REFLEXÕES SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PRODUÇÃO FAMILIAR: estudo dos municípios de Guaporema, São Tomé, Tapejara e Tuneiras do Oeste - PR.

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1 Cláudia Chies Doutoranda em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá - UEM. Docente do Departamento de Geografia da Universidade Estadual do Paraná Unespar, campus de Campo Mourão PR. claudiachies@hotmail.com. Márcio Mendes Rocha Doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo USP. Docente do Curso de Geografia e do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Geografia da Universidade Estadual de Maringá UEM. Orientador. mmrocha@uem.br. REFLEXÕES SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PRODUÇÃO FAMILIAR: estudo dos municípios de Guaporema, São Tomé, Tapejara e Tuneiras do Oeste - PR. 1. INTRODUÇÃO Na última década a denominada agricultura familiar tem ganhado mais destaque na pauta governamental.neste contexto, comosgovernos Lula 1 ( ) e Dilma 2 ( ), uma série de políticasvoltadas a esta modalidade produtiva foram sendo implantadas e/ou ampliadas. Partindo deste contexto, o objetivo principal deste trabalho é avaliar de forma crítica, algumas políticas públicas voltadas à agricultura familiar no Brasil, enfatizando os governos Lula e Dilma e avaliando a reprodução ou não dessas políticas, nos municípios de Guaporema, São Tomé, Tapejara e Tuneiras do Oeste - PR. A metodologia utilizada foi o levantamento teórico e análise crítica das informações, além de trabalho de campo com aplicação de entrevistas à representantes das prefeituras e dos escritórios do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural - Emater nos municípios pesquisados.salientamos que esta pesquisa é um recorte da pesquisa de doutoramento que encontra-se na fase inicial, portanto as análises e resultados apresentados são considerações preliminares. 2. BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCEITO DE AGRICULTURA FAMILIAR E SUA REPRESENTATIVIDADE NO BRASIL 1 Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. 2 Presidenta da República Dilma Roussef.

2 A agricultura familiar pode ser compreendida como a atividade agropecuária desenvolvida em sua maior parte pelos membros da família, que estrutura-se como proprietária e mão de obra nas propriedades de até 4 módulos fiscais. Além disso, caracteriza-se pela maior parte da renda familiar proveniente das atividades agropecuárias desenvolvidas na propriedade rural. Na definição da FAO (1994) a agricultura familiar é explicada por três características centrais: a) gestão da unidade por pessoas que mantêm laços de parentesco e casamento; b) maior parte do trabalho realizada por membros da família; c) os meios de produção pertencentes à família (embora nem sempre a terra). Lamarche (1993, p.15, grifos do autor) também define a exploração familiar enfocando a interdependência entre os fatores propriedade, trabalho e família. A exploração familiar, tal como a concebemos, corresponde a uma unidade de produção agrícola onde propriedade e trabalho estão intimamente ligados à família. De acordo com o Censo Agropecuário (2006) a participação da produção agrícola familiar na produção de alimentos no Brasil é significativa: o arroz corresponde a 34%, o feijão 70%, o milho 46%, o trigo 21%, a mandioca 87%. Detém 30% do rebanho bovino, 59% do rebanho suíno, 50% do plantel de aves e 58% da produção de leite no país. Quanto à ocupação de pessoas no campo tem-se um total de 74,4% na agricultura familiar e 25,6% na agricultura não familiar. Quanto ao pessoal ocupado em milhões de pessoas, são 12,3 para a agricultura familiar e 4,2 para a agricultura não familiar. No que se refere à participação da agricultura familiar no total de estabelecimentos é de 84,4%, enquanto a agricultura não familiar representa 15,6%. Já quanto à área total de terras produtivas, são 24,3% para a agricultura familiar (responsável por 38% do valor bruto da produção agropecuária) e 75,7% para a não familiar (62% do valor total da produção), o que mostra uma estrutura agrária ainda concentrada no país. (CENSO AGROPECUÁRIO, 2006).

