COLÉGIO MONJOLO LISTA DE EXERCÍCIOS 2017 FILOSOFIA PROFESSOR MARCOS GALDINO Aluno(a): 1ª Série

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1 Data da entrega: 15/09/2017. COLÉGIO MONJOLO LISTA DE EXERCÍCIOS 2017 FILOSOFIA PROFESSOR MARCOS GALDINO Aluno(a): 1ª Série 1. (Unioeste 2013)... a função própria do homem é um certo modo de vida, e este é constituído de uma atividade ou de ações da alma que pressupõem o uso da razão, e a função própria de um homem bom é o bom e nobilitante exercício desta atividade ou a prática destas ações [...] o bem para o homem vem a ser o exercício ativo das faculdade da alma de conformidade com a excelência, e se há mais de uma excelência, em conformidade com a melhor e a mais completa entre elas. Mas devemos acrescentar que tal exercício ativo deve estender-se por toda a vida, pois uma andorinha só não faz verão (nem o faz um dia quente); da mesma forma, um dia só, ou um curto lapso de tempo, não faz um homem bem-aventurado e feliz. Aristóteles. Considerando o texto citado e o pensamento ético de Aristóteles, seguem as afirmativas abaixo: I. O bem mais elevado que o ser humano pode almejar é a eudaimonia (felicidade), havendo uma concordância geral de que o bem supremo para o homem é a felicidade, e que bem viver e bem agir equivale a ser feliz. II. A eudaimonia (felicidade) é sempre buscada por si mesma e não em função de outra coisa, pois o ser humano escolhe o viver bem como a mais elevada finalidade e por nada além do próprio viver bem. III. Definindo a eudaimonia (felicidade) a partir da função própria da alma racional e do exercício ativo das faculdades da alma em conformidade com a excelência (virtude) conclui-se que, aos seres humanos, só é possível levar uma vida constituída por momentos de felicidade decorrentes da satisfação dos desejos e paixões que não se subordinam à atividade racional. IV. A eudaimonia (felicidade) é um certo modo de vida constituído de uma atividade ou de ações por via da razão e conforme a ela, sendo o bem melhor para o homem o exercício ativo das faculdades da alma em conformidade com a excelência (virtude), que deve estender-se por toda a vida. V. A excelência (virtude) humana, como realização excelente da tarefa humana, reside no exercício ativo da racionalidade, pois a função própria de um homem bom é o bom e nobilitante exercício desta atividade ou na prática destas ações em conformidade com a virtude, sendo este o bem humano supremo e a última finalidade desiderativa humana. a) somente a afirmação I está incorreta. b) somente a afirmação III está incorreta. c) as afirmações III e V estão corretas. d) as afirmações I e III estão corretas. e) as afirmações II, III e IV estão corretas. 2. (Unioeste 2013) Não é fácil definir se a ideia dos poemas homéricos, segundo a qual o Oceano é a origem de todas as coisas, difere da concepção de Tales, que considera a água o princípio original do mundo; seja como for, é evidente que a representação do mar inesgotável colaborou para a sua expressão. Em todas as partes da Teogonia, de Hesíodo, reina a vontade expressa de uma compreensão construtiva e uma perfeita coerência na ordem racional e na formulação dos problemas. Por outro lado, a sua cosmologia ainda apresenta uma irreprimível pujança de criação mitológica, que, muito mais tarde, ainda age sobre as doutrinas dos fisiólogos, nos primórdios da filosofia científica, e sem a qual não se poderia conceber a atividade prodigiosa que se expande na criação das concepções filosóficas do período mais antigo da ciência Werner Jaeger. Considerando o texto acima sobre o surgimento da filosofia na Grécia, seguem as afirmativas abaixo: I. O surgimento da filosofia não coincide com o início do uso do pensamento racional. II. O surgimento da filosofia não coincide com o fim do uso do pensamento mítico.

