Modelo aplicado ao planejamento da cafeicultura irrigada. III Análise de risco econômico da cafeicultura em dois sistemas de irrigação

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1 Modelo aplcado ao planejamento da cafecultura rrgada. III Análse de rsco econômco da cafecultura em dos sstemas de rrgação Jorge Luz Morett de Souza 1 e José Antôno Frzzone 2 * 1 Departamento de Solos e Engenhara Agrícola/ Setor de Cêncas Agráras, Unversdade Federal do Paraná, Rua dos Funconáros, 1540, , Curtba, Paraná, Brasl. 2 Departamento de Engenhara Rural, Unversdade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasl. *Autor para correspondênca. e-mal: morett@agraras.ufpr. br RESUMO. O presente trabalho teve como objetvo fazer uma análse de rsco econômco da cafecultura rrgada em duas propredades: uma stuada na regão de Araguar, Estado de Mnas Geras, possundo um sstema de rrgação pvô central de 98,4ha, e outra stuada na regão de Lavras, Estado de Mnas Geras, possundo um sstema de rrgação por gotejamento de 13,5ha. As análses foram realzadas em um modelo de análse de rsco econômco aplcado ao planejamento de projetos de rrgação para cultura do cafeero. Três pacotes tecnológcos (40, 60 e 80sc ha -1 ) e ses manejos anuas de rrgação foram analsados. Os resultados obtdos permtram verfcar que os servços (40,7% a 60,4%) e os materas (15,3% a 34,3%) foram os tens mas sgnfcatvos no custo total. Os custos com energa e água não foram maores que 5,0%, os custos médos com o sstema de rrgação fcaram entre 10,3% e 29,7% para o sstema gotejamento e entre 7,0% e 19,4% para o sstema pvô central. Palavra-chave: modelo, smulação, rsco econômco, café rrgado. ABSTRACT. Model for the plannng of rrgated coffee producton. III Economc rsk analyss of coffee producton n two rrgaton systems. The present work had the objectve to analyze economc rsk of the rrgated coffee producton n two farms: one n Araguar, state of Mnas Geras, Brazl, that possesses a central pvot rrgaton system of 98.4 ha, and the other n Lavras, state of Mnas Geras, Brazl, wth a drp-rrgaton system of 13.5 ha. The analyses were carred out n an economc rsk analyss model appled to the plannng of rrgaton projects for coffee plantaton. Three technologcal packages (40, 60 and 80 bags.ha -1 ) and sx types of annual rrgaton handlng were analyzed. The obtaned results allowed to verfy that the servces (40.7% to 60.4%) and the materals (15.3% to 34.3%) were the most sgnfcant tems n the total cost. The costs wth energy and water were not larger than 5.0%; the mean costs wth the rrgaton system were between 10.3% and 29.7% for the drp one and between 7.0% and 19.4% for the central pvot one. Key words: model, smulaton, economc rsk, rrgated coffee. Introdução A déa da rrgação das culturas agrícolas consste no suprmento de água às plantas na quantdade necessára e no momento adequado para se obter, economcamente, a produção ótma e melhor qualdade do produto. O uso da rrgação dmnu o rsco dos agrcultores no que se refere às produções a serem alcançadas, não mpedndo, no entanto, que ocorram rscos fnanceros. Para o cafecultor, a rrgação é uma prátca que, além de aumentar a produtvdade, pode proporconar a obtenção de um produto dferencado, de melhor qualdade (especal) e com perspectva de bons preços no mercado (Souza, 2001). O desenvolvmento tecnológco da agrcultura, nos últmos tempos, tem feto que o rsco econômco da atvdade agrícola possa ser decomposto em dos componentes: varabldade de produção e preços. Com a rrgação, reduzem-se ou elmnam-se as perdas causadas por défct hídrco; no entanto, os rscos econômcos e de perdas por excesso de chuvas, prncpalmente no período de colheta, anda permanecem (Flho e Gonzaga, 1991).

2 400 Souza e Frzzone A rrgação é tecnologa que requer nvestmentos consderáves e está assocada à utlzação ntensva de nsumos, tornando-se mprescndível à análse dos componentes de custos dos sstemas empregados (Melo, 1993; Cardoso, 1994). As regas devem ser quantfcadas de modo a aplcar apenas a água sufcente para atender às necessdades da cobertura vegetal, sem excessos, para não consttur desperdíco de água, de tempo e de dnhero (Camargo, 1987). A rrgação do cafeero não é recomendada para as regões zoneadas como clmatcamente aptas à cafecultura; no entanto, números autores e empresas de equpamentos de rrgação vêm ressaltando que essas regões sofrem com o efeto das estagens prolongadas em períodos crítcos de demanda de água pelo cafeero, promovendo queda de produção e de qualdade, ndcando a necessdade e a vabldade da adoção de prátcas rrgaconstas. Santos et al. (1998), em dagnóstco sobre a cafecultura no cerrado, concluíram que a maora dos cafecultores necesstam de resultados de pesqusa e de nformações técnco-econômcas a respeto da rrgação. Os mesmos autores acrescentam que a época e a freqüênca de rrgação anda não estão bem estabelecdas, e poucos agrcultores fazem manejo da rrgação baseando-se