POSTAL TESOURARIA. Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS. Liquidação
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- Nathalie Figueiroa Silveira
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1 POSTAL TESOURARIA Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO
2 POSTAL TESOURARIA (em liquidação) RELATÓRIO DE LIQUIDAÇÃO O POSTAL TESOURARIA - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário (em liquidação), iniciou a sua atividade em 2 de Dezembro de 1991, com comercialização nas lojas CTT. O objetivo principal do Fundo era o de proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira constituída por ativos denominados em divisa euro, cuja rendibilidade e estabilidade dependiam da evolução das taxas de juro de curto prazo, bem como da evolução da qualidade de crédito dos emitentes em carteira. O património do Fundo era composto por instrumentos do mercado monetário de elevada liquidez, nomeadamente, papel comercial, bem como bilhetes do tesouro, certificados de depósito e depósitos bancários denominados em euros. Nos últimos anos, Contudo, o Fundo registou uma significativa redução de volume, tendo atingido um montante que impunha constrangimentos a uma gestão eficiente e apresentando um valor líquido global abaixo do valor mínimo estabelecido pelo Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Coletivo. Apesar de terem sido desenvolvidas todas as diligências no sentido do relançamento do fundo, as mesmas não se se revelaram bem-sucedidas. Por esse motivo, em 30 de Setembro de 2014, o Conselho de Administração da Caixagest decidiu dissolver o Fundo na defesa dos interesses exclusivos dos participantes e, nos termos legais, deu conhecimento à entidade supervisora, publicitando a dissolução do Fundo por meio do sistema divulgação de informação da CMVM, através de colocação de anúncios nas lojas CTT e por carta individual a cada participante. No dia 8 de Outubro de 2014, foi apurado um valor líquido global do Fundo de ,28 euros, que dividido por ,0443 unidades de participação em circulação à data da liquidação, resultou num valor de liquidação da unidade de participação de 9,7392 euros. Em 16 de Outubro de 2014, proceder-se-á ao pagamento aos participantes do Fundo, através do reembolso da totalidade das unidades de participação. Sabendo-se que existem participantes aos quais não será possível realizar o pagamento nesta data, em virtude de ausência de NIB, a entidade gestora depositou os montantes devidos numa conta bancária junto da CGD, que fica irrevogavelmente mandatada para pagar, individualmente, a cada um dos participantes não pagos (ou a quem os legalmente represente ou lhes suceda no direito) os montantes que lhes competem, ficando assim acautelados todos os direitos dos participantes do Fundo. Valores em euros Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade Classe de Risco , ,0000 9,0329 0,92% , ,0000 9,1122 0,89% , ,0000 9,2432 1,44% , ,4514 9,4533 2,26% , ,3401 9,5396 0,91% , ,8403 9,7312 2,00% , ,3547 9,6966-0,36% , ,2749 9,7654 0,71% , ,3176 9,9149 1,52% , ,5697 9,8395-0,76% * , ,0443 9, * Dados relativos a 8 de Outubro de 2014, a Rendibilidade e a Classe de Risco referem-se aos últimos doze meses. Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) As rendibilidades divulgadas representam dados passados e não garantem rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo) RELATÓRIO&CONTAS DE LIQUIDAÇÃO
3 POSTAL TESOURARIA (em liquidação) valores em euros * Proveitos Custos Resultado Líquido * Dados relativos a 8 de Outubro de 2014 valores em euros Custos suportados pelo fundo * - Impostos Comissão de Gestão Comissão de Gestão variável Outras Comissões Comissão de Depósito Comissões e Taxas indiretas Taxa de Supervisão Custos de Auditoria Custos de Transação * Dados relativos a 8 de Outubro de 2014 valores em euros Custos suportados pelos participantes * - Comissões de Subscrição Comissões de Resgate As comissões de subscrição e de resgate constituem um proveito do próprio fundo, desde 7 de outubro de de Outubro de 2014 RELATÓRIO&CONTAS DE LIQUIDAÇÃO
4 POSTAL TESOURARIA (em liquidação) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS RELATÓRIO&CONTAS DE LIQUIDAÇÃO