3 Diante deste contexto verificamos a importância e a representatividade da produção familiar no Brasil e passamos a apresentar as principais políticas públicas voltadas a este setor produtivo. 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PRODUÇÃO FAMILIAR NOS GOVERNOS LULA E DILMA O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Pronaf que nos governos Lula e Dilma vem sendo um dos principais programas voltados à agricultura familiar, é uma continuação do programa apresentado pelo governo FHC. O Pronaf foi criado em 1996 e foi a primeira política federal direcionada exclusivamente a esse segmento, reflete as novas configurações institucionais oriundas da reforma do Estado e o momento de crescimento da participação popular na gestão pública. (ALFATIN, 2003, p. 2). O Pronaf hoje se constitui em um programa de extrema relevância para os produtores familiares, pois tem sido uma das políticas públicas de mais alcance para este público. Para Saron e Hespanhol (2012, p.657): A obtenção deste status se deve a paulatina e expressiva ampliação dos recursos destinados ao programa, principalmente a partir do início (e no decorrer) do Governo de Luís Inácio Lula da Silva ( e ), tendência que persiste no Governo de Dilma Rousseaff ( ). Sobre o enquadramento dos agricultores familiares na tipologia adotada pelo programa foram feitas adequações e aperfeiçoamentos, sendo o público alvo, os agricultores familiares, subdivididos em grupos de acordo com a mão-de-obra utilizada, local de moradia, tamanho da área e renda familiar 3. Saron e Hespanhol (2012) destacam que desde seu surgimento foram poucas as mudanças nas condições gerais exigidas para o acesso aos financiamentos do Pronaf, que são: explorar a terra na condição de proprietários, posseiros, arrendatários ou parceiros; possuir no máximo dois empregados permanentes; obter no mínimo 70% da 3 Vale ressaltar que o limite de renda bruta para os diferentes grupos vem se ampliando ao longo do tempo, em decorrência da própria ampliação da renda do produtor gerada também pelo programa. Porém, conforme Saron e Hespanhol (2012) esta ampliação tem beneficiado a grupos mais atrelados ao mercado.

4 renda proveniente do estabelecimento agropecuário 4 (em atividades agropecuárias ou não agropecuárias); e ter área com até quatro módulos fiscais. Segundo Buainain (2007), entre os progressos do Pronaf como política pública,estão: 1) O Programa tem um foco preciso um segmento dos agricultores familiares bem delimitado; 2) A própria comunidade beneficiada define as suas demandas por meio de avaliações do programa nos conselhos municipais; 3) Busca integração com outros programas e projetos, governamentais ou não. Para o acesso aos financiamentos do Pronaf é preciso a Declaração de Aptidão ao Pronaf DAP, fornecida aos agricultores geralmente pelos Sindicatos Rurais e/ou outras entidades que representem a categoria dos produtores familiares nos municípios. Outra exigência é a existência de um Conselho de Desenvolvimento Rural com representantes de diversos segmentos de entidades representativas locais e dos produtores familiares. De sua criação até hoje o Pronaf foi ganhando novas ramificações como:pronaf Florestal (2002); Pronaf Agroindústria (2003); Pronaf Mulher (2003); Pronaf Jovem (2003);Pronaf Agroecologia (2003); Pronaf Eco (2007);Pronaf Mais Alimentos (2008), entre outras ramificações, cada uma voltada à atividades e/ou grupos específicos. Outro programa que tem tido significativo impacto para o fortalecimento da agricultura familiar é o Programa de Aquisição de alimentos PAA.A proposta central é de associar os programas públicos de abastecimento alimentar para as famílias em situação de insegurança alimentar e o acesso ao alimento saudável, com programas de apoio a agricultura familiar. O PAA, além de atender a esses objetivos tem se constituído em uma das principais políticas de comercialização para a agricultura familiar. O PAA foi criado pela Lei nº , de 2 de julho de 2003, e regulamentado pelo Decreto nº 6.447, de 7 de maio de 2008, a partir de uma articulação do Conselho 4 As pequenas mudanças (excetuando os limites de renda bruta anual), foram feitas no sentido de reduziro peso das atividades agropecuárias, ao permitir que agricultores familiares que desenvolvem atividadesnão-agropecuária possam usufruir do programa.