em métodos técncos. A prátca da rrgação pode ajudar muto os agrcultores, porém os rscos da adoção de agrcultura rrgada devem ser crterosamente estudados e analsados, objetvando sempre obter renda que venha cobrr os custos de produção. Dessa forma, estudos que auxlem técncos e agrcultores na tomada de decsão, tas como: nvestr ou não em sstema de rrgação e, ou, estmar como, quando e quanto rrgar, para se obter máxma receta líquda com a cafecultura, são necessáros (Souza, 2001). Sendo assm, destaca-se a mportânca e a aplcabldade dos modelos de smulação voltados às decsões no planejamento e do gerencamento dos projetos de rrgação. A utlzação da técnca de smulação permte apresentar alternatvas propostas para soluconar um dado problema e/ou, smular condções reas, com a vantagem de apresentar baxo custo, rapdez na obtenção dos resultados e demandar uma pequena quantdade de dados (Barth et al., 1987). Nesse sentdo, fo desenvolvdo o Modelo de análse de rsco econômco aplcado ao planejamento de projetos de rrgação para cultura do cafeero, denomnado Morett. Esse modelo serve de auxílo na tomada de decsão para o planejamento e o gerencamento de projetos de rrgação para a cultura do cafeero. Maores detalhes sobre o desenvolvmento do modelo poderão ser encontrados no trabalho de Souza (2001). O presente trabalho teve como objetvo fazer análse de rsco econômco da cafecultura rrgada em duas propredades: uma possundo um sstema de rrgação por gotejamento, e a outra um sstema pvô-central. Todas as avalações foram realzadas nos módulos do modelo Morett. Materal e métodos A análse de nvestmento do projeto da cultura do cafeero rrgado no Morett é realzada consderando toda a sua vda útl (vu). Para tornar comparáves recetas recebdas e despesas efetuadas em dferentes momentos, ao longo da vda útl da cultura, todos os valores são referdos ao níco do período de mplantação, consderando sempre os preços em dólar e juros compostos. A estmatva do custo total na cafecultura rrgada em cada -ésmo ano resulta do somatóro dos componentes do custo fxo e varável, sendo: CT = CF + CV CT = ( CVm + CVs + CVmt + CVa + CVe + CVp + CVj ) + ( CFd + CFj + (1) CFs + CFp + CFat ) onde CT é o custo total com a cultura no -ésmo ano (dólar); CF o custo fxo no -ésmo ano; CV o custo varável no -ésmo ano; CVm o custo dos materas; CVs o custo dos servços; CVmt o custo de manutenção; CVa o custo da água para rrgação; CVe o custo de energa; CVp os custos com mpostos; CVp os juros sobre o captal de gro; CFd a deprecação lnear; CFj os juros sobre captal fxo; CFs o custo com seguro; CFp os mpostos e CFat o custo alternatvo da terra. O processo utlzado para smular os benefícos advndos com a venda do produto em cada -ésmo ano de vda útl da cultura passou por uma sére de ajustes e smplfcações, chegando-se à segunte expressão: B = Yr. Ac. Pcf (2) sendo

3 Modelo aplcado ao planejamento da cafecultura rrgada 401 B o benefícos no -ésmo ano (dólar); Yr o rendmento real obtdo no -ésmo ano (sc de 60 kg benefcada.ha -1 ); Ac é a área cultvada rrgada (ha) e Pcf o preço da saca de 60 kg de café benefcado no -ésmo ano (dólar.sc -1 ). A equação utlzada para estmar a produtvdade do cafeero no modelo Morett fo uma adaptação da função de Stewart et al. (1976) modfcado, baseando-se nos parâmetros (ky) e nas sugestões fetas por Pcn (1998). O parâmetro Ky 0 fo ajustado conforme as nformações que foram colhdas junto aos produtores ruras. A equação fcou da segunte forma: Yr = Ym Yaa ER. Ky0 + Ky. Ym ETc (3) Fpa. Fev sendo Yr o rendmento real obtdo no -ésmo ano (sc de 60kg benefcada ha -1 ); Ym rendmento máxmo obtdo com a utlzação da rrgação (sc de 60kg benefcada ha -1 ) Ky 0 o coefcente de penalzação relatvo à produtvdade do ano anteror (admensonal) Yaa a produtvdade do ano anteror (sc 60kg benefcada ha -1 ) Ky o coefcente de resposta da cultura ao suprmento de água, para os sucessvos estádos fenológcos da cultura (admensonal) ER a evapotranspração real ocorrda no -ésmo ano e que é obtda a partr de cada smulação do balanço hídrco clmatológco seqüencal (mm) ETc a evapotranspração da cultura ocorrda no - ésmo ano, obtda a partr de cada smulação do balanço hídrco clmatológco seqüencal (mm) Fpa a fração de redução da produtvdade no prmero ano de produção (admensonal) e Fev a fração de redução da produtvdade no -ésmo ano, devdo à ocorrênca de eventualdades (admensonal). As smulações do preço do café em cada -ésmo ano foram realzadas assumndo-se que a sére hstórca de preços repta-se ao longo do tempo, e a expressão utlzada para a realzação das estmatvas consstu em: 4 t= 1 {[( Pb ) ( Pa ) ]. r + ( Pa } Pcf = Fvt. t t t t ) em que (4) Pcf é o preço da saca de 60kg de café benefcado no -ésmo ano (dólar.sc -1 ) Fv t é a fração da produção vendda no trmestre t (admensonal) Pb t é o maor preço médo verfcado entre os meses do trmestre t e -ésmo ano da sére (dólar) Pa t é o menor preço médo verfcado entre os