COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Recuperação comprometida Após semanas consecutivas em alta, o dólar depreciou-se em 0,32%, cotado em R$ 3,85. A performance superou a das moedas emergentes, mesmo sem o Banco Central não aumentar a sua exposição cambial em contratos derivativos. Houve uma melhora nos indicadores de risco, a despeito do recrudescimento das tensões cambiais com o início das taxações dos produtos chineses importados pelos EUA. Os efeitos da crise dos caminhoneiros foram evidenciados na queda significativa dos indicadores de comércio e serviços calculados pelo IBGE. Para o mês de maio, em termos dessazonalizados, o volume de serviços caiu 3,82%, o comércio restrito em 0,63% e o ampliado em 4,88%. A debilidade da atividade econômica, também refletida na perda mensal de 3,34% do IBC-Br, compromete o ritmo de recuperação esperado anteriormente. As projeções do PIB apontadas pelo Boletim Focus ajustaram-se para um crescimento de apenas 1,5% para Por fim, os índices de inflação já começam a indicar alguma dissipação dos ajustes dos preços relativos. Desse modo, com impacto pontual as expectativas permanecem ancoradas, favorecendo a redução nos prêmios de risco nos prazos mais curtos da estrutura a termo da taxa de juros. Expectativas Inflação Implícita Em 12 meses 5,5% 5,1% 4,7% 4,3% 3,9% 3,5% 3,99% Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 13/07/2018 Há 1 semana Há 4 semanas 0,33 0,35 0,35 ago/18 0,10 0,10 0, ,15 4,17 3, ,10 4,10 4,10 Fonte: Ambima Fonte: Focus BCB PIB - Mediana das projeções Variação anual 1,76% 2,7 Fonte: Focus BCB 2,5 2,5 1,53% 1,5 15/06/ /07/ /07/ A mediana das projeções para o IPCA de julho caiu 0,02 p.p. para 0,33%, no Boletim Focus. Já para agosto permaneceu em 0,1. Assim, espera-se uma inflação de 4,15% em 2018 e de 4,1 para O mercado passa a enxergar uma normalização da inflação após as altas com o movimento dos caminhoneiros. A inflação implícita nas negociações de títulos públicos para 12 meses caiu 0,42 p.p. para 3,99%. Com uma contração de 0,03 p.p., a inflação esperada para os próximos 12 meses ficou em 3,77%. A projeção da variação do PIB em 2018 diminuiu 0,03 p.p. para 1,5 e para 2019 permanece em 2,5. Por fim, a cotação do dólar projetada para o fechamento do ano continua em R$ 3,70 e a taxa meta Selic em 6,5 a.a.. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swaps DI pré a.a. 8,6% 8,2% Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 4, 3,6% 3,71% 7,8% 7,4% 7, 6,6% 6,83% 7,62% 3,2% 2,8% 2,4% 6,2% 2, Fonte: B3 Fonte: B3 Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 11,5% 11, 10,5% 10, 9,5% 9, 8,5% 8, 7,5% 7, 6,5% 6, Fonte: B3 13/07/ /07/ /06/2018 hoje Meses A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias encerrou em 7,62% a.a. após bater 7,71% na quinta-feira com o anúncio da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2019, acumulando uma alta de 0,03 p.p. na semana. Com a queda da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante apresentou uma elevação de 0,06 p.p. para 3,71% a.a.. A estrutura a termo da taxa de juros fechou a semana sem grandes alterações, contudo, com um forte deslocamento para baixo em relação à observada quatro semanas atrás, no auge da volatilidade. Os vértices mais curtos da curva reagiram aos recentes dados fracos da atividade, enquanto que a parte longa acompanhou a melhora na percepção de risco. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Dollar Index 4, ,90 3,80 3,70 3, ,68 3,60 3, ,40 3, ,20 3,10 88 Fonte: Bloomberg Fonte: Blomberg Índice Emergentes* ,88 O dólar fechou a semana com uma retração de 0,32%, cotado a R$ 3,85, após bater R$ 3,81 na terça-feira. O Banco Central prossegue somente renovando os contratos em vencimento, sem oferta líquida de swap cambial. Assim, o estoque desse tipo de derivativos segue em US$ 67,41 bilhões. O real exibiu uma melhor performance do que os seus pares emergentes, cujo o índice que mede seus desempenhos em relação à divisa norte-americana caiu 0,21% para 64,88 pts.. O Dollar Index, que calcula a evolução em relação às moedas de países desenvolvidos, subiu 0,76% para 94,68 pts Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Brasil França Espanha África do Sul Chile México