SRPA- Sala de Recuperação Pós-Anestésica



Documentos relacionados
SRPA- Sala de Recuperação Pós-Anestésica

Recebimento de pacientes na SRPA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM SAMANTHA CORREA VASQUES

RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/ /10/2012

Curso de Especialização Virtual em NUTRIÇÃO ESPORTIVA. Primeiro Semestre de Disciplina: Nutrição e qualidade de vida

Acoplamento. Tipos de acoplamento. Acoplamento por dados. Acoplamento por imagem. Exemplo. É o grau de dependência entre dois módulos.

Uso Racional de Energia Elétrica em Residências e Condomínios

GABINETE DO PREFEITO

Quantidade de oxigênio no sistema

TEMA CENTRAL: A interface do cuidado de enfermagem com as políticas de atenção ao idoso.

TÍTULO: Métodos de Avaliação e Identificação de Riscos nos Locais de Trabalho. AUTORIA: Ricardo Pedro

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Ensino Técnico

Pós operatório em Transplantes

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE TRANSPLANTE CARDÍACO

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Ensino Técnico

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Ensino Técnico

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

DECRETO Nº de 22 de abril de 2010.

CÁLCULO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS I (2º ANO)

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

weekday hour holidays o diagrama de potências, a ponta do diagrama (MW) a energia vendida, a energia a distribuída (MWh)

JUNHO/2018. Sebrae Amazonas CURSOS HORÁRIO C/H VALOR. 21, 28, 05/07 e 12/07

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

Boas Práticas em Oftalmologia 2008 Elementos Clínicos de Avaliação e Referenciação

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE 1º Semestre/2015. Ensino Técnico

Construção e montagem

Eletrotecnia Aplicada Transformadores (parte 3) Engenharia Eletrotécnica e de Computadores ( )

Semelhança e áreas 1,5

Manual de Operação e Instalação

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

Nº 36, segunda-feira, 12 de maio de 2015 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec. Habilitação Profissional: Técnica de nível médio de Auxiliar de Contabilidade

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS

UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro

Assistência do Enfermeiro aos pacientes em recuperação Pós Cirúrgica: cuidados imediatos

Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO PROFISSIONAL. Plano de Trabalho Docente Etec Profª Ermelinda Giannini Teixeira

COPEL INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO DA DEMANDA EM EDIFÍCIOS NTC

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas

As cirurgias cardíacas são acontecimentos recentes;

Manual de instalação. Aquecedor de reserva de monobloco de baixa temperatura Daikin Altherma EKMBUHCA3V3 EKMBUHCA9W1. Manual de instalação

POLINÔMIOS. Definição: Um polinômio de grau n é uma função que pode ser escrita na forma. n em que cada a i é um número complexo (ou

Obstáculos enfrentados pelo enfermeiro na manutenção de potenciais doadores de órgãos

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

Procedimento da AASHTO/

Matemática. Atividades. complementares. 9-º ano. Este material é um complemento da obra Matemática 9. uso escolar. Venda proibida.

Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 13434

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

Urologia Pediátrica Dr. Eulálio Damazio

Matemática A - 10 o Ano Ficha de Trabalho

Punção Venosa Periférica CONCEITO

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato oblíquo

DENGUE. Médico. Treinamento Rápido em Serviços de Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac

DENGUE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS SINAIS/SINTOMAS CLÁSSICOS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

CÓDIGO DE CONDUTA MÓDULO CHÁ. Versão 1.1

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio


Os profissionais de enfermagem que participam e atuam na Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional, serão os previstos na Lei 7.498/86.

2. Diagnóstico e classificação

CHEK LIST CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS/ LATERALIDADE

Psicrometria e balanços entálpicos

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

Área entre curvas e a Integral definida

Insuficiência respiratória aguda. Prof. Claudia Witzel

TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE INTERNA E EXTERNA

PROJETO INTEGRADO EM SEGURANÇA EMPRESARIAL

Assistência de Enfermagem em Pacientes de Pós Operatório de Tumores do SNC admitidos no Centro de Terapia Intensiva Pediátrica Oncológica

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

Internação WEB BR Distribuidora v docx. Manual de Internação

Colchões mais seguros

Procedimento da AASHTO/

Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer

Obrigado por escolher Besafe izi Kid i-size. Informação vital. Preparação para instalação SIP+

Você sabia que no dia 20 de julho de 1969 dois astronautas pisaram pela primeira vez na Lua?

