Fundo de Investimento Mobiliário RAIZ GLOBAL Registado na CMVM sob o nº 482
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- Vitorino Prado Alencar
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1 Fundo de Investimento Mobiliário RAIZ GLOBAL Registado na CMVM sob o nº 482
2 RELATÓRIO DE ACTIVIDADE O Fundo iniciou a sua actividade em 22 de Junho de 1998 e tem por objectivo promover aplicações de poupanças de médio e longo prazo de particulares numa carteira diversificada de valores mobiliários e outros instrumentos financeiros de diversos mercados financeiros internacionais. EVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO O fundo de investimento mobiliário apresenta no final de 2010 um activo líquido de 10,03 milhões de euros, o que representa uma subida de 2,3% face ao final do ano anterior. A valorização dos activos do fundo foi a grande responsável por esta evolução positiva. Milhões de Euros 15,0 9,8 9,6 10,0 10,0 5,0 0,0 Dez 09 Jun 10 Dez 10 SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES Os movimentos de subscrições e resgates durante 2010 apresentam um saldo positivo de 17 mil euros, sem mostrarem uma tendência definida ao longo do ano. 90 Milhares de Euros Jan-10 Fev-10 Mar-10 Abr-10 Mai-10 Jun-10 Jul-10 Ago-10 Set-10 Out-10 Nov-10 Dez-10
3 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Avaliação do desempenho do fundo O teve, em 2010, um comportamento positivo, com ganhos acumulados de 1,70%. Para tal contribuiu a boa performance dos mercados accionistas americanos, da Europa Central e Reino Unido. Nos mercados de crédito, os ganhos obtidos em taxa fixa foram ofuscados pelas perdas elevadas em obrigações de risco ibérico, severamente afectadas pela crise soberana grega e o posterior contágio aos restantes países periféricos. O fundo termina 2010 como o segundo melhor fundo da sua classe nos prazos de 1 e 2 anos e o melhor fundo nacional para os prazos de 3 e 5 anos. Principais decisões de investimento Sendo o um fundo de perfil de risco intermédio a sua componente de rendimento fixo assume um carácter mais agressivo, no sentido de capturar um rendimento extra face às taxas de referência dos mercados. Dentro desta componente o destaque em 2010 semestre vai para a subida do investimento em obrigações de taxa fixa, que passaram dos 14% registados no final de 2009 para os 26% em Dezembro de Tal foi feito em papéis com maturidades intermédias e longas, com as aplicações do fundo em prazos superiores a 1 ano a subirem cerca de 10% face ao final do ano anterior. Tal como nos restantes fundos que investem em obrigações foi feito um esforço, no primeiro semestre. para reduzir a exposição, nesta classe de activos, ao risco dos países periféricos, sobretudo Portugal e Espanha. Mas em Outubro foi novamente feita uma aposta em papéis de risco nacional no sentido de capturar as elevadas taxas de rendimento que o preço destas obrigações gerava. O fundo tem como objectivo uma distribuição geográfica que se divide pelos três principais mercados mundiais, nomeadamente Europa, Estados Unidos e Japão e a componente de rendimento variável não pode ultrapassar 45% do valor líquido global do fundo, sendo que 1/3 do fundo tem de estar investido em acções para manter a sua natureza de fundo misto predominantemente de acções. O fundo adoptou, ao longo do ano, uma estratégia moderadamente defensiva com a exposição aos mercados accionistas sempre muito perto do ponto médio de 40%. Sem um índice de referência, o fundo opta por uma estratégia de stock picking para o mercado europeu e norte-americano, sendo a exposição ao mercado japonês, quando existe, obtida através de Exchange Traded Funds (ETF s) sobre o índice Nikkei. Destaque nos activos de rendimento variável, para a ausência de exposição ao mercado japonês, enquanto a exposição ao mercado nacional foi sendo reduzida progressivamente até um valor inferior a 1% do valor global do fundo. A exposição a moedas nao-euro subiu para cerca de 20,3%, com o fundo a beneficiar do ganho de 3,3% da libra face ao euro, da subida de 15,7% do franco suíço e sobretudo da valorização de 6,5% do dólar americano face à moeda europeia. A nível sectorial, o investimento no fundo caracterizou-se pela baixa exposição a títulos financeiros e pela forte componente de títulos de sectores cíclicos, nomeadamente o sector de Recursos Básicos e Industriais, que constituíram cerca de 20% da exposição a acções ao longo de2010. A exposição superior a 12% ao sector de Energia revelou-se um erro, com este sector a ser um dos sectores com mais fraca performance em Já a elevada exposição ao sector Tecnológico, sobretudo nos Estados Unidos, revelou-se uma escolha acertada.
