Aula 00 (Prof. Regina Barros)

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1 Livro Eletrônico Aula 00 (Prof. Regina Barros) Primeiros Socorros p/ Assembleia Legislativa - MG (Policial Legislativo) Professores: Poly Aparecida, Regina Barros

2 AULA 00: Atendimento aos agravos traumáticos PÁGINA SUMÁRIO Apresentação 1 Primeiros Socorros 4 Atendimento aos agravos traumáticos. 5 Lista de Questões. 26 Gabarito 31 Referências bibliográficas 32 APRESENTAÇÃO DO CURSO Olá pessoal! Sejam bem-vindos ao Curso Primeiros Socorros p/ CLDF (Técnico Legislativo - Policial legislativo), Noções Básicas de Primeiros Socorros: Atendimento aos agravos traumáticos! Esse é o início de uma caminhada rumo ao sucesso que é a posse em um cargo público. Nosso curso possui temas interessantes, e muito cobrados. Preparados para mais uma etapa de estudos? Nosso curso abordará os Primeiros Socorros p/ CLDF (Técnico Legislativo - Policial legislativo). Este concurso é uma grande oportunidade para o ingresso em uma carreira brilhante. Dito isso, vamos trabalhar esses principais pontos dessa disciplina muito abrangente nos últimos concursos de enfermagem. Meu nome é Regina de Souza Barros, sou especialista em Enfermagem Clínica, na modalidade residência, pós graduada em Docência Superior. Iniciei minha vida de concurseira em 2005, tendo êxito em cinco concursos nos quais fui nomeada, empossada em quatro deles e posso garantir a melhor sensação não é a posse, e sim o poder de escolha, que espero que você também alcance. Atualmente, ocupando o cargo de Enfermeira na Secretaria de Saúde do Distrito Federal com 20hs destinadas à função de Docente na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). A Enfermagem é uma das profissões de maior destaque no campo da saúde. A introdução do enfermeiro no mercado de trabalho é abrangente, podendo atuar em todas as especialidades nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 1

3 Meus queridos alunos e futuros colegas de trabalho: organização do estudo é essencial para esse caminho tão glorioso que é a aprovação em concurso público, vão algumas dicas de estudo que foram o diferencial para a minha preparação: Analise se o tempo de estudo está realmente produtivo. Seja sincero com você mesmo!! Estou aprendendo ou esperando o tempo passar! Estudar para concurso público é uma verdadeira operação de guerra, se não estiver preparado morre no combate! Planeja o que vai estudar durante a semana, faça uma planilha de modo que você visualize o tempo que tem disponível; Reserve um tempo adequado para descanso, lembre-se de que sua missão é passar no seu concurso. PRESTE ATENÇÃO, TEMPO ADEQUADO PARA DESCANSAR A MENTE E CORPO NÃO É PARA MOCEGAR POR AÍ!!!, SÃO PEQUENAS PARADAS DE ESTUDOS AMIGUINHOS, NÃO PERCA SEU FOCO E SUA CONCENTRAÇÃO!!! No processo de aprendizagem entender é a chave mestra para aprender e aplicar que foi aprendido. No nosso curso vamos trabalhar com técnicas de mapas mentais, resumos, exercícios resolvidos, pois a simples leitura de anotações de aulas, estudos em livro específicos não são o suficiente para efetivar o aprendizado, na maioria das vezes o tempo de estudo é perdido porque os alunos entenderam incorretamente a informação. No nosso processo de ensino aprendizagem é o fazer- pensar, isto é, estuda-se primeiramente e depois pensar, booo!!!! É claro que é Regina!!!! Não fiquem zangados!!! Quero que vocês desenvolvam suas percepções, pois o conteúdo de Urgência e Emergência é extremamente prático, verifiquem sempre as análises práticas!!!! Amiguinhos! Vocês já perceberam que no dia da prova parecemos uma boiada! É essa sensação que tenho! SEJA O DIFERENCIAL, AQUELAS CABECINHAS VÃO PARA O ABATE, MAS VOCÊ NÃO, INFELIZMENTE NÃO HÁ MAIS ESPAÇO PARA SORTE, ESSA DÁDIVA SÓ AJUDA QUEM ESTUDOU E FEZ BASTANTE CADEIRATERAPIA!!! SUCESSO E BONS ESTUDOS. No nosso curso, além da teoria abordando os vários tópicos, também trarei várias questões atuais comentadas de diferentes bancas para você praticar. Utilizarei uma linguagem mais informal, com ênfase naquilo que realmente é cobrado nas provas. 2

4 É com muita satisfação que estamos caminhando para lutar pelo objetivo da aprovação no concurso que você almeja. O objetivo da nossa aula é um bom desempenho e produtividade. Nossa aula de hoje meus amigos é sobre o Atendimento aos Agravos Traumáticos incluindo PHTLS (Prehospital Trauma Life Support ou Suporte Pré-Hospitalar de Vida no Trauma), dentre outras afecções traumáticas, com intuito de identificar o mecanismo de lesão, verificar as lesões que podem colocar em risco a vida e também situações relacionadas do traumatismo com a anatomia e fisiologia. Estudaremos como é feita a avaliação e tratamento das vítimas de trauma e os desenvolvimentos das intervenções que serão feitas adequadamente. Esse curso abordará todo o conteúdo conforme cronograma abaixo descrito: AULAS ASSUNTO Aula 00 Aula 01 Aula 02 Aula 03 Aula 04 Aula 05 Noções básicas de primeiros socorros. Atendimento aos agravos traumáticos; Parada Cardiorrespiratória; Queimaduras. Classificação, sinais e sintomas. Classificação de acordo com sua extensão. Gravidade das queimaduras. Queimaduras químicas. Queimaduras elétricas; Convulsão e afogamento; Feridas e corpo estranho; Hemorragia e choque. Hemorragia: classificação clínica, classificação anatômica, técnicas utilizadas no controle das hemorragias. Estado de choque: conceito, causas, tipos de choque, sinais e sintomas gerais do choque; Observação importante: Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. =) 3

