Informativo Semanal de Economia Bancária

Documentos relacionados
Informativo Semanal de Economia Bancária

Informativo Semanal de Economia Bancária

Informativo Semanal de Economia Bancária

Informativo Semanal de Economia Bancária

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Informativo Semanal de Economia Bancária

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Massa Salarial Real Média móvel trimestral (R$ milhões) jul/14. jul/15. jan/15. set/15. jan/16. set/14. nov/14. nov/15. mai/15. mar/15.

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

Informativo Semanal de Economia Bancária

Informativo Semanal de Economia Bancária

Informativo Semanal de Economia Bancária

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Produto Interno Bruto (PIB) Taxa de crescimento do acumulado em 4 trimestres (%) 2014.III 2013.III 2012.I 2013.I 2014.I 2015.I 2011.III 2012.

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 23 a 27 de Julho de Adriana Dupita (11)

Apresentação Semanal. De 25 a 29 de Junho de Tatiana Pinheiro (11)

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

Análise de Conjuntura Outubro/2011

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 03 a 06 de Setembro de Lucas Augusto (11)

Análise de Conjuntura Maio/2011

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 17 a 21 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 30 de Julho a 03 de Agosto de Rodolfo Margato (11)

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2014

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 2º trimestre de 2013

1. Atividade Econômica

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 11 a 15 de Junho de Rodolfo Margato (11)

Análise de Conjuntura Novembro/2011

Análise de Conjuntura Agosto/2011

Apresentação Semanal. De 25 a 29 de julho de Luciano Sobral

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 23 a 27 de Abril de Rodolfo Margato

Apresentação Semanal. De 21 de março a 01 de abril de Matheus Rosignoli

Perspectivas para a Inflação

Abril / NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 29 de Outubro a 2 de Novembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 5 a 9 de Novembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 06 a 10 de Agosto de Rodolfo Margato (11)

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 02 a 06 de Abril de Mirella Pricoli Amaro Hirakawa

INDX registra alta de 0,41% em outubro

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 8 a 12 de Outubro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Apreciação cambial impacta saldo e concessões frustram

Nota de Crédito PF. Outubro Fonte: BACEN

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

- PNAD Contínua Mensal / IBGE - Boletim FOCUS/Banco Central. - Mapeamento de Recursos Naturais / IBGE - INCC-M / FGV

Índices de Preços. Em 12

Juros ainda não refletem a queda da Selic

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 16 a 20 de Abril de Mirella Pricoli Amaro Hirakawa

INDX registra alta de 1,46% em Junho

Nota de Crédito PF. Dezembro Fonte: BACEN Base: Outubro de 2014

Apresentação Semanal. De 26 de Fevereiro a 2 de Março. Mirella Pricoli Amaro Hirakawa

Índices de Preços. Em 12

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Nota de Crédito PJ. Novembro Fonte: BACEN. Base: Setembro/2014

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 1 a 5 de Outubro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Produto Interno Bruto - PIB Var. 12 meses contra 12 meses anteriores (%) Atividades selecionadas, 2016

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 24 a 28 de Setembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Workshop IBBA : Classe C

Relatório Conjuntura Econômica Brasileira 1º trimestre de 2013

Nota de Crédito PJ-PF. Abril 2016 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2016

O SINAL E O RUÍDO Adriana Dupita

Prof. Dr. Cláudio D. Shikida. Luiz André B. Miranda Marcelo Dolabella Mariana Ferreira Renato Byrro Rômulo Muzzi

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

Selic e Cartão Rotativo reduzem taxa de juros

a.a. 15,0% 20% 15% 10,0% 10% 5,0% 1,3% 0,0% -5% -10% -5,0% a.a. Pessoa Física 9% 7% Pessoa Jurídica 3% 1% -1% -3% 4,6% -5% -3,5% -7% -9% -11,7%

Relatório de Mercado Semanal

A recessão avança. Econ. Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Novembro/2015

Ilan Goldfajn. Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco. Novembro,

Índices de Preços. Em 12

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 03 a 07 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 16 a 20 de Julho de Rodolfo Margato (11)

Apresentação Semanal. De 19 a 23 de Dezembro de Everton Gomes

CENÁRIO E PERSPECTIVAS

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

a.a. 14% -6% a.a. Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 12% 5,5% -0,9% -4% -8% -8,5% -14% abr/15 abr/16 abr/17 abr/18 abr/19 -12%

Apresentação Semanal. De 18 a 29 de abril de Tatiana Pinheiro

Relatório de Mercado Semanal

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Apresentação Semanal. De 16 a 27 de maio de Matheus Rosignoli

a.a. 19% 14% Crédito/PIB -1% a.a. 12% Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 5,3% -1,8% -4% -9,6% -8%