5 Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA e do Governo Federal, sendo resultado de reivindicação dos movimentos sociais. Sobre o PAA Gomes explica: (...) o governo faz a compra antecipada de produtos da agricultura familiar, com dispensa de licitação, incentivando a produção e gerando renda ou seja, fortalecendo a agricultura familiar, e distribui os alimentos, posteriormente, para quem deles necessita por meio das entidades da rede socioassistencial e dos equipamentos públicos de alimentação e nutrição. (GOMES, 2012, p.183). No âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SESAN, o PAA é executado a partir de parcerias estabelecidas com a Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB e com governos municipais e estaduais. Com essas parcerias são implementadas quatro modalidades: Compra Direta da Agricultura Familiar; Formação de Estoque pela Agricultura Familiar; Compra com Doação Simultânea; Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite. De acordo com Gomes (2012, p.187) omaior problema do programa está certamente na cobertura oferecida, que no ano de 2010 limitava-se à cerca de 3% do total de agricultores familiares no país.. Dentro desta mesma dinâmica também destacamos oprograma Nacional de Alimentação Escolar PNAE, que tem sido um avanço no sentido de garantir a comercialização dos produtos da produção familiar. Em 2009 foi aprovada a Lei n que prevê a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo governo federal aos estados e municípios no que se refere à merenda escolar, para a compra de produtos da agricultura familiar, com prioridade para assentamentos rurais, comunidades indígenas, tradicionais e quilombolas. De acordo com Gomes (2012, p.189), o PNAE inaugura assim um precedente histórico em relação às compras institucionais, e representa um novo mercado para a agricultura familiar em todo o país de, no mínimo, 900 milhões de reais. Outra importante política pública para a produção familiar é o Programa Nacional de Crédito Fundiário PNCF quefoi criado em 2003, após várias negociações no Grito da Terra Brasil, substituindo o Banco da Terra. O PNCF é uma política pública complementar à reforma agrária e seu principal objetivo é reduzir a pobreza rural e melhorar a qualidade de vida no campo. O programa permite a compra da terra e

6 também disponibiliza recurso para o beneficiário estruturar seu imóvel. (FETAEP, 2011). Já no que diz respeito aos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural Ater, a partir de 2003 pelo estabelecimento do Decreto nº 4.739, em suas diversas modalidades passam a ser coordenados pela Secretaria de Agricultura Familiar - SAF. De acordo com o que foi previsto na Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural Pnater, os serviços de Ater devem contribuir na implementação e consolidação de estratégias para o desenvolvimento rural sustentável, a fim de gerar renda e emprego no campo. A Ater proposta no âmbito do Governo Lula pela Pnater prevê que os serviços devem ser organizados na forma de um Sistema Nacional Descentralizado de Ater Pública, do qual participem entidades estatais e não estatais que tenham interesse e protagonismo no campo de Assistência Técnica e Extensão Rural. (MDS/SAF, 2004, p.8). 4. ALGUNS IMPACTOS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PRODUÇÃO FAMILIAR NOS MUNICÍPIOS DE GUAPOREMA, SÃO TOMÉ, TAPEJARA E TUNEIRAS DO OESTE - PR Os municípios investigados na pesquisa são: Guaporema, São Tomé, Tapejara e Tuneiras do Oeste. Tais municípioslocalizam-se na região noroeste do estado do Paraná (mapa 1) e apresentam dinâmicas geo-histórias similares, já que se inserem em um mesmo contexto regional de colonização em pequenas propriedades, voltada a princípio, à produção cafeeira. Os quatro municípios passaram por profundas transformações na produção agrícola a partir da década de 1970 com o processo de modernização do campo, sobretudo, no que se refere à substituição do café por grãos, pastagens e cana-de açúcar, o que acarretou transformações também na estrutura fundiária, a partir de um processo de concentração de terras. Com isto, houve intenso êxodo rural, bem como transformações no modo de vida dos agricultores.

