COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 mai/17 mai/17 Maiores prêmios no mercado de juros As incertezas acerca dos caminhos a serem tomados pela reforma tributária nos EUA, mais especificadamente com a maior probabilidade de que os efeitos sejam mais amenos, fez com que o dólar perdesse força no mercado de câmbio internacional. Já o rendimento das T-notes de 10 anos voltou a subir (0,06 p.p.), fechando em 2,40% a.a.. A moeda norte-americana depreciou-se em 0,9% em relação ao real. Com variação inferior às expectativas de mercado, o IPCA de outubro mostrou uma alta de 0,42%, acumulando 2,70% em 12 meses. As projeções no boletim Focus aumentaram, indicando que a inflação de 2017 acabe em 3,09%. Com retração de 0,06 p.p., a taxa real de juros ex-ante fechou em 2,97% a.a.. Contudo, é perceptível a deterioração na percepção de risco na estrutura a termo da NTN-B. Outro indicativo negativo de elevação de prêmios refere-se à tendência crescente do diferencial entre as taxas de juros de um e três anos, ainda que na semana houvesse uma queda de 0,03 p.p. O índice de atividade do comércio, elaborado pela Serasa, fechou outubro com uma alta de 0,8%. No acumulado do ano, somente o grupo de supermercados apresenta crescimento (0,4%). Por fim, com uma alta de 28,8% no acumulado em 12 meses, a produção de veículos segue calcada na produção para o mercado externo. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação 4,7% 4,5% 4,3% 4,1% 3,9% 3,7% 4,04% IPCA (%) Mediana - agregado 10/11/2017 Há 1 semana Há 4 semanas Nov 0,41 0,38 0,35 Dez 0,45 0,44 0, ,09 3,08 3, ,04 4,02 4,02 Fonte: Focus BCB Fonte: Focus BCB Inflação Implícita Em 12 meses 5,0% 4,8% 4,6% 4,4% 4,2% 4,0% 3,8% 3,6% 3,4% 3,2% 3,0% Fonte: Ambima 4,68% O boletim Focus indicou novos aumentos nas medianas das projeções do IPCA. Por causa da evolução dos preços administrados, a de novembro elevou-se de 0,38% para 0,45%. Já a de dezembro mostrou uma alta de 0,01 p.p. para 0,45%. Assim, espera-se uma inflação de 3,09% em Com uma elevação de 0,02 p.p., a expectativa para 2018 é de 4,04%. Em linha, a inflação esperada para os próximos 12 meses cresceu 0,03 p.p. para 4,04%. Com uma alta mais intensa e incorporando os prêmios de risco (0,14 p.p.), a inflação implícita em 12 meses na negociação de títulos públicos encerrou em 4,68%. Por fim, a projeção da taxa de Selic para o final de 2017 e 2018 é de 7,00% e a taxa de câmbio para dez/17 é de R$ 3,20. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 mai-17 jun-17 jul-17 set-17 nov-17 mai/17 mai-17 jun-17 jul-17 set-17 nov-17 Taxa de Juros Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 5,4% 4,9% 4,4% 3,9% NTN-B Juros real Vencimento de 12 anos a.a. 6,0% 5,8% 5,6% 5,4% 5,2% 5,34% 3,4% 5,0% 2,9% 2,97% 4,8% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 3 anos 2,1% 1,9% 1,7% 1,5% 1,3% 1,1% 0,9% 0,7% 0,5% 2,09% A estrutura a termo da taxa de juros apresentou pouca variação em relação à semana anterior. Com uma retração de 0,03 p.p., a taxa de juros do swap DI prefixado em 360 dias encerrou em 7,13% a.a.. Essa queda combinada com o aumento da inflação esperada para os próximos 12 meses reduziu a taxa real de juros ex-ante de 3,03% para 2,97% a.a.. No sentindo oposto, a taxa de juros real calculada com base nos preços da NTN-B para o prazo de 12 anos mostrou uma elevação de 0,01 p.p. na semana, fechando em 5,34% a.a.. Contudo, é notável a deterioração na percepção de risco, fazendo que essa cotação encontrasse o maior patamar desde 25/07/17. Outro indicativo negativo de elevação de prêmios refere-se à tendência crescente do diferencial entre as taxas de juros de um e três anos. Na semana, contudo, houve uma contração de 0,03 p.p. para 2,09 p.p.. Fonte: B3 Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 mai/17 mai/17 mai/17 Câmbio Real/US$ Dollar Index 3,4 3,3 3, , ,4 3,1 90 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* Na