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 10 a 14 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

a.a. 18% 15% 5,0% 12% 9% 6% 3% Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 16% 5,3% -1,0% -4% -8,3% -8%

Nota de Crédito PJ-PF. Março 2016 Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2016

INDICADORES ECONÔMICOS

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

INDICADORES ECONÔMICOS

Desempenho negativo da Construção e das Indústrias de Transformação prejudicam o setor industrial

Indústria e Investimentos recuam no 2º trimestre e Economia Brasileira mantém ritmo lento de crescimento

Apresentação Semanal. De 04 a 15 de julho de Matheus Rosignoli

Índices de Preços. Período

Macroeconomia Fernando Honorato Barbosa. Economista-Chefe Diretor DEPEC

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 27 a 31 de Agosto de Lucas Augusto (11)

Análise de Conjuntura

Perspectivas econômicas

Maior desaceleração e alerta para inadimplência

Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado Realizada entre os dias 12 e 13 de junho de 2008 Divulgada em 17 de junho de 2008

Transcrição:

Informativo Semanal de Economia Bancária Comentário Semanal Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 O relatório Focus divulgado nesta manhã (02) trouxe como destaque apenas pequeno ajuste para inflação e atividade econômica no curto prazo. Para o IPCA em 2017, a mediana caiu pela 8ª semana, de 4,04% para 4,03%, recuando de 4,32% para 4,30% para 2018. Na última semana, dados de abril continuaram surpreendendo de forma favorável no sentido de uma inflação em franca desaceleração, e as expectativas se concentram agora para uma possível intensificação do ciclo de queda de juros no curto prazo. Para a Selic, a mediana se manteve em 8,50% a.a. para o fim de 2017 e de 2018, projeção que tende a se manter estável, mas o foco recai sobre a velocidade que o Copom deve imprimir nessa trajetória. A precificação de mercado ainda aponta maior chance de corte de 1,00 p.p. no fim de maio que levaria a taxa básica para 10,25% a.a., mas a probabilidade implícita de corte de 1,25 p.p. já se aproxima de 40%, conforme curva atual de juros futuros. Para o PIB, a mediana para 2017 subiu novamente, de 0,43% para 0,46%, estável em 2,50% para 2018. O arrefecimento da recuperação da confiança entre março e abril impõe cautela sobre a velocidade da retomada da economia, mas alguns antecedentes de atividade permitem afirmar que há gradual recuperação, e os próximos dados a serem divulgados estarão no radar para consolidação das projeções, sendo muito importante a percepção do Data Indicadores Nacionais Período clima quanto às reformas no Congresso. Para a taxa de câmbio, a mediana se manteve em R$ 3,23/US$ para o fim de 2017, e em R$ 3,38/US$ para o fim de 2018. No curto prazo, a volatilidade deve permanecer intensa, em função de componentes externos preços de commodities, risco geopolítico, decisão de juros nos EUA e eleições na Europa. Porém, ainda mais relevante tende a ser o ambiente político interno. Em agenda de poucos indicadores domésticos na semana, os destaques são dados da indústria pelo IBGE e o resultado da balança comercial, além de antecedentes setoriais de atividade. Na política, após os dias marcados por manifestações da greve geral e do dia do trabalho, continuará no foco as negociações em torno da reforma trabalhista que já aguarda leitura no Senado e principalmente sobre a reforma da Previdência, prevista para apreciação na Comissão Especial da Câmara até quinta (04). No front externo, a agenda é mais carregada e tem como destaques nos EUA dados do mercado de trabalho, de renda das famílias e também a decisão de política monetária pelo Fed, que deve manter a taxa básica em 1,0% a.a., ainda no aguardo de sinalizações nas falas de dirigentes. Na Europa, são previstos dados de atividade e a prévia do PIB do 1T17, mas o destaque será a reta final antes do 2º turno da eleição presidencial na França. Por fim, na China, dados de atividade de abril estarão no radar. Consenso de Mercado 01/mai Feriado Nacional (mercados fechados) - - - Anterior 02/mai MDIC: Balança comercial mensal abr/17 +7,0 bilhões +7,1 bilhões 03/mai IBGE: Pesquisa Industrial Mensal mar/17-0,9% m/m e +2,0% a/a +0,1% m/m e -0,8% a/a 04/mai FIPE: IPC abr/17 0,58% m/m 0,14% m/m Sumário Comentário Semanal... 1 Crédito e Bancos... 2 Conjuntura: Últimos Resultados... 4 Economia Internacional... 8 Agenda: Próximos Destaques... 8 Indicadores Úteis... 9 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento 4,15 4,10 4,05 4,00 3,95 0,50 0,45 0,40 9,00 8,50 8,00 3,20 3,10 econômico, social e sustentável do País RELATÓRIO FOCUS 4,12 IPCA 2017 (%) 4,04 4,03 28/03/2017 20/04/2017 28/04/2017 0,47 PIB 2017 (% ) 0,43 0,46 28/03/2017 20/04/2017 28/04/2017 8,88 Selic 2017 (% a.a. ) 8,50 8,50 28/03/2017 20/04/2017 28/04/2017 Taxa de Câmbio 2017 (R$/US$) 3,29 3,30 3,23 3,23 28/03/2017 20/04/2017 28/04/2017 Informativo Semanal de Economia Bancária Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 1

