COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 mar/17 Alta do IBC-Br surpreende em dezembro O índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) superou as expectativas, com uma alta de 1,4% em dezembro, na série dessazonalizada. O resultado é decorrente das elevações de 1,3% da PMS e de 2,8% da PIM e da retração de 1,5% da PMC. Assim, o IBC-Br cresceu 1,0% no ano de Tais resultados levaram ao aumento das projeções para o crescimento do PIB em 2017 (1,06%) e 2018 (2,89%). O IPCA- 15 de fevereiro apontou ligeira desaceleração de 0,39% para 0,38% (2,9% em 12 meses), impactado pela deflação de 0,51% do grupo habitação. Com isso, as expectativas inflacionárias no Boletim Focus apontaram reduções nas medianas de fevereiro, março e para o fechamento de Em conformidade com a recuperação gradual, os empresários industriais mostram-se confiantes, com índice ICEI fechando fevereiro em 58,8 pts.. Vale destacar a diferença negativa entre os índices de confiança atual e expectativa futura, apesar da sua redução. Em janeiro, o índice de termos de troca apresentou altas de 1,8% no mês e de 4,8% em 12 meses. Pela Serasa Experian, tanto os indicadores de falências e recuperações judiciais como o do total de inadimplentes apontaram melhoras nas condições em Expectativas IPCA Próximos 12 meses 4,8% 4,6% 4,4% 4,2% 4,0% 3,8% Fonte: BCB PIB - Mediana das projeções Variação anual Fonte: BCB 2,66% 4,01% 2,80% 2,89% 1,01% 1,03% 1,06% 26/01/ /02/ /02/ Fonte: Focus BC Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 23/02/2018 Há 1 semana Há 4 semanas 0,34 0,40 0,44 mar/18 0,26 0,33 0, ,73 3,81 3, ,25 4,25 4,25 A mediana das projeções para a variação do IPCA de fevereiro reduziu-se em 0,06 p.p. para 0,34%. Já a mediana para março teve uma queda de 0,07 p.p. para 0,26%. Dessa forma, espera-se que a inflação encerre 2018 em 3,73%, sendo 0,08 p.p. abaixo da projeção da semana anterior. Já para 2019, a expectativa para a inflação permanece em 4,25%. Com uma diminuição de 0,03 p.p., a inflação esperada para os próximos 12 meses ficou em 4,01%. A mediana das projeções para o crescimento do PIB de 2017 aumentou 0,09 p.p. para 2,89%. Em menor intensidade (0,03 p.p.), a expectativa para 2018 cresceu para 1,06%. Pelas estimativas, a taxa de câmbio e a meta Selic fecham o ano, respectivamente, em R$ 3,30 e 6,75% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 Taxa de Juros Swaps DI pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 8,0% a.a. 3,4% 7,7% 3,2% 7,4% 3,0% 7,1% 2,8% 6,8% 2,6% 2,56% 6,5% 6,67% 2,4% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 3 anos 2,4% 2,2% 2,0% 1,8% 1,6% 1,4% 1,2% 1,93% A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias teve uma redução de 0,05 p.p. na semana, encerrando em 6,67% a.a.. Com a queda menos intensa da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa de juros real ex-ante caiu somente 0,02 p.p. para 2,56% a.a., após bater 2,52% a.a. na quarta-feira (21). Em linha, a medida de risco expressa no spread da taxa de juros de um e três anos teve uma retração de 0,01 p.p. para 1,93%, contudo ainda em patamar elevado. 1,0% Fonte: B3 Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Dollar Index 3,4 3,3 94 3,2 3, , ,9 3,0 88 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* 72,5 71,5 70,5 69,5 68,5 67,5 71,5 O dólar americano encerrou a semana cotado a R$ 3,24, representando uma apreciação de 0,31% frente ao real. O Dollar Index, que aponta o comportamento do dólar frente às divisas de outros países desenvolvidos, mostrou movimento similar, mas em maior intensidade. Na semana, o indicador passou de 89,10 para 89,88, uma variação de 0,88%. Já o índice de emergentes, por sua vez, que avalia a variação de uma cesta de moedas de países emergentes em relação ao dólar, encerrou a semana em 71,45 pts., uma retração de 0,29%. Pesaram no comportamento da moeda norte americana a alta dos rendimentos dos Treasuries de dez anos e a piora de sinal dos mercados de ações, além da expectativa pela divulgação da ata da reunião do Fed, ocorrida no último dia 21. Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (%) ,8 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2,0 2,88 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ ,31 O prêmio do CDS de cinco anos, importante indicador da percepção de risco, configurou um ligeiro aumento de dois pontos na semana, saindo de 153 pts. e fechando em 155 pts.. Por sua vez, os yields da T-note de 10 anos voltaram a apresentar elevação de seu patamar, terminando a semana em 2,88%, registrando um sutil avanço de 0,01 p.p. no período. Finalmente, outro indicador que apresentou crescimento ao longo do período foi a cotação do petróleo tipo Brent, que passou de USD 64,84 para USD 67,31, uma elevação de 3,81% na última semana. A elevação ocorreu após os países do Golfo Pérsico apresentarem cortes na produção de petróleo. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 dez/16 jan/17 mar/17 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 IBC-Br Variação mensal Com ajuste sazonal Variação trimestral Com ajuste sazonal 1,54% 1,41% 1,5% 1,3% 0,5% 0,59% 0,48% 0,35% 0,38% 0,42% 0,30% -0,5% 0,02% -1,5% -0,43% -0,39% -0,31% -0,27% -2,5% Variação anual Acumulado em 12 meses 4% 3% 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% -5% -6% 1,0% Em dezembro, o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) apresentou na margem uma aceleração no ritmo de crescimento. Na série dessazonalizada, a variação de novembro foi revisada de 0,49% para 0,30% e a de ficou em 1,41%, dado acima das expectativas de mercado (1,1%). No mês, o comportamento do indicador foi impactado pelas altas da produção industrial (2,8%) e do volume de serviços (1,3%), além da retração de 1,5% no varejo. A série com a variação trimestral encerrou com um crescimento de 1,3%, contra 0,7% no mês anterior. A mesma tendência é observada na série com a variação anual do acumulado em 12 meses, que fechou 2017 com uma alta de 1,0% ante 0,7% em. Apesar das diferenças metodológicas em relação ao PIB calculado pelo IBGE, a variação anual positiva reforça o cenário de recuperação da atividade econômica. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 ago/16 out/16 dez/16 mar/17 IPCA-15 Variação mensal 0,54% 0,15%0,21%0,24% 0,16% -0,18% 0,35% 0,11% 0,39% 0,38% 0,34% 0,35% 0,32% Variação mensal Por grupo Saúde e Cuidados Pessoais Comunicação Educação Despesas Pessoais Transporte Vestuário -0,73% Artigos de Residência Habitação -0,41% -0,51% Alimentação e Bebidas Geral 0,08% 0,03% 0,28% 0,19% 0,19% 0,41% 0,34% 0,86% 1,11% 0,36% 0,06% 0,20% 0,76% 0,13% 0,39% 0,38% 4,01% IPCA-15 Evolução Anual 14% 9% 4% -1% -6% Alimentação IPCA-15 2,9% -3,9% Conforme dados divulgados pelo IBGE, em fevereiro, a alta do IPCA-15 foi de 0,38%, contra 0,39% no mês anterior e 0,54% em. O grande destaque ficou com o grupo de educação, que saltou de 0,28% para 4,01%. Pesaram para este aumento os cursos regulares, que cresceram 5,24%, e os cursos diversos, que aceleraram para 3,55%. Com comportamento oposto, o grupo de habitação apresentou nova retração, saindo de uma queda de 0,41% em janeiro para -0,51%, impactado pelo subgrupo aluguel e taxas que desacelerou de 0,83% para 0,35%, enquanto que o grupo de vestuário partiu de um crescimento de 0,36% para uma desaceleração de 0,73% em fevereiro. Finalmente, a evolução em 12 meses do indicador encerrou o mês com um crescimento de 2,9%. Apesar dos aumentos dos preços dos alimentos no mês, na comparação anual, a variação segue em campo negativo (-3,9%). Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 dez/16 jan/17 mar/17 15 a 23 de fevereiro de PMS Índice de Volume Variação mensal com ajuste sazonal Variação mensal Por segmento com ajuste sazonal 1,1% 1,3% 1,0% 1,3% Geral 1,3% 1,0% 0,3% 0,2% 0,2% 0,5% Prestados à família -0,9% 0,9% -0,7% -0,9% -0,2% -0,5% Informação e comunicação Profissionais, adm e compl. -0,3% 0,9% 0,6% 0,8% -2,6% Transp., auxiliares e correio Outros -1,0% 2,3% 0,9% 0,7% Crescimento do volume Acumulado em 12 meses 3% 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% -5% -6% -2,8% De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, em o volume do setor de serviços acelerou seu ritmo de crescimento de 1,0% em novembro para 1,3%, na série dessazonalizada. Esta é a segunda expansão consecutiva, após quatro meses de retrações. No mês, pesaram os crescimentos de 2,3% de serviços de transporte, auxiliares e correio, de 0,6% dos serviços profissionais, administrativos e complementares e de 0,7% de outros serviços. Por outro lado, tiveram retrações os serviços prestados à família (-0,9%) e os serviços de informação e comunicação (-0,3%). Considerando-se a evolução do volume acumulado em 12 meses, dezembro encerrou com uma queda de 2,8% ante uma retração de 3,4% no mês anterior. No mesmo período de 2016, era observada uma contração de 5,0%, enquanto que em dez/14 a variação era positiva em 2,6%. Convém ressaltar que o setor de serviços responde por cerca de 70% do PIB pela ótica da oferta e é considerado o maior empregador do país. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 jan/11 ago/11 mar/12 out/12 mai/13 dez/13 jul/14 fev/15 set/15 abr/16 nov/16 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 Setor Externo Índice de quantum MM6M 190 Índice de Quantum dessazonalizados ,8 Importações -1,4% 4,5% ,7 Exportações 2,4% 6,2% Fonte: FUNCEX Exportações Importações Fonte: FUNCEX Termos de troca , Fonte: FUNCEX A FUNCEX divulgou os índices de quantum, de preço e de termos de troca do primeiro mês de Em janeiro, a média móvel de seis meses do índice de quantum das exportações apresentou queda novamente, fechando em 123,7 pts.. Com isso, o índice ainda permanece abaixo da média do quantum das importações, que ficou em 154,8 pts., ampliando a diferença entre os índices em relação ao mês anterior. Os índices dessazonalizados, entretanto, apontam comportamentos distintos, com as importações encolhendo 1,4% em janeiro e as exportações crescendo 6,2%, ao contrário das altas verificadas em dezembro para ambas as categorias. Com relação ao índice de termos de troca, houve um crescimento de 1,8% em relação ao mês anterior, enquanto que em relação ao mesmo período de 2017 a queda foi de 4,8%. Ao longo de 2017 o indicador acumulou alta de 5,8%. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 ICEI ICEI ,8 Diferença entre CA e EF Média móvel de seis meses , Fonte: CNI Fonte: CNI Abertura Por porte de empresa Pequenas Médias Grandes Fonte: CNI 60,4 58,3 55,9 O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), publicado pela CNI, ficou em 58,8 pts. no mês de fevereiro, o que representa uma queda de 0,2 pts. na margem, porém, um crescimento de 5,7 pts. em 12 meses. Como o indicador permanece acima da linha de 50 pontos, a leitura é que os empresários continuam mostrando-se confiantes. Na abertura por porte da empresa, as pequenas são as que apresentam o menor índice (55,9 pts.), enquanto que as grandes possuem o maior (60,4 pts.), sendo que o comportamento das curvas é semelhante no longo prazo. A média móvel de seis meses da diferença entre as expectativas futura (EF) e as condições atuais (CA) apurada ainda permanece em campo negativo, atingindo -8,2 pts. no mês. Todavia, esse valor aponta redução, o que sinalizaria uma trajetória de convergência entre as condições atuais e as expectativas futuras. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 15 a 23 de fevereiro de Falências e Recuperações Judiciais Recuperações Judiciais Requeridas Acumuladas em 12 meses Falências Requeridas Acumuladas em 12 meses Recuperações Judiciais Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses 5,4% 5,1% 3,4% 38,7% 38,4% 40,2% Falências Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses 0,3% 0,4% 0,4% 40,7% 40,3% 40,7% 23,2% 23,4% 21,9% 32,7% 33,1% 34,5% 36,0% 34,3% 33,7% 22,9% 24,9% 25,2% jan/17 jan/17 Comércio Indústria Serviços Primário De acordo com Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, em 2017 foram feitos 1420 pedidos de recuperação judicial e 1708 pedidos de falência. O primeiro mês de 2018, por sua vez, teve, respectivamente, 63 e 79 solicitações, que correspondem a quedas de 23,2% e 14,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Nas ocorrências acumuladas em 12 meses, o setor de serviços respondeu por 40,2% das recuperações judiciais requeridas e por 40,7% dos pedidos de falência. O setor de Comércio ficou com 34,5% das solicitações de recuperação judicial e a Indústria respondeu por 33,7% dos pedidos de falência. Os economistas da Serasa Experian apontam que apesar do ano de 2017 ter sido marcado pelo fim da recessão de 2015/16, nem todos os setores econômicos conseguiram atingir um bom desempenho. Nesse sentido, o setor de serviços foi impactado por conta do ainda baixo dinamismo da atividade econômica. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 jan-14 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 jan a 23 de fevereiro de Demanda por Crédito Variação mensal 19% 14% 9% 4% Consumidor Empresa 5,3% 5,1% Acumulado em 12 meses 8% 6% 4% 2% 0% 6,5% 0,1% -1% -2% -6% -4% -11% -6% -16% -8% Consumidor Empresas IDC - Por setor Variação acumulada em 12 meses 2% 1% 0% -1% -2% -1,8% -0,4% 1,1% -0,4% Indústria Comércio Serviços Demais Segundo a Serasa Experian, os indicadores mensais para a avaliação da demanda por crédito em indicam aumentos de 5,3% para o consumidor e 5,1% para as empresas, o que pode constituir um indício de aquecimento desse mercado. Essa hipótese é confirmada nos dados acumulados em 12 meses para a demanda por crédito dos consumidores (alta de 6,5%). Por sua vez, para as empresas esse indicador ficou em 0,1%, o primeiro mês com percentual positivo desde setembro/15 (1,1%). Por fim, o setor de Serviços pesou positivamente para tais resultados, com variação acumulada em 1,1%, balanceando os impactos negativos dos outros setores (Indústria com -1,8%, Comércio e Demais ambos com -0,4%). Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 15 a 23 de fevereiro de Inadimplência do Consumidor CPFs inadimplentes Milhões 60,6 60,4 60,4 60,5 61,0 61,1 60,4 Segmentos Outros Financeira/Leasing Serviços 7,6% 7,7% 8,6% 8,3% 11,6% 11,3% 60,1 Varejo 12,7% 12,6% Telefonia 11,7% 11,6% Utilities 19,0% 19,5% Bancos e Cartões 28,9% 29,0% Perfil inadimplente 61 ou mais 51 a 60 anos 41 a 50 anos 36 a 40 anos 31 a 35 anos 26 a 30 anos 18 a 25 anos Masculino Feminino 49,1% 13,8% 13,6% 12,7% 13,2% 12,7% 14,4% 50,9% 19,6% Segundo os dados divulgados pela Serasa Experian, em janeiro de 2018 o total de consumidores inadimplentes era de 60,1 milhões, contra 60,4 milhões em. O índice apresentou queda de 0,5% na margem, após uma retração de 1,2% na comparação contra. A queda na inadimplência dos consumidores reflete a maior utilização do 13º salário na quitação das dívidas em atraso, pesando também o fato de que a manutenção da inflação e dos juros em patamares baixos e a melhora gradual na situação de renda e emprego também favorecem o recuo da inadimplência. A queda em janeiro foi influenciada principalmente pelo segmento de Utilities (água, luz e gás), que caiu 0,5 p.p. em relação a. A maior concentração de negativados está no gênero masculino, que representa 50,9% do total, enquanto que por faixa etária, os entre 41 e 50 anos concentra a maior parcela (19,6%) dos consumidores com débitos vencidos. Comportamento Semanal de Mercado Página 12

13 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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