meses do trmestre t e -ésmo ano da sére (dólar) e r t é o número aleatóro gerado para uma smulação do preço no trmestre t. A mplantação de culturas perenes é nvestmento de longa maturação, cujos retornos ocorrem somente a partr de determnado ponto da vda útl da cultura. Os crtéros utlzados no modelo, para realzação da avalação econômca da cafecultura rrgada, foram o Valor Presente Líqudo (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR). Sabe-se que os custos fxos ( f ) e varáves ( v ) ocorrem ao longo do ano agrícola ( ) e que, após város anos, perfazem o cclo de produção (vu - vda útl da cultura) da lavoura cafeera rrgada (Fgura 1). Assm, quando se substtu as Equações 1 e 2 dentro do crtéro de avalação econômca do valor presente líqudo (VPL) e taxa nterna de retorno (TIR), obtém-se as seguntes expressões: VPL = vu = 1 vu ( B CT ). (1 + j) (5) = 0 * ( B CT ). (1 + j ) = 0 (6) em que VPL é o valor presente líqudo do projeto (dólar) TIR ou j* é a taxa de juros que torna nulo o valor presente líqudo B são as entradas (benefícos) de dnhero em cada - ésmo ano de vda da cultura (dólar) CT é o custo total no -ésmo ano de vda útl da cultura (dólar) j é a taxa de juros é o -ésmo ano de vda útl da cultura (anos) e vu é a vda útl da cultura (anos) CT 0 CT 1 B 1 CT 2 B 2 CT 3 B 3 CT 4 B 1 B vu 4 vu 1 vu CT CT 5 vu 1 CT vu Fgura 1. Esquema do fluxo de caxa de um projeto com vda útl vu B vu

4 402 Souza e Frzzone As análses de avalação e de aplcação do modelo foram fetas com os dados levantados em duas propredades que rrgam o cafeero. A propredade Fara stua-se na cdade de Lavras-MG, regão Sul de Mnas Geras, e possu um sstema de rrgação por gotejamento de 13,5ha. A propredade Macaubas stua-se na cdade de Araguar-MG, regão do Trângulo Mnero, e possu sstema de rrgação do tpo pvô central de 98,4ha. Os dados meteorológcos representatvos da propredade Fara são provenentes da estação clmatológca de Lavras, stuada na Unversdade Federal de Lavras, à 21 o 14 de lattude sul, longtude 45 o 00 W e 915m de alttude; para a propredade Macaubas os dados são provenentes da estação meteorológca do Parque do Sabá, stuada em Uberlânda, a 18 o 55 de lattude Sul, 48 o 17 W e alttude de 872m. A sére coletada em Lavras compreende o período de 1983 a 1999, e a sére coletada em Uberlânda compreende apenas o período de 1990 a 1996 e As análses de smulação no Morett, para avalar o balanço hídrco clmatológco seqüencal decendal e quantfcar os gastos com energa e água, foram realzadas nos módulos Balanço Hídrco e Fonte de energa. Para a realzação do balanço hídrco, os valores de ETo foram smulados com as dstrbuções de probabldade normal. A entrada dos valores decendas de Eto, utlzados para a regão de Lavras, são de uma sére de meddas de um evapotransprômetro do tpo Thornthwatemodfcado, e os valores da regão de Uberlânda foram estmados pelo método de Thornthwate. Para utlzação do método de Thornthwate seguuse as recomendações de Perera et al. (1997). Os valores decendas de precptação consderados nas análses são prováves a 75% de probabldade e foram estmados baseando-se na função de dstrbução de probabldade gama, conforme as recomendações de Asss et al. (1996). Na determnação da evapotranspração da cultura (ETc), os valores decendas de ETo smulados foram multplcados pelos coefcentes de cultvo (Kc) da fase adulta da cultura. Os valores utlzados foram aqueles estmados por Camargo e Perera (1990). Os valores de Kc para os anos de mplantação, 1-2 e 2-3 da cultura, foram estmados baseando-se nos valores de Kc da cultura adulta, segundo a proporção observada nos dados apresentados por Santnato et al. (1996). As proporções adotadas, em relação aos valores da cultura adulta, foram de 65% para o ano de mplantação, 80% para o ano 1-2 e 90% para o ano 2-3. Não houve dstnção entre os valores de coefcente de cultvo utlzados nas análses fetas para as duas regões. No cálculo da capacdade de água dsponível no solo (CAD), as propredades físco-hídrcas utlzadas são de um Latossolo Vermelho-Amarelo, conforme apresentado por Machado (1994). A profunddade efetva do sstema radcular do cafeero fo consderada gual nas duas regões, sendo 20cm para a cultura no ano de mplantação, 30cm no ano 1-2, 40cm no ano 2-3 e 50cm ano Xn (cultura adulta, ano 3-4 a X -1 - X ). A estmatva do armazenamento da água do solo, para auxlar na realzação do balanço hídrco, fo feta com função de Rjtema e Aboukhaled (1975), levando-se em consderação algumas recomendações de Fara e Resende (1997), para os valores da fração p. Na Tabela 1, estão apresentados 6 manejos anuas de rrgação que foram consderados nas análses de smulação. Os dferentes manejos foram testados com a fnaldade de se estmar a produtvdade e a varação na despesa anual com água, com energa e com custo do sstema de rrgação na lavoura cafeera. As rrgações, nos respectvos manejos, são suplementares e somente realzadas quando o armazenamento, combnado