5 FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO "POSTAL TESOURARIA" (EM LIQUIDAÇÃO) BALANÇO EM 8 DE OUTUBRO DE Out-14 Código Notas Bruto Mv mv/p Líquido Código Passivo Notas 08-Out-14 OUTROS ACTIVOS CAPITAL DO FUNDO 32 Activos Fixos Tangíveis das SIM Unidades de Participação Activos Intangíveis das SIM Variações patrimoniais ( ) TOTAL DE OUTROS ACTIVOS DAS SIM Resultados transitados Resultados distribuidos - CARTEIRA DE TÍTULOS 67 Dividendos antecipados - 21 Obrigações Resultado Liquido do Exercicio 1 (3.976) 22 Acções TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO Outros Titulos de Capital Unidades de Participação PROVISÕES ACUMULADAS 25 Direitos Provisões para encargos - 26 Outros Instrumentos de divida TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS - TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS TERCEIROS OUTROS ACTIVOS 421 Resgates a pagar aos participantes - 31 Outros Activos da Carteira Rendimentos a pagar aos participantes - TOTAL DE OUTROS ACTIVOS Comissões a pagar Outras contas de credores 725 TERCEIROS Empréstimos obtidos Contas de devedores Pessoal - TOTAL DE VALORES A RECEBER Accionistas - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 725 DISPONIBILIDADES 11 Caixa ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 12 Depósitos à ordem Acréscimos de custos - 13 Depósitos a prazo e com pré-aviso Receitas com proveito diferido - 14 Certificados de depósito Outros acréscimos e diferimentos - 18 Outros meios monetários Contas transitórias - TOTAL DAS DISPONIBILIDADES TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimo de Proveitos Despesas com custo diferido Outros acréscimos e diferimentos Contas Transitórias TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS TOTAL DO ACTIVO TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO Número total de unidades de participação em circulação Valor unitário da unidade de participação 1 9,7392 Abreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões.
6 FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO Código CUSTOS E PERDAS Notas Código PROVEITOS E GANHOS Notas CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados De Operações Correntes Da carteira de titulos e outros activos De Operações Extrapatrimoniais De operações correntes De operações extrapatrimoniais - Comissões e Taxas Rendimentos de títulos e outros activos Da carteira de titulos e outros activos Da carteira de titulos e outros activos Outras operações correntes 5 e De operações extrapatrimoniais De Operações Extrapatrimoniais - Ganhos em operações financeiras Na carteira de titulos e outros activos Perdas em Operações Financeiras De operações correntes Na carteira de Titulos e Outros Activos Em operações extrapatrimoniais Outras Operações Correntes - Reposição e Anulação de Provisões 739 De Operações Extrapatrimoniais Provisões para encargos Outros Proveitos e Ganhos Correntes Impostos Imposto sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais TOTAL DE PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) Impostos indirectos Outros Impostos - 89 Outros Proveitos e Ganhos - TOTAL DE OUTROS PROVEITOS E GANHOS (D) - Provisões do exercício 751 Provisões para encargos 9 95 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 77 Outros Custos e Perdas Recuperação de Incobráveis Ganhos Extraordinários - TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) Ganhos Imputáveis a Exercicios Anteriores Outros Proveitos e Ganhos Eventuais - 79 Outros Custos e Perdas - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (F) 2 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS (C) - CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 781 Valores Incobráveis Perdas Extraordinárias Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores Outros Custos e Perdas Eventuais - TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (E) - 63 Impostos sobre o rendimento do exercicio "POSTAL TESOURARIA" (EM LIQUIDAÇÃO) DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PARA O PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 1 DE JANEIRO E 8 DE OUTUBRO DE RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) - 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0) TOTAL TOTAL (8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da carteira de títulos e outros activos D - C Resultados eventuais 2 8x9-7x9 Resultados das operações extrapatrimoniais - B + D - A - C + 74 Resultados antes de imposto sobre o rendimento (2.741) B - A Resultados correntes (3.978) B + D - A - C Resultado líquido do período (3.976)
7 FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DO MERCADO MONETÁRIO "POSTAL TESOURARIA" (EM LIQUIDAÇÃO) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 1 DE JANEIRO DE 2014 E 8 DE OUTUBRO DE OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO Recebimentos: Subscrições de unidades de participação - Comissão de Resgate - Pagamentos: Resgates de unidades de participação Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (42.724) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS Recebimentos: Venda de títulos e outros activos Reembolso de títulos e outros activos Resgates de unidades de participação noutros fundos Rendimento de títulos e outros activos Juros e proveitos similares recebidos Pagamentos: Compra de títulos e outros activos Subscrições de unidades de participação noutros fundos Juros e custos similares pagos Comissões de bolsa suportadas - Comissões de corretagem 139 Outras taxas e comissões 91 Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Recebimentos: Margem inicial em contratos de futuros - Pagamentos: Margem inicial em contratos de futuros - Fluxo das operações a prazo e de divisas - OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos: Juros de depósitos bancários Vencimento de depósitos a prazo e com pré-aviso Pagamentos: Juros disp./emp. - Comissão de gestão Comissão de depósito 329 Juros de descobertos bancários - Constituição de depósitos a prazo e com pré-aviso Impostos e taxas Custos de Auditoria Outros pagamentos correntes - Fluxo das operações de gestão corrente OPERAÇÕES EVENTUAIS Pagamentos: Perdas imputáveis a exercícios anteriores - Fluxo das operações eventuais - Saldo dos fluxos monetários do período Efeito das diferenças de câmbio - Depósitos à ordem no início do período Depósitos à ordem no fim do período
8 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 8 DE OUTUBRO DE 2014 (EM LIQUIDAÇÃO) INTRODUÇÃO O Postal Tesouraria Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário (adiante igualmente designado por Fundo ), foi autorizado em 2 de Dezembro de 1991, por Portaria do Ministério das Finanças. O Fundo foi constituído por prazo indeterminado e tinha por objecto o investimento em instrumentos financeiros associados ao mercado monetário. As unidades de participação do Fundo eram comercializadas através dos CTT - Correios de Portugal, S.A. (CTT). Por esta função, os CTT debitavam à Sociedade Gestora uma comissão de comercialização, variável de acordo com o valor do Fundo. O Conselho de Administração deliberou, em 2014, proceder à Liquidação do Fundo Postal Tesouraria. Esta deliberação cujo comunicado à CMVM ocorreu em 3 de Julho de 2014, ocorreu após a Caixagest ter desenvolvido sem sucesso, junto do comercializador, todas as diligências ao seu alcance no sentido de agir em conformidade com o disposto no Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo, no que se refere aos requisitos mínimos relativos ao valor do Valor Liquido global do Fundo.. O Fundo foi administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pelo Decreto-Lei nº 63-A/2013 de 10 de Maio. As Demonstrações financeiras do fundo são expressas em Euros e foram preparadas de acordo com os pressupostos de liquidação. NOTA 1 - CAPITAL DO FUNDO O Património do Fundo estava formalizado através de unidades de participação, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcionalmente ao número de unidades que representavam. O movimento ocorrido no capital do Fundo, entre 1 de Janeiro e 8 Outubro de 2014 (data de liquidação do fundo), foi como segue: Resultado Saldo em líquido do Saldo em Subscrições Resgates Transferências período Valor base (21.755) Diferença para o valor base ( ) - (20.969) - - ( ) Resultados acumulados (3.432) Resultado líquido do exercício (3.432) (3.976) (3.976) (42.724) - (3.976) Número de unidades de participação em circulação (4.362) Valor unitário da unidade de participação 9,8395-9, ,7392 O valor líquido global do Fundo, em termos globais e unitários, assim como o número de unidades de participação em circulação entre o último dia do mês de Janeiro e o dia 8 Outubro de 2014 é apresentado da seguinte forma: Valor líquido Valor da Número de unidades de Meses Global do Fundo Unidade de participação Participação em circulação , , , , , , ,
9 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 8 DE OUTUBRO DE 2014 (EM LIQUIDAÇÃO) À data de liquidação do fundo, a 8 de Outubro de 2014, o número de participantes em função do valor líquido global do fundo detalhava-se da seguinte forma: Escalões Ups >=25% 1 10%<=Ups<25% - 5%<=Ups<10% 1 2%<=Ups<5% 2 0.5%<=Ups<2% 43 Ups<0.5% NOTA 3 - DISPONIBILIDADES O movimento ocorrido nas rúbricas de disponibilidades entre 1 de Janeiro e 8 de Outubro de 2014 (data de liquidação do fundo) foi o seguinte: Saldo inicial Aumento Reduções Saldo final Depósitos à ordem Depósitos a prazo e com pré-aviso ( ) ( ) Dada a natureza da rubrica, não foi efectuada a decomposição por aumentos e reduções. Em 8 de Outubro de 2014, os depósitos à ordem (todos denominados em Euros) encontram-se domiciliados na Caixa Geral de Depósitos com o montante de Euros e foram remunerados a 80% da Euribor a 1 mês/base 360 dias. NOTA 4 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILISTICAS As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: Especialização de Exercícios O OIC registou as suas receitas e despesas de acordo com a especialização do exercício, sendo reconhecidas à medida que eram geradas, independentemente do seu recebimento e pagamento. Os juros das aplicações eram reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se venceram, independentemente do momento em que eram recebidos. Os juros eram registados pelo montante bruto, sendo o respectivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) reconhecido na demonstração dos resultados do período na rubrica Impostos sobre o rendimento (Nota 9). Valorização da unidade de participação O valor da unidade de participação foi calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo foi apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis dos activos que integram o Fundo e determinação da carteira do mesmo, a Sociedade Gestora considera o valor da unidade de participação às dezassete horas de Lisboa. 2
