memória, com desajustamento social e muitos outros

10 10 adjetivos. Normalmente estas são as expressões usadas em alunos que apresentam dificuldades em aprender. Geralmente, com tais expressões apresentadas, o aluno acaba sendo aprisionado por não saber e nem poder aprender; e ele próprio passa a acreditar nas suas impossibilidades. O professor, por sua vez, que julga ter as respostas diante àquelas dificuldades, acaba se esquecendo do aluno e de suas possibilidades. Outro fato também muito importante já citado são os roteiros de ensino. Depara-se com um sistema organizado onde o aluno é que vai adequar- se, porque existe um programa para todos, ou seja, o que se precisa aprender primeiro e tudo dentro da ordem e no tempo determinado. A escola espera que o aluno se desenvolva e caminhe naquele ritmo oferecido pela instituição, ele tem que se encaixar nos trabalhos desenvolvidos pelo professor durante todo aquele ano letivo. A ação pedagógica muitas vezes exerce violência simbólica através do vínculo professor-aluno, selecionando e excluindo aquele aluno que não se encaixa no modelo idealizado pelo professor. (CORRÊA, 2001, p.29) Na citação da autora, podemos notar a influência que o professor exerce sobre o aluno devido ao grande vínculo existente entre ambos. Geralmente o professor já conhece a sua turma e tem um parecer de cada aluno. Muitas vezes, a sua forma de trabalho ou a sua pedagogia está relacionada à turma como um todo, ou seja, a visão é a de que todos se encaixem naquele padrão de ensino. Ao analisar as situações de aprendizagem em que o professor tem uma atitude preconcebida da turma ou do aluno, nota-se que as chances de realização dessa pré-concepção são grandes, porque automaticamente o educador já tem uma teoria antecipadamente na falta da aprendizagem, e por isso encontra-se referência aos danos causados ao aluno durante o processo de aprendizagem, quando rotulado em ter dificuldades para aprender.

11 11 Percebe-se também que, o ambiente escolar, por vezes, os educadores tentam buscar concepções como: distúrbios na área médica ou mesmo dificuldades dentro das áreas psicológicas e sociológicas para justificar o fracasso das suas práticas pedagógicas. Dificuldades de aprendizagem (DA) é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático. Tais desordens, consideradas intrínsecas ao indivíduo, presumindo-se que sejam devidas a uma disfunção do sistema nervoso central, podem ocorrer durante toda a vida. (FONSECA, 1995, p. 71) De um modo geral, dificuldades de aprendizagem é um termo generalizado que se dá a um grupo diversificado que desencadeiam obstáculos durante a aprendizagem. Tais obstáculos podem envolver diversas características como na aptidão de escutar, pensar, ler, soletrar, escrever ou fazer cálculos matemáticos. Dificuldades de aprendizagem referem-se não só a um único distúrbio, mas a uma ampla gama de problemas que podem afetar qualquer área do desenvolvimento acadêmico. Raramente, elas podem ser atribuídas a uma única causa; muitos aspectos diferentes podem prejudicar o funcionamento cerebral, e isto varia na sua imensidão e gravidade. As características vêm com o baixo desempenho inesperado e o estudante não está indo tão bem quanto o esperado em função de sua inteligência e sua saúde. O baixo desempenho não se deve necessariamente a um único fator, podendo haver múltiplos fatores que influenciam o desempenho escolar. As crianças com dificuldades de aprendizagem possuem alguns tipos de comportamento como: Fraco alcance de atenção: a criança distrai-se com facilidade, perde rapidamente o interesse por novas atividades; podem saltar de uma atividade para outra. Dificuldades para seguir instruções: a criança pode pedir ajuda repetidamente, mesmo durante tarefas simples. Os

12 12 enganos são cometidos, porque as instruções não são completamente entendidas. Imaturidade social: a criança age como se fosse mais jovem que sua idade cronológica e pode preferir brincar com crianças menores. Dificuldades com a conversação: a criança tem dificuldades em encontrar as palavras certas. Inflexibilidade: a criança teima em continuar fazendo as coisas a sua própria maneira, mesmo quando não funciona; ela resiste às sugestões e às ajudas. Fraco planejamento e habilidades de organização: a criança não parece ter qualquer sensação de tempo e com freqüência chega atrasada ou despreparada. Se várias tarefas são dadas, ela não tem qualquer idéia por onde começar ou de como dividir o trabalho. Distração: a criança freqüentemente perde a lição, as roupas ou objetivos seus, esquece-se de fazer as tarefas e trabalhos ou tem dificuldades em lembrar os compromissos ou as ocasiões sociais. Falta de destreza: a criança parece desajeitada e sem coordenação, em geral deixa cair as coisas ou as derrama, ou apalpa e derruba os objetos, pode ter uma caligrafia péssima e é vista como completamente inepta em esportes e jogos. Falta de controle dos impulsos: a criança toca em tudo que prende o seu interesse, verbaliza suas observações sem pensar, interrompe e muda bruscamente de assunto em conversas, tem dificuldades para esperar ou revezar-se com outras.

