Neotropical Entomology

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Transcrição:

Neotropcal Entomology ISSN: 59-566X journal homepage: www.scelo.br/ne PEST MANAGEMENT Nível de Dano Econômco para Formgas-Cortaderas em Função do Índce de Produ vdade Florestal de Eucalptas em uma Regão de Mata Atlân ca A S, R Z 2, N C 3 Fac Anhanguera de Dourados, Dourados, MS, Brasl 2 Depto de Entomologa, 3 Depto de Engenhara Florestal, Unv Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasl Keywords A a, ste ndex, montorng Correspondence A S, Rua Espanha, 96, Jardm Jacy, 79006-580, Campo Grande, MS; alandesouza7@gmal.com Edted by Herbert Squera UFRPE Receved 4 November 2008 and accepted 0 March 20 Abstract Economc Damage Level for Leaf-Cu ng Ants n Func on of the Produc vty Index of Eucalyptus Planta ons n an Atlan c Forest Regon The producton and qualty of eucalyptus plantatons have been studed n areas wth dfferent denstes of ant nests, beng mportant to estmate losses caused by leaf-cuttng ants. The effects of leafcuttng ant on wood producton n dfferents productvty stes were studed n eucalyptus plantatons n the regon of Atlantc Forest, Mnas Geras State, Brazl from 2003 to 2006. Data of plots of the contnuous forest nventory and data of leaf-cuttng ant montorng n eucalyptus plantatons were obtaned. Each untary ncrement n the area of Atta spp. nests per hectare reduced the wood producton of the eucalyptus forest between 0.04 and 0.3 m 3.ha -, resultng n a level of economc damage for leaf-cuttng ants between 3.4 and 39.2 m 2.ha -, n ths regon. Moreover, ths study nnovated when usng ndces of forest productvty (ste ndex) that promote better adjustment of the models and produce estmate more accurate of the level of economc damage for leaf-cuttng ants n cultvated forests, allowng to conclude that the ncrease of the total area of ant nests reduces the wooden volume of eucalyptus, proportonally to the productve potental of the forest. Introdução As formgas-cortaderas são mportantes nsetospraga de lorestas cultvadas na maor parte da Regão Neotropcal (Della Luca et al 993). As desfolhas provocadas por elas causam perdas sgn catvas a essas lorestas, sendo necessáro o seu controle (Zanett et al 2003a,b). No entanto, o controle requer o montoramento prévo das populações dessas formgas. Os produtores lorestas adotam sstemas de montoramento de formgas-cortaderas que fornecem dagnóstcos sobre as populações da praga por talhão (Olvera et al 993). A utlzação desses sstemas proporcona vantagens econômcas e ecológcas, pos permte reduzr o custo de controle e a aplcação de nsetcdas no ambente (Zanett et al 999). Porém, seu uso vantajoso depende do conhecmento dos efetos das formgas sobre a produção lorestal, que é base para a cração de ferramentas precsas de tomada de decsão de controle, como o nível de dano econômco. O potencal dannho de formgas-cortaderas e seus efetos na produção e qualdade de eucalptas é estudado usando dados de desfolha natural causada pelas formgas (Hernández & Jaffé 995, Zanett et al 2000a, Neotrop Entomol 40(4): 483-488 20 Socedade Entomológca do Brasl 483

