COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 A questão suscitada A maior aversão ao risco refletiu-se de forma clara na volatilidade nos mercados de câmbio e de juros. Para conter esse movimento e propiciar liquidez aos agentes econômicos, tanto o Banco Central quanto o Tesouro atuaram com firmeza, aumentando a oferta de swaps cambiais, recomprando títulos públicos e aumentando o prazo das operações compromissadas. Com o anúncio de uma oferta de contratos de US$ 24,5 bilhões até o dia 15/6, o dólar reverteu a tendência de alta, fechando a semana com queda de 1,52%, cotado a R$ 3,71. Acima das expectativas, o IPCA em maio cresceu 0,40% após alta de 0,22% no mês anterior. A surpresa reflete parcialmente os efeitos do movimento dos caminhoneiros na oferta, que conjuntamente com a recente depreciação do real, já se fazem sentidos nas projeções inflacionárias para O IPCA apresentou crescimento de 2,85% a.a.. A questão suscitada pelos analistas é se o cenário ameaça a manutenção da Meta Selic na próxima reunião do Copom, ainda que persista o hiato do produto. As projeções do PIB continuam se reduzindo e a produção física industrial, que subiu 0,8% em abril, na série dessazonalizada, deverá cair em maio, como sinaliza a redução da produção de veículos. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação 4,6% 4,5% 4,4% 4,3% 4,2% 4,1% 4,0% 3,9% 3,8% 4,49% IPCA (%) Mediana - agregado 08/06/2018 Há 1 semana Há 4 semanas 0,53 0,40 0,28 jul/18 0,33 0,30 0, ,82 3,65 3, ,07 4,01 4,00 Fonte: Anbima Fonte: Focus BCB PIB - Mediana das projeções Variação anual 2,51% 3,00% 3,00% 2,18% 1,94% 2,80% 11/05/ /05/ /06/ As projeções inflacionárias expressas no Boletim Focus ajustaram-se, refletindo o movimento dos caminhoneiros. A projeção para junho elevou-se em 0,13 p.p. para 0,53% e a de julho em 0,03 p.p. para 0,33%. Acrescentando-se a surpresa do IPCA de maio, a estimativa para 2018 subiu de 3,65% para 3,82%. Para 2019, o aumento foi de 0,06 p.p. para 4,07%. A inflação esperada para os próximos 12 meses mostrou crescimento de 0,11 p.p. para 4,49%. Com uma retração de 0,24 p.p., a mediana das projeções para o crescimento do PIB em 2018 foi para 1,94%. Para 2019, houve queda de 0,20 p.p., para 2,80%. Por fim, mesmo com a volatilidade de curto prazo, as taxas de câmbio esperadas para os fechamentos de 2017 e 2018 permanecem em R$ 3,50. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Taxa Real de Juros Ex- ante Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 3,8% 3,6% 3,4% 3,2% 3,0% 2,8% 2,6% 2,4% 2,2% 2,0% Fonte: B3 3,39% a.a 11,0% 10,5% 10,0% 9,5% 9,0% 8,5% 8,0% 7,5% 08/06/2018 7,0% 01/06/2018 6,5% 11/05/2018 6,0% hoje Meses Fonte: B3 Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos 4,1% 3,9% 3,7% 3,5% 3,3% 3,1% 2,9% 2,7% 2,5% Fonte: Ambima 3,04% A partir da decisão não esperada de manutenção da Meta Selic em 6,50% a.a., o mercado futuro de taxa de juros elevou os seus prêmios. Destaca-se, contudo, a retração de 0,62 p.p. da diferença entre as taxas de juros de um e cinco anos para 3,04%. O movimento altista é reforçado pela redução do apetite ao risco aos mercados emergentes, associada à normalização monetária no mundo avançado e às incertezas do quadro eleitoral. Para conter a volatilidade e oferecer liquidez ao mercado, o Tesouro Nacional tem realizado de leilões de compra e venda de títulos. Adicionalmente, para atender a demanda de investidores por títulos públicos, o Banco Central e o Tesouro Nacional realizaram uma operação de venda de títulos com compromisso de recompra com prazo de nove meses. A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias subiu 0,89 p.p. na semana para 8,03% a.a.. Com a alta da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante cresceu 0,74 p.p. para 3,39% a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 Câmbio Real/US$ Índice Emergentes* 4,00 3,90 3,80 3,70 3,60 3,50 3,40 3,30 3,20 3,10 3, ,14 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Swap Cambial Saldo líquido - em US$ billhões Após atingir picos de alta, o dólar