Análise de secções transversais de vigas mistas

EQUAÇÃO DO 2 GRAU. Seu primeiro passo para a resolução de uma equação do 2 grau é saber identificar os valores de a,b e c.

x u 30 2 u 1 u 6 + u 10 2 = lim (u 1)(1 + u + u 2 + u 3 + u 4 )(2 + 2u 5 + u 10 )

P1 de CTM OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar.

TOTVS Gestão Hospitalar Manual Ilustrado Principais Aletas. 11.8x. março de Versão: 3.0

McAfee Gateway Blade Server

Prontuário Eletrônico do Paciente Principais Aletas Versão de Sistema:

= 2) Tomar dois valores para concentrações altas de C e fazer

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CALDAS TAIPAS CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE RECEÇÃO. DISCIPLINA: OPERAÇÕES TÉCNICAS DE RECEÇÃO (12º Ano Turma M)

a FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA 9.º ANO

Informações sobre anestesia

Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra

Prof. André Silva Carissimi Faculdade de Veterinária - UFRGS. Anestesia: É o ato anestésico reversível que produz:

RESOLUÇÃO CONAD Nº 01/2015

Prótese coxofemoral em cães: Relato de dois casos

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

Data Tema Objetivos Atividades Recursos

Transcrição:

SRPA- Sl de Recuperção Pós-Anestésic Locl destindo receber o pciente em pós-opertório imedito té que recupere consciênci e tenh seus sinis vitis estáveis; A ssistênci prestd o pciente n SRPA requer cuiddos constntes, porque é um fse delicd do pós-opertório, necessitndo de um monitorizção constnte e controle de su evolução; Pr prestção do cuiddo em tis condições crítics é necessário que equipe de enfermgem estej em constnte estdo de lert pr tur de mneir rápid e eficiente; Compete o enfermeiro considerr os diversos ftores de risco existentes relciondos o trum nestésico-cirúrgico; Riscos cirúrgicos: extensão do trum e sus lterções neuroendócrins, sngrmento, dor, lterção de sinis vitis; Riscos nestésicos: drogs pré-nestésics e nestésics utilizds, potencil de depressão respirtóri, interção medicmentos; Riscos individuis: idde, estdo nutricionl, doençs ssocids, estdo emocionl; Além d identificção dos riscos, cbe o enfermeiro fzer um vlição globl do pciente com destque pr diverss vriáveis tis como: funções respirtóri e crdiovsculr, sistem nervoso centrl, dor, tempertur, tividde motor, equilíbrio hidroeletrolítico, infusões, drengens, condições de curtivo, ocorrênci de náuse e vômitos, entre outros; POTENCIAIS COMPLICAÇÕES NA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA Dor: vlir e quntificr, posicionr corretmente pciente no leito e utilizr coxins, uxilir mudnç de decúbito e dministrr terpi álgic prescrit; Complicções respirtóris: hipóxi, obstrução de vis éres superiores, hipoventilção,

pnéi, broncospirção. Monitorr sinis vitis, elevr decúbito de 30º 45º, estimulr respirção profund, umentr ofert de oxigenio se necessário, desobstruir vis éres, mnter disponível mteril pr entubção e ventilção. Checr crrinho de renimção cd plntão; Complicções crdiovsculres: Hipertensão e hipotensão rteril, rritmis, choque hipovolêmico; Verificr nível de consciênci, verificr pressão rteril com um mnguito de tmnho dequdo à circunferênci do brço, providencir cesso venoso dequdo, elevr MMII (se hipotensão PA sistólic < 90mmHg), observr queix doloros e retenção urinári(se hipertensão PAS > 160mmHg), mnter monitorizção trvés de crdioscopi e oximetri de pulso, repor líquidos (se sinl hipovolemi PAS < 90mmHg e diminuição d diurese conttr o nestesiologist de plntão), observr sinis de sngrmento, relizr blnço hídrico. Hipotermi (T < 36oC): mnter pciente coberto, observr lterções de ECG e oximetri, dministrr soluções endovenoss quecids, trocr roups molhds, utilizr colchão ou mnt térmic, se disponível; Hipertermi (T > 38oC): fzer compresss fris, controlr tempertur, infundir líquidos em tempertur mbiente; Náuses e vômito: mnter cbeç lterlizd e decúbito elevdo se possível, evitr mudnçs bruscs de decúbito, mnter permebilidde ds vis éres e sonds, mnter oxigenção, oferecer higienizção d boc e trocr roups se vômito. Complicções renis: Oligúri - fzer blnço hídrico, controlr PA, observr crcterístics diurese Poliuri - controle hídrico, PA, glicemi Retenção urinári: observr presenç de globo vesicl umentdo e queix doloros, relizr medids mecânics, se não resolver proceder sondgem vesicl de lívio; Recuperção Pós-Anestésic: CUIDADOS DE ENFERMAGEM Recomendções pr dmissão do pciente n SRPA: Conferir identificção d pciente Fzer exme físico Monitorr FC, PA, Sturção de oxigênio, tempertur, nível de consciênci e dor Mnter vis éres permeáveis Instlr nebulizção de oxigenio oximetri periféric < 92% Promover conforto e quecimento Verificr condições do curtivo (sngrmentos), fixção de sonds e drenos Anotr débitos de drenos e sonds Fzer blnço hídrico s/n Observr dor, náuse e vômito e comunicr nestesiologist