2 III. Tales de Mileto, no século VI a.c., ao propor a água como princípio original do mundo, rompe, definitivamente, com o pensamento mítico. IV. Mitos estão presentes ainda nos textos filosóficos de Platão (século IV a.c.), como, por exemplo, o mito do julgamento das almas. V. Os primeiros filósofos gregos, chamados présocráticos, em sua reflexão, não se ocupavam da natureza (Physis). a) apenas a afirmação V está correta. b) apenas as afirmações III e V estão corretas. c) apenas as afirmações II e IV estão corretas. d) apenas as afirmações I, II e IV estão corretas. e) apenas as afirmações I, III e V estão corretas. 3. (Unioeste 2013)... esta palavra, Filosofia, significa o estudo da sabedoria, e por sabedoria não se deve entender apenas a prudência nos negócios, mas um conhecimento perfeito de todas as coisas que o homem pode saber, tanto para a conduta da sua vida como para a conservação da saúde e invenção de todas as artes. E para que este conhecimento assim possa ser, é necessário deduzi-lo das primeiras causas, de tal modo que, para se conseguir obtê-lo e a isto se chama filosofar, há que começar pela investigação dessas primeiras causas, ou seja, dos princípios. Estes devem obedecer a duas condições: uma, é que sejam tão claros e evidentes que o espírito humano não possa duvidar da sua verdade, desde que se aplique a considerá-los com atenção; a outra, é que o conhecimento das outras coisas dependa deles, de maneira que possam ser conhecidos sem elas, mas não o inverso. Depois disto, é indispensável que, a partir desses princípios, se possa deduzir o conhecimento das coisas que dependem deles, de tal modo que, no encadeamento das deduções realizadas, não haja nada que não seja perfeitamente conhecido. Descartes. À medida que Descartes vai desenvolvendo sua ideia de um sistema reconstruído de conhecimento, vemos surgir dois componentes específicos da visão cartesiana. O primeiro é um individualismo radical: a ciência tradicional, composta e acumulada a partir das opiniões de inúmeras e variadas pessoas, jamais logra acercarse tanto da verdade quanto os raciocínios simples de um indivíduo de bom senso. O segundo componente é uma ênfase na unidade e no sistema: Todas as coisas que se incluem no alcance do conhecimento humano são interligadas. Cottingham. Considerando os textos acima, que tratam da teoria cartesiana do conhecimento, é INCORRETO afirmar que a) a teoria cartesiana do conhecimento implica um sistema em que todos os conteúdos encontramse intimamente relacionados. b) a teoria do conhecimento cartesiana pretende, a partir da elaboração de um método preciso, reconstruir o conhecimento em bases sólidas. c) a teoria do conhecimento cartesiana, que tem como objetivo a elaboração de uma ciência universal, serve-se, em certa medida, do modelo indutivista para alcançar seu objetivo. d) o conhecimento que se tem de cada coisa deriva de um processo no qual cada etapa pode ser conhecida sem o concurso de etapas posteriores, mas não o inverso. e) quando determinada noção se apresenta com clareza e com distinção, o sujeito pensante entende que se encontra frente a um conhecimento verdadeiro pela própria natureza da concepção cartesiana do conhecimento. 4. (Unioeste 2013) A imitação do belo na natureza concerne ou bem a um objeto único ou então reúne as notas de diversos objetos particulares e faz delas um único todo. O primeiro processo implica fazer uma cópia semelhante, um retrato; é o caminho que conduz às formas e figuras dos holandeses. O segundo é o caminho que leva ao belo universal e suas imagens ideais; esse foi o caminho seguido pelos gregos. [ ] [As] numerosas ocasiões de observar a natureza levaram os artistas gregos a ir ainda mais longe: começaram a formar certos conceitos universais tanto a partir de partes isoladas do corpo, como de suas proporções de conjunto que se erguiam acima da própria natureza; o seu modelo original, ideal, era a natureza espiritual concebida tão só pelo entendimento. Winckelmann. Considerando o texto acima e que Winckelmann refere-se aos pintores holandeses do século XVII e aos escultores gregos antigos, seguem as afirmativas abaixo:

