COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Melhor performance do real Expectativas O encaminhamento do quadro eleitoral continuou a propiciar a queda dos prêmios de risco, mesmo com condições mais adversas aos países emergentes. A combinação do crescimento anualizado do PIB dos EUA de 3,50% no 3T18 em relação ao trimestre anterior com a evolução do mercado de trabalho e a inflação próxima da meta aumenta a probabilidade de intensificação do processo de normalização da política monetária. O real apresentou performance superior às moedas emergentes, com o dólar depreciando 2,18%, cotado a R$ 3,64. A estrutura a termo da taxa de juros apresentou um novo deslocamento para baixo, com quedas de 0,22 p.p. no prazo de dois anos e de 0,31 p.p. no de três. Com a criação líquida de 137 mil empregos formais em setembro, os números do Caged indicam a criação de 719 mil vagas em O IPCA-15 de outubro acelerou para 0,58%, alavancado pelas altas nos preços dos combustíveis. Em setembro, o saldo em transações correntes foi de US$ 32,0 milhões. Por fim, estudo da Serasa Experian aponta uma elevação no nível médio de endividamento das empresas brasileira em 2017, porém, permanecendo em patamar historicamente baixo. Inflação Implícita Em 12 meses 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 4,41% Inflação IPCA (%) Mediana - agregado 26/10/2018 Há 1 semana Há 4 semanas 0,55 0,47 0,37 nov/18 0,23 0,30 0, ,43 4,44 4, ,22 4,22 4,20 Fonte: Ambima Fonte: Focus BCB PIB - Mediana das projeções Variação anual Fonte: Focus BCB 2,50% 2,49% 2,50% 1,35% 1,34% 1,36% 28/09/ /10/ /10/ Pelo Boletim Focus, a mediana das projeções para o IPCA de outubro subiu 0,08 p.p. para 0,55%, enquanto que a de novembro caiu 0,07 p.p. para 0,23%. A inflação projetada para 2018 diminuiu 0,01 p.p. para 4,43% sendo que para 2019 segue em 4,22%. A inflação esperada para os próximos 12 meses reduziu-se em 0,08 p.p. para 3,93%. Com retração de 0,37 p.p., a inflação para 12 meses implícita na negociação de títulos públicos caiu para 4,41%, em consonância com a queda nos prêmios de risco. Os crescimentos dos PIBs previstos para 2018 e 2019 aumentaram 0,01 p.p. para 1,36% e 2,50%, respectivamente. A taxa de câmbio esperada para o fechamento do ano reduziu-se para R$/US$ 3,71 e a taxa Selic meta para os finais de 2018 e 2019 permanece em 6,50% e 8,00% a.a., na ordem. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 hoje Taxa de Juros Swaps DI pré Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 9,0% 8,8% 8,6% 8,4% 8,2% 8,0% 7,8% 7,6% 7,4% 7,2% 7,0% 6,8% 6,6% 6,4% 6,2% 7,17% a.a. 11,5% 11,0% 10,5% 10,0% 9,5% 9,0% 8,5% 8,0% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% 26/10/ /10/ /09/2018 Fonte: B3 Fonte: B3 Meses Spread da taxa de juros Diferença entre as taxas de 1 e 5 anos (p.p.) 4,20 4,00 3,80 3,60 3,40 3,20 3,00 2,80 2,60 2,40 2,54 A taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias reduziu-se em 0,14 p.p. na semana, fechando em 7,17% a.a.. Como houve queda da inflação esperada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ex-ante diminuiu em menor intensidade (0,08 p.p.), encerrando em 3,10% a.a.. Com reduções em todos os vértices, a estrutura a termo da taxa de juros apresentou um novo deslocamento para baixo. Com quedas de 0,22 p.p. no prazo de dois anos e de 0,31 p.p. no de três. Em consonância, com o final do quadro eleitoral, a medida de risco calculada pelo spread das taxas de juros de um e cinco anos fechou em 2,54 p.p., o que representou uma retração de 0,11 p.p. na semana. Fonte: Anbima Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Câmbio Real/US$ Quadro Câmbio 