COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 Petróleo e retorno dos T-notes em alta A semana mostrou alterações importantes na precificação de alguns ativos. Com o acordo da OPEP para a redução da produção de petróleo, o preço do barril tipo Brent aumentou em 15,3%. O retorno dos T- Notes de dez anos do Tesouro dos EUA voltou a se elevar para 2,40% a.a.. Em relação ao real, o dólar apreciou-se em 1,84%. A maior volatilidade contribuiu para a atuação do Banco Central na rolagem de swaps cambiais com vencimento em janeiro. No ambiente doméstico, os dados do PIB do 3T16 apontam para uma manutenção da deterioração da atividade, com quedas de 0,8% na margem e de 2,9% em relação ao 3T15. A produção física da indústria sofreu uma nova redução em novembro. A debilidade na economia real aumenta as chances de uma aceleração no ritmo de corte da Selic. Contudo, se permanentes, os efeitos da elevação das cotações do petróleo e da taxa de câmbio poderão se constituir em entraves para o processo desinflacionário. Como fruto da repatriação de recursos, o resultado fiscal de outubro indicaram uma diminuição do deficit primário. Por fim, a balança comercial teve uma forte alta em novembro, beneficiada pela desvalorização do real. Expectativas IPCA Próximos 12 meses 7,3% 6,8% 6,3% 5,8% 5,3% 4,8% Fonte: Focus BC PIB - Mediana das projeções Variação anual 2% 0% -2% -4% Fonte: Focus BC ,89% 0,80% 3,43% Fonte: Focus BC Projeções IPCA % Mediana-agregado 02/12/16 Há 1 semana Há 4 semanas Nov 0,32 0,33 0,40 Dez 0,55 0,55 0, ,69 6,72 6, ,93 4,93 4,94 As expectativas inflacionárias permaneceram estáveis na semana. No Boletim Focus, a mediana da variação do IPCA para novembro reduziu-se em apenas 0,01 p.p. para 0,32% e para dezembro mantem-se em 0,55%. Já para 2016 saiu de 6,72% para 6,69%. Finalmente, as projeções para 2017 continuaram em 4,93% e a inflação esperada para os próximos 12 meses ficou em 4,89%. Após uma semana com dados decepcionantes para a atividade econômica, o mercado reduziu as suas projeções de crescimento do PIB em 2017 de 0,98% para 0,80%. Já para 2016, houve uma ligeira melhora de -3,49% para -3,43%. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 2014.II 2014.III 2014.IV 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III PIB 3T16 Variação PIB sem ajuste sazonal Acumulada em 4 trimestres Ótica da Oferta Var. trimestre - série dessazonalizada 2% 0% -2% -4% -6% Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior -2,9% -4,4% Serviços Indústria Agropecuária PIB -0,6% -0,6% -1,3% -1,4% -0,8% -0,8% -0,4% 1,2% 2016.III 2016.II Ótica da Demanda Var. trimestre - série dessazonalizada Importações Exportações Investimento Administração Pública Consumo PIB 2016.III -3,1% -2,8% -1,8% -3,1% -0,3% -0,6% -1,0% -0,9% -0,4% 2016.II 0,5% 0,0% 2,8% Pelo sétimo trimestre consecutivo, o PIB recuou com quedas de 0,8% no 3T16 e de 4,4% em quatro trimestres. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, ficou em -2,9% contra -3,6 do 2T16. Tanto na ótica da oferta como na da demanda, todos os grupos apresentaram contração no trimestre. Destaque para a indústria que voltou a cair (-1,3%), após uma alta de 1,2% no 2T16, e para os investimentos que saíram de um crescimento de 0,5% para uma forte queda de 3,1% no 3T16. Com isso, a relação entre FBKF e o PIB segue em trajetória cadente, encerrando em 16,5%. Esse é o menor patamar desde o quarto trimestre de Os dados do PIB apontam para uma manutenção mais prolongada da recessão. Com o hiato negativo do produto e o excesso de capacidade ociosa da economia, são maiores as possibilidades de uma redução mais intensa da taxa básica de juros. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Taxa de Juros Swap DI pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. a.a. 16% 8,5% 15% 8,0% 14% 7,5% 13% 7,0% 7,09% 6,5% 12,33% 6,0% 11% 12% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 14,0% 13,5% 02/12/16 13,0% 25/11/16 12,5% 04/11/16 12,0% 11,5% 11,0% hoje Meses Fonte: BM&FBovespa Com a continuidade das incertezas externas e diante de dados positivos para a geração de empregos nos EUA, os juros futuros fecharam em alta na semana. A taxa de juros do swap DI prefixado em 360 dias apresentou uma alta de 0,06 p.p., encerrando-se em 12,33% a.a.. Com esse aumento, houve a elevação da taxa real de juros ex-ante em 0,05 p.p. para 7,09% a.a.. Mesmo com a decisão do Copom em consonância com as expectativas no mercado de derivativos, a estrutura a termo das taxas de juros apresentou significativos aumentos nos vértices mais longos, de 0,14 p.p. e de 0,22 p.p. para os de dois e três anos, respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Câmbio Real/US$ Volatilidade 4,2 3,8 20% 18% 16% 17,1% 3,4 3,477 14% 12% 10% 3,0 8% Fonte: Bloomberg Fonte: BM&FBovespa Índice Emergentes ,44 A semana foi marcada pelas incertezas internas e externas. No cenário internacional, pesaram os dados favoráveis do mercado de trabalho americano reforçando a hipótese de aperto monetário pelo Federal Reserve. No âmbito doméstico, pesaram as revisões das projeções e expectativas de desempenho da atividade, não sinalizando a recuperação da economia. O comportamento do real descolou-se dos seus pares emergentes com o dólar subindo 1,84%, fechando a R$ 3,48. O índice das moedas emergentes saiu de 65,27 pontos para 65,44 pts. Simultaneamente, observou-se o aumento na volatilidade, de 16,3% para 17,1% a.a. De forma, a mitigar esses efeitos, o Banco Central voltou a atuar no mercado rolando US$ 750 milhões em contratos de swap cambial com vencimento em janeiro de Fonte: J.P. Morgan Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 Aversão ao Risco EMBI Pontos-base T-Note 10 anos a.a. 2,50% 2,40% ,10% 350 1,70% 300 1,30% Fonte: J.P. Morgan Fonte: Federal Reserve Petróleo Brent última cotação US$ ,46 Na semana, as incertezas quanto aos rumos futuros da política econômica nos EUA refletiram-se no recrudescimento do sentimento de aversão ao risco. A elevação da taxa de juros implícita nas negociações dos T-Notes de 10 anos para 2,40% ao ano teve impacto direto no EMBI dos países emergentes que se elevou em dez pontos, para 391 pts. Esse movimento é agravado pela iminência do processo de normalização monetária nos EUA fortalecido por dados que apontaram uma taxa de desemprego abaixo da esperada Fonte: Bloomberg Com a decisão da OPEP em reduzir a produção de petróleo em 1,2 milhões de barris por dia, houve uma forte elevação do preço dessa commodity. O barril tipo Brent encerrou em forte alta de 15,3% na semana, cotado a US$ 54,50, o que representa o maior patamar desde 24/07/15. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 fev/15 jun/15 ago/15 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 PIM Variação mensal Série com ajuste sazonal Indústria Geral MM3M 0,5% Produção Física Industrial Por indústria Extrativa Mineral Transformação -3,7% -1,1% ,4 81,3 Variação mensal Por categoria - série com ajuste sazonal Cons. Semi e não duráveis Cons. Duráveis Consumo Intermediários -1,0% -1,2% -1,9% -2,2% Capital -4,3% -0,8% -0,4% -0,5% 1,7% 0,9% Em outubro, a produção física industrial caiu 1,1% contra uma alta de 0,5% no mês anterior. A série com a média móvel de três meses também indica queda, encerrando-se com uma retração de 1,5% na margem. A recuperação antecipada para o segundo trimestre do ano não se materializou. O nível médio de produção em 2016 é 8,1% inferior ao de 2009 período póscrise do subprime. A indústria de transformação mantém desempenho inferior ao da extrativa mineral, beneficiada pela recente recuperação das commodities, principalmente os metais. Considerando a evolução por categorias, todas as cinco tiveram redução no mês, com destaque para bens de capital com queda de 2,2% e intermediários com -1,9%. No mês, 68,0% dos subsetores acompanharam o movimento de retração do indicador. Esses dados reforçam a leitura de uma maior dificuldade para a recuperação econômica. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 jan/12 jun/12 nov/12 set/13 fev/14 jul/14 dez/14 mai/15 abr/12 out/12 out/13 abr/12 out/12 out/13 Resultado Fiscal Deficit Primário Acumulado em 12 meses - em % PIB Deficit Nominal Acumulado em 12 meses - em % PIB 3% 2% 2,2% 12% 10% 1% 0% -1% -2% -3% 8% 6% 4% 2% 0% 8,8% Evolução da Dívida Em % PIB 73% 68% 63% 58% 53% 48% 43% 38% 33% 28% 70,3% 44,2% Em outubro, o deficit primário do setor público acumulado em 12 meses ficou em 2,2% do PIB, contra 3,1% no mês anterior. O resultado beneficiou-se da receita não recorrente do programa de repatriação de recursos do exterior (Lei nº /2016). Ainda assim, o deficit acumula uma alta de 0,34 p.p. no ano. Mantendo a sua trajetória cadente, o deficit nominal encerrou em 8,8% do PIB contra 9,4% em setembro, com uma queda de 1,55 p.p. em No mês, a despesa com juros subiu 0,26 p.p. para 6,6% do PIB. Com isso, a dívida bruta do governo geral diminuiu 0,4 p.p. no mês para 70,3% do PIB uma alta acumulada de 3,8 p.p. no ano. Já a dívida líquida do setor público, com altas de 0,1 p.p. na margem e de 8,0 p.p. no ano, fechou em 44,2% do PIB. DLSP DBGG Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 out/13 out/13 out/13 Dívida Pública Federal Dívida Mobiliária Federal Interna Fora do Banco Central - R$ trilhões Custo médio nominal 3,1 2,9 2,7 2,5 2,3 2,1 1,9 1,7 1,5 17% 15% 13% 11% 9% 11,6% Composição da DPMFi 45% 40% 37,1% 35% 33,6% 30% 28,8% 25% 20% 15% Prefixado Índice Preços Taxa Flutuante Em outubro, o estoque da dívida mobiliária federal interna fora do Banco Central chegou à R$ 2,9 trilhões queda de 0,4% na margem. Esse montante representa 47,2% do PIB. Na comparação anual, fechou com um crescimento de 16,2%, com forte elevação a partir do final de O custo médio nominal da dívida pública mobiliária federal teve uma retração de 0,3 p.p. no mês, encerrando em 11,6% a.a.. No ano, o custo já diminuiu 3,5 p.p.. Já o prazo médio nominal cresceu em um mês na margem, ficando em 54,7 meses. Por último, a composição da dívida pública mobiliária federal interna segue com a maior parte em títulos prefixados (37,1% ante 38,9% em setembro), seguidos pelos indexados em preços (33,6% ante 32,8%) e pelos com taxas flutuantes (28,8% contra 27,7%). Este último vem se elevando desde meados de Vale ainda destacar a operação de recompra de títulos prefixados realizada em outubro, com o intuito de mitigar a volatilidade. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 Balança Comercial Saldo Comercial mensal Em (US$ bilhões) Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões 4, ,5-10 Fonte: MDIC Fonte: MDIC Evolução mensal Abertura exportações Manufaturados Semi-manufaturados Básico Total -9,3% -5,5% -1,9% 4,2% 8,9% 21,2% 17,5% 41,8% O saldo da balança comercial foi de US$ 4,8 bilhões em novembro, acumulando um superavit de US$ 49,5 bilhões em 12 meses. No ano, o resultado supera em mais de quatro vezes o observado no mesmo período de 2015, sinalizando o ajuste das contas externas. O melhor desempenho no mês deve-se à apreciação de 6,8% do dólar após as eleições nos EUA. Considerando-se a pauta das exportações, apenas os itens básicos apresentam queda em relação ao mesmo mês de 2015 (-5,5%), com crescimento para os demais itens. Destaque para os bens manufaturados com alta de 41,8%. Já as exportações acumuladas no ano em relação ao mesmo período ano anterior apresentam uma queda de 1,9%, impactadas pela retração de 9,3% dos itens básicos. jan-nov16/jan-nov15 nov16/nov15 Fonte: MDIC Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: (5511) Fax: (5511)

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