Rússia Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Variação em pontos base T-Note 10 anos (%) 6 3,3 3, ,1 3, ,9 2,8 2,7 2,83 2,6 2,5 Na semana Fonte: Bloomberg No mês Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ ,33 A despeito do início do aumento de 1 das taxações dos EUA na importação de cerca de US$ 200 bilhões de produtos chineses, a semana apresentou uma diminuição da aversão ao risco. O CDS com vencimento para cinco anos do Brasil acumulou reduções de 10,81 pts. na semana e de 28,30 pts. no mês, fechando em 243,76 pts.. Em linha, o EMBI, que mede o spread dos retornos de títulos soberanos de países emergentes, reduziu-se em 6,26 pts. para 385,74 pts Fonte: Blommberg O Retorno das T-notes com vencimento em 10 anos subiu 0,01 p.p. para 2,83% a.a.. Alguns dados da economia dos EUA indicam espaço para crescimento sem inflação, como indica o CPI de junho abaixo das expectativas de mercado. Por último, a cotação do petróleo tipo Brent caiu 2,3% para US$ 75,33. O resultado refletiu o temor com o descasamento entre oferta e demanda, principalmente após a volta da produção na Líbia, mesmo com a diminuição do estoque nos EUA. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 IGP-DI Variação mensal Por grupo Variação acumulada 1º semestre INCC 0,23% 0,97% 6,02% 5,45% IPC 0,41% 1,19% IPA 1,67% 2,35% IGP-DI Fonte: FGV 1,64% 1,48% Fonte: FGV -2,58% Evolução anual 15% 12% 9% 6% 3% -3% -6% Fonte: FGV IGP-DI IPA IPC INCC 9,85% 7,79% 4,43% 3,64% Em junho, o Índice Geral de Preços Disponibilidade interna (IGP-DI) desacelerou de 1,64% para 1,48%. O movimento foi decorrente do menor crescimento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), 1,67% contra 2,35% no mês anterior. Os destaques negativos ficaram para as acelerações no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), saindo de 0,41% em maio para 1,19%, e no Índice Nacional da Construção Civil (INCC), saindo de 0,23% para 0,97%. No acumulado do ano primeiro semestre de 2018, o indicador apontou um crescimento de 5,45%, destoando da deflação de 2,58% no mesmo período de A forte escalada do dólar e a alta recente de algumas commodities ajudaram na evolução dos preços. Em 12 meses, o IGP-DI acumula uma elevação de 7,79% ante 5,2 no mês anterior. Na abertura, o IPA apresentou alta de 9,85%, seguido pelo IPC (4,43%) e pelo o INCC (3,64%). Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 mai/16 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 jun/17 out/17 IBC-Br Variação Com ajuste sazoinal 2, 1,5% 1, 0,5% 0, -0,5% -1, -1,5% -2, -2,5% -3, -3,5% -4, -1,52% Mensal Trimestral -3,34% Variação anual Acumulado em 12 meses 2% 1% -1% -3% -4% -5% -6% 1,13% A atividade econômica de maio sentiu fortemente os efeitos da paralisação dos caminhoneiros, que impactou diversos setores. Foi o que apontou o índice de atividade do Banco Central de maio, o IBC-Br, com uma expressiva contração de 3,34% na margem, na série com ajuste sazonal. Nos cinco primeiros meses de 2018, somente dois exibiram taxas mensais positivas. Com isso, a recuperação ensaiada para esse ano está comprometida. A série com a variação trimestral, também com ajuste, segue tendência cadente desde, encerrando o mês com retração de 1,52%. Considerando-se a evolução anual acumulada em 12 meses, o indicador apresentou uma desaceleração no seu ritmo de crescimento, saindo de uma alta de 1,55% em abril para 1,13%. O resultado do PIB do 2T18 deve ser ainda impactado, com a provável propagação dos efeitos negativos na atividade de junho. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 jun/17 out/17 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 PMC Variação Mensal Com ajuste sazonal Evolução das vendas reais Acumulado em 12 meses 3% 2% 1% -1% -3% -4% -5% -6% -0,63% Restrito Ampliado -4,88% 8% 6% Restrito 6,77% 4% Ampliado 3,7 2% -4% -6% -8% -1-12% Acumulado no ano (jan-mai) 6,24% Restrito Ampliado 3,21% -0,76% -0,46% Sob forte impacto da paralisação dos caminhoneiros, o volume do comércio, em maio, apresentou uma queda de 0,63% para o restrito e de expressivos 4,88% para o ampliado (que considera os setores de veículos e construção civil), nas séries livre de influências sazonais. Na abertura, somente o grupo de supermercados exibiu alta (0,6). Destaques para as retrações de 14,55% em veículos e de 6,08% para combustíveis. No acumulado do ano (jan-mai), o comércio restrito cresceu 3,21% e o ampliado 6,24%, contra contrações de 0,76% e 0,46% no mesmo período do ano anterior, respectivamente. Em 12 meses, o crescimento anual do comércio restrito permaneceu em 3,7. Já o do ampliado, diminuiu seu ritmo de crescimento de 7,01% em abril para 6,77%. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 PMS Variação mensal Por segmento - Dessazonalizada Variação Dessazonalizada Geral Prestados à família -3,82% -0,33% 1,14% 1,57% 2% 1% Informação e comunicação Profissionais, adm e compl. Transp., auxiliares e correio Outros -9,51% -0,43% -0,53% -1,32% -2,68% -0,61% 1,46% 0,68% -1% -3% -4% -5% Mensal Trimestral -3,82% -1,43% Crescimento anual Acumulado em 12 meses 1% -1% -3% -4% -5% -6% -1,58% Em maio, o volume de serviços teve uma forte retração de 3,82%, após crescer 1,14% no mês anterior, na série com ajuste sazonal. O impactado da crise dos caminhoneiros também foi significativo, interrompendo a possível recuperação que o setor ensaiava. No mês, o destaque fica para a expressiva contração de 9,51% em serviços de transporte, auxiliares e correios. Com isso, a série com a variação trimestral aumentou seu ritmo de queda, saindo de -0,67% em abril para -1,43%, o que indica um resultado ruim para o setor no 2T18. Vale ressaltar que o setor de serviços corresponde a 7 do PIB pela ótica da oferta. Considerando a evolução anual do acumulado em 12 meses, o volume de serviços apresentou uma queda de 1,58% contra uma de 1,43% no mês anterior. Em, era observada uma retração de 4,7, na mesma base comparativa. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 set-17 dez-17 mar-18 jun-18 Demanda por Crédito Consumidores Variação mensal Evolução anual Acumulada em 12 meses 13,2% 12% 2,2% 5,9% 5,3% 1,3% 5,3% 4,3% 1 8% 6% 9,3% -1,6% -6,9% -0,3% -4,2% -7, -13,2% 4% 2% Fonte: Serasa Experian Fonte: Serasa Experian Por faixa de renda Variação acumulada em 12 meses mais de R$ R$ a R$ R$ a R$ R$ a R$ R$ 500 a R$ até R$ 500 Fonte: Serasa Experian 8,71% 8,54% 7,66% 6,87% 7,2 29,87% Em junho, o indicador de demanda por crédito dos consumidores, elaborado pela Serasa Experian, teve uma queda de 6,97% ante uma alta de 4,33% no mês anterior. Embora a série com a variação mensal apresente elevada volatilidade, a série com o crescimento anual do acumulado em 12 meses segue uma tendência mais definida. Contudo, verifica-se uma desaceleração no seu ritmo de evolução, invertendo a tendência ascendente que vinha sendo observada desde. Assim, o mês encerrou com uma alta de 9,34% contra 10,09% em maio. Na abertura por faixa de renda, considerando a mesma base de comparação, o maior avanço foi para os que ganham até R$ 500,00 (29,87%). Já as demais faixas apresentam comportamento semelhantes, com altas variando de 6,87% para os que ganham entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 e 8,71% para quem recebe mais de R$ ,00. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 jun/17 out/17 jun/17 out/17 jun/17 out/17 Geração de Energia Hidráulica Geração mensal - em mil GWh Térmica Geração mensal - em mil GWh , , Fonte: ONS Fonte: ONS Eólica Geração mensal - em mil GWh Fonte: ONS 3,7 O Operador Nacional do Sistema Elétrica (ONS) divulgou os dados referentes à geração de energia em maio. No mês, pode-se observar uma retração de 8,91% da geração hidráulica para 34,2 mil GWh, porém, permanece acima da observada em (33,93 mil GWh). Por outro lado, a geração das usinas térmicas, que são mais poluentes e com um custo maior, apresentou uma forte alta de 16,25% na margem para 7,79 mil GWh, ainda abaixo dos 9,39 mil GWh em. O resultado aponta uma confirmação da utilização de fontes mais custosas para a geração de energia, o que deve levar a bandeira de tarifária de energia elétrica para vermelha 2, com impacto direto nos índices de preços ao consumidor. De positivo, fica a forte elevação de 38,43% da geração eólica no mês para 3,71 mil GWh. Vale ressaltar que a energia eólica é considerada uma fonte de energia limpa, sem grandes impactos ao meio ambiente. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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