13 13 Esses comportamentos surgem a partir das mesmas condições neurológicas que causam problemas de aprendizagem. Quando elas não são compreendidas como tais, só ajudam a convencer os pais e os professores de que a criança não está fazendo um esforço para cooperar ou não está prestando a devida atenção. Dentro de uma análise contextual, é importante ressaltar que, tratando de alguns problemas ligados a uma disfunção do sistema nervoso central, há necessidade de compreender que mesmo dentro de uma pedagogia eficaz e de professores competentes, as dificuldades de aprendizagem não desaparecem, nem se extinguem, podendo permanecer no indivíduo por toda vida. As crianças com dificuldades de aprendizagem, entretanto, sofrem de uma combinação infeliz, não apenas suas fraquezas são mais pronunciadas que o normal, mas estão também naquelas áreas que mais tendem a interferir na aquisição de habilidades básicas em leitura, matemática ou escrita. Como resultado, seu processo na escola é repetidamente bloqueado. Por isso, freqüentemente as crianças têm problemas em mais de uma área. Por exemplo: a deficiência primária (aquela que está causando mais problemas na escola) pode envolver problemas com a compreensão da linguagem, mas ela também pode ter problemas com a concentração, podendo até gerar problemas emocionais. As dificuldades são, portanto, uma incapacidade ou impedimento para a aprendizagem numa ou mais áreas acadêmicas, podendo ainda envolver a área sócio-emocional. Porém, é importante ressaltar que esses problemas não são os mesmos que deficiência mental, deficiência visual, deficiência auditiva, perturbações emocionais etc. Os problemas no aprender podem ser considerados desordens neurológicas que vão interferir na recepção, integração ou expressão de informações, podendo ser caracterizada por uma discrepância elevada entre o potencial que se espera do aluno e a incapacidade obtida na escola.

14 14 No âmbito escolar, esses problemas refletem de um modo geral, uma incapacidade ou impedimento para a aprendizagem da leitura, da escrita, do cálculo ou para a aquisição de aptidões sociais Fatores de Influência Social A epidemia das dificuldades de aprendizagem projeta-se não só em problemas pedagógicas como também problemas econômicos e sociais. Vivemos numa sociedade competitiva, onde o diploma é primordial e de sobrevivência social. O êxito escolar impõe-se como uma exigência dos pais e, muitas vezes, como um meio de promoção profissional dos professores. A sociedade impõe à instituição escolar uma dimensão produtiva, onde a matéria prima é a criança e o instrumento de produção é o professor. Ambos são vítimas de um sistema social que se exige transformar. A sociedade competitiva paga mais salário ao indivíduo mais instruído, por isso a escola surge-nos como centro de contradições que colocam num ponto privilegiado do sistema, dado que ela tem estado ao serviço de processos de seleção social, não só através dos programas e das metodologias como fundamentalmente por meio de seus processos segregacionistas de avaliação. (FONSECA, 1995, p. 241) Vive-se numa sociedade competitiva, onde o indivíduo ganha em termos de salário o valor de acordo com a sua instrução. Devido a tais circunstâncias exigidas é que surgem escolas com proposições opostas, diferenciando-se através de seu método de ensino e avaliativo. Estas denominações são de processos de seleção social onde vai desenvolver a noção de aluno perfeito que é o desejo de pais e professores. A criança com dificuldades escolares é o sintoma patológico de uma sociedade desajustada com famílias ligadas às tradições com superexigências ou famílias conformadas ou desinteressadas; por outro lado, temos a escola que importa modelos pedagógicos e que avalia o comportamento da criança por meio de instrumentos que favorecem a sociedade. A sociedade, a escola e a família podem ser responsáveis pelas dificuldades escolares em uma criança; esta poderá desenvolver sintomas

15 15 patológicos como: obstáculos emocionais, supersensibilidade, sentimento de rejeição, sensação de pânico em determinadas circunstâncias, ansiedade, regressão, infantilização etc. Estas características consideradas também anormais podem ser conseqüências de uma família que exige muito ou evidencia um completo desinteresse; e da escola que possui meios pedagógicos que avaliam a criança e que automaticamente vão incluir ou excluir de um meio social que favorece uma pequena parte da sociedade. Por muitas vezes, a escola e o professor funcionam como um agente que, ao invés de compensarem as múltiplas desigualdades sociais, fazem uma divisão de oportunidades, isto é, dividir os que sabem ler daqueles que não sabem, podem só por isso ficar condenados à ignorância, ao analfabetismo e a exploração se não forem tomadas medidas de reorganização da aprendizagem. Não é por acaso que a maior percentagem de dificuldades escolares recai em crianças de meios sócio-econômicos desfavorecidos. Para muitas crianças, a escola é um modelo de repressão que poderá reprovar ou mesmo excluir todo aquele que não alcançar com sucesso o que lhes é proposto. A inadaptação escolar é o primeiro passo para uma perturbação mental, e por isso pode assumir a característica de um perigo social. A falta de êxito escolar é um perigo não só no plano social e econômico como também no plano educacional e cultural. Por outro lado, a escola não pode fazer milagres, ela é um reflexo de um sistema social que a limita e a condiciona. Desde que a criança nasce até entrar para a escola, inúmeras desigualdades irão afetar o seu desenvolvimento motor, perceptivo e cognitivo, que irão refletir nas aprendizagens da leitura, da escrita e do cálculo. Para que uma criança aprenda é necessário que se respeitem as várias etapas de sua vida, o desenvolvimento perceptivo-motor e a maturação neurobiológica; é necessário que ela tenha oportunidades de experiência, exploração de objetos e brinquedos, assistência médica, nível cultural etc.

