Otimização de um processo de produção de couro através da implementação do LEAN THINKING

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1 Otimização de um processo de produção de couro através da implementação do LEAN THINKING Paulo Renato Pakes (UFSCar); Brena Bezerra Silva (UFSCar); Guilherme Mendes de Souza (UNIFRAN); Adriele Talita Carvalho (UNIFRAN); Jéssica Dariane da Silva(UNIFRAN) Resumo Na atualidade, a alta competitividade trouxe consigo a oferta de produtos com preços reduzidos e de ótima qualidade. Deste modo, o segmento industrial precisa rever os seus conceitos e encontrar meios de reduzir custos sem que haja perda de qualidade, isso tem feito com que as empresas busquem conhecimento e técnicas que otimizem a sua produção e reduzam os custos. Assim, a empresa deve ser cada vez mais flexível se quiser continuar atuante no mercado. O presente trabalho focará o sistema de produção enxuta (lean thinking), com o objetivo de reduzir custos, evitar desperdícios e otimizar a produção. Tais aspectos são de suma importância, uma vez que há uma grande concorrência no setor de couro, e o uso de ferramentas funcionais pode fazer a diferença neste mundo empresarial competitivo em que estamos. Será também apresentado um estudo de caso em um curtume, avaliando os resultados após a aplicação do sistema de produção enxuta, entendendo a capacidade produtiva da empresa. Palavras chaves Produção enxuta; Otimização; Custos, Lean thinking. 1. Introdução O sistema capitalista e a globalização têm feito as empresas buscarem soluções a todo momento para conseguirem sobreviver no mercado. Devido à alta competitividade, para uma empresa manter-se no mercado, essa precisará criar um fluxo continuo de soluções, que tragam retorno, culminando com o melhor atendimento possível aos seus clientes. Isso é rele- Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

2 vante, pois a alta competitividade e a globalização fizeram com que houvesse um aumento de oferta no mercado, com redução de preços tanto nos produtos como no serviço, criando assim grande concorrência. Além disso, as empresas têm buscado oferecer ao mercado produtos e serviços com alta qualidade. (KERZENER, 2017) Muitas técnicas e estratégias modernas têm sido aplicadas nas empresas do mundo todo, trazendo flexibilidade no sistema de produção. Além disso, o desenvolvimento tecnológico tem propiciado que empresas façam uso da automação, aumentando sua capacidade produtiva e reduzindo custos. (CHIAVENATO, 2007) Diante dessa situação, buscar aplicar na empresa algumas estratégias modernas de produção, como a produção enxuta, trará a empresa mais condições de se tornar competitiva. Assim, a empresa desenvolverá um diferencial, fazendo com que se destaque no mercado, apresentando flexibilidade, desenvolvimento tecnológico, aumentado sua capacidade produtiva, sem abrir mão da qualidade. Estes fatores são de grande importância, também nas empresas coureiras, uma vez que há uma grande concorrência no setor e o uso de ferramentas funcionais pode fazer a diferença no mundo competitivo. Assim, as empresas coureiras devem analisar o seu setor produtivo e buscar aperfeiçoa-lo. Os investimentos realizados nas empresas coureiras devem ajudá-las a reduzir os desperdícios, assim ajudando-as a se manterem no mercado. (JACINTO, 2013) Geralmente, os setores que mais apresentam desperdício são os ligados diretamente a produção, como manufatura, retrabalho, transporte, estoque, movimentação e escoamento de mercadorias. Neste contexto, vale salientar a importância do sistema de produção enxuta, buscando a redução de desperdício, em termos de tempo, trabalho em processo e rejeitos, em todas as áreas, criando valores ao longo da cadeia produtiva. Este estudo é importante, especialmente nas empresas coureiras, pois o desperdício ocorre em todas as etapas do processo Muitas técnicas e estratégias modernas têm sido aplicadas nas empresas do mundo todo, trazendo flexibilidade no sistema de produção. Além disso, o desenvolvimento tecnológico tem propiciado que empresas façam uso da automação, aumentando sua capacidade produtiva e reduzindo custos. (CHIAVENATO, 2007) Deste modo, o presente trabalho, por meio de uma revisão de literatura e de um estudo de caso em um curtume, analisará o sistema de produção enxuta com o objetivo de reduzir custos, evitar desperdícios e otimizar a produção. Pretende-se por meio do estudo de caso avaliar os resultados após a aplicação do sistema de produção enxuta, entendendo a capacidade produtiva da empresa. 2. Referencial Teórico 2.1. Planejamento e Controle de Produção De acordo com Fernandes e Godinho Filho (2010) entende-se por produção ou sistema produtivo um conjunto de elementos (humanos, físicos e procedimentos gerenciais) inter-relacionados que são projetados para gerar produtos cujo valor final supere o total dos custos incorridos para obtê-los. Sistema de produção é tudo aquilo que transforma input em output com valor inerente (SIPPER; BULFIN, 1997). Ao longo do tempo, a tarefa de desenvolver e gerenciar sistemas de produção tem se tornado mais complexa, as alterações nos Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