com a fração da capacdade de água dsponível no solo, acusar necessdade. Foram submetdos à smulação a evapotranspração de referênca (ETo) e conseqüentemente todo o balanço hídrco e estmatva da produtvdade do cafeero; os preços alcançados pelo café no mercado e 15 tens dos pacotes tecnológcos para formação e manutenção da lavoura cafeera, com produtvdades para 40, 60 e 80sc ha. É mportante observar que, para se chegar ao resultado de uma análse da cafecultura rrgada sob condção de rsco econômco no Morett, uma sére de dados de entrada precsam ser fornecdos, decsões devem ser tomadas e números passos precsam ser realzados antes de se chegar às análses fnas. Os seguntes tens poderão ser encontrados em trabalho de Souza (2001), para se obter maores detalhes, nformações e melhor entendmento: a especfcação das duas propredades analsadas; o sstema de rrgação e fonte de energa utlzada; os dados meteorológcos utlzados; a quantfcação dos tens que partcpam dos custos fxos e varáves; os pacotes tecnológcos com as especfcações e quantfcações dos materas para formação e manutenção da lavoura cafeera; as séres de valores utlzadas na realzação do teste de aderênca; o tratamento das séres de valores monetáros (valor ncal) dos tens de custo fxo e varável; as

5 Modelo aplcado ao planejamento da cafecultura rrgada 403 especfcações e os valores dos parâmetros para representar os ndcadores econômcos da estrutura físca exstente nas duas propredades; os parâmetros das dstrbuções de probabldade trangular, normal e unforme, que melhor se ajustaram para smular o valor/undade dos materas e servços e os parâmetros físco-hídrcos, ETo e precptação provável para smular o balanço hídrco e custo com energa. A Fgura 2 apresenta um fluxograma smplfcado, contendo a estrutura lógca de algumas partes do módulo Custo de produção com análse de rsco do modelo Morett. Tabela 1. Manejos de rrgação suplementar utlzados nas análses de smulação Manejo Manejo 1 Manejo 2 Manejo 3 Manejo 4 Manejo 5 Manejo 6 Decêndos ao longo do ano Irrga Não rrga A quantfcação dos tens que partcpam dos custos fxos fo realzada baseando-se nos dados levantados nas propredades Fara e Macaubas. Na falta de alguma nformação, foram utlzados dados fornecdos por pesqusadores, técncos e/ou, obtdos através da bblografa consultada. A quantfcação dos tens que partcpam do custo varável (materas e servços), para formação e manutenção da lavoura cafeera, fo estabelecda depos de uma adaptação de 6 pacotes tecnológcos adotados para a cafecultura adensada. Os pacotes tecnológcos para 40, 60 e 80sc ha -1, que servram de base para defnção das quantfcações, são dvulgados pela Cooperatva Regonal de Cafecultores em Guaxupé Ltda. (Cooxupé) e trazem uma méda de nsumos, de materas e de servços para cada produtvdade a ser alcançada. O tratamento das séres de valores monetáros (valor ncal) dos tens de custo fxo e varável fo realzado em duas etapas: prmero os valores foram atualzados baseando-se no Índce Geral de Preços - Dsponbldade Interna (IGP-DI) de setembro de 2000 e, em seguda, foram convertdos em valores de dólar comercal médo do mesmo mês. A taxa de câmbo ofcal do mês de setembro fo de R$1,84 para compra de US$1,00. A sére mensal de preço do café utlzada nas análses fo obtda na Cooperatva Regonal dos Cafecultores de São Sebastão do Paraíso (Cooparaíso). O tratamento do valor monetáro da referda sére fo gual ao realzado para o valor ncal dos tens de custo varável e fxo. V Iníco Letura das opções e dados para análse: - Opções: vda útl do projeto ou cultura (vu), número de smulações (ns), taxa real de juros; - Parâmetros estatístcos dos tens de custo de produção; - Dados dos sstema de rrgação e fonte de energa; - Dados para o cálculo do balanço hídrco; - Dados para o custo alternatvo da terra; - Dados sobre a cultura do cafeero; - Dados para a estmatva dos benefícos; - Dados para o cálculo de taxas e mpostos. F F vu = 0 vu >Opção vu ns >Opção ns vu = vu +1 ns = 0 ns = ns +1 Para cada -ésmo ano de vu da cultura e ns-ésma smulação, calcular o balanço hídrco decendal e determnar a: ETc evapotranspração da cultura; ER evapotranspração real; I rrgação; Def defcênca hídrca. Estmatva: - Rendmento real (produção); - Preço da saca de café; - Benefícos com a venda do café. Estmatva: - Consumo de energa elétrca ou desel; - Consumo de água para rrgação. Smulação dos custos fxos e varáves para cada -ésmo ano e ns-ésma smulação V Análse econômca envolvendo rsco econômco Saída dos resultados para cada -ésmo ano de vda útl da cultura: - Custos varáves; - Custos fxos; - Custo total; - Benefícos; - Análse econômca smplfcada; - Crtéros de análse econômca: valor presente líqudo (VPL) e taxa nterna de retorno (TIR); - Freqüênca verfcada nas smulações; - Parâmetros estatístcos do custo de produção ao longo da vda útl da cultura Fm Estmatva dos custos fxos: - Deprecação: nstalações, veículos, máqunas, mplementos, ferramentas, sstema