3 I. Os gregos, ao observarem a natureza, conseguiam captar algo pelo entendimento que, apenas pela observação visual, não seria possível. II. Os holandeses, ao imitarem a natureza, captavam apenas as características visuais de um objeto particular. III. O belo universal pode ser visto nos quadros pintados pelos holandeses. IV. As obras gregas estavam constituídas apenas com aquilo que era visto em um objeto particular. V. A imitação do belo na natureza só pode ocorrer pela maneira que os gregos faziam suas obras. a) apenas a afirmação V está correta. b) apenas as afirmações I e II estão corretas. c) apenas as afirmações III e IV estão corretas. d) apenas as afirmações I, II e V estão corretas. e) apenas as afirmações III, IV e V estão corretas. 5. (Unioeste 2013) A pintura compreende as superfícies, as cores e as formas de toda coisa criada pela natureza, enquanto a filosofia penetra nesses mesmos corpos para considerar suas verdades inerentes, ainda que sem ficar com essas verdades satisfeitas. Não assim o pintor, que abraça a verdade imediata e total dos corpos, pois menos se engana o olho. Todas as ciências que têm sua finalidade nas palavras estão mortas desde o nascedouro, à exceção de sua parte manual, a escritura, que é parte mecânica. Quem reprova a pintura reprova a natureza, porque as obras do pintor representam essa mesma natureza. Leonardo da Vinci. Considerando o texto acima e que Leonardo da Vinci entende a pintura como imitação da natureza por meio das técnicas matemáticas da perspectiva, é INCORRETO afirmar que a) a filosofia, ao penetrar nos corpos naturais, consegue obter um conhecimento completo das verdades inerentes. b) a pintura é superior às outras ciências porque constrói os objetos da mesma maneira que a natureza. c) há uma superioridade da visão sobre a palavra escrita na concepção de conhecimento de Leonardo da Vinci. d) Leonardo da Vinci considera que a pintura possibilita conhecer os corpos de modo imediato. e) encontramos em Leonardo da Vinci uma proposta de conhecimento na qual a observação da natureza é fundamental. 6. (Unioeste 2013) Em filosofia política, o contratualismo visa à construção de uma teoria racional sobre a origem e o fundamento do Estado e da sociedade política. O modelo contratualista é... construído com base na grande dicotomia estado (ou sociedade) de natureza / estado (ou sociedade) civil (cf. BOBBIO), sendo que a passagem do estado de natureza para o estado civil ocorre mediante o contrato social. Considerando o texto acima e as diferentes teorias contratualistas, é INCORRETO afirmar que a) o ponto de partida, no pensamento contratualista, para a análise da origem e fundamento do Estado, é o estado político historicamente existente, cujo princípio de legitimação de sua efetividade histórica é o consenso. b) os elementos constitutivos do estado de natureza são indivíduos singulares, livres e iguais uns em relação aos outros, sendo o estado de natureza um estado no qual reinam a igualdade e a liberdade. c) para o contratualismo, a sociedade política, em contraposição a qualquer forma de sociedade natural, encontra seu princípio de fundamentação e legitimação no consenso dos indivíduos participantes do contrato social. d) diferentemente de Locke, que concebe o estado de natureza como um estado de relativa paz, concórdia e harmonia, para Hobbes, o estado de natureza é um estado de guerra generalizada, de todos contra todos, de insegurança e violência. e) a passagem do estado de natureza para o estado civil ocorre mediante uma ou mais convenções, ou seja, mediante um ou mais atos voluntários e deliberados dos indivíduos interessados em sair do estado de natureza, e ingressar no estado civil. 7. (Unioeste 2013) Lógica é o estudo de argumentos. Um argumento é uma sequência de enunciados na qual um dos enunciados é a conclusão e os demais são premissas, as quais servem para provar ou, pelo menos, fornecer alguma evidência para a conclusão. As premissas e a conclusão de um argumento são sempre

