INDIC. Introdução. um triângulo. do Triângulo. Elementos. Centros de. de um triângulo. Circuncentro. triângulo. Incentro de um.

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Transcrição:

MEIOS COMPUTACIONAIS NO ENSINO TRABALHO Nº 4 Trabalho realizado por Liete Soares Marta Salvador Inácio Mestrado no Ensino da Matemática no Ensino Básico e no Secundário 10 de Junho de 20122

INDIC E Introdução Pontos notáveis de um triângulo Definição de Triângulo Elementos do Triângulo Classificação de triângulos quanto ao comprimento dos seus lados Classificação de triângulos quanto aos seus ângulos Centros de um Triângulo Circuncentro de um triângulo Incentro de um triângulo Ortocentro de um triângulo Baricentro de um triângulo Recta de Euler Conclusãoo Referências Bibliográficas Página 1

INTRODUÇÃO Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Meios Computacionais no Ensino da Matemática. Consiste na elaboração de um trabalho escrito incorporandoo um tema retirado da página web da "Casaa das Ciências". Pretende se ainda que todas as ilustrações que constem no trabalho sejam criadas ou no software Cinderella programa de Geometria Dinâmica da autoria de J. Richter Gebert e U. H. Kortenkamp focado na investigação de construçõess geométricas de grande qualidade ou no software Poly programa de Geometria focado na exploraçãoo de poliedros. A primeira fase do trabalho, que consistiu na escolha do tema ou do assunto a abordar e a desenvolver, não foi fácil considerando a panópliaa de temas disponibilizados na página da Casa das Ciências. Após uma intensa análise dos materiais disponíveis neste site, relativamente a temas relacionados com a matemática, acabei por escolher o seguinte: Categoria: Documentos/Matemática/3º Ciclo do EB Pontos notáveis de um triângulo Descritivo : Estudo dos pontos notáveis de um triângulo (baricentro, ortocentro, circuncentro e incentro) usando o Geogebra. Poderá ser manipulado pelos alunos de forma autónoma ou utilizado pelo professorr na aula. Para ver este objectoo deverá ter instalado o Geogebra, que poderá encontrara na nossa página de utilidades. Interactividade: Activo Tempo: Variável Categorizado em: Documentos/Matemática/3º Ciclo do EB Tema: Geometria Triângulos (8ºano) Unidade Didáctica: Várias Palavras Chave: Matematica, Enviado por: Erika Bizarr A geometria e a medida são duas áreas da Matemática fundamentais para o dia a dia dos cidadãos a que a escola, no entanto, não tem dado a devida atenção. A geometria é normalmente deixada para os finais dos anos lectivos e tratada a partir das definições, dando pouco espaço à acção dos alunos na compreensão dos conceitos geométricos. O ensino da geometria reduz se, tradicionalmente, à aplicação de fórmulas e à realização de cálculos. Página 2

Na resolução de problemas geométricos, é importante que os alunos tenham um tempo apropriado para realizar experiências, elaborar estratégias, formular conjecturas, descreverr processos e justificá los com rigor progressivo. Os alunos devem recorrer a software de Geometria Dinâmica, sobretudo na realização de tarefas exploratórias e de investigação. Os materiais manipuláveis (por exemplo, tangram, peças poligonais encaixáveis e sólidos de enchimento em acrílico) constituem recursos cuja utilização complementa a abordagem dinâmica ao estudo da Geometria. Tanto os recursos computacionais como os modelos geométricos concretos permitemm desenvolver a intuição geométrica, a capacidade de visualização e uma relação mais afectivaa com a Matemática. Neste meu trabalho resolvi desenvolver os conceitos de Circuncentro, Incentro, Ortocentro e Baricentro de um triângulo, muitas vezes referidos como os pontos notáveis de um triângulo. Começo por fazer uma revisão sobre a definição de triângulo e uma referência aos elementos de triângulos, conceitos necessários para a introdução do tema escolhido. Todas as ilustrações foram executadas no software de geometria dinâmica Cinderella. O que permitiu interagir e ficar a conhecer, um pouco melhor, as potencialidades deste programa. Neste trabalho as ilustrações aparecem como imagens retiradas de ficheiros que criei no Cinderella, no caso efectivo de utilização em sala de aula, as mesmas ilustrações seriam exploradas de forma dinâmica, com a utilização do software. Página 3