7 Mapa 1 Localização dos municípios de Guaporema, São Tomé, Tapejara e Tuneiras do Oeste no noroeste do Paraná. Fonte: Base Digital do Paraná (2001), IBGE Atlas Geográfico Escolar (2007), IPARDES (2004). Elaborado por: BERNARDINO, V. M. P. e COLAVITE, A. P. Evidenciamos como a política pública de mais alcance para a agricultura familiar nos municípios, o Pronaf na linha de financiamentos para custeio e investimentos na produção. Embora ainda não tenhamos realizado levantamentos de dados estatísticos sobre o programa nos municípios, os informantes das quatro localidades em entrevistas realizadas, relataram que a maioria dos produtores familiares têm tido acesso ao programa, e que isto tem impactado positivamente no aumento da produtividade e na dinamização da produção. Além disso, a produção financiada pelo Pronaf, automaticamente tem seguro da safra, o que é um benefício fundamental ao produtor que fica protegido de intempéries climáticas, por exemplo. No município de Tuneiras do Oeste, o técnico agrícola da Emater 5 citou o caso de três produtores que depois de realizar vários financiamentos do Pronaf, conseguiram avançar para outra categoria produtiva, pois adquiriram terras, arrendamentos e solicitaram baixa do cadastro da DAP para poder ter acesso à outros planos e linhas de crédito, agora como médios produtores. 5 Entrevista realizada no dia 27/05/2014 no escritório da Emater de Tuneiras do Oeste.

8 Quanto ao PAA e ao PENAE verificamos que são políticas de caráter efetivo que apresentam impacto altamente positivo para os produtores familiares e para as entidades atendidas nos municípios. Para os produtores se configuram como um comércio seguro para vários produtos. Os produtos entregues na maioria são frutas, legumes e hortaliças que antes do programa, na maioria dos casos, não eram comercializados por falta de mercado e acabavam estragando nas propriedades. Foi relatado também pelos representantes dos municípios que os produtores têm se adaptado aos programas, sobretudo buscando diversificar a produção para produzir mais alimentos, entregando-os em parte processados, (polpas, alimentos descascados), atendendo às demandas das entidades e recebendo um valor agregado ao produto. Além disso, o valor recebido anualmente por família cadastrada no PAA, que em 2013 foi de R$ 4.500,00 e em 2014 será de R$ 5.500,00, é um complemento de renda fundamental para as famílias. A organizadora do PAA no município de Tapejara 6, desde 2007, relatou que os produtores cadastrados têm utilizado o recurso recebido com o programa para diversas finalidades que proporcionam melhores condições de vida, como por exemplo: trocar de carro, comprar móveis e eletrodomésticos, etc. Além do valor anual recebido pelos produtores, existem complementos que podem ser adicionados. Para as entidades atendidas como escolas, creches e asilos, a maior contribuição tem sido a melhoria da alimentação. A coordenadora do PAA 7 no município de Guaporema relatou que houve expressiva melhora na merenda escolar e nas refeições das entidades atendidas, que hoje o público atendido por essas entidades têm acesso a alimentos como frutas, sucos naturais, saladas de frutas, saladas de legumes e verduras. Para a coordenadora do PAA em Tapejara, o programa contribuiu também para uma mudança de hábito alimentar das crianças e adolescentes atendidos nas entidades, pois passaram a gostar de consumir frutas e verduras. Evidenciamos como a principal dificuldade verificada com relação ao PAA e ao PNAE,o número limitado de famílias envolvidas. Em Tuneiras do Oeste, por exemplo, 6 Entrevista realizada no dia 04/06/2013 na Pastoral do Menor de Tapejara. 7 Entrevista realizada no dia 20/05/2014 na Associação de Proteção a Maternidade e a Infância APMI de Guaporema.