Nível de Dano Econômco para Formgas-Cortaderas na Mata Atlân ca Souza et al 2003c) ou por smulações de desfolhas (Fretas & Bert Flho 994, Slva et al 995, Olvera 996, Cantarell et al 2008, Matrangolo et al 200). No entanto, nenhum trabalho avalou os efetos da área e da densdade de nnhos de formgas-cortaderas sobre a produção vegetal consderando o potencal produtvo de cada local (índce de síto), que permtem estmatvas mas precsas que a méda regonal (Gomes et al 997, Schneder et al 200, Calegaro et al 2005). O presente estudo fo realzado com o objetvo de estmar perdas de produção de madera de eucalpto causadas por Atta spp. (Hymenoptera: Formcdae) em dferentes sítos de produtvdade lorestal, em regão de Mata Atlântca do Vale do Ro Doce, em Mnas Geras. A hpótese testada fo a de que o aumento da área e/ou da densdade de nnhos de formgas-cortaderas reduz o volume de madera de eucalpto, de manera proporconal ao potencal produtvo da loresta. Materal e Métodos Coleta dos dados O estudo fo conduzdo em eucalptas localzados na regão do Vale do Ro Doce (9º9 06,83 S e 42º23 37,47 O), com alttude méda de 550 m, na regão leste de Mnas Geras. Os dados foram coletados nos muncípos de Açucena, Alvnópols, Bom Jesus do Amparo, Catas Altas, Guanhães, Iapu, Ipaba, Naque, Nova Era, Peçanha, Sabnópols, Santa Bárbara, São Gonçalo do Ro Abaxo, São João Evangelsta e de Vrgnópols. Foram seleconados 384 talhões cultvados com eucalpto, os quas foram nventarados contnuamente entre os anos de 2003 e 2006. As coletas de dados foram anuas, por talhão, em parcelas com área méda de 635,3 m 2 (uma a cada 25 ha), com as seguntes nformações: ano do nventáro, área do talhão (ha), área da parcela (m 2 ), data do planto (ano), dade da loresta (anos), número de árvores por parcela (N), materal genétco e procedênca de eucalpto, altura das árvores domnantes e codomnantes (Hdc) (m), área basal (G) (m 2.ha - ) e volume de madera (V) (m 3.ha - ). O montoramento de nnhos de saúvas fo executado anualmente nos mesmos talhões e anos do nventáro. Foram coletados os dados de ano do montoramento, área de sauveros (m 2.ha - ) e densdade de sauveros (n.ha - ) em parcelas com largura de três ruas de planto e comprmento gual ao da lnha de planto, lançadas a partr da tercera lnha e a cada 96 m até o térmno do talhão (Res 2005), sendo aproxmadamente cnco parcelas por talhão, resultando na ntensdade amostral de 6,9%. Todos os dados foram ordenados em planlha eletrônca e processados no programa SAS 9..3 (Statstcal Analyss System 2004), relaconando-se dados do nventáro lorestal com os do montoramento de formgas-cortaderas, com cada talhão representando uma undade amostral. Es ma va do índce de sí o para o cálculo do volume de madera Foram calculados os índces de síto de cada talhão, ndependente do materal genétco cultvado. Para estmar tas índces, foram utlzadas equações baseadas na altura de árvores domnantes e codomnantes (Hdc) (m), varável essa que melhor expressa a qualdade do síto de determnado local (Burkhart & Tennent 977, Stout & Shumway 982). O cálculo fo feto por meo das seguntes equações: LnHdc = β 0 + β + ε LnS = β + β + ε 7 e β = LnS β + ε 7 0 0 Logo, substtundo (2) em (), tem-se: = LnS + β 7 LnHdc então: β + ε LnS = LnHdc + β + ε 7 em que: LnHdc = logartmo neperano da altura de árvores domnantes e codomnantes (m); 7 = dade de corte das árvores; = dade (anos) das árvores de eucalpto; LnS = logartmo neperano do índce de síto; = coe centes; = erro aleatóro. Em seguda, os valores de índce de síto foram ordenados na mesma planlha eletrônca dos dados referentes ao nventáro e ao montoramento de nnhos de formgas-cortaderas, tendo como undade amostral o talhão. Efeto dos sauveros sobre o volume de madera de eucalptas Para estmar o efeto dos sauveros sobre o volume de madera de eucalptas fo realzada análse de correlação (Pearson, P 0,05) entre as varáves do nventáro lorestal e do montoramento de nnhos de formgas-cortaderas. Em seguda, análses de regressão lnear múltpla foram fetas para estmar o volume de madera em função da dade das árvores, da área basal das árvores, do número de árvores, do índce síto, da densdade e da área de sauveros, por meo do modelo lnear múltplo: () (2) 484 Neotrop Entomol 40(4): 483-488 20 Socedade Entomológca do Brasl