4 ESTRUTURA DA CARTEIRA EM Valores expressos em percentagem do valor global líquido do fundo. Classes de Activos Emitentes Acções 40,8% Aplicações Monetárias (1) 1,2% Divida Pública 2,4% \ Suíça 4,1% EUA 17,3% Noruega 1,6% Obrigações Diversas 55,6% União Europeia 77,0% Mercados Moedas USA 14,9% Suíça 2,1% Noruega 0,6% Euro 79,7% Franco Suíço 2,1% Bolsas da U.E. 81,2% Libra Inglesa 2% USD 15,0% (1) Aplicações monetárias ajustadas das operações a regularizar. RENDIBILIDADE LÍQUIDA ANUALIZADA EM As rendibilidades líquidas anualizadas abaixo indicadas foram calculadas com base no valor da unidade de participação apurada no último dia do semestre. Últimos Últimos Últimos 12 Meses 24 Meses 60 Meses Rentabilidade 1,70% 8,99% 0,00% Risco (1) 7,54% 8,44% 8,68% Classe de Risco Escalão de Risco Risco Médio Risco Médio Risco Médio (1) Desvio padrão das rentabilidades semanais As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo). O valor da unidade de participação pode variar em função do valor dos activos que compõem a carteira do fundo. As taxas de rentabilidade apresentadas não incluem eventuais comissões de subscrição ou resgate. O prospecto simplificado, o prospecto completo e os relatórios e contas anuais e semestrais encontram-se disponíveis na sede da sociedade gestora, em todos os balcões das entidades colocadoras e dos seus agentes e serão enviados aos participantes que o solicitem, sem quaisquer encargos.
5 Lisboa, 9 de Março de 2011 O Conselho de Administração Mário Dúlio de Oliveira Negrão Sérgio Manuel Arsénio Alves Contreiras Eduardo Augusto Pombo Martins João Gante Gonçalves João Manuel Aleixo Barata Lima
6 Fundo de Investimento Mobiliário Harmonizado Aberto Misto - RAIZ GLOBAL - Fundo Misto BALANÇO Unidade: Euros ACTIVO PASSIVO CÓDIGO DESIGNAÇÃO CÓDIGO DESIGNAÇÃO BRUTO Mv. mv/p Líquido Líquido CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO 61 Unidades de Participação Obrigações ( ) Variações Patrimoniais ( ) ( ) 22 Acções ( ) Resultados Transitados ( ) ( ) 26 Outros Instrumentos de dívida Resultados Distribuídos Resultados Líquidos do Exercício TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS ( ) TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO TERCEIROS PROVISÕES ACUMULADAS Contas de Devedores Provisões para Riscos e Encargos - - TOTAL DOS VALORES A RECEBER TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS - - DISPONIBILIDADES TERCEIROS 12 Depósitos à Ordem Resgates a pagar a Participantes Depósitos a Prazo e com Pré-aviso Comissões a Pagar Outras Contas de Credores TOTAL DAS DISPONIBILIDADES TOTAL DOS VALORES A PAGAR ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimos de Proveitos Acréscimos de Custos Despesas com Custo Diferido Receitas com Proveito Diferido Outros Acréscimos e Diferimentos Outros Acréscimos e Diferimentos Contas Transitórias Activas Contas Transitórias Passivas - - TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. ACTIVOS TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. PASSIVOS - - TOTAL DO ACTIVO ( ) TOTAL DO PASSIVO Número total de Unidades de Participação em circulação Valor Unitário da Unidade de Participação Abreviaturas: Mv - Mais valias / mv - menos valias / P - Provisões Lisboa, 9 de Março de 2011
7 Fundo de Investimento Mobiliário Harmonizado Aberto Misto - RAIZ GLOBAL - Fundo Misto DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Unidade: Euros CUSTOS E PERDAS PERÍODO PROVEITOS E GANHOS PERÍODO CÓDIGO DESIGNAÇÃO CÓDIGO DESIGNAÇÃO CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS: 712 Da carteira de Títulos Da Carteira de Títulos e Outros Activos Outros, de Operações Correntes COMISSÕES Da carteira de Títulos e Outros Activos - - RENDIMENTO DE TÍTULOS Outras, de operações Correntes /5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos De oprações extrapatrimoniais 828 De Outras Operações Correntes De Operações Extrapatrimoniais - - PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Da carteira de Títulos e Outros Activos GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Outras, de operações Correntes Na Carteira de Títulos e