Diretoria de Regulação Prudencial, Riscos e Economia economia@febraban.org.br www.febraban.org.br Rubens Sardenberg Economista-chefe Jayme Alves Economista sênior Rodrigo Baggi Alvarez Economista Caroline Dallava Economista Crédito e Bancos Nota de Pol. Monetária e Crédito (BC) O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (26) os dados do mercado de crédito referentes ao mês de março de 2017. O saldo total das operações de crédito cresceu 0,2% no mês, para R$ 3,077 trilhões, em 48,6% do PIB, abaixo dos 52,3% do PIB em mar/16. O resultado se mostrou em linha com o indicado na Pesquisa Especial de Crédito da FEBRABAN realizada com os maiores bancos. Em fevereiro, o saldo havia recuado na margem (-0,1%). Por sua vez, em 12 meses, a carteira total amenizou a retração, passando de -3,5% para -2,7%. 2,5% 1,5% 0,5% -0,5% -1,5% -2,5% 2,5% 1,5% 0,5% 0,3% 0,0% 0,6% Saldo de Crédito - PF Var. Mensal (%) 2014 2015 2016 2017 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Saldo de Crédito - PJ Var. Mensal (%) 2014 2015 2016 2017 2,5% 1,5% 0,5% -0,5% -1,5% -2,5% -1,0% -0,1% 0,2% Saldo de Crédito - Geral Var. Mensal (%) 2014 2015 2016 2017 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Na carteira PF, o saldo avançou 0,6%, com alta em recursos livres (+0,6%) e também nos recursos direcionados (+0,7%), em linha com a sondagem e puxados por consignado e rural, respectivamente. Na carteira PJ, o saldo recuou 0,3% no mês, com variação de +0,1% em recursos livres (ante -0,3% na Pesquisa) e - 0,6% em recursos direcionados (ante -0,4% na sondagem), com destaque para a queda em crédito rural e financiamentos via BNDES. Em termos absolutos, as concessões totais de crédito cresceram 30,6% na passagem mensal (ante 28,9% na Pesquisa), com variações de +26,1% para PF e +36,9% para PJ, que refletem basicamente o esperado efeito calendário. No conceito de média diária, considerandose os quatro dias úteis a mais que no mês anterior, houve alta mensal de 6,8% para as concessões totais. Na comparação com mar/16, após quase dois anos de retração, o indicador voltou ao terreno positivo (+3,6%), em linha com o apontado na sondagem e ajudado principalmente por recursos livres às famílias nas linhas de crédito pessoal, cartão de crédito e aquisição de veículos. -0,5% -1,5% -2,5% -0,3% -0,3% -2,4% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Em relação à qualidade das carteiras, de acordo com o divulgado pelo Bacen, a taxa de inadimplência das operações de crédito do sistema financeiro (atrasos superiores a 90 dias) manteve-se estável em 3,8% em março (+0,3 p.p. em 12 meses). Informativo Semanal de Economia Bancária Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 2

janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro A taxa continuou em 4,0% no segmento de pessoas físicas (-0,2 p.p. em 12 meses), mas subiu 0,2 p.p. entre pessoas jurídicas, para 3,7% (+0,8 p.p. em 12 meses). A inadimplência ficou em 5,7% na carteira livre e em 2,0% no direcionado (+0,1 p.p. no mês para ambos). O indicador caiu 0,3 p.p. no segmento de pessoas físicas, para 33,2 p.p., e permaneceu estável em 11,7 p.p. nas operações com empresas. Indicador de Custo de Crédito (BC) 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 Média diária das Concessões de Crédito Em R$ bilhões Geral - 2014 Geral - 2015 Geral - 2016 Geral - 2017 No âmbito da Agenda BC+, foi divulgada nova metodologia que identifica o custo médio dos empréstimos no SFN. Denominado Indicador de Custo do Crédito (ICC), o índice do BC estima o custo das operações de crédito considerando todos os financiamentos na carteira dos bancos (e não só os recém-contratados), e considera a relevância de cada financiamento já que as atuais estatísticas focam apenas nas taxas referentes ao mês em curso. Dessa forma, o ICC representa de forma mais fidedigna os contratos vigentes, sendo calculado a partir da relação entre o volume de juros no serviço da dívida e o saldo da carteira de crédito. Indicador de Custo do Crédito - Carteira Total (% a.a.) 8,0 Média diária das Concessões de Crédito Recursos Livres - R$ bi 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 PJ - 2015 PF - 2015 PJ - 2016 PF - 2016 PJ - 2017 PF - 2017 1,5 1,3 Média diária das Concessões de Crédito Recursos Direcionados - R$ bi Fonte e Elaboração: BCB 1,0 0,8 0,5 0,3 0,0 PJ - 2015 PF - 2015 PJ - 2016 PF - 2016 PJ - 2017 PF - 2017 Por fim, a taxa média de juros das operações de crédito (recursos livres e direcionados), situou-se em 32,2% a.a. em março (-0,1 p.p. no mês e +0,1 p.p. em 12 meses). O spread bancário (livres e direcionados) situou-se em 23,9 p.p. (-0,1 p.p. no mês e +2,2 p.p. em 12 meses), alcançando 42,3 p.p. no crédito livre (-0,4 p.p. no mês) e 4,3 p.p. no direcionado (+0,2 p.p.). Calendário de Balanços 1T17 Na continuidade da temporada de balanços do 1T17 das principais instituições de capital aberto no País, nesta semana estão previstos os resultados do Itaú Unibanco e do ABC Brasil, para quarta e quinta-feira. Banco Data Prevista Lucro Líquido Estimado* Itaú Unibanco 03/mai 5.976 ABC Brasil 04/mai 447 BTG Pactual 10/mai N/A Banco do Brasil 11/mai 2.500 Banrisul 17/mai 185 Fonte e Projeção: Bloomberg (R$ mi) *Lucro líquido ajustado no trimestre. Informativo Semanal de Economia Bancária Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 3

7,9 8,0 8,1 8,38,6 8,7 8,9 8,9 9,0 10,9 11,2 11,2 11,3 11,6 11,8 11,8 11,8 11,9 13,7 abr/06 abr/07 abr/08 abr/09 abr/10 abr/11 abr/12 abr/13 abr/14 abr/15 abr/16 abr/17 Conjuntura: Últimos Resultados Confiança Sondagem do Consumidor e da Indústria (FGV) Conforme divulgação na última semana, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) da FGV avançou 0,5 ponto em abril, para 91,2 pontos. Assim, o índice manteve-se no maior nível desde maio de 2014 (92,2 pontos). Segundo análise divulgada pela instituição, a Sondagem da Indústria de abril retrata um setor ainda insatisfeito com a situação presente dos negócios, mas bem menos pessimista quanto ao futuro comparativamente ao que já esteve no ano passado. Por outro lado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) alcançou 82,2 pontos em abril, recuo de 3,1 pontos na margem, devolvendo parte da alta de 12,2 pontos observada nos três meses anteriores. Segundo a FGV, a Sondagem do Consumidor pode indicar um mau humor com eventos políticos, a despeito de notícias positivas como forte queda da inflação e recuo gradual dos juros. Taxas jan-fevmar/201mar/2017 (p.p.) jan-fev- Diferença Desocupação (%) 10,9 13,7 2,8 Nível de Ocupação (%) 54,7 53,1-1,6 % na força de trabalho 61,4 61,6 0,2 Indicadores (em mil pessoas) jan-fevmar/201mar/2017 jan-fev- Var. % População Atividades Em idade de trabalhar 165.567 167.535 1,2 Na força de trabalho 101.728 103.123 1,4 Ocupada 90.639 88.947-1,9 Desocupada 11.089 14.176 27,8 Fora da força de trabalho 63.839 64.413 0,9 Agricultura, Pecuária e correlatos 9.440 8.682-8,0 Indústria Geral 11.722 11.380-2,9 Construção 7.555 6.836-9,5 Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas 17.447 17.214-1,3 Transp., Armazenagem e Correio 4.479 4.493 0,3 Alojamento e Alimentação 4.501 4.994 11,0 Info., Comunic. e Atividades Financ., Imob., Profiss. e Adm. 9.695 9.940 2,5 Adm. Pública, Defesa, Seg. Social, Educ., Saúde e Serv. Sociais 15.362 15.067-1,9 Outros Serviços 4.149 4.231 2,0 Serviços Domésticos 6.282 6.098-2,9 Rendimento médio real habitual (R$) Var. % Pessoas ocupadas (todos os trabalhos) 2.059 2.110 2,5 Massa de rendimento médio real habitual (R$ milhões) Var. % Pessoas ocupadas (todos os trabalhos) 181.694 181.749 0,0 130 120 110 100 90 80 70 60 50 115 84 Índices de Confiança (FGV) Base 100 = set/05 113 +25% 74 74 64 91 82 Fonte: IBGE. Elaboração: FEBRABAN. Na passagem do trimestre, houve nova alta intensa da população desocupada, além de queda da ocupação e pequeno aumento da força de trabalho, o que explica a variação observada para a taxa. A população desocupada somou 14,2 milhões de pessoas (+27,8% a/a), e o número de ocupados caiu para 88,9 milhões de pessoas (-1,9% a/a). Já a força de trabalho (PEA) somou 103,1 milhões de pessoas (+1,4% a/a), ante 167,5 milhões em idade ativa (PIA), o que corresponde a uma taxa de participação na força de trabalho (PEA/PIA) de 61,6% (ante 61,4% no mesmo trimestre de 2016). INDÚSTRIA Fonte: FGV. Elaboração: FEBRABAN. CONSUMIDOR Taxa de desocupação Pessoas de 14 anos ou mais de idade na semana de referência (em %) 12,0 12,613,2 Mercado de Trabalho Pnad Contínua Mensal (IBGE) A taxa de desemprego no trimestre móvel encerrado em março, na Pnad Contínua Mensal (IBGE), ficou em 13,7% da Força de Trabalho, 0,5 p.p. acima do trimestre móvel anterior e em linha com a projeção de mercado, que já considerava a alta para esse período do ano. No mesmo trimestre de 2016, a taxa havia sido de 10,9%. 6,4 6,87,2 7,1 7,0 6,8 6,9 6,9 6,8 6,6 6,5 6,5 6,87,4 2014 2015 2016. 9,0 9,510,2 Fonte: IBGE. Elaboração: FEBRABAN Informativo Semanal de Economia Bancária Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 4