Souza et al Nível de Dano Econômco para Formgas-Cortaderas na Mata Atlân ca LnV = β 0 + β 5 LnS + β LnDs + β As + ε + β LnG + β LnN + β 6 2 em que: LnV = logartmo neperano do volume de madera (m 3.ha - ); = dade (anos) das árvores de eucalpto; LnG = logartmo neperano da área basal das árvores (m 2.ha - ); LnN = logartmo neperano do número de árvores; LnS = logartmo neperano do índce de síto; LnDs = logartmo neperano da densdade de sauveros (n.ha - ); As = área de sauveros (m 2.ha - ); = coe centes; = erro aleatóro. Com base nas equações ajustadas de volume de madera para cada síto, em função da área e/ou densdade de sauveros, smulou-se o efeto de dferentes áreas e/ ou densdades de sauveros na produção volumétrca de eucalptas, para então calcular o prejuízo (Pr) (US$.ha - ) decorrente, pela fórmula: Pr = P x Vp, em que: P = perda de madera (m 3.ha - ); e VP = valor da madera (R$.m -3 ) (preço de mercado da madera em pé na regão de estudo), sendo que: P = V 0 V em que: V 0 = volume de madera (m 3.ha - ) obtdo com a área e/ou densdade de sauveros gual à zero; e V = volume de madera (m 3.ha - ) obtdo com a área e/ou densdade de sauveros maor que zero (Zanett et al 2003c). Dessa forma, o nível de dano econômco para formgas-cortaderas em eucalptas fo a área e/ou a densdade de sauveros por hectare, que produzu uma perda na produção de madera de gual valor ao custo de controle médo da regão. Resultados e Dscussão Es ma va do índce de sí o para o cálculo do volume de madera O ajuste lnear do logartmo neperano da altura de árvores domnantes e codomnantes (LnHdc) em relação ao nverso da dade (/) das árvores de eucalpto de cada talhão resultou na segunte equação: LnHdc ( ± 0,0) 2,35( 0,08) = 3,69 ± 3 Com base nos valores de β (-2,35), foram encontrados os valores de índce de síto de cada talhão, conforme as equações a segur: LnS = LnHdc 2,35 7 Para a obtenção dos valores de índce de síto de cada talhão para a população estudada, com base na altura méda de árvores domnantes e codomnantes, fo consderada 4 a dade de corte de sete anos, uma vez que, a partr do qunto ano de vda, o povoamento tem um padrão de desenvolvmento mas de ndo em altura (Scolforo 992). O aumento no índce de síto resultou em aumento no volume de madera produzdo, ndependentemente da nfestação por formgas-cortaderas (Tabela ). Tas resultados já eram esperados, pos a produção de madera é n luencada sgn catvamente pelo síto (Gomes et al 997). Nesse contexto, são város os métodos utlzados para a class cação de síto lorestal, sendo que aquele que emprega a altura das árvores domnantes é consderado o mas prátco e usual (Selle et al 994). Além dsso, predomna o uso da altura domnante e codomnante em város trabalhos realzados no Brasl para a class cação de síto (Machado et al 997, Schneder et al 200, Calegaro et al 2005). Dessa forma, à medda que os sítos são class cados, de acordo com a potencaldade produtva de cada local (talhão), tal class cação torna-se fundamental para a determnação e o planejamento da produção, pos tabelas de produção podem ser construídas com base nos índces de síto. Tabela Estmatva de produção (V) e de perda (P) no volume