COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Desaquecimento e a meta Selic É provável que a meta Selic seja mantida na próxima reunião do Copom, contudo o lento processo de recuperação cíclica da atividade econômica alimentará o debate acerca de uma eventual redução ainda em De forma mais intensa do que a esperada, o Índice de atividade do Banco Central recuou 0,41% em janeiro. Desde abr/18, a variação anual do acumulado em 12 meses desacelera, encerrando em 1,00% contra 1,15% no mês anterior. Esse compasso é traduzido na terceira queda consecutiva do PIB projetado para 2019 pela pesquisa Focus (2,01%). Adicionalmente, o Indicador Antecedente Composto da FGV/Ibre e The Conference Board recuou 1,2% em fevereiro, sinalizando uma baixa probabilidade de aceleração do nível de atividade econômica, motivada pelo cenário externo menos favorável e pela estagnação no mercado de trabalho. As expectativas concentram-se no teor do comunicado da decisão no que se refere ao balanço de risco da inflação, em um cenário caracterizado pelo desaquecimento generalizado das economias e pelas expectativas quanto à evolução das reformas estruturais. Expectativas PIB - Mediana das Projeções Variação anual 2,58% 2,48% 2,28% 2,80% 2,80% 2,01% Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 15/03/2019 Há 1 semana Há 4 semanas 0,46 0,38 0,34 abr/19 0,38 0,38 0, ,89 3,87 3,87 15/02/ /03/ /03/ Fonte: Focus BCB ,00 4,00 4,00 Fonte: Focus BCB Inflação Implícita Em 12 meses 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% Fonte: Ambima 4,35% Pela terceira vez consecutiva, a mediana das projeções para o crescimento da economia voltou a cair. No boletim Focus, a expectativa para o PIB contraiu-se 0,27 p.p. para 2,01% no fechamento de 2019, enquanto que para 2020 manteve-se em 2,80%. Com relação à inflação, a expectativa para o IPCA de março saltou de 0,38% para 0,46% e o de abril seguiu em 0,38%. Para 2019 espera-se inflação de 3,89% (+0,02 p.p.). Por outro lado, a inflação implícita na negociação de títulos públicos para 12 meses caiu 0,06 p.p. na semana, para 3,99% a.a.. A projeção para a taxa Selic de 2019 segue em 6,50% a.a.. A expectativa é de que feche o ano de 2020 em 7,75% ante 8,00% previsto na semana passada. Por fim, as projeções para as taxas de câmbio ao final de 2019 e 2020 são R$ 3,70 e R$ 3,75, na ordem. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swap DI Pré a.a. 8,5% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 4,5% 8,0% 4,0% 7,5% 3,5% 7,0% 3,0% 6,5% 6,0% 6,32% 2,5% 2,0% 2,20% Fonte: B3 Fonte: B3 Spread da Taxa de Juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.) 3,90 3,40 A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias mostrou uma queda de 0,09 p.p. na semana, totalizando 6,32% a.a.. Com a queda de 0,06 p.p. da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante passou para 2,20% a.a., após bater 2,28% a.a. na segundafeira (11/3). Por outro lado, o diferencial das taxas de juros de um e cinco anos voltou a se reduzir (0,11 p.p. no período), fechando em 2,06% a.a.. 2,90 2,40 2,06 1,90 Fonte: Anbima Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Dollar Index 4, ,10 4,00 3,90 3, ,595 3,80 3,70 3,60 94 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* ,372 O dólar perdeu valor frente ao real durante a semana, com uma queda de 1,31%, encerrando cotado a R$ 3,82. O movimento foi em linha com o exterior e refletiu os renovados sinais de desaquecimento da economia norte-americana. Por lá, os dados de produção industrial e de inflação ao consumidor vieram abaixo das estimativas, provocando