3 produtos, processos, tecnologias de gestão, conceitos e culturas estão resultando em maiores desafios e demandas diferenciadas. Para se tornar eficaz o sistema de produção deve atingir de fato seu(s) objetivo(s); um sistema de produção é eficiente se os recursos produtivos são utilizados da melhor forma possível, sem desperdícios; se o sistema for simultaneamente eficaz e eficiente, este pode ser classificado como efetivo (FERNANDES e GODINHO FILHO, 2010). Diante do contexto produtivo é de suma importância que o sistema produtivo seja planejado e controlado. Slack et al. (1997) se refere à administração de uma produção como um desafio onde qualquer tentativa de se estabelecer estratégias a qualquer operação será sempre uma tarefa complexa. Fernandes e Godinho Filho (2010) destacam que as atividades de Planejamento e Controle da Produção envolvem uma serie de decisões com o objetivo de definir o que, quanto e quando produzir, comprar e entregar, além de quem e/ou onde e/ou como produzir. As seguintes decisões seguem a estrutura hierárquica mostrada na Figura 1. Figura 1 Estrutura Hierarquica de decisões Fonte: Fernandes e Godinho Filho (2010) A Figura 1 mostra a abrangência do assunto, que vai além do controle de um sistema produtivo, pois leva em consideração níveis indiretos e todos os aspectos envolvidos no sistema de produção passando por itens como: suprimentos, carteira e estrutura de pedidos, capacidade, gestão financeira, etc. Os autores destacam a necessidade de se conhecer a respeito dos produtos e processos cujas atividades se desejam planejar e controlar, para assim obter um bom desempenho nas atividades de PCP. Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

4 2.2. Lean Manufacturing Pode-se conceituar o termo produção enxuta, como a busca pela redução de desperdícios, tanto de recursos financeiros, como materiais e de mão de obra, visando sempre reduzir o lead time. Assim, a produção, por fazer parte de um sistema, precisa em cada uma de suas etapas, ter um planejamento de processo definido, evitando-se o retrabalho, o rejeito de materiais e tempo de trabalho gasto. Deste modo, a Produção Enxuta tem como meta principal a eliminação progressiva do desperdício, através de práticas que visam, de forma mais ampla, otimizar o lead time (tempo demandado desde a entrada da matéria-prima na empresa até a saída do produto final), o tempo de agregação de valor (tempo em que o produto está sendo processado) e atender ao takt-time (ritmo de vendas, ou seja, quantas peças são demandadas por turno de trabalho) (CHIAVENATTO, 2007). Se o desperdício está presente em no dia-a-dia empresarial, cabe aos gestores conhecê-los e combatê-los, principalmente por meio da conscientização e da busca da eficiência em todas as atividades Desperdícios do Lean A Produção Enxuta tem como princípio que há dentro de uma empresa sete tipos de desperdícios, que devem analisados e em seguida eliminados. Sendo eles, desperdicios de: processos; espera; transporte; superprodução; movimentação; defeitos e estoque. Processos: Todo processo possui clientes e fornecedores, mesmo que eles sejam internos à empresa e consistem em uma série de tarefas e operações que devem ser executadas de forma ordenada, simultânea ou sequencial. Os processos devem gerar resultados à empresa, pois do contrário, o processo deve ser revisto e analisado. Espera: Espera é a passagem do tempo sem que haja a execução de alguma função no processo de produção. No que se refere à espera, neste quesito pode haver três tipos de desperdício. Desperdício ou perda por espera no processo, desperdício por espera do lote e por fim, desperdício por espera do operador. Assim, o planejamento deve englobar meios de reduzir tais tempos de espera, reduzindo desperdícios. Transporte: O transporte pode ser considerado um desperdício se o sistema logístico não tiver um planejamento definido. Neste sentido, se utilizará mais colaboradores do que o necessário, e se aumentará o número de viagens e entregas. Um sistema logístico organizado, aproveitará melhor o espaço físico de cada modal, fazendo-se com que o número de viagens para entrega se reduza. Superprodução: Pode-se dizer que de todas as perdas, a superprodução é a que mais penaliza e empresa, pois reflete em perda de material, mão de obra e produto acabado. Isso se dá, devido a falta de comunicação entre o setor de vendas e o setor produtivo. Movimentação: A movimentação desnecessária dentro do processo produtivo reflete em perda de tempo e em ações ergonômicas incorretas, que podem inclusive afetar a produtividade dos colaboradores envolvidos no processo. Na produção enxuta, esse tipo de desperdício pode ser solucionado de modo simples, apenas com algumas alterações no layout, mas que impactarão de forma positiva na produtividade da empresa. Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

