COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

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1 Consumo impulsiona o PIB do 2T17 Na semana, houve uma diminuição da aversão ao risco, com o prêmio do CDS para a economia brasileira caindo quatro pontos, para 193 pts.. O dólar se depreciou para R$ 3,14. A divulgação do PIB dos EUA no 2T17, com uma alta anualizada de 3,0%, compensou os dados mais fracos de geração de empregos e a inflação abaixo da esperada. A dinâmica inflacionária ajudou na queda de 0,09 p.p. na taxa real de juros ex-ante para 3,11% a.a.. Por outro lado, o PIB do 2T17 teve um crescimento de 0,2%, na série com ajuste sazonal. O resultado positivo foi baseado nas altas de 0,6% no setor de serviços, do lado da oferta, e de 1,4% no consumo, do lado da demanda. O indicador mais negativo refere-se aos investimentos, cuja taxa de participação no PIB foi reduzida em 4,3 p.p. nos últimos dois anos. Os efeitos não recorrentes dos resgates das contas inativas do FGTS contribuíram para a recuperação. Porém, a atividade industrial será impactada pela elevada capacidade ociosa e o alto endividamento das empresas. A taxa de desemprego reduziu-se para 12,8%, com um forte aumento do contingente sem carteira assinada. O déficit primário em julho totalizou R$ 170,5 bilhões em 12 meses, acima da meta estipulada de R$ 159,0 bilhões. Expectativas IPCA Próximos 12 meses Inflação 4,8% 4,7% 4,6% 4,5% 4,4% 4,3% 4,2% 4,37% IPCA (%) Mediana - agregado 01/09/17 Há 1 semana Há 4 semanas Ago 0,39 0,44 0,35 Set 0,29 0,31 0, ,38 3,45 3, ,18 4,20 4,20 Fonte: BCB PIB - Mediana das projeções Variação anual Fonte: Focus BCB 2,00% 2,00% 2,00% 0,34% 0,39% 0,50% 04/08/17 25/08/17 01/09/ Fonte: Focus BCB O mais recente Boletim Focus apresentou reduções nas expectativas de inflação. A estimativa da variação do IPCA em 2017 ficou em 3,38%, com um recuo de 0,07 p.p. na semana. No ano de 2018, o recuo na projeção foi de 0,02 p.p. com a inflação ficando em 4,18%. Para o mês de agosto, esperase que o IPCA fique em 0,39%, uma redução de 0,05 p.p.. Já para setembro, houve uma queda de 0,02 p.p. para 0,29%. Em sentido contrário, o IPCA projetado para os próximos 12 meses aumentou 0,07 p.p., terminando em 4,37% a.a.. Com o resultado favorável do PIB do 2º trimestre, as estimativas de crescimento do PIB ajustaram-se para cima, com a mediana apontando um avanço de 0,50% em 2017, ante 0,39% na semana anterior. Para 2018, projeta-se 2,00%. Comportamento Semanal de Mercado Página 01

2 2014.II 2014.III 2014.IV 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV 2017.I 2017.II 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV 2017.I 2017.II PIB 2T17 Ótica da oferta Var. trimestral - série dessazonalizada PIB trimestral Série dessazonalizada Serviços Serviços Indústria Agropecuária PIB -0,5% 0,0% 0,6% 0,2% 0,7% 0,2% 1,0% Ótica da demanda Var. trimestral - série dessazonalizada 2017.II 2017.I 11,5% 2% 1% 0% -1% Cons. famílias 1,36% 0,6% Exportações Investimento Administração Pública Consumo Fonte: IBGE -0,7% -0,9% -0,9% -0,7% 0,0% 0,5% 1,4% 5,2% -2% -3% Fonte: IBGE FBKF/PIB 20% 19% 18% 17% 16% 15,5% 15% Fonte: IBGE O PIB do 2T17 apontou um crescimento de 0,2% na série livre de influências sazonais. Em tese, esse resultado significaria o final da recessão. Em 12 meses, o PIB acumulou uma retração de 1,4%. Pela ótica da oferta, a Agropecuária, que apresentou um forte crescimento no trimestre anterior (11,5%), fechou estável. Merece destaque o setor de Serviços com uma alta de 0,6%. Para a Indústria, o pequeno crescimento da Extrativa contrasta com a estagnação da de Transformação e a queda recorrente da de Construção. Já pela demanda, o fator positivo foi o consumo das famílias que, após nove trimestres consecutivos em queda, cresceu (1,4%). A expansão das exportações caiu de 5,2% para 0,5%. O indicador mais negativo refere-se aos investimentos, cuja taxa de participação no PIB foi reduzida em 4,3 p.p nos últimos dois anos. Os efeitos não recorrentes dos resgates das contas inativas do FGTS, que injetaram R$ 44,0 bilhões no mercado, contribuíram para a recuperação. Por fim, a indústria será restringida pela elevada capacidade ociosa e o alto endividamento das empresas. Comportamento Semanal de Mercado Página 02

