INSULINOTERAPIA NO DIABETES TIPO 2. Alessandra Matheus (UERJ)

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Transcrição:

INSULINOTERAPIA NO DIABETES TIPO 2 Alessandra Matheus (UERJ)

Nenhum conflito de interesses

Agenda Tipos de insulina Quando e como iniciar a insulinoterapia? Qual esquema de insulina utilizar? Como intensificar? Novas opções?

Tipo de insulina Início da ação Pico de ação Duração da ação NPH 2 horas 5 a 7 horas 13 a 16 horas Glargina 2 horas Sem pico 20 a 24 horas Detemir 2 horas Sem pico 6 a 24 horas Regular 30 minutos (SC) 2 a 4 horas 5 a 8 horas Lispro ( Humalog ) Aspart ( Novorapid ) 5 a 15 minutos (SC) 5 a 15 minutos (SC) 1 a 1,5 hora 2 a 4 horas 1 a 1,5 hora 2 a 4 horas Glulisina ( Apidra ) 5 a 15 minutos (SC) 1 a 1,5 hora 2 a 4 horas

Efeito glicêmico relativo Perfil das insulinas humanas e análogos Lispro, aspart, glulisina Regular NPH NPL+Lispro(75:25/50/50 ou Aspart 70/30) NPL+Regular Detemir Glargina Horas Figura 1. Curva esquemática do tempo de ação das preparações de insulina Graham T. McMahon, M.D., M.M.Sc., and Robert G. Dluhy, M.D. NEJM357;17 www.nejm.org october 25, 2007

Alvos glicêmicos atuais ADA EASD SBD AACE IDF A1C <7% <7% <7% <6.5% <6,5% Préprandial Pós prandial 2h (pico) 90-130 <110 <110 <100 <180 <140 <140 <135

Quando iniciar?

% PACIENTES NAS METAS Efeitos da insulinoterapia no DM2 recém-diagnosticado Metas GJ <100 e GPP<144 Intervenção 2 a 5 semanas Wang J et al, Lancet 2008;371: 1753-60

Consenso ADA/EASD 2012 Diabetes Care June 2012 vol. 35 no. 6 1364-1379

AACE 2013 ENDOCRINE PRACTICE Vol 19 (Suppl 2) May/June 2013

Diretrizes da SBD 2013 TRATAMENTO DO DIABETES TIPO 2 Manifestações leves Manifestações moderadas Manifestações graves Glicemia < 200 Glicemia 200-300 Glicemia >300 Drogas que não promovam aumento da secreção de insulina (D): Metformina* idpp4 ou GLP-1 Pioglitazona Metformina + outro agente (D) Resistência insulínica: idpp4, acarbose, análogos de GLP-1, pioglitazona Perda ponderal: sulfoniluréias ou glinidas INSULINA Insulina

Indicações para insulinoterapia temporária no DM2 Diabetes Gestacional (apenas NPH) Pre,per e pos operatórios Internação em unidades de tratamento intensivo ou coronariana Doenças intercorrentes Pacientes com hiperglicemia acentuada (recém diagnosticado) para recuperação da célula beta

Como iniciar?

Insulina plasmática ( µu/ml) Padrão de reposição ideal de insulina 75 Café da manhã Almoço Jantar 50 Basal Horário de refeição 25 4:00 8:00 12:00 16:00 20:00 24:00 4:00 8:00 Hora

Insulinização inicial N. injeções Complexidade Insulina basal somente 1 Baixa Insulina Basal + 1 insulina rapida prandial Pré-mistura 2 xdia 2 Mod Insulina Basal + >=2 insulina rapida prandial 3+ Alta Mais flexível Flexibilidade Menos flexível Adaptado de DIABETES CARE VOLUME 36, SUPPLEMENT 2, AUGUST 2013

Qual esquema de insulina utilizar? Esquemas Iniciais Insulina basal 10 UI ou 0,2UI/kg/d 1 x dia Insulina basal Monitorizar GJ diariamente e 2UI a cada 3 dias até 70mg/dL< GJ < 130mg/dL Pré-mistura 1 ou 2 x Insulina prandial Esquemas de intensificação Pré-mistura 2 ou 3 x dia Basal-plus Basal+Ultra-rápida 1xdia Basal-bolus Basal+Ultra-rápida 3 x Adaptado de Nathan DM, et al. Diabetes Care. 2009;32(1):193-203

Como iniciar e ajustar Iniciar com 10 U ou 0,2/U/kg às 22:00 Ajuste pelo paciente baseado na média da glicemia de jejum dos últimos 3 dias + 2 U se >130 mg/dl +4 U se > 180 mg/dl. Monitorizar glicemia de jejum Retirar secretagogos de insulina Manter Metformina quando possível Glargina e Detemir menos hipoglicemia sintomática e menos hipoglicemia noturna do que a NPH

Dose inicial de insulina baseada no IMC IMC (kg/m2) Dose inicial de insulina (UI/kg) 26 0,2 >26 e 30 0,25 > 30 e 35 0,3 > 35 0,35 Franco DR, et al. Diabetologia. 2008 Sep;51 Suppl 1:S394-S395. Abs: 979.