5 1- Primeiros Socorros São cuidados prestados, a vítimas em situações de acidentes, no local onde o fato está ocorrendo. Estes cuidados podem salvar vidas ou evitar que situações mais graves aconteçam até que o socorro especializado chegue. O socorrista deve avaliar a situação e a vitima, garantir sua segurança, a segurança do local e prestar os primeiros-socorros. A função de quem socorre (socorrista) é: Observar a situação para não se tornar uma vítima também (Cena segura); Segurança do Local da Cena: Manter a segurança no local de atendimento previne que outros acidentes aconteçam, inclusive com você. Como manter a segurança: Evitar contato direto com substâncias que possam transmitir doenças infecciosas como sangue, urina, fezes, vômito, saliva, muco, esgoto, água, roupas ou superfícies contaminadas. Para tanto, o socorrista deve utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI). Evitar ou eliminar os agentes causadores de lesões ou agravos à saúde, como fogo, explosão, eletricidade, fumaça, água, gás tóxico, tráfego (colisão ou atropelamento), queda de estruturas, ferragens cortantes e materiais perigosos. Para que o socorro siga de forma segura, antes mesmo de se examinar a vítima, o local deve ser cuidadosa e sistematicamente avaliado. Por isso é fundamental fazer a "avaliação da cena". 4

6 Manter a pessoa com sinais vitais estáveis até a chegada do socorro especializado; Evitar causar outras lesões ou agravar as já existentes. - Acionar serviço de saúde móvel; 2- Atendimento ao Trauma A forma de tratamento de vítima de trauma é realizada de acordo com as lesões identificadas na analise inicial, e existem protocolos para esses atendimentos. A priori se inicia sempre pelo método ABCDEs, verificando as lesões críticas que impliquem em risco de morte ou lesão grave. A avaliação é dividida em primária e secundária: Primária: As lesões que críticas são diferenciadas, das mais críticas para as menos críticas, da forma decrescente as quais tem que ser rapidamente tratadas. Dessa forma, foram determinadas cinco etapas denominadas ABCDE e que necessários 30 segundos para sua realização, ultrapassando este tempo nos procedimentos de reanimação. Secundária: Na analise das avaliações primária e secundária em idosos e crianças existem algumas particularidades. Na população idosa verificase como fundamental o mecanismo de trauma as quedas, fato em que está associado ao envelhecimento do paciente, ou seja, ao comprometimento sensorial, neurológico e musculatura esquelético e idosos que usam drogas e álcool que estão mais propensos a esse mecanismo. Já as crianças, são alguns fatores relevantes ao desenvolvimento infantil e a estrutura do corpo, como por exemplo, a altura, a menor quantidade de gordura e a capacidade de elasticidade do tecido conjuntivo, estruturas ósseas em evolução de calcificação, dentre 5

7 outros, tudo isso torna a criança mais vulnerável a lesões de maior gravidade. As quedas são crucialmente e também uma das principais causas de mecanismo de trauma em crianças infelizmente em seguida vêm os atropelamentos devido a acidentes envolvendo veículos automotores. Avaliação Primária A: Primeiramente verificar a permeabilidade da via aérea e a proteção da coluna cervical, é de suma importância observar que a existência de sangue, o estado dos dentes, ossos, resto de alimentos e se a língua, nas vítimas inconscientes provocam obstrução, a qual dificulta e/ ou impede a entrada do ar até os pulmões. Os pacientes com o nível de consciência comprometido perdem o domínio em manter a língua em posição neutra anatomicamente, fazendo com que ela caia e obstrua a respiração. A desobstrução da via aérea é primordial no atendimento nas vítimas inconscientes devido à queda da língua, isto é, as manobras manuais são importantes, como por exemplo, a elevação do mento. Fonte: Com a suspeita de lesão na medular é primordial o controle da coluna cervical, ou seja, deve ser estabilizada manualmente até a colocação do colar, da prancha longa e coxins laterais da cabeça, pela equipe de saúde. Esses instrumentos auxiliares para estabilização da coluna só deverão ser retirados após radiografia da coluna e exclusão da 6

8 lesão. O colar cervical impede somente o movimento de flexão do pescoço, não evitando os movimentos de lateralidade da cabeça. 01 SSA-HMDCC/IBF/ENFERMEIRO/2015 O paciente traumatizado deve ser avaliado rapidamente e de forma eficiente, baseando-se em uma sequência lógica de atendimento e prioridades. Essas prioridades consistem no ABCDE do trauma. A letra A significa, que a prioridade de atendimento deve ser: a) Circulação. b) Respiração. c) Via aérea com controle da coluna cervical. d) Avaliação do estado neurológico Comentários: A avaliação sistemática que dever ser prioritariamente consiste no ABCDE onde temos: A) vias aéreas livres com proteção da coluna cervical; feita B) respiração e ventilação; C) circulação e controle da hemorragia; D) incapacidade e avaliação do estado neurológico; E) exposição - controle do ambiente: despir o paciente e prevenção da hipotermia. Após ser realizada a avaliação da cena com o profissional de saúde ciente do local seguro, inicia-se a avaliação primária do paciente começando por vias aéreas e proteção da coluna cervical. As vias aéreas são prioridade absoluta, devendo ser avaliadas em primeiro lugar para assegurar sua permeabilidade. Gabarito: C 2- IPEFAE/CISMARPA/ENFERMEIRO/2015 O paciente politraumatizado deve ser avaliado de forma rápida, precisa e eficiente, numa sequência lógica de prioridades para suporte de vida. Na avaliação primária, a primeira prioridade é: a) Verificar a permeabilidade das vias aéreas. b) Realizar exames laboratoriais. 7

