Elementos constituintes do esquema narrativo. (enredo, tempo, espaço, personagens, narrador, conflito, desfecho)

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1 Elementos constituintes do esquema narrativo (enredo, tempo, espaço, personagens, narrador, conflito, desfecho)

2 Elementos constituintes do esquema narrativo Objetivos Entender, diferenciar e identificar pelas funções e características os elementos que constituem o esquema narrativo do romance.

3 Elementos constituintes do esquema narrativo Antes de tudo, vamos entender o que é uma narrativa. Narrar vem do latim narratio e significa o ato de narrar fatos reais ou fictícios. Na Antiguidade Clássica eram reconhecidos somente os padrões literários : o épico, o lírico e o dramático. Depois surgiu dentro do gênero épico a variante: gênero narrativo, com concepções de prosa tendo características diferentes, e desta forma, surgiram divisões de outros gêneros no estilo narrativo: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula.

4 Elementos constituintes do esquema narrativo Dentre estes novos gêneros, o romance será o foco de estudos deste material, mas antes veja um fragmento de um romance. Depois da leitura, tente responder as questões: - Quem participa da história? - O que acontece na história? - Quem conta a história? - Onde a história se passa? - Quando essa história se passa ou é contada? - Como deve ser a história?

5 O trapiche Logo depois transferiram para o trapiche o depósito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava. Estranhas coisas entraram então para o trapiche. Não mais estranhas, porém, que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os 9 aos 16 anos, que à noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casarão uivando, indiferentes à chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos presos às canções que vinham das embarcações... É

6 aqui também que mora o chefe dos Capitães da Areia Pedro Bala. Desde cedo foi chamado assim, desde seus cinco anos. Hoje tem 15 anos. Há dez que vagabundeia nas ruas da Bahia. Nunca soube de sua mãe, seu pai morrera de um balaço. Ele ficou sozinho e empregou anos em conhecer a cidade. Hoje sabe de todas as suas ruas e de todos os seus becos. Não há venda, quitanda, botequim que ele não conheça. Quando se incorporou aos Capitães da Areia (o cais recém-construído atraiu para as suas areias todas as crianças abandonadas da cidade) o chefe era Raimundo, o Caboclo, mulato avermelhado e forte. Não durou muito na chefia o caboclo Raimundo. Pedro Bala era muito mais ativo, sabia planejar os trabalhos, sabia tratar com os outros, trazia nos olhos e na voz a autoridade de chefe. Um dia brigaram. A desgraça de Raimundo foi puxar uma navalha e cortar o rosto de Pedro, um talho que ficou para o resto da vida. Os outros se meteram e como Pedro estava desarmado deram razão a ele e ficaram esperando a revanche, que não tardou.

7 rosto de Pedro, um talho que ficou para o resto da vida. Os outros se meteram e como Pedro estava desarmado deram razão a ele e ficaram esperando a revanche, que não tardou. Uma noite, quando Raimundo quis surrar Barandão, Pedro tomou as dores do negrinho e rolaram na luta mais sensacional a que as areias do cais jamais assistiram. Raimundo era mais alto e mais velho. Porém Pedro Bala, o cabelo loiro voando, a cicatriz vermelha no rosto, era de uma agilidade espantosa e desde esse dia Raimundo deixou não só a chefia dos Capitães da Areia, como o próprio areal. Engajou tempos depois num navio. Todos reconheceram os direitos de Pedro Bala à chefia, e foi desta época que a cidade começou a ouvir falar nos Capitães da Areia, crianças abandonadas que viviam do furto. Nunca ninguém soube o número exato de meninos que assim viviam. Eram bem uns cem e destes mais de quarenta dormiam nas ruínas do velho trapiche. ( O trapiche, fragmento do romance Capitães da Areia de Jorge Amado)

8 Romance É uma narrativa longa, podendo ser dividida em capítulos, com diferentes personagens envolvidos em uma história principal como também histórias paralelas a essa, apresentando espaço e tempo que podem variam. Seus vários conflitos, que podem ser entendidos como secundários, são oriundos dos painéis de época, das divagações filosóficas, da observação dos costumes, etc.. É uma mistura de ficção e realidade.