4 enunciados ou proposições isto é, significados ou ideias expressáveis por sentenças declarativas em oposição a interrogações, comandos ou exclamações. Os enunciados são espécies de ideias verdadeiras ou falsas. Os não-enunciados, tais como interrogações, comandos ou exclamações, não são verdadeiros nem falsos. Algumas vezes, eles sugerem premissas ou conclusões, mas eles mesmos não são premissas ou conclusões. Nolt & Rohatyn. Considerando o texto que define o que é um argumento seguem as seguintes sentenças: I. O deficit comercial brasileiro está crescendo de forma preocupante. Como poderemos ter melhorias em nossa economia? II. Eu não quero jantar, pai. O desenho ainda não terminou. III. O prédio estava arruinado, suas paredes e chão estavam cobertos de poeira e teias de aranha. O Som de pássaros ecoava por seus quartos vazios. IV. Toda pessoa com muito talento para a dança, como você, deveria receber uma educação diferenciada. Vá para a faculdade de dança! V. No Brasil muitas pessoas não sabem se o país apoia ou se opõe ao governo da Síria. Das afirmativas acima a) somente a afirmação II é um argumento. b) somente as afirmações II e V são argumentos. c) somente as afirmações IV e V são argumentos. d) somente as afirmações I, IV e V são argumentos. e) somente as afirmações II, IV e V são argumentos. 8. (Unioeste 2013) As teorias racionalistas e empiristas da ciência sofrem de graves problemas internos. Os racionalistas, quando tentavam justificar proposições advindas de um pensar claro como verdades absolutas, eram, com efeito, obrigados a adotar certas noções problemáticas evidentes por si mesmas, [...]. Os empiristas estavam diante de uma série de problemas relacionados à falibilidade e ao campo restrito dos sentidos, e do problema de justificar as generalizações que necessariamente ultrapassam a evidência proporcionada por determinadas aplicações dos sentidos (o problema da indução). Esses problemas internos são graves e suficientes para desacreditar as tentativas filosóficas tradicionais de fundamentar uma teoria da ciência com base na natureza humana. Contudo, não considero as dificuldades internas com que se depararam o racionalismo e o empirismo tradicional as principais razões para rejeitá-los como explicações satisfatórias da ciência. Sou da opinião de que a abordagem geral que exige que se trace a natureza do conhecimento científico de acordo com a natureza dos seres humanos que o produzem está fundamentalmente equivocada. Alan Chalmers. Considerando o texto acima, no qual o autor apresenta sua posição em relação a dois tipos de abordagem filosófica da ciência moderna, é INCORRETO afirmar que a) as teses fundamentais da filosofia da ciência moderna apresentam graves dificuldades internas. b) para os pensadores racionalistas, os axiomas são fundamentais, pois formam a base de justificação de teorias científicas. c) o pensar e o sentir, aspectos essenciais da natureza humana, devem, necessariamente, ser análogos à natureza da ciência. d) a indução apresenta problemas, pois as generalizações decorrentes de sua aplicação invariavelmente evidenciam as limitações dos sentidos. e) embora o homem seja o sujeito do conhecimento, não se pode centrar toda a investigação sobre o caráter da ciência tendo como base a natureza humana. 9. (Unioeste 2013) A ideia de conduzir os negócios da ciência com o auxílio de um método que encerre princípios firmes, imutáveis e incondicionalmente obrigatórios, vê-se diante de considerável dificuldade, quando posta em confronto com os resultados da pesquisa histórica. Verificamos, fazendo um confronto, que não há uma só regra, embora plausível e bem fundada na epistemologia, que deixe de ser violada em algum momento. Torna-se claro que tais violações não são eventos acidentais, não são o resultado de conhecimento insuficiente ou de desatenção que poderia ter sido evitada. Percebemos, ao contrário, que as violações são necessárias para o progresso. Com efeito, um dos notáveis traços dos recentes debates travados em torno da história e da filosofia da ciência é a compreensão de que acontecimentos e desenvolvimentos tais como a invenção do atomismo na Antiguidade, a revolução copernicana, o surgimento do moderno