uma desvalorização global da moeda. O Dollar Index, que mede a variação do dólar em relação a uma cesta de moeda de países desenvolvidos, cedeu 0,73% para 96,60 pts.. Com uma alta de 0,90% na semana, o índice de moedas emergentes em relação ao dólar ficou em 63,37 pts.. 60 Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Aversão ao Risco EMBI Pontos-base T-Note 10 anos (%) 480 3, ,2 3,1 3, , ,8 2,7 2,6 2, ,5 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ 90,0 85,0 80,0 75,0 70,0 65,0 60,0 55,0 50,0 45,0 67,16 A semana foi marcada pela redução relativa da aversão ao risco diante dos sinais, que se acumulam, de desaquecimento econômico, inclusive nos EUA. O cenário corrobora a posição de cautela do Fed. Neste sentido, as taxas de juros negociadas nos títulos norte-americanos voltaram a cair. O retorno do T-notes de 10 anos cedeu 0,03 p.p. na semana para 2,59% a.a.. Ademais, além da apreciação das principais moedas ante o dólar, o EMBI, que mede o spread dos retornos dos títulos soberanos de países emergentes, caiu onze pontos na semana, alcançando 393 pts. No mesmo sentido, o prêmio do CDS com vencimento de cinco anos da economia brasileira cedeu oito pontos para 156 pts. Por fim, a cotação do petróleo tipo Brent avançou 2,16% e fechou em US$ 67,16, influenciado pelos esforços da OPEP para conter o excesso de produção. Fonte: Blommberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 fev/16 ago/16 fev/17 ago/17 mar/18 abr/18 jun/18 jul/18 IPCA Variação Mensal 1,26% Variação Mensal Por grupo Comunicação 0,00% Educação 3,53% Despesas Pessoais 0,18% Saúde e Cuidados Pessoais 0,49% 0,40% 0,32% 0,22% 0,09% 0,33% 0,48% 0,45% 0,15% 0,43% 0,32% Transporte Vestuário Artigos de Residência -0,34% -0,33% 0,20% -0,09% -0,21% Habitação Alimentação e Bebidas 0,38% 0,78% Geral 0,43% Variação Anual Acumulada em 12 meses 18,0% 13,0% 8,0% 3,0% -2,0% -7,0% IPCA Alimentação Serviços 6,31% 3,89% 3,34% O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,43% em fevereiro. O resultado ficou acima da mediana das projeções de mercado (0,36%), refletindo o avanço marginal nos grupos de alimentação (0,78%) e educação (3,53%). Os grupos contribuíram com 0,19 p.p. e 0,17 p.p., na ordem, com destaque para o avanço nos preços dos alimentos in natura, pressionados pelas chuvas generalizadas e quebra na safra do feijão. Nos serviços, os reajustes de início de ano letivo nas mensalidades escolares foram em média de 4,58% para os cursos regulares. Na ponta oposta, os transportes e vestuários tiveram quedas de 0,34% e 0,33%, respectivamente, com contribuições de -0,06 p.p. e -0,02 p.p. sobre o índice. Em 12 meses, o IPCA acumulou alta de 3,89%, mantendo-se abaixo da meta de inflação. Na mesma base de comparação, os preços de alimentação saltaram para 6,31% e os de serviços reduzem, paulatinamente, o seu ritmo de crescimento para 3,34%. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 set/17 mar/18 IGP-10 Variação Mensal Abertura IPA EP Índices Variação mensal INCC 0,07% 0,41% MATÉRIAS PRIMAS BRUTAS 0,98% 3,60% IPC 0,48% 0,38% BENS INTERMEDIÁRIOS -0,14% 0,54% IPA 0,40% 1,93% BENS FINAIS 1,97% 0,49% IGP-10 0,40% 1,40% IPA - EP 1,93% 0,40% Fonte: FGV Fonte: FGV Evolução Anual 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% Fonte: FGV 7,99% Em março, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) apontou inflação de 1,40% após uma alta de 0,40% no mês anterior. Na abertura, observou-se que o movimento foi alavancado pelo avanço de 1,93% do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), no qual a contribuição foi de 1,16 p.p. no