de rrgação e nstalações para o recalque da água; - Juros sobre o captal fxo; - Impostos; - Seguro; - Custo alternatvo da terra. Estmatva dos custos varáves: - Materas e Servços; - Energa elétrca ou desel para rrgação; - Água para rrgação; - Manutenção e reparos; - Impostos; - Juros sobre o captal de gro. Fgura 2. Fluxograma smplfcado contendo a estrutura lógca de algumas partes do módulo Custo de produção com análse de rsco do modelo Morett Resultados e dscussão A execução da smulação dos custos de produção das propredades Macaubas e Fara fo realzada consderando as opções dspostas na Tabela 2. É mportante observar que as produtvdades máxmas esperadas para a cultura do cafeero com rrgação foram de 56, 84 e 112sc ha -1. Os referdos valores resultaram do produto entre as produtvdades de 40, 60 e 80sc ha -1, respectvos ao pacote tecnológco utlzado, com o fator médo de ncremento de produtvdade 1,4 devdo à utlzação da rrgação suplementar durante todo o ano. O valor do fator de ncremento fo baseado nos valores constantes no trabalho de Alves (1999). As Tabelas 3 e 4 apresentam alguns parâmetros estatístcos que foram obtdos para o VPL e TIR dos

6 404 Souza e Frzzone projetos de rrgação das Fazendas Macaubas e Fara, conforme as opções da Tabela 2. É mportante observar que os valores de VPL e TIR, nas referdas Tabelas, referem-se ao período de 18 anos de vda útl da cultura do cafeero (projeto) que fo consderado nas análses: - Análse do VPL e TIR obtdos para Fazenda Macaubas: (a) Os valores de VPL encontrados, para os manejos 1 e 2 de rrgação, no pacote tecnológco para 40sc ha -1, mostraram-se váves economcamente. No entanto, o rsco de conduzr o projeto no manejo 2 de rrgação sera elevado, pos o VPL médo encontrado nas smulações fo de apenas 163,30 dólares ha -1, e o desvo padrão das médas fo de 432,40 dólares ha -1. Os manejos de rrgação 3, 4 e 5, somente seram váves economcamente sob taxas anuas de juros reas de 5,8%, 5,7% e 3,4%, respectvamente. O manejo que desconsdera o uso da rrgação (manejo 6) não sera vável à taxa anual de juros reas gual a zero. Baseandose nas análses de VPL com os maores valores de custo (menor valor VPL), os manejos de rrgação 1 a 6 utlzados na condução da lavoura seram nváves. (b) No pacote tecnológco para 60sc ha -1, os valores de VPL obtdos nas smulações ndcam que os manejos de rrgação 1 a 6 são váves economcamente. No entanto, o manejo que desconsdera a utlzação das rrgações (manejo 6), anda, apresenta rsco de prejuízo de até 715,50 dólares ha -1, de acordo com a análse dos menores valores de VPL (maores valores de custo). (c) Os valores de VPL encontrados nas smulações do pacote tecnológco para 80sc ha -1 mostraram-se váves em todos os parâmetros estatístcos determnados pelas análses de custo de produção smuladas. Logo, medante as opções que foram fetas para realzação das análses (Tabela 2), o agrcultor não corre nenhum rsco econômco, apenas estando sujeto a obter menor lucratvdade se escolheu manejo de rrgação menos adequado, ou de não estar utlzando a rrgação. - Análse do VPL e TIR obtdos para a Fazenda Fara: (a) Os valores de VPL encontrados para os manejos de rrgação 1 a 6 e pacote tecnológco para 40sc ha -1 mostraram que o projeto de rrgação do cafeero na propredade Fara não é vável consderando-se o nível de utlzação de materas e servços recomendados. Aplcar o dnhero no mercado fnancero ou em outra atvdade mas rentável sera mas vável, a menos que a taxa real de juros, que fo consderada 6% ao ano, fosse nferor a 3,9% para o manejo 1 de rrgação, 2,7% para o manejo 2, 3,0% para o manejo 3 e 1,1% para o manejo 4. Os manejos 5 e 6 não seram váves à taxa anual de juros reas gual a zero. (b) Com exceção do manejo 6 de rrgação, o valores de VPL a partr do pacote tecnológco para 60sc ha -1 mostraram-se váves para todos os demas manejos de rrgação. A desconsderação da utlzação da rrgação (manejo 6) somente sera nteressante se a taxa anual de juros reas fosse de 2,9%. É mportante observar que essa análse fo feta para uma área de 13,5ha, que equvale à área do projeto de rrgação na Fazenda Fara. Para áreas maores, a stuação que desconsdera a utlzação da rrgação (manejo 6) pode ser mas atratva economcamente. (c) Os valores de VPL, obtdos a partr do pacote tecnológco para 80sc ha -1, mostraram-se váves em todos os parâmetros estatístcos determnados nas análses de custo de produção smuladas. O valor presente líqudo médo que se mostrou mas promssor fo de ,20 dólares ha -1, para o manejo de rrgação suplementar durante todo o ano (manejo 1). O VPL menos promssor fo de 3.468,60 dólares ha, encontrado para o manejo que desconsdera a utlzação da rrgação (manejo 6). Os crtéros de análse econômca apresentados nas Tabelas 3 e 4, para a Fazenda Macaubas, quando contrastados com valores de VPL e TIR encontrados da Fazenda Fara, evdencam que o aumento de área do projeto de rrgação contrbuu para o aumento dos