3 Taxa de Juros Swap DI Pré Taxa Real de Juros Ex- ante a.a. 11% a.a. 5,8% 10% 5,3% 4,8% 9% 4,3% 8% 7,62% 3,8% 3,3% 3,11% 7% 2,8% Fonte: B3 Fonte: B3 Estrutura a Termo das Taxas de Juros a.a. 9,5% 9,1% 8,7% 8,3% 01/09/17 25/08/17 04/08/17 7,9% 7,5% Fonte: B3 hoje Meses Os prêmios negociados no mercado de juros futuros recuaram ligeiramente na semana. A taxa de juros para o swap pré fixado em 360 dias teve uma queda de 0,02 p.p., encerrando em 7,62% a.a.. Diante do aumento da inflação esperada para os próximos 12 meses, a redução para a taxa real de juros ex-ante foi de 0,09 p.p., encerrando em 3,11% a.a.. Já a estrutura a termo das taxas de juros indicou reduções mais expressivas nas taxas dos vértices de curto prazo, apresentando quedas de 0,16 p.p. e de 0,11 p.p. para os de três e seis meses, respectivamente. Já os de dois e três anos tiveram baixas de 0,06 p.p. e de 0,07 p.p., na ordem. Comportamento Semanal de Mercado Página 03

4 Câmbio Real/US$ Índice Emergentes* 3,5 72 3,4 70,90 3,3 70 3,2 68 3,1 3,14 3,0 66 Fonte: Bloomberg Fonte: J.P. Morgan Dollar Index Fonte: Bloomberg 92,81 Apesar do bom resultado para a atividade econômica dos EUA, o dólar se depreciou em relação ao real na semana. Cotado a R$ 3,14, o recuo foi de 0,59%. O resultado favorável do PIB no país ainda não garante um maior espaço para o aumento do aperto monetário pelo Fed diante do número abaixo do esperado para a criação de vagas de emprego no mercado norte-americano e do arrefecimento da inflação. No Brasil, fatores internos como o andamento das reformas econômicas no Congresso Nacional também pesaram nesse movimento. O Banco Central permaneceu fora do mercado de swap cambial. Em linha, o índice que mede o comportamento das moedas de países emergentes frente à divisa norte-americana apresentou uma alta de 0,4%, terminando em 70,90 pts.. Já o Dollar Index, que mede a variação do dólar em relação às principais moedas globais, teve um leve aumento de 0,1%, encerrando aos 92,81 pts.. *Cesta de Moedas: Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano, Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura. Comportamento Semanal de Mercado Página 04

5 Brasil França Espanha África do Sul Chile México Rússia Aversão ao Risco Credit Default Swap (CDS) Variação em pontos base EMBI Pontos-base Na semana Fonte: Bloomberg No mês Fonte: J.P. Morgan Petróleo Brent - última cotação US$ ,75 Mesmo diante da tensão geopolítica internacional, houve novamente uma redução na aversão ao risco dos investidores. O prêmio do CDS de cinco anos para a economia brasileira recuou quatro pontos na semana, encerrando aos 193 pts. o menor patamar desde dezembro de Já o EMBI, índice que mede o spread do retorno dos títulos soberanos de países emergentes, teve uma queda de seis pts., terminando aos 324 pts.. Diante dos impactos da tempestade Harvey sobre a produção e o refino do petróleo, muitos ainda a serem mensurados, a commodity apresentou alta na semana. O barril do tipo Brent encerrou cotado a US$ 52,75, com um avanço de 0,6%. 44 Fonte: Bloomberg Comportamento Semanal de Mercado Página 05