9 A denominação romance vem do período do Romantismo, no qual este gênero se tornou conhecido, apesar de a sua raiz ser de antes, do Realismo. Os romances do Realismo são mais fiéis a esse texto, em relação à sua estrutura quanto ao tipo de abordagem, à crítica social, à descrição detalhada, etc. Hegel considera o Romance a epopeia burguesa moderna, porque o Romance se firmou após o crescimento da industrialização no séc. XVIII. Dom Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes, escrita em 1600 é considerado o primeiro romance.

10 O Romance se forma em torno de uma trama, ou seja, dos acontecimentos organizados seguindo uma sequência temporal. Sua linguagem é variável, depende do escritor, da diferença entre a linguagem escrita e oral e do tipo de romance.

11 Veja agora os elementos que constituem o esquema narrativo de um romance. São eles: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador, conflito, desfecho. Enredo É a trama, ou seja, o conjunto de acontecimentos que fazem a narrativa desenrolar-se, o que está envolvido na trama que precisa ser resolvido, e a sua resolução. O gênero que predomina no enredo é a narrativa. Todo enredo apresenta: Início, desenvolvimento, clímax e desfecho. O enredo se relaciona com os objetivos de um ou mais personagens na história.

12 O enredo é a base da narrativa, e a forma mais utilizada na estrutura de uma narrativa é: A que inicia através da exposição da situação, apresentando personagens, tempo e espaço. O desenvolvimento com a narrativa dos os fatos, iniciando-se pela complicação e tendo sua conclusão com o clímax da história. Na conclusão o desfecho ou desenlace é apresentado. Essa forma é a mais convencional e simples. Outra forma é iniciar a narração pelo desfecho, bastante utilizada em textos jornalísticos, visto que seu objetivo é a informação rápida e que não deixe dúvidas.

13 Características de um enredo:. Emprego de verbos de ação que dão a movimentação das personagens ;. Centrado em um conflito;. Linear ou não linear;

14 O enredo tem várias formas de organização, as mais comuns são: Situação inicial - apresentação dos personagens e espaço. Quebra da Situação Inicial - com um acontecimento modificador da situação exposta. Conflito - situação a ser resolvida, que desestabiliza as personagens e acontecimentos. Clímax - ponto de maior tensão, ou mais intenso na narrativa. Desfecho - solução do conflito. Obs.: Nem sempre a solução traz um final feliz. Veja o link do final de Romeu e Julieta escrito William Shakespeare. < >

15 Estes são os principais tipos de enredo: A Jornada O Herói, o personagem principal vive seu cotidiano em seu mundo ordinário. De início uma pessoa comum, até um incidente levá-lo a uma viagem ao desconhecido, atrás de algo muito importante (objeto ou pessoa). Ele recebe a ajuda de um mentor e enfrenta as forças do mal, vencendo-as em uma batalha grandiosa e decisiva. A Aventura No enredo de aventura, o herói busca uma nova vida e de autoconhecimento, esta busca é o ponto central da história. Exemplos: Guerra nas Estrelas (1977). Thelma & Louise, (Aventura)

16 A Busca / Resgate Um enredo da Jornada do Herói sem grandiosidade. Começa em seu mundo ordinário, e um incidente ou chamado, leva-o a uma jornada para recuperar ou achar algo específico. A Fuga / A Perseguição Em geral liga-se ao personagem principal que é perseguido por algo ou alguém. Em dado momento, geralmente na metade final, os papéis podem sofrer uma inversão: e o perseguidor passar a ser o perseguido e caçado. Se isolarmos os personagens em um ambiente fechado, a tensão pode chegar um elevadíssimo grau de suspense. Exemplos: Caçadores da Arca Perdida e filmes de James Bond ( Busca / Resgate); Moby Dick, Alien, Tubarão(Fuga/Perseguição).