9 c) Identificar sinais de hipovolemia. d) Avaliação do estado neurológico. Comentários: Na avaliação Primária deve- se primeiramente verificar a permeabilidade da via aérea e a proteção da coluna cervical, logo a letra A é a correta. Gabarito: A B)Ventilação e respiração Na avaliação da ventilação ==0== e respiração as lesões que comprometem a troca de gases e levam ao sofrimento respiratório são identificadas. Com aumento da frequência respiratória, além de outros sinais de trauma torácico que podem estar presentes e identificados, como por exemplo escoriações, hematomas e ferimentos, dentre outros. C) Circulação e controle de hemorragias perdas expressivas de sangue O quadro evolutivo é preocupante nessas situações, na literatura são consideradas o terceiro fator de gravidade no atendimento nas vítimas de trauma, se não analisadas e tratadas de forma precoce, evolui para um quadro de choque (perfusão inadequada dos tecidos). O óbito pode ocorrer de forma rápida ou tardiamente por causa da má perfusão de órgãos vitais, que pode levar à falência. O socorrita deve analisar alguns sinais que são sugestivos como sangramentos, sendo percebidos durante a avaliação, a pele pálida, fria e úmida, retorno venoso lentificado, taquicardia. Outro sinal preocupante é o pulso periférico ausente o qual indica um estado mais avançado do choque. Nos sangramentos que são visíveis, a iniciativa de contê-los precisa ser imediata, assim a perda que ocorreu com o trauma deve ser quantificada e valorizada. 8

10 D)Avaliação neurológica A modificação do nível de consciência na análise inicial da vítima de trauma, está ligado ao sofrimento neurológico, por hipóxia (falta de oxigênio celular) ou lesão primária do cérebro em decorrência da energia recebida. Pode-se utilizar uma maneira extremamente simples de avaliação do nível de consciência do traumatizado (AVDN) conforme figura abaixo: A V Alerta Resposta a estímulo Verbal Resposta à Dor Não responde a D N estímulo 03 - PREF.URUANA-GO/ITAME/ENFERMEIRO/2015 Na avaliação secundária do paciente politraumatizado realiza-se a anamnese do mesmo se cooperativo, ou de um ente familiar. São itens essenciais nesta entrevista, não incluindo: A) Quando realizou a última refeição. B) Histórico familiar de doenças. C) Alergias. D) Medicações em uso. Comentários: Na avaliação secundária realiza-se a entrevista com o paciente (se cooperativo), com parentes, socorristas e com pessoal do atendimento pré-hospitalar, onde fazemos a avaliação do acrônimo AMPLE: A:(allergies) - alergias; M:(medications) medicamentos usados; P:(past illness) - passado mórbido; L: ( last meal) - última refeição; E:(events) eventos precedentes ao trauma e relacionados ao ambiente. 9

11 O exame físico deve ser conduzido de modo sistemático, em sequência céfalo-caudal, completo, atentando-se para a região anatômica acometida. Gabarito: B. Avaliação neurológica na criança Nessa avaliação é seguida as mesmas analises do paciente adulto, sendo somente observada a resposta verbal, que é alterada para crianças abaixo de quatro anos de idade. Estado neurológico do idoso No processo de envelhecimento do corpo humano, há uma diminuição adquirida de peso e volume das células do cérebro, o qual aumenta o espaço entre ele e os ossos do crânio. Em uma situação envolvendo os mecanismos de trauma de aceleração/ desaceleração, ocorre o deslocamento do cérebro com maior facilidade, dentro desse compartimento é provocado o rompimento de vasos e posterior sangramento. O idoso permanece assintomático por dias ou semanas, até que o excesso de sangue seja suficiente para provocar sinais de compressão. Em diagnóstico de demências em idosos juntamente de confusão e mudança de comportamento são comuns, entretanto, no caso de trauma que aconteceram recentemente ou seguido de confusão mental, deve ser sugestivo de lesão intracraniana. Exposição e prevenção da hipotermia No procedimento de investigação de trauma algumas lesões podem não terem sido analisadas, nesse caso retira-se as vestimentas ou dependendo do local corta-se com a tesoura as roupas evitando assim movimentos bruscos na coluna ou membros do corpo. 10

12 É necessário expor apenas a área a ser examinada, verifique com cuidado, pois as lesões de nervos, vasos e ligamentos podem se agravar na retirada das vestimentas. No procedimento sempre manter a comunicação com o paciente antes de despi-lo, independente do nível de consciência, é de extrema importância. Dependendo do local do evento essa etapa pode esperar até a chegada de uma ambulância para que o paciente não fique muito frio (hipotermia). A condição de hipotermia pode levar a piora do prognóstico do paciente vítima de traumatismo, assim é necessária a garantia de que esse estado não ocorra com o paciente sendo que todos precisam contribuir para isso. 04- PREF.HIDROLÂNDIA-GO/ ITAME/ENFERMEIRO/2015 As situações de trauma poderão variar desde uma simples fratura até o politraumatismo, as circunstâncias em que ocorreu o acidente e as manifestações apresentadas pelo paciente podem determinar maior ou menor gravidade da situação. Paciente apresenta edema de MID, forte dor à mínima manipulação do membro, há possibilidade de luxação. Qual cuidado de enfermagem deve ser empregado: A) Monitorização completa do pacientes seguida do enfaixamento da extremidade afetada. B) Comunicar à equipe médica sinais de choque hipovolêmico: bradipnéia; pulso lento e fino; rubor cutâneo; hiperidrose. C) Colocar o paciente em posição confortável, mantendo o membro alinhado ao corpo, sem forçar mobilização. D) Estimular deambulação precoce para evitar a formação de trombos na circulação. Comentários: Como foi abordado anteriormente na nossa aula, ao se deparar com uma situação de urgência e atendimento pré-hospitalar inicialmente devemos realizar o atendimento primário. Avaliando se a cena está segura. Posteriormente realizar a avaliação sistemática do ABCDE; 11