5 atomismo (teoria cinética; teoria da dispersão; estereoquímica; teoria quântica), o aparecimento gradual da teoria ondulatória da luz só ocorreram porque alguns pensadores decidiram não se deixar limitar por certas regras metodológicas óbvias ou porque involuntariamente as violaram. Paul Feyerabend. Considerando o texto acima, que trata do método na ciência, seguem as afirmativas abaixo: I. A história da atividade científica, segundo Feyerabend, mostra que os resultados alcançados pela ciência são fruto da perseverança e do trabalho duro dos cientistas em torno de um conjunto de métodos precisos. II. O método em ciência, visto como a construção de um caminho que leve, inevitavelmente, a um conjunto de verdades imutáveis, é algo sumamente problemático. III. O surgimento de avanços científicos significativos está intimamente ligado à violação involuntária de regras de método que, na sua simplicidade, emperram o avanço científico. IV. Dada qualquer regra, por mais fundamental que se apresente para a ciência, sempre surgirão ocasiões nas quais é conveniente ignorar a regra e mesmo adotar uma regra contrária. V. A epistemologia, à luz da pesquisa histórica, apresenta um conjunto de eventos não acidentais que se mostraram decisivos quando se trata de compreender o desenvolvimento exitoso de seus resultados. Das afirmativas acima a) somente as afirmações I e II estão corretas. b) somente as afirmações IV e V estão corretas. c) somente as afirmações I e IV estão corretas. d) somente as afirmações II, IV e V estão corretas. e) somente as afirmações I, III e V estão corretas. 10. (Unioeste 2013) Se compreendermos a Filosofia em um sentido amplo - como concepção da vida e do mundo -, poderemos dizer que sempre houve Filosofia. De fato, ela responde a uma exigência da própria natureza humana; o homem, imerso no mistério do real, vive a necessidade de encontrar uma razão de ser para o mundo que o cerca e para o enigma da existência. [ ] Mas se compreendermos a Filosofia em um sentido próprio, isto é, como o resultado de uma atividade da razão humana que se defronta com a totalidade do real, torna-se impossível pretender que a Filosofia tenha estado presente em todo e qualquer tipo de cultura. [ ] [Nesse caso,] a Filosofia teve seu início nas colônias da Grécia, nos séculos VI e V a.c.. Gerd Bornheim. Considerando o texto acima e o início da Filosofia na Grécia, é INCORRETO afirmar que a) a busca pelo significado da existência e do mundo não é algo exclusivo dos gregos antigos. b) só há um modo do homem abordar o enigma da existência: usar o pensamento racional para investigar a totalidade do real. c) a Filosofia, enquanto pensamento racional sobre a totalidade do real, surge nas colônias gregas nos séculos VI e V a.c. d) podemos atribuir à Filosofia um sentido mais geral (concepção de mundo) e um sentido mais próprio (reflexão sobre a totalidade do real). e) a Filosofia no seu sentido mais próprio não foi inicialmente bem recebida em Atenas, o que é demonstrado pela condenação de Sócrates à morte. 11. (Unioeste 2012) O que há em comum entre Tales, Anaximandro e Anaxímenes de Mileto, entre Xenófanes de Colofão e Pitágoras de Samos? Todos esses pensadores propõem uma explicação racional do mundo, e isso é uma reviravolta decisiva na história do pensamento (Pierre Hadot). Com base no texto e nos conhecimentos sobre as relações entre mito e filosofia, seguem as seguintes proposições: I. Os filósofos pré-socráticos são conhecidos como filósofos da physis porque as explicações racionais do mundo por eles produzidas apresentam não apenas o início, o princípio, mas também o desenvolvimento e o resultado do processo pelo qual uma coisa se constitui. II. Os filósofos pré-socráticos não foram os primeiros a tratarem da origem e do desenvolvimento do universo, antes deles já existiam cosmogonias, mas estas eram de tipo mítico, descreviam a história do mundo como uma luta entre entidades personificadas. III. As explicações racionais do mundo elaboradas pelos pré-socráticos seguem o mesmo esquema ternário que estruturava as cosmogonias míticas na medida em que também propõem