Outros Activos Em operações Extrapatrimoniais Outros, em Operações Correntes Em Operações Extrapatrimoniais IMPOSTOS Impostos sobre o Rendimento Impostos Indirectos REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES 851 Provisões para Encargos - - PROVISÕES DO EXERCÍCIO 751 Provisões para Encargos - - OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES TOTAL DOS GANHOS E PROVEITOS CORRENTES (B) TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos imputáveis a Exercícios Anteriores Perdas Extraordinárias Outros Proveitos e Ganhos Eventuais Perdas Imputáveis a Exercicíos Anteriores Outros Custos e Perdas Eventuais - - TOTAL DE CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO TOTAL TOTAL x2/3/4/5-7x2/3 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos D-C Resultados Eventuais - - 8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (12 250) (59 500) B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto s/ o Rendimento B-A Resultados Correntes B+D-A-C Resultados Líquidos do Período Lisboa, 9 de Março de 2011
8 Fundo de Investimento Mobiliário Harmonizado Aberto Misto - RAIZ GLOBAL - Fundo Misto DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Unidade: Euros DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação PAGAMENTOS: Resgates de Unidades de Participação Rendimentos pagos aos participantes Fluxo das operações sobre as unidades do fundo (87 883) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS RECEBIMENTOS: Venda de Títulos Reembolso de Títulos Rendimento de Títulos Juros e proveitos similares recebidos Outros recebimentos relacionados com a carteira PAGAMENTOS: Compra de Títulos e Outros Activos Juros e custos similares pagos Comissões de bolsa suportadas - - Comissões de corretagem Outras taxas e comissões - - Outros pagamentos relacionados com a carteira OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Fluxo das operações da carteira de títulos RECEBIMENTOS: Juros e proveitos similares recebidos - - Recebimentos em operações sobre cotações Margem inicial em contratos de futuros Outros recebimentos op. a prazo e de divisas PAGAMENTOS: Juros e proveitos similares pagos - - Pagamentos em operações sobre cotações Margem inicial em contratos de futuros Comissões em contratos de futuros Outros recebimentos op. a prazo e de divisas OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Fluxo das operações a prazo e de divisas (13 810) (62 516) RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários Juros de certificados de depósito - - Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS: Comissão de gestão Comissão de depósito Impostos e taxas Outros pagamentos correntes OPERAÇÕES EVENTUAIS Fluxo das operações da gestão corrente ( ) ( ) RECEBIMENTOS: - - Ganhos extraordinários - - Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - - Outros recebimentos de operações eventuais PAGAMENTOS Perdas extraordinários - - Perdas imputáveis a exercícios anteriores - - Outros pagamentos de operações eventuais Fluxo das operações eventuais - - Saldo dos fluxos monetários do período...(a) ( ) Efeitos das diferenças de Câmbio...(B) Disponibilidades no início do período...(c) Disponibilidades no fim do período...(d)=(c)+(b)+(a) Lisboa, 9 de Março de 2011
9 ANEXO O Fundo FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO HARMONIZADO ABERTO MISTO - RAIZ GLOBAL - Fundo Misto (adiante designado por Fundo) constitui-se como um Fundo Misto. A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em 4 de Junho de 1998 por tempo indeterminado, tendo o Fundo iniciado a sua actividade em 22 de Junho de O Fundo é administrado pela Crédito Agrícola Gest - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela CAIXA CENTRAL - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL. A contabilidade do Fundo obedece ao Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, em conformidade com o Regulamento da CMVM n.º 16/2003 e as notas que se seguem encontram-se organizadas e obedecem à referenciação apresentada em anexo àquele Regulamento. Os números omissos dizem respeito a notas não aplicáveis. Salvo menção em contrário, os valores encontram-se expressos em Euros. 