13 A) vias aéreas livres com proteção da coluna cervical; B) respiração e ventilação; C) circulação e controle da hemorragia; D) incapacidade e avaliação do estado neurológico; E) exposição - controle do ambiente: despir o paciente e prevenção da hipotermia. Portanto, deve-se colocar o paciente em posição confortável, mantendo o membro alinhado ao corpo, sem forçar mobilização, monitorar o pulso, a temperatura da extremidade afetada comparando com a outra, medir e comunicar pressão arterial, pulso e Frequência respiratória. Gabarito: C. RESUMO DA AVALIAÇÃO PRIMARIA SEQUÊNCIA DO ABCDE. A Ao avaliar permeabilidade da via aérea, fique atento ao trauma de face. Frequentemente o sangramento é o principal problema devido ao risco de obstrução. B Avaliar a respiração. O padrão respiratório pode estar alterado. C Circulação e hemorragias. Hemorragias externas devem ser contidas e sinais sugestivos de sangramentos internos confirmados e tratados. D Estado neurológico. Observe se há alterações de comportamento (orientado, confuso, sonolento, agitado ou irresponsivo). E Retire as vestes da vítima e observe presença de lesões críticas ou deformidade de membros; múltiplas fraturas costumam provocar perdas sanguíneas significativas, gerando estados de hipotensão (pressão baixa). É necessário mantê-lo aquecido. 12

14 2-Trauma de Abdômen A hemorragia é a principal causa de choque na vítima de trauma abdominal, responsável pela mortalidade nas primeiras quatro horas após esse evento. Os acidentes automobilísticos respondem pela maioria dos traumas fechado abdominais, lesionando com maior frequência os órgãos maciços. O trauma abdominal é classificado em fechado e penetrante. No trauma fechado, a lesão é desenvolvida pelo impacto direto. A energia envolvida provoca compressão dos órgãos contra objetos sólidos, rompendo os órgãos (rins, intestino delgado e grosso) de seu local de fixação ou ainda a laceração. Os mecanismos mais frequentes são as quedas, acidentes automobilísticos e agressões. No trauma penetrante, a lesão acontece devido à ruptura da parede abdominal e laceração dos tecidos e órgãos. Os ferimentos por armas de fogo (FAF) são considerados de média e alta energia, pois o projétil pode percorrer uma trajetória maior, lesionando mais tecido. Já nos ferimentos por arma branca (FAB), considerados de baixa energia, a lesão de entrada pode parecer pequena externamente e extensa internamente. 3-Traumas e suas consequências: choque O choque é uma condição clínica em que o sistema cardiovascular fica impossibilitado de manter a perfusão tecidual adequada, causando graves danos ao metabolismo celular. Também pode ser entendido como uma anormalidade do sistema circulatório, que resulta em perfusão orgânica e tecidual inadequadas, também se transforma em instrumento 13

15 operacional para o diagnóstico e tratamento, sendo importante identificar a provável causa do choque. A demora no seu reconhecimento e tratamento predispõe a falência de múltiplos órgãos e a morte. Durante o atendimento de um paciente traumatizado, tem-se por obrigação reconhecer a presença da síndrome clínica do choque. O diagnóstico inicial é baseado na avaliação clínica com presença de perfusão orgânica e de oxigenação tecidual inadequada. Nos pacientes traumatizados está diretamente relacionado com o mecanismo de lesão. A grande maioria dos pacientes está em hipovolemia. O choque neurogênico resulta de lesão extensa do sistema nervoso central ou da medula; esse tipo de choque não resulta de trauma de crânio isolado. As vítimas de lesão de medula podem apresentar inicialmente choque por vasodilatação e hipovolemia relativa. O choque séptico nos pacientes traumatizados só ocorre quando existe contaminação por conteúdo séptico (infeccioso) e também tenha ocorrido uma demora no primeiro atendimento. A presença de choque num paciente traumatizado exige a participação imediata de um cirurgião qualificado. O colapso circulatório estabelecido caracterizado por perfusão inadequada da pele, dos rins e do sistema nervoso central, é facilmente reconhecido. Após avaliação e tratamento das vias aéreas e respiração, é fundamental a avaliação cuidadosa das condições circulatórias para identificar precocemente o choque. Tem-se que dirigir a atenção para a frequência cardíaca, frequência respiratória, perfusão cutânea. Consequentemente, todo paciente traumatizado que está frio e taquicárdico está em choque. Considera-se taquicardia uma frequência superior a 160 na infância, e 140 na criança pré-escolar, 120 na puberdade e acima de 100 no adulto. Os pacientes mais velhos podem não exibir taquicardia, devido a limitação da resposta cardíaca ao estímulo das catecolaminas ou à utilização de medicamentos do tipo propranolol. A redução da pressão de pulso sugere perda sangüínea significativa e ativação dos mecanismos compensatórios. 14

16 5-IF-PE/IF-PE/ENFERMEIRO DO TRABALHO/2016 O atendimento pré-hospitalar exige dos profissionais de saúde treinamento contínuo e atualização frequente para lidar com agilidade e segurança nas emergências com pacientes graves, politraumatizados. Dentre as emergências médicas mais comuns está o choque hipovolêmico, que poderá levar o paciente ao óbito em pouco tempo. Sobre esse assunto, analise as proposições abaixo. I. A princípio, todo doente politraumatizado em choque é portador, até segunda ordem, de choque hipovolêmico hemorrágico. II. Na presença de instabilidade hemodinâmica, a solução mais indicada para a reposição volêmica é o Soro Ringer Lactato, aquecido a 39 C, e deve ser feito, preferencialmente, através de acesso periférico. III. São sinais de choque hipovolêmico: pulso fraco, cianose de extremidades, anemia, pele fria e frequência respiratória abaixo de 16 ciclos/min. IV. No atendimento pré-hospitalar, suporte básico de vida, de pacientes com hemorragia externa, a primeira medida é o controle da perda sanguínea através de compressão da ferida e posterior emprego de curativo compressivo. V. Durante a reposição volêmica, a elevação muito rápida da pressão arterial (PA) sem o controle hemorrágico, faz com que a perda sanguínea se exacerbe e leve o paciente ao óbito mais rapidamente. Estão CORRETAS as proposições a I, II e IV, apenas. b I, II, III, IV e V. c I, II, IV e V. d I e IV, apenas. e I e II, apenas. 15