9 de um total de 900 famílias de produtores familiares, 47 participam do PAA, ou seja, 5,2%. Já em Tapejara, de um total de 356 famílias de produtores, 82 participam, ou seja 23% 8. Outra política que verificamos ter um impacto significativo nos quatro municípios, é o Programa Nacional de Habitação Rural PNHR. De acordo com informações dos entrevistados, neste programa o Governo Federal subsidia casas à famílias de produtores familiares, sendo feito o cadastro dos interessados e a avaliação pelos gestores municipais. Na primeira remessa de casas, os critérios foram: famílias de produtores familiares com renda de até R$15.000,00 anuais, e havendo demanda maior que a oferta, as condições da moradia atual. As casas construídas têm em média um custo de R$30.000,00, sendo que o beneficiário tem uma contrapartida de 4% do valor da obra,em 4 parcelas, uma por ano. O técnico agrícola da Emater de São Tomé 9 relatou que esta política é fundamental para a manutenção das famílias no campo, tendo em vista que os produtores, se tiverem condições de construir uma casa, a fariam na cidade, o que estimularia a mudança para a área urbana. Já ao terem uma habitação digna no meio rural, se torna um estímulo para a permanência no campo. O técnico agrícola da Emater de Tuneiras do Oeste comunga desta mesma perspectiva, porém acrescenta que a moradia só se torna fundamental para a permanência das famílias na área rural, se vier acompanhada de assistência técnica que oriente e possibilite o acesso às demais políticas de estímulo ao pequeno produtor. No município deguaporemajá foram entregues 6 casas e há um projetoencaminhado para construção de mais 4. Em São Tomé foram entregues 14 casas na primeira remessa e está havendo uma organização para uma próxima remessa. Em Tuneiras do Oeste foram entregues 18 moradias e há um projeto encaminhado para mais 24. No município de Tapejara a primeira remessa com 15 casas terá início no mês de agostodeste ano. 8 Embora ainda atinja uma porcentagem pequena de produtores, verificamos que no município de Tapejara, 23% é um número significativo, visto que como aponta Gomes (2012) o PAA em 2010 atingia 3% dos produtores familiares no Brasil. 9 Entrevista realizada no dia 20/05/2014 na divisão de Meio Ambiente do município de São Tomé.

10 Nos quatro municípios também há a feira do produtor, porém constatamos uma participação pequena dos produtores. Em São Tomé participam da feira 6 produtores, em Guaporemano momento há apenas 1 produtor, e em Tapejara, 3. No município de Tuneiras do Oeste não levantamos o número exato de produtores que participam da feira. Verificamos que nos quatro municípios a feira tem o apoio das prefeituras, porém são organizadas pelas associações de produtores, e que há necessidade de mais incentivo e organização para essas associações. Sobre o Programa Nacional de Crédito Fundiário PNCF não foram feitos levantamentos nos municípios até o momento. Já sobre os serviços de assistência técnica e extensão rural - Ater, constatamos que nos quatro municípios é realizado, sobretudo, pela Emater. O município de Guaporema no momento não tem nenhum técnico agrícola atuando pela Emater e está aguardando contratação em próximo concurso público. Nos municípios de São Tomé, Tapejara e Tuneiras do Oeste há um técnico agrícola que realiza o trabalho de extensão rural aos agricultores, e outro que acompanha os pecuaristas no que se refere à produção de leite. No município de São Tomé o Chefe da Divisão de Meio Ambiente 10 informou que os técnicos disponíveis conseguem suprir a demanda dos produtores familiares do município, já em Tuneiras do Oeste, o próprio técnico agrícola da Emater relata a dificuldade em conciliar as atividades administrativas, como emissão de DAP, que é feita no escritório da Emater, atendimento aos produtores e apoio técnico nas propriedades. Este mesmo problema foi relatado pelo técnico da Emater de Tapejara 11. Uma das diferenças está no fato de que em São Tomé, de acordo com os dados da Emater,há em torno de 150 famílias de pequenos produtores, já em Tuneiras do Oeste são 900 famílias, e em Tapejara, 356, ou seja, as demandas são diferentes. Sendo assim, evidenciamos que a disponibilidade de técnicos agrícolas nos municípios deveria se dar de acordo com a demanda apresentada. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 10 Entrevista realizada no dia 20/05/2014 na Divisão de Meio Ambiente do município de São Tomé. 11 Entrevista realizada no dia 04/06/2014 no escritório da Emater do município de Tapejara.

