COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Condições financeiras freiam a recuperação Expectativas A semana reforçou o entendimento dos entraves para a recuperação econômica, fundamentalmente, pelo aperto das condições financeiras imposto pelo o aumento da aversão ao risco. Essa deterioração refletiu o contágio das crises da Lira turca e do Peso argentino. Contudo, o Boletim Focus interpreta esse choque como temporário, como sinalizam as projeções para a inflação, Selic e taxa de câmbio. As atuações do Banco Central no mercado de derivativos e na oferta de linhas contribuíram para a melhor performance do real em relação aos seus pares, com apreciação de 1,22% frente ao dólar. Na série dessazonalizada, o PIB do 2T18 exibiu uma alta de 0,2%. Este resultado e a revisão da série temporal evidenciam a evolução menos favorável para a atividade, agravada pelos indicadores do mercado de trabalho e das sondagens para a indústria e serviços. Mesmo em queda os investimentos diretos no país superam em muito o déficit nas contas correntes. Todavia o superávit na balança comercial indica queda no volume acumulado em 12 meses, trajetória que pode ser agravada pelas tensões no comércio internacional. Finalizando, os números das contas públicas e a expectativa do governo sinalizam a conformidade com a meta orçamentária. IPCA Próximos 12 meses Inflação IP C A ( % ) M ediana - ag reg ado 4,4% 4,2% 4,0% 3,8% 3,6% 3,4% 3,75% 31/08/2018 H á 1 s e m a n a H á 4 s e m a n a s a g o / 18 0,00 0,00 0,06 se t/ 18 0,23 0,23 0, ,16 4,17 4, ,11 4,12 4,10 Fonte: Focus BCB Fonte: Focus BCB Inflação Implícita Em 12 meses 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% Fonte: Ambima 4,73% Com queda de 0,01 p.p., as projeções da inflação de 2018 e 2019 foram, respectivamente, de 4,16% e 4,11%. A estimativa de variação do IPCA de agosto é de 0,00% (0,23% para setembro). Contudo, a inflação esperada para os próximos 12 meses apontou aumento de 0,05 p.p., finalizando a semana em 3,75%. Assim, a despeito das incertezas e da depreciação cambial, as expectativas permanecem ancoradas às metas. Porém, a inflação implícita de 12 meses apurada na negociação dos títulos públicos mostra-se superior às metas. O crescimento do PIB para 2018 reduziu-se para 1,44%. As novas pesquisas devem exibir novas quedas. Por fim, as estimativas para o final do ano para o dólar e para a taxa Selic sinalizam que o mercado encara o choque atual como temporário. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 Taxa de Juros Swaps DI pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. a.a. 8,6% 8,2% 8,19% 4,5% 4,0% 4,28% 7,8% 7,4% 7,0% 3,5% 3,0% 6,6% 2,5% 6,2% 2,0% Fonte: B3 Fonte: B3 Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 11,4% 10,8% 10,2% 9,6% 9,0% 8,4% 7,8% 7,2% 6,6% 6,0% Fonte: Anbima 31/08/ /08/ /08/ ,16% hoje Meses 11,02% 10,00% Ao longo da semana, a taxa de juros do swap DI prefixado de 360 registrou uma alta de 0,19 p.p., alcançando 8,19% a.a.. Este comportamento é resultante da alta aversão ao risco por parte dos investidores, por conta da volatilidade provocada pelas crises na Argentina e Turquia. As incertezas no cenário político também têm a sua contribuição. Acompanhando a tendência de alta do DI e do IPCA, a taxa real de juros ex-ante encerrou a semana em 4,28% a.a., apontando um avanço de 0,13 p.p. no período. Quanto à estrutura a termo das taxas de juros, as taxas dos vértices de um e dois anos subiram 0,19 p.p. e 0,15 p.p. para 8,19% a.a. e 9,42%, na ordem. Já a taxa de cinco anos apontou um avanço menos intenso (0,12 p.p. para 11,61% a.a.). A elevação dos prêmios no mercado de derivativos precifica uma maior probabilidade para um futuro aumento na taxa básica de juros. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Dollar Index 4,10 3,90 3, 3,50 4, ,14 3, ,10 88 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Fonte: Bloomberg 61,1 O comportamento volátil da taxa de câmbio reflete substancialmente o cenário externo conturbado, com as crises da Lira turca e do Peso argentino. Com o contágio, o real depreciou-se 7,35% em agosto. Já na semana, houve um relativo alívio de 1,22% com o dólar saindo de R$ 4,10 para R$ 4,06. Em relação às moedas dos países avançados, o dólar manteve-se relativamente estável, como mostra a evolução do Dollar Index. A performance superior do real quando comparada com a dos seus pares emergentes, cujo índice caiu 1,7 pt. na semana, beneficiou-se da venda de US$ 1,5 bilhão em contratos adicionais de swap. Adicionalmente, contribuiu a rolagem parcial das linhas de câmbio (US$ 1,25 bilhão) e dos swaps com vencimento em set/18. Com isso, a exposição cambial do Banco Central em swaps passou a ser de US$ 69 bilhões. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (%) ,03 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 2,86 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ ,28 O conturbado cenário do mês de agosto implicou em um aumento substancial da aversão ao risco dos mercados, principalmente por causa as crises da Lira turca e do Peso argentino. Ademais, verificou-se também a continuidade das tensões comerciais entre EUA e China. Neste contexto, o prêmio do risco soberano na negociação do swap de default de crédito de 5 anos (CDS) do país alcançou o seu maior nível na sexta-feira (302 pontos), desde 05 de dezembro de Já o retorno dos títulos americanos de 10 anos registrou aumento de 0,04 p.p., saindo de 2,82% para 2,86% a.a.. Por fim, a cotação do petróleo registrou uma nova alta na semana (3,2%) para US$ 78,28, com o mercado precificando uma menor oferta, em parte devido às sanções dos EUA contra o Irã. Fonte: Blommberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 2014.II 2014.III 2014.IV 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV 2018.I 2018.II 2014.II 2014.III 2014.IV 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV 2018.I 2018.II 2017.II 2017.III 2017.IV 2018.I 2018.II PIB 2T18 Ótica da oferta Ótica da demanda Var. trimestre - série dessazonalizada 2018.II 2018.I 0,3% -5,5% Serviços Exportações 0,1% -1,8% Investimento Indústria 0,1% Administração Pública 0,0% -0,3% Agropecuária 1,3% Consumo 0,3% 0,5% 0,1% 0,4% 1,8% PIB trimestral Série dessazonalizada 0,4% 0,6% 0,0% 0,1% 0,2% Variação PIB sem ajuste sazonal 4% 2% 0% -2% -4% -6% Acumulada em 4 trimestres Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior 1,4% 1,0% PIB a preços de mercado ,86 O PIB cresceu 0,2% no 2T18, na série livre de influências sazonais. Ainda que haja contaminação pela paralisação dos caminhoneiros, a recuperação da atividade mostra-se muito lenta. A fragilidade da recuperação ficou evidenciada também na revisão para baixo dos números para os dois trimestres anteriores (1T18 mudou de +0,4% para + 0,1% e o 4T17 de 0,1% para 0,0%). Assim, o PIB acumulou uma alta de 1,4% nos quatro trimestres encerrados em 2T18. Pelo lado da oferta, o resultado trimestral foi alavancado pela alta de 1,3% da agropecuária, seguido pelos serviços (+0,3%) e indústria (+0,1%). Pelo lado da demanda, os investimentos, que representam 16,0% do PIB, decepcionaram e registraram uma queda de 1,8%, enquanto que o consumo das famílias (62,8%) aumentou 0,1% no trimestre. O cenário para a atividade econômica mostra-se desafiador, principalmente pelo o aperto das condições financeiras, graças às incertezas no ambiente político e à deterioração na aversão ao risco. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/16 nov/16 mar/17 nov/17 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 nov/15 mar/16 jul/16 nov/16 mar/17 nov/17 Com Carteira Sem Carteira Conta Própria Empregador Outros* Pnad Contínua Desocupação Trimestre móvel 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6% 12,31% Variação da população ocupada por categoria - valores em mil mai mai- Fonte: IBGE Fonte: IBGE *Outros: emprego público + emprego doméstico + trabalhador familiar auxiliar Emprego Setor Privado a.a. 8% 6% 4% 3,43% 2% 0% -2% -1,08% -4% -6% -8% Com carteira Sem carteira Fonte: IBGE A taxa média de desocupação foi de 12,3% no trimestre mai-, com queda de 0,6 p.p. na comparação com fev-. Em relação ao mesmo período de 2017, a redução é de 0,50 p.p.. Em 2018, a taxa acumula, entretanto, uma alta de 0,52 p.p.. O total de pessoas desocupadas foi de 12,9 milhões, com quedas de 4,1% em relação ao trimestre anterior e de 3,4% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. A taxa de subutilização (24,5%) ficou estável em relação a fev- e com alta de 0,5 p.p. para a média móvel de A população subutilizada (27,6 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior. Em relação a igual trimestre de 2017, houve aumento de 3,4%. Outro destaque negativo é o patamar recorde do contingente em desalento (que desistiram de procurar emprego), de 4,8 milhões. Índices como número de empregados com carteira assinada e rendimento médio do trabalhador ficaram estáveis nas comparações mensal e anual. Por fim, a massa salarial dos ocupados fechou com alta de 2,0% em 12 meses. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 out/17 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 out/17 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 out/17 Setor Externo Saldo em transações correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi , ,2 Fonte: Banco Central do Brasil Fonte: Banco Central do Brasil Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões Fonte: Banco Central do Brasil 58,78 Em julho, o investimento direto no país acumulado em 12 meses foi de US$ 64,2 bilhões, o que representou um recuo de 23,6% na comparação com. O montante mensal apontou redução de 40,3% na margem. Apesar dessa queda, o volume é bem superior à necessidade de financiamento externo. Após 4 meses com superávits, as transações correntes foram deficitárias em US$ 4,4 bilhões, com o impacto da redução do superávit comercial. Com isso, o déficit acumulado em 12 meses subiu 7,7% na margem, permanecendo em US$ 15,0 bilhões (0,76% do PIB) e esboçando uma trajetória de elevação. Até, as exportações de bens expandiram 7,9% ante o mesmo período de 2017, enquanto que as importações de bens avançaram 23,0%. Com as tensões de uma eventual guerra comercial, o cenário para o comércio internacional não é favorável. Recente estudo da OCDE, já aponta a redução do volume transacionado no 2T18, após oito trimestres consecutivos de expansão. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 jul/16 out/16 jan/17 out/17 jan/17 mar/17 mai/17 set/17 nov/17 jul/16 set/16 nov/16 jan/17 mar/17 mai/17 set/17 nov/17 Fiscal Necessidade de Financiamento do Setor Público Acumulada em 12 meses (R$ bilhões) Primário Meta 161,3 77 Juros Nominais Acumulado em 12 meses 8% 7% 6% 5% 4% 5,9% Fonte: Banco Central do Brasil Fonte: Banco Central do Brasil Evolução da Dívida Em relação ao PIB 78% 73% 68% 63% 58% 53% 48% 43% 38% DLSP Fonte: Banco Central do Brasil DBGG 77,0% 52,0% Em julho, o setor público mostrou um déficit primário de R$ 3,4 bilhões, totalizando um déficit de R$ 77,1 bilhões em 12 meses. Apesar da provável contribuição dos lucros do Banco Central para o cumprimento da regra de ouro, a expectativa do governo é de que o déficit seja R$ 30 bilhões inferior à meta de R$ 163,1 bilhões para Em relação ao PIB, o déficit primário acumulado nesse período foi de 1,1%, com quedas de 0,2 p.p. no mês e de 1,5 p.p. em relação a. Em linha com a menor taxa de juros básica, as despesas com juros mostraram retração de 0,08 p.p. na margem e de 0,78 p.p. em 12 meses, fechando em 5,9% do PIB. Com uma alta de 0,63 p.p. no mês, a dívida líquida do setor público fechou em 52,0% do PIB contra 49,7% no mesmo período de Já a dívida bruta do governo geral mostrou queda no