- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..
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- Sabrina Ventura Vilarinho
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1 AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO É o conjunto de sinais e sintomas que, anatomicamente, correspondem ao extravasamento de líquido seroso no espaço intersticial e/ou alvéolos pulmonares É importante salientar que o EAP é conseqüência de várias outras patologias. 3- Fisiopatologia O movimento de líquidos dos capilares para o interstício, e vice-versa, ocorre continuamente. Entre os bronquíolos terminais e as pequenas artérias e veias existem canais linfáticos que servem para drenar líquidos que porventura extravasem do compartimento extravascular. No EAP o liquido extravascular excede a capacidade de drenagem. 4- CAUSAS Cardiogênicas - Disfunção em Válvulas - IVE
2 - Miocardiopatias - Arritmias - Hipervolemia Não cardiogênicas - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc.. 5- SINTOMATOLOGIA - Taquipnéico, dispnéia, tosse seca, hipoxemia relativa (Fase de infiltração intersticial) - Com evolução paciente apresenta piora clínica: dispnéia intensa, taquipnéia, ortopnéia, palidez cutânea, extremidades frias, sudorese, cianose, tosse com expectoração clara e rósea, taquicardia, estertores pulmonares. - Com piora do quadro os estertores que são de base passam a ser de ápice. 6- DIAGNÓSTICO - Anamnese: passado de cardiopatias, ICC, arritmias, HAS. - Exame físico: HAS, sopros cardíacos. - Exames complementares: ECG, enzimas (CKMB e Troponina), Ecocardiograma. 7- ABORDAGEM AO PACIENTE - Protegido na emergência com O2
3 - Monitorização ECG contínua - Acesso venoso calibroso - Controle rígido SSVV (obs. Em PA) 8- TRATAMENTO 8.1- Manter o paciente sentado, com os MMII pendentes - Diminui o retorno venoso ao coração - Melhora da expansibilidade do diafragma -Melhora das condições respiratórias 8.2- Administrar OXIGÊNIO úmido contínuo - Máscara de Venturi (fluxo de 5 a 10 L/min) - Máscara de nebulização - Máscara de CPAP indicada se não houver melhora com outros dispositivos mais simples - Cateter nasal não é indicado (paciente respira pela boca) Melhorar a oxigenação Evitar piora da hipoxemia
4 Máscara de Venturi CPAP 8.3- Manter oximetria de pulso - Pode evoluir com piora das condições respiratórias diminuindo a Saturação 8.4- Manter material de intubação PRÓXIMO e ventilador mecânico para pronto uso. - Pode evoluir para fadiga respiratória e/ou- uso de morfina APNÉIA Parada Respiratória
5 8.5- Puncionar acesso venoso calibroso - Necessidade de administrar drogas EV 8.6- Manter monitorização cardíaca - Pode estar taquicárdico - Antecedentes cardíacos (isquemia miocárdica e alteração ECG ) - pode piorar devido a hipoxemia 8.7- Controlar PA frequente - Crise hipertensiva uso de medicação vasodilatadora - Hipotensão: risco de choque cardiogênico 8.8- Administrar MORFINA diluída EV - Diminui o retorno venoso - Melhora a ansiedade/dispnéia - CUIDADO! risco de depressão respiratória 8.9- Administrar o diurético (furosemida) EV - capacitância venosa - pré-carga - Produz da diurese Administrar vasodilatadores (nitroglicerina SL ou EV ou nitroprussiato de sódio), se PAS > 100 mmhg. - Reduz a resistência vascular sistêmica (pós-carga) - Venodilatação: diminui retorno venoso - reduz a pré-carga Administrar drogas vasoativas
6 - Dobutamina (preferencial) = melhora contratilidade - Dopamina, Noradrenalina = se hipotensão severa
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