de madera e de nível de dano econômco (NDE) para formgas-cortaderas, em dferentes sítos de produtvdade de eucalptas aos sete anos de dade, em uma regão de Mata Atlântca do Vale do Ro Doce, MG. N Ĝ V P (m 3.ha - ).m -2 NDE (m 2.ha - S ) (m 3.ha - ) nnho (m 2.ha - ) 992 9,2 5 08,5 0,04 39,2 339 2,60 20 56,4 0,06 27,9 339 6,75 25 209,8 0,08 20,26 992 20,5 30 263,5 0, 6,4 2 22,44 35 36,7 0,3 3,44 G = área basal das árvores (m 2.ha - ); S = índce de síto; N = número de árvores.ha - ; P = perda no volume de madera (m 3.ha - ).m -2 área de nnho; NDE = nível de dano econômco (m 2.ha - ). Área total de terra solta de sauveros, que provoca um prejuízo de valor gual ao custo de controle dessa praga (R$ 50,72.ha - ), consderando um valor de mercado da madera em pé na regão de R$ 30,00.m -3 (valores médos estmados na regão de estudo). Efeto dos sauveros sobre o volume de madera de eucalptas A área e a densdade de nnhos de formgas-cortaderas apresentaram correlações negatvas com o volume de madera, porém, somente a área de sauveros apresentou correlações sgn catvas e negatvas com o volume de madera e com a área basal das árvores (P 0,05) (Tabela 2). Isso demonstra que as njúras das saúvas Neotrop Entomol 40(4): 483-488 20 Socedade Entomológca do Brasl 485

Nível de Dano Econômco para Formgas-Cortaderas na Mata Atlân ca Souza et al Tabela 2 Correlação (Pearson, P 0,05) entre as varáves logartmo neperano do volume de madera (LnV), nverso da dade das árvores de eucalpto (Invt), logartmo neperano da área basal de árvores (LnG), logartmo neperano do número de árvores (LnN), logartmo neperano do síto (LnS), logartmo neperano da densdade de sauveros (LnDs), logartmo neperano da área de sauveros (LnAs), referentes a talhões cultvados com eucalpto, em uma regão de Mata Atlântca do Vale do Ro Doce, MG, 2003 a 2006. Varável Invt LnG LnN LnS LnDs LnAs LnV Invt LnG LnN LnS LnDs -0,46792 (P < 0,000) 0,99747 (P < 0,000) -0,4350 (P < 0,000) 0,68035 (P < 0,000) -0,24060 (P < 0,000) 0,0722 (P = 0,000) 0,29734 (P < 0,000) -0,00004 (P = 0,9993) 0,26677 (P < 0,000) -0,0904 (P = 0,0473) -0,07500 (P = 0,0990) -0,05807 (P = 0,207) -0,06895 (P = 0,294) -0,02469 (P = 0,5875) 0,0393 (P = 0,3877) -0,2974 (P = 0,0042) 0,0680 (P = 0,722) -0,208 (P = 0,0077) -0,062 (P = 0,790) -0,00285 (P = 0,950) 0,94335 (P < 0,000) n luencam negatvamente o crescmento em dâmetro das árvores e, consequentemente, a produção por meo de desfolhas, à medda que os nnhos crescem em tamanho. Resultado semelhante fo observado por Matrangolo et al (200) que ver caram que o desfolhamento afeta mas o dâmetro das plantas do que a altura, pos o crescmento do prmero é mas dependente da fotossíntese corrente do que das reservas acumuladas na árvore; enquanto o crescmento em altura é mas dependente das reservas da árvore do que da produção corrente (Kramer & Kozlowsk 972). Tanto a área de sauveros quanto a densdade de sauveros não apresentaram relação com a dade das árvores de eucalpto (Invt), número de árvores (LnN) e índce de síto (LnS). A densdade (LnDs) e área de sauveros (LnAs) estão altamente relaconadas (P < 0,000) (Tabela 2), pos, na regão estudada, a maora dos nnhos eram pequenos, com aproxmadamente m 2. Res (2005), na mesma regão, ver cou que 88,9% dos nnhos de saúvas eram menores que m 2. Resultados semelhantes foram encontrados em áreas cultvadas com Eucalyptus spp., em João Pnhero, MG, sendo que 75,4% dos formgueros apresentaram área de terra solta com até m 2 (Zanett et al 2000b). O mesmo fo ver cado por