1. VALOR DA UP E DO FUNDO EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM 2010 Durante o exercício de 2010, os movimentos nas rubricas do capital do Fundo apresentaram o seguinte detalhe: Descrição No Início Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros Resultado do Período No Fim Valor base ( ) Dif. para Valor base ( ) (12.302) ( ) Resultados transitados ( ) ( ) Resultados distribuídos Resultados do período ( ) SOMA ( ) N.º de U.P (50.460) Valor da U.P: 4,7590 4,7573 4, ,8399 NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Em 31 de Dezembro de 2010 o número de participantes no Fundo apresentava o seguinte detalhe por escalão de unidades de participação em carteira: Escalões N.º de Participantes UPs 25% 1 10% UPs < 25% 0 5% UPs < 10% 0 2% UPs < 5% 0 0.5% UPs < 2% 2 UPs < 0.5% 131 Total de Participantes 134
10 EVOLUÇÃO DO VALOR DO FUNDO NOS ÚLTIMOS TRÊS EXERCÍCIOS Anos VLGF Valor da UP Nº UP s em Circulação 2010 Março , Junho , Setembro , Dezembro , Março , Junho , Setembro , Dezembro , Março , Junho , Setembro , Dezembro , VOLUME DE TRANSACÇÕES DO EXERCÍCIO TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS EM 2010 Durante o exercício de 2010 os montantes acumulados de transacções de valores mobiliários apresentaram o seguinte detalhe: Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2) Bolsa Fora de Bolsa (*) Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Títulos de Dívida Pública Obrigações Diversas Acções Direitos (*) inclui mercado primário SUBSCRIÇÕES E RESGATES Movimentos Valor Comissões Cobradas Subscrições Resgates
11 3. INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS O inventário da carteira de títulos do Fundo em 31 de Dezembro de 2010 apresentava o seguinte detalhe. DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR NOMINAL DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL 1. Valores Mobiliários Cotados 1.1. Mercado de Cotações Oficiais de Bolsa de Valores Portuguesa Títulos de Dívida Pública (1.734) OT 3.35% 15/10/ EUR , (1.734) Obrigações Diversas (23.395) BESPL 3.875% 21/01/ EUR , (8.042) MONTPI 3.25% 27/07/ EUR , (5.590) PARPUB 3.50% 08/07/ EUR , (9.763) Acções (12.391) BPI - SGPS-Nom EUR , (5.446) Cimpor-Cimentos de Port. SGPS EUR , (6.945) Mercados de Cotações Oficiais de Estado Membro da U.E Títulos de Dívida Pública (4.095) SPGB4.2%30/07/ EUR , (4.095) Obrigações Diversas ( ) Autostrade Float 09/06/ EUR , BACR Float 28/01/ EUR , (256) Banco Popular Español 3.50% 13/09/ EUR , (2.804) BANEST 4% 08/05/ EUR , (2.075) BBVASM 3.875% 06/08/ EUR , (4.263) BBVASM Float 23/12/ EUR , (889) BCPPL 3.75% 17/06/ EUR , (8.581) BESPL 6.25% 17/05/ EUR , (686) BESPL Float 25/02/ EUR , (33.060) BPIPL Float 25/01/ EUR , DANBNK Float 29/06/ EUR , (762) DNBNOR Float 16/01/ EUR , ELEPOR 3.25% 16/03/ EUR , (8.559) GE 4.875% 06/03/ EUR ,
12 DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR NOMINAL DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL HSBC Float 28/10/ EUR , ING Float 18/09/ EUR , (4.225) ISPIM Float 05/11/ EUR , (1.544) KPN 4.5% 18/03/ EUR , MONTPI Float 29/05/ EUR , (33.250) RABOBK 4.125% 14/01/ EUR , Renault Float 24/01/ EUR , SANTAN Float 05/04/ EUR , (4.788) SEB 2.50% 01/09/ EUR , (5.208) Telefonica 5.431% 03/02/ EUR , UCGIM Float 14/09/ EUR , (670) Vodafone Float 06/06/ EUR , Acções ( ) Ageas EUR , (6.484) Akzo Nobel NV EUR , Alcatel SA EUR , (200) Anheuser-Bush InBev NV EUR , Arcelor Mittal EUR , Astra-Zeneca Group Plc GBP , Bam Groep EUR , (7.836) Banco Bilbao & Vizcaya Argentaria SA EUR , (9.350) Banco Santander Central Hispano SA EUR , (7.392) Bayer, AG EUR , (960) BNP Paribas SA 800 EUR , (7.196) Bolsas y Mercados Españoles EUR , (30.092) Commerzbank AG EUR , (10.912) Compagnie de ST.Gobain EUR , Credit Agricole SA EUR , (1.983) DaimlerChrysler AG - Reg EUR , (3.292) Deutsche Bank AG - Reg EUR , (16.450) Deutsche Lufthansa AG - Ord EUR , (5.163) ENI Spa EUR , (33.473) European Aeronautic Defense EUR , (810) Gamesa SA EUR , (661) GlaxoSmithkline Plc GBP , (1.110) Groupe Eurotunnel SA EUR , (1.321) Iberdrola Renovables EUR , (10.376) KPN NV EUR , (3.525) Lafarge,SA EUR , (13.326) Michelin 700 EUR , (3.991) Nokia Oyj ser.a EUR , Philips Electronics NV EUR , Royal Dutch Shell PLC EUR , (2.432) Sanofi-Aventis EUR , (7.180) Solarworld AG EUR , (15.878) St.Microelectronics NV EUR , Telecom Italia Spa EUR , (4.028) Telefonica (España) SA EUR , Thyssen Krupp AG. 900 EUR , (6.637) Total SA EUR , (2.820) UniCredito Italiano Spa EUR , (234) Unilever NV - CVA EUR ,