17 Comentários: Vamos analisar os itens: I. Correta. A princípio, todo doente politraumatizado em choque é portador, até segunda ordem, de choque hipovolêmico hemorrágico. II. Correta. Na presença de instabilidade hemodinâmica, a solução mais indicada para a reposição volêmica é o Soro Ringer Lactato, aquecido a 39 C, e deve ser feito, preferencialmente, através de acesso periférico. III. Incorreta. São sinais de choque hipovolêmico: pulso fraco, cianose de extremidades, anemia (não é um sintoma de choque em emergência, visto que o volume está reduzido e as células podem estar compensadas em um primeiro momento), pele fria e frequência respiratória abaixo de 16 ciclos/min. IV. Correta. No atendimento pré-hospitalar, suporte básico de vida, de pacientes com hemorragia externa, a primeira medida é o controle da perda sanguínea através de compressão da ferida e posterior emprego de curativo compressivo. V. Correta. Durante a reposição volêmica, a elevação muito rápida da pressão arterial (PA) sem o controle hemorrágico, faz com que a perda sanguínea se exacerbe e leve o paciente ao óbito mais rapidamente. Gabarito: C. 6 PREF. CHAPADINHA/MA/ENFERMEIRO/2014 Ao avaliar uma vítima de acidente de trânsito pode-se constatar choque hipovolêmico, pois o mesmo apresentava sinais e sintomas compatíveis com esse quadro. São exemplos típicos de sinais e sintomas de choque hipovolêmico, EXCETO: A) Resfriamento de extremidade B) Palidez e cianose C) Taquicardia 16

18 D) Hipertensão arterial E) Fluxo urinário diminuído ou ausente Comentários: O choque é uma síndrome caracterizada por insuficiência circulatória aguda com má distribuição generalizada do fluxo sanguíneo, que implica falência de oferta ou utilização do oxigênio nos tecidos. São sinais clássicos do choque: hipotensão, oligúria, pele fria e pegajosa, alteração do estado mental. A hipotensão ocorre na maioria dos pacientes e pode levar à hipoperfusão tecidual. Gabarito: D 4-Trauma crânio encefálico O trauma de crânio é um problema extremamente comum ( / ano nos USA), de elevadas morbidade e mortalidade e requer adequado atendimento inicial. É considerado a principal causa de morte em adultos jovens. Aqueles que sobrevivem, frequentemente desenvolvem invalidez, comprometendo o trabalho e as atividades sociais. Por isso, a sua atuação no atendimento aos clientes traumatizados e, em especial, aqueles com lesões cranianas, é muito importante. As lesões secundárias pioram o prognóstico e em grande número de casos evitáveis. O conhecimento de elementos da fisiologia do trauma permite a adoção de medidas adequadas á manutenção dos mecanismos de controle e evita a ocorrência das lesões secundarias. O controle da pressão intracraniana é um dos fatores que influenciarão o prognóstico. O crânio é uma estrutura rígida que tem a função de proteger o cérebro. Este, por sua vez, se divide em três segmentos principais: cérebro, cerebelo e tronco cerebral. O cérebro é constituído pelo hemisfério esquerdo e direito, subdivididos em vários lobos, sendo cada lobo responsável por uma das seguintes funções: sensitiva, motora e 17

19 intelectuais superiores, essa última, responsável pela inteligência e memória. As faturas de base do crânio devem merecer atenção especial e diante de sinais clínicos desta ocorrência como equimose peri-orbital ou retroauricular (sinal de Battle). Fonte: O manejo do trauma de crânio é determinado por sua gravidade, baseado na escala de coma de Glasgow. No traumatismo craniano leve, os pacientes encontram-se acordados, porém podem apresentar amnésia, história de perda de consciência e pequeno percentual evoluirá com deteriorização neurológica. Aproximadamente 10% dos pacientes vítimas de TCE apresentam injúrias moderadas, destes, 10-20% evoluirão com deteriorização neurológica e coma. O manuseio do TCE moderado deve incluir tomografia de crânio em todos os casos, admissão hospitalar e exames neurológicos frequentes. Havendo deteriorização neurológica deve-se conduzir como TCE grave. Diante de pacientes com TCE, a conduta inicial consiste em ressuscitar, estabelecer via aérea segura e posteriormente, realizar exame neurológico. O exame neurológico inclui a Escala de Coma de Glasgow, exame pupilar e da simetria da resposta motora. São fundamentais a realização de exames neurológicos mínimos repetidamente e a consulta ao neurocirurgião deve ser precoce. 18

20 Atenção especial necessita ser creditada aos sinais de herniação: que é a deteriorização do nível de consciência, assimetria pupilar e assimetria motora, pois sua ocorrência torna imperativa a adoção de medidas terapêuticas imediatas PREF. PALMAS-TO/FUNIVERSA/ENFERMEIRO/2014 Em uma Unidade de emergência, há um paciente internado com história de traumatismo crânio-encefálico decorrente de acidente de trânsito. Não responde a estímulos verbais ou dolorosos. Na fase de coleta de dados de Enfermagem é prioritária, entre outras, a observação: A) Das alterações nas pupilas. B) Da hiperemia reativa na pele da região dos calcâneos. C) Da eliminação urinária. D) Do aumento do pulso. E) Da respiração superficial e regular. 19

21 Comentários: O manejo do trauma de crânio é determinado por sua gravidade, baseado na escala de coma de Glasgow. No traumatismo craniano leve, os pacientes encontram-se acordados, porém podem apresentar amnésia, história de perda de consciência e pequeno percentual evoluirá com deteriorização neurológica. O exame neurológico inclui a Escala de Coma de Glasgow, exame pupilar e da simetria da resposta motora. É fundamental a realização de exames neurológicos mínimos repetidamente e a consulta ao neurocirurgião deve ser precoce. Atenção especial necessita ser creditada aos sinais de herniação: que é a deteriorização do nível de consciência, assimetria pupilar e assimetria motora, pois sua ocorrência torna imperativa a adoção de medidas terapêuticas imediatas. Portanto para o paciente com TCE e de extrema importância a avaliação das pupilas e nível de consciências com o Glasgow. Gabarito: A. 5-Fraturas As fraturas podem ser definidas como uma ruptura parcial ou total do osso e podem ser classificadas em abertas ou fechadas. Uma fratura fechada é quando não ocorre o rompimento da pele, já a exposta é quando a pele é rompida e o osso expondo-o. A fratura exposta é considerada mais perigosa que a fratura fechada devido ao risco de infecção. As fraturas geralmente ocorrem em virtude de algum impacto, queda ou esmagamento, podendo repercutir em lesões de tecidos moles. Idosos são os mais propensos a apresentar ruptura dos ossos, principalmente em razão da sensibilidade dessas estruturas e osteoporose. 20

