22/01/2014 Art.14 - Lei n.º /2009 Art.24 - Resolução CD/FNDE 26/2013 Seminário da Alimentação Escolar e Agricultura Familiar

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1 Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar - UFRGS Seminário da Alimentação Escolar e Agricultura Familiar Avaliação e Perspectivas da Agricultura Familiar no PNAE Porto Alegre, 21 de Janeiro de Art.14 - Lei n.º /2009 Art.24 - Resolução CD/FNDE 26/2013 Do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, no mínimo trinta por cento deverá ser utilizado na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural ou suas organizações, priorizando os assentamentos da Reforma Agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas. Resolução CD/FNDE 26/2013 CHAMADA PÚBLICA Art. 20 A aquisição de gêneros alimentícios para o PNAE: - Licitação pública (Lei nº 8.666/1993 ou da Lei nº /2002); - Dispensa do procedimento licitatório (art. 14 da Lei nº /2009). 1º...a aquisição será feita mediante prévia chamada pública. Por que comprar da Agricultura Familiar? Alimentação Saudável e adequada; Geração de Emprego e Renda; Compra Local/Regional ; Desenvolvimento Local; Resgate da diversidade produtiva. 2º Considera-se chamada pública o procedimento administrativo voltado à seleção de proposta específica para aquisição de gêneros alimentícios provenientes da Agricultura Familiar e/ou Empreendedores Familiares Rurais ou suas organizações. O apoio a AF faz crescer o comércio, as agroindústrias e a arrecadação municipal, contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico tanto do meio rural quanto do meio urbano. Passo -a- Passo do Processo de Compra e Venda da Produção da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar. 1º) Orçamento Nº alunos x dias letivos x valor diário Número de alunos do ano anterior (censo escolar) mínimo 30% 200 dias letivos Valor diário por aluno: R$ 0,30 - ensino fundamental, médio e EJA R$ 0,50 - pré-escola R$ 0,60 - indígenas e quilombolas R$ 1,00 creches R$ 1,00 tempo integral (7H) R$ 0,90 - Mais Educação R$ 0,50 - AEE FNDE + CONTRAPARTIDA 1

2 2º) Articulação entre os atores sociais da região Reuniões de Articulação ATER/Secretaria de Agricultura/ Setor de compras/ agricultores familiares/ nutricionista 3º) Elaboração de Cardápio: Planejado a partir de discussão com os grupos formais e/ou informais levando em consideração a variedade, quantidade e sazonalidade. - Produção local/regional; - Possibilidades de produção e entrega; - Qualidade e embalagem dos produtos; - Viabilidade de fornecimento - entregas; - Discussão de preço dos produtos; - Detalhes Chamada Pública 4 minerais Cálcio Ferro Magnésio Zinco 2 vitaminas Vitamina A Vitamina C 4 ) Definição dos Preços de Aquisição: 4º) Definição dos Preços de Aquisição: 1º do Artigo 29 da Resolução CD/FNDE 26/2013: O PREÇO DE AQUISIÇÃO SERÁ O PREÇO MÉDIO PESQUISADO POR, NO MÍNIMO, TRÊS MERCADOS EM ÂMBITO LOCAL, TERRITORIAL, ESTADUAL, NACIONAL, NESSA ORDEM, PRIORIZANDO A FEIRA DO PRODUTOR DA AGRICULTURA FAMILIAR QUANDO HOUVER. Artigo 29: Na definição dos preços de aquisição deverá ser considerado todos os insumos exigidos na licitação e/ou chamada pública: despesas com frete, embalagens, encargos e quaisquer outros necessários para o fornecimento do produto. 3º do Artigo 29 da Resolução CD/FNDE 26/2013: O PREÇO DE AQUISIÇÃO DEVERÁ SER PUBLICADO NA CHAMADA PÚBLICA. Art. 30 da Resolução CD/FNDE 26/2013: Nos repasses do FNDE para o PNAE superiores a ,00 reais por ano: PODE-SE ADQUIRIR APENAS DE GRUPO FORMAL (DAP JURÍDICA), DESDE QUE PREVISTO NA CHAMADA PÚBLICA. 5 ) Chamada pública Local Forn. Finalidade Mínimo 20 dias. Período forn. Prazos Local doc. Documentos FORNECEDOR INDIVIDUAL E GRUPO INFORMAL (Art. 27): - CPF, - Extrato da DAP; -Projeto Venda; - Declaração de Produção. GRUPO FORMAL (Art. 27): - CNPJ; - Extrato da DAP (jurídica); - Prova de Regularidade com a Fazenda Federal, relativa à Seguridade Social e/ ou ao FGTS; - Cópia do estatuto e ata de posse da atual diretoria registrados; -Projeto Venda; - Declaração de Produção. Informar ainda o período de validade da chamada pública ALIMENTOS QUANTIDADES ESPECIFICAÇÕES 2