Administrr nlgésicos, ntieméticos e ntibióticos conforme prescrição médic Mnter infusões venoss e tentr pr infiltrções e irritções cutânes Observr queix de retenção urinári Minimizr ftores de estresse Orientr pciente sobre término d cirurgi, grntir su privcidde e zelr por su segurnç Aplicr o índice de Aldrete e Kroulik fim de estbelecer os critérios de lt d SRPA O Índice Aldrete e Kroulik tem como propost, vlição dos sistems crdiovsculr, respirtório, nervoso centrl e musculr dos pcientes submetidos ção ds fármcos e técnics nestésics, por prâmetros clínicos de fácil verificção, como frequênci respirtóri, pressão rteril, tividde musculr, consciênci e sturção periféric de oxigênio medinte oximetri de pulso. ge ns pcientes que form submetids nestesis regionis (Rquinestesi ou Anestesi Peridurl) fim de estbelecer os critérios de lt d SRPA somdo os critérios d Escl de Aldrete e Kroulik. A p li c r E s c l d e B r o m

Fonte: Bromge PR. Phildelphi: WB Sunders; 1978: 144 CRITÉRIOS DE ALTA DA SALADE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA Vlor d escl de Aldrete e Kroulik cim de 8; Vlor d escl de Bromge 2, 1 ou 0, em pcientes que form submetids nestesi reginl (Rquinestesi ou Peridurl) ou sej, pelo menos consegue mover o pé; Estbilidde dos sinis vitis, comprr com os sinis vitis de enfermri ou d dmissão; Orientção do pciente no tempo e espço; Ausênci de sngrmento tivo e retenção urinári; Ausênci de náuse e vômito; Dor sob controle; Forç musculr que fvoreç respirção profund e tosse; NORMAS E FLUXO DE PACIENTES DA SALA DE RECUPERAÇÃO DA MEAC 1. Intercorrencis relcionds os pcientes n SRPA comunicr o nestesiologist de plntão ou o nestesist disponível. 2. Todo pciente deve ser vlido pelo nestesist com devid ssintur n fich de Recuperção Pós-Anestésic ntes de ser estbelecido lt d SRPA pr enfermri; 3. A lt do pciente d SRPA pr enfermri deve obedecer os critérios de lt descritos; 4. O uso contínuo de sulfto de mgnésio em pcientes com pré-eclâmpsi ou eclâmpsi não é criério de permnênci n Sl de Recuperção Pós-Anestésic; 5. Em csos excepcionis em que hj mior fluxo de cirurgi no centro cirúrgico do que ofert de leitos n SRPA, s pcientes que estiverem em melhores condições clínics n SRPA, em recuperção prcil d nestesi, devem ser removids pr leitos desocupdos no Centro de Prto, fim de que sej dd continuidde os cuiddos de recuperção pós-nestésic sob os cuiddos d enfermgem do Centro de Prto. O nestesist de plntão deve ser ciondo pr vlir ssinr lt d pciente que estiver em recuperção no centro de prto, qundo em condições de lt, fim de que sej encminhd pr enfermri.

Assintur chefe d nestesiologi Gerldo Gonçlves Assintur dos Chefes de setores Diretores MEAC