perdeu na última sexta-feira força frente ao real, com uma queda diária de 5,09% e de 1,54% na semana, encerrando cotado a R$ 3,71. Por sua vez, o índice que mede o comportamento das moedas de países emergentes em relação ao dólar subiu apenas 0,13% na semana, fechando em 66,14 pts.. A mudança de trajetória do real ocorreu com o anúncio da intervenção do Banco Central no mercado futuro de câmbio. Até o dia 15/06, salvo intervenções adicionais, a autoridade monetária deverá ofertar US$ 24,5 bilhões. Com as movimentações, o saldo líquido em swap cambial fechou em US$ 41,6 bilhões, o que representa uma alta acumulada de 75,1% no ano. 10 *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 mai-15 ago-15 nov-15 fev-16 mai-16 ago-16 nov-16 fev-17 mai-17 ago-17 nov-17 fev-18 mai-18 mai-16 jul-16 set-16 nov-16 jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 nov-17 jan-18 mar-18 mai-18 mai-16 jul-16 set-16 nov-16 jan-17 mar-17 mai-17 jul-17 set-17 nov-17 jan-18 mar-18 mai-18 Movimento do Câmbio Saldo Comercial Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões Saldo Financeiro Acumulado em 12 meses - em US$ bilhões , , Posição de câmbio dos bancos Em US$ bilhões ,0 Em maio, o saldo comercial foi positivo em US$ 6,87 bilhões, fruto de US$ 20,24 bilhões de exportações e US$ 13,36 bilhões de importações. Com isso, o saldo acumulado em 12 meses é de US$ 52,97 bilhões (ante US$ 52,06 bilhões em ). Por sua vez, o saldo financeiro foi deficitário de US$ 5,13 bilhões, decorrentes de US$ 45,20 bilhões de compras e US$ 50,33 bilhões de vendas, com saldo negativo acumulado em 12 meses de US$ 45,31 bilhões. O movimento total do câmbio (comercial + financeiro), acumulado em 12 meses, foi superavitário em US$ 7,66 bilhões (US$ 6,65 bilhões em ). Por último, no mês, a posição vendida em câmbio dos bancos reduziu-se em US$ 6,34 bilhões para US$ 4,96 bilhões em maio. Em, a posição vendida era de US$ 12,45 bilhões. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (%) ,2 3,4 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,93 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ ,46 A medida de risco brasileiro, calculada pelo CDS com vencimento para cinco anos, subiu 15,9 pts. na semana para 251,2 pts.. O movimento divergiu dos seus pares emergentes. O EMBI, que mede o spread dos retornos de títulos soberanos de países emergentes, caiu um ponto na semana, fechando em 386,3 pts.. 70 O retorno das T-notes de dez anos se recuperou na semana, com alta de 0,04 p.p. para 2,93% a.a Com a expectativa da retomada da produção na Arábia Saudita e com o possível entendimento entre os países da OPEP na flexibilização do acordo de controle da produção, a cotação do petróleo tipo Brent caiu 0,4% na semana para US$ 76,46. Fonte: Blommberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 set/16 mar/17 set/16 mar/17 IPCA Variação mensal Por grupo Saúde e Cuidados Pessoais Artigos de Residência Alimentação e Bebidas Fonte: IBGE Comunicação Educação Despesas Pessoais Transporte Vestuário Habitação Geral -0,07% -0,06% 0,16% 0,08% 0,06% 0,12% 0,11% 0,00% 0,22% 0,17% 0,40% 0,09% 0,32% 0,22% 0,40% 0,91% 0,57% 0,62% 0,58% 0,83% Evolução em 12 meses 12% 10% 8% 8,2% 6% 4% 2,9% 2% 1,1% 0% IPCA Administrados Livres Fonte: IBGE Evolução em 12 meses Média de nucleos (IPCA-EX, IPCA-MS E IPCA-DP) e serviços subjacentes 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% Fonte: IBGE Média dos núcleos Serviços subjacentes 3,1% Acima das expectativas, o IPCA em maio cresceu 0,40% após alta de 0,22% no mês anterior. A surpresa reflete parcialmente os efeitos do movimento dos caminhoneiros na oferta. O maior crescimento foi o do grupo habitação (0,58%), impactado pela mudança da bandeira de tarifa energética, que levou a uma alta de 1,12% para energia elétrica residencial. Ainda no mês, o grupo alimentação e bebidas saiu de uma ligeira alta de 0,09% em abril para 0,40% e transportes fechou com uma elevação de 0,40% após ficar estável no mês anterior. Considerando a evolução em 12 meses, o índice fechou com crescimento de 