COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 abr/17 jun/17 jul/17 set/17 out/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 Copom: duas quedas de 75 pontos básicos A manutenção do processo de apreciação do real frente ao dólar tem contribuído para a ancoragem das expectativas inflacionárias. A taxa de juros prefixada para 360 dias apresentou queda de 0,11 p.p. na semana. Assim, são esperadas reduções de 0,75 p.p. nas duas próximas reuniões do Copom, com a Selic fechando o ano em 9,50%. Todavia, a taxa real de juros ex-ante mantém-se praticamente estável em 5,57% a.a.. Adicionalmente, os dados decepcionantes do nível de atividade econômica sinalizam uma contração do PIB no 4T16 e fortalecem a tese da flexibilização monetária. O IBC-Br, considerado como indicador antecedente do PIB, encerrou o último trimestre de 2016 com queda de 0,4%. As pesquisas mensais de serviços e do comércio terminaram o ano com novas retrações na margem. O processo de ajuste externo vem mostrando sinais de esgotamento, com o aumento do deficit em transações correntes no acumulado em 12 meses. Do lado positivo, em janeiro houve um aumento significativo da confiança do empresário industrial (6,8%). Por último, o índice de demanda por crédito para as empresas segue em contração enquanto que para o consumidor permanece em crescimento. Expectativas 12,5% 12,0% 11,5% 11,0% 10,5% 10,0% 9,5% 9,0% 8,5% 12,25% Fev/17 11,50% Arrecadação Mediana - em R$ bilhões Mês anterior Fev 93,88 93,37 Mar 101,64 101, , , , ,36 Taxa Meta Selic 10,75% 10,25% 9,75% 9,50% 9,25% Prisma Fiscal Fonte: SPE Ministério da Fazenda Fev/17 9,00% Resultado Primário Mediana - em R$ bilhões Mês anterior Fev -24,39-24,18 Mar -9,20-9, ,59-148, ,00-125,93 Fonte: Focus BC Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 17/02/17 Há 1 semana Há 4 semanas Fev 0,48 0,50 0,60 Mar 0,35 0,37 0, ,43 4,47 4, ,50 4,50 4,50 Na semana, novamente reduziram-se as projeções do IPCA no Boletim Focus. Com quedas de 0,02 p.p., as medianas para os meses de fevereiro e março encerraram em 0,48% e 0,35%, respectivamente. A estimativa para o ano de 2017 reduziu-se em 0,04 p.p. para 4,43% e manteve-se em 4,50% para Adicionalmente, são esperadas reduções de 0,75 p.p. nas duas próximas reuniões do Copom, com a Selic fechando o ano em 9,50%. Por fim, a pesquisa Prisma do MF de fevereiro apontou uma melhora nas projeções de arrecadação para o mês (alta de 0,5%) e para 2017 (alta de 0,4%). Já para o resultado primário, houve elevação do déficit esperado para fevereiro (0,9 p.p.) e para o saldo acumulado em 2017 (0,8 p.p.). Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 IBC-Br IBC-Br x PIB Trimestral - dessazonalizado -0,5% -0,5% -0,4% -0,4% -0,4% -0,8% -0,9% -1,1% -1,1% -0,8% -1,9% -1,6% -1,6% -2,3% -2,3% 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV IBC-Br PIB IBC-Br Acumulado em 12 meses 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -4,3% A queda do índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br), em termos dessazonalizados, foi de 0,4% no 4T16. Esse indicador permanece em terreno negativo desde o 1T15. Assim, em dezembro, a variação acumulada em 12 meses apontou uma retração de 4,3% ante uma de 4,7% no mês anterior. Ainda que com metodologia de apuração distinta, o IBC-Br mostra-se como um indicador antecedente do PIB calculado pelo IBGE. Aliada aos resultados das pesquisas mensais da indústria, serviços e comércio em dezembro, a divulgação indica uma nova contração do PIB no 4T16. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 ago/16 ago/16 Taxa de Juros Swap DI pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 13,2% 12,8% 12,4% 12,0% 11,6% 11,2% 10,8% 10,4% 10,0% 10,45% a.a. 7,7% 7,2% 6,7% 6,2% 5,7% 5,2% 5,57% Fonte: BM&FBovespa Fonte: BM&FBovespa Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 13,0% 12,5% 12,0% 11,5% 11,0% 10,5% 10,0% 9,5% hoje Fonte: BM&FBovespa Meses 17/02/17 10/02/17 20/01/17 Com queda de 0,11 p.p. na semana, a taxa do swap DI prefixada em 360 dias terminou em 10,45% a.a.. Com a redução das projeções inflacionárias em menor intensidade (0,09 p.p.), a taxa real de juros ex-ante saiu de 5,59% a.a. para 5,57%, no mesmo período. Na estrutura a termo das taxas de juros, praticamente não houve alterações nas cotações dos vértices mais longos. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 ago/16 ago/16 Câmbio Real/US$ 3,6 3,5 3,4 3,3 3,2 3,1 3,10 Moeda Cotação do US$ Variação 17/02/17 Semana Mês 12 meses Real 3,10-0,5% -2,4% -22,4% Euro 0,94 0,3% 0,8% 4,8% Libra esterlina 0,81 0,6% -0,3% 15,2% Renminbi 6,87-0,2% -0,1% 5,2% Peso mexicano 20,43 0,4% -5,4% 11,2% Lira turca 3,63-1,8% -3,6% 22,8% 3,0 Iene 112,84-0,3% -1,6% -1,1% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* Fonte: J.P. Morgan 67,5 Com alta de 0,5% na semana, o real voltou a se apreciar frente ao dólar, terminado cotado a R$ 3,10, após bater R$ 3,06 em 15/02 o menor patamar desde jun/15. Tal movimento está alinhado com o índice de moedas emergentes, que encerrou com uma leve alta de 0,3% aos 67,5 pts. Entretanto, em 12 meses, o real apreciou-se em 22,4%, ao contrário das moedas de Índia, México e Turquia que perderam valor. Ao ritmo de seis mil contratos por dia, o Banco Central iniciou a rolagem dos swaps cambiais com vencimento em março. Nesse compasso, até o final do mês, o volume de contratos será reduzido em US$ 4,5 bilhões (hoje está em US$ 27 bilhões). A divulgação de dados acima do esperado para a expectativa dos empresários e para indústria de mineração nos EUA e o discurso da presidente do Fed sinalizando a continuidade do aperto monetário contribuíram para a recuperação do dólar no final da semana. *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 ago/16 ago/16 ago/16 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base EMBI Pontos-base Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Petróleo Brent - última cotação US$ ,81 Na semana, houve um relativo aumento da aversão ao risco dos ativos de países emergentes. Como fatores contributivos, encontram-se: a sinalização de continuidade do processo de aperto monetário pelo Fed e a divulgação de números mais robustos para a atividade econômica nos EUA. O CDS para a economia brasileira apresentou uma alta de três pts., fechando aos 231 pts. Já o EMBI, que mede o spread dos títulos soberanos de países emergentes, encerrou em 339 pts. com um alta de cinco pontos na semana O comportamento do petróleo também não favoreceu, uma vez que a cotação do barril tipo Brent teve uma baixa de 1,6% na semana, encerrando a US$ 55,81. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 mar-14 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 Pesquisa Mensal de Serviços Acumulado em 12 meses Trimestral ,4% -1,6% -1,0% -0,6% ,5-2,7% 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 Variação anual ,0% ,6% ,5% 4,1% Em dezembro, em termos dessazonalizados, o setor de serviços cresceu 0,6%. Houve também uma revisão na série do IBGE com a correção da elevação de novembro de 0,1% para 0,2%. No mês, apresentaram altas: os serviços prestados às famílias (2,0%) e os de transporte (0,4%). Já os demais grupos tiveram retrações, com destaque para a contração de 1,7% dos serviços de informação e comunicação. Dessa forma, a variação acumulada em 12 meses fechou em queda de 5,0% a maior desde o início da série em Em 2015, observou-se uma retração de 3,6%. Na comparação trimestral, o setor de serviços encerrou o último trimestre de 2016 com uma forte contração de 2,7% ante uma ligeira queda de 0,6% no 3T16. Esse é oitavo trimestre consecutivo com resultado negativo. Os dados da pesquisa do setor de serviços (72,5% do PIB pela ótica da oferta) indicam um novo desempenho ruim para a atividade econômica no quarto trimestre de Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 Pesquisa Mensal do Comércio Variação mensal por segmento série com ajuste sazonal Com. Varejista ampliado Com. Varejista Mat. Construção Veículos Outros artigos Mat. Escritório Papelaria Art. Farmacêuticos Eletrodomésticos Vestuário Supermecados Combustíveis -2,0% -1,3% -3,9% -1,1% -0,3% -2,5% -0,1% -1,5% -3,0% -0,2% 0,2% 1,0% 2,1% 0,1% 0,2% 1,8% 4,3% 1,9% 5,3% 2,0% 0,1% 1,0% 2,1% 7,7% Evolução das vendas reais Acumulado em 12 meses 8,4% 8,0% 4,3% 3,6% 2,2% -1,7% -4,3% -6,2% -8,6% -8,7% Restrito Ampliado Evolução anual por setor índice base jul/2011 = % 5% 0% -5% -10% -15% -20% Renda Crédito -8,6% -12,3% No último mês do ano, os volumes de comércio recuaram 2,0% para o restrito (o pior resultado para dezembro desde o início da série em 2011) e 0,1% para o ampliado. O IBGE revisou os dados de novembro para altas de 1,0% e 0,2%, respectivamente. No mês, o comércio ampliado foi beneficiado pela expansão de 1,8% de veículos e de 2,1% de materiais para construção. Em 2016, tanto o comércio restrito quanto o ampliado tiveram o pior desempenho anual desde o início da série. O comércio restrito recuou 6,2%, ante -4,3% em 2015, e o ampliado saiu de -8,6% para -8,7%. Considerando-se a evolução anual, o movimento de queda foi disseminado, com todos os grupos apresentando retrações. No que tange à abertura por setor, o de renda fechou com uma diminuição de 8,6% no acumulado em 12 meses. Já o de crédito ficou ainda abaixo, com uma queda de 12,3%. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 jan/15 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 jan/16 abr/16 jul/16 jan/16 abr/16 jul/16 Setor Externo Saldo em transações correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi 85-34,7-27,8-25,8-23,3-22,3-20,1-23,5-23,8-29,6-29, ,9-46,8-52,1 IDP Média 12 meses Conta Financeira Acumulada em 12 meses - US$ bi O deficit em transações correntes começou o ano em US$ 5,1 bilhões, abaixo da projeção de US$ 6,0 bilhões do Banco Central. Assim, o total acumulado em 12 meses é de um déficit de US$ 23,8 bilhões (1,3% do PIB) ante um de US$ 23,5 no mês anterior e de US$ 52,1 bilhões em janeiro de A autoridade monetária espera para 2017 um déficit de US$ 28,0 bilhões (1,4% do PIB). O saldo da balança comercial continuou favorável, a despeito da valorização de 3,3% do real em janeiro. Em 2016, o real apreciou-se em 17,8%. O saldo acumulado em 12 meses da conta financeira encerrou com deficit de US$ 17,1 bilhões contra um de US$ 46,7 bilhões em janeiro passado. Isso foi favorecido pelo aumento do ingresso de investimento direto no país (IDP). Em janeiro, o IDP foi de US$ 11,5 bilhões. Com isso, no acumulado em 12 meses ficou em US$ 85,0 bilhões (4,7% do PIB), surpreendendo positivamente ao encerrar no maior patamar desde abril de Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 fev/12 jul/12 dez/12 mai/13 out/13 mar/14 ago/14 jan/15 jun/15 nov/15 abr/16 fev/12 jul/12 dez/12 mai/13 out/13 mar/14 ago/14 jan/15 jun/15 nov/15 abr/16 fev/12 jul/12 dez/12 mai/13 out/13 mar/14 ago/14 jan/15 jun/15 nov/15 abr/16 ICEI ICEI Abertura Por componente , , , Fonte: CNI Condições Atuais Fonte: CNI Expectativa Futura Abertura Por porte de empresa Fonte: CNI Pequenas Médias Grandes 55,5 52,2 49,2 Em fevereiro, o índice de confiança do empresário industrial (ICEI), elaborado pela CNI, se confirmou no patamar de confiança (50 pts.) ao apresentar uma alta de 3,0 pts. no mês, alcançando 53,1 pts. Esse movimento foi impulsionado pelo aumento de 3,5 pts. nas condições atuais, resultado da melhor percepção sobre a economia brasileira. Entretanto, esse item ainda figura no patamar de falta de confiança, aos 44,7 pts.. Já para as expectativas futuras, houve um avanço de 2,8 pts, fechando em 57,5 pts.. Na abertura por porte de empresas, o maior aumento foi observado para as de médio porte (3,6 pts.), que encerraram aos 52,2 pts. Enquanto que as pequenas empresas permanecem mais pessimistas com 49,2 pts.. Dentre os setores pesquisados, sete se encontram abaixo dos 50 pts., com destaque para obras de infraestrutura e serviços especializados para construção. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 jan-14 mai-14 set-14 jan-15 mai-15 set-15 jan-16 mai-16 set-16 jan-17 Demanda por Crédito IDC - Empresa Variação acumulada em 12 meses IDC - Por porte Variação acumulada em 12 meses 8% 20% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -0,8% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% -0,3% -9,4% -10,7% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian MPE Médias Grandes IDC - Consumidor Variação acumulada em 12 meses 7% 5% 3% 1% -1% -3% -5% -7% Fonte: Serasa Experian 4,0% Em janeiro, o indicador de demanda por crédito da Serasa Experian apontou movimentos opostos para empresas e consumidores. O IDC para empresas teve uma alta de 12,6% no mês. No entanto, a variação acumulada em 12 meses segue em campo negativo, encerrando com uma queda de 0,8% contra baixas de 2,2% no mês anterior e de 3,3% em janeiro de Na abertura por porte, observa-se uma maior retração (-10,7%) para as micro e pequenas empresas (MPE). A seguir, encontram-se as empresas médias com contração de 9,4%. Em menor escala, a demanda das grandes empresas caiu 0,3% no acumulado anual. Já a demanda do consumidor teve uma queda de 1,6% na margem. Entretanto, permanece com tendência crescente no acumulado em 12 meses, fechando janeiro com alta de 4,0% contra 3,7% no mês anterior e modesto 0,6% em janeiro de Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: (5511) Fax: (5511)

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