4,30 4,20 4,10 4,00 3,90 3,80 3,70 3,60 3,50 3,40 3,30 3,20 3,10 3,00 3,64 Moeda Cotação do US$ Variação 26/10/2018 Semana Mês 12 meses Real 3,64-2,2% -10,1% 12,6% Euro 0,88 0,4% 1,8% 3,6% Libra esterlina 0,78 1,5% 1,6% 3,4% Renminbi 6,94 0,1% 1,1% 4,6% Peso mexicano 19,36 1,1% 3,4% 1,7% Lira turca 5,59-0,8% -7,6% 48,5% Peso argentino 36,83 0,6% -10,8% 110,6% Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Índice Emergentes* ,26 Com o bom desempenho do PIB dos EUA no 3T18, o dólar também se apreciou em relação às principais moedas. Mesmo com um cenário global menos favorável aos países emergentes, o quadro eleitoral praticamente definido, permitiu que o dólar depreciasse 2,18% na semana, cotado em R$ 3,64. A performance do real foi superior à dos seus pares emergentes, cujo índice que mede o desempenho de suas moedas em relação à divisa norte-americana reduziu-se em 0,18% para 62,26 pts.. Em relação aos pares dos países avançados, o Dollar Index elevou-se em 0,67% na semana. O Banco Central apenas renovou os contratos de swap cambial com vencimento em novembro, de modo que sua exposição cambial permaneceu em US$ 68,91 bilhões. Fonte: J.P. Morgan *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Pontos-base T-Note 10 anos (%) 320 3, , ,08 3,1 3,0 2,9 3, , ,7 Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg Petróleo Brent última cotação US$ Em linha com os comportamentos dos mercados de juros e câmbio, o risco soberano brasileiro medido pelo CDS com vencimento em cinco anos manteve trajetória de queda, contraindo-se 8,87 pts. na semana para 207,08 pts., acumulando uma retração de 55,89 pts. em um mês ,44 77,62 Após romper a barreira de 3,20% a.a., os retornos das T-notes com vencimento de dez anos recuou 0,12 p.p. na semana, fechando em 3,08% a.a.. Com uma retração de 2,71% no período, a cotação do petróleo tipo Brent encerrou em US$ 77,62. Contudo, ainda acumula uma alta de 16,08% em Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 mar/17 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 mar/17 EUA 3T17 PIB Variação no trimestre - taxa anualizada 4,16% Inflação Consumer Price Index - Variação anual 3% 3,50% 3% 2% 2,27% 2,17% 2,82% 2% 2,29% 2,22% 1% 1% CPI CPI núcleo 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 0% Fonte: Bureau of Economic Analysis Fonte: U.S. Department of Labor Taxa de desemprego 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,70% 3,0% Fonte: Board of Governors of the Federal Reserve System O PIB dos EUA cresceu 3,50% no 3T18 quando comparado ao trimestre anterior, em termos anualizados. Apesar da variação ficar abaixo da observada no 2T18 (4,16%), a expansão permaneceu ainda em patamar elevado, beneficiada pelo aquecimento da atividade decorrente da reforma tributária. Adicionalmente, a inflação em 12 meses medida pelo Consumer Price Index (CPI) desacelerou de 2,68% em agosto para 2,27% em setembro. A medida de núcleo do CPI ficou praticamente estável em 2,17%, na mesma base comparativa. Ambos os resultados sugerem uma inflação ligeiramente superior à meta oficial (2,00%), o que pode desdobrar em um processo de normalização da política monetária mais intenso do que ao esperado. Esse cenário é corroborado pela trajetória da taxa de desemprego, que está em sua mínima histórica, fechando setembro em 3,70%, contra 3,90% em e 4,20% em. Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 out/16 fev/17 abr/17 ago/17 nov/17 jan/18 out/16 fev/17 abr/17 ago/17 IPCA-15 Variação mensal Evolução Anual 1,11% 12% 10% IPCA-15 Livres Administrados 10,37% 0,34% 0,35% 0,39% 0,38% 0,32% 0,21% 0,14% 0,10% 0,64% 0,58% 0,13% 0,09% 8% 6% 4% 2% 4,53% 2,58% 0% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Evolução Anual 11% 9% 7% 5% 3% 1% -1% Fonte: IBGE Serviços subjacentes Média núcleos 2,82% 1,71% O IPCA-15 de outubro apresentou uma sensível aceleração, saindo de 0,09% em setembro para 0,58%. Contudo, a variação veio abaixo das projeções de mercado. No mês, as principais altas foram para os grupos: alimentação (0,44%); transporte (1,65%); e saúde e cuidados pessoais (0,66%). Vale, ainda, destacar as elevações de 4,57% nos preços da gasolina e de 6,02% para o etanol. Em 12 meses, o IPCA-15 acumula um crescimento de 4,53% em setembro contra 4,28% no mês anterior. Na abertura, os preços administrados alcançaram uma alta de 10,37%, enquanto que os livres aumentaram 2,58%, na mesma base de comparação. Ainda na comparação em 12 meses, os serviços subjacentes apresentaram ligeira aceleração, saindo de 1,66% para 1,71% em outubro, mas permanecendo em patamar inferior ao índice cheio. O mesmo pode se observar para a evolução anual da média dos núcleos (IPCA-EX, IPCA-MS, IPCA-DP, núcleo por exclusão e médias aparadas) saindo de 2,80% em setembro para 2,82%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 set/12 mar/13 set/13 mar/14 set/14 mar/15 set/15 mar/16 set/16 mar/17 nov/17 jan/18 Emprego Evolução do emprego Em milhares Por setor Acumulado no ano - Em milhares Agropecuária Adm Pública Serviços Comércio Construção Civil 70 Utilidade Pública 8 Ind de Transformação Extrativa Mineral 3 Fonte: Caged Fonte: Caged Salário real Em R$ mil 1,8 1,7 1,6 1,5 1,4 Fonte: Caged Admissão Demissão 1,68 1,52 Em setembro, o Caged apresentou a criação líquida de 137,33 mil empregos formais, fruto de 1.097,26 mil demissões e 1.234,59 mil contratações. O resultado mensal é o melhor para o ano. Com isso, o estoque de empregos chegou a 38,51 milhões de vínculos. Em 2018, foram geradas 719,09 mil vagas, impulsionadas pela criação de 395,02 mil empregos no setor de serviços. Por sua vez, comércio indica uma contração de 59,18 mil postos no ano. No mês, foram registradas 6,07 mil admissões e 1,79 mil desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, com saldo de 4,28 mil vagas. Lembrando que há empregados com mais de um registro na modalidade. Com relação ao trabalho em regime de tempo parcial, observou-se a criação de 1,97 mil postos em setembro. Por fim, tanto o salário de admissão quanto o de demissão apresentaram reduções na margem, - 1,60% e -0,96%, respectivamente, encerrando em R$ 1.516,89 e R$ 1.684,39. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 jan/18 nov/17 jan/18 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 mar/17 Arrecadação Federal Impostos + Previdência Em R$ bi 156 Acumulado em 12 meses Impostos + Previdência - Em RS tri 1, ,4 1,3 1,2 1,1 Fonte: RFB Fonte: RFB Evolução acumulada em 12 meses Em termos reais - sem repatriação 5% 2% -1% -4% -7% -10% 3,34% 2,17% 1,54% Impostos+Previdência Adm. Pela RFB Previdência Em setembro, foram arrecadados R$ 110,66 bilhões via impostos e previdência, o que representou uma ligeira alta de 0,83% na margem. Com isso, o total acumulado em 12 meses é de R$ 1.438,35 bilhões. Em termos reais, o saldo acumulado em 12 meses apresentou um crescimento anual de 3,34%, com altas de 2,17% a.a. na receita administrada pela Receita Federal Brasileira (RFB) e de 1,54% via previdência. Ainda nesta base de comparação, destaques para as elevações de 10,89% para COFINS e de 5,70% para CSLL e para as retrações de 7,83% no IR PJ e de 2,00% no IR PF. Fonte: RFB Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 mar/17 nov/17 jan/18 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 