2.127 2.125 2.119 2.087 2.058 2.067 2.091 2.106 2.099 2.110 2.127 2.127 2.127 2.117 2.111 2.117 2.099 2.087 2.091 2.082 2.065 2.054 2.062 2.044 2.059 2.047 2.054 2.029 2.035 2.051 2.047 2.054 2.056 2.064 2.071 2.075 2.110 Por fim, no trimestre, a renda média real habitualmente recebida pelos trabalhadores novamente aumentou ligeiramente na margem, somando R$ 2.110, o que representa alta de 2,5%, já em termos deflacionados, na comparação com o mesmo período de 2016 (R$ 2.059). Rendimento médio habitual do trabalho (valores reais) Pessoas de 14 anos ou mais de idade na semana de referência (em R$) O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) declinou de -0,17% para -1,77%, destacando-se a queda em Matérias-Primas. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,38% para 0,33%, ainda com aumento da pressão de Alimentos. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) arrefeceu de 0,36% para -0,08%, ajudado pelo custo com Materiais e Serviços. Fiscal Nota de Política Fiscal (BC) 2014 2015 2016. Fonte: IBGE. Elaboração: FEBRABAN Conforme divulgação na Nota de Política Fiscal pelo BC, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 11,04 bilhões em março, ante déficit de R$ 23,5 bilhões em fevereiro e R$ 10,6 bilhões em mar/16. O dado veio em linha com a projeção de mercado, mas representa o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 2001. Assim, em 12 meses, o déficit primário consolidado acumula R$ 147,8 bilhões, ou 2,34% do PIB, após ter encerrado o ano de 2016 com déficit de R$ 155,8 bilhões (2,48%). Inflação IGP-M (FGV) 3,52 1,69 2018* 78,0 2017* 75,0 71,6 O IGP-M de abril, divulgado pela FGV, ficou ainda abaixo das expectativas, em -1,10%, ante -1,02% estimado, e após 0,01% em março. O dado também se mostrou muito inferior ao observado no mesmo mês de 2016, quando houve avanço mensal de 0,33%. 61,1 51,3 58,1 2018* -1,80 2017* -2,04-2,34 mar/09 mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14 mar/15 mar/16 mar/17 Dívida Bruta (% PIB) Primário consolidado acum. 12m (% PIB) Fonte: Bacen e Ministério da Fazenda. Elaboração: FEBRABAN Os juros nominais do setor público consolidado, (competência), alcançaram R$ 43,3 bilhões em março, comparativamente a R$30,8 bilhões em fevereiro. Em doze meses, os juros nominais totalizaram R$ 432,2 bilhões (6,83% do PIB), elevando-se 0,68 p.p. do PIB em relação ao valor registrado em fevereiro. Fonte: FGV. Elaboração: SPE/Ministério da Fazenda. A Dívida Líquida do Setor Público alcançou R$3.020,6 bilhões (47,8% do PIB) em março, +0,8 p.p. m/m no PIB. No ano, houve aumento de 1,6 p.p. na relação DLSP/PIB. Já a Dívida Bruta do Governo Geral (que compreende Governo Federal, INSS, governos estaduais e municipais) alcançou R$4.527 bilhões em março (71,6% do PIB), alta de 1,0 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. Informativo Semanal de Economia Bancária Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 5