5 Defeitos: Quando os produtos produzidos não mantêm o padrão de qualidade exigido pelos clientes, pode-se dizer que tal produto apresentou defeito. Neste sentido, o produto terá que ser refeito, gerando retrabalho e gastos com insumos e mão de obra. Estoque: A grande quantidade de produtos em estoque impacta tanto no desperdício e gastos com espaço físico, para manter o seu acondicionamento, como na matéria prima e mão de obra empregada na sua produção. Assim, um plano de produção, onde se define um estoque de segurança mínimo é relevante Princípios do Lean Entre os problemas a serem evitados com a implementação do conceito Lean, principalmente na logística, estão os grandes estoques, que mantem escondido o que é ineficiente na produção e seus processos. Com estoques reduzidos e maior qualidade, os problemas são identificados mais facilmente (ARAÚJO; RENTES, 2006). Valor para o cliente é o primeiro princípio. Pode-se dizer que o princípio da mentalidade enxuta é definir o que é este valor para o cliente. Para o cliente o que gera o valor é a necessidade, e as empresas determinam qual é esta necessidade, buscam atende-la e inserir um valor especifico para isto. Outro princípio é o Fluxo de Valor. A finalidade desse item é eliminar a cadeia produtiva e alinhar os processos em três caminhos: os processos que geram valor e aqueles que não, mas que são importantes para a manutenção dos processos e da qualidade; e por último aqueles que não agregam nenhum valor, e que devem ser eliminados. Apesar de observarem sua cadeia produtiva, muitas empresas mantem o foco em reduzir custos somente em processos que geram valor ao cliente, quando na maioria das vezes a maior redução pode ser adquirida eliminando processos corriqueiros que não agregam nenhum tipo de valor. Deve-se sim observar o processo todo, desde a criação do produto até a venda final. O Fluxo Continuo implica no fato de que se deve seguir as atividades e os processos restantes, mas não de forma de departamentalização, ou seja, almejando eliminar a produção por departamentos, pois quando se pensa em fluxo continuo, pensa-se em menores tempo de concepção de produtos de processamentos, e de pedidos em estoque. Assim, a empresa se foca em todos os processos, desde a produção até a rápida distribuição do produto atendendo as necessidades dos clientes, o que a deixa com ampla visibilidade no mercado competitivo (WOMACK; JONES, 1998). Outro princípio é o da Perfeição. Na mentalidade enxuta, a perfeição deverá ser objetivo de todos os envolvidos nos fluxos de valor. Não se pode perder o ideal, deve-se buscar aperfeiçoamento continuo. Todas as partes (montadores, fabricantes de diversos níveis, distribuidores e revendedores) devem conhecer o todo. Quando isso ocorre, o diálogo estabelece melhores formas de criar valor. (WOMACK; JONES, 1998) Um dos pontos enfatizados neste conceito é maximizar o fluxo de valor e não manter estoques excessivos, tentando assim diminuir desperdícios e perdas e reduzir o tempo de entrega. Nos estoques elevar a flexibilidade e aumentar o nível do atendimento, sem impactar nos valores e custos. Para conseguir minimizar os desperdícios de produção e perseguir o zero defeitos, tempo de preparação zero, estoque zero e lote unitário Aplicação do Lean para Redução do SET UP Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