6 uma teoria da origem do mundo, do homem e da cidade. IV. O nascimento das explicações racionais do mundo são também o surgimento de uma nova ordem do pensamento, complementar ao mito; em certos momentos decisivos da história da filosofia as duas ordens de pensamento chegam a coexistir, exemplo disso pode ser encontrado no diálogo platônico Timeu quando, na apresentação do mito mais verossímil, a figura mítica do Demiurgo é introduzida para explicar a produção do mundo. V. Tales de Mileto, um dos Sete Sábios, além de matemático e físico é considerado filósofo o fundador da filosofia, segundo Aristóteles porque em sua proposição A água é a origem e a matriz de todas as coisas está contida a proposição Tudo é um, ou seja, a representação de unidade. Assinale a alternativa correta. a) As proposições III e IV estão incorretas. b) Somente as proposições I e II estão corretas. c) Apenas a proposição IV está incorreta. d) Todas as proposições estão incorretas. e) Todas as proposições estão corretas. 18. (Unioeste 2012) A excelência moral, então, é uma disposição da alma relacionada com a escolha de ações e emoções, disposição esta consistente num meio-termo (o meio-termo relativo a nós) determinado pela razão (a razão graças à qual um homem dotado de discernimento o determinaria). Aristóteles Sobre o pensamento ético de Aristóteles e o texto acima, seguem as seguintes afirmativas: I. A virtude é uma paixão consistente num meiotermo entre dois extremos. II. A ação virtuosa, por estar relacionada com a escolha, é praticada de modo involuntário e inconsciente. III. A virtude é uma disposição da alma relacionada com escolha e discernimento. IV. A virtude é um meio-termo absoluto, determinado pela razão. V. A virtude é um extremo determinado pela razão e pelas paixões de um homem dotado de discernimento. a) somente a afirmação I está correta. b) somente a afirmação III está correta. c) as afirmações II e III estão corretas. d) as afirmações III e IV estão corretas. e) as afirmações IV e V estão corretas. 19. (Unioeste 2012) É no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social pode tornar-se entre os gregos o objeto de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis a sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida. Assim se destacou e se definiu um pensamento propriamente político, exterior a religião, com seu vocabulário, seus conceitos, seus princípios, suas vistas teóricas. Este pensamento marcou profundamente a mentalidade do homem antigo; caracteriza uma civilização que não deixou, enquanto permaneceu viva, de considerar a vida pública como o coroamento da atividade humana. Considerando a citação acima, extraída do livro As origens do pensamento grego, de Jean Pierre Vernant, e os conhecimentos da relação entre mito e filosofia, é incorreto afirmar que a) os filósofos gregos ocupavam-se das matemáticas e delas se serviam para constituir um ideal de pensamento que deveria orientar a vida pública do homem grego. b) a discussão racional dos Sábios que traduziu a ordem humana em fórmulas acessíveis a inteligência causou o abandono do mito e, com ele, o fim da religião e a decorrente exclusividade do pensamento racional na Grécia. c) a atividade humana grega, desde a invenção da política, encontrava seu sentido principalmente na vida pública, na qual o debate de argumentos era orientado por princípios racionais, conceitos e vocabulário próprios. d) a política, por valorizar o debate publico de argumentos que todos os cidadãos podem compreender e discutir, comunicar e transmitir, se distancia dos discursos compreensíveis apenas pelos iniciados em mistérios sagrados e contribui para a constituição do pensamento filosófico orientado pela Razão. e) ainda que o pensamento filosófico prime pela racionalidade, alguns filósofos, mesmo após o declínio do pensamento mitológico, recorreram