10 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 8 DE OUTUBRO DE 2014 (EM LIQUIDAÇÃO) O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, foi conhecido e divulgado no dia útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido. O valor da unidade de participação para efeitos de resgate foi conhecido era divulgado no dia útil seguinte aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate era realizado a preço desconhecido. Comissão de Gestão, de Depositário e Outros Encargos A título de remuneração de serviços a si prestados, o Fundo pagou à entidade gestora, uma comissão nominal fixa anual de 0,80%, calculada, diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo antes de comissões e taxa de supervisão, e liquidada mensal e postecipada. A título de remuneração de serviços a si prestados, o Fundo pagou à entidade depositária, uma comissão nominal fixa anual de 0,10%, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo antes de comissões e taxa de supervisão, e liquidada mensal e postecipada. Para além dos encargos de gestão e de depósito, o Fundo suportou os encargos decorrentes das transacções de valores efectuadas por sua conta, no quadro da política de investimentos estabelecida no presente Prospecto, designadamente: taxas de corretagem, de realização de operações de Bolsa ou fora de Bolsa, encargos fiscais, bem como os custos de auditoria obrigatórios. O Fundo pagou à CMVM, uma taxa mensal, liquidada mensal e postecipada. Esta taxa foi calculada sobre o património líquido do Fundo, correspondente ao último dia útil do mês. Regime Fiscal Rendimentos obtidos em território português, que não sejam mais-valias Os juros das obrigações e dos depósitos bancários estão sujeitos a retenção na fonte, à taxa de 28%. Nos casos de rendimentos não sujeitos a retenção na fonte, a tributação é autónoma, à taxa de 25%, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano. Os rendimentos respeitantes a unidades de participação em Fundos que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional estão isentos de tributação. Rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias Tratando-se de rendimentos de títulos de dívida e de rendimentos provenientes de fundos de investimento constituídos no estrangeiro, a tributação é autónoma, à taxa de 20%. Para rendimentos de outra natureza, aplica-se a taxa de 25%. Mais-valias obtidas em território português ou fora dele A diferença positiva entre as mais e menos valias obtidas em cada ano é tributada, autonomamente, à taxa de 25%. No seguimento das alterações fiscais decorrentes da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, nomeadamente do fim da isenção de tributação das mais-valias realizadas pelos Fundos de Investimento Mobiliário em acções detidas há mais de um ano e em obrigações e outros instrumentos de dívida, a CMVM veio estabelecer no dia 7 de Fevereiro de 2013 a obrigatoriedade do registo de impostos diferidos passivos sobre as mais-valias potenciais líquidas geradas nas diversas categorias de títulos após 1 de Abril de 2013, utilizando como referência o valor pelo qual os títulos se encontravam inscritos no balanço em 31 de Março de 2013, independentemente da existência, ou não, de mais ou menos valias potenciais líquidas geradas até aquela data. Relativamente aos ganhos potenciais líquidos gerados até 31 de Março de 2013, o respectivo impacto fiscal apenas será reconhecido quando os títulos forem alienados. Deste modo, para os títulos adquiridos e para os títulos em carteira com ganhos potenciais líquidos gerados após 1 de Abril de 2013, o Fundo passou a registar impostos diferidos passivos sobre aqueles ganhos assumindo a compensação de ganhos e perdas potenciais em unidades de participação. Os impostos diferidos passivos representam um encargo para o Fundo e são registados na demonstração dos resultados nas rubricas Provisões do exercício Provisões para encargos ou Reposição e anulação de provisões Provisões para encargos, por contrapartida da rubrica do balanço Provisões para encargos. As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º 06/2013 emitido pela CMVM em 12 de Setembro de As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 3