6 ago/15 fev/16 mai/16 set/16 out/16 jan/17 IGP-M Variação mensal Variação Mensal Por grupo 0,64% 0,54% IGPM -0,72% 0,10% 0,15% 0,20% 0,16% -0,03% 0,08% 0,01% 0,10% INCC 0,40% 0,22% -0,67% -0,72% IPC 0,33% 0,04% -0,93% -1,10% IPA -1,16% -0,05% Fonte: FGV Fonte: FGV Variação anual Abertura 16% 13% 10% 7% 4% 1% -2% -5% Fonte: FGV 4,4% 3,2% -1,7% -4,4% IPA IPC INCC IGP-M Após quatro meses com deflação, o IGP-M voltou a apresentar crescimento em agosto, com uma alta de 0,10% ante uma queda de 0,72% no mês anterior. No mês, o índice de preços ao produtor amplo (IPA) teve uma nova retração, embora que em menor intensidade (-0,05% ante -1,16%). Já os índices de preços ao consumidor (IPC) e o nacional da construção civil (INCC) tiveram elevações, de 0,33% e 0,40%, respectivamente. No primeiro caso pesaram as altas nos grupos Habitação (0,53%) e Transporte (1,70%). Já no INCC, a principal alta ficou para o custo da mão de obra (0,56%). Em 12 meses, o IGP-M acumula uma deflação de 1,7%. No mesmo período de 2016, observava-se uma alta de 11,5%. Na abertura, o IPA acelerou o ritmo de contração de 4,3% em julho para -4,4%. Em patamar positivo, o INCC apresenta um crescimento de 4,4%, seguido pelo IPC com uma elevação de 3,2%. Comportamento Semanal de Mercado Página 06

7 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 mar/16 jul/16 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 mar/16 jul/16 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 mar/16 jul/16 Pnad Contínua Desocupação Trimestre móvel Emprego Setor Privado a.a. Com carteira Sem carteira 14% 13% 12% 12,8% 8% 6% 4% 5,6% 11% 2% 10% 0% 9% -2% -2,9% 8% -4% 7% -6% 6% -8% Fonte: IBGE Fonte: IBGE Rendimento Habitual Real Com carteira Sem carteira Fonte: IBGE A Pnad contínua do trimestre findo em julho mostrou uma retração de 0,2 p.p. na margem para a taxa de desocupação, a qual fechou em 12,8%. Essa é a segunda queda consecutiva. Contudo, a taxa de desemprego se encontra 1,2 p.p. superior ao observado no mesmo período de O resultado foi favorecido pela criação líquida de 200 mil empregos no setor de administração pública e de 146 mil na indústria. Considerando somente o setor privado, observa-se uma manutenção do crescimento da quantidade de empregos sem carteira assinada (5,6% a.a.), que fechou com um total de 10,7 milhões de trabalhadores. Já a evolução dos empregos formais segue em campo negativo (-2,9% a.a.), totalizando 33,3 milhões. Apesar de apontar uma melhora, o resultado tem que ser relativizado pelos tipos de vagas que estão sendo criadas. O rendimento habitual real dos trabalhadores com carteira é historicamente mais alto (R$ 2.025,00) do que os sem (R$ 1.197), além de os rendimentos sem carteira apresentarem reduções na margem pelo quarto mês seguido. Comportamento Semanal de Mercado Página 07

8 jul/14 nov/14 mar/15 jul/15 mar/16 jul/16 jan/16 mar/16 mai/16 jul/16 set/16 jan/17 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 jul/14 jan/15 jul/15 jan/16 jul/16 jan/17 Fiscal Necessidades do Setor Público Acumulada em 12 meses (R$ bilhões) Juros Nominais Acumulado em 12 meses Primário Meta % 9% 8% % 6% 5% 4% 6,7% Fonte: BCB Fonte: BCB Evolucão em 12 meses 20% Receita líquida Despesa total 17% 14% 11% 8% 5% 3,9% 2% 2,7% -1% Fonte: BCB Em julho, o governo geral apresentou um déficit primário de R$ 16,1 bilhões, totalizando um déficit de R$ 170,5 bilhões em 12 meses R$ 11,5 acima da meta oficial de R$ 159,0 bilhões estipulada para Em relação ao PIB, o déficit primário subiu 0,1 p.p. na margem para 2,7%. Já a conta de juros nominais teve uma redução de 0,2 p.p. no mês, finalizando em 6,7% do PIB. O resultado do mês foi favorecido pelo ganho de R$ 5,1 bilhões com swap cambial. Com isso, o déficit nominal encerrou em 9,4% do PIB. Apesar da forte diminuição desde dezembro passado, a evolução das despesas totais (3,9%) acima das receitas líquidas (2,7%) em 12 meses segue dificultando o cumprimento da meta de superávit primário e impactando diretamente no crescimento do endividamento público. Com altas de 1,4 p.p. e 0,6 p.p. em julho, a dívida líquida do setor público finalizou em 50,1% do PIB, enquanto que a bruta ficou em 73,8% do PIB. Comportamento Semanal de Mercado Página 08