16 16 Embora as dificuldades de aprendizagem sejam causadas por problemas fisiológicos, a extensão em que as crianças são afetadas por elas freqüentemente é decidida pelo ambiente o qual vivem. As condições em casa, na sociedade ou na escola, na verdade podem fazer a diferença entre uma leve deficiência e um problema verdadeiramente incapacitante. Portanto, para entender melhor as dificuldades de aprendizagem plenamente, é necessário compreender como os ambientes doméstico e social da criança afetam seu desenvolvimento intelectual e o seu potencial para a aprendizagem. As crianças, em desvantagem social e educacional também consideram mais difíceis juntar recursos necessários para superarem as deficiências. Os alunos com dificuldades de aprendizagem normalmente usam as áreas em que são mais fortes para compensarem a área de fraqueza, mas aqueles que não tiverem níveis adequados de estímulo e apoio em casa, têm bem menos área de recurso para recorrer. Geralmente, estas crianças mais desfavorecidas antecipam o fracasso, parecendo desistir. Existem muitos aspectos de ambientes domésticos que podem prejudicar a capacidade de uma criança aprender. As crianças que não obtêm nutrição alimentar ou sono suficiente, obviamente sofrerão em sua capacidade para concentrar-se e absorver informações. O mesmo ocorre com crianças que estão freqüentemente enfermas devido a fraca higiene ou cuidados médicos abaixo do aceitável. Uma sociedade injustamente organizada, em que as pessoas são tratadas de forma desigual uns poucos privilegiados vivendo à custa da maioria de trabalhadores e desempregados, uns poucos ganhando em um mês o que a maioria leva anos para ganhar - só pode ter conseqüências negativas e prejudiciais à formação do ser humano. (PILETTI, 1986, p.194) Uma pequena parte da sociedade predomina numa competição desenfreada em que o mais forte procura destruir o mais fraco. Isto é evidenciado através dos altos salários em que poucos recebem o uso do dinheiro público para satisfazer interesses particulares etc. Se uma pessoa faz parte de uma minoria de privilegiados terá as melhores escolas, as melhores casas para morar, todos os recursos para desenvolver-se satisfatoriamente.

17 17 Em conseqüência, ocupará uma posição de mando dentro de uma organização social. Os filhos da maioria dos explorados têm dificuldades para sobreviver e quando conseguem quase sempre marginalizados dentro da sociedade, trabalhando sol a sol para sustentar a si e a família. É evidente que o comportamento e o desenvolvimento de cada pessoa será fortemente influenciado a partir das situações anteriormente mencionadas; torna-se provável que, a criança mais privilegiada tenha um desenvolvimento considerado normal, saudável e com todos os requisitos necessários para um bom aproveitamento escolar, e a criança menos privilegiada poderá enfrentar dificuldades de todo o tipo, desde deficiências sensoriais (visão, audição etc.), motoras (atraso no andar, no falar etc.) ou até mesmo dificuldades na aprendizagem escolar.

18 18 CAPÍTULO II DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 2.1. Distúrbios de Aprendizagem Collares e Moysés (1992) analisaram o conceito de aprendizagem do ponto de vista etimológico e a partir do conceito proposto pelo National Joint Comittee for Learning Disabilities (Comitê Nacional de dificuldades de Aprendizagem), Estados Unidos da América. Etimologicamente, a palavra distúrbio compõem-se do radical turbare e do prefixo dis. O radical turbare significa alteração violenta na ordem natural e pode ser identificado também nas palavras turvo, turbilhão, perturbar e conturbar. O prefixo dis tem como significado alteração com sentido anormal, patológico e possui valor negativo. O prefixo dis é muito utilizado na terminologia médica (por exemplo, distensão, distrofia). Em síntese, do ponto de vista etimológico, a palavra distúrbio pode ser traduzida como anormalidade patológica por alteração violenta na ordem natural. Segundo as autoras, seguindo a mesma perspectiva etimológica, a expressão distúrbios de aprendizagem teria o significado de anormalidade patológica por alteração violenta na ordem natural da aprendizagem, obviamente localizada em quem aprende. Portanto, um distúrbio de aprendizagem obrigatoriamente remete a um problema ou a uma doença que acomete o aluno em nível individual e orgânico. De acordo com Collares e Moysés (1992), o uso da expressão distúrbio de aprendizagem tem se expandido de maneira assustadora entre os professores, apensar da maioria desses profissionais nem sempre conseguir explicar claramente o significado dessa expressão ou os critérios em que se baseiam para utilizá-la no contexto escolar. Na opinião das autoras, a utilização desmedida da expressão distúrbio de aprendizagem no cotidiano escolar seria