17 A Vingança A personagem está em seu cotidiano no início da história. Numa situação de extremo conforto, ou de tanta escassez que valoriza pouquíssimas coisas. Algo grave acontece por culpa de alguém, e altera drasticamente o mundo do protagonista, virando-o de ponta cabeça o que causa uma desorientação profunda. Assim, ele parte em busca de uma vingança. A vingança é um tema por deveras violento. O Amor A história segue essa sequência: duas pessoas se encontram e se amam, algo impede que elas fiquem juntas, e no fim elas conseguem ou não vencer os obstáculos. Ou uma pessoa ama a outra, enfrentando obstáculos para conseguir ou não ser correspondida. O amor não deve triunfar facilmente. Os obstáculos devem ser inúmeros e quase intransponíveis.

18 O Isolado O protagonista perseguido, diferente, incomum. É isolado, mas precisa decidir enfrentar ou não os obstáculos. Pode ser heróico como o Super-Homem, ou um anti-herói como Drácula, Frankenstein, Wolverine. O Poder / O Desejo / Ascensão e Queda Histórias de ascensão e/ou queda de um personagem, enredo de poder e desejo. Ele começa pobre, e vai tornando-se poderoso e corrompido por esse poder, no final pode cair em desgraça ou aprender uma lição. Exemplos: Cidadão Kane, Poderoso Chefão, Apocalipse Now. O Underdog O personagem como inferior, incapaz, e tem a chance de provar suas qualidades lutando contra um obstáculo difícil. Exemplos filmes de esporte e amor adolescente.

19 Luta contra o Sistema A luta é maior. Neste enredo, a vitória é praticamente impossível e o personagem acaba esmagado. Exemplo Mohandas Gandhi. Transformação / Maturidade Histórias que tratam de conflitos interiores relacionados a mudanças de idade e construção da personalidade. Com a maturidade, a transformação vem também com as mudanças físicas e de uma redescoberta do próprio corpo. Atividade 1º) Pesquise exemplos para cada tipo de enredo.

20 O Tempo na narrativa de um romance Observe as imagens e as ideias de tempo que elas passam. Um tempo que vai nas horas o outro só com as lembranças dos fatos. O tempo é um momento em que as personagens vivem as suas experiências e ações. Vamos ouvir este áudio da música Tempo do grupo Patu Fu. Clique duas vezes no ícone. Segue a letra no próximo slide.

21 O Tempo na narrativa de um romance Comece ouvindo este áudio. Clique duas vezes. Sobre O Tempo (Pato Fu ) Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei Pra você correr macio Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei Pra você correr macio Como zune um novo sedã Tempo, tempo, tempo mano velho Tempo, tempo, tempo mano velho Vai, vai, vai, vai, vai, vai Tempo amigo seja legal Conto contigo pela madrugada Só me derrube no final Ah-ah-ah ah-ah Ah-ah-ah ah-ah Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei Pra você correr macio Como zune um novo sedã Tempo, tempo, tempo mano velho Tempo, tempo, tempo mano velho Vai, vai, vai, vai, vai, vai Tempo amigo seja legal Conto contigo pela madrugada Só me derrube no final... oh-oh... oh-oh ah...uh... uh... ah au Uh... uh... ah au Vai, vai, vai, vai,

22 O Tempo na narrativa de um romance Observe que na música temos um tempo personificado mas com a ideia de cronologia. Pode ser: Tempo cronológico ou tempo da história - apresenta uma sucessão cronológica dos acontecimentos narrados. Vai do início ao fim da história. Exemplos: um dia, um mês, três anos. O segundo capítulo de Senhora (José de Alencar). Seriam nove horas do dia. Um sol ardente de março esbate-se nas venezianas que vestem as sacadas de uma sala, nas laranjeiras. OBS. O tempo da história nem sempre coincide com o tempo em que ela foi escrita ou publicada. Cuidado para não confundir o tempo do narrador com o tempo da ação. Tempo histórico - faz referência à época ou período histórico em que a ação acontece.