mês (0,14 p.p.), mas com alta em 12 meses (3,79 p.p.) para 77,0% do PIB. A devolução de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro e a baixa taxa de juros real devem moderar a evolução dos indicadores de endividamento em Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 ago/15 fev/16 fev/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 IGP-M Variação mensal 1,87% Variação Mensal Por grupo 1,38% IGP-M 0,51% 0,% 0,10% 0,47% 0,20% 0,52% 0,89% 0,76% 0,07% 0,64% 0,57% 0,51% 0,% INCC IPC IPA 0,05% 0,29% 0,44% 0,50% 0,72% 1,00% IGP-M Evolução anual 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% -2% 8,89% Acompanhando a pressão cambial, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) aumentou, passando de 0,51% em julho para 0,% em agosto. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) exibiu alta de 1,00% contra 0,50% no mês anterior, sendo o principal responsável pela aceleração, especialmente devido à variação mensal de 2,61% para as matérias primas brutas. Outro destaque fica para a variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que saiu de 0,44% para 0,05%. Seguindo a mesma tendência, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) teve uma variação de 0,29%, após crescer 0,72% no mês anterior. Considerando-se a evolução em 12 meses, o IGP- M encerrou agosto com uma alta de 8,89% contra 8,24% em julho, exibindo uma tendência crescente. Na mesma base comparativa, o IPA cresceu 11,66%, o IPC +3,97% e o INCC +3,83%. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 fev/17 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 fev/17 ago/14 fev/15 ago/15 fev/16 fev/17 Sondagem da Indústria Índice de confiança Evolução Mensal ,7 Prévia 99, Situação Atual Expectativas 101,4 97, Prévias Atual 96,6 Expect. 101,9 72 Utilização da capacidade instalada (NUCI) % Prévia 75,7 76,0 O indicador de confiança da Sondagem da Indústria da FGV apurou uma piora, com recuo de 0,3 ponto para 99,7 pts., ainda que o índice tenha sido 0,4 ponto superior à prévia para o mês. O resultado confirmou-se como o menor patamar desde (99,4 pts.). Abaixo de 100 pts., o indicador sinaliza pessimismo. A avaliação da situação atual indicou uma performance mais sofrível frente às expectativas, com um índice de 97,9 pts. contra 99,0 no mês anterior. Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) ficou em 76,0%, um ligeiro aumento de 0,3 p.p. na margem e também superior à prévia de 75,7% para o mês. O comportamento conjunto destes indicadores assinala que a retomada da atividade industrial permanece com dificuldades, reflexo do cenário econômico bastante negativo. Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 dez/16 dez/17 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 dez/16 dez/17 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 dez/16 dez/17 Sondagem de Serviços Índice de Confiança Índice de Confiança MM3M 95 89, , Evolução Mensal Situação Atual Expectativas , , NUCI com ajuste sazonal % ,7 Com alta de 1,5 ponto em agosto, o Índice de Confiança de Serviços da FGV atingiu 89,0 pts. na série dessazonalizada. Apesar das duas altas consecutivas, a média móvel trimestral (MM3) ainda sinaliza uma tendência declinante, prevalecendo a frustração das empresas com o desempenho dos negócios, a incerteza do processo eleitoral e os impactos negativos da greve no transporte. As avaliações sobre a situação corrente dos negócios apontam para uma estabilidade (86,7 pts.), ao passo que as expectativas apresentam um avanço na margem em agosto, para 91,5 pts. Com isso, permanece a expectativa da lenta recuperação da atividade para os próximos meses. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor de serviços caiu 1,0 p.p. em agosto, para,7%, chegando ao menor nível da série histórica iniciada em junho de Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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