benefícos. As duas propredades estão em regões dferentes e possuem característcas partculares; no entanto, o grande peso no custo de produção decorre dos custos varáves, e, nas análses que foram smuladas, os pacotes tecnológcos utlzados nas duas propredades são guas. Guardadas as devdas proporções e dferenças, os valores de TIR obtdos na área de 98,4ha rrgada com pvô central da Fazenda Macaubas foram maores 3,7%, 3,9% e 3,8%, que os valores de TIR obtdos na área de 13,5ha rrgada com o sstema gotejamento da Fazenda Fara, respectvamente, para os pacotes tecnológcos para 40, 60 e 80sc ha -1. Os resultados econômcos encontrados para a cafecultura rrgada nas propredades Macaubas e Fara, consderando-se os pacotes tecnológcos para 40, 60 e 80sc ha -1, e os manejos de rrgação 1 a 5, foram na maora das vezes promssores. Entretanto, é mportante enfatzar que os resultados obtdos partram de uma função de produção do cafeero

7 Modelo aplcado ao planejamento da cafecultura rrgada 405 possundo uma sére de lmtações. A função utlzada fo adaptada para a cafecultura rrgada, e o ajuste da mesma fo realzado a partr de um pequeno número de nformações publcadas sobre o assunto. O deal, se houvessem essas nformações, sera uma função desenvolvda baseando-se nos dados clmátcos e nas produtvdades observadas nas duas propredades. O tem em questão talvez seja o ponto mas vulnerável do modelo desenvolvdo e, com certeza, um dos maores problemas que os pesqusadores que trabalham com a cafecultura rrgada enfrentam em seus trabalhos. O cafeero é cultvado sob condções que dferem bastante entre propredades e regões, o que dfculta o equaconamento matemátco e a generalzação dos resultados obtdos nos expermentos. A Tabela 5 apresenta, para as propredades Macaubas e Fara, custos médos com sstema de rrgação, quando foram adotados os manejos de rrgação 1 a 5 e os pacotes tecnológcos para 40, 60 e 80sc ha -1. Os seguntes tens foram consderados na composção dos custos com o referdo sstema: deprecação, juros reas, operação, manutenção, gastos com energa elétrca e água. A varação dos custos com a rrgação, apresentada na Tabela 5, é muto pequena entre os pacotes tecnológcos. O processo aleatóro das smulações não permte nem calcular essa dferença. A varação dos custos é maor entre as formas de manejo de rrgação e os anos de desenvolvmento da cultura do cafeero. Em relação ao custo total de produção, respectvo a cada manejo de rrgação, verfcou-se para a Fazenda Macaubas que: (a) o custo médo com o sstema de rrgação fcou entre 7,1% e 9,0% no ano de mplantação; 16,3% e 19,9% no ano 1-2; 12,0% e 15,4% no ano 2-3 e 9,6% e 17,4% nos anos 3-4 e 17-18; (b) a dferença entre o menor e o maor valor dos custos do sstema de rrgação, com os manejos 1 a 5, em méda, fcaram em 73,54 dólares ha na mplantação, 89,95 dólares ha no ano 1-2, 110,35 dólares ha no ano 2-3 e 113,40 dólares ha -1 para a cultura adulta (ano Xn). Tabela 2. Opções utlzadas no módulo Custo de produção com análse de rsco, para realzar as análses de custo da cafecultura rrgada nas Fazendas Fara e Macaubas, stuadas em Lavras e Araguar, MG, respectvamente Opções do módulo custo de produção Fazenda Fara Fazenda Macaubas Número de smulações nas análses Probabldade de ocorrênca da análse 80% 80% Taxa de juros no cálculo do valor presente líqudo 6% 6% Regão/local da análse Lavras Araguar Quantfcação dos tens de custo de produção Quant. 40, 60 e 80 Quant. 40, 60 e 80 Materas e servços no ano com eventualdade A Não-consderado Não-consderado Materas e servços no ano com eventualdade B Não-consderado Não-consderado Cenáro fonte de energa da propredade F. Energ. Fara F. Energ. Macaubas Opção da energa no custo de produção Energa elétrca Energa elétrca Precptação Prec. Lavras Prec. Araguar Manejos da rrgação Manejos 1 a 6 Manejos 1 a 6 Evapotranspração (ETo) ETo Lavras ETo Araguar Dstrbução de probabldade da evapotranspração Dstrbução normal Dstrbução normal Coefcente de cultvo Kc café Kc café Opção do coefcente de cultvo Meddo Meddo Parâmetros para o cálculo do armazenamento Arm. Faz. Fara Arm. Faz. Macaubas Função que estma o armazenamento de água no solo Lnear-exponencal Lnear-exponencal Valor do hectare de terra Não-consderado Não-consderado Taxa correspondente ao aluguel da terra Não-consderado Não-consderado Cultura a ser avalada Cafeero Cafeero Vda útl da cultura 18 anos 18 anos Ano da prmera produção Ano 2-3 Ano 2-3 Produtvdade máxma da cultura com rrgação 56, 84 e 112sc ha 56, 84 e 112sc ha Coefcente de resposta da cultura Ky 1,27 1,27 Penalzação da produtvdade do ano anteror Ky 0-0,95-0,95 Percentagem de prod. da cultura em relação à máxma - no prmero ano de produção 25% 25% - no ano com eventualdade A Não-consderado Não-consderado - no ano com eventualdade B Não-consderado Não-consderado Sére de preços Cooparaíso Cooparaíso Preço do produto no mercado (ncante ou semente) 90 dólares 90 dólares Mês de ocorrênca do preço (ncante ou semente) Outubro Outubro Percentagem de venda do produto nos trmestre 25, 0, 50, 25 25, 0, 50, 25 Impostos sobre os custos varáves Não-consderado Não-consderado Taxa real de juros aplcada sobre captal de gro 6% 6% Impostos sobre custos fxos Não-consderado Não-consderado Taxa real de juros aplcada sobre o captal fxo 6% 6% Taxa cobrado para realzação do seguro Não-consderado Não-consderado