3 Chamada pública DIVULGAÇÃO (Art. 26) Pagina de Acesso a Rede Brasil Rural (último acesso 4/13) Jornal de circulação local/mural local público/ internet Se necessário: Jornal regional, estadual, nacional Rede Brasil Rural Mapa de Oferta da Agricultura Familiar: É o local onde podemos consultar os empreendimentos da agricultura familiar cadastrados na RBR, quais os produtos ofertados com as respectivas quantidades, assim como é possível consultar a pagina dos empreendimentos. Catálogo de Insumos: É o local onde os agricultores familiares poderão pesquisar os fornecedores de insumo, maquinas e equipamentos cadastrados na Rede, assim como é possível consultar os produtos que podem ser adquiridos pelo programa Mais Alimentos. Editais do PNAE: Local onde poderão ser consultados todos os editais do PNAE publicados através da Rede Brasil Rural. Entrar: Local para acessar a área restrita de cada empreendimento cadastrado na Rede. 6º) Projeto de Venda: documentos e habilitação - Nome do proponente do Grupo Formal; - Nome da entidade articuladora, se houver; - Nome do Representante do Grupo Informal; - Nome do Fornecedor Individual; - Relação de fornecedores e produtos (produto, unidade, quantidade, preço e valor total); - Descrição dos mecanismos de acompanhamento das entregas dos produtos; - Respeitar o limite individual de venda do agricultor familiar de R$ ,00 por DAP/ano; - Característica do fornecedor proponente e assinatura. 3

4 Quem Vende Grupo Formal: Cooperativa ou Associação da Agricultura Familiar com DAP Jurídica Grupo Informal e Fornecedor Individual*: Agricultores Familiares com DAP Física *Poderão contar com uma Entidade Articuladora (art. 28): são aquelas definidas pelo MDA. Quem Compra Entidade Executora Secretarias Estaduais de Educação, Prefeituras, Escolas 7º) Seleção dos Projetos de Venda: Para priorização das propostas, deverá ser observada a seguinte ordem para desempate (art. 25): I- Os fornecedores locais do município; II- Os assentamentos da Reforma Agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas; III- Fornecedores de gêneros alimentícios certificados como orgânicos ou agroecológicos; IV- Grupos Formais sobre Grupos Informais, e estes sobre os Fornecedores Individuais; V- Organizações com maior porcentagem de AF no seu quadro de sócios; VI- Sorteio. 7º) Seleção dos Projetos de Venda: EM CASO DE EMPATE EM TODOS ESTES CRITÉRIOS, DEVE-SE REALIZAR O SORTEIO. Ou seja, o preço não é critério de seleção de projetos de venda. - Acréscimo nos preços de até 30% em relação aos produtos convencionais (Lei /2011). 8º) Controle de qualidade (Art. 33) Deverá atender ao disposto na legislação de alimentos, estabelecida pela(o): Vigilância Sanitária (MS), SIM, CISPOA, SIF (MAPA) ou SUASA e SUSAF/RS. (Bebidas tem legislação específica-mapa). Os produtos adquiridos, deverão ser previamente submetidos ao controle de qualidade, na forma do termo de compromisso, que será renovado a cada início de mandato dos gestores, devendo ser encaminhado ao FNDE com cópia ao CAE. - Os projetos de Venda deverão ser analisados em sessão pública registrada em ata. ( 5 do art. 29) Poderá ser previsto na chamada pública a apresentação de amostras pelo classificado provisóriamente em 1º lugar, para a avaliação e seleção do produto a ser adquirido, as quais deverão ser submetidas a analises necessárias, imediatamente após a fase de homologação. 9º) Contrato de aquisição de compra e venda: Art. 31 Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para a sua execução expressas em clausulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os termos da chamada pública e da proposta a que se vinculam. 4

5 10º) Entrega e Recebimento dos Produtos Atesta que os produtos entregues estão de acordo com o Contrato e com os padrões de qualidade e quantidade; Nota do produtor rural ou nota avulsa (cedida pela Prefeitura) ou nota fiscal (grupo formal). A documentação fiscal e o termo de recebimento serão entregues no setor de pagamento da Entidade Executora e, nas Unidades Executoras no caso de rede descentralizada. Justificativas previstas pelo não cumprimento da Legislação Impossibilidade de emissão documento fiscal; Inviabilidade de fornecimento regular e constante dos gêneros alimentícios; Condições higiênico-sanitárias inadequadas. 5

6 Resolução CD/FNDE 26/2013 CAE (Conselho da Alimentação Escolar) Resolução CD/FNDE 26/2013 Execução dos Recursos Financeiros Alteração do prazo para envio dos dados referentes ao CAE ao FNDE; Previsão do desconto dos recursos que não foram gastos com a agricultura familiar; Inclusão do Sistema de Gestão de Conselhos SIGECON na redação; Recomendação às Entidades Executoras para liberar os servidores públicos quando estes forem exercer suas atividades no CAE. Ampliação da suspensão do repasse; A Entidade Executora deverá ofertar a alimentação escolar com recursos próprios quando da suspensão dos repasses do PNAE. 10 ) Entrega e Recebimento dos produtos 9 ) Contrato de Aquisição 1 )Orçamento 8 ) Controle de Qualidade 2 )Articulação dos atores Passo a passo da compra e venda dos produtos da AF para AE 7 ) Seleção do Projeto de Venda 3 ) Elaboração do cardápio 6 ) Projeto de Venda 4 ) Pesquisa do preço de aquisição 5 ) Chamada Pública Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE Contatos: FNDE Telefones: Internet: CECANE/ UFRGS- Agricultura Familiar: Telefones: assessoriapnaers@ufrgs.br 6