ANO INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO Audiência pública da Comissão de Agricultura Câmara dos Deputados
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- Francisco de Oliveira Pinhal
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1 Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA ANO INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO Audiência pública da Comissão de Agricultura Câmara dos Deputados Cesar José de Oliveira MDA 1
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO COOPERATIVISMO O início do capitalismo industrial: Primeira Revolução Industrialna Inglaterra, no século XIX, a utilização do carvão mineral como fonte de energiapara a indústria têxtil, que contribui para a invenção da máquina a vapor. Acelerado processo de empobrecimento dos artesãos e dos camponeses: a. difusão das máquinas e a forma de organização fabril da produção; b. expulsão doscamponeses, dos domínios senhoriais, e a sua transformação no proletariado moderno. 2
3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO COOPERATIVISMO O surgimento das primeiras cooperativasocorreu por volta de 1826, na Inglaterra, como reação ao empobrecimento e às precárias condições de trabalho. O objetivo inicial: a. reagir à misériacausada em decorrência dos baixos salários e das condições de trabalho desumana; b. realizar compras coletivas de bens de consumo baratose de boa qualidade para vender aos trabalhadores. 3
4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO COOPERATIVISMO O cooperativismo de consumo, que desempenhou importante papel na difusão do cooperativismo, pela Europa, a partir de meados do século XIX, surge com a famosa cooperativa dos Pioneiros Eqüitativos de Rochdale. Os postulados de Rochdalese transformam em princípios: a. livre adesão; b. cada membro um voto/controle democrático; c. distribuição das sobras proporcional ao volume de negócios realizados com a cooperativa/participação econômica dos associados. O pensamento e a prática cooperativista modernos são tão antigos quanto à revolução industrial. 4
5 A AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL Mais de 4,3 milhões de unidades produtivas 84% do número de estabelecimentos rurais do Brasil 24% da área dos estabelecimentos agropecuários do País 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País 38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária 74,4% da ocupação de pessoal no meio rural (12,3 milhões de pessoas). Produção: Mandioca - 87% Feijão - 70% Milho - 46% Suínos - 59% Leite - 58% Aves - 50% Café - 38% Arroz - 34% Bovinos - 30% Trigo - 21% Soja - 16% FONTE: IBGE - Censo Agropecuário
6 POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DO COOPERATIVISMO 6
7 CRÉDITO AGRÍCOLA - PRONAF GRUPO Pronaf Agroindústria Pronaf Custeio - Agroindústrias Familiares e de Comercialização da Agricultura Familiar Pronaf Cota-Parte (Patrimônio líquido entre R$ 22,5 mil e R$ 100 milhões) FINALIDADE DO FINANCIAMENTO Investimento para implantação ampliação, recuperação e modernização de unidades agroindustriais. Custeio para beneficiamento, industrialização e comercialização da produção. Integralização de cotas-partes, aplicação em capital de giro, custeio ou investimento. CRÉDITO/TETO Até R$ 30 mil por sócio Limite por cooperativa até R$ 10 milhões Crédito Individual: até R$ 5 mil Crédito cooperativa: até R$ 5 milhões Coop Central até R$ 10 milhões Crédito Individual: até R$ 10 mil Crédito cooperativa até R$ 10 milhões 7
8 CRÉDITO AGRÍCOLA - PRONAF GRUPO JUROS PRAZO CARÊNCIA Pronaf Agroindústria 1% a.a. até R$ 500 mil 2% a.a. acima disso até R$ 10 milhões Até 10 anos. Até 3 anos. Pronaf Custeio - Agroindústrias Familiares e de Comercialização da Agricultura Familiar 4% a.a. Até 12 meses. Não se aplica. Pronaf Cota-Parte (Patrimônio líquido entre R$ 22,5 mil e R$ 100 milhões) 4% a.a. Até 6 anos para investimento fixo. Até 3 anos nos demais casos. A ser definido no projeto 8
9 BASES DE SERVIÇOS DE COMERCIALIZAÇÃO Prestação de serviços de assessoria às cooperativas: a. Constituição e organização de cooperativas; b. Gestão de cooperativas; c. Organização econômica dos empreendimentos da agricultura familiar. Principais modalidades: a. Bases de Serviço de Organização e Gestão de empreendimentos; b. Bases de Serviço de Comercialização; c. Bases de Serviço de Crédito. 9
10 PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS - PAA O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi instituído pelo artigo 19, da Lei nº ,de 2 de julho, de 2003, e regulamentado por Decreto, em PRINCIPAIS PARCEIROS: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS); Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); Governos estaduais e municipais; Cooperativas de produção e comercialização. 10
11 PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS - PAA Formação de Estoques pela Agricultura Familiar É operada por intermédio dos agricultores e suas cooperativas. É emitida uma Cédula de Produto Rural(CPR Estoque), para que a organização adquira a produção de agricultores familiares (sócios ou filiados) e forme estoque de produtos para posterior Comercialização; O limite de recursos é de R$ 1,5 milhão, cooperativae de R$ 8.000,00 por associado. 11
12 PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS - PAA Formação de Estoques pela Agricultura Familiar A CPR tem um prazo de até 12 meses, quando a organização efetua o pagamento do valor repassado, acrescido de encargo de 3% ao ano. Produtos que podem ser adquiridos pela modalidade: Produtos alimentícios estocáveis, oriundos da agricultura familiar, próprios para consumo humano, não podendo ser de safra anterior ao do período de contratação. 12
13 PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - PNAE Programa realizado conjuntamente com o FNDE, os governos estaduais e prefeituras. QUEM COMPRA? Mediante realização de chamada pública, as secretarias e as escolas realizam a aquisição de alimentos. No mínimo trinta por cento deve ser proveniente da agricultura familiar. QUEM VENDE? Agricultores familiares e suas cooperativas de produção. VANTAGENS: a. Alternativa de mercado; b. diversificação da produção; c. geração de trabalho e renda. 13
14 REDE BRASIL RURAL
15 REDE BRASIL RURAL
16 REDE BRASIL RURAL - Lançada em Dezembro Plataforma de soluções para a agricultura familiar - aquisição de insumos e equipamentos: 4 mil itens disponíveis - acesso facilitado as políticas públicas: Prefeituras poderão localizar com facilidade a oferta local de produtores - logística e transporte: parceria com os Correios - parceria com o BNDES A Rede iniciou o cadastramento em janeiro e já conta com 434 empreendimentos cadastrados, que abrange 187 mil agricultores familiares no País. 16
17 REDE BRASIL RURAL - Eu acredito que o programa Brasil Rural, que esse instrumento em que, através da informática, do uso de plataformas digitais, do uso da internet, dessa interação, nós estamos construindo o chamado cooperativismo dos tempos modernos. O que essa plataforma garante? Essa plataforma garante o acesso do produtor rural a equipamentos, garante o acesso do produtor rural a mercados. É como se ele tivesse uma grande ação cooperativa estruturada através de um instrumento de informática. Discurso da Presidenta Dilma, na posse do ministro Pepe Vargas. 17
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