total do índice. Na análise por estágios de processamento, os preços das matérias primas brutas tiveram incremento de 3,60% após subir 0,98% em fevereiro, impulsionado pelo preço das commodities. Já os bens finais saltaram de 0,49% para 1,97% influenciado, principalmente, pelo avanço dos preços dos alimentos in natura. Os demais componentes do IGP-10 mostraram menores altas marginais de 0,48% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e de 0,07% no Índice Nacional da Construção Civil (INCC). Considerando-se a inflação em 12 meses, o IGP-10 acelerou de 6,98% em fevereiro para 7,99%. Na mesma base comparativa, o IPA acumulou um crescimento de 9,95%, seguido pelo IPC com uma alta de 4,37% e o INCC com uma elevação de 4,07%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 jul/17 jan/18 jul/18 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 jul/17 set/17 nov/17 jan/18 mar/18 jul/18 IBC-Br Variação Com ajuste sazoinal 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% -2,0% -3,0% -4,0% Mensal Trimestral -0,41% 0,16% Variação Anual Acumulado em 12 meses 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% -5% -6% 1,00% No primeiro mês de 2019, o índice de atividade do Banco Central, o IBC-BR, apresentou queda de 0,41%, na série com ajuste sazonal, após uma elevação de 0,21% em. Com isso, a série com a variação trimestral saiu de 0,21% para 0,16% em janeiro. O resultado do mês reflete, dentre outros, as retrações da indústria (-0,80%) e de serviços (-0,33%), contudo, a alta de 0,43% no comércio varejista amenizou o movimento. A variação anual do acumulado em 12 meses do indicador apontou uma desaceleração no ritmo de crescimento, encerrando em 1,00% contra 1,15% no mês anterior. A série mantém uma tendência cadente desde que apontou seu ponto máximo em abr/18 (1,49%), na mesma base comparativa. Os resultados reforçam o entendimento de um menor crescimento do PIB em Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 jan/16 mai/16 set/16 jan/17 mai/17 set/17 jan/18 jan/18 mar/18 abr/18 jun/18 jul/18 PIM - Variação Mensal Série com ajuste sazonal Variação Mensal Por categoria de uso - série com ajuste sazonal 12,61% PIM -0,80% Cons. Semi e não duráveis -0,43% -1,87% 0,00% 0,90% -0,22% 0,11% 0,23% -0,22% -0,78% -0,11% -1,90% -0,80% Cons. Duráveis Consumo -0,34% 0,52% -11,00% Intermediários -0,11% Capital -2,96% Variação Anual Acumulada em 12 meses 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% -12% 0,55% A produção física industrial contraiu-se 0,80% em janeiro após avançar 0,23% em dezembro, na série livre de influências sazonais. No mês, as principais categorias de uso tiveram desempenhos negativos, com exceção dos bens de consumo duráveis (0,52% a.m.). Destaque para o recuo de 2,96% em bens de capital, impactado pelas contrações dos equipamentos de transporte industrial (-11,21%). Nas subcategorias de uso, os equipamentos de transporte não industrial caíram 20,43% no mês, enquanto que os bens de consumo não duráveis apresentaram baixa marginal de 6,69%. Considerando a evolução anual do acumulado em 12 meses, a produção industrial vem desacelerando, paulatinamente, seu ritmo de crescimento desde julho/18, de 3,35% a.a. para apenas 0,55% a.a.. Em jan/18 foi observado taxa de 2,77% a.a., na mesma base comparativa. Vale mencionar que o índice de difusão, ou seja, a proporção de subsetores que apresentaram elevação juntamente com o índice, ficou em 44,7%. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 jan/16 mai/16 set/16 jan/17 mai/17 set/17 jan/18 jan/18 mar/18 abr/18 jun/18 jul/18 PMS - Variação Mensal Série dessazonalizada Variação Mensal Por segmento série com ajuste sazonal 6,35% Geral -0,33% 1,00% 1,58% 1,02% 1,00% 0,11% 0,00% -0,11% -1,12% -0,44% -0,33% -2,21% -4,70% Prestados à família Informação e comunicação Profissionais, adm e compl. Transp., auxiliares e correio Outros -0,21% -1,59% -0,55% -0,44% 1,09% 0,11% 1,05% 1,74% 4,79% 0,00% Crescimento Anual Acumulado em 12 meses 2% 0% -2% -4% -6% 0,26% O índice de volume dos serviços registrou uma queda marginal de 0,33% em janeiro após avançar 1,00% no mês anterior, na série livre de influências sazonais. O resultado do mês foi influenciado pelas contrações nos setores de transporte (-0,55%) e serviços de informações e comunicação (-0,21%). Já os demais grupos apresentaram altas, com destaque para o avanço de 4,79% em outros serviços. Apesar do resultado do mês, a série com a evolução anual do acumulado em 12 meses conseguiu sair do campo negativo que estava desde jun/15, encerrando o mês de janeiro com ligeiro avanço de 0,26%. Em 2018, o resultado do volume de serviços foi revisado de -0,1% para estabilidade, interrompendo, desta forma, uma sequência de três anos seguidos de queda. Vale mencionar a importância do setor de serviços no PIB, representando cerca de 70% do indicador pela ótica da oferta. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 jan/18 mar/18 jul/18 PMC - Variação Mensal - Volume Por segmento série com ajuste sazonal Variação Mensal - Receita Com ajuste sazonal Com. Varejista ampliado Com. Varejista Mat. Construção Veículos Outros artigos Mat. Escritório Papelaria Art. Farmacêuticos Eletrodomésticos Vestuário Supermecados Combustíveis -0,53% 0,98% 0,43% 0,11% 0,20% 0,38% 0,12% 0,60% 0,51% 5,70% 7,24% 8,21% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% -2,0% -3,0% -4,0% 0,77% 1,37% Restrito Ampliado Evolução das Vendas Reais Acumulado em 12 meses em janeiro 1,77% -2,43% -5,28% -5,48% -9,41% -7,53% 4,55% 4,73% 2,46% 2,18% Restrito Ampliado O volume do comércio restrito cresceu 0,43% em janeiro contra uma queda de 2,09% no mês anterior, na série com ajuste sazonal. No período, praticamente todos os segmentos registraram expansão no volume de vendas, com exceção de artigos farmacêuticos. O resultado de janeiro foi influenciado pela forte alta das vendas de materiais para escritório (8,21%) e de outros artigos (7,24%). No mesmo sentido, o comércio ampliado, que leva em consideração veículos e materiais para construção, apresentou alta de 0,98% na margem. Ainda no mês, as receitas apresentaram altas de 0,77% no comércio restrito e 1,37% no ampliado, também na série dessazonalizada. Considerando a evolução anual acumulada em 12 meses, o comércio ampliado permanece com o maior nível de crescimento (4,73%), alavancado pelas vendas de veículos, enquanto o restrito encerrou com incremento de 2,18%. No mesmo período de 2018 registravam expansões reais de 4,55% e 2,46%, respectivamente. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 fev/15 jun/15 out/15 fev/16 jun/16 out/16 fev/17 jun/17 out/17 jun/18 mar/18 abr/18 jun/18 jul/18 fev/15 jun/15 out/15 fev/16 jun/16 out/16 fev/17 jun/17 out/17 jun/18 Veículos - Produção Mensal Em mil unidades Vendas Internas Acumulada em 12 meses (mil unidades) 310 3, ,74 3,0 2, , , ,5 Fonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA Exportações Variação anual do acumulado em 12 meses 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% -40% Fonte: ANFAVEA -24,56% Em fevereiro, os dados para o setor automobilístico foram positivos. Segundo a ANFAVEA, a produção total de veículos cresceu de 201,00 mil