Caldera et al (2005) em eucalptas de Bocaúva, MG, onde 67,3% de sauveros eram pequenos e menores de m 2 de terra solta. A análse de correlação demonstrou que a área de sauveros fo a melhor varável para estmar a n luênca negatva das formgas-cortaderas na produção de eucalptas. Conforme ctado anterormente, tal varável demonstrou n luencar o volume de madera e a área basal das árvores, o que just ca a sua nserção no modelo para estmar o volume de madera por meo de regressão lnear. Resultados semelhantes foram encontrados por Hernández et al (999), para colônas de Atta laevgata (Smth) em plantos de pnus e por Zanett et al (2000a, 2003c), para colôna de Atta sexdens rubroplosa Forel em talhões de eucalpto, ao realzarem análses de correlação e de regressão múltpla para estmarem o volume por meo de modelo lnear múltplo. O volume de madera de eucalpto (LnV) apresentou relação postva (P < 0,000) com a área basal de árvores (LnG), com o número de árvores (LnN), com o índce de síto (LnS) e com a dade das árvores de eucalpto () (Tabela 2). Tas resultados já eram esperados, pos à medda que as árvores crescem em dâmetro, permanecem vvas em número ao longo do tempo, favorecem o desenvolvmento da planta e, consequentemente, aumentam o volume de madera. Isso fo comprovado por dversos estudos desenvolvdos no Brasl para lorestas plantadas com espéces de crescmento rápdo do gênero Eucalyptus (McTague et al 989, Gumarães & Lete 996, Batsta 997) e do gênero Pnus (IFSP 974, Couto & Vettorazzo 999, Tonn et al 200), que se basearam em varáves como o dâmetro da área basal, a altura, o número e a dade das árvores. Quanto maor for o índce de síto, maor será a potencaldade de determnado local e, consequentemente, maor será o volume de madera, uma vez que o cálculo de tal índce basea-se na altura méda das árvores domnantes e codomnantes e na dade de referênca. O índce de síto é utlzado mundalmente para de nr a potencaldade de sítos lorestas (Machado et al 997, Schneder et al 200, Calegaro et al 2005), por meo da soma de fatores ambentas que podem ser expressos de forma numérca. 486 Neotrop Entomol 40(4): 483-488 20 Socedade Entomológca do Brasl

Souza et al Nível de Dano Econômco para Formgas-Cortaderas na Mata Atlân ca A relação dretamente proporconal (P < 0,000) entre o volume de madera e a área basal de árvores (t = 8,69) expressou a melhor estmatva do volume de madera, seguda pela dade das árvores (t =,54) e pelo índce de síto (t = 4,82) (Tabela 3). Isso porque, à medda que aumenta a área basal, a dade e o índce de síto das árvores, aumenta o volume de madera (m 3.ha - ). Por outro lado, por meo da mesma análse, observouse relação nversamente proporconal entre a área de sauveros e o volume de madera (Tabela 3), ndcando que as desfolhas provocadas por saúvas reduzem a produção dos eucalptas. Hernández & Jaffé (995) encontraram resultados semelhantes na varável densdade de sauveros, ao estmarem a produção volumétrca de Pnus carbaea, na Venezuela. Do mesmo modo, Zanett et al (2000a) encontraram resultados semelhantes ao avalarem a relação entre a produção de madera em eucalptas e a densdade de sauveros por hectare. O ajuste do modelo da estmatva do volume de madera produzdo (m 3.ha - ) em função das varáves estudadas mostrou que a dade das árvores de eucalpto (/, anos), área basal das árvores (LnG, m 2.ha - ), índce de síto (LnS) e área de sauveros (AS, m 2.ha - ) foram as varáves que expressaram sgn catvamente essa estmatva (Tabela 3), resultando na segunte equação: LnV =,6265,634 + 0,204 LnG+,0428 LnS 0,000404 As Quando se atrbuíram valores à varável área de sauveros, mantendo constantes os valores das outras varáves da equação, ver cou-se que as formgascortaderas reduzem a produtvdade de madera entre 0,04 a 0,3 m 3.ha -, para cada m 2 de área de terra solta de sauvero, a depender do síto cultvado com eucalpto em áreas de Mata Atlântca (Tabela ), o que resulta em nível de dano econômco entre 3,4 a 39,2 m 2.ha -. Zanett et al (2003c) ver caram que densdades de sauveros de área Tabela 3 Regressão lnear múltpla para o logartmo neperano volume de madera de eucalpto (m 3.ha - ) em função do nverso da dade das árvores de eucalpto (Inv), logartmo neperano da área basal de árvores (LnG), logartmo neperano do índce de síto (LnS) e área de sauveros (AS), em uma regão de Mata Atlântca do Vale do Ro Doce, MG, 2003 a 2006. Varáves ndependentes Coefcentes t P Intercepto,6265 ± 0,272 7,49 < 0,000 Inv (anos) -,634 ± 0,398 -,54 < 0,000 LnG (m 2.ha - ) 0,204 ± 0,0242 8,69 < 0,000 LnS (m),0428 ± 0,0703 4,82 < 0,000 AS (m 2.ha - ) -0,0004 ± 0,0000-2,50 < 0,0005 gual a 2,76 m 2 de terra solta por hectare reduz em 0,87% o volume de madera de Eucalyptus spp. em plantos comercas no Cerrado. Isso resultou em estmatva de dano econômco entre 7,02 e 34,86 m 2.ha -. Hernández & Jaffé (995) concluíram que densdades superores a 30 sauveros por hectare de Atta laevgata, em plantos de Pnus carbaea nas Savanas da Venezuela, podem reduzr em mas de 50% a produção de madera. Dferentemente dos demas estudos sobre nível de dano econômco para formgas-cortaderas em lorestas cultvadas, este estudo novou ao utlzar índces de produtvdade lorestal (índces de síto). Esses índces permtem melhor ajuste local dos modelos e produzem resultados mas precsos do que a méda regonal por espéce, como os obtdos por Zanett et al (2003c). O estudo permte conclur que o aumento da área total de nnhos de saúvas reduz o volume de madera de eucalpto, de manera proporconal ao potencal produtvo da loresta. Agradecmentos À Celulose Npo-Braslera S.A. (Cenbra) pelo apoo técnco, além de recursos, como transporte, hospedagem, almentação e dsponbldade de todos os dados bológcos, fatores ndspensáves para a execução desta pesqusa. Ao CNPq e à FAPEMIG pelo apoo nancero. Referêncas Batsta JLF (997) Modelos bométrcos vsando a prognose da produção de lorestas plantadas de Eucalyptus grands e Eucalyptus salgna: fase 2 - equações volumétrcas: relatóro técnco apresentado à Eucatex, Salto, SP. Praccaba, IPEF/ ESALQ - USP, 33p. Burkhart HE, Tennent R B 977 Ste ndex equatons for radata pne n New Zealand. N Z J For Sc 7: 708-6. Caldera MA, Zanett R, Moraes JC, Zanunco JC (2005) Dstrbução espacal de sauveros (Hymenoptera: Formcdae) em eucalptas. Cerne : 34-39. Calegaro N, Danels RF, Maestra R, Neva R 2005 Modelng domnant heght growth based on nonlnear mxed-effects model: a clonal Eucalyptus plantaton case study. For Ecol Manag 204: -20. Cantarell EB, Costa EC, Pezzutt R, Olvera LS 2008 Quant cação das perdas no desenvolvmento de Pnus taeda após o ataque de formgas cortaderas. C Fl 8: 39-45. Couto H T Z, Vettorazzo S (999) Seleção de equações de volume e peso seco comercal para Pnus taeda. Cerne 5: 69-80. Della Luca TMC, Fowler HG, Morera DDO (993) Espéces de formgas cortaderas no Brasl, p.26-30. In Della Luca TMC (ed) As formgas cortaderas. Vçosa, Edtora Folha de Vçosa, 262p. Neotrop Entomol 40(4): 483-488 20 Socedade Entomológca do Brasl 487

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