11 A partir da análise preliminar de algumas dessas políticas públicasnos municípios pesquisados, com base na visão dos gestores, constatamos impactos positivos alcançados como: estímulo à permanência no campo; melhora das condições de vida no meio rural; garantia de comércio para produtos; melhora da produtividade; ampliação da capacidade de organização e de auto reconhecimento dos agricultores familiares como classe trabalhadora essencial para o país. No entanto, ficou evidente que a abrangência dessas políticas ainda está aquém das necessidades concretas dos produtores, pois grande parte das famílias ainda não está contemplada na maioria dos programas e isso se deve, em muitos casos, à carência de profissionais que possam gerenciar os processos, prestar assistência técnicae informar aos produtores sobre novas possibilidades.também evidenciamos que os bons resultados dos projetos e programas vinculam-se com a vontade política e com o preparo de quem gerencia os processos nos municípios. Portanto concluímos que apesar de atingir aos objetivos principais a que se propõe, ainda se fazem necessárias ações mais abrangentes, mais profissionais e representantes da sociedade envolvidos no planejamento, execução e avaliação dessas políticas, afim de que tenham o alcance necessário. 6. REFERÊNCIAS ALFATIN, Iara Guimarães. Sustentabilidade, políticas públicas e agricultura familiar: uma apreciação sobre a trajetória brasileira. Tese de Doutorado. Brasília DF: Agosto/2003 (UNB - CDS Universidade de Brasília. Centro de Desenvolvimento Sustentável). BUAINAIN, Antônio Márcio. Modelo e principais instrumentos de regulação setorial : uma nota didática. In: RAMOS, Pedro. et al.. Dimensões do Agronegócio Brasileiro: políticas, instituições e perspectivas. MDA, Brasília, DF, CENSO AGROPECUÁRIO. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FAO/INCRA. Diretrizes de política agrária e desenvolvimento sustentável. Versão resumida do relatório final do projeto UTF/BRA/036. Brasília: FAO, 1994.

12 FETAEPE FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA DO ESTADO DO PARANÁ. Programa Nacional de Crédito Fundiário. Diretoria Geral da Fetaepe Gestão GOMES, Renata Mainenti. Reforma agrária e segurança alimentar no Brasil: reflexões no contexto das políticas públicas sociais. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Política Social da Universidade de Brasília. Brasília DF. Dezembro de LAMARCHE, Hugles. A agricultura familiar. Campinas: UNICAMP, MDS- MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. SAF SECRETARIA DE AGRICULTURA FAMILIAR. Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural: versão final: 25/05/2004. SARON, Flávio de Arruda.HESPANHOL, Antônio Nivaldo. O Pronaf e as políticas de desenvolvimento rural no Brasil: o desafio da (re) construção das políticas públicas de apoio à agricultura familiar. Geo UERJ - Ano 14, nº. 23,v. 2, 2º semestre de 2012 p ISSN: E-ISSN:

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