23 Tempo psicológico - (memória de quem narra, flash-back, ou uma volta ao tempo, feito pelo narrador). É subjetivo, vivido ou sentido pela personagem, estando em consonância com o seu estado de espírito. José de Alencar, em Senhora, também trabalha o flashback, fazendo a narrativa do casamento de Aurélia e Fernando até as núpcias. Tempo do discurso -é o que resulta da forma como é tratado ou elaborado o tempo da história pelo narrador. Sua narrativa dos acontecimentos pode ser por: - ordem linear - com alteração da ordem temporal, recorrendo à analepse ou à prolepse (antecipação de acontecimentos futuros) - ao ritmo dos acontecimentos, como na cena com diálogo a um ritmo diferente, recorrendo ao resumo ou sumário, à elipse e à pausa. Na construção do tempo de uma narrativa, deve-se, em primeiro, determinar o momento em que as ações acontecerão, depois escolher os verbos, advérbios e locuções adverbiais conforme o tempo determinado.

24 O Espaço na narrativa de um romance Espaço ou Ambiente físico é lugar, espaço real onde as ações vão acontecendo ou são desenvolvidas. O Espaço serve de cenário à ação, onde as personagens se movem. Observe ao lado exemplos de espaços ou ambientes diferentes Quais são os ambientes onde os fatos estão acontecendo?

25 Tipos de Espaços na narrativa - Espaço ou Ambiente social: é constituído pelo ambiente social, representado pelas personagens figurantes. Exemplo um cenário de favela, cortiço, etc. - Espaço ou Ambiente psicológico: espaço interior da personagem, incluindo as vivências subjetivas, pessoais, pensamentos e sentimentos, cheio de sonhos e desejos que prevalecem nas narrativas intimistas. - O espaço ou ambiente: pode ser desde uma praia a um lago congelado. Conforme o espaço ou ambiente os fatos narrados se desenrolam. Para concluir, fica a frase abaixo para reflexão: Sua mente é um espaço sagrado na qual nada de mal pode entrar, excerto com sua permissão. (Arnold Bennett)

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27 Observe na letra da música e a ideia de personagem. Personagem (Nominalistas, Composição: Bruno Bock ) Sou personagem Do meu sonho particular, O principal do meu filme sem enredo Que todos sabem onde dá Estou de passagem Nessa louca ilusão do olhar. Eu me pego sempre Com apego e não quero mais soltar E se a vida for mesmo um filme, Eu sou o vilão principal. Porque o mocinho Nunca morre no final Passo vontade De viver algo bem maior Sinto pequeno e cansado Desse ciclo e não quero Mais voltar E se a vida for mesmo um filme, Eu sou o vilão principal. Porque o mocinho Nunca morre no final. Clique duas vezes para assistir.

28 As Personagens na narrativa de um romance A música apresentou, na visão do autor, o que é ser personagem na vida Personagens são seres fictícios da trama, ligam-se aos fatos que geram os conflitos e ações. Dá-se o nome de protagonista à personagem principal, esta personagem pode ser uma pessoa, animal ou objeto inanimado. O número de personagens varia, é conforme a vontade do romancista e as necessidades dos dramas. O mínimo são duas personagens para que o conflito se estabeleça.

29 Tipos de Personagens - Protagonista: é o personagem principal ou o herói, tem o papel central, é fundamental para o desenvolvimento da ação. - Personagem secundária: tem um papel de menor relevo que o protagonista, mas importante para o desenrolar da ação. - Antagonista: papel com sentido oposto; opositor; adversário. Ele é contra alguém ou algo. - Figurante: tem um papel sem importância no desenrolar da ação, cabelhe o papel de ilustrar um ambiente ou um espaço social de que é representante. -Tudo o que ocupa um espaço e pratica uma ação, até involuntária, pode ser considerado um personagem.

30 Quanto à composição pode ser: - Personagem modelada, redonda ou esférica: dinâmica, dotada de densidade psicológica, capaz de alterar o seu comportamento e, por conseguinte, de evoluir ao longo da narrativa. - Personagem plana ou desenhada: estática, sem evolução, sem grande vida interior; por outras palavras: a personagem plana comporta-se da mesma forma previsível ao longo de toda a narrativa. - Personagem-tipo: representa um grupo profissional ou social. - Personagem coletiva: Representa um grupo de indivíduos que age como se tivessem uma só vontade.

31 Caracterização: - Direta Autocaracterização: a própria personagem se refere as suas características. Heterocaracterização: a caracterização da personagem é facultada pelo narrador ou por outra personagem. Indireta: O narrador põe a personagem em ação, cabendo ao leitor, através do seu comportamento e/ou da sua fala, traçar o seu retrato.