6 O tempo decorrido para a troca de ciclos de produção (setup) ocasiona maior custo, assim, as empresas buscam uma alternativa eficaz para a redução do setup. O sistema Ford usa como alternativa a grande produção, evitando-se paradas, em contraste, o sistema Toyota trabalha com o pensamento de eliminar a superprodução e seus custos relacionados, por se fazer a troca rápida de ferramenta. A aplicação do Lean, pode ser uma alternativa interessante para a redução do setup (SHINGO, 2005). Existem dois tipos de setup, o interno (SI) e o externo (SE). O primeiro é aplicado somente quando a máquina estiver parada, quando se coloca ou tira matrizes. O segundo é uma operação que ocorre com a máquina em funcionamento, transportando matrizes da estocagem para a montagem. O setup ocorre em quatro funções: preparação, fixação, centragem e processamento inicial (ANDERE, 2012). De acordo com Shingo (2005), há algumas técnicas que reduzem de forma substancial o setup. Dentre tais está a separação das atividades em SI e SE; converter o SI em SE; padronizar não a forma de fazer, mas a função; eliminar grampos, ou usar grampos que sejam funcionais; fazer uso de dispositivos intermediários; adotar ações paralelas durante o processo de produção; eliminar ou reduzir ao máximo os ajustes e por último a mecanização, que deve ocorrer somente depois de se conseguir reduzir ao máximo o setup. Assim, há necessidade de padronização nos métodos de trabalho, pois sem padronização, a redução de setup pode não ser eficaz e resultar em retrabalhos ou desperdício de materiais. Neste contexto, deve-se avaliar de forma constante o uso de tempo improdutivo, realizando operações que não agregarão valor ao produto. O uso de uma padronização poderá trazer a flexibilidade necessária para a produção esperada, com custos reduzidos (REIS e ALVES, 2010) Processo Produtivo de Couro De forma geral, couro é uma pele animal que passou por processos de limpeza, de estabilização (dada pelo curtimento) e de acabamento, para a confecção de inúmeros artefatos (PACHECO, 2005). A qualidade do couro depende de uma serie de fatores, que iniciam-se com cuidados durante a criação dos rebanhos, como controle de parasitas e formas adequadas de identificação,condução, confinamento e transporte dos animais. A partir do abate, deve-se evitar que as peles dos animais se degradem por ação de microorganismos, para que o processamento seja eficiente e obtenham-se couro de alta qualidade. Tal fator depende diretamente do manuseio, conservação e armazenamento adequado das peles. O tempo existente entre o abate e o processamento das peles é curto pode variar de 6 a 12, dependendo da temperatura em que o material pode aguardar sem nenhum pré tratamento. Neste caso, tais peles são denominadas como peles verdes. Quando as peles necessitam ser transportadas/e ou estocadas por um tempo maior, elas devem passar por um processo denominado cura para que haja conservação do material. Esta conservação é realizada empilhando-se as peles, intercalando camadas de sal entre elas, o que provoca um processo de salmoura no material e ocasiona com que nestas condições o material possa ser armazenado por meses até seu processamento. (PACHECO, 2005) O processo produtivo do couro ocorre em curtumes, onde são realizadas as operações específicas para transformar o couro cru advindo de frigoríficos. O curtume e os processos advindos para a obtenção do couro fazem parte da cadeia produtiva coureiro-calçadista, juntamente com outras empresas da cadeia produtiva de artefatos de couro. Na transformação do Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

7 couro cru, o mesmo passa por três etapas principais: na primeira etapa é realizado o processo ribeira, na segunda o processo de curtimento e por fim o processo de acabamento, onde são definidos cor e toque do material, permitindo assim sua utilização para vestuário, confecção de calçados, revestimento de mobília, estofados de automóveis, entre outros. (CULTRI; ALVES, 2008) Ribeira O processo de ribeira, considerado uma macro-etapa do processo produtivo tem por finalidade a limpeza e eliminação de diferentes parte e substâncias das peles que não irão constituir o produto final, bem como preparar o material para reagir adequadamente com os produtos químicos das etapas seguintes, o curtimento e acabamento.. Antes de entrarem na ribeira as peles são classificadas de acordo com seu peso e tipos de couro a serem produzidos, originando assim os lotes de processamento. As etapas do processo geralmente envolvem tratamentos químicos para limpeza e condicionamento das fibras, etapas intermediarias como lavagem com água são realizadas, com objetivo de remover fisicamente impurezas aderidas a superfície interna das peles, como gorduras e carnes. (PACHECO, 2005). A ribeira compreende das operações de remolho, depilação e caleiro, divisão e descarne, desencalagem, e purga e piquél. O remolho tem por finalidade repor o teor de água das peles, além de limpa-las removendo sujeiras, soro, sangue, entre outros (GRUPO MK, 1999). Os processos de depilação e caleiro são as fases de maior importância antes do processo de curtimento, o principal objetivo das etapas são remover os pelos e o sistema epidérmico das peles, preparando as mesmas para as operações posteriores. Em seguida o descarne e a divisão, que ocorre após o procesos de caleiro, tem por finalidade eliminar resíduos restantes nas peles (CAMPOS, 2002). Na etapa de divisão, as peles são separadas em duas camadas: a parte externa denominada flor e a parte interna denominada raspa. A flor é considerada a parte mais nobre do material, a partir da mesma são produzidos os couros, no entanto, a raspa pode seguir o mesmo processo produtivo, produzindo-se assim couros secundários, ou pode simplesmente ser vendido para terceiros como um sub-produto (PACHECO,2005). As etapas de desencalagem e purga tem como objetivo remover os excessos de cal e sulfeto adicionado as peles e prepará-las para a etapa de curtimento. Em sequência inicia-se o processo de píquel, onde uma solução salina acida é adicionada ao material para preparar as fibras colágenas do mesmo, para facilitar a penetração de produtos curtentes (HOINACKI, 1989) Curtimento O processo de curtimento consiste na transformação das peles, que já foram pré-tratadas na ribeira, ou seja, transformação das peles em couros. O processo mais utilizado para curtimento das peles é o curtimento mineral, onde é utilizado o sulfato de cromo, utilizado mundialmente, por se tratar de um produto químico que possui tempo curto de processamento e pela qualidade que o mesmo confere aos couros em suas principais aplicações. O curtimento é realizado em fulões, onde são adicionadas as peles e o cromo, para que no fim das reações químicas decorrentes do produto adicionado, as peles tornem-se couro (PACHECO, 2005). Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