11 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 8 DE OUTUBRO DE 2014 (EM LIQUIDAÇÃO) NOTA 5 COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO A 8 de Outubro de 2014 estas rúbricas tinham a seguinte composição: PROVEITOS Ganhos Capital Juros Mais Valias Vencidos Decorridos Total Total Operações à vista: Obrigações diversas Unidades de Participação Outros Instr. De Dívida Depósitos Outros proveitos e ganhos CUSTOS Perdas Capital Juros Comissões Menos Valias Vencidos Decorridos Total Vencidas Decorridas Total Total Operações à vista: Obrigações diversas Unidades de Participação Outros Instr. De Dívida Comissões: De Gestão De Depósito Carteira títulos Outras Comissões Taxas de Supervisão
12 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 8 DE OUTUBRO DE 2014 (EM LIQUIDAÇÃO) NOTA 9 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Em conformidade com o artigo 22º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos obtidos pelos Fundos de investimento mobiliário são tributados da seguinte forma: A partir de 1 de Janeiro de 2013, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes nacionais, bem como os juros de depósitos bancários em instituições de crédito no país são tributados por retenção na fonte à taxa de 28% (25% ou 26,5% consoante o seu vencimento tenha ocorrido entre 1 de Janeiro e 29 de Outubro de 2012 ou entre 30 de Outubro e 31 de Dezembro de 2012, respectivamente). Adicionalmente, os juros de valores mobiliários e outros valores representativos de dívida de emitentes estrangeiros são tributados autonomamente à taxa de 20% e os juros de depósitos bancários em instituições de crédito estrangeiras são tributados autonomamente à taxa de 25%; A partir de 1 de Janeiro de 2013, as mais-valias realizadas em obrigações, obtidas em território português ou fora dele, são tributadas autonomamente à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano. Até 31 de Dezembro de 2012, o saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultante da alienação de obrigações estava excluído de tributação; O diferencial positivo entre o valor de reembolso de obrigações ou de outros títulos de dívida de emitentes nacionais e o seu valor de aquisição é tributado autonomamente à taxa de 25% (20% para obrigações e outros títulos de dívida de emitentes estrangeiros); Os rendimentos (resgates e distribuições) respeitantes a unidades de participação estão isentos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, com excepção dos rendimentos de unidades de participação de fundos de investimento estrangeiros que são tributados autonomamente à taxa de 20%. Em 8 de Outubro de 2014, a rubrica da demonstração dos resultados de Impostos apresentava a seguinte composição: Imposto sobre o rendimento pagos em Portugal Mais Valias - Juros 860 Outros rendimentos No seguimento das alterações fiscais decorrentes da entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, nomeadamente do fim da isenção de tributação das mais-valias realizadas pelos Fundos de Investimento Mobiliário em acções detidas há mais de um ano e em obrigações e outros instrumentos de dívida, a CMVM veio estabelecer no dia 7 de Fevereiro de 2013 a obrigatoriedade do registo de impostos diferidos passivos sobre as mais-valias potenciais líquidas geradas nas diversas categorias de títulos após 1 de Abril de 2013, utilizando como referência o valor pelo qual os títulos se encontravam inscritos no balanço em 31 de Março de 2013, independentemente da existência, ou não, de mais ou menos valias potenciais líquidas geradas até aquela data. Relativamente às mais-valias potenciais líquidas geradas até 31 de Março de 2013, o respectivo impacto fiscal apenas será reconhecido quando os títulos forem alienados. Deste modo, para os títulos adquiridos e para os títulos em carteira com mais-valias potenciais líquidas geradas após 1 de Abril de 2013, o Fundo passou a registar impostos diferidos passivos sobre aquelas mais-valias assumindo a compensação de mais e menos valias potenciais e a alienação das obrigações antes da sua maturidade. Os impostos diferidos passivos representam um encargo para o Fundo e são registados na demonstração dos resultados nas rubricas Provisões do exercício Provisões para encargos ou Reposição e anulação de provisões Provisões para encargos, por contrapartida da rubrica do balanço Provisões para encargos. Em 8 de Outubro de 2014, o movimento ocorrido na rubrica Provisões para encargos foi como segue: Saldo Saldo Inicial Aumento Reduções Transferências Final Provisões Para encargos (207) (207) - - 5
13 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 8 DE OUTUBRO DE 2014 (EM LIQUIDAÇÃO) NOTA 15 - CUSTOS IMPUTADOS Os custos imputados ao Fundo durante o período compreendido entre 1 de Janeiro e 8 de Outubro de 2014 (data de liquidação de Fundo) apresentam o seguinte detalhe: % Valor médio líquido Custos Valor global do Fundo Comissão de gestão fixa ,5995% Comissão de depósito 293 0,0749% Taxa de supervisão 900 0,2299% Custos de Auditoria ,4713% Valor médio líquido global do Fundo Taxa global de custos (TGC) 1,3756% 6
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