32 Atividades 2º)Assista ao filme Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida, e analise os personagens, classificando-os quanto ao tipo e à composição, e descreva as características dos principais: protagonista(s), antagonista(s) e secundários. 3º) Escreva o enredo do filme º) Descreva e classifique o espaço ou espaços no filme.

33 Narrador, Conflito e Desfecho Foco narrativo, ou ponto de vista: É o elemento estrutural da narrativa que é a perspectiva pela qual se conta uma história. É a posição a qual o narrador, enquanto narrante ou voz da narração, conta a história. Narrador: É quem narra a história, podendo ser: Narrador-Onisciente - estando na terceira pessoa, observador, tem conhecimento da história e das personagens, observa e conta o que está acontecendo ou aconteceu. Ele está fora da história, isto é, não se confunde com nenhum dos personagens

34 Narrador, Conflito e Desfecho Narrador - Personagem - estando na primeira pessoa; narra e participa da história, narra os fatos à medida em que acontecem, sem poder prever os acontecimentos com as outras personagens. Ex.: São Bernardo (Graciliano Ramos). Nele Paulo Honório (narrador-personagem) é perseguido pela lembrança da esposa morta, Madalena. Conflito É o choque de elementos que são contrários, a discórdia ou antagonismo que acontece no enredo. Em um dado momento, surge uma situação a ser resolvida, que quebra a estabilidade de personagens e acontecimentos. Esse conflito vai determinar o grau de tensão, mais claramente falando, a expectativa, aplicado na narrativa.

35 Narrador, Conflito e Desfecho Se não existir conflito, a narrativa se reduz a um relato, uma sequência de fatos que não despertam o interesse dos leitores. O conflito pode ser: Conflito Interno - está no personagem. Ele próprio é sua limitação e obstáculo, isto é, seu corpo, sua mente, seus sentimentos que o atrapalham. Conflito Pessoal - conflitos com outras pessoas. Alguém se coloca como obstáculo para o personagem e seu objetivo, com clara intenção de impedi-lo. O mais básico dos conflitos pessoais ocorre entre heróis e vilões. Os personagens necessitam de um objetivo. As metas fazem as pessoas se moverem, tomarem atitudes e fazerem escolhas, e cada movimento dos personagens, apresentam-se as forças do antagonismo. As cenas, e a história em si, são elaborados em cima dos objetivos e dos conflitos que surgem.

36 Narrador, Conflito e Desfecho Desfecho ou desenlace ou conclusão: é a solução do conflito, a parte final, que pode ser boa, má, surpreendente, trágica, cômica ou feliz. É a conclusão da narração, pois tudo que ficou pendente durante o desenrolar da trama é explicado, montando o quebra-cabeça que é a história. No entanto, o conflito pode, ou não, ser resolvido. Pode apresentar-se como: desfecho tradicional (equilíbrio final), o final em aberto, a quebra de expectativa e desfechos negativos cujo o final acentua a situação de conflito. Atividade 5ª)Leia um romance, a sua escolha, e exemplifique os elementos do esquema narrativo, depois, apresente na aula seu trabalho.

37 Atividades extras Trabalho em grupo. A sala dividida em 3 grupos, cada grupo dramatizará uma cena de um romance, a escolha do(a) docente, com cenário e vestimentas dos personagens. a) Grupo A apresentará os personagens mais importantes e suas características na trama e encenará o maior conflito, acompanhado da narrativa. b) Grupo B encenará o clímax, acompanhado da narrativa. c) Grupo C encenará o desfecho, porém deverá apresentar também sua versão, não somente a do romance original. Ao final, haverá uma discussão a respeito do que aprenderam com esta experiência.

38 Dados Bibliográficos Disponível em:< > Acesso em: 02 de ago. de Disponível em:< > Acesso em: 02 de ago. de Disponível em:< > Acesso em: 02 de ago. de Disponível em:< > Acesso em: 02 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 02 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 03 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 03 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 04 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 04 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 04 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 04 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 08 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 08 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 08 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 08 de ago. de Disponível em: < > Acesso em: 09 de ago. de 2015.

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