8 Acabamento O processo de acabamento pode ser subdivido em três etapas, as mesmas são explicadas a seguir: O acabamento molhado: que compreende as etapas desde o descanso e enxugamento até o engraxe dos couros. Tal etapa tem objetivo de complementar o curtimento realizado anteriormente e também conferir aos materiais propriedades físicas e mecânicas desejadas ao couro, como cor, resistência a tração, impermeabilidade, maciez, flexibilidade, toque e elasticidade. Em seguida ocorre o processo de rebaixamento, realizado ação mecânica de rebaixar, com finalidade de igualar a espessura e uniformidade em toda sua extensão, já em função do produto final. Os couros são pesados após o rebaixamento, para que sigam para as próximas etapas com o peso de referência (HOINACKI, 1989); Pré acabamento: o recurtimento é uma etapa necessária, onde ocorre a correção da flor, onde se obtêm resultados que não foram atingidos na etapa de curtimento. Além disto, nesta fase o couro passa pelos processos de estiramento e secagem, onde o mesmo é estirado e são adicionados polímeros termoplásticos e em seguida inicia-se o processo de secagem, tal etapa tem por finalidade adicionar algumas das propriedades finais do couro. O processo de tingimento, onde são utilizados corantes, confere ao couro sua cor específica. No engraxe as características do couro são modificadas, incorporando-se óleos com objetivo de aumentar a resistência ao rasgamento, tornando o couro macio e elástico. (PACHECO, 2005) Na etapa de condicionamento realizada posteriormente, o material é uniformizado e amaciado e inicia-se novamente o processo de secagem, que pode ser realizado de forma área ou a vácuo; Acabamento final: o acabamento final constitui as etapas do processo produtivo que condicionam ao couro sua apresentação e aspecto final. Nesta etapa são realizados processos de acabamento com produtos adição de produtos químicos a superfície do couro, a prensagem com objetivo de tornar todos os artigos na espessura desejada e por fim a medição, onde todos os couros são medidos para uniformização do tamanho do material expedido. 3. Metodologia De acordo com Miguel (2012) o método de pesquisa é definido pela procura de uma melhor abordagem, com o objetivo de direcionar as questões de pesquisa e analisar as hipóteses. Desta forma, a escolha dos métodos e técnicas de pesquisa podem resultar em uma efetiva contribuição para o conhecimento. O autor define a existência de duas abordagens principais de pesquisa: A quantitativa e qualitativa. Do exposto, o presente trabalho utilizará a abordagem quantitativa que tem como característica marcante a mensuração de variáveis, as quais o pesquisador controlará, isso faz Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

9 com que as variáveis passiveis de mensuração possam ser medidas e as hipóteses deduzidas da teoria, testadas. No presente trabalho tais variáveis foram coletadas, mensuradas e buscou-se entender as relações de causa e efeito através do estudo de caso. De acordo com Yin (2001), o estudo de caso é uma maneira de investigação empírica que busca responder as perguntas Como ou Porque sobre um conjunto contemporâneo de acontecimentos. O estudo de caso é um empreendimento desafiador dentro de uma pesquisa sendo uma análise empírica, investigando um fenômeno de forma profunda e o seu relacionamento com a vida real, onde o contexto não pode ser visto claramente. Na figura 2, foram demonstradas as etapas necessárias para o desenvolvimento do estudo de caso no curtume. Figura 2 Passos seguidos no estudo de caso. Revisão de literatura Coleta de dados Análise cenário inícial Proposta de melhorias Consideraçõ es finais Revisão da literatura: para elaborar o presente trabalho, foram realizados pesquisas e estudo a respeito de dados existentes sobre o tema de pesquisa. Bem como o embasamento teórico necessário para compreensão do tema. Coleta de dados: a coleta de dados foi realizada através de visitas na empresa, processos de entrevistas com responsáveis pelo setor produtivo e de planejamento e também de análises diretas. Análise cenário inicial: Através dos dados coletados montou-se o cenário inicial, onde os dados foram analisados e os principais problemas enfrentados pela empresa levantados. Proposta de melhorias: Nesta etapa todas as atividades desnecessárias, bem como problemas que são passiveis de solução, recebem propostas de melhoria sugeridas pelo autor de acordo com soluções cabíveis no contexto do estudo. Considerações Finais: Etapa conclusiva do trabalho onde são expostos os principais resultados obtido com o estudo. 4. Resultados 4.1. Caracterização da Empresa A empresa é especializada na fabricação de couro, fundada em 2001, localiza-se no interior de Minas Gerais. Conta com 65 funcionários, capacidade produtiva de m²/mês e 2500m²/dia. O curtume atua no setor calçadista com a produção de matéria prima para o Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