22 As fraturas são identificadas pela fratura exposta, ou pela dor na fechada, além de deformidades visíveis. Todas as fraturas provocam dor, que podem ocorrer de forma espontânea ou quando é realizada a palpação do local. Pode ocorrer dificuldade em movimentar o membro acometido ou deformidades que caracterizam a quebra dos ossos podem ser percebidas. Tratamento: imobilizar imediatamente o membro lesionado. Essa ação, além de evitar uma piora no quadro, ajuda a diminuir a dor. Em caso de fratura exposta, é fundamental que o local seja coberto com um pano limpo e o paciente seja levado imediatamente para o hospital. Nesse tipo de lesão, o risco de contaminação é muito grande, por isso, são necessários cuidados adicionais. 08-BIO-RIO/PREF.DE SÃO JOÃO DA BARRA RJ/ENFERMEIRO/2015 O atendimento de qualidade de uma pessoa com fratura minimiza riscos de complicações e de deformidades, além de contribuir para a boa recuperação da funcionalidade da parte do corpo em que houve a lesão. Em se tratando dos cuidados de enfermagem à pessoa que sofreu fratura, analise as afirmativas a seguir: I Ao se detectar que o membro fraturado está sem pulso, deve-se reposicioná-lo, buscando-se o alinhamento adequado. II O exame do membro fraturado envolve: verificação da sensação de frio, esmaecimento e função sensorial. III Ao se aplicar uma tala em um membro fraturado, as mesmas devem estender-se para além das articulações adjacentes à fratura. Assinale a alternativa correta: a) as afirmativas b) somente as I, II afirmativas e III estão corretas. II e III estão corretas. 21

23 c) somente as afirmativas I e III estão as afirmativas I e II estão a afirmativa III está correta. corretas. d) somente corretas. e) somente Comentários: Todas as alternativas estão corretas, o membro deve ser reposicionado, avaliação da sensação de frio, esmaecimento (ficar pálido) e função sensorial e a tala deve se estender além das articulações. Gabarito: A. 6- Trauma Raquimedular (TRM) Constitui o conjunto de alterações consequentes à ação de agentes físicos sobre a coluna vertebral e aos elementos do sistema nervoso nela contidos. O quadro clínico caracteriza-se inicialmente pelo choque medular que é decorrente da desconexão nervosa distal ao segmento traumatizado, tendo como consequência déficit motor sensitivo associado a incapacidade para o controle esfincteriano. O estado de choque medular habitualmente desaparece ao final de três semanas, embora existam casos que perduram por meses. O tratamento clínico inclui: estabilidade hemodinâmica, descompressão da medula e imobilização, tratamento respiratório, nutrição, mobilização precoce. O tratamento interdependente inclui: imobilização vertebral ao movimentar o paciente, controle da temperatura, prevenção de trombose venosa profunda, tratamento urinário e apoio psicológico. 22

24 O objetivo primordial deve estar centrado no cuidado junto ao paciente com lesão medular no sentido de prevenir, minimizar e limitar as possíveis sequelas. 09 SES-PE/UPENET/IAUPE/ENFERMEIRO/2014 Uma forma rápida e simples de se avaliar um paciente politraumatizado em 10 segundos é: A) averiguar o risco de morte para qualquer tipo de trauma que resulte em escores baixos ou moderados na escala Injury Severity Score. B) identificar se o doente tem via aérea difícil e se consegue comunicarse verbalmente de forma clara e sem elevação do mento. C) garantir que a cabeça e o pescoço do doente não sejam hiperestendidos, hiperfletidos ou rodados para manter via aérea. D) avaliar os doentes e estabelecer as prioridades de tratamento, de acordo com suas lesões, seus sinais vitais e mecanismo de lesão. E) controlar a perda sanguínea externa, utilizando uma tala inflável escura, torniquetes ou pinças hemostáticas estéreis. Comentários: O tratamento de pacientes vítimas de traumatismo grave requer rápida avaliação de suas lesões e imediata instituição de medidas terapêuticas que possam garantir sua sobrevivência. Para isso, foram estabelecidas cinco etapas denominadas ABCDE e são necessários 30 segundos para sua realização. O tratamento constitui o ABCDE dos cuidados com o paciente traumatizado, identificando as condições que implicam em risco de vida, através da sequência: A) vias aéreas livres com proteção da coluna cervical; B) respiração e ventilação; C) circulação e controle da hemorragia; D) incapacidade e avaliação do estado neurológico; E) exposição controle do ambiente: despir o paciente e prevenção da hipotermia. Gabarito: D 23

25 10 EBSERH/HE-UFSCAR/ AOCP/ENFERMEIRO/2015 Em obstrução grave de via aérea por corpo estranho e paciente irresponsivo, o posicionamento inicial adequado para este paciente é A) ortostático, com membros inferiores afastados. B) decúbito lateral direito. C) decúbito ventral em colchão denso. D) decúbito dorsal em superfície rígida. E) sentado com membros superiores elevados. Comentários: As vítimas encontradas inconscientes e irresponsivas deverão ser posicionadas em decúbito dorsal sobre uma superfície dura, firme e plana, com os membros superiores estendidos ao longo do corpo. Gabarito: D 11 CNEN/CNEN/ENFERMEIRO/2014 No Brasil, o trauma é a principal causa de morte do indivíduo jovem. Mais de brasileiros morrem por ano em consequência de acidentes, e estima-se que 4 a 5 vítimas ficam com sequelas permanentes para cada óbito. Frente a essa realidade, é fundamental que se desenvolvam serviços de atendimento pré-hospitalar eficazes. No exame primário, procede-se à identificação e ao tratamento imediato das seguintes condições ameaçadoras de vida, EXCETO: A) Imobilização cervical. B) Controle da hemorragia. C) Avaliação do estado neurológico. D) Manutenção da via aérea e ventilação. E) Colocação de cateter de PIC (pressão intracraniana). Comentários: O tratamento de pacientes vítimas de traumatismo grave requer rápida avaliação de suas lesões e imediata instituição de medidas 24