Arrecadação (Receita Federal) A Receita Federal anunciou a arrecadação de R$ 99,0 bilhões em março, após R$ 92,4 bilhões em fevereiro, praticamente em linha com a expectativa de mercado. Em termos reais, houve queda de 1,16% ante mar/16, e em 12 meses a arrecadação acumula R$ 1,305 trilhão, o que ainda corresponde a uma retração de 0,82% em termos reais. Desempenho da arrecadação das receitas federais Primário do Governo Central (Tesouro Nacional) Ainda no âmbito fiscal, o Tesouro divulgou o resultado de mar/17, conceito acima da linha, no confronto de receitas e despesas. Houve déficit primário do Governo Central de R$ 11,06 bilhões no mês e de R$ 156,5 bilhões (2,44% do PIB) em 12 meses. Para 2017, a meta estabelecida na LDO é de déficit de R$ 139 bilhões (2,1% do PIB), que deverá ser de R$ 129 bilhões em 2018 (1,8%). Resultado Fiscal do Governo Central mês e variação a/a (R$ milhões deflacionados pelo IPCA) Fonte e Elaboração: Tesouro Nacional. Fonte e Elaboração: Secretaria da Receita Federal do Brasil. Resultado Primário do Governo Central em 12 meses e meta na LDO 2017 (R$ bilhões deflacionados pelo IPCA) Arrecadação das receitas administradas pela RFB Maiores diferenças: mar/17 x mar/16 (deflacionadas) Fonte e Elaboração: Secretaria da Receita Federal do Brasil. Na comparação interanual, a arrecadação com Imposto de Renda Pessoa Jurídica/Contribuição Social Sobre Lucro Líquido diminuiu em R$ 1,253 bilhão, sendo o maior impacto em março. Também houve queda na arrecadação com Imposto de Importação/IPI-Vinculado (-R$ 469 milhões), Cofins/PIS-Pasep (-R$ 460 milhões) e o IOF (-R$ 343 milhões), sendo ainda marcante o impacto defasado da queda da atividade sobre a arrecadação. Fonte e Elaboração: Tesouro Nacional. Segundo o Tesouro, entre as receitas, além da melhora prevista com dividendos e operações com ativos, estão previstos adicionais, líquidas de transferências, de R$ 23,2 bilhões, com: (i) tributos de operação com ativos; (ii) repatriação (RERCT); (iii) Programa de Regularização Tributária (PRT); (iv) IOF cooperativa de crédito; e (v) reoneração da folha. Já a limitação de despesas discricionárias totalizou R$ 42,1 bilhões, conforme última reavaliação bimestral do resultado, feita em março. Informativo Semanal de Economia Bancária Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 6