10 pólo coureiro-calçadista. Trabalha com produção puxada e alta demanda, os produtos possuem média variedade em relação a cores, acabamento e tipo de toques. O processo produtivo da empresa é composto pelos seguintes setores: 4.2. Cenário Inicial Setor de Classificação: Onde o couro ainda em Wet-Blue é separado em classes de acordo com a qualidade e defeitos de cada pele. Setor de Rebaixe: Onde os artigos são rebaixados na espessura especificada por cada cliente e artigo. Setor de Recurtimento: Neste processo são adicionados produtos químicos, que visam dar cor, toque e enchimento ao couro. Setor de Secagem: Logo após o recurtimento, o couro passa pela secagem, que é definida por 3 maquinas, a enxugadeira para desaguar o couro, logo após para secagem a vácuo e por fim secagem natural no aéreo. Setor de pré-acabamento: Onde o couro é preparado para o acabamento, logo após o aéreo o couro passa pela molissa, onde o couro é amaciado conforme o artigo. Setor de acabamento: Neste processo o couro é tingido e ou pintado conforme o artigo definindo a cor final, a estampa e o toque superficial do couro. Expedição: Onde o couro é medido e embalado para entrega. Na presente etapa são explicitados os processos produtivos da empresa, bem como suas dificuldades encontradas na execução dos mesmos. Através da figura 3 é possível compreender o layout da empresa e seu processo. Figura 3 Layout da empresa estudada. Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

11 O processo produtivo é constituído pelas seguintes etapas: A primeira etapa do processo produtivo é a classificação, onde o couro ainda em Wet-Blue (curtido em cromo, totalmente preservado e resistente, recebe tal denominação devida a coloração azul adquirida ao ser curtido no cromo) é separado em classes de acordo com a qualidade e defeitos de cada pele. Os couros são tratados sempre em meios (metades) e separados em lotes conforme os pedidos, 150 meios ou 35 meios. O processo de recurtimento é por batelada, o que justifica a separação dos couros em lotes. Após a etapa de classificação, segue para o processo de remolho onde o couro é novamente umectado em seguida passa pela enxuga/estira onde o couro é enxuto e estirado (aberto) assim evitando cortes na pele e uniformidade no processo de rebaixe. Então em seguida o couro entra em processo de descanso. (é necessário um dia de descanso antes da próxima etapa) As figuras 4 e 5 representam os maquinários utilizados nas primeiras etapas que são o fulão e a enxugadeira. Figura 4 Fulão. Figura 5 Enxugadeira. Posteriormente ao descanso, o couro segue para o setor de rebaixe, onde os artigos são rebaixados na espessura especificada por cada cliente e artigo e após a etapa de rebaixe o Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

12 couro passa pela pesagem, pois o processo químico de recurtimento é definido conforme o peso do lote de couro. As figuras 6 e 7 ilustram os maquinários utilizados pela empresa nesta etapa do processo. Figura 6 Rebaixadeira. Figura 7 Balança. Em seguida ao processo de pesagem, o couro entra no setor de recurtimento, a quantidade de produto é adicionada conforme o peso. O Recurtimento (Fulão - Charuto) é composto pelas seguintes etapas: Neutralização, onde é adicionado sais neutralizantes para neutralizar o ph conforme artigo, logo após a neutralização o couro entra no processo de recurtimento em si, onde é adicionado taninos vegetais e taninos sintéticos que visam dar enchimento ao couro, são adicionado também corantes, que adicionam ao couro a cor desejada de acordo com a necessidade do cliente. Logo após entra o engraxe, onde são adicionados óleos e polímeros engraxantes, que visam dar toque ao couro. Em seguinte, inicia-se o processo de fixação onde o ph é reduzido e os produtos são fixados no couro. Após o processo de fixação, o couro entra em um processo de lavagem onde são retirados os excessos de produtos químicos e o couro do fulão é descarregado em um pallet, o couro permanece novamente em descanso por 24h para iniciar no processo posterior. A figura 8 demonstra os fulões utilizados no processo. Figura 8 Fulões. Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

13 Posteriormente ao processo de recurtimento, o couro entra no processo de secagem, composto por três etapas a primeira é a enxugadeira que tem a função de desaguar o couro.em seguida o couro entra no Vácuo onde inicia-se a secagem a vácuo. Durante o processo o artigo fica 180 segundos a 80ºC.E por fim a secagem natural no Aéreo onde o material fica por cerca de 6 a 12 horas até chegar a 15% a 20% de umidade. As figuras 9, 10 e 11 representam os maquinários utilizados, sendo eles: enxugadeira, secador a vácuo e secador aéreo. Figura 9 Enxugadeira. Figura 10 Secador a vácuo. Figura 11 Secador aéreo. Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

