COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Atenção aos indicadores de atividade Expectativas A proximidade de um acordo comercial entre EUA e China, alinhada aos dados positivos do mercado de trabalho norte-americano e à recuperação industrial chinesa, impactaram positivamente o apetite ao risco. O CDS brasileiro de cinco anos recuou 8,6 pts. na semana, para 171,4 pts.. Cotado a R$ 3,87, o dólar se depreciou 1,2% frente ao real. A ETTJ também apresentou diminuição dos prêmios, com a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias caindo 0,05 p.p. para 6,53% a.a.. Do lado da atividade, mesmo com o crescimento marginal de 0,69% da produção industrial em fevereiro, a variação anual do acumulado em 12 meses manteve-se em 0,50%. Ademais, o recuo da produção de veículos em março deve impactar negativamente os números da indústria. O IGP-DI de março ficou em 1,07%, alavancado pelos preços dos alimentos e combustíveis. Para a semana próxima, diante da lenta recuperação, atenção aos indicadores do lado real: (1) o IPCA de março, que deve vir pressionado pelos grupos Alimentação e bebidas e Transporte; e (2) os dados do comércio e serviços. PIB - Mediana das Projeções Variação anual 2,28% Fonte: Focus BCB 2,80% 2,75% 2,70% 1,98% 1,97% 08/03/ /03/ /04/ Fonte: Focus BCB Inflação IPCA (%) Mediana - agregado Há 1 Há 4 05/04/2019 semana semanas 0,55 0,53 0,38 0,40 0,40 0, ,90 3,89 3, ,00 4,00 4,00 IPCA Próximos 12 meses 4,1% 4,0% 3,9% 3,8% 3,7% 3,6% Fonte: Focus BCB 3,83% O boletim Focus voltou a indicar queda nas estimativas de crescimento do PIB. A mediana das projeções para 2019 passou de 1,98% para 1,97% e a para 2020 de 2,75% para 2,70%. Já as estimativas para o IPCA deste ano aumentaram em 0,01 p.p. para 3,90%, enquanto que para 2020 mantiveram-se em 4,0%. O IPCA esperado para abril (+0,55%) voltou a mostrar incremento, ainda pressionado por problemas de ofertas em itens específicos e com alta contribuição no indicador, como os alimentos in natura e os combustíveis. Para maio, a estimativa da inflação continuou em 0,40%. Com relação à Selic, as projeções seguiram em 6,50% e 7,50% para este ano e o próximo, respectivamente. As taxas de câmbio para o final de 2019 e 2020 mantiveram-se em R$ 3,70 e R$ 3,75, na ordem. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swap DI Pré a.a. 8,0% 7,8% 7,6% 7,4% 7,2% 7,0% 6,8% 6,6% 6,4% 6,2% 6,0% Fonte: B3 6,53% Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 8,5% 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% Fonte: B3 05/04/ /03/ /03/2019 hoje Meses Spread da Taxa de Juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.) 3,20 3,00 2,80 2,60 2,40 2,20 2,00 2,06 A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias apresentou queda de 0,05 p.p. na semana, fechando em 6,53% a.a.. Adicionando-se a queda da inflação esperada para os próximos 12 meses (-0,06 p.p.), a taxa real de juros ex-ante subiu 0,01 p.p. para 2,60% a.a.. Com um ligeiro recuo nos prêmios, a estrutura a termo da taxa de juros mostrou um deslocamento da curva levemente para baixo nos vértices mais longos. A taxa de 36 meses cedeu 0,14 p.p. para 7,78% a.a.. Ainda assim, o spread entre as taxas de juros de um e cinco anos subiu 0,01 p.p. na semana, encerrando a 2,06 p.p.. 