semana, o dólar perdeu força no mercado de câmbio internacional, o Dollar Index caiu 0,6% no período, encerrando em 94,4 pts. A moeda norteamericana fechou com uma queda de 0,9% em relação ao real, cotado a R$ 3,28. Esse movimento superou o obtido pelo índice que mede o desempenho de uma cesta de países emergentes, que apresentou uma ligeira alta de 0,1% na semana, totalizando 68,0 pts ,0 Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 mai/17 mai-17 mai-17 jun-17 jul-17 set-17 Aversão ao Risco T-Note 10 anos Quadro Comparativo CDS Variação em pontos-base País 10/11/2017 Semana Mês 12 meses Brasil Reino Unido França Espanha África do Sul Chile México Rússia ,50 2,45 2,40 2,35 2,30 2,25 2,20 2,15 2,10 2,05 2,00 2,40 Fonte: Bloomberg Fonte: Federal Reserve Petróleo Brent última cotação US$ ,52 Na semana, mesmo com a queda do dólar em relação às moedas emergentes houve um ligeiro aumento da aversão ao risco. Com isso, o prêmio do risco soberano do Brasil (CDS) para cinco anos exibiu uma alta de seis pontos para 180 pontos. Ainda na esteira dos caminhos prováveis da reforma norte-americana, o rendimento das T- Notes de 10 anos recuperou-se no final da semana com uma elevação de 0,06 p.p. no período, encerrando em 2,40% a.a A cotação do Petróleo tipo Brent se estabilizou em R$ 63,52 após os desdobramentos políticos na Arábia Saudita. Ainda assim, a commodity encerrou a semana com uma valorização de 2,3%. Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 out-15 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 dez-16 fev-17 abr-17 jun-17 IPCA Variação mensal Por grupo Variação acumulada (jan-out) Comunicação Educação Despesas Pessoais Saúde e Cuidados Pessoais Transporte Vestuário Artigos de Residência Habitação Alimentação e Bebidas Geral -0,39% -0,12% -0,41% -0,05% 0,50% 0,40% 0,04% 0,06% 0,56% 0,32% 0,32% 0,52% 0,79% 0,49% 0,28% 0,71% 0,13% 1,33% 0,16% 0,42% 8,53% 5,78% 5,05% 2,21% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Evolução em 12 meses 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% Fonte: IBGE Comercializáveis IPCA 3,1% 2,7% -0,5% Não comercializáveis A inflação medida pelo IPCA acelerou de 0,16% em setembro para 0,42% em outubro. Apesar de que a variação superasse a observada no mesmo período de 2016 (0,26%), a taxa foi menor do que a mediana das projeções de mercado (0,48%). No mês, destaque para a alta de 1,33% no grupo Habitação. Pesou para isso as altas de 4,49% no preço do gás de botijão e de 3,28% na cobrança de energia elétrica, decorrente do uso da bandeira vermelha 2, a qual cobra R$ 5,00 a cada 100 Kwh consumidos. Vale ressaltar a elevação de 0,71% no grupo Vestuário. Já alimentação e bebidas voltou a apresentar deflação (-0,05%). O indicador acumula um crescimento de 2,21% no ano, bem abaixo do 5,78% verificado no mesmo período do ano anterior e, também, do piso da meta de 4,5% com tolerância de 1,5 p.p. (3,0%). Em 12 meses, a variação do IPCA acelerou de 2,6% em setembro para 2,7%. Na abertura, destaque para os preços comercializáveis (com peso de 34,2% do total) com deflação de 0,5%. Por outro lado, os não comercializáveis fecharam com um crescimento de 3,1%. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 out/14 fev/15 jun/15 out/15 fev/16 jun/16 fev/17 IGP-DI Variação mensal IPA-EP Variação mensal INCC IPC IPA IGP-DI -0,02% -0,03% 0,06% 0,31% 0,33% 0,10% 0,62% 0,97% -1,9% MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS BENS INTERMEDIÁRIOS BENS FINAIS 1,3% 1,2% 1,4% 0,3% 0,3% Fonte: FGV Fonte: FGV Evolução anual 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% Fonte: FGV -1,1% Em outubro, a alta do IGP-DI desacelerou de 0,62% para 0,10%. No mês, favoreceu a deflação de 0,03% no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que por sua vez contou com a contração de 1,9% dos preços de matérias primas brutas. Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cresceu 0,33%, impactada principalmente pelo grupo Habitação (0,70%), fruto da alta de 3,37% do item tarifa de eletricidade residencial. Na mesma direção, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) teve uma elevação de 0,31% em outubro. Nesse caso, o principal impacto foi do índice relativo à Materiais, equipamentos e serviços com crescimento de 0,67% uma vez que o custo da Mão de obra ficou praticamente estável (0,01%). Na comparação anual, o IGP-DI continua com deflação, recuando de -1,0% para -1,1%. Na abertura, o IPA se mantém em campo negativo (-3,5%), enquanto o IPC fechou com alta de 3,2% e o INCC com 4,4%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 out/08 abr/09 out/09 abr/10 out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 abr/13 out/13 abr/14 out/14 abr/15 out/15 abr/16 Atividade do Comércio Variação mensal Com ajustes sazonal Fonte: Serasa Experian Geral Material de Construção Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios Veículos, Motos e Peças Combustíveis e Lubrificantes Móveis, Eletrodomés-ticos, Eletroeletrô-nicos e Supermerca-dos, Hipermerca-dos, Alimentos -4,2% -1,8% -0,8% -1,9% -2,3% 0,8% 1,1% 0,4% 1,2% 1,2% 1,1% 3,3% 6,4% 4,3% Acumulada em 12 meses 16% 11% 6% 1% -5% -10% Fonte: Serasa Experian -0,3% Variação no ano jan-out17/jan-out16 Geral Material de Construção -14,8% Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios Veículos, Motos e Peças Combustíveis e Lubrificantes Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrô-nicos Supermerca-dos, Hipermerca-dos, Fonte: Serasa Experian -11,7% -8,6% -9,2% -10,3% 0,3% 0,4% Em outubro, o indicador de atividade do comércio, elaborado pela Serasa Experian, teve uma alta de 0,8% ante 1,1% no mês anterior, na série livre de influências sazonais. Essa foi a terceira elevação seguida. As vendas do mês foram favorecidas pelo dia das crianças, aumento de renda real e queda do desemprego. No mês, somente o grupo de Móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática teve crescimento (6,4%), sendo que os demais apresentaram contração, com destaque para Combustíveis e lubrificantes com queda de 4,2%. No acumulado do ano, o único grupo com crescimento foi o dos Supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas com crescimento (0,4%), beneficiando-se da deflação de alimentos e bebidas. Já os demais tiveram contrações, em especial, o de Material de construção (-14,8%). Considerando a variação acumulada em 12 meses, o indicador segue diminuindo o ritmo de queda, saindo de -1,2% em setembro para -0,3%. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 jan/17 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 mai/17 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 jan/17 Veículos Variação mensal Série com ajuste sazonal -1,9% 18,2% 15,3% -13,3% 8,2% -6,0%-6,0% 18,5% -5,5% 4,3% 5,6% 1,2% -2,3% Evolução anual Acumulado em 12 meses 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% Produção Vendas 28,8% -3,1% Fonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA/FENABRAVE Participação das exportações Acumulado em 12 meses (unidades) 30% 28% 26% 24% 22% 20% 18% 16% 14% 12% 10% Fonte: ANFAVEA 28,0% Em outubro, foram produzidos 254,7 mil veículos, conforme a divulgação da ANFAVEA. Na série com ajuste sazonal, apresentou uma queda de 2,3% ante um crescimento de 5,6% no mês anterior. O resultado rompeu a sequência de três altas consecutivas. A variação acumulada em 12 meses acelerou de 23,7% em setembro para 28,8%. A recuperação do setor segue calcada na produção para o mercado externo. De acordo a FENABRE, as vendas acumuladas em 12 meses seguem com variação anual negativa (-3,1%), embora com queda do ritmo de contração. Já as exportações acumuladas em 12 meses, divulgadas pela ANFAVEA, mostraram um excepcional crescimento de 54,3% a.a. no mês, chegando a 28,0% de participação no total produzido. Esse ganho de representatividade ocorre desde janeiro de 2015, fruto do desaquecimento do mercado interno e de novos acordos comerciais no setor. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 dez-16 fev-17 abr-17 jun-17 dez-15 fev-16 abr-16 jun-16 ago-16 out-16 dez-16 fev-17 abr-17 jun-17 Movimento do Câmbio Saldo Comercial Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões Saldo Financeiro Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões , ,2 Fonte: BCB Fonte: BCB Posição dos bancos Em US$ bilhões O saldo comercial fechou outubro superavitário em US$ 3,2 bilhões, decorrente de US$ 16,0 bilhões de exportações e US$ 12,8 bilhões de importações. Com isso, totalizou US$ 56,5 bilhões em 12 meses. Com compras de US$ 41,6 bilhões e vendas de US$ 40,8 bilhões, o saldo financeiro ficou positivo em US$ 0,8 bilhão em outubro. Contudo, no acumulado em 12 meses segue deficitário (US$ 43,2 bilhões). Dessa forma, o saldo total acumulado em 12 meses terminou com um superávit de US$ 13,3 bilhões contra um déficit de US$ 5,2 bilhões no mesmo período de A posição dos bancos permanece vendida em US$ 13,2 bilhões em outubro. O montante é 22,3% menor que no mês anterior e 51,6% abaixo do observado em outubro passado. Fonte: BCB Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 mai/17 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 dez/16 fev/17 Poupança Captação Líquida (SBPE* + RURAL - R$ Bilhões) Evolução (SBPE + RURAL - R$ Bilhões) 200 1,9 10,7 0,3 6,1 2,3 2,1 3, ,7-1,7-1,3-5,0-2, ,7 140 Depósitos Retiradas Fonte: BCB Fonte: BCB Remuneração** (a.m.) 0,80% 0,75% 0,70% 0,65% 0,60% 0,55% 0,50% 0,45% 0,47% O saldo da caderneta de poupança apresentou uma retirada líquida de R$ 2,0 bilhões no mês de outubro, após cinco meses seguidos com captação líquida. O resultado é decorrente de R$ 175,1 bilhões de saques e R$ 173,1 bilhões de depósitos, com altas marginais de 0,3% e 3,7%, respectivamente. Alguns fatores podem ajudar a explicar esse comportamento: (i) o fim dos saques das contas inativas do FGTS; (ii) o dia das crianças que elevaria os gastos no mês; e (iii) a perda de atratividade da caderneta de poupança com o acionamento da regra que determina o rendimento da poupança ao equivalente a 70% da taxa básica caso a Selic esteja abaixo de 8,5% a.a., em vez de 0,5% a.m.. 0,40% Fonte: BCB *SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo **Remuneração Poupança: 0,5% a.m. + TR caso Selic > 8,5% a.a. Selic*0,7 caso Selic < 8,5% a.a. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 jan/17 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 dez/16 fev/17 PEIC PEIC (%) Não terão condições de pagar MM6M (%) famílias com contas em atraso 9,8% 10,1% 11% 10,3% 24,7% 26,0% 10% 10% 59,8% 61,8% 9% 9% 8% Endividadas Com atraso sem condições Fonte: CNC Fonte: CNC Parcela da renda comprometida Dentre os endividados - Total - % 32,0% 31,5% 31,0% 30,5% 30,0% 29,5% Fonte: CNC 30,8% Em outubro, a Pesquisa de Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) apontou diminuições na margem dos percentuais de famílias com dívidas em atraso (de 26,5% para 26,0%) e de famílias sem condições para honrar suas dívidas (de 10,9% para 10,1%. Já o percentual de famílias endividadas cresceu 0,1 p.p. no mês para 61,8%. Na comparação com o mesmo período de 2016, os três grupos apresentaram elevações, com destaque para Endividados com uma alta de 2,0 p.p.. A média móvel de seis meses do percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas apresenta trajetória ascendente desde mar/15, encerrando em 10,3%. Outro indicador que mostra uma piora no quadro é a parcela da renda comprometida que teve um forte crescimento de 0,9 p.p. no mês, totalizando 30,8%. A maior alta ficou para aqueles com um comprometimento superior a 50% (1,6 p.p.). No fechamento de 2016 o percentual era de 30,0%. Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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