14 Após o processo de secagem, o material entra no processo de semi-acabamento, onde é preparado para o acabamento, logo após sair Aéreo o couro entra Molissa, onde o couro é amaciado conforme especificação do artigo. A figura 12 demonstra a molissa utilizada no processo. Figura 12 Molissa. Posteriormente, o material entra no processo de acabamento, onde o couro é tingido conforme as especificações do pedido. Tal processo é realizado em uma máquina denominada Túnel de pintura. O couro pode passar mais de uma vez por esse processo, dependendo de suas especificações de cor. Após a pintura no túnel, o couro é estampado nas prensas e passa para o setor de Togling, onde o couro é aberto e estirado antes de ir para a expedição. Por fim, o couro segue para a expedição onde é armazenado em pallets e embalado para a entrega. As figuras 13, 14 e 15 representam o maquinário utilizado nas etapas do processo. Figura 13 Tunel de pintura. Figura 14 Prensas. Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

15 Figura 15 Toogling Análise do Processo Através da análise do processo, foi capaz de identificar os principais problemas enfrentados pela empresa, o principais são relacionados a desperdícios no tempo de produção, o que ocasiona em baixo aproveitamento da capacidade produtiva, tais desperdícios são ocasionados pela falta de planejamento do processo produtivo e também pela má disposição das máquinas no layout produtivo da empresa, o que influência de forma negativa o valor da empresa, gerando atividades que devem ser eliminadas. As possíveis melhorias a serem implantadas no processo são listadas a seguir Sugestões de Melhoria Em relação ao fluxo produtivo da empresa, é necessário a implantação de um fluxo contínuo, em linha que não possua atividades que realizem o sentido contrário ao fluxo produtivo, como ocorria na etapa da enxugadeira, desta forma seriam evitados movimentos desnecessários, uma vez que um fluxo contínuo visa menores tempos de produção. A figura 16 representa o fluxo contínuo que o processo produtivo da empresa deve seguir: Figura 16 Fluxo contínuo do processo produtivo. Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

16 Classificação Remolho Enxuga/Estira Rebaixe Acabamento Secagem Recurtimento Pesagem Além disso, para que o fluxo contínuo seja estabelecido é necessária a reestruturação do layout da empresa, para que as máquinas sejam dispostas de acordo com sua afinidade no processo produtivo, evitando movimentos desnecessários e atrasos, além das perdas no tempo de produção. A Figura 17 apresenta uma sugestão para reestruturação do layout. Figura 17 Reestruturação do empresa. layout da. E por fim em relação ao aproveitamento da capacidade produtiva foi sugerida o planejamento de produção, onde se faz necessário a implantação de um setor de PCP para Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

17 coordenar as atividades realizadas pelo setor de acabamento, o que resulta em um aumento da produção e da utilização da capacidade, e simultaneamente a redução de setup. A tabela 1 apresenta um exemplo de programação da produção que poderia ser seguido pela empresa. Tunel: 1 Tabela 1 Programação de produção. Numero da OS: Artigo/Cliente Meios nº de passadas Total Latego Palha/ Loja semi anilina preta/ Marluvas Nobuck café/marluvas Floater Vermelho / loja latego preto/ loja nobuck Café/ loja Total Através do sequenciamento das tarefas é possível notar que a quantidade de meios produzida pela empresa quase dobrou e que a utilização de sua capacidade passa de 56% para 99%. O que em termos financeiros resultaria em um gasto mensal para produção de R$ ,00, um faturamento de R$ ,00 e consequentemente um lucro de R$ ,00, valor que se comparado ao cenário inicial resulta em um aumento de R$ ,00 nos lucros da empresa. Além do seqüenciamento das tarefas, a empresa pode realizar a preparação das tintas utilizadas no túnel de pintura com um dia de antecedência, o que ocasionaria em um planejamento dos materiais utilizados no processo, Desta forma a empresa conseguiria maximizar seus lucros e eliminar processos considerados desperdícios no processo. 5. Considerações Finais O objetivo deste artigo foi analisar o processo produtivo do curtume em questão com intuito de aumentar os lucros da empresa, evitar desperdícios e otimizar o processo. Foi possível constatar que a empresa era capaz de manter pleno funcionamento, diante das exigências de seus clientes, no entanto a mesma enfrentava problemas relacionados ao fluxo do processo, organização do layout e utilização da capacidade produtiva. Fatores que afetavam de forma negativa a lucratividade e a produção da empresa. Como recomendações de melhorias, foram sugeridas implantação de um setor de planejamento e controle de produção, para coordenar e planejar as atividades realizadas no setor de acabamento e também os materiais necessários para o mesmo, para que com o planejamento, a antecedência as atividades desnecessárias e o alto tempo de setup sejam eliminados. O estabelecimento de um fluxo contínuo com eliminação das atividades que faziam movimento contrário ao sentido do fluxo de produção e também um novo layout, com a disposição das máquinas de acordo com suas afinidades no processo produtivo. Desta forma, pode-se concluir que o presente trabalho concluiu seu objetivo de forma satisfatória, uma vez que através das melhorias a empresa será capaz de maximizar seus lucros produtivos e otimizar a produção. Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