mar/17 Transações Correntes Saldo em transações correntes Mensal - em US$ milhões Saldo em transações correntes Acumulado em 12 meses - US$ bi , Fonte: BCB Fonte: BCB Investimento Direto no País Acumulado em 12 meses - US$ bi ,77 Em setembro, o saldo em transações correntes foi positivo em US$ 32,00 milhões ante US$ 717,00 milhões no mês anterior. Dessa forma, o déficit acumulado em 12 meses foi de US$ 14,50 bilhões, o que representa altas de 2,77% na margem e de 13,94% a.a.. O resultado do mês foi favorecido pelo superávit de US$ 4,56 bilhões na balança comercial. Por outro lado, a conta serviços apresentou um déficit de US$ 2,24 bilhões. Já os Investimentos Diretos no País (IDP) fecharam o mês com uma entrada de US$ 7,83 milhões, totalizando US$ 70,77 bilhões no acumulado em 12 meses. Assim, o déficit em transações correntes permanece em nível confortável, sendo bem inferior ao montante de IDP. Fonte: BCB Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 Endividamento das Empresas 2017 Endividamento Por setor - % dos ativos Endividamento Por setor - % dos ativos totais 41,4% 42,9% 41,5% 58,0% 57,2% 38,4% 38,4% 39,1% 52,7% 53,9% 53,2% 54,6% Primário Serviços Fonte: Serasa Experian Comércio Indústria Fonte: Serasa Experian Endividamento Total % dos ativos totais 58% 56% 54% 52% 50% 48% 46% 44% 42% 40% 46,5% Estudo realizado pela Serasa Experian avaliando cerca de 800 mil demonstrativos financeiros das empresas dos setores primário, industrial, comercial e de serviços, na sua maioria de médio e grande porte, apontou sinais do término do processo de desalavancagem. Em relação ao ano anterior, o endividamento médio subiu de 45,5% dos ativos totais em 2016 para 46,5%. Na abertura por setor, todos apresentaram elevações no nível de endividamento em 2017, fechando em 54,6% para a indústria, 53,2% para o comércio, 41,5% para serviços e 39,1% para o primário. Apesar da alta, o nível de endividamento ainda se encontra próximo ao menor patamar dos últimos 10 anos, bem distante do patamar máximo de 2013, sugerindo que há espaço para expansão na materialização de novo ciclo de crescimento da economia. Fonte: Serasa Experian Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 out/16 fev/17 abr/17 ago/17 out/16 fev/17 abr/17 ago/17 out/16 fev/17 abr/17 ago/17 Sondagens FGV Índices de Confiança Dessazonalizados Serviços Comércio Consumidor 92,5 88,3 86,1 Índices de Confiança Dessazonalizados Ind. Transf. Construção 94,1 81,8 Fonte: FGV Fonte: FGV NUCI 85 82, , ,0 60 Ind. Transf. Construção Serviços Fonte: FGV Em outubro, os indicadores de confiança, elaborados pela FGV, apresentaram crescimento, com exceção à indústria de transformação que caiu 2,0 pts. na margem para 94,1 pts.. A maior alta foi no índice do consumidor, subindo 4,0 pts. para 83,1 pts., seguido por: comércio com elevação de 3,8 pts. para 92,5 pts.; construção com alta de 1,5 pts. para 81,8 pts.; e serviços com crescimento de 1,3 pts. para 88,3 pts.. As melhoras dos índices de confianças estão sendo baseadas nas maiores evoluções das Expectativas Futuras (EF) em relação às Condições Atuais (CA). Destaques para as diferenças entre EF e CA para consumidores (26,3 pts.), construção (16,5 pts.) e comércio (12,4 pts.). Finalizando, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou ligeiras altas de 0,2 pts. e 0,1 pts. na margem para a indústria de transformação e serviços, fechando em 77,9% e 82,2%, respectivamente. por sua vez, a NUCI para a construção teve uma contração mensal de 0,4 pts. para 66,0%. Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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