19 19 mais um reflexo do processo de patologização da aprendizagem ou da biologização das questões sociais. De acordo com a definição estabelecida em 1981 pelo National Joint Comittee for Learning Disabilities (Comitê Nacional de dificuldades de Aprendizagem), Estados Unidos da América, Distúrbios de aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Estas alterações são intrínsecas ao indivíduo e presumivelmente devidas a disfunção do sistema nervoso central. Apesar de um distúrbio de aprendizagem poder ocorrer concomitantemente com outras condições desfavoráveis (por exemplo, alteração sensorial, retardo mental, distúrbio social ou emocional) ou influências ambientais (por exemplo, diferenças culturais, instrução insuficiente/inadequada, fatores psicogênicos), não é resultado direto dessas condições ou influências (COLLARES e MOYSÉS, 1992, p. 32). O National Joint Comittee for Learning Disabilities é considerado, Estados Unidos da América, como o órgão competente para normatizar os assuntos referentes aos distúrbios de aprendizagem. A fim de prevenir a ocorrência de erros de interpretação o Comitê publicou a definição acima apresentada com explicações específicas ao longo de cada frase. A frase estas alterações são intrínsecas ao indivíduo e presumivelmente devidas a disfunção do sistema nervoso central, por exemplo, vem acompanhada da explicação de que a fonte do distúrbio deve ser encontrada internamente à pessoa que é afetada e que a causa do distúrbio de aprendizagem é uma disfunção conhecida ou presumida no sistema nervoso central. Acerca da evidência concreta de organicidade relacionada ao distúrbio de aprendizagem, o Comitê afirma que, apesar de não ser necessário que tal evidência esteja presente, é necessário que, pelo menos, uma disfunção do sistema nervoso central seja a causa suspeita para que o distúrbio possa ser diagnosticado. No entanto, segundo Ross (1979, citado por Miranda, 2000), a utilização do termo distúrbio de aprendizagem, chama a atenção para a

20 20 existência de crianças que freqüentam escolas e apresentam dificuldades de aprendizagem, embora aparentemente não possuam defeitos físicos, sensoriais, intelectuais ou emocionais. Esse rótulo, segundo o autor, ocasionou durante anos que tais crianças fossem ignoradas, mal diagnosticadas ou maltratadas e as dificuldades que demonstravam serem designadas de várias maneiras como hiperatividade, síndrome hipercinética, síndrome da criança hiperativa, lesão cerebral mínima, disfunção cerebral mínima, dificuldades de aprendizagem ou disfunção na aprendizagem. Para Collares e Moysés (1992), os distúrbios de aprendizagem seriam frutos do pensamento médico, surgindo como entidades nosológicas e com o caráter de doenças neurológicas Transtornos de Aprendizagem Outra terminologia recorrente na literatura especializada é a palavra transtorno. Segundo a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento Internacional de Doenças 10, elaborado pela Organização Mundial de Saúde. O termo transtorno é usado por toda a classificação, de forma a evitar problemas ainda maiores inerentes ao uso de termos tais como doença ou enfermidade. Transtorno não é um termo exato, porém é usado para indicar a existência de um conjunto de sintomas ou comportamentos clinicamente reconhecível associado, na maioria dos casos, a sofrimento e interferência com funções pessoais (CID 10, 1992, p. 5). A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da Classificação Internacional de Doenças 10 (ou, simplesmente, CID 10) situa os problemas referentes à aprendizagem na classificação Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares (F81), que, por sua vez, está inserida na categoria mais ampla de Transtornos do desenvolvimento psicológico (F80 89). Segundo o CID 10, todos os transtornos incluídos na categoria Transtornos do desenvolvimento psicológico (F80 89), inclusive os

21 21 Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares (F81), possuem os seguintes aspectos em comum: Um início que ocorre invariavelmente no decorrer da infância; Um comprometimento ou atraso no desenvolvimento de funções que são fortemente relacionadas à maturação biológica do sistema nervoso central; Um curso estável que não envolve remissões (desaparecimentos) e recaídas que tendem a ser características de muitos transtornos mentais. Segundo o CID 10: Na maioria dos casos, as funções afetadas incluem linguagem, habilidades visuoespaciais e/ou coordenação motora.é característico que os comprometimentos diminuam progressivamente à medida que a criança cresce (embora déficits mais leves freqüentemente perdurem na vida adulta). Em geral, a história é de um atraso ou comprometimento que está presente desde tão cedo quando possa ser confiavelmente detectado, sem nenhum período anterior de desenvolvimento normal. A maioria dessas condições é mais comum em meninos que em meninas. (Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da Classificação Internacional de Doenças 10, 1992, p. 228). Em relação aos Transtornos do desenvolvimento psicológico (F80-89), o documento coloca que são característicos a esses tipos de transtornos que uma história familiar de transtornos similares ou relacionados esteja presente e que fatores genéticos tenham um papel importante na etiologia (conjunto de possíveis causas) de muitos (mas não de todos) os casos. Os fatores ambientais freqüentemente podem influenciar as funções de desenvolvimento afetadas, porém, na maioria dos casos, esses fatores não possuem uma influência predominante. E adverte que, embora exista uma concordância na conceituação global dos transtornos do desenvolvimento psicológico, a etiologia na maioria dos casos é desconhecida e há incerteza contínua com respeito a ambos (CID 10, 1992, p. 228).