1,80 Fonte: Anbima Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ 4,10 4,00 3,90 3,80 3,70 3,60 3,87 Moeda Cotação do US$ Variação 05/04/2019 Semana Mês 12 meses Real 3,87-1,2% 0,2% 16,3% Euro 0,89 0,0% 0,2% 9,5% Libra esterlina 0,77 0,0% -0,2% 8,0% Renminbi 6,71-0,1% -0,2% 6,4% Peso mexicano 19,07-1,8% -2,2% 5,4% Lira turca 5,63 1,0% 3,4% 40,7% Peso argentino 43,93 1,4% 6,7% 117,7% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* ,07 Refletindo a melhora do apetite ao risco no exterior, assim como a melhora no ambiente político interno, o real apreciou-se 1,2% na semana em relação ao dólar, com a moeda norte-americana cotada a R$ 3,87. Contudo, o real acumula uma depreciação de 16,3% em 12 meses. O Banco Central mantém a rolagem dos swaps cambiais com vencimento em maio, permanecendo com o estoque de US$ 68,86 bilhões. A divisa brasileira se sobressaiu frente às demais moedas de países emergentes, cujo índice que mede seus desempenhos em relação ao dólar mostrou alta de 0,86% para 63,07 pts.. 61 Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 abr/18 mai/18 jul/18 ago/18 Movimento do Câmbio Fluxo Cambial Em US$ bilhões Saldo Comercial Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões 12,0 60 7,0 2,0 2, ,75-3,0 40-8,0-13,0-7, ,0 20 Comercial Financeiro Posição de Câmbio dos Bancos Em US$ bilhões ,43 Em março, o saldo do fluxo cambial foi deficitário em US$ 4,24 bilhões ante superávit de US$ 8,63 bilhões registrado em fevereiro. Este resultado decorre da entrada de US$ 2,86 bilhões pela conta comercial e da saída de US$ 7,10 bilhões pela conta financeira. Do lado comercial, as exportações somaram US$ 15,66 bilhões, enquanto que as importações foram na ordem de US$ 12,80 bilhões. Com isso, o saldo comercial acumulado em 12 meses foi de US$ 39,75 bilhões, o que representa uma queda em relação a de 22,3%. No Lado financeiro, as compras somaram US$ 42,30 bilhões no mês, ao passo que as vendas foram de US$ 49,40 bilhões. Desta forma, a conta financeira acumula em 12 meses déficit de US$ 38,97 bilhões, uma queda 21,8% a.a.. Com alta de 28,1% na margem, a posição de câmbio vendida dos bancos aumentou para US$ 20,43 bilhões em março contra US$ 15,95 bilhões observado um mês antes. O resultado ficou ligeiramente abaixo do auferido em (US$ 20,57 bilhões). Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (%) ,38 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,50 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 70,34 Com uma redução de 8,61 pts. na semana, o prêmio ao risco soberano brasileiro, medido pelo CDS de cinco anos, fechou em 171,38 pts.. Em 2019, o CDS do Brasil acumula uma contração de 36,14 pts.. A recente aproximação entre os EUA e a China, indicando um possível acordo na disputa comercial, favoreceu esse movimento. Ainda em tom positivo, o retorno das T-notes de 10 anos subiu 0,09 p.p. na semana para 2,50% a.a.. Com isso, apesar do spread entre as taxas de dez e dois anos apresentar uma ligeira alta de 0,01 p.p. na semana, ainda permanece em patamar historicamente baixo (0,15 p.p.), sustentado o temor de uma possível recessão à vista. Por fim, a cotação do petróleo tipo Brent mantém sua trajetória de recuperação, elevando-se 2,85% na semana para US$ 70,34. Somente no ano, a valorização foi de 30,74%. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 jun/17 dez/17 IGP-DI Variação Mensal Variação Mensal IPA Abertura INCC 0,09% 0,31% MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS 1,75% 3,85% IPC IPA IGP-DI 0,35% 0,65% 1,07% 1,35% 1,25% 1,79% BENS INTERMEDIÁRIOS BENS FINAIS 0,16% 0,68% 1,70% 1,77% Fonte: FGV Fonte: FGV Evolução Anual 15% 12% 9% 6% 3% 0% -3% -6% Fonte: FGV IGP-DI IPA IPC INCC 10,32% 8,27% 4,88% 4,06% O Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 1,07% em março após avançar 1,25% um mês antes. O indicador continua pressionado pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA) avançou 1,35% no mês, influenciado pela alta nos preços de alimentos e combustíveis. Os demais sub índices do IGP-DI também apresentaram elevações. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,35% em fevereiro para 0,65% e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) avançou de 0,09% para 0,31%. Dentro do IPC, a principal contribuição para o aumento da taxa foi o grupo de transportes ( de - 0,01% para +1,22%), influenciado, especialmente, pelos preços da gasolina, que passou de -1,71% para +3,05%. Considerando o acumulado em 12 meses, o IGP-DI saltou de 7,73% para 8,27%, o IPA acelerou para 10,32%, o IPC para 4,88% e o INCC para 4,06%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 fev/16 jun/16 out/16 fev/17 jun/17 out/17 fev/18 fev/18 abr/18 mai/18 jul/18 ago/18 PIM Variação Mensal Série com ajuste sazonal Variação Mensal Por categoria de uso - série com ajuste sazonal 12,63% PIM -0,68% 0,69% -0,34% 0,00% 0,90% -0,22% -0,78% -1,91% 0,23% 0,34% 0,69% -0,11% -0,68% Cons. Semi e não duráveis Cons. Duráveis Consumo 0,65% 0,00% 3,66% 1,28% 1,57% 0,22% -11,01% Intermediários Capital -0,79% -0,11% -2,56% 4,56% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Variação Anual Acumulada em 12 meses 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% -10,0% -12,0% Fonte: IBGE 0,50% Em fevereiro, a produção física industrial cresceu 0,69% na margem, após apresentar queda de 0,68% um mês antes, na série dessazonalizada. O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de mercado. Na análise por categoria de uso, destaque para as altas de bens de capital (4,56%) e bens de consumo duráveis (3,66%), impulsionados pela maior produção no setor automotivo (caminhões e automóveis, respectivamente). Por sua vez, a indústria extrativa mostrou acentuada contração de 14,81%, pressionada pela queda na produção de minério de ferro. Considerando-se a variação anual da produção acumulada em 12 meses, a trajetória indica fraco crescimento, de 0,50%, refletindo não só a queda no nível de confiança dos consumidores e dos empresários, mas a debilidade da demanda e os altos níveis de ociosidade. Em fev/18, observava-se uma alta de 2,90%, na mesma base comparativa. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 mar/15 set/15 abr/18 mai/18 jul/18 ago/18 mar/15 set/15 Veículos Produção Mensal Em mil unidades Evolução Anual Acumulado em 12 meses ,06 30% 20% 10% 0% Produção Vendas 14,27% 2,38% % -20% % Fonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA/ FENABRAVE Exportações Variação anual - Acumulado em 12 meses 60% 40% 20% 0% -20% -40% Fonte: ANFAVEA -28,04% A produção de autoveículos recuou de 260,5 mil para 245,1 mil unidades em março, de acordo com a ANFAVEA. No primeiro trimestre, a produção recuou 0,7% em relação ao mesmo período de Com isso, a variação anual da produção acumulada em 12 meses caiu para 2,4% em março. No mesmo período de 2018, era observada uma expansão anual de 21,9%. Os dados da Fenabrave, por sua vez, indicam uma tendência de recuperação das vendas no mercado doméstico, com a taxa de crescimento anual no patamar de 14,3% no acumulado em 12 meses. Em era observada uma alta menor, de 7,2%, na mesma base comparativa. O cenário reflete a queda na inadimplência e a melhora nas condições da oferta de crédito. Em contrapartida, as exportações seguem em trajetória cadente, encerrando março com uma queda anual de 28,0% ante 24,5% observado no mês anterior. Em março passado a alta era de 31,2%. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 mar/15 set/15 abr/18 mai/18 jul/18 ago/18 mar/15 set/15 Balança Comercial Saldo Comercial Mensal Em (US$ bilhões) Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões 80 6,4 5,9 6,1 5,8 3,9 2,8 5,1 5,9 4,2 6,6 2,2 3,7 5, , Fonte: MDIC Fonte: MDIC Balança Comercial Acumulada em 12 meses 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% 15,16% 7,33% A balança comercial registrou superávit de US$ 4,99 bilhões em março, decorrentes de US$ 18,12 bilhões em exportações e US$ 13,13 bilhões em importações. Um mês antes, era observado saldo de US$ 3,67 bilhões. No acumulado em 12 meses, o saldo da balança comercial ficou em US$ 57,27 bilhões, o que representa quedas de 2,44% na margem e de 11,66% em relação a. As importações continuam crescendo em ritmo superior às exportações, reflexo da gradual retomada da atividade econômica. Em 12 meses, as importações expandiram-se a uma taxa de 15,16% a.a., totalizando US$ 180,94 bilhões, enquanto que as exportações fecharam com uma alta de 7,33% a.a., somando US$ 238,21 bilhões. -40% Fonte: MDIC Importações Exportações Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 jun/17 dez/17 jun/17 dez/17 abr/18 mai/18 jul/18 ago/18 Caderneta de Poupança - Evolução (SBPE + RURAL - R$ Bilhões) Captação Líquida (SBPE + RURAL - R$ Bilhões) Depósitos Retiradas 185,05 183,20 8,54 5,64 5,86 3,98 3,75 1,24 2,41 0,68 14,61 1, ,53-4, ,23 Saldo SBPE+RURAL - R$ Bilhões ,79 Em março, a caderneta de poupança registrou captação líquida de R$ 1,85 bilhão, resultado decorrente de R$ 185,05 bilhões em depósitos e R$ 183,20 bilhões em retiradas. Ainda assim, no primeiro trimestre, houve resgate líquido de R$ 13,40 bilhões. Este é o maior resultado para o período desde 2017, quando houve saída líquida de R$ 17,40 bilhões Com o resultado do mês, o saldo da poupança totalizou R$ 792,79 bilhões, um crescimento marginal de 0,62% e anual de 8,39%. Com relação à remuneração, permanece em 0,37% a.m., o que representa uma taxa de 4,55% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 Assessoria Econômica Av. Paulista, º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Normalização dos preços Apesar da crescente tensão comercial no mercado internacional, houve uma melhora na percepção de risco na semana, com a redução dos prêmios implícitos nos preços dos ativos financeiros.

