COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Condições mais favoráveis Embora ainda que não eliminadas, o encontro entre os EUA e a Comissão Europeia serviu para reduzir as tensões no comércio internacional, diminuindo na semana a aversão ao risco. Outro motivador foi o crescimento de 4,1% do PIB dos EUA no 2T18, abaixo do esperado pelos mercados, que reduziu a pressão por um ritmo mais intenso de elevação na sua taxa básica de juros. Em linha, o índice das moedas de países emergentes elevou-se 0,81% para 65,22 pts.. O prêmio do CDS de cinco anos do Brasil caiu 16,6 pts. para 211,60 pts e o dólar encerrou em R$ 3,71, com queda de 1,55%. Com as melhores condições, tanto no cenário externo quanto no interno, os prêmios da estrutura a termo da taxa de juros se reduziram, com a taxa do swap DI prefixado de 360 dias caindo 0,12 p.p. para 7,39% a.a.. O IGP-M de julho desacelerou para 0,51%, reforçando o entendimento de que a pressão nos preços se dissipa. Por fim, houve um aumento do déficit em transações correntes acumulado em 12 meses que subiu 6,82% na margem para US$ 13,93 bilhões. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 4,5% 4,3% 4,1% 3,9% 3,7% 3,5% 3,67% 27/07/2018 Há 1 semana Há 4 semanas 0,30 0,30 0,35 ago/18 0,07 0,07 0, ,11 4,11 4, ,10 4,10 4,10 Fonte: Focus BCB Fonte: Focus BCB Inflação Implícita Em 12 meses 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% Fonte: Ambima 3,92% De acordo com o Boletim Focus, as medianas das projeções para o IPCA de julho e agosto ficaram estáveis em 0,30% e 0,07%, respectivamente. Já a de setembro subiu 0,01 p.p. para 0,22%. Por sua vez, a projeção para 2018 manteve-se em 4,11% e para 2019 em 4,10%. Com uma retração de 0,03 p.p., a inflação esperada para os próximos 12 meses ficou em 3,67%. No mesmo sentido, a inflação implícita na negociação de títulos públicos caiu 0,07 p.p. para 3,92%. As projeções para o crescimento do PIB em 2018 e 2019 seguem em 1,50% e 2,50%, na ordem. Espera-se que a taxa meta Selic encerre 2018 em 6,50% a.a. e em 8,00% em Finalmente, a cotação projetada para a cotação do dólar ao final de 2018 e 2019 está em R$ 3,70. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swaps DI pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 8,8% 8,6% 8,4% 8,2% 8,0% 7,8% 7,6% 7,4% 7,2% 7,0% 6,8% 6,6% 6,4% 6,2% 7,39% a.a. 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 3,59% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos 4,1% 3,9% 3,7% 3,5% 3,3% 3,30% O alívio, tanto nas condições internas quanto externas, possibilitaram as diminuições dos prêmios na estrutura a termo da taxa de juros. A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias caiu 0,12 p.p. para 7,39% a.a.. Assim, a taxa real de juros ex-ante fechou em 3,59% a.a., com uma redução semanal de 0,09 p.p.. O diferencial entre as taxas de juros de um e cinco anos mostrou uma contração de 0,10 p.p. para 3,30%. 3,1% 2,9% 2,7% 2,5% Fonte: B3 Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ 4,00 3,90 3,80 3,70 3,60 3,50 3,40 3,30 3,20 3,10 3,71 Moeda Cotação do US$ Variação 27/07/2018 Semana Mês 12 meses Real 3,71-1,6% -4,3% 18,3% Euro 0,86 0,4% 0,2% 0,7% Libra esterlina 0,76 0,0% 0,8% 0,1% Renminbi 6,81 0,6% 2,9% 0,9% Peso mexicano 18,63-2,1% -6,4% 5,9% Lira turca 4,85 1,3% 5,6% 37,2% Peso argentino 27,33-0,9% -5,5% 56,1% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* ,22 O dólar perdeu força no mercado global após a divulgação do PIB norte-americano do 2T18 apontar um crescimento anual de 4,1% contra 4,4% esperado, reduzindo a pressão para um ritmo mais intenso de elevação na taxa básica de juros nos EUA. Em relação ao real, o dólar recuou 1,55% na semana, fechando cotado a R$ 3,71. Em linha, o índice das moedas de países emergentes elevou-se 0,81% para 65,22 pts.. Vale destacar a depreciação de 0,64% do reminbi, refletindo as tentativas do governo chinês de estimular sua economia por meio de medidas fiscais. A divisa chinesa acumula uma retração de 2,9% em um mês, gerando inquietações quanto a uma possível guerra cambial. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (%) 300 3, , ,60 3,0 2,9 2, , , ,6 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ ,54 Apesar do aumento das tensões internacionais com as disputas comerciais entre EUA, China e UE, além das sanções dos EUA nas exportações de petróleo do Irã, houve uma diminuição da aversão ao risco. O encontro entre o presidente Donald Trump e o comissário da UE ajudou na melhora. O prêmio do CDS de cinco anos da economia brasileira caiu 16,6 pts. na semana para 211,6 pts.. Em linha, o EMBI, que calcula o retorno de títulos soberanos de países emergentes, caiu 9,8 pts. para 372,2 pts.. O retorno das T-note de dez anos que vinha se recuperando, chegando a alcançar 2,98% na quinta, recuou após a divulgação do PIB do 2T18 mais fraco do que o projetado, fechando em 2,96% a.a.. 60 Fonte: Blommberg Após o anuncio da queda dos estoques de petróleo nos EUA para o menor nível desde 2015, a cotação da commodity encerrou em US$ 74,54. Contudo, as sanções às exportações do Irã podem levar a um novo descasamento entre oferta e demanda. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 out/17 IGP-M Variação Mensal Por grupo IPA mensal Abertura IGP-M 0,51% 1,87% 3,03% 2,10% INCC 0,72% 0,76% 1,30% IPC 0,44% 1,09% IPA 0,50% 2,33% -1,83% Produtos Agrícolas Produtos Industriais Variação anual Abertura 15% 10% 5% 0% -5% 10,50% 8,24% 3,93% IPA IPC INCC IGP-M O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) apresentou uma forte desaceleração em julho, saindo de 1,87% em junho para 0,51%. O movimento do mês foi alavancado pela diminuição do crescimento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que fechou em 0,50% contra 2,33% no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) encerrou julho em 0,44% ante 1,09% e a variação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC) foi de 0,72% ante 0,76% em junho. Na abertura do IPA, o destaque ficou para a deflação mensal de 1,83% dos produtos agrícolas, uma vez que os industriais tiveram alta de 1,30%. Em 12 meses, o IGP-M totalizou um crescimento de 8,24% contra 6,92% em junho. Na abertura, o IPA acumulou uma elevação de 10,50%, seguido pelo IPC com alta de 4,27% e o INCC com 3,93%. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 dez/16 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 dez/16 Emprego Desemprego Aberto Em percentual Desemprego Oculto Abertura - em percentual 18 3,0 Desalento Precário 16 2, ,2 2,0 2,3 12 1,5 10 1,0 8 0,5 0,5 6 0,0 Fonte: Seade Fonte: Seade Rendimento médio nominal MM6M - em R$ Segundo dados do Seade, a região metropolitana de São Paulo apresentou uma ligeira diminuição no percentual de desemprego aberto, queda de 0,2 p.p. em junho, fechando em 14,2%. Contudo, o número ainda permanece 0,5 p.p. acima do observado em. Considerando as formas de desemprego oculto, o percentual em desalento, fora do mercado de trabalho, subiu 0,1 p.p. na margem para 0,5% e o precário, não remunerado ou sem perspectiva de continuidade, caiu 0,3 p.p. para 2,3%. Com isso, o total de desemprego (aberto + oculto) totalizou 17,0%, com uma retração de 0,4 p.p. no mês. Por fim, os rendimentos médios nominais, tanto dos ocupados como dos assalariados, seguem trajetória de crescimento, encerrando em R$ 2.150,00 e R$ 2.085,00, respectivamente. Fonte: Seade Ocupados Assalariados Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 out/17 out/17 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 dez/16 Arrecadação Federal Impostos + Previdência Em R$ bi Evolução acumulada em 12 meses Impostos + previdência - em termos reais % 2% 0% 3,58% % -4% -6% -8% -10% CIDE Em R$ milhões Em junho, a arrecadação federal via impostos e previdência aumentou de R$ 106,19 bilhões em maio para R$ 110,86 bilhões. O acumulado em 12 meses totalizou R$ 1.408,08 bilhões, o que representa uma alta anual de 3,58%, em termos reais. Na mesma base de comparação, as receitas com impostos tiveram alta real de 3,95% e as administradas pela Receita Federal Brasileira (RFB) aumentaram 2,75%. Ainda em junho, vale destacar a queda da arrecadação com a CIDE de R$ 446 milhões em maio para R$ 368, decorrente da isenção de tributação para o diesel. Por fim, algumas receitas mais sensíveis ao comportamento econômico começam a mostrar uma recuperação, como por exemplo, a Contribuição Social sob o Lucro Líquido (CSLL) com uma alta anual de 1,09%, em termos reais. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 out/17 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 dez/16 Transações Correntes Saldo em transações correntes Mensal - em US$ milhões Saldo em transações correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi ,93 Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi ,34 Em junho, o saldo em transações correntes foi superavitário em US$ 435,00 milhões contra US$ 730,00 milhões no mês anterior. O resultado de junho foi decorrente, dentre outros, da entrada de US$ 5,51 bilhões na balança comercial e da saída de US$ 3,11 bilhões em serviços. Em 12 meses, o saldo em transações correntes aumentou seu déficit de US$ 13,04 bilhões para US$ 13,93 bilhões em junho. Essa é quarta alta consecutiva, o que sugere o término do processo de ajuste das contas externas. De positivo, fica a entrada de US$ 6,53 bilhões em investimento direto no país, contra US$ 2,98 bilhões em maio, acumulando US$ 64,34 bilhões em 12 meses, uma alta de 4,1% na margem. Porém, o número permanece bem abaixo da média dos últimos 12 meses (US$ 72,34 bilhões). Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 abr/17 jul/16 nov/16 jan/17 mai/17 jul/16 nov/16 jan/17 mai/17 Sondagens FGV Índices de Confiança Dessazonalizados Ind. Transf. Construção 100,1 81, Índices de Confiança Dessazonalizados Serviços Comércio Consumidor 88,8 87,5 84,2 NUCI , , ,5 60 Ind. Transf. Construção Serviços Em julho, as sondagens de confiança realizadas pela FGV mostraram comportamentos distintos. Alguns setores começam a esboçar uma recuperação após a paralisação dos caminhoneiros. A confiança da indústria de transformação ficou estável em julho (100,1 pts.). Os setores da construção civil, serviços e consumidores apresentaram altas para 81,0 pts., 87,5 pts. e 84,2 pts., respectivamente, porém os indicadores permanecem abaixo dos números observados em. Já o comércio exibiu nova queda para 88,8 pts.. Com relação ao Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), o de serviços mostrou uma alta de 0,6 p.p. na margem para 81,7%. Com quedas de 0,5 p.p. e 0,1 p.p., a NUCI para indústria de transformação e da construção fecharam em 75,1% e 65,5%, na ordem. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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