22 22 Acerca dos Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares (F81, o documento coloca que: (...) são transtornos nos quais os padrões normais de aquisição de habilidades são perturbados desde os estágios iniciais do desenvolvimento. Eles não são simplesmente uma conseqüência de uma falta de oportunidade de aprender nem são decorrentes de qualquer forma de traumatismo ou de doença cerebral adquirida. Ao contrário, pensa-se que os transtornos originam-se de anormalidades no processo cognitivo, que derivam em grande parte de algum tipo de disfunção biológica (CID 10, 1992, p. 236). Quanto ao diagnóstico desses tipos de transtornos, o CID 10 alerta que existem cinco tipos de dificuldades para que esse seja estabelecido, dos quais destacam-se: A necessidade de diferenciar os transtornos de variações normais nas realizações escolares; A necessidade de levar em consideração o curso do desenvolvimento, pois, em primeiro lugar, o significado de um atraso de um ano em leitura, na idade de 7 anos é diferente de um atraso de alguém aos 14 anos de idade. Em segundo lugar, é comum que um atraso de linguagem nos anos pré-escolares desapareça no que diz respeito à linguagem falada, mas seja seguido por um atraso específico na leitura, o qual, por sua vez, pode diminuir na adolescência, ou seja, a condição é a mesma ao longo do tempo, mas o padrão se altera com o aumento da idade. A dificuldade de que as habilidades escolares têm que ser ensinadas e aprendidas: essas habilidades não são apenas resultados da maturação biológica e, dessa maneira, o nível de habilidade de uma criança dependerá das circunstâncias familiares e da escolaridade, além de suas próprias características individuais. Fazem parte da categoria Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares (F81), as seguintes subcategorias: F81.0 Transtorno específico de leitura.

23 23 F Transtorno específico do soletrar. F Transtorno específico de habilidades aritméticas. F Transtorno misto das habilidades escolares. F81.8 Outros transtornos do desenvolvimento das habilidades escolares. F Transtornos do desenvolvimento das habilidades escolares, não especificado. De acordo com o CID 10, os Transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares são compostos por grupos de transtornos manifestados por comprometimentos específicos e significativos no aprendizado de habilidades escolares, comprometimentos esses que não são resultado direto de outros transtornos, como o retardo mental, os déficits neurológicos grosseiros, os problemas visuais ou auditivos não corrigidos ou as perturbações emocionais, embora eles possam ocorrer simultaneamente com essas condições. Os transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares geralmente ocorrem junto com outras síndromes clínicas, como por exemplo, o transtorno de déficit de atenção ou o transtorno de conduta, ou outros transtornos do desenvolvimento, tais como o transtorno específico do desenvolvimento da função motora ou os transtornos específicos do desenvolvimento da fala e linguagem. As possíveis causas dos transtornos específicos no desenvolvimento das habilidades escolares não são conhecidas, mas supõe-se que exista a predominância de fatores biológicos, os quais interagem com fatores não biológicos, como oportunidade para aprender e qualidade do ensino. É um fator diagnóstico importante que os transtornos se manifestem durante os primeiros anos de escolaridade. Portanto, segundo o CID 10, o atraso do desempenho escolar de crianças em um estágio posterior de suas vidas escolares, devido à falta de interesse, e um ensino deficiente, e perturbações emocionais ou ao aumento ou mudança no padrão de exigência das tarefas, não podem ser

24 24 considerados transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades escolares. Ao lado da definição proposta pelo CID 10, apresentados a análise por Moojen (1999) sobre o conceito de Transtornos de Aprendizagem, a partir do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM IV). Segundo essa análise, o termo Transtorno de Aprendizagem situa-se na categoria dos transtornos geralmente diagnosticados pela primeira vez na infância ou adolescência, sendo classificado em Transtorno de Leitura, Transtorno de Matemática e Transtorno da Expressão Escritas. Os Transtornos de Aprendizagem são diagnosticados quando o desempenho de indivíduos submetidos à testes padronizados de leitura, matemática ou expressão escrita está significativamente abaixo do esperado para a idade, escolarização e nível de inteligência. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM IV) estima que a prevalência dos Transtornos de Aprendizagem seja na faixa de 2 a 10% da população, dependendo da natureza da averiguação e das definições explicadas Dificuldades de Aprendizagem Moojen (1999) afirma que, ao lado do pequeno grupo de crianças que apresenta Transtornos de Aprendizagem decorrente de imaturidade do desenvolvimento e/ou disfunção psiconeurológica, existe um grupo muito maior de crianças que apresenta baixo rendimento escolar em decorrência de farores isolados ou em interação. As alterações apresentadas por esse contingente maior de alunos poderiam ser designado como dificuldades de aprendizagem. Participaram dessa conceituação os atrasos no desempenho escolar por falta de interesse, perturbação emocional, inadequação metodológica ou mudança no padrão de exigência da escola, ou seja, alterações evolutivas normais que foram consideradas no passado como alterações patológicas. Pain (1981, citado por Rubinstein, 1996) considera a dificuldade para aprender como um sintoma, que cumpre uma função positiva tão integrativa como o aprender, e que pode ser determinado por:

25 25 1) Fatores orgânicos: relacionados com aspectos do funcionamento anatômico, como o funcionamento dos órgãos dos sentidos e do sistema nervoso central; 2) Fatores específicos: relacionados à dificuldades específicas do indivíduo, os quais não são passíveis de constatação orgânica, mas que se manifestam na área da linguagem ou na organização espacial e temporal, dentre outros; 3) Fatores psicógenos: é necessário que se faça a distinção entre dificuldades de aprendizagem decorrentes de um sintoma ou de uma inibição. Quando relacionado a um sintoma, o não aprender possui um significado inconsciente;quando relacionado a uma inibição, trata-se de umaretração intelectual do ego, ocorrendo uma diminuição das funções cognitivas que acaba por acarretar os problemas para aprender; 4) Fatores ambientais: relacionados às condições objetivas ambientais que podem favorecer ou não a aprendizagem do indivíduo. Fernández (1991) também considera as dificuldades de aprendizagem como sintomas ou fraturas no processo de aprendizagem, onde necessariamente estão em jogo quatro níveis: o organismo, o corpo, a inteligência e o desejo. A dificuldade para aprender, segundo a autora, seria o resultado de anulação das capacidades e do bloqueamento das possibilidades de aprendizagem de um indivíduo e, a fim de ilustrar essa condição, utiliza o termo inteligência aprisionada (atrapada, no idioma original). Para a autora, a origem das dificuldades ou problemas de aprendizagem não se relaciona apenas à estrutura individual da criança, mas também à estrutura familiar a que a criança está vinculada. As dificuldades de aprendizagem estariam relacionadas às seguintes causas: 1) Causas externas à estrutura familiar e individual: originariam o problema de aprendizagem reativo, o qual afeta o aprender mas não aprisiona a inteligência e, geralmente, surge do confronto entre o aluno e a instituição;

26 26 2) Causas internas à estrutura familiar e individual: originariam o problema considerado como sintoma e inibição a dinâmica de articulações necessárias entre organismo, corpo, inteligência e desejo, causando o desejo inconsciente de não conhecer e, portanto, de não aprender; 3) Modalidades de pensamento derivadas de uma estrutura psicótica, as quais ocorrem em menor número de casos; 4) Fatores de deficiência orgânica em casos mais raros. A aprendizagem e seus desvios, para Fernández, compreendem não somente a elaboração objetivante, como também a elaboração subjetivante, as quais estão relacionadas às experiências pessoais, aos intercâmbios afetivos e emocionais, recordações e fantasias (MIRANDA, 2000, p. 23) Em busca de uma síntese (ainda que provisória) Em uma tentativa de síntese, apresenta-se a proposta de análise de Romero (1995), o qual afirma que, apesar da proliferação de teorias e modelos explicativos com a pretensão, nem sempre bem sucedida, de esclarecer as dificuldades de aprendizagem, em geral essas costumam ser atribuídas a: 1. Variáveis pessoais, como a heterogeneidade ou a lesões cerebrais; 2. Variáveis ambientais, como ambientes familiares e educacionais inadequados; 3. Combinação interativa de ambos os tipos. Segundo o autor, é possível situar as diferentes teorias ou modelos de concepção das dificuldades de aprendizagem em um contínuo pessoa ambiente, dependendo da ênfase na responsabilidade da pessoa ou do ambiente de causa da dificuldade. Em um extremo estariam todas as explicações que se centram no aluno e que compartilham a concepção da pessoa como um ser ativo,

27 27 considerando o organismo como a fonte de todos os atos. No outro extremo, estariam situadas as correntes de cunho ambiental que estão ligadas, em maior ou menor grau, a uma concepção mecanicista do desenvolvimento, considerando que a pessoa é controlada pelos estímulos do ambiente externo.

28 28 CAPÍTULO III ALGUNS PROCEDIMENTOS EM CASOS DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NUM CONTEXTO PSICOPEDAGÓGICO Na ação educativa, o importante não é o adulto, nem seu papel ou suas técnicas. O importante é a criança, que necessita do auxilio do adulto para realizar seu desejo de ser. E esse auxilio do adulto deve ser eficiente de uma eficiência planejada em termos de desenvolvimento da pessoa, e não em termos de acesso a esta ou aquela norma. Isto é essencial para a criança. (VAYER E DESTROOPER, 1986, p.112) A criança não pode ser reduzida a uma série de sintomas. As dificuldades que ela encontra para a aprendizagem proposta, as dificuldades que ela encontra no relacionamento são muito diversificadas e reais. Tais dificuldades são efetivamente sintomas de alguma coisa, e essa alguma coisa são as dificuldades que a criança tem consigo mesma em seu desejo de ser e na vivência do seu mundo. A observação dos problemas apresentados pela criança em seu acesso ao mundo, que lhe é proposto pelo adulto, realiza-se graças à critérios que se referem à norma. Se há critérios normativos deveriam haver mais manifestações de interesse pelo adulto-observador e pelo adulto-educador com relação a uma renovação periódica da observação. Evidentemente, porque a realidade dos fatos não coincide necessariamente com as expectativas dos adultos. Assim, os sintomas descritos pela observação acabam por ser considerados traços de personalidades como: esta criança é hiperativa como da mesma forma tem cabelos pretos. O adulto nunca cogita em questionar sua própria pessoa ou sua ação educativa. Para que a ação educativa seja realmente útil à pessoa da criança, o primeiro passo é quebrar o ciclo da inadaptação. Portanto, para libertar a criança e o adulto do impasse em estão encerrados, é preciso suprir o mecanismo de feedback que alimente a inadaptação; isto significa suprir as