13 DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR NOMINAL DIVISA VALOR DE AQUISIÇÃO COTAÇÃO MAIS VALIAS MENOS VALIAS JUROS CORRIDOS VALOR TOTAL Vallourec EUR , Veolia Environnement SA EUR , (3.655) Vestas Wind Systems A/S DKK , (9.871) Vinci SA EUR , (23.515) Vodafone Group Plc GBP , Mercado de Cotações Oficiais de Bolsa de Valores de Estados Não Membros da U.E Obrigações Diversas (162) Credit Suisse Float 07/01/ EUR , (162) Acções ( ) Alcoa Inc USD , (44.955) Apple Inc. 500 USD , Applied Materials Inc USD , (21.476) Baker Hughes Inc USD , (34.500) Boeing Co USD , (33.536) Caterpillar Inc USD , Cisco Systems Inc USD , Citigroup Inc USD , Exxon Mobil Corp USD , (7.877) GE-General Electric Co USD , (34.366) GenOn Energy Inc USD , (30.977) Google Inc. 150 USD , Hewlett-Packard Co USD , Massey Energy Co USD , (2.210) Nestlé SA-Reg CHF , Novartis AG-Reg Shs CHF , Orkla ASA NOK , (37.932) PepsiCo. Inc USD , (2.530) Roche Holding AG-Genusss 700 CHF , Steel Dynamics Inc USD , (20.715) United Technologies Corp USD , Walt Disney Co. (The) USD , YAHOO! Inc USD , TOTAL ( ) Durante o exercício de 2010, a liquidez do Fundo apresentou o seguinte movimento. Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final Depósitos à Ordem ( ) Depósitos a Prazo e c/pré-aviso ( )
14 4. CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA Os activos integrantes da carteira do Fundo foram valorizados com base nos critérios nas normas legais em vigor e no prospecto do Fundo, designadamente: Momento de referência da valorização O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para a determinação do valor do Fundo, concorrem todas as subscrições e resgates do dia, bem como todas as operações realizadas nos mercados europeus e asiáticos, desde que as respectivas confirmações se verifiquem até ao momento de referência a seguir indicado. As operações realizadas nos mercados americanos apenas serão registadas no dia útil subsequente. O valor do Fundo é apurado com referência às 17 horas. Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP a) Contam para efeitos de valorização da unidade de participação para o dia da transacção as operações sobre valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados transaccionadas para o Fundo e confirmadas até ao momento de referência. As subscrições e resgates processados em cada dia, referentes a pedidos efectuados no dia útil anterior, contam, para efeitos de valorização da unidade de participação, para esse mesmo dia. b) A valorização dos valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no momento de referência; não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho conhecida, desde que a mesma se tenha verificada nos 15 dias anteriores ao dia em que se esteja a proceder à valorização. c) Tratando-se de valores representativos de dívida admitidos à negociação num mercado regulamentado, caso os preços praticados em mercado não sejam considerados representativos, podem ser consideradas para efeito de avaliação, as oferta de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários. d) Quando a última cotação tenha ocorrido há mais de 15 dias, os valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados são considerados como não cotados para efeitos de valorização, aplicando-se o disposto na alínea seguinte. e) A valorização de valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados não admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base nos seguintes critérios: i. As ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda, com base na informação difundida através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários.