unidades em janeiro para 260,74 mil, o que representou altas marginais de 29,72% e de 19,93% em relação a. Os destaques em fevereiro ficaram para a alta de caminhões (41,40%), ônibus (31,63%) e automóveis (31,47%). Desta forma, a produção acumulada em 12 meses alcançou 2,96 milhões de unidades, o que representa uma alta anual de 4,48%, contudo, inferior aos 22,63% a.a. observado em. Apesar da fraca expansão da atividade econômica brasileira, as vendas no mercado interno mostram crescimento no acumulado em 12 meses de 14,60% a.a., ao passo que as exportações mantêm tendência cadente (-24,56% a.a.). Assim e na mesma base comparativa, a participação das exportações na produção total de veículos recuou para 20,03% em fevereiro. Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 PEIC - PEIC (%) Nível do Endividamento 9,7% 9,1% 9,2% 12,3% 24,9% 22,9% 23,1% 38,3% 23,7% 61,2% 60,1% 61,5% 25,5% Endividadas Com atraso Sem condições Fonte: CNC Fonte: CNC Muito endividado Mais ou menos endividado Pouco endividado Não tem dívidas desse tipo Parcela da Renda Comprometida Dentre os endividados - Total - % MM12M 31,5% 31,0% 30,5% 30,0% 29,5% 29,0% 29,4% A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela CNC, apresentou uma ligeira piora nos indicadores de fevereiro. O percentual de famílias que se consideram endividadas subiu de 60,10% em janeiro para 61,5%. Com avanço de 0,3 p.p. no mês, o percentual com dívidas em atraso ficou em 23,1%. Já os que se consideram sem condições de honrar suas dívidas saíram de 9,1% para 9,2%. Contudo, a média móvel de 12 meses (MM12M) da parcela da renda comprometida com o pagamento das dívidas segue trajetória cadente, fechando em 29,4% contra 30,0% no mesmo período de Por fim, persiste o alongamento no prazo de pagamento das dívidas, com a MM12M encerrando em 64,3 dias. Fonte: CNC Comportamento Semanal de Mercado Página 12

13 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 Recuperações Judiciais - Recuperações e Falências Requeridas Acumulado no ano em 12 meses (% a.a.) Recuperações Judiciais Requeridas Acumulado no ano em 12 meses (% a.a.) 30% 20% RJ Falências 60% 40% Micro e Pequenas Médias Grandes 10% 0% -10% -20% -2,6% -10,2% 20% 0% -20% 6,6% -0,9% -11,7% -30% -40% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Falências e Recuperações Judiciais Requeridas Acumuladas no 1º bimestre 175 Falências 197 Fonte: Serasa Experian Recuperações Judiciais O indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações registrou 168 pedidos de recuperações judiciais (RJ) no primeiro bimestre do ano, o que representou uma queda de 13,8% frente à igual período de Por sua vez, o montante de falências requeridas ficou em 197, um avanço de 12,6% na mesma base comparativa. No acumulado em 12 meses, o total de RJ caiu 2,6% a.a., enquanto que o das falências recuou 10,2% a.a.. As grandes empresas responderam pelo maior número de recuperações judiciais requeridas com o total acumulado de ocorrências em 12 meses crescendo a um ritmo de 6,6% a.a.. Dentre as micro e médias empresas, os pedidos recuaram a um ritmo de 0,9% a.a. e 11,7% a.a., respectivamente. Os dados ratificam a percepção de que a atividade empresarial segue impactada pela lenta retomada da economia brasileira, prevalecendo o baixo dinamismo nos negócios e as dificuldades financeiras enfrentadas pelas empresas, sobretudo entre os micro e pequenos empreendimentos. Comportamento Semanal de Mercado Página 13

14 Assessoria Econômica Av. Paulista, º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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