9 ago/15 fev/16 mai/16 set/16 out/16 jan/17 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 Balança Comercial Saldo Comercial mensal Em (US$ bilhões) Balança Comercial Acumulada em 12 meses - em US$ bilhões 7,1 7,0 7,7 7,2 6, ,4 4,1 3,8 4,8 4,4 4,6 5, ,3 2, Fonte: MIDC Fonte: MDIC Média mensal Em US$ milhões Fonte: MDIC Exportação Importação 846,7 603,3 Em agosto, o saldo da balança comercial foi superavitário em US$ 5,6 bilhões ante US$ 6,3 bilhões no mês anterior, segundo os dados do MDIC. O resultado é decorrente de US$ 19,5 bilhões de exportações e US$ 13,9 bilhões de importações. Desde maio, quando alcançou seu maior valor mensal desde jan/59, o saldo positivo vem se reduzindo. Em 12 meses, a balança acumula superávit de US$ 63,4 bilhões contra um de US$ 61,9 bilhões em julho e US$ 44,7 bilhões em agosto de Ainda em 12 meses, as exportações se mantêm com um ritmo maior de crescimento (11,4%) do que as importações (1,8%). Entretanto, observando a evolução da média diária no mês, as importações seguem ao redor de US$ 603,3 milhões, com o aumento das importações de bens intermediários (11,5% na margem e 7,7% no acumulado em 12 meses). Em US$ 846,7 milhões, a média das exportações mostra uma forte queda em relação aos US$ 982,6 milhões de. Comportamento Semanal de Mercado Página 09

10 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 fev/16 mai/16 abr/16 jun/16 out/16 abr/16 jun/16 out/16 Sondagens FGV Índices de Confiança Dessazonalizados Índices de Confiança Dessazonalizados 95 92, , ,2 82,4 80, Fonte: FGV Ind. Transf. Construção Fonte: FGV Serviços Comércio Consumidor NUCI ,1 74,2 62,1 Em agosto, os índices de confiança elaborados pela FGV apresentaram resultados divergentes, nas séries com ajustes sazonais. Os indicadores para a indústria de transformação, construção e serviços cresceram 1,4 pt., 1,5 pt. e 0,3 pt. para 92,2 pts., 76,1 pts. e 83,2 pts., respectivamente. Já os índices para comércio e consumidor tiveram retrações de 1,0 pt. e 1,1 pts. para 82,4 pts. e 80,9 pts., na ordem. Vale ressaltar que todos os indicadores se encontram em patamar superior ao observado há 12 meses atrás. Com relação ao nível de utilização da capacidade instalada (NUCI), todos os setores tiveram aumentos em agosto, encerrando em 82,1 pts. para o setor de serviços, 74,2 pts. para a indústria de transformação e 62,1 pts. para a construção. Fonte: FGV Ind. Transf. Construção Serviços Comportamento Semanal de Mercado Página 10

11 set/16 out/16 jan/17 set/16 out/16 jan/17 Falências e Recuperações Judiciais Fa lê n c ia s e R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is - T o ta l d e O c o r r ê n c ia s Fa lê n c ia s R e c u p e r a ç õ e s J u d ic ia is P e r ío d o R e q u e r id a s D e c r e ta d a s R e q u e r id a s D e fe r id a s C o n c e d id a s ja n - a g o jan f e v m a r a b r m ai ju n ju l a g o Fonte: Serasa Experian ag o - 17/ju l- 17 5,1 % 0,0 % 33,3 % 77,4 % - 15,2 % jan - ag o 17/jan - ag o 16-5,6 % 24,1 % - 20,2 % - 21,4 % 57,1 % Recuperações Judiciais Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses Micro e Pequenas Médias Grandes a.a. 110% 90% 70% 50% 30% 10% -10% -30% -5,4% -6,8% -17,3% Falências Requeridas Ocorrências acumuladas 12 meses Micro e Pequenas Médias Grandes a.a. 12% 8% 4% 0% -0,9% -4% -2,6% -8% -7,7% -12% Fonte: Serasa Experian No mês de agosto, o indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações apontou que no acumulado do ano de 2017, foram requeridos 986 pedidos de recuperações judiciais, número 20,2% inferior ao verificado no mesmo período em 2016 (1.235). Nestes oito meses de 2017, as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial e tiveram 573 pedidos, seguidas pelas médias (266) e pelas grandes empresas (147). De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta dos pedidos de recuperação judicial em agosto, a única do ano até agora, deve ser encarada como um movimento pontual e esporádico. Por isso, não reflete nenhuma reversão na tendência de diminuição destes pedidos. De janeiro a agosto, foram realizados pedidos de falência em todo o país, queda de 5,6% em relação aos requerimentos efetuados no mesmo período em Do total de requerimentos de falência efetuados nos oito meses de 2017, 606 foram de micro e pequenas empresas, 248 médias e 297 de grandes. Comportamento Semanal de Mercado Página 11

12 Assessoria Econômica Av. Paulista, 949 6º andar Bela Vista CEP: São Paulo SP Telefone: Fax:

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