29 29 duas fontes que iniciam a cadeia: fracasso da criança e reações do adulto a esse fracasso. Pois, para a criança, o fracasso só existe na medida em que o adulto considera como um fracasso o resultado da ação. Pode-se então conceber um procedimento geral, que leve em conta tanto a realidade da criança como a realidade social, e um meio ambiente que favoreça o processo educativo e a autonomia da criança dentro desse processo. Quaisquer que sejam os problemas da criança e as origens deles, quaisquer que sejam as pessoas envolvidas, se realmente desejamos auxiliar a criança, é preciso que haja uma ação, tão eficiente quanto possível, sobre os diversos campos de relação com os quais a criança interage, bem como sobre o meio ambiente que condiciona as possibilidades da ação. O professor deverá cumprir com o seu papel de facilitador da aquisição de informações como mediador do processo ensinoaprendizagem e conduzir à aquisição de ideologias e conteúdos libertadores. (SMITH, 2001, p. 96) Para cumprir com o papel de mediador na aquisição do conhecimento, apresentando o elenco de informações de forma adequada ao grau de compreensão que seu aluno é capaz, estruturalmente, de ter, o professor precisa agir psicopedagogicamente. Observar, educar seu olhar na perspectiva do outro, adotar a escrita como meio de conhecer mais o seu aluno, refletir sobre sua práxis, buscar em pesquisas e em outros profissionais a resposta para suas questões, resgatar o seu aluno, conduzindo-o ao prazer de conhecer e aprender. Estas são ações que poderão ser implementadas pelos professores. Na interação com o aluno, o professor poderá observar se há alguma alteração visual, auditiva, motora que modificariam a forma de perceber as coisas. Através de uma relação dialógica, é possível entender como se estrutura o pensamento do sujeito que está aprendendo ou não, bem como quais as suas habilidades, interesses, valores e vínculos; que medos, conflitos, defesas, ansiedade está vivenciando, como se relaciona com o saber anterior e

30 30 o novo e qual o seu modelo de aprendizagem, seu método. O significado, a razão de aprender para ele e para sua família, como cada um valoriza a escola e que expectativas têm em relação ao trabalho desenvolvido na instituição, também são dados que o professor poderia obter para organizar seu trabalho visando a favorecer a aprendizagem. O professor desempenha um papel muito importante, tanto no processo de diagnóstico, como no processo reeducativo. É ele que vai reconhecer criança que apresenta dificuldades, já que possui um contato direto durante o processo ensino-aprendizagem. O professor percebe de imediato aquele aluno que apresenta problemas, seja na leitura, na escrita e outros. O professor é um elemento que possui um papel de destaque. A ele cabe o reconhecimento das crianças com problemas no aprender, já que é o primeiro elo no processo ensino-aprendizagem. Feito este reconhecimento inicial, a criança deve ser encaminhada a um profissional especializado com o objetivo de se determinar à causa real. A criança que apresenta distúrbios de aprendizagem, geralmente, possui uma auto-imagem negativa que é decorrente do constante fracasso escolar. (MORAIS, 1992, p.153) Outra questão muito importante é a auto-imagem, a criança que possui distúrbios ou dificuldades, tem muito pouco rendimento escolar, sua aprendizagem é baixa e por isso surge o fracasso na aprendizagem, o qual gerará nela um sentimento de inferioridade. A valorização desta auto-imagem, deve ser motivo de preocupação de todos aqueles que estão envolvidos no processo educacional, pois a forma como a criança vê interfere decisivamente no sucesso escolar. É necessário desenvolver na criança a sua auto-estima, deve-se identificar as áreas interesse e estimulá-la. É importante também que o professor respeite as dificuldades da criança, esse respeito envolve: não fazer comentários depreciativos sobre as