7 a narrativas mitológicas para expressar suas ideias; exemplo disso e o Mito de Er utilizado por Platão para encerrar sua principal obra, A República. 20. (Unioeste 2012) Ele [o Universo] está escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles nós vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto. [ ] que nos corpos externos, para excitar em nós os sabores, os cheiros e os sons, seja necessário mais que as grandezas, figuras e multiplicidades de movimentos vagarosos ou rápidos, eu não acredito; acho que, tirando os ouvidos, as línguas e os narizes, permanecem os números, as figuras e os movimentos, mas não os cheiros, nem os sabores, nem os sons, que, fora do animal vivente, acredito que sejam só nomes, como nada mais é que nome a cócega, tiradas as axilas e a pele ao redor do nariz. Galileu Considerando o texto acima, é INCORRETO afirmar que a) Galileu distingue dois tipos de qualidades das coisas: as qualidades que pertencem às próprias coisas e as qualidades que dependem dos nossos sentidos. b) os cheiros, os sabores e os sons existem independentemente de nós, pois são produzidos em nossos sentidos pelas propriedades matemáticas das coisas. c) o verdadeiro conhecimento das coisas depende das propriedades matemáticas e não das qualidades secundárias produzidas por nossos sentidos. d) as qualidades secundárias, tais como determinado cheiro, cor ou som, não nos dizem a verdadeira natureza das coisas. e) as propriedades matemáticas (figura, números e movimentos) devem ser os objetos de um conhecimento verdadeiro. 21. (Unioeste 2012) Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, porque abrirá ele mão dessa liberdade, porque abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta e está constantemente exposta à invasão de terceiros porque, sendo todos reis tanto quanto ele, todo homem igual a ele, e na maior parte pouco observadores da equidade e da justiça, a fruição da propriedade que possui nesse estado é muito insegura, muito arriscada. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da propriedade e dos bens a que chamo de 'propriedade'. Locke Sobre o pensamento político de Locke e o texto acima, seguem as seguintes afirmativas: I. No estado de natureza, os homens usufruem plenamente, e com absoluta segurança, os direitos naturais. II. O objetivo principal da união dos homens em comunidade, colocando-se sob governo, é a preservação da propriedade. III. No estado de natureza, falta uma lei estabelecida, firmada, conhecida, recebida e aceita mediante consentimento, como padrão do justo e injusto e medida comum para resolver quaisquer controvérsias entre os homens. IV. Os homens entram em sociedade, abandonando a igualdade, a liberdade e o poder executivo que tinham no estado de natureza, apenas com a intenção de melhor preservar a propriedade. V. No estado de natureza, há um juiz conhecido e imparcial para resolver quaisquer controvérsias entre os homens, de acordo com a lei estabelecida. a) somente a afirmação I está correta. b) as afirmações I e III estão corretas. c) as afirmações II e V estão corretas. d) as afirmações IV e V estão corretas. e) as afirmações II, III e IV estão corretas. 22. (Unioeste 2012) Em todos os juízos em que for pensada a relação de um sujeito com o predicado (se considero apenas os juízos afirmativos ( )), essa relação é possível de dois modos. Ou o predicado B pertence ao sujeito A como algo contido (ocultamente) nesse conceito