04/01/2016 03/02/2016 08/03/2016 08/04/2016 11/05/2016 13/06/2016 13/07/2016 12/08/2016 14/09/2016 17/10/2016 18/11/2016 20/12/2016 19/01/2017 20/02/2017 24/03/2017 27/04/2017 mar/12 mar/13 mar/14 mar/15 mar/16 mar/17 Setor Externo Nota de Setor Externo (BC) Conforme divulgação do BC, em março, houve superávit de US$ 1,4 bilhão nas transações correntes, o melhor resultado para o mês desde 2005 e bem acima do projetado pelo mercado (+R$ 0,4 bilhão). Em 12 meses, a conta acumula déficit de US$ 20,6 bilhões, ou 1,1% do PIB. Nas contas do BC, a balança comercial mostrou superávit de US$ 6,9 bilhões e as contas de serviços e de renda primária registraram déficits de US$ 2,5 e de US$ 3,2 bilhões, respectivamente. Para 2017, a mediana no Focus indica déficit de US$ 26,6 bilhões na conta corrente (com superávit comercial de US$ 53,1 bilhões). Já para as transações correntes em 2018, o mercado projeta déficit maior, de US$ 37,0 bilhões, também refletindo recuo do superávit comercial (US$ 41,1 bilhões), no ritmo da melhora gradativa da atividade econômica e consequente aumento das importações. 4.000 2.000 0-2.000-4.000-6.000-8.000-10.000-12.000-14.000-11.767-13.165-12.165 Fonte: BCB. Elaboração: FEBRABAN. -2.443 1.186 Transações correntes (saldo) - US$ mi 12 por Média Móvel (Transações correntes (saldo) - US$ mi) -5.881 1.397 Em março, os investimentos diretos no país somaram US$ 7,1 bilhões e, em 12 meses, somaram US$85,9 bilhões, equivalente a 4,62% do PIB. Segundo o BC, a soma mensal configura aumento de 27,9% com relação ao mesmo mês do ano anterior, destacando-se ingressos líquidos de US$4,2 bilhões na modalidade participação no capital. Os ingressos líquidos de empréstimos intercompanhia somaram US$2,9 bilhões em março. Por fim, as reservas internacionais (no conceito caixa) totalizaram US$ 370,1 bilhões no mês, após encerrar 2016 em US$ 365 bilhões. 380 110 375 105 370 100 95 365 90 360 85 355 80 350 75 70 345 65 340 60 mar/12 mar/13 mar/14 mar/15 mar/16 mar/17 Reservas internacionais - conceito caixa (total) - esq, Investimentos diretos no país (IDP - 12 meses) - dir, Fonte: BCB. Elaboração: FEBRABAN. Para a continuidade do ajuste externo em curso, será condicionante crucial a evolução da taxa de câmbio, recentemente em níveis mais apreciados do que vinha sendo esperado nos últimos meses, porém com algum grau de pressão recente de desvalorização. No Focus, a mediana aponta R$ 3,23/US$ para o fim de 2017, e ainda R$ 3,38/US$ para o fim de 2018, com ajuda de maior otimismo doméstico, fluxo favorável, melhora dos preços de commodities e expectativas de aprovação das reformas econômicas em tramitação no Congresso, particularmente de natureza fiscal. 4,60 4,40 4,20 4,00 3,80 3,60 3,40 3,20 3,00 Evolução da projeção Focus para a taxa de câmbio (R$/US$) Final de ano (mediana) Fonte: BCB. Elaboração: FEBRABAN. 2017 2018 3,38 3,23 Informativo Semanal de Economia Bancária Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 7

Economia Internacional EUA Nos EUA, os destaques da última semana foram dados do setor imobiliário e antecedentes de atividade, além do dado preliminar do PIB do 1T17. De modo geral, os dados deixaram um pouco a desejar em termos do que era projetado pelos analistas, indicando moderação e arrefecimento da atividade econômica no país neste começo de ano, condizente com perspectiva de elevação apenas gradual das taxas de juros e efetivação de políticas expansionistas pelo governo de Donald Trump, embora ainda incerto o apoio junto ao Congresso nos EUA. Área do Euro Na Europa, destaque também para dados de confiança inflação ao consumidor, além da decisão de política monetária pelo BCE. Esta última não surpreendeu, com a manutenção da taxa básica de juros em 0,0% a.a. e sinalização ligeiramente dovish. Por sua vez, dados de confiança ainda deprimidos e inflação de 1,9% a/a vieram praticamente em linha com a mediana de mercado. China Na última semana, apenas dados da indústria foram divulgados na China, os quais mostraram pequeno avanço em abril, em linha com o esperado. Agenda: Próximos Destaques Há poucos indicadores econômicos domésticos na semana, com destaque para dados da PIM-IBGE, que deve indicar arrefecimento em março (-0,9% m/m e +2,0% a/a) e o resultado da balança, mantendo o nível positivo do saldo em abril. Na política, após os dias marcados por manifestações da greve geral e do dia do trabalho, continuará no foco as negociações em torno da reforma trabalhista que já aguarda leitura no Senado e principalmente sobre a reforma da Previdência, prevista para apreciação na Comissão Especial da Câmara até quinta (04). No front externo, a agenda é mais carregada e tem como destaques nos EUA dados do mercado de trabalho e de renda das famílias (que devem indicar certa desaceleração na passagem para o 2T17) e também a decisão de política monetária pelo Fed, que deve manter a taxa básica em 1,0% a.a., ainda no aguardo de sinalizações nas falas de dirigentes. Na Europa, são previstos dados de atividade e a prévia do PIB do 1T17, mas o destaque será a reta final antes do 2º turno da eleição presidencial na França. Por fim, na China, dados de atividade de abril estarão no radar. Ações Empresa Código Variação Variação Semanal Mês Ano Ibovespa IBOV 2,6% 0,6% 8,6% IFNC IFNC 3,5% 1,5% 14,4% Petrobras PETR4 0,6% -3,6% -6,1% Vale VALE5-2,2% -6,9% 12,5% BANCOS BTG Pactual BBTG11 2,2% -3,7% 27,8% Santander SANB11 8,1% -0,8% -7,1% Itaú Unibanco PN ITUB4 4,0% 3,6% 16,0% Itaú Unibanco ON ITUB3 2,0% 0,9% 13,5% Bradesco PN BBDC4 7,3% 3,2% 15,2% Bradesco ON BBDC3 5,0% 1,6% 11,7% Banco do Brasil BBAS3 4,6% -2,7% 16,9% Banrisul BRSR6-0,7% -6,0% 37,7% Daycoval DAYC4 0,0% 0,0% 0,0% Banco ABC ABCB4 3,0% -4,9% 29,3% Sofisa SFSA4 0,0% 0,0% 0,0% Banco Pine PINE4 5,5% -2,4% -7,8% Paraná Banco PRBC4 0,4% -15,1% 2,9% Indusval IDVL4 4,9% 7,2% 7,2% Informativo Semanal de Economia Bancária Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 8