26 terapêuticas que possam garantir sua sobrevivência. Na avaliação primária as lesões críticas e imediatamente tratadas. Para isso, foram estabelecidas cinco etapas denominadas ABCDE. A) vias aéreas livres com proteção da coluna cervical; B) respiração e ventilação; C) circulação e controle da hemorragia; D) incapacidade e avaliação do estado neurológico; E) exposição controle do ambiente: despir o paciente e prevenção da hipotermia. No exame primário, portanto está baseada no protocolo do ABCDE. A colocação de cateter de PIC seria um procedimento secundário após estabelecimento das funções vitais e estáveis. Gabarito: E. 12 IF/FARROUPILHA/ENFERMEIRO/2014 Os Princípios de Ouro do Atendimento Pré-hospitalar ao traumatizado são prioridades de tratamento aos doentes com lesões múltiplas que os socorristas, dentre eles o enfermeiro, devem estabelecer. Analise as alternativas e assinale a INCORRETA. A) Providenciar suporte ventilatório e oferecer oxigênio para manter saturação de oxigênio superior a 95%. B) Garantir a segurança dos socorristas e do doente. C) Avaliar a situação para determinar a necessidade de solicitar outros recursos. D) Cuidar da via aérea mantendo a coluna cervical estabilizada. E) Reconhecer as lesões de risco de morte na avaliação secundária Comentários: Avaliação primária do paciente com trauma deverá ocorrer conforme o protocolo de atendimento inicial. Reanimação frente à parada cardiocirculatória é realizada imediatamente após o diagnóstico. Avaliação primária e reanimação ocorrem simultaneamente, em uma sequência lógica de condições de risco à vida, conhecida como ABCDE. Gabarito: E 25

27 LISTA DE QUESTÕES 01 SSA-HMDCC/IBF/ENFERMEIRO/2015 O paciente traumatizado deve ser avaliado rapidamente e de forma eficiente, baseando-se em uma sequência lógica de atendimento e prioridades. Essas prioridades consistem no ABCDE do trauma. A letra A significa, que a prioridade de atendimento deve ser: a) Circulação. b) Respiração. c) Via aérea com controle da coluna cervical. d) Avaliação do estado neurológico 2- IPEFAE/CISMARPA/ENFERMEIRO/2015 O paciente politraumatizado deve ser avaliado de forma rápida, precisa e eficiente, numa sequência lógica de prioridades para suporte de vida. Na avaliação primária, a primeira prioridade é: a) Verificar a permeabilidade das vias aéreas. b) Realizar exames laboratoriais. c) Identificar sinais de hipovolemia. d) Avaliação do estado neurológico PREF.URUANA-GO/ITAME/ENFERMEIRO/2015 Na avaliação secundária do paciente politraumatizado realiza-se a anamnese do mesmo se cooperativo, ou de um ente familiar. São itens essenciais nesta entrevista, não incluindo: A) Quando realizou a última refeição. B) Histórico familiar de doenças. C) Alergias. 26

28 D) Medicações em uso. 04- PREF.HIDROLÂNDIA-GO/ ITAME/ENFERMEIRO/2015 As situações de trauma poderão variar desde uma simples fratura até o politraumatismo, as circunstâncias em que ocorreu o acidente e as manifestações apresentadas pelo paciente podem determinar maior ou menor gravidade da situação. Paciente apresenta edema de MID, forte dor à mínima manipulação do membro, há possibilidade de luxação. Qual cuidado de enfermagem deve ser empregado: A) Monitorização completa do pacientes seguida do enfaixamento da extremidade afetada. B) Comunicar à equipe médica sinais de choque hipovolêmico: bradipnéia; pulso lento e fino; rubor cutâneo; hiperidrose. C) Colocar o paciente em posição confortável, mantendo o membro alinhado ao corpo, sem forçar mobilização. D) Estimular deambulação precoce para evitar a formação de trombos na circulação. 5-IF-PE/IF-PE/ENFERMEIRO DO TRABALHO/2016 O atendimento pré-hospitalar exige dos profissionais de saúde treinamento contínuo e atualização frequente para lidar com agilidade e segurança nas emergências com pacientes graves, politraumatizados. Dentre as emergências médicas mais comuns está o choque hipovolêmico, que poderá levar o paciente ao óbito em pouco tempo. Sobre esse assunto, analise as proposições abaixo. I. A princípio, todo doente politraumatizado em choque é portador, até segunda ordem, de choque hipovolêmico hemorrágico. II. Na presença de instabilidade hemodinâmica, a solução mais indicada para a reposição volêmica é o Soro Ringer Lactato, aquecido a 39 C, e deve ser feito, preferencialmente, através de acesso periférico. III. São sinais de choque hipovolêmico: pulso fraco, cianose de extremidades, anemia, pele fria e frequência respiratória abaixo de 16 ciclos/min. 27

29 IV. No atendimento pré-hospitalar, suporte básico de vida, de pacientes com hemorragia externa, a primeira medida é o controle da perda sanguínea através de compressão da ferida e posterior emprego de curativo compressivo. V. Durante a reposição volêmica, a elevação muito rápida da pressão arterial (PA) sem o controle hemorrágico, faz com que a perda sanguínea se exacerbe e leve o paciente ao óbito mais rapidamente. Estão CORRETAS as proposições a I, II e IV, apenas. b I, II, III, IV e V. c I, II, IV e V. d I e IV, apenas. e I e II, apenas. 6 PREF. CHAPADINHA/MA/ENFERMEIRO/2014 Ao avaliar uma vítima de acidente de trânsito pode-se constatar choque hipovolêmico, pois o mesmo apresentava sinais e sintomas compatíveis com esse quadro. São exemplos típicos de sinais e sintomas de choque hipovolêmico, EXCETO: A) Resfriamento de extremidade B) Palidez e cianose C) Taquicardia D) Hipertensão arterial E) Fluxo urinário diminuído ou ausente 07 PREF. PALMAS-TO/FUNIVERSA/ENFERMEIRO/2014 Em uma Unidade de emergência, há um paciente internado com história de traumatismo crânio-encefálico decorrente de acidente de trânsito. Não responde a estímulos verbais ou dolorosos. Na fase de coleta de dados de Enfermagem é prioritária, entre outras, a 28