15 ii. Modelos teóricos de avaliação que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do activo ou instrumento derivado. A avaliação pode ser efectuada por entidade subcontratada. f) Os valores representativos de dívida de curto prazo, bem como os depósitos bancários, serão avaliados com base no reconhecimento diário do juro inerente à operação. g) A valorização dos activos denominados em divisas diferentes do euro terá ainda em conta o câmbio (fixing) divulgado diariamente pelo Banco de Portugal. h) A valorização das unidades de participação não admitidas à cotação será feita com base no valor divulgado pelas respectivas sociedades gestoras disponível no momento da valorização. 5. COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO Estas rubricas têm a seguinte composição: PROVEITOS Natureza Mais Valias Potenciais GANHOS DE CAPITAL Mais Valias Efectivas Soma GANHOS COM CARÁCTER DE JURO Juros Vencidos Juros Decorridos RENDIMENTO DE TÍTULOS OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações Acções Direitos Operações a liquidar Operações de Moeda Outros instr. de dívida Depósitos Reavaliação Cambial OPERAÇÕES "A PRAZO" Futuros Soma CUSTOS PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADAS Natureza Menos Valias Potenciais Menos Valias Efectivas Soma Juros Vencidos e Comissões Juros decorridos OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações Acções Direitos Operações a liquidar Operações de Moeda Reavaliação Cambial OPERAÇÕES "A PRAZO" Futuros COMISSÕES De Gestão De Depósito Da Carteira de Títulos Taxa de Supervisão Outras OUTROS CUSTOS Revisão de Contas Soma
16 9. IMPOSTOS SUPORTADOS PELO FUNDO Em 31 de Dezembro de 2010 os impostos suportados pelo Fundo apresentam a seguinte composição: Imposto Sobre Rendimento Imposto Sobre Mais Valias Imposto Sobre Juros Vencidos Imposto Sobre Juros Não Vencidos Outros Total Imposto S/Rendimento Obrigações Acções Outros instr. De dívida Depósitos Impostos Indirectos Imposto de selo TOTAL EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL Em 31 de Dezembro de 2010, o Fundo apresenta a seguinte composição cambial: Moedas Á Vista Posição Cambial A Prazo Forward Futuros Global Posição Global Opções Posição Global CHF DKK GBP NOK SEK USD Contravalor Euro EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO O Fundo não efectuou quaisquer operações de cobertura de taxa de juro durante o exercício de O Fundo apresenta a seguinte exposição a risco de taxa de juro fixa, em 31 de Dezembro de 2010: Montante Extra-Patrimoniais (B) Saldo Maturidades Em Carteira (A+B) (A) FRA Swaps (IRS) Futuros Opções De 0 a 1 Ano De 1 a 3 Anos De 3 a 5 Anos De 5 a 7 Anos Superior a 7 Anos
17 13. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE COTAÇÕES O Fundo não mantinha, em 31 de Dezembro de 2010, quaisquer operações de cobertura de cotações, apresentando a seguinte exposição: Acções e Valores Montante Extra-Patrimoniais Saldo Similares Futuros Opções Acções CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO Durante o exercício de 2010, os custos imputados ao Fundo apresentavam os seguintes valores: Custos Imputados Valor % VLGF (*) Comissão de Gestão (fixa) ,40% Comissão de Depósito ,35% Custos de Transacção ,12% Taxa de Supervisão ,02% Custos de Auditoria ,04% TOTAL ,87% TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) ,63% (*) % sobre a média do VLGF de 2010
18 RELATÓRIO DE AUDITORIA Introdução 1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Misto RAIZ GLOBAL (Fundo Misto), gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de euros e um total de capital do fundo de euros, incluindo um resultado líquido de euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. : a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
19 - a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo; - a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado); - a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos; - a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstos na lei e respectiva regulamentação; - a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e - a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Misto RAIZ GLOBAL, gerido pela entidade gestora Crédito Agrícola Gest Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. Porto, 14 de Março de 2011 Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associado, SROC, Lda. (inscrita na CMVM sob o n.º 4681) Representada por Noé Gonçalves Gomes (ROC n.º 498) Fundo de Investimento Mobiliário RAIZ GLOBAL Relatório de Auditoria Exercício 2010 Pág. 2
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