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Expectativas Conjuntura assegura a manutenção do corte na Selic A ata do Copom sinalizou que, se mantidas as condições atuais no balanço de riscos para a inflação, a continuidade do processo de flexibilização

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Cai o custo da dívida mobiliária interna Apesar da apreciação na semana, a divulgação dos dados de inflação nos EUA abaixo do esperado ajudou a conter o avanço do dólar, que encerrou a semana cotado a

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Dólar mais forte Apesar do Federal Reserve sinalizar o gradualismo do processo de normalização monetária, existe a possibilidade de que as altas dos preços das commodities, em especial petróleo e metálicas,

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Ancoragem das expectativas inflacionárias Por motivos internos e externos, na semana de 08 a 15 de abril, o prêmio de risco soberano brasileiro reduziu-se em 48 pontos básicos. A expectativa de um eventual

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Inflação abaixo da meta em 2017 Apesar dos anúncios de normalização monetária do Fed e BCE, os mercados globais seguem confiante com evolução da atividade econômica, beneficiando a menor percepção ao risco.

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Queda das moedas emergentes O cenário externo foi o protagonista na semana. Nos EUA, a nomeação do novo presidente do Fed, Jerome Powell, confere a expectativa de continuidade no gradualismo da política

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Momentaneamente em 6,50% a.a. Com a retirada da menção da permanência temporária dos juros básicos abaixo dos níveis de longo prazo e a afirmação da solidez da atividade, o Federal Reserve indicou quatro

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Risco e dólar caem na semana A semana apresentou uma elevação no apetite ao risco, beneficiada pela divulgação da ata da última reunião do Fed que assinala as dificuldades de que a inflação convirja para

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Moderação na flexibilização monetária O Copom decidiu pelo corte de 1,0 p.p. na taxa meta Selic para 8,25% a.a.. Segundo o seu comunicado, a recuperação gradual da atividade econômica, a ancoragem das

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO IPCA no limite inferior da banda O IPCA mostrou uma deflação de 0,23% em junho, acumulando uma variação de 3,0% em 12 meses. Assim, o índice alcançou o limite inferior da banda da meta de inflação. O dado

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 dez-16 Intensificação da queda da Selic Apesar da divulgação do IPCA de novembro abaixo do esperado, a Ata do Copom foi o fator preponderante para as apostas na

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO mar/15 mai/15 jul/15 set/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 Real se descola das moedas emergentes Na semana, o dólar fechou com uma apreciação de 0,5% cotado a R$ 3,11. O movimento foi distinto em relação

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Revisão das projeções de inflação pelo Banco Central Com uma nova desaceleração na margem, a inflação medida pelo IPCA saiu de 0,33% para 0,25% em março. As projeções inflacionárias para 2017 e 2018 também

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO IBC-Br cresce 0,3% no 2T17 Na semana, configurou-se um cenário global mais favorável ao apetite por risco, com o aumento dos preços das commodities e apreciação das moedas emergentes. Por outro lado, incertezas

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO jan/15 fev/15 Ligeira deterioração nos principais indicadores Com o feriado da Semana Santa, os principais indicadores para a semana de 18 a 24 de março apresentaram relativa estabilidade, com os mercados

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Alívio na aversão ao risco Na semana, houve um ajuste na comunicação do Banco Central, após a surpreendente decisão da manutenção da meta Selic em 6,50% a.a.. Segundo a ata do Copom, a decisão foi justificada

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Lenta retomada Expectativas Ratificando o comunicado do Copom, os mais recentes números da economia real sinalizam uma lenta retomada. A evolução do acumulado em 12 meses do IBC-Br mostra uma acomodação

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO RTI sinaliza novo corte da Selic O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do 4T17 apontou que a inflação segue com comportamento favorável a despeito da recente aceleração dos preços administrados (7,9%

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Mitigação de riscos reduz prêmios Expectativas Por razões internas, relacionadas às expectativas com o novo governo e a menor pressão no fluxo cambial, o dólar encerrou cotado a R$ 3,72, com uma queda

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Readequação nos juros de curto prazo Expectativas de inflação Na semana do dia 24 de junho ao 01 de julho, as incertezas quanto aos prováveis desdobramentos do Brexit não foram capazes de afetar negativamente

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO A questão suscitada A maior aversão ao risco refletiu-se de forma clara na volatilidade nos mercados de câmbio e de juros. Para conter esse movimento e propiciar liquidez aos agentes econômicos, tanto

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Empecilho para a redução da Selic Durante a semana foi divulgada a inflação de agosto que ficou em 0,44%, ligeiramente acima das expectativas de mercado. Ainda que sinalizem desinflação, as expectativas

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Expectativas Real descola das moedas emergentes Com movimento distinto do índice das moedas emergentes que se reduziu, o real apresentou-se estável na semana, com o dólar cotado a R$ 3,18. Sem a atuação

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Parcimônia e juros reais Na semana passada, o Banco Central deu início ao processo de flexibilização monetária, reduzindo a meta da Selic em 0,25 p.p.. Com as alterações na estrutura a termo da taxa de

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