PONTOO S NOTÁVEIS DE UM TRIÂNGULO Triângulo Figura plana limitadaa por três segmentos de recta (a que se chamam lados). Elementos do Triângulo Observando o triângulo consegue se identificar alguns dos seus elementos: Os pontos A, B e C são os vértices. Os segmentos de recta AB, BC C e AC são os lados do triângulo. Os ângulos internos do triângulo são os ângulos cujos vértices são os vértices do triângulo e os lados contêm os lados do triângulo. Assim temos três ângulos internos: ABC, ACB e BAC. Figura 1 Os ângulos externos são os ângulos formados por um dos lados do triângulo e pelo prolongamento do lado adjacente. α β Ângulos α, β e γ. γ Figura 2 Classificação de triângulos quanto ao comprim mento dos seus lados: Figura 3 Página 4

Triângulo Equilátero: os lados têm todos o mesmo comprimento. Triângulo Isósceles: dois lados com o diferente. mesmo comprimento e um lado com comprimento Triângulo Escaleno: os três lados têm todos comprimentos diferentes. Classificação de triângulos quanto aos seus ângulos: Figura 4 Triângulo Acutângulo: tem três ângulos agudos. Triângulo Isósceles: tem um ângulo recto. Triângulo Escaleno: tem um ângulo obtuso. Centros de um Triângulo: Dado um triângulo equilátero, é mais ou menos intuitivo o que se entende pelo centro dessee triângulo. No entanto, quando o triângulo não é equilátero, existem várias abordagens possíveis para definir esse ponto. De seguida, veremos algumas definições de centro de um triângulo. Página 5

Circuncentro de um triângulo O Circuncentro de um triângulo é o ponto de intersecção das mediatrizes dos seus lados. Construção (ver figura 5): Dado o triângulo [ABC] encontrar os pontos médios de cada um dos lados do triângulo, pontos E, F e D. Pelos pontos E, F e D traçar as rectas perpendiculares aos segmentoss de recta BC, AB e AC, respectivamente. Essas ponto G, triângulo. rectas intersectam se no que é o Circuncentro do Figura 5 Como o circuncentro do triângulo [ABC] está à mesma distância dos três vértices do triângulo, então é o centro de uma circunferência que passa pelos pontos A, B e C, chamada a circunferência circunscrita de [ABC]. No caso de um triângulo acutângulo, o circuncentro (ponto G) encontra se no interior do triângulo [ABC]. Ver figura 6. Página 6

No caso de o triângulo ser obtusângulo o circuncentro (pontoo D) encontra se no exterior do triângulo (ver figura 7). Quando se trata de um triângulo rectângulo o circuncentro (ponto M) coincide com um dos lados do triângulo, que coincide também com o diâmetro da circunferência circunscrita (ver figura 8). Figura 7 Figura 8 Incentro de um triângulo O Incentro de um triângulo é o ponto de intersecção das bissectrizes dos seus ângulos internos. Construção (ver figura 9): Dado o triângulo [ABC] traçar as bissectrizes dos ângulos A, B e C. As bissectrizes intersectam se do num ponto D que se designa por incentro triângulo. Figura 9 Página 7

Como o Incentro de um triângulo está à mesma distância dos três lados do triângulo, então é o centro de uma circunferência tangente aos lados do triângulo, chamada de circunferência inscrita (ver figura 10) Construção (ver figura 10): Pelo ponto D (Incentro) traçar as rectas perpendiculares aos lados do triângulo, a intersecção de cada uma das rectas com os lados do triângulo definem os pontos E, F e G. Estes pontos pertencem à circunferência circunscrita no triângulo cujo centro é o Incentro. Figura 10 Ortocentroo de um triângulo O Ortocentro de um triângulo é o ponto de intersecção das suass três alturas. A altura de um triângulo, é dada pelo segmento de recta, traçado a partir de um forma a encontrar o lado oposto ao vértice, formando um ângulo recto. vértice de Construção (ver figura 11): Por cada um dos vértices do triângulo [ABC] traçar as rectas perpendiculares ao lado oposto de cada vértice. As rectas intersectam se num ponto G que se designa por Ortocentro do triângulo. Figura 11 Importantes definições sobre o ortocentroo do triângulo: Página 8