Hiperglicemia Pré-prandial Insulina pré mistura Hiperglicemia Pós prandial 30/70 50/50

Iniciando e titulando insulina pré mistura Dose: 0,4 0,7 UI/Kg/dia divididos em 1 dose antes do café e outra antes do jantar ou iniciar 12 UI antes do café e 6UI antes jantar (Mix 75/25 ou 70/30) Ajuste após média de 3 dias consecutivos: Repetir até alvo alcançado- Caso em 6 meses o controle glicemico não seja atingido Consulta com diabetologista GJ 3 dias Ajuste Insulina pré-jantar G pré jantar 3 dias >180 6 UI >180 6 UI 141-180 4 UI 141-180 4 UI 111-140 2 UI 111-140 2 UI 80-110 Manter 80-110 Manter 60-79 -2 UI 60-79 -2 UI <60-4 UI <60-4 UI Diabetes Care August 2013 vol. 36 no. Supplement 2 S212-S218 Ajuste Insulina jejum

Importância da titulação da insulina basal- Glargina OBJETIVO DE TITULAÇÃO DIÁRIA GJ<100 A1C 7% Dose inicial 3 dias 3 dias 3 dias 3 dias 3 dias DOSE INICIAL DE GLARGINA 10 UI OU 0.2UI/Kg/DIA SE GJ>100 A CADA 3 DIAS CONSECUTIVOS 2UI Nathan et al. Diabetes Care 2009;32:192-203 Yki-Jarvinen H et al. Diabetes Care 2007;30(6):1364-9

Titulação Insulina Detemir- Estudo TITRATE GJ <80 3UI 80-110 Sem ajuste >110 3UI A CADA 3 DIAS CONSECUTIVOS Blonde L et al., Diab Ob & Metab, 2009, 11:623-31.

Como intensificar?

Qual esquema de insulina utilizar? Esquemas Iniciais Esquemas de intensificação Insulina basal BASAL-PLUS Pré-mistura 1 ou 2 x Insulina BASAL-BOLUS prandial Se 70mg/dL< GJ < 130mg/dL, manter insulina basal e checar Pré-mistura glicemias pré-refeições 2 ou 3 x dia Iniciar a insulina prandial na refeição com a glicemia + alta (principal refeição) Basal-plus Basal+Ultra-rápida 1xdia Utilizar 4UI de insulina prandial e 2UI a cada 3 dias glicemia pré-refeição seguinte<130mg/dl Monitorizar GJ diariamente Se 70mg/dL< GJ < 130mg/dL e glicemia pré prandial da principal refeição < 130mg/dL Basal-bolus Basal+Ultra-rápida 3 x Iniciar a insulina prandial na 2a refeição com glicemia + alta Adaptado de Nathan DM, et al. Diabetes Care. 2009;32(1):193-203

Bifásicas x Esquema Basal/Bolus Preferência por poucas aplicações Rotina diária fixa Resistente à AMG Função cognitiva limitada Suporte aos cuidados com a saúde limitado Padrão alimentar variável Rotina diária variada Controle da glicemia pós-prandial difícil Função cognitiva boa e cooperativo Suporte aos cuidados com a saúde disponível

% REDUÇÃO RISCO HIPOGLICEMIA Análogos da insulina humana de ação prolongada x insulina NPH no DM2- Uma revisão de Cochrane GLARGINA X NPH DETEMIR X NPH SEM DIFERENÇA PARA CONTROLE GLICÊMICO OU % REDUÇÃO HIPOGLICEMIA Adaptado de Horvath K, et al. Cochrane Database Syst Ver.2007;(2):CD005613

Novas opções

Evitando hipoglicemia Exenatide+ Glargina VANTAGENS INSULINA+ INCRETÍNICOS GJ (Exenatide e Liraglutide) e pós prandial (Lixisenatide) (> efeito do q i DPP-IV) Dose insulina < hipoglicemia < ganho de peso Evita necessidade bolus Insulina prandial (idosos) CUIDADOS: dose IR (Exenatide)/ Liraglutide não precisa Dose i DPP-IV IR (Saxa/Vilda e Sitagliptina) Náuseas com análogos ( da dose inicial) Diabetes Care August 2013 Buse et al. Ann Inter Med 2011; 154:103-112

Insulina DEGLUDEC Heise T et al, Diabetologia 2010; 53(suppl 1): S387 Programa BEGIN 1) Zinman B et al, Lancet 2011; 12 (377): 924- DM2 2)Birkeland KI et al, Diabetes Care 2011 34 (3): 661-DM1

Qual esquema utilizar? REGIME PADRÃO GLICÊMICO QUESTÕES ESTILO DE VIDA Insulina Basal + ADO GJ Pós prandial alvo com ADO Resistente ao uso de I Medo injeção CHO moderada Raramente lanches Pré-mistura+ ADO GJ e Pós prandial Gosta de lanchar Não gosta automonitorização Refeições padronizadas < 10-12 h entre café e jantar Insulina Basal- Bolus GJ e/ou Pós prandial Deseja controle estrito Disposto a automonitorização Horário flexível Não tem rotina habitual

Conclusões O uso de Insulina basal controla a GJ Na fase mais tardia do DM, o uso do esquema basal bolus mimetiza o padrão fisiológico. A importância da titulação. A escolha do tipo de esquema a ser utilizado dependerá da rotina do paciente, perfil alimentar e padrão glicêmico. Insulina basal + Incretínicos peso e risco hipoglicemia. O futuro nos reserva novas perspectivas : hipoglicemia e praticidade

Obrigada!