18 Sugerem-se como estudos futuros a aplicação do objetivo central do presente trabalho em outros curtumes, a fim de analisar e comparar quais as similaridades e diferenças entre possíveis problemas e soluções encontradas. Referências ANDERE, G. Implatação de técnicas para a redução de Setup: um caso de aplicação. São Carlos: USP, ARAÚJO, C. A. C.; RENTES, A. F. A metodologia Kaizen na condução de processos de mudança em sistemas de produção enxuta. Revista Gestão Industrial. v. 02, n. 02: p , BÍSCOLI, F. R. V. Reflexões teóricas sobre a importância da comunicação na profissão do Secretário Executivo. Revista Expectativa. Toledo: Edunioeste, v.3, n.3, BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER M. B. Gestão da cadeia de suprimentos e logística. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, BRYMAN, A. Research methods and organization studies. Londres: Unwin Hyman, 1989 CAMPOS, F. H. O trabalho e a relação sociedade-natureza: uma reflexão sobre a indústria de curtimento de couro em Presidente Prudente. Revista Pegada, v. 3, n. 1, p. 1-17, CÂNDIDO, A. S. et al, R. Teoria da Administração por processos. São Paulo: Saraiva, 2013 CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. 2.ed. São Paulo: Saraiva, CULTRI, C. N.; ALVES, V. C. A importância da visão sistêmica para articular ações ambientais na cadeia produtiva coureiro-calçadista: uma discussão sobre os resíduos do couro. Anais do 4º Congresso Brasileiro de Sistemas, Uni-FACEF, Franca, FERNANDES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2010; GRUPO MK. Manual de aplicação para a produção de couros. Portão: Gráfica Schuch,1999. HOINACKI, E. Peles e couros: origens, defeitos e industrialização. Porto Alegre: CFP de Artes Gráficas, YIN, R.K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, JACINTO,Manuel Antônio Chagas. Embrapa Pecuária Sudeste Embrapa Pecuária Sudeste desenvolve tecnologias para sustentabilidade de couro. Disponível em: < o. Acessado em 12 de jun JOHNSON, L. A.; MONTGOMERY, D.C. Operations research in production planning environments and manufacturing planning and control methods. International Journal of Operations and Production Management, v.23, nº 8, p , JONES, D. T. Lean in Delivering Services. Lean Summit São Paulo, SP KERZENER, H. Gestão de Projetos: as melhores práticas. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, MATTOSO, A. S. Metodologia de redução de setup: implantação e análise crítica. Lorena: USP, Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

19 MIGUEL, P. A. C.; Metodologia de pesquisa em engenharia de produção e gestão de operações. Rio de janeiro; Elsevier, MIGUEL, Paulo A. C. Metodologia de pesquisa em engenharia de produção e gestão de operações. 2.ed. Rio de Janeiro: Abepro, OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 23. ed. São Paulo: Atlas, PACHECO, J W. F. Curtumes. São Paulo: CETESB, PIMENTEL, T. D.; CARRIERI, A. P. Estratégia de Produção nas microempresas. Revista de Ciência da Administração. Vol. 11, n. 23, p , jan/abr POMPONET, A. V. Como entender os processos organizacionais. Fortaleza: UEC, REIS, M. E. P.; ALVES, J. M. Um método para o cálculo do benefício econômico e definição da estratégia em trabalhos de redução do tempo de setup. Gestão e Produção, São Carlos v.17, n.3, p , REIS, Margarida Maria de Oliveira; BLATTMAN, Ursula. Gestão de processos em biblioteca Disponível em: < Acesso em: 13 de abr SCHERMERHORN, John R. Administração. Rio de Janeiro: LTC, SELAU, L. P. R. Produção enxuta no setor de serviços. Revista Gestão Industrial. Ponta Grossa, PR. v. 05, n. 01: p , SHINGO, S. Sistema Toyota de produção do ponto de vista da engenharia de produção. Trad. Eduardo Schaan. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, SIPPER, D.; BULFIN, JR., R.L. Production planning control, and integration. New York: McGraw, TEIXEIRA FILHO, Jayme. Transformando dados corporativos em inteligência competitiva. Disponível em: < Acesso em: 12 de abr TUBINO, D.F. Planejamento e controle de produção. São Paulo. Atlas, WOMACK, J. P. & JONES, D. T. A mentalidade enxuta nas empresas: elimine o desperdício e crie riqueza. 4a Edição. Rio de Janeiro, WOMACK, J.P., JONES, D.T. & ROSS, D.. The Machine that Changed the World, Rawson Associates, New York, NY, Guaratinguetá - São Paulo, maio de SENGI - Simpósio de Engenharia, Gestão e Inovação

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