8 A, ou B jaz completamente fora do conceito A, embora esteja em conexão com o mesmo. Kant. Considerando o texto acima e a teoria do conhecimento de Kant, é incorreto afirmar que a) os juízos sintéticos a posteriori são os mais importantes para a teoria do conhecimento de Kant, pois são contingentes e particulares, estando ligados a casos empíricos singulares. b) Kant denomina o primeiro modo de relacionar sujeito e predicado de juízo analítico e o segundo, de juízo sintético. c) o problema do conhecimento para Kant envolve responder como são possíveis os juízos sintéticos a priori?. d) os juízos analíticos, embora universais e necessários, não fazem progredir o conhecimento, pois são tautológicos. e) o juízo Todos os corpos são extensos é analítico, pois não há como pensar o conceito de corpo sem o conceito de extensão. 23. (Unioeste 2012) Como toda lei prática representa uma ação possível como boa e por isso como necessária para um sujeito praticamente determinável pela razão, todos os imperativos são fórmulas da determinação da ação que é necessária segundo o princípio de uma vontade boa de qualquer maneira. No caso da ação ser apenas boa como meio para qualquer outra coisa, o imperativo é hipotético; se a ação é representada como boa em si, por conseguinte, como necessária numa vontade em si conforme à razão como princípio dessa vontade, então o imperativo é categórico. Kant Considerando o pensamento ético de Kant e o texto acima, é correto afirmar que a) o imperativo hipotético representa a necessidade prática de uma ação como subjetivamente necessária para um ser determinável pelas inclinações. b) o imperativo categórico representa a necessidade prática de uma ação como meio para se atingir um fim possível ou real. c) os imperativos (hipotético e categórico) são fórmulas de determinação necessária, segundo o princípio de uma vontade que é boa em si mesma. d) o imperativo categórico representa a ação como boa em si mesma e como necessária para uma vontade em si conforme a razão. e) o imperativo hipotético declara a ação como objetivamente necessária independentemente de qualquer intenção ou finalidade da ação. 24. (Unioeste 2012) O que significa aqui o dizer-se que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. (...) O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais que o que ele faz. (...) Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de por todo o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade de sua existência. (...) Quando dizemos que o homem se escolhe a si, queremos dizer que cada um de nós se escolhe a si próprio; mas com isso queremos também dizer que, ao escolher-se a si próprio, ele escolhe todos os homens. Com efeito, não há de nossos atos um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser. Sartre. Considerando a concepção existencialista de Sartre e o texto acima, é incorreto afirmar que a) o homem é um projeto que se vive subjetivamente. b) o homem é um ser totalmente responsável por sua existência. c) por haver uma natureza humana determinada, no homem a essência precede a existência. d) o homem é o que se lança para o futuro e que é consciente deste projetar-se no futuro. e) em suas escolhas, o homem é responsável por si próprio e por todos os homens, porque, em seus atos, cria uma imagem do homem como julgamos que deve ser. 25. (Unioeste 2012) O belo tem somente um tipo; o feio tem mil. É que o belo, para falar humanamente, não é senão a forma considerada na sua mais simples relação, na sua mais absoluta simetria, na sua mais mais íntima harmonia com nossa organização. Portanto, oferece-nos sempre

9 um conjunto completo, mas restrito como nós. O que chamamos o feio, ao contrário, é um pormenor de um grande conjunto que nos escapa, e que se harmoniza, não com o homem, mas com toda a criação. É por isso que ele nos apresenta, sem cessar, aspectos novos, mas incompletos. Victor Hugo A respeito do feio na estética é INCORRETO afirmar que a) nas epopeias homéricas esteve ausente, uma vez que ali apenas o impulso apolíneo da harmonia, da beleza e da justiça imperava. b) não foi negligenciado na Idade Média, teve lugar nas fachadas das catedrais, nos brasões reais e nos escudos dos cavaleiros. c) está intimamente aliado ao belo na literatura, exemplo disso é o conto A Bela e a Fera da escritora Leprince de Beaumont. d) está presente no palco, nas peças de Shakespeare, este deus do teatro, ora lançando riso, ora horror. e) trata da dimensão grotesca e disforme da natureza, como por exemplo, as gárgulas das catedrais francesas.

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