Indicadores Úteis Indicadores do Mercado 28/04/17 20/04/17 28/03/17 Var. (p.p.) semanal e mensal Juros DI de Janeiro de 2018 (%a.a.) 9,48 9,55 9,85-0,06 p.p./ -0,37 p.p. Juros DI de Janeiro de 2019 (%a.a.) 9,35 9,38 9,46-0,03 p.p./ -0,11 p.p. Juros DI de Janeiro de 2021 (%a.a.) 10,00 9,94 9,91 0,06 p.p./ 0,09 p.p. Juros US$ 180 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 1,78 1,88 2,01-0,11 p.p./ -0,24 p.p. Juros US$ 360 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 2,00 2,08 2,14-0,09 p.p./ -0,14 p.p. Taxa de câmbio (Ptax) 3,18 3,15 3,14 0,9% / 0,2% Fed Funds (%) 1,00 1,00 1,00 0 p.p./ 0 p.p. T-BOND (10 anos - %) 2,28 2,23 2,42 0,05 p.p./ -0,14 p.p. T-BOND (30 anos - %) 2,95 2,88 3,02 0,07 p.p./ -0,07 p.p. Fonte: Bloomberg e Banco Central do Brasil 2017 2018 FOCUS Indicadores Selecionados 28/4/17 20/4/17 28/3/17 Tendência* 28/4/17 20/4/17 28/3/17 Tendência* IPCA (%) 4,03 4,04 4,12 4,30 4,32 4,50 PIB (% de crescimento) 0,46 0,43 0,47 2,50 2,50 2,50 Meta Selic - fim do ano (%a.a.) 8,50 8,50 8,88 8,50 8,50 8,50 Taxa de Câmbio - fim do ano (R$/US$) 3,23 3,23 3,29 3,38 3,38 3,40 Fonte: Banco Central do Brasil * comportamento dos indicadores desde o último Relatório Focus Indicadores de Crédito Evolução Recente Var. mar-17 fev-17 mar-16 (Nova Metodologia) (mensal e 12 meses) Saldo Total das Operações de Crédito (R$ bi) 3.076,6 3.070,4 3.160,5 0,2% / -2,9% Saldo das Operações de Crédito Total com PF (R$ bi) 1.576,6 1.566,6 1.520,6 0,6% / 3% Saldo das Operações de Crédito Total com PJ (R$ bi) 1.499,9 1.503,8 1.639,9-0,3% / -8,3% Taxa Média de Inadimplência Total (%) SFN 3,8 3,8 3,5 0 p.p./ 0,3 p.p. Taxa Média de Inadimplência PF (%) SFN 4,0 4,0 4,2 0 p.p./ -0,2 p.p. Taxa Média de Inadimplência PJ (%) - SFN 3,7 3,5 2,9 0,2 p.p./ 0,8 p.p. Spread Bancário (Nova Metodologia) mar-17 fev-17 mar-16 Var.(p.p.) Mensal Spread Bacen Total (p.p.) SFN 23,9 23,9 21,7-0,1 Spread Bacen PF (p.p.) SFN 33,2 33,5 30,4-0,3 Spread Bacen PJ (p.p.) SFN 11,7 11,7 11,9 0,0 Fonte: Banco Central do Brasil Informativo Semanal de Economia Bancária Semana de 1 a 5 de maio de 2017 Ano 9, Nº. 397 9