8 406 Souza e Frzzone Da mesma forma que ocorreu para a propredade Macaubas, a varação dos custos com rrgação para a propredade Fara, entre os pacotes tecnológcos, fo pequena. Em relação ao custo total de produção, respectvo a cada manejo de rrgação, verfcou-se que: (a) os custos médos com o sstema de rrgação fcaram entre 10,3% e 13,0% no ano de mplantação; 23,3% e 29,7% no ano 1-2; 17,4% e 23,6% no ano 2-3 e 13,7% e 27,3% nos anos 3-4 e 17-18; (b) as dferenças entre os menores e os maores valores de custo do sstema de rrgação com os manejos 1 a 5, em méda, fcaram em 123,51 dólares ha na mplantação, 187,40 dólares ha -1 no ano 1-2, 233,83 dólares ha no ano 2-3 e 285,55 dólares ha -1 para a cultura adulta (ano Xn). Em relação ao custo total de produção da cafecultura rrgada, verfcou-se que os servços e os materas são os tens mas sgnfcatvos no custo total, fcando entre 40,7% e 60,4% para os servços e entre 15,3% e 34,3% para os materas. As despesas com energa elétrca e com água são pequenas. Consderando-se a rrgação suplementar durante todo o ano, as despesas nunca são maores que 3,8% para a propredade Fara e 5,0% para a propredades Macaubas. Os custos médos com o sstema de rrgação fcam entre 10,3% e 29,7% para a propredade Fara e entre 7,0% e 19,4% para a propredade Macaubas. Tabela 3. Parâmetros estatístcos dos valores presentes líqudos (VPL), obtdos para o projeto de rrgação do cafeero nas Fazendas Macaubas (Araguar, MG) e Fara (Lavras, MG), consderando os pacotes tecnológcos para produzr 40, 60 e 80sc ha -1 e os manejos de rrgação 1 a 6 Valor 80% Menor valor Maor valor Valor modal Méda Desvo padrão Crtéro de avalação econômca probabldade (dólar.ha -1 ) (dólar.ha -1 ) (dólar.ha -1 ) (dólar.ha -1 ) (dólar.ha -1 ) (dólar.ha -1 ) Fazenda Macaubas: pacote tecnológco para 40sc ha -1 VPL Manejo 1-283, , , ,9 429, ,0 VPL Manejo , ,8 42,9 163,3 432,4 527,2 VPL Manejo , ,2-76,3-139,8 428,8 221,2 VPL Manejo , ,5-100,1-159,1 436,8 208,6 VPL Manejo ,7 220, , ,4 425, ,5 VPL Manejo , , , ,4 386, ,0 Fazenda Macaubas: pacote tecnológco para 60sc ha -1 VPL Manejo , , , ,5 580, ,8 VPL Manejo , , , ,0 558, ,0 VPL Manejo , , , ,6 588, ,3 VPL Manejo , , , ,4 644, ,8 VPL Manejo , , , ,4 555, ,1 VPL Manejo 6-715, ,8 894,2 816,7 505, ,2 Fazenda Macaubas: pacote tecnológco para 80sc ha -1 VPL Manejo , , , ,7 815, ,0 VPL Manejo , , , ,5 658, ,1 VPL Manejo , , , ,4 762, ,0 VPL Manejo , , , ,5 834, ,1 VPL Manejo , , , ,1 733, ,6 VPL Manejo , , , ,1 626, ,1 Fazenda Fara: pacote tecnológco para 40sc ha -1 VPL Manejo ,0 250, , ,3 481,4-803,0 VPL Manejo ,6 53, , ,3 568, ,8 VPL Manejo ,9 171, , ,2 497, ,8 VPL Manejo ,1-766, , ,8 494, ,5 VPL Manejo , , , ,9 476, ,7 VPL Manejo , , , ,2 453, ,8 Fazenda Fara: pacote tecnológco para 60sc ha -1 VPL Manejo , , , ,8 608, ,2 VPL Manejo , , , ,7 675, ,8 VPL Manejo , , , ,4 647, ,5 VPL Manejo , , , ,8 703, ,1 VPL Manejo , , , ,4 678, ,6 VPL Manejo ,7 918, , ,6 635,7-726,4 Fazenda Fara: pacote tecnológco para 80sc ha -1 VPL Manejo , , , ,2 758, ,9 VPL Manejo , , , ,5 821, ,3 VPL Manejo , , , ,1 862, ,3 VPL Manejo , , , ,7 841, ,2 VPL Manejo , , , ,8 827, ,3 VPL Manejo , , , ,6 778, ,8

9 Modelo aplcado ao planejamento da cafecultura rrgada 407 Tabela 4. Valor médo da taxa nterna de retorno (TIR), obtda para o projeto de rrgação do cafeero nas Fazendas Macaubas (Araguar, MG) e Fara (Lavras, MG), consderando os pacotes tecnológcos para produzr 40, 60 e 80sc ha -1 e os manejos de rrgação 1 a 6 Pacote tecnológco Valor médo da taxa nterna de retorno (%) Manejo 1 σ* Manejo 2 σ* Manejo 3 σ* Manejo 4 σ* Manejo 5 σ* Manejo 6 σ* Fazenda Macaúbas 40sc ha -1 7,9 0,7 6,3 0,8 5,8 0,8 5,7 0,8 3,4 0,8 60sc ha -1 23,1 1,1 21,3 1,0 20,8 1,0 20,8 1,1 18,4 1,0 7,7 1,0 80sc ha -1 34,9 1,4 33,1 1,3 32,3 1,4 32,2 1,4 29,6 1,3 18,0 1,3 Fazenda Fara 40sc ha -1 3,9 0,8 2,7 1,1 3,0 0,9 1,1 1,0 60sc ha -1 19,7 1,0 18,5 1,1 18,8 1,0 16,8 1,1 12,6 1,1 2,9 1,1 80sc ha -1 31,7 1,4 30,4 1,4 30,6 1,4 28,3 1,4 23,8 1,3 13,1 1,5 * Desvo padrão da TIR da méda obtda nas smulações e 18 anos de vda do projeto. Tabela 5. Custo médo com o sstema de rrgação nas propredades Macaubas (Araguar, MG) e Fara (Lavras, MG), adotando-se os manejos de rrgação 1 a 5 e pacotes tecnológcos para 40, 60 e 80sc ha Vda útl da cultura do cafeero Manejo 1 Manejo 2 Manejo 3 Manejo 4 Manejo 5 Partcpação no custo (dólar/ha) (dólar/ha) (dólar/ha) (dólar/ha) (dólar/ha) total (%) Fazenda Macaubas: pacote tecnológco para 40sc ha Ano Implantação 370,76 323,76 311,16 327,56 296,79 7,3 a 