30 observação: A) Das alterações nas pupilas. B) Da hiperemia reativa na pele da região dos calcâneos. C) Da eliminação urinária. D) Do aumento do pulso. E) Da respiração superficial e regular. 08-BIO-RIO/PREF.DE SÃO JOÃO DA BARRA RJ/ENFERMEIRO/2015 O atendimento de qualidade de uma pessoa com fratura minimiza riscos de complicações e de deformidades, além de contribuir para a boa recuperação da funcionalidade da parte do corpo em que houve a lesão. Em se tratando dos cuidados de enfermagem à pessoa que sofreu fratura, analise as afirmativas a seguir: I Ao se detectar que o membro fraturado está sem pulso, deve-se reposicioná-lo, buscando-se o alinhamento adequado. II O exame do membro fraturado envolve: verificação da sensação de frio, esmaecimento e função sensorial. III Ao se aplicar uma tala em um membro fraturado, as mesmas devem estender-se para além das articulações adjacentes à fratura. Assinale a alternativa correta: a) as afirmativas b) somente I, II e III estão corretas. as afirmativas II e III estão as afirmativas I e III estão as afirmativas I e II estão a afirmativa III está correta. corretas. c) somente corretas. d) somente corretas. e) somente 29

31 09 SES-PE/UPENET/IAUPE/ENFERMEIRO/2014 Uma forma rápida e simples de se avaliar um paciente politraumatizado em 10 segundos é: A) averiguar o risco de morte para qualquer tipo de trauma que resulte em escores baixos ou moderados na escala Injury Severity Score. B) identificar se o doente tem via aérea difícil e se consegue comunicarse verbalmente de forma clara e sem elevação do mento. C) garantir que a cabeça e o pescoço do doente não sejam hiperestendidos, hiperfletidos ou rodados para manter via aérea. D) avaliar os doentes e estabelecer as prioridades de tratamento, de acordo com suas lesões, seus sinais vitais e mecanismo de lesão. E) controlar a perda sanguínea externa, utilizando uma tala inflável escura, torniquetes ou pinças hemostáticas estéreis. 10 EBSERH/HE-UFSCAR/ AOCP/ENFERMEIRO/2015 Em obstrução grave de via aérea por corpo estranho e paciente irresponsivo, o posicionamento inicial adequado para este paciente é A) ortostático, com membros inferiores afastados. B) decúbito lateral direito. C) decúbito ventral em colchão denso. D) decúbito dorsal em superfície rígida. E) sentado com membros superiores elevados. 11 CNEN/CNEN/ENFERMEIRO/2014 No Brasil, o trauma é a principal causa de morte do indivíduo jovem. Mais de brasileiros morrem por ano em consequência de acidentes, e estima-se que 4 a 5 vítimas ficam com sequelas permanentes para cada óbito. Frente a essa realidade, é fundamental 30

32 que se desenvolvam serviços de atendimento pré-hospitalar eficazes. No exame primário, procede-se à identificação e ao tratamento imediato das seguintes condições ameaçadoras de vida, EXCETO: A) Imobilização cervical. B) Controle da hemorragia. C) Avaliação do estado neurológico. D) Manutenção da via aérea e ventilação. 12 IF/FARROUPILHA/ENFERMEIRO/2014 Os Princípios de Ouro do Atendimento Pré-hospitalar ao traumatizado são prioridades de tratamento aos doentes com lesões múltiplas que os socorristas, dentre eles o enfermeiro, devem estabelecer. Analise as alternativas e assinale a INCORRETA. A) Providenciar suporte ventilatório e oferecer oxigênio para manter saturação de oxigênio superior a 95%. B) Garantir a segurança dos socorristas e do doente. C) Avaliar a situação para determinar a necessidade de solicitar outros recursos. D) Cuidar da via aérea mantendo a coluna cervical estabilizada. 1-C 2-A 3-B 4-C 5-C 6-D 7-A 8-A 9-D 10-D 11-E 12-E 31

33 REFERÊNCIAS CURRENTS. In Emergency Cardiovascular Care. American Heart Association. Aspectos Relevantes das Diretrizes da American Heart Association sobre Ressuscitação Cardiopulmo Atendimento Cardiovascular de Emergência.; 16(4):2015. GUIDELINES COMMITTTEE OF THE AMERICAN COLLEGE OF CRITICAL CARE MEDICINE; S of Critical Care Medicine and American Association of Critical Care Nurses Transfer Guidelines Force: Guidelines for the transfer of critically ill pacients. Crit Care Med 21: , PAVELQUEIRES, Shirlene; MARÇAL, Arlete Aparecida; GOMES, Carla Pedrosa Marega Lu OISHI, Patrícia do Amaral. MAST: manobras avançadas de suporte ao trauma e emergê cardiovascular. 9º ed. Marilia: Manual do curso, Manual de Suporte Imediato de Vida Pediátrico Europeu, European Ressuscitation Council, Con Português de Ressuscitação, 2ª edição, 2011 Manual de Suporte Básico de Vida para profissionais de saúde (versão brasileira), American Association, 2011 Gonzalez M.M., Timerman S., Gianotto-Oliveira R., Polastri T.F., Canesin M.F., Lage S.G., Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cui Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 101(2Supl.3): BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programática Estratégicas. Manual de orientações sobre o transporte neonatal / Ministério da Saúde, Secreta Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Brasília : Edito Ministério da Saúde, Alvares F, Pádua AI, Filho JT. Tromboembolismo Pulmonar: Diagnóstico e Tratamento. Medicina 36: Volschan A, et al. Diretriz de Embolia Pulmonar. Arquivos Brasileiros de Cardiologia 2004 Suplemento I. BARRETO, S.S. Rotinas em Terapia Intensiva, 3ª edição, 2003:

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