No caso de um triângulo acutângulo o ortocentroo é um ponto da região interior do triângulo. Figura 12 No caso de um triângulo obtusângulo o ortocentro é um ponto da região exterior do triângulo. Figura 13 No caso de um triângulo rectângulo o ortocentro coincide com o vértice do ângulo recto. Figura 14 Página 9

Baricentro de um triângulo O Baricentro de um triângulo é o ponto de intersecção das suass medianas. A medianaa de um triângulo, é dada pelo segmento de recta, que une um vértice do triângulo ao ponto médio do lado oposto. Construção (ver figura 15): Dado o triângulo pontos E, F e D. [ABC] encontrar os pontos médios de cada um dos lados do triângulo, Unir cadaa um dos pontos encontrados (E, F e D) com o vértice oposto. O ponto de intersecção dessass rectas é o Baricentro do triângulo. O baricentro é o centro de gravidade do triângulo. Isto quer dizer que, se suspendermos um triângulo de material homogéneo pelo seu baricentro, ele fica em equilíbrio. O baricentro divide cada mediana na razão de 2:1 (Teorema de Ceva). GB DG GA CG G FG GE E 2 1 Figura 15 Página 10

Aplicação do Teorema de Ceva Podemos construir o triângulo [DEF], unindo os pontos médios de cada lado do triângulo [ABC]. Então o triângulo [DEF] é semelhante ao triângulo [ABC] com a razão de semelhançaa igual a 1 2. Figura 16 AC 2 EF AB 2 DF CB 2 DE Página 11

Recta de Euler Num triângulo qualquer [ABC] desenhamos as mediatrizes de cada lado, que se intersectam no circuncentro, ponto G; as medianas, que se intersectam no baricentro, ponto H, e as alturas, que se intersectam no ortocentro, ponto K. Estes três centros dum triângulo, pontos G, H e K, são colineares e a designa see por Recta de Euler. recta que os contém Figura 17 Página 12

CONCL USÃO A utilização das tecnologias é hoje imprescindível quando nos referimos ao Matemática e, em particular, ao da geometria. ensino da As ferramentas tecnológicas permitem o acesso a modelos visuais poderosos. Deste modo, a tecnologia enriquece a extensão e a qualidade das investigações em geometria, ao fornecer um meio de visualizar noções geométricas sobre diferentes perspectivas. Ao trabalhar com programas de geometria dinâmica, a aprendizagem dos alunos é auxiliada pela resposta que a tecnologia pode proporcionar. Trabalhando com um programa de geometria dinâmica, os alunos podem investigar as propriedades das figuras, podem ainda explorar relações e formular e testar conjecturas. Existem, disponíveiss na Internet, pequenos programas interactivos, designados por applets, que permitem trabalhar problemas interessantes do ponto de vista da geometria. Como qualquer outro instrumento de ensino, a forma como a tecnologia é utilizada dependee do professor, podendo ser usada de modo adequado ou não. Embora, por vezes, os alunos pareçam poder trabalhar de modo independente com a tecnologia, esta não substitui o professor. Pelo contrário, o seu papel é essencial desde logo ao definir quando e como devee ser usada a tecnologia, mas também na selecção das tarefas que propõe e na forma comoo promove a sua realização e o envolvimento dos seuss alunos. A tecnologia pode assim constituir um contexto para discussões entre os alunos e o professorr sobre os objectos visualizados no ecrã e os efeitos das diversas transformaçõess proporcionadas pelo software, o que para além do desenvolvimento dos conceitos em presença, contribui para o desenvolvimento da comunicação matemática. Página 13

REFERÊ NCIAS BIBLIO GRÁFICAS Apontamentos de Geometria, António Salgueiro, Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra, 20111 http://www.casadasciencias.org/ http://www.apm.pt/ /apm/revista/educ67/tecnologias.pdf http://area.dgidc.min edu.pt/materiais_npmeb/070_brochura_geometria.pdf http://sitio.dgidc.min edu.pt/matematica/documents/programamatematica.pdf http://www.cinderella.de/tiki index.php Página 14