9,0 Ano ,95 395,04 374,46 375,27 335,84 16,4 a 19,9 Ano ,37 438,41 419,53 420,44 373,37 12,4 a 15,4 Anos ,92 495,81 460,29 464,33 402,15 14,1 a 17,4 Fazenda Macubas: pacote tecnológco para 60sc ha Ano Implantação 358,18 327,17 310,94 320,37 289,10 7,1 a 8,7 Ano ,79 392,14 374,01 371,38 333,30 16,3 a 19,9 Ano ,13 438,00 416,38 415,06 364,93 12,1 a 15,2 Anos ,70 491,95 462,94 459,18 401,18 11,4 a 13,9 Fazenda Macaubas: pacote tecnológco para 80sc ha Ano Implantação 371,13 315,52 323,77 328,51 293,57 7,2 a 9,0 Ano ,69 395,39 377,17 375,49 335,44 16,4 a 19,9 Ano ,61 432,99 412,06 408,49 360,75 12,0 a 15,1 Anos ,26 489,56 463,30 471,98 401,34 9,6 a 12,2 Fazenda Fara: pacote tecnológco para 40sc ha Ano Implantação 549,15 509,55 505,89 498,39 423,64 10,3 a 13,0 Ano ,57 632,55 616,47 582,67 490,51 23,3 a 29,6 Ano ,70 724,92 712,52 653,37 537,62 17,4 a 23,4 Anos ,65 842,23 806,76 733,63 598,80 20,4 a 27,3 Fazenda Fara: pacote tecnológco para 60sc ha Ano Implantação 543,20 516,36 505,31 499,07 420,28 10,3 a 12,9 Ano ,50 632,80 618,95 589,33 495,29 23,5 a 29,7 Ano ,73 738,31 714,30 653,53 552,03 17,8 a 23,6 Anos ,91 837,96 802,02 729,65 583,11 16,2 a 22,4 Fazenda Fara: pacote tecnológco para 80sc ha Ano Implantação 546,79 507,19 506,11 505,85 424,70 10,3 a 12,9 Ano ,01 633,67 620,22 588,63 493,09 23,4 a 29,6 Ano ,04 736,37 706,48 653,01 537,33 17,4 a 23,1 Anos ,17 837,55 807,17 722,57 585,16 13,7 a 19,1 Conclusão Não é vável economcamente produzr café no pacote tecnológco para produzr 40sc ha -1 na propredade Fara. Na propredade Macaubas, o pacote tecnológco para produzr 40sc ha mostrou-se vável economcamente somente para o manejo de rrgação suplementar durante todo o ano. Os demas manejos analsados apresentam rsco de um valor presente líqudo negatvo. Os pacotes tecnológcos para produzr 60sc ha -1 e 80sc ha -1 são economcamente váves para as duas propredades, adotando-se ou não a rrgação. O manejo de rrgação, que consdera a realzação de rrgações suplementares durante todo ano, sempre se mostrou a alternatva mas vável economcamente para realzação da rrgação do cafeero nas duas propredades. Referêncas ALVES, M.E.B. Resposta do cafeero (Coffea arabca L.) a dferentes lâmnas de rrgação e fertrrgação Dssertação (Mestrado) - Unversdade Federal de Lavras, Lavras, ASSIS, F.N. et al. Aplcações de estatístca à clmatologa: teora e prátca. Pelotas: Unverstára/Unversdade Federal de Pelotas, BARTH, F.T. et al. Modelos para gerencamento de recursos hídrcos. São Paulo: Nobel/ABRH, CAMARGO, A.P de. Balanço hídrco, florescmento e necessdade de água para o cafeero. In: SIMPÓSIO SOBRE O MANEJO DE ÁGUA NA AGRICULTURA,

10 408 Souza e Frzzone 1., Campnas, Homenagem aos 100 anos do Insttuto Agronômco. Campnas: Fundação Cargll, p CAMARGO, A.P. de.; PEREIRA, A.R. Prescrção de rega por modelo clmatológco. Campnas: Função Cargl, CARDOSO, A.P.S. Café: cultura e tecnologa prmára. Lsboa: Slvas, FARIA, M.A; REZENDE, F.C. Cafecultura empresaral: produtvdade e qualdade - rrgação na cafecultura Monografa (Curso de Especalzação Lato Sensu por Tutora à Dstânca) - Unversdade Federal de lavras, Lavras, FILHO, J.P.; GONZAGA, M.L. Análse de custos de lavouras rrgadas. In: CURSO DE AGRICULTURA IRRIGADA. Praccaba: Esalq/Depto. de Agrcultura, p MACHADO, R.V. Varabldade espacal de atrbutos físcohídrcos em uma hdrossequênca de solos bem a muto mal drenados Dssertação (Mestrado) - Unversdade Federal de Lavras, Lavras, MELO, J.F. Custos da rrgação por aspersão em Mnas Geras Dssertação (Mestrado) - Unversdade Federal de Vçosa, Vçosa, PEREIRA, A.R. et al. Evapo(transp)ração. Praccaba: Fealq, PICINI, A.G. Desenvolvmento e testes de modelos agrometeorológcos para a estmatva de produtvdade do cafeero (Coffea arabca L.) a partr do montoramento da dsponbldade hídrca do solo Dssertação (Mestrado) - Escola Superor de Agrcultura "Luz de Queroz", Unversdade de São Paulo, Praccaba, RIJTEMA, P.E.; ABOUKHAKED, A. Crop water use. In: ABOUKHALED, A. et al. Research on crop water use, salt affected sols and dranage n the Arab Republc of Egypt. FAO Regonal Offce for the Near East, p SANTINATO, R. et al. Irrgação na cultura do café. Campnas: Arbore, SANTOS, C.M. dos. et al. Dagnóstco da cafecultura rrgada no cerrado. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 1., Araguar, Anas. Uberlânda: UFU/ Deago, p SOUZA, J. L. M. de Modelo de análse de rsco econômco aplcado ao planejamento de projetos de rrgação para cultura do cafeero. Praccaba, Tese (Doutorado) - Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Praccaba, Dsponível em < dsponves/11/11143/tde />. Acesso em: 17 abr STEWART, J.I. et al. Producton funcons and predcted rrgaton programmes for prncpal crops as requred for water resources plannng and ncreased water use effcency: fnal report. Washngton, DC, Departament of Interor, Receved on November 11, Accepted on Aprl 23, 2003.

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