31 31 dificuldades, respeitar o ritmo da criança, não envolve-la em situações de competições com os demais colegas etc. É necessário que se estabeleça uma confiança, um clima aberto e sincero entre o professor e o aluno. O educador deve reforçar todo e qualquer desempenho escolar adequado por no mínimo que seja. Esta valorização da auto-imagem implica no desenvolvimento da auto-confiança necessária para que a criança se integre novamente no processo de ensino e sinta prazer em aprender. Por outro lado, o professor não tem por obrigação de resolver todas dificuldades pedagógicas e emocionais da criança. Porque, alguns problemas, raramente o aluno consegue superá-los sem a ajuda de um profissional. Neste caso, é papel deste profissional detectar as causas e as áreas que encontram deficitárias e estimulá-las. A Psicopedagogia no âmbito da instituição, ao escolher uma forma preventiva de ação, transforma a atenção individual em grupal, analisa os sintomas, considerando a gama de relações que existem numa instituição, e propõe projetos de atuação que apontem para uma mudança global, sem deixar de atender os casos concretos que aparecem como sintomas das tensões existentes na instituição. (BARBOSA, 2001, p. 64) A escola acolhe no seu interior, diariamente, uma diversidade enorme de relações, além de ter que interagir com situações externas, culturais, políticas, educacionais, etc. que podem intervir no seu movimento positiva ou negativamente. Todas estas relações contribuem para a complexidade da escola que, em muitos casos, não conseguem administrá-las, gerando confusões de papéis e funções, provocando sintomas de desorganização, de dificuldades, de comunicação e de execução. É preciso conhecer a realidade como inteira e tratar os problemas individuais em relação ao contexto em que são produzidos, além de compreender sua natureza interativa. Numa instituição social, uma dificuldade não pode ser responsabilidade de uma só pessoa, de um só grupo ou de um determinado setor. Por exemplo: se alguém não aprende, é preciso verificar a ação de ensinar; se alguém não consegue ensinar, é preciso analisar este fato

32 32 em relação à concepção de ensinar e aprender que se encontra dentro da escola. Quando se trata uma questão individual de uma criança, a atuação do reeducador quanto ao problema, caso este se manifeste na leitura, por exemplo, este profissional deverá desenvolver nela atividades de leitura como: discriminação visual, ler e interpretar uma história em forma de desenhos, percepção rápida e análise de palavras, conhecimento de sons das letras, compreensão da leitura, etc. A medida que a criança for progredindo no tratamento, o educador poderá ir solicitando determinadas atividades que a criança já domina; no caso da leitura, o professor poderá pedindo que ela leia oralmente uma frase curta. Assim que for adquirindo confiança e sua leitura tornando-se mais nítida, vai-se aumentando o tamanho da frase a ser lida, até que chegue a leitura de um parágrafo e de um texto. Esta forma de trabalho conjunta, envolvendo o professor e o psicopedagogo, trará a criança, a sensação e a certeza de que conseguirá superar os obstáculos já que, está sendo ajudada por pessoas que ela confia. Desenvolver uma ação pedagógica que inclui o trabalho da Psicopedagogia na escola, voltado para o ensino-aprendizagem, significa ir em busca de um processo através do qual o professor e o aluno se envolvam com suas tarefas, de tal forma que as mesmas sejam contextualizadas historicamente e façam sentido para suas vidas, integrando o prazer ao compromisso. Há outros, fatores de grande importância na identificação de tais dificuldades, a criança que talvez necessite de um tratamento mais aprofundado, ou seja, de profissionais especializados, porque, possuem desordens ou disfunções cerebrais que requerem processos diferentes e estratégias instrumentais especiais e de alternativas. Por isso, o professor deve estar atento não somente a um determinado aspecto, mas também às características físicas, ao comportamento, à atitude da criança etc. A aprendizagem está ligada ao funcionamento de vários sistemas do corpo humano, que influenciam no processo do aprender.

33 33 As dificuldades de aprendizagem dependem de causas múltiplas, cabendo ao profissional que realiza o diagnóstico e a recomendação de uma abordagem de tratamento mais indicado para a superação das dificuldades Dificuldades de Aprendizagem no Aprender Construtivista A idéia central das teorias construtivistas é a concepção de um sujeito ativo, interagindo com o seu meio, refletindo e organizando suas experiências. A visão construtivista é a de construção, isto é, o sujeito ao interagir com o conhecimento, elabora os problemas e constrói os mecanismos para resolvêlos. (CORRÊA, 2001, p. 88) O aprendizado é construído pelo aluno... Educar, para Piaget é provocar a atividade isto é, estimular a procura do conhecimento. O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar (PIAGET apud LINO MACEDO, 2003, p. 56). Entendendo-se, como Piaget, que o conhecer é um ato de interpretar, atribuir significados, porque conhecer é sempre assimilar algo às estruturas cognitivas atuais, modificando-as se necessário, pode-se inferir, então, que o aprender é uma interpretação. Uma interpretação que está pronta desde o início. O progresso no conhecimento nunca será natural, exigirá esforço do sujeito na superação dos equilíbrios, internalizações e organizações. Aprender é sempre difícil, porque exige permanente superação das dificuldades no aprender. A partir das idéias construtivistas, pode-se pensar que a resposta dada pelo aluno ante a realidade é lógica, uma conquista que resulta das suas tentativas de ajustar ou acomodar os seus esquemas para assimilar o real, e muitas vezes são diferentes da esperada pela escola, mas é parte do processo de construção do seu conhecimento. A escola pode entender que a resposta errada do aluno é caótica, desconexa e desordenada e, por isso, deve ser eliminada ou evitada.

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