2,85% ante 2,76% em abril. Na abertura, os bens de consumo livres aceleraram o ritmo de elevação de 0,98% a.a. para 1,14% a.a. em maio e os administrados desaceleraram de 8,36% a.a. para 8,16% a.a.. A média de núcleos (IPCA-EX, IPCA-MS e IPCA-DP) e a inflação dos serviços subjacentes mantiveram trajetória cadente, fechando em 2,95% a.a. e 3,05% a.a., respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 jun/17 ago/17 out/17 IGP-DI Variação mensal Variação mensal Por grupo 1,64% 0,93% 0,80% 0,62% 0,74%0,58% 0,56% 0,24% 0,10% 0,15% INCC IPC 0,29% 0,23% 0,34% 0,41% -0,51% -0,30% IPA 1,26% 2,35% -0,96% IGP-DI 0,93% 1,64% Fonte: FGV Fonte: FGV Variação mensal IPA - Abertura MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS BENS INTERMEDIÁRIOS Fonte: FGV BENS FINAIS 0,2% 1,0% 1,7% 2,0% 2,8% 3,3% Em maio, a inflação medida pelo Índice geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou fortemente, saindo de 0,93% em abril para 1,64%. O resultado foi impulsionado pela expressiva elevação de 2,35% do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subindo 0,41% e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) com alta de 0,23%. Na abertura do IPA, a maior elevação foi para os bens intermediários (3,30%), seguida pelas matérias primas brutas (2,80%) e pelos bens finais (1,05%). Pesaram nos movimentos as altas nas cotações das commodities e do dólar. Em 12 meses, o IGP-DI acumula um crescimento de 5,20% em maio contra 2,97% em abril. Na abertura, foram observados crescimentos de 6,38% para o IPA, de 2,87% para o IPC e de 3,60% para o INCC. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 out/16 abr/17 out/17 abr/16 out/16 abr/17 out/17 PIM Variação Série com ajuste sazonal 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% mensal trimestral 0,8% -0,1% Variação mensal Série com ajuste sazonal PIM Cons. Semi e não duráveis Cons. Duráveis Consumo -0,1% 0,8% 0,5% 0,5% 0,6% 0,4% 0,3% 2,8% -2,0% Intermediários -0,7% 1,0% -3,0% Capital 1,4% 3,8% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Variação anual Acumulada em 12 meses 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% 3,9% Em abril, a produção física industrial cresceu 0,8% ante uma retração de 0,1% no mês anterior, na série dessazonalizada. Após 10 meses, a variação trimestral voltou a ser negativa (-0,1%). Em termos prospectivos, os dados de maio serão negativos em decorrência dos efeitos do movimento dos caminhoneiros na cadeia produtiva. No mês, os maiores crescimentos foram da produção de bens de consumo duráveis (2,8%), bens de capital (1,4%) e intermediários (1,0%). No ano, acumulam elevações de 21,6%, 14,1% e 2,4%, respectivamente. Considerandose a variação anual da produção acumulada em 12 meses, a tendência é ascendente, fechando abril com uma alta de 3,9% a.a. contra 2,8% a.a. no mês anterior. No mesmo período de 2017, observa-se uma queda de 3,3% a.a.. Fonte: IBGE Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 ago/16 fev/17 ago/17 jun/17 ago/17 out/17 Total Automóveis Comerciais Leves Ônibus Caminhões Máquinas Agrícolas Veículos Produção mensal Em mil unidadades Variação acumulada jan-out/16 / jan-out/ ,8% 9,8% 18,8% 55,0% 40,1% -4,5% Fonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA Participação das exportações Acumulado em 12 meses (unidades) 30% 28% 26% 24% 22% 20% 18% 16% 14% 12% 10% Fonte: ANFAVEA 27,3% A produção de veículos já começou a apresentar os primeiros impactos derivados do movimento dos caminhoneiros no mês de maio. No mês, foram produzidas 216,9 mil unidades contra 271,1 mil no mês anterior. Segundo a ANFAVEA, os efeitos da paralisação também deverão impactar os resultados de junho. A produção de veículos elevou-se 11,8% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de Na abertura, apenas máquinas agrícolas tiveram retração na produção (-4,5%), sendo que as demais categorias apresentaram crescimentos, com destaques para: ônibus (55,0%); caminhões (40,1%) e comerciais leves (18,8%). A evolução anual das exportações acumuladas em 12 meses saiu de uma alta de 28,6% a.a. em abril para 21,6% a.a.. Com isso, sua participação na produção total caiu para 27,3%, após bater 28,3% no fechamento de Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 set/16 mar/17 jun/17 ago/17 out/17 set/16 mar/17 Poupança Captação Líquida SBPE* + RURAL - R$ Bilhões Saldo SBPE+RURAL - R$ Bilhões 19, ,3 6,1 2,3 2,1 3,7 3,9 4,0 1,2 2, ,0-0, ,2 630 Remuneração da poupança (a.m.) 0,8% 0,7% 0,6% 0,5% 0,4% 0,3% 0,37% De acordo com os dados do Banco Central, em maio, o saldo da caderneta de poupança registrou uma entrada líquida de R$ 2,4 bilhões, representando o terceiro mês de captação positiva (R$ 1,2 em e R$ 4,0 em ). Na composição, os depósitos alcançaram R$ 181,7 bilhões e as retiradas R$ 179,3 bilhões. Em 12 meses, o saldo é positivo em R$ 37,2 bilhões, acumulando R$ 1,7 bilhão no ano. Com isto o saldo total da caderneta de poupança em maio é de R$ 740,6 bilhões, ante R$ 665,5 bilhões em. Com a Selic abaixo de 8,5%, a caderneta de poupança paga 70% da taxa básica, em substituição ao rendimento de 0,5% ao mês, mais TR. Neste sentido, em, os seus rendimentos reduziram-se para 4,6% a.a. ou 0,37% a.m. (ante 0,43% a.m. em ). *SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 ago/16 fev/17 ago/17 PEIC PEIC (%) Nível do endividamento 10,1% 10,3% 9,9% 13,4% 25,5% 25,0% 24,2% 40,7% 22,4% 60,7% 60,2% 59,1% 23,2% Endividadas Com atraso Sem condições Fonte: CNC Fonte: CNC Muito endividado Mais ou Menos endividado Pouco Endividado Não tem dívidas desse tipo Tempo médio de pagamento Famílias com atraso - MM6M em dias Fonte: CNC 64,5 Em maio, a Pesquisa do Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela CNC, registrou uma queda para 59,1% do percentual de famílias endividadas, ante 60,2% em abril. No mesmo período do ano anterior, o indicador situava-se em 60,7%. Com comportamentos semelhantes, as séries com as parcelas de famílias com atraso e sem condições para honrar suas dívidas apontaram recuos em maio de 0,8 p.p. e 0,4 p.p. para 24,2% e 9,9%, na ordem. Analisando-se a proporção das famílias que se declaram muito endividadas, verifica-se uma forte redução de 0,8 p.p. na margem para 13,4% (ante 14,3% em ). Já a parcela que declarou estar mais ou menos endividadas passou de 22,6% para 22,4% em maio. Por último, entre as famílias com contas em atrasos, a média de seis meses do tempo médio de atraso foi de 64,5 dias em maio acima dos 62,6 dias em. Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 set/16 mar/17 set/16 mar/17 Recuperação Judicial Falências requeridas Evolução anual do acumulado em 12 meses a.a. 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% -30% Micro e Pequenas Médias Grandes -11,1% -15,1% -25,3% Recuperações requeridas Evolução anual do acumulado em 12 meses a.a. 110% 90% 70% 50% 30% 10% -10% -30% Micro e Pequenas Médias Grandes 0,9% -10,4% -17,9% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Falências e Recuperação Judicial Requeridas - acumuladas no ano 694 Falências 568 Fonte: Serasa Experian RJ 654 Em maio, o total de falências requeridas acumuladas em 12 meses foi de 1.582, sendo 15,5% inferior ao do mesmo período de Na abertura dos dados pelo porte das empresas, as grandes empresas seguiram apresentando queda anual do total acumulado em 12 meses (-25,3%) sendo esta a taxa de maior retração. Já as micro e pequenas, com maior volume acumulado (884 ocorrências), apontam recuo de 11,1% em termos anuais (ante -10,2% em ). Enquanto isso, as empresas de médio porte também apresentam queda, com uma taxa de 15,1% a.a. (ante -4,5% em ). No mesmo sentido, as recuperações requeridas mostram queda de 10,8% a.a. do acumulado em 12 meses. Na abertura, o comportamento é semelhante excetuando-se as empresas grandes. Finalmente, vale destacar o forte recuo do volume de falência requeridas no ano, saindo de 694 em 2017 para 568. Por outro, as RJ